Aula 1 e 2 - Organização e Gestão no Futebol (Faro 2025) PDF
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Faro
2025
UEFA
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These lecture notes from a 2025 UEFA C Coaching course in Faro, Portugal, cover the organization and management of football. They discuss European sports legislation and objectives, including a definition of the sport. The document also includes content about national frameworks and factors involved in sports development.
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Gestão e Organização no Futebol Curso de Treinadores de Futebol – UEFA C Grau I 27 de janeiro de 2025 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Legislação Europeia: Carta Europeia do Desporto (Maio de 1992, revista em 2021) O...
Gestão e Organização no Futebol Curso de Treinadores de Futebol – UEFA C Grau I 27 de janeiro de 2025 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Legislação Europeia: Carta Europeia do Desporto (Maio de 1992, revista em 2021) Os Governos dos diversos países, tendo em conta a promoção do desporto como fator do desenvolvimento humano, tomaram um conjunto de medidas que vão ao encontro das disposições da Carta Europeia de Desporto e estão em conformidade com os princípios enunciados no Código da Ética do Desporto. 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Carta Europeia do Desporto Objetivos Assegurar a todos os jovens a Proteger e desenvolver as bases possibilidade de beneficiar de morais e éticas do desporto e a programas de educação física dignidade humana e a segurança para o desenvolvimento das daqueles que participam em suas aptidões físicas de base atividades desportivas Assegurar a quem possui Assegurar a prática do desporto competências a possibilidade e participação em atividades de melhorar o seu nível físicas e recreativas num de rendimento ambiente seguro e saudável 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Carta Europeia do Desporto Definição de desporto Entende-se por “desporto” todas as formas de atividade física que, através da participação ocasional ou organizada, se destinam a manter ou melhorar a aptidão física e o bem-estar mental, a criar relações sociais ou a obter resultados em competições a todos os níveis. 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Modelo Desportivo Europeu CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS Estrutura piramidal VALORES Organização numa base nacional O desporto deverá basear-se Uma federação por modalidade desportiva em valores como a boa governação, a segurança, a Solidariedade com os níveis inferiores integridade, a solidariedade e a saúde e segurança dos atletas Promoção de competições abertas 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Enquadramento Nacional A Constituição da República é a lei suprema do nosso país. Consagra os direitos fundamentais dos cidadãos e os princípios essenciais pelos quais se rege o Estado português, assim como as grandes orientações políticas, às quais os seus órgãos devem obedecer. 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Legislação sobre o Desporto Artigo 79º CRP 1. Todos têm direito à cultura física e ao desporto. 2. Incumbe ao Estado em colaboração com as escolas e as associações e coletividades desportivas, promover, estimular, orientar e apoiar a prática e a difusão da cultura física e do desporto, bem como prevenir a violência no desporto. 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Responsabilidade partilhada Escolas, Associações e Estado Coletividades Desportivas Praticantes, Treinadores, Árbitros, Dirigentes 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Lei de Bases da Atividade Física e Desporto (Lei n.º 5/2007 de 16 de janeiro) Da universalidade Inicialmente publicada e da igualdade em 1990 como “Lei de Bases do Sistema Desportivo” Da ética Princípios Da coesão e desportiva continuidade fundamentais territorial Revista em 2007 Revista e alterada com a designação em 1996 de “Lei de Bases da Atividade Física Da coordenação e Desporto” e da colaboração 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Fatores de Desenvolvimento Desportivo 1. Orgânica 7. Instalações 2. Atividade 8. Apetrechamento 3. Marketing 9. Recursos humanos 4. Formação 10. Financiamento 5. Documentação 11. Legislação 6. Informação 12. Gestão 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Fatores de Desenvolvimento Desportivo 1. Orgânica Organismos e sua organização (públicos e privados) que desenvolvem politicas e atividades para desenvolvimento desportivo. 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Fatores de Desenvolvimento Desportivo 2. Atividade A atividade, enquadrada pelas entidades referidas anteriormente, decorre através da organização de diversas provas formais e informais. O enquadramento em escalões etários distintos permite considerar as diferentes etapas do processo. 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Fatores de Desenvolvimento Desportivo 3. Marketing Conjunto de técnicas que têm como objetivo tornar a modalidade conhecida, adequando-a nos diversos fatores de desenvolvimento, às características, necessidades e anseios da população, procurando obter um máximo de benefícios, utilizando para o efeito, um mínimo de recursos. 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Fatores de Desenvolvimento Desportivo 4. Formação Processo de transmissão/aquisição ativa de conhecimentos tendo em vista a valorização técnica e humana, de forma a melhorar o desempenho dos quadros humanos intervenientes no processo desportivo. Consiste, por isso, em transmitir, de uma forma dinâmica e sistemática, conhecimentos, provocando a sua atualização ou o seu aumento e criando as condições para uma melhor e mais eficiente integração dos agentes no processo desportivo em particular e na sua vida pessoal em geral. 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Fatores de Desenvolvimento Desportivo 5. Documentação Literatura que aborda os diversos aspetos da problemática desportiva. É o conjunto da produção literária de cariz desportivo. Este fator articula-se e, por vezes, confunde-se com o fator informação. 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Fatores de Desenvolvimento Desportivo 6. Informação Os novos meios de comunicação desempenham um papel fundamental na divulgação e promoção do desporto 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Fatores de Desenvolvimento Desportivo 7. Instalações Infraestruturas desportivas artificiais, constituídas por áreas especiais ou recintos, cobertos ou ao ar livre, destinadas à prática desportiva. 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Fatores de Desenvolvimento Desportivo 8. Apetrechamento Apetrechamento desportivo é constituído pelos equipamentos leves e pesados, individuais e coletivos necessários à prática desportiva. 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Fatores de Desenvolvimento Desportivo 9. Recursos humanos São os indivíduos que intervêm, animam, e dão sentido ao processo de desenvolvimento do desporto. São os sujeitos do processo desportivo. São eles os praticantes, os técnicos, os dirigentes, e os espectadores. 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Fatores de Desenvolvimento Desportivo 10. Financiamento O sistema financeiro é constituído pelo conjunto de mecanismos, através dos quais, as organizações desportivas (clubes, associações, federações, empresas e outras entidades) satisfazem as suas necessidades de financiamento, de tal forma que se adequem aos planos de investimento, que devem expressar a sua vocação e gerar fluxos de caixa com saldo positivo. 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Fatores de Desenvolvimento Desportivo 11. Legislação Consiste no conjunto de Leis que enquadram, regulamentam e configuram o sistema desportivo. 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Fatores de Desenvolvimento Desportivo 12. Gestão As metodologias utilizadas na gestão do fenómeno desportivo nos seus diferentes níveis. 1. A intervenção dos poderes públicos e dos movimentos desportivos na europa Fatores de Desenvolvimento Desportivo Objetivo 1 - PRATICANTES Mais praticantes em todos os âmbitos de prática e em todos os escalões etários Objetivo 2 – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO Estrutura coerente e equilibrada capaz de garantir a sustentabilidade e promover o crescimento. Objetivo 3 – FATORES HUMANOS Recursos humanos mais qualificados, produto final de maior qualidade. Objetivo 4 – GESTÃO Gestão mais qualificada em todos os níveis de organização da modalidade com vista à obtenção de recursos económicos e financeiros capazes de suportar o crescimento qualitativo e quantitativo projetado. Objetivo 5 – COMUNICAÇÃO Comunicação Interna e Externa eficaz na promoção e suporte do crescimento projetado. Gestão e Organização no Futebol Curso de Treinadores de Futebol – UEFA C Grau I 27 de janeiro de 2025 2. A tutela nacional da FPF Objetivos a atingir: Compreender a missão e o objeto da Federação Portuguesa de Futebol; Conhecer os diferentes órgãos federativos e suas competências; Identificar os sócios ordinários e os sócios de filiação. Federação Portuguesa de Futebol Identidade, missão e objeto Entidade filiada na FIFA e na UEFA, responsável pela organização do futebol português e das suas competições, sem prejuízo das competências das ADR’s e da L.P.F.P. É uma pessoa colectiva sem fins lucrativos, constituída sob a forma de associação de Direito privado A sua missão e objecto é promover, regulamentar e dirigir, a nível nacional, o ensino e a prática do futebol, em todas assuas variantes e competições. Federação Portuguesa de Futebol Estrutura orgânica São sete os órgãos sociais da FPF Assembleia Geral Presidente Direção Conselho Fiscal Conselho de Disciplina Conselho de Justiça Conselho de Arbitragem Federação Portuguesa de Futebol Assembleia Geral da FPF Ó rgão supremo da Federação Portuguesa de Futebol; Mesa da Assembleia Geral é composta por um Presidente, um Vice-Presidente e um secretário. Algumas competências: Aprovar e alterar os Estatutos e o Regulamento Eleitoral; Eleger e destituir os titulares dos órgãos sociais Aprovar o relatório, o balanço, o orçamento e os documentos de prestação de contas. Federação Portuguesa de Futebol Presidente da FPF Representa e assegura o regular funcionamento da Federação de Futebol; Algumas competências: Representar a FPF, designadamente perante todas as entidades públicas e privadas; Assegurar a gestão corrente dos negócios federativos; Solicitar a convocatória de Assembleias Gerais Extraordinárias. Federação Portuguesa de Futebol Direção da FPF Ó rgão executivo da Federação Portuguesa de Futebol; Composta por 11 membros: 1 Presidente, 1 Vice-Presidente (Presidente da L.P. por inerência), e 9 vogais Algumas competências: Organizar as competições desportivas nacionais não profissionais; O rganizar as Seleções Nacionais; Garantir a aplicação dos Estatutos da Federação Portuguesa de Futebol e das deliberações dos órgãos sociais. Federação Portuguesa de Futebol Conselho Fiscal da FPF Composta por 3 membros: 1 Presidente, 1 Vice-Presidente, e 1 vogal; Deve elaborar anualmente um relatório sobre o resultado da fiscalização efectuada. Algumas competências: Emitir parecer sobre o orçamento e verificar o respectivo cumprimento; Verificar a regularidade dos livros, registos contabilísticos e documentos que lhes servem de suporte; Acompanhar o funcionamento da F.P.F., participando aos órgãos competentes as irregularidades de que tenha conhecimento. Federação Portuguesa de Futebol Conselho de Disciplina da FPF Composta por 13 membros: 1 Presidente, 2 Vice-Presidentes, e 10 vogais; Está organizado em duas secções: uma para a área profissional, e outra para a área não profissional. Competência: Apreciar e decidir, de acordo com a lei e com os regulamentos aplicáveis, todas as infracções imputadas a pessoas sujeitas ao poder disciplinar da F.P.F. e da L.P. no âmbito das competências específicas de cada secção. Federação Portuguesa de Futebol Conselho de Justiça da FPF Composta por 7 membros: 1 Presidente, 1 Vice-Presidentes, e 5 vogais; Reúne sempre que para tal for convocado pelo seu Presidente. Algumas competências: Conhecer e julgar os recursos das decisões da Direção e do Presidente da F.P.F.; Conhecer e julgar os protestos dos jogos. Federação Portuguesa de Futebol Conselho de Arbitragem da FPF Composta por 11 membros: 1 Presidente, 3 Vice-Presidentes, e 7 vogais; Compreende 3 secções: profissional, não profissional e de classificações. Algumas competências: Coordenar e administrar a atividade da arbitragem; Nomear os árbitros para os jogos das competições nacionais; Proceder à classificação técnica e final dos árbitros e observadores de árbitros de todas as categorias nacionais. Federação Portuguesa de Futebol Sócios da Federação Portuguesa de Futebol Existem 2 tipos de Sócios da Federação Portuguesa de Futebol: 1. Sócios O rdinários: 22 Associações Distritais e Regionais (A.D.R.’s) Federação Portuguesa de Futebol Sócios Ordinários da FPF Liga Portuguesa de Futebol Profissional Associações representativas de agentes desportivos: Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF) Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) Sindicato de Jogadores de Futebol Profissional (SJPF) Federação Portuguesa de Futebol São ainda Sócios Ordinários da Federação Portuguesa de Futebol, as seguintes associações reconhecidas por este Organismo, enquanto entidades que contribuem para o desenvolvimento do Futebol, a saber: Associação Nacional de Dirigentes de Futebol (ANDIF) Associação Nacional dos Enfermeiros Desportivos e Massagistas de Futebol (ANEDAF) Associação Nacional dos Médicos de Futebol (AMEF) Federação Portuguesa de Futebol 2. Sócios de inscrição ou filiação: Clubes ou Sociedades Desportivas filiados nas ADR’s; Jogadores inscritos na F.P.F., na L.P.F.P. ou nas respectivas ADR’s; Treinadores inscritos na F.P.F., na L.P.F.P. ou nas respectivas ADR’s; Árbitros que integram os quadros de árbitros da F.P.F. e das respectivas ADR’s. Gestão e Organização no Futebol Curso de Treinadores de Futebol – UEFA C Grau I 27 de janeiro de 2025 3. Quadros Competitivos no Futebol/Futsal Objetivos a atingir: Perceber os critérios para a construção de quadros competitivos; Analisar quadros competitivos formais 3. Quadros Competitivos no Futebol/Futsal TIPO DE COMPETIÇÃO A PRIVILIGIAR As competições deverão ser modificadas em função dos objetivos formativos, criando uma relação mais estreita entre os seus próprios objetivos e os conteúdos de treino ou seja, os pressupostos da prestação em competição, deverão ser comuns aos conteúdos abordados nas sessões de ensino/treino. 3. Quadros Competitivos no Futebol/Futsal Petizes (S5-S6-S7) Traquinas (S8-S9) Organização por escalão Etário Benjamins (S10-S11) Estrutura Infantis (S12-S13) organizacional dos QC para a formação Iniciados (S14-S15) Organização por níveis de Juvenis (S16-S17) desempenho Juniores (S18-S19) 3. Quadros Competitivos no Futebol Competições Seniores Campeonato 1 Liga 2 Liga Liga 3 Liga Revelação Futebol Feminino Portugal 2 Series – 10e 4 Series – 14e 2 Series – 8e 18 equipas 18 equipas 3 Divisões T.20 equipas T.56 equipas T.16 equipas Competições Formação Distritais Juniores – A Juniores – B Infantis Petizes 1 Divisão – 12e Benjamins Traquinas Juniores – C 2 Divisão – 19e Futebol 7x7 Futebol 3x3 Futebol 7x7 Futebol 5x5 Futebol 11x11 Futebol 9x9 (Com/Sem GR) Nacional e Distrital Distrital Distrital Distrital Distrital 3. Quadros Competitivos no Futebol Com os estímulos competitivos continuadamente exigentes e atrativos desenvolve-se: - A competitividade; - A qualidade de jogo; - A qualidade do jogador; - A qualidade do treinador; - O espetáculo….estimula-se o Futebol de excelência; Gestão e Organização no Futebol Curso de Treinadores de Futebol – UEFA C Grau I 27 de janeiro de 2025 4. Escalões juniores no Futebol/Futsal Objetivos a atingir: Diferenciar os escalões etários e respetivas atividades Compreender o conceito de sobreclassificação Escalões juniores no Futebol/Futsal Quantos são os escalões em Portugal? Juniores A(Sub19) 2006 e 2007 A organização dos escalões juniores em Portugal assenta em 6 patamares Juniores B (Juvenis Sub17) Bianuais e 1 trianual, que começa nos juniores A e termina nos juniores G. 2008 e 2009 Atualmente, são estes os escalões e anos de nascimento Juniores C (Iniciados Sub15) correspondentes para os atletas juniores: 2010 e 2011 Juniores D (Infantis Sub13) 2012 e 2013 Juniores E (Benjamins Sub11) 2014 e 2015 Juniores F (Traquinas Sub9) 2016 e 2017 Juniores G (Petizes Sub7) 2018,2019 e 2020 Escalões juniores no Futebol/Futsal Compreendida a forma como é estabelecida a pertença de escalão etário a cada atleta, levanta-se um outro problema: Como sabermos qual é a correspondência para cada escalão etário, das actividades desportivas que lhes são próprias? R: A essa pergunta, respondem-nos os artigos 7º e 8º do Regulamento do Estatuto, da Categoria, da Inscrição e da Transferência dos Jogadores. A saber: Juniores G e F (Petizes e Traquinas) – Actividades lúdicas ou encontros que incluam jogos sem tabela classificativa; Juniores E (Benjamins)– Actividades lúdicas ou encontros que incluam jogos sem tabela classificativa; Juniores D (Infantis) – Já podem começar a participar em competições de Futebol de 11; Escalões juniores no Futebol/Futsal Outra questão que tem alguma acuidade neste domínio, refere-se à possibilidade dos jogadores poderem actuar fora do seu próprio escalão, e em que circunstâncias:. Os jogadores apenas podem participar em provas do seu próprio escalão etário? R: E fectivamente os jogadores dos escalões etários de Juniores “A”, “B”, “C” e “D”, podem participar em jogos da categoria imediatamente superior àsua categoria etária. O que é necessário para poderem participar em provas fora do seu escalão etário? Existem limitações a essa possibilidade? R: Para que o jogador possa actuar num jogo de categoria imediatamente superior à sua categoria etária, é absolutamente indispensável que no âmbito do exame médico que o jogador entrega aquando da sua inscrição, o médico responsável indique que o jogador está apto a jogar no escalão superior. Escalões juniores no Futebol/Futsal Concluímos assim, que perante uma legitimação médica que afirma expressamente estar o jogador apto a jogar no escalão superior, pode este participar de jogos de categoria etária imediatamente superior à sua, sem no entanto nunca perder asua categoria. Ex. Um jogador júnior A, pelo facto de poder alinhar pelos seniores, não deixa de ser um júnior A. Vejamos agora algumas especificidades acerca desta realidade: Apenas a partir do escalão de juniores D (Infantis), é que os jogadores podem participar em competições de futebol de 11. No tocante às jogadoras de futebol/futsal, elas podem ser incluídas em equipas mistas, apenas até à categoria de Juvenis. No futebol na AF Algarve, é permitido atletas femininas poderem jogar em escalões abaixo. (ex. atleta iniciada 2010 pode jogar nos infantis; uma equipa exclusivamente feminina pode jogar em escalões mais abaixo); Mas é possível ver situações de sobreclassificação etária para além da categoria etária imediatamente superior à do jogador. Escalões juniores no Futebol/Futsal A sobreclassificação de um praticante desportivo, além do escalão imediatamente superior ao correspondente à sua idade, só é permitida em casos especiais devidamente analisada através de um exame de avaliação médico- desportiva específico. Qual é a diferença em relação ao habitual exame médico-desportivo? O EMD serve para tornar o desporto (mais) seguro. O principal objetivo é a deteção de “condições de saúde” que requeiram tratamento, avaliações adicionais ou recomendações de seguimento ou vigilância. O EMD de sobreclassificação tem a especificidade adicional de determinar se o jovem atleta tem maturação física e mental adequada para a prática desportiva em escalões superiores à sua idade. Através de: Exame médico-desportivo em formulário próprio. Análises de sangue e urina, ECG e Rx tórax. Rx de punho para determinação de idade óssea. Avaliação da composição corporal e maturação sexual. Ecocardiograma. Escalões juniores no Futebol/Futsal A avaliação da maturação física é importante dado que, para a mesma idade cronológica, a idade biológica pode variar 5 ou mais anos. Dito por outras palavras, dois jovens com a mesma data de nascimento podem ter uma diferença de desenvolvimento físico (nomeadamente maturação esquelética) superior a 5 anos. O EMD de sobreclassificação pode apenas ser realizado por um médico especialista em Medicina Desportiva, ao contrário do EMD habitual que pode ser realizado por qualquer médico. Gestão e Organização no Futebol Curso de Treinadores de Futebol – UEFA C Grau I 27 de janeiro de 2025 5. Estatuto do jogador de futebol/futsal Objetivos a atingir: Compreender os conceitos de jogador amador e jogador profissional; Compreender os conceitos de contrato de trabalho desportivo e contrato de formação desportiva; Compreender o que é a compensação por formação e o mecanismo de solidariedade. Compreender o que é o jogadorformadolocalmente. Estatuto do jogador de futebol/futsal Qual a diferença entre jogador amador ou jogador profissional? Jogador amador – é o praticante cujo vínculo a um clube não resulta de um contrato de trabalho subordinado, não auferindo qualquer retribuição, sem prejuízo do direito a receber uma compensação pelas despesas efetivamente incorridas no exercício da atividade a favor de um clube. O jogador inscrito como amador que aufira, com carácter de regularidade, uma quantia que exceda o valor das despesas efetivamente incorridas pararepresentar oclube, éconsiderado, comojogador profissional. Jogador profissional – é o praticante que apenas celebra um contrato de trabalho desportivo, auferindo retribuição pela prestação da sua atividade. (mínimo salário mínimo nacional); Estatuto do jogador de futebol/futsal Qual a diferença entre validade de licença entre jogador amador ou jogador profissional? Jogador amador – celebra um compromisso desportivo, que lhe atribui uma licença válida por uma época desportiva. A vinculação destes, enquanto menores de idade depende da autorização expressa do seu representante legal. Jogador profissional – a licença destes praticantes é válida pela duração de épocas correspondentes à duração do contrato de formação e do contrato de trabalho desportivo, em conformidade com a legislação vigente e normas da FIFA. Estatuto do jogador de futebol/futsal O que são os contratos de formação desportiva e os contratos de trabalho desportivo? Contrato de formação – podem ser celebrados por jovens que tenham cumprido a escolaridade obrigatória (ou estando matriculado e a frequentar o nível básico ou secundário de educação), e que tenham entre 14 e 18 anos. Tem a duração mínima de uma época desportiva e a máxima de três épocas desportivas. Apenas clubes com pelo menos 3 estrelas podem registar. Contrato de trabalho desportivo – podem ser celebrados por menores que tenham completado 16 anos de idade e que reúnam os requisitos exigidos pela lei geral do trabalho. Tem de ser reduzido a escrito, e não pode, por regra geral ter duração inferior a uma época desportiva e duração superior acinco épocas desportivas. Estatuto do jogador de futebol/futsal Alteração de estatuto de profissional para amador - Jogador inscrito como profissional pode ser considerado como amador quando decorrer o prazo de 30 dias após o último jogo que tiver disputado enquanto profissional, desde que o seu contrato de trabalho desportivo tenha sido: - Integralmente cumprido; -Revogado por ambas as partes em momento anterior e a rescisão do mesmo tenha sido registada na FPF, devendo neste caso a rescisão ser remetida à FPF pela Associação a que pertença o clube, ou pela LPFP, com indicação da participação ou não do jogador em provas oficiais. Estatuto do jogador de futebol/futsal Transferências nacionais e internacionais Transferências nacionais – o jogador amador que não tenha celebrado contrato de formação, pode transferir-se para outro Clube ou SAD, na mesma época desportiva, sempre que se verificar uma de cinco circunstâncias: 1. Se o encarregado de educação do jogador menor de idade, mudar de residência para localidade que diste mais de 20 km da sua anterior residência, e desde que a nova residência fique a maior distância da sede do clube ou SD a que está vinculado; 2. Se existir acordo expresso ou declaração de dispensa do clube a que está vinculado; 3. Quando o clube ou SAD a que está vinculado, desista de participar na prova do escalão etário onde o jogador esteja inscrito; 4. Se após as 4 primeiras jornadas da competição oficial do seu escalão etário, não lhe for dada oportunidade de participar em jogos ou treinos, por razões que não lhe sejam imputadas. 5.Severificar umaalteração preveniente das condições constantes nomanual deacolhimento; Estatuto do jogador de futebol/futsal Transferências internacionais – Processam-se de acordo com as normas FIFA. Apenas se considera efetuada após a receção do Certificado Internacional de Transferência (através da plataforma TMS). Em casos em que o Certificado Internacional de Transferência não chegue após terem decorrido 30 dias após ter sido solicitado, a FPF pode autorizar a inscrição provisória do jogador. No tocante a jogadores menores, a FIFA estabelece um conjunto de requisitos obrigatórios, que passam pelo envio de documentos constantes nos Artigos 19º e Anexo 2 do Regulamento do Estatuto e Transferências de Jogadores da FIFA, para que possa a transferência internacional ser previamente aprovada pela Sub Comissão de Proteção de Menores, da FIFA. Pretende-se assim, dificultar a ocorrência de situações de tráfico de menores. Estatuto do jogador de futebol/futsal ARTIGO 26º REGISTO DE JOGADOR ESTRANGEIRO 1. O registo de jogador estrangeiro depende da verificação da regularidade da sua situação legal em Portugal. São aceites os seguintes documentos: a ) Certificado de registo de cidadão da União Europeia; b ) Visto de Estada Temporária (visto tipo D); c ) Autorização de residência (no caso dos países do CPLP basta autorização de residência CPLP). 2. É ainda admitida a Manifestação de Interesse, nos seguintes casos:. a ) Revalidação de inscrição, no caso de inscrição posterior à época 2020/21 desde que igualmente junto o contrato de trabalho desportivo celebrado com o jogador; b ) Transferência nacional, no caso de inscrição posterior à época 2020/21 desde que igualmente junto o contrato de trabalho desportivo celebrado com o jogador; c ) Primeira inscrição de jogador profissional, desde que igualmente junto o contrato de trabalho desportivo celebrado com o jogador;. d ) Transferência internacional de jogador profissional, desde que igualmente junto o contrato de trabalho desportivo celebrado com o jogador. 3. A primeira inscrição de jogador estrangeiro, depende de consulta prévia à federação de origem. Estatuto do jogador de futebol/futsal Periodos de Inscrições e Transferências Estatuto do jogador de futebol/futsal Em que consiste a compensação por formação e o mecanismo de solidariedade? Compensação por formação – É a compensação financeira que o clube ou a SAD que participou no processo formativo do jogador que não tenha celebrado contrato de formação, tem direito quando este: Celebre o seu primeiro contrato de trabalho desportivo até ao final da época em que complete 23 anos; Quando se verifica, os clubes ou SAD’s que participaram no processo formativo do jogador, entenda- se entre os 12 anos de idade e o dia em que o jogador celebrou o 1º contrato de trabalho, tem direito a uma compensação financeira, calculável de acordo com as percentagens da tabela do artigo 38º, nunca podendo ultrapassar o valor referido no C.O. n.º 1 da FPF. Mecanismo de solidariedade – É a compensação financeira que o clube ou SD que participou no processo formativo do jogador profissional, tem direito, sempre que o jogador profissional se transfere antes do termo do seu vínculo profissional. Esta compensação é calculada com base na tabela percentual do Artigo 23º, estando imputada determinada percentagem desde o 12º ao 23º aniversário do jogador, garantindo no máximo este mecanismo de solidariedade, uma percentagem de 5%do valor total da transferência. Estatuto do jogador de futebol/futsal Em que consiste o jogador formado localmente? O jogador formado localmente é aquele que, entre os 11 anos, ou no início da época desportiva em que atinge essa idade, e os 19 anos, ou no termo da época desportiva em que atinge essa idade, independentemente da sua nacionalidade e idade, esteve registado por clubes integrados na FPF, de forma continuada ou interpolada, por três épocas desportivas completas ou por 24 meses. Os jogadores inscritos na época desportiva 2019/20 adquirem o estatuto de jogador formado localmente com base na regra em vigor, ou seja, é jogador formado na FPF aquele que, entre os 13 anos, ou no início da época desportiva em que atinge essa idade, e os 21 anos, ou no termo da época desportiva em que atinge essa idade, independentemente da sua nacionalidade e idade, esteve registado por clubes integrados na FPF, de forma continuada ou interpolada, por três épocas desportivas completas ou por 24 meses. Exemplo: No Campeonato Portugal exige 14 jogadores formados localmente na ficha de jogo. Na Liga 1 e Liga 2 de Futebol do Algarve exige 6 jogadores formados na AFA e 2 formado na FPF (8 formados localmente) na ficha de jogo. Estatuto do jogador de futebol/futsal Participação equipas B Seniores na AF Algarve São obrigados a apresentar jogadores com idades compreendidas entre os 16 e os 23 anos; Até ao máximo de 4 jogadores sem limite etário; O clube deve fazer constar na ficha de jogo, 2 jogadores formados no clube; O clube deve obrigatoriamente fazer constar na ficha de jogo, o mínimo de 10 jogadores formados localmente; Qualquer jogador poderá ser utilizado pela equipa B, decorridas que sejam 15 horas após o final do jogo da equipa principal (desde o final do primeiro jogo e o início do segundo), ou se não utilizado no primeiro jogo; Gestão e Organização no Futebol Curso de Treinadores de Futebol – UEFA C Grau I 29 de janeiro de 2025 7. Gestão do Desporto Objetivos a atingir: Perceber o conceito de Gestão; Funções do gestor; Competências do gestor; 7. Gestão do Desporto Conceito de Gestão: A gestão surgiu quando após a revolução industrial, os profissionais decidiram procurar solução para problemas que não existiam antes (+ de 100 anos) Gestão é a capacidade de estruturar, dirigir, controlar e planear os recursos, de forma a atingir resultados É coordenação através do trabalho de terceiros (papel do gestor) Coordenação de Recursos Humanos, Físicos e Financeiros Processo pelo qual se alcançam resultados (bens ou serviços) com o empenho dos membros da organização Processo de planear, organizar, liderar e controlar as pessoas que constituem uma organização, bem como, as suas tarefas. 7. Gestão do Desporto 7 Modelos de Gestão: 7. Gestão 7 Modelos de Gestão: 1) Gestão Autoritária (vertical): A gestão autoritária tem como principal característica a hierarquia. Todas as ações são decididas pelo gestor, sem levar em consideração as ideias do grupo. Assim, o líder toma as decisões e as comunica à equipa, que deve executar sem questionar. Este modelo é recomendado para momentos de crise, em que houve perda de controlo e é necessária uma figura de autoridade que contorne a situação e reestabeleça a ordem. Vantagem: controlo da decisão Desvantagem: equipa silenciada 7. Gestão 7 Modelos de Gestão: 2) Gestão Democrática (horizontal) Ao contrário da anterior, esta gestão é baseada na participação e no diálogo. A opinião de cada membro da equipa é ouvida e considerada na decisão final. Aqui, o gestor não age como uma autoridade máxima, mas como um líder mediador de toda a discussão, que reúne os pontos abordados e busca um consenso. Vantagem: ambiente participativo Desvantagem: tomada de decisão mais lenta 7. Gestão 7 Modelos de Gestão: 3) Gestão Meritocrática No modelo meritocrático as relações constroem-se pelo mérito. O grau de participação e avanço de funções dependem do desempenho pessoal do colaborador. O objetivo é manter um ambiente em que a equipa esteja sempre empenhada e em busca de novas habilidades. Uma prática comum nesta gestão é a presença de metas, pois os gestores precisam definir um meio de medir o mérito e avaliar o desenvolvimento da equipa. Vantagem: empenhamento e motivação da equipa Desvantagem: alta competitividade 7. Gestão 7 Modelos de Gestão: 4) Gestão por Cadeia de Valor Valor refere-se às percepções que os clientes têm dos produtos/serviços da organização. Portanto, uma gestão por cadeia de valor é aquela que foca em atender as necessidades do cliente. As pesquisas de mercado são a base deste modelo, porque a empresa precisa entender quais são as necessidades, desejos e expectativas do público para, posteriormente, analisar os processos e pensar no valor agregado por cada um. Vantagem: Ir ao encontro das necessidades do público Desvantagem: possível desvio na visão organizacional 7. Gestão 7 Modelos de Gestão: 5) Gestão por Processos A gestão por processos tem como objetivo a otimização dos processos da organização, tanto em projetos internos quanto externos. Então, o planeamento das ações é a base deste tipo de gestão, porque os processos devem ser continuamente melhorados. Para isso, ter análises frequentes é muito importante, a fim de replanear os processos, reduzir custos e aumentar a produtividade. Vantagem: aprimoramento das execuções Desvantagem: baixa agilidade 7. Gestão 7 Modelos de Gestão: 6) Gestão por Resultado Como o próprio nome indica, esta é uma gestão orientada a alcançar resultados. Para isso, os processos são planeados de acordo com os objetivos desejados, havendo metas a curto, médio e longo prazo. O foco desta gestão é ter agilidade de respostas e conseguir melhorias rápidas para o contexto apresentado. Assim, acompanhar as mudanças de mercado e ter uma equipa capacitada e participativa são fundamentais neste modelo. Vantagem: rapidez de resposta Desvantagem: maior incidência de falhas por falta de planeamento 7. Gestão 7 Modelos de Gestão: 7) Gestão por Performance Também orientada a atingir resultados, a gestão por performance é aquela que foca em atingir metas e mensurar a performance. O que a difere da gestão por resultados, é que aqui são avaliadas as performances de todo o setor e não apenas do objetivo. Ou seja, os membros da equipa têm uma visão clara do quanto seu trabalho na entrega final, tendo noção da performance individual, coletiva, estratégica e dos processos. Assim, as características deste modelo são acordos explícitos, autonomia, cultura de performance, feedbacks e a tomada de decisões por consequências. Vantagem: visão sistêmica baseada em indicadores Desvantagem: demora certo tempo para ser implementada de modo eficiente 7. Gestão do Desporto Funções da Gestão: Planeamento Organização Funções Direção Controlo A. Interagem entre si influenciando-se mutuamente e em todos os sentidos B. Adaptação à envolvente e situação interna da empresa 7. Gestão do Desporto O Planeamento é “determinar previamente”. O que deve ser feito? Como faze-lo? Quando? Por quem? Com que meios? Missão, Visão e objetivos 7. Gestão do Desporto Estabelecer/definir relações entre os diversos departamentos Atingir objetivos Organização define: As tarefas a efetuar Interações entre A quem compete a pessoas e grupos tomada de decisão 7. Gestão do Desporto Afetar ou influenciar o comportamento dos outros Planear e Organizar não é suficiente, é preciso fazer as pessoas agir Concepção Ação 7. Gestão do Desporto 4 Componentes MOTIVAÇÃO LIDERANÇA COMUNICAÇÃO NEGOCIAÇÃO 7. Gestão do Desporto Aquilo que não podes medir não podes gerir (Peter Drucker) Atuação no sentido de corrigir Comparar com objetivos previamente estabelecidos Concepção Ação Definir e avaliar as atividades do Gestor 7. Gestão do Desporto Funções da Gestão - Resumo Função Descrição Planeamento Definir objetivos e a forma de os atingir Definir as interações entre as diversas funções do Organização clube/empresa Influenciar Comparar o comportamento de outros pela motivação, Direção com objetivos liderança, previamente comunicação e negociação estabelecidos Ação Controlar os resultados obtidos, comparando-os com os Controlo objetivos preestabelecidos, e introduzir as necessidades de correção. 7. Gestão do Desporto Gestores São todos os que na organização/clube consigam que outras pessoas desenvolvam trabalho Estratégico (Ex: Direção Geral, Administração): Estratégico Decisões: Estratégicas e de planeamento de Longo Prazo Ligação entre a organização e o meio envolvente (Gestores de Topo) Fazer cumprir a missão da organização Avaliar o desenvolvimento da organização e crescimento global Tático Tático (Ex:Diretor de departamento): Comparar (Gestores Intermédios) com Coordenação dos gestores objetivos de Base previamente Decisões: de nível médio e preparação estabelecidos de planos de curto prazo. Ação Objetivos genéricos e planos efetuados (pelos gestores de topo) – transformam em Objetivos e atividades especificas Operacional Operacional (Ex:Coordenador, Chefe de departamento): (Gestores de 1ª Linha) Tomada de decisão rotineira Execução de tarefas e operações de carater imediato Proximidade dos técnicos que estão envolvidos na elaboração do produto/serviço Colocam em prática planos estabelecidos pelos outros níveis. 7. Gestão do Desporto Competências do Gestor Habilidades básicas para sucesso: Atuação no sentido de corrigir Comparar com objetivos previamente estabelecidos Técnicas Concepção Humanas Ação Conceptuais Definir e avaliar as atividades do Gestor 7. Gestão do Desporto Competências do Gestor Atuação no sentido de corrigir Comparar com objetivos previamente estabelecidos Concepção Ação Definir e avaliar as atividades do Gestor 7. Gestão do Desporto Competências do Gestor Atuação no sentido de corrigir Comparar com objetivos previamente estabelecidos Concepção Ação Definir e avaliar as atividades do Gestor 7. Gestão do Desporto Escala de Liderança no Desporto (5 dimensões do comportamento do treinador) 7. Gestão do Desporto Modelo Conceptual da Eficácia de Liderança suas dimensões Informações de eficácia de Dimensões da Eficácia de Liderança Liderança A eficácia da estratégia é a confiança que os treinadores Nível de experiência do treinador Estratégia têm nas suas capacidades para treinar durante a competição e conduzir as suas equipas ao sucesso. Envolve a confiança que os treinadores têm para afetar Sucessos antecedentes Motivação os estados e as capacidades psicológicas dos atletas É definida como a crença que os treinadores têm nas Perceção das capacidades dos atletas Técnica suas capacidades de instrução, diagnóstico, disciplina, treino e prática. Envolve a confiança que os treinadores têm para Apoio escolar/comunidade Carácter influenciar o desenvolvimento pessoal e uma atitude positiva no desporto por parte dos seus atletas. Performance do Resultados “A eficácia de liderança, para além da preocupação com jogador/equipa a aprendizagem dos seus jogadores, foca, também, a Comportamento do Satisfação do Eficácia do importância da sua influência na performance dos seus treinador jogador/equipa jogador/equipa jogadores em competição” 7. Gestão do Desporto “Para que o líder desportivo consiga que os membros da sua equipa desempenhem, com o máximo de esforço, a busca dos objetivos é fundamental que ele possua certas características de personalidade como (Brandão e Váldés, 2005): Treinadores com alto grau de entusiasmo tendem a influenciar positivamente os Entusiasmo seus desportistas Os desportistas necessitam confiar que o seu líder está comprometido com o Integridade trabalho que desenvolve, é honesto e fala sempre a verdade Um bom líder de grupo precisa ter domínio do treino e conhecimento da Sentido de propósito e direção modalidade que trabalha Para poder suportar os trabalhos físicos e psíquicos o treinador precisa ter muita Disposição disposição e uma alta capacidade de trabalhar com os estímulos requeridos; Um treinador necessita ter determinação para tomar decisões e selecionar, entre Coragem várias possibilidades, as ações mais adequadas para o momento” 7. Gestão do Desporto O Treinador e o Dirigente Atuação no sentido de corrigir A relação/comunicação As competências Comparar A Tomada de Decisão com objetivos previamente estabelecidos Concepção Ação Definir e avaliar as atividades do Gestor 7. Gestão do Desporto 90% dos problemas das organizações estão relacionados com a comunicação Atuação no sentido de corrigir Comparar com objetivos previamente estabelecidos Concepção Ação Definir e avaliar as atividades do Gestor 7. Gestão do Desporto Dez erros comuns na gestão 1. Não fazer a transição de atleta para treinador/gestor 2. Não definir expetativas e objetivos claros 3. Não delegar responsabilidades 4. Não comunicar 5. Não ter tempo para os atletas e colaboradores 6. Não reconhecer o trabalho dos colaboradores Comparar com objetivos previamente 7. Não aprender estabelecidos Concepção Ação 8. Resistir à mudança Definir e avaliar as atividades do Gestor 9. Preferir soluções rápidas a soluções duradoras 10. Levar as coisas demasiado a sério