Anatomia Imagiológica I - Membro Inferior - Patologia Básica (PDF)
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Universidade de Aveiro, Escola Superior de Saúde
2024
RMP
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Este documento apresenta notas de aula sobre patologia básica do membro inferior, incluindo estudos sobre fraturas, luxações e outras doenças. O documento foi elaborado na Universidade de Aveiro, Escola Superior de Saúde, para o ano letivo de 2024/25.
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MEMBRO INFERIOR PATOLOGIA BÁSICA ANATOMIA IMAGIOLÓGICA I LICENCIATURA EM IMAGEM MÉDICA E RADIOTERAPIA ANO LETIVO 24/25 PATOLOGIA TRAUMÁTICA DO MEMBRO INFERIOR 18/12/2024 ©RMP ([email protected]) 2 FRATURAS DA ANCA FRATURAS DA ANCA...
MEMBRO INFERIOR PATOLOGIA BÁSICA ANATOMIA IMAGIOLÓGICA I LICENCIATURA EM IMAGEM MÉDICA E RADIOTERAPIA ANO LETIVO 24/25 PATOLOGIA TRAUMÁTICA DO MEMBRO INFERIOR 18/12/2024 ©RMP ([email protected]) 2 FRATURAS DA ANCA FRATURAS DA ANCA – Fratura muito comum em pacientes idosos, com especial incidência nas mulheres Devido à osteoporose própria destes pacientes – Podem ocorrer fraturas impactadas Dificil visualização em radiologia convencional – A anca é também um local frequente de fraturas de stress e fraturas patológicas. – Podem ser classificadas em: Fraturas Intracapsulares 1. Fraturas subcapitais 2. Fraturas transcervicais Fraturas Extracapsulares 3. Fraturas Intertrocantéricas 4. Fraturas Subtrocantéricas 5. Fratura Trocantéricas 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 3 FRATURAS DA ANCA 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 4 FRATURAS DA ANCA 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 5 FRATURAS DA ANCA 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 6 FRATURAS DA ANCA 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 7 LUXAÇÕES (FRATURA-LUXAÇÕES) DA ANCA 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 8 PATOLOGIA DA ANCA 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 9 FRATURAS DA DIÁFISE DO FÉMUR 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 10 FRATURAS DA DIÁFISE DO FÉMUR 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 11 FRATURAS DO JOELHO 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 12 FRATURAS DO JOELHO 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 13 FRATURAS DO JOELHO 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 14 FRATURAS DO JOELHO 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 15 FRATURAS DO JOELHO 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 16 FRATURAS DO JOELHO 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 17 LUXAÇÕES DO JOELHO 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 18 LUXAÇÕES DO JOELHO 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 19 FRATURAS DA PERNA 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 20 FRATURAS DA PERNA 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 21 FRATURAS DA TIBIOTÁRSICA FRATURAS DA TÍBIATÁRSICA – Existem diversas fraturas e fraturas luxação da tibiotársica, geralmente classificadas de acordo com mecanismo de lesão e o padrão da fratura A classificação de AO/OTA é uma das mais utilizadas – Em alguns casos as fratura da tibiotársica podem passar despercebidas numa das incidências Fratura em espiral do perónio Fratura do bordo posterior da tíbia – Aspecto importantes a avaliar em caso de suspeita de fratura da tibiotársica: Edema dos tecidos moles – indicador do local de lesão Observar a presença de mais de 1 fratura Diastáse da articulação tibioperonial distal – Indicador de luxação (ou subluxação) Deslocamento da tíbia em relação ao astrágalo – Indicador de luxação (ou subluxação) – Local frequente de fraturas epifisárias em doentes pediátricos – Em casos de traumatismos onde não são evidentes fraturas podem ocorrer lesões ligamentares significativas Podem ser necessárias vistas de stress (geralmente AP) para demonstrar a extensão da laxidez ligamentar 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 22 FRATURAS DA TIBIOTÁRSICA FRATURAS DA TÍBIA DISTAL A Calssificação AO é uma das mais aceites A. Fraturas Extra-articulares 1. Simples 2. Em cunha 3. Complexa B. Fraturas Parcialmente articulares 1. Linha de fratura pura 2. Fratura em depressão e linha de fratura 3. Depressão cominutiva C. Fraturas Articulares 1. Articular Simples, metafisária simples 2. Articular Simples, metafisária complexa 3. Articular complexa, metafisária complexa 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 23 FRATURAS DA TIBIOTÁRSICA FRATURAS DOS MALEÓLOS A Calssificação AO/OTA A. Fraturas Subsindesmóticas 1. Isolada 2. Bimaleolar 3. Trimaleolar B. Fraturas Transsindesmóticas 1. Isolada 2. Associada com lesão medial 3. Associada com lesão medial e fratura de Volkmann’s (fratura da porção lateroposterior da tíbia) C. Fraturas Suprassindesmóticas 1. Diáfise do perónio simples 2. Diáfise do perónio complexa 3. Lesão do perónio proximal 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 24 FRATURAS DO PÉ FRATURAS DO ASTRÁGALO – Fratura menos comum que a fratura do Calcâneo – Queda de alturas resultam usualmente em fraturas verticais ao longo do corpo ou colo do astrágalo São melhor visualizadas na incidência de perfil – Fraturas do colo tem elevada taxa de incidência de complicações necrose avascular do fragmento proximal – Pequenas fraturas osteocondrais da superfície articular (do astrágalo para a tíbia) são também possíveis fraturas do astrágalo Complicam com não-união no caso do fragmento ficar muito desalinhado 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 25 FRATURAS DO PÉ FRATURAS DO CALCÂNEO – Fratura associada a quedas ou saltos de alturas sobre os pés. Por vezes bilaterais Por vezes associadas a fraturas vertebrais dorsais ou lombares – Usualmente atingem a articulação subastragalina posterior e são por isso consideradas fraturas articulares – São visíveis no perfil (deve realizar-se incidência axial – complementar) – fracturas de depressão subtis podem só ser identificadas observando uma redução no ângulo de Bõhler Ângulo inferior a 20 graus (intervalo normal: 20-40 graus). – Fraturas extra-articulares Tuberosidade posterior Avulsão da inserção do tendão de aquiles Fraturas de stress 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 26 FRATURAS DO PÉ FRATURAS DO NAVICULAR – Fratura do navicular são raras. A mais frequente é fratura da superfície dorsal seguida fratura da tuberosidade medial – Traumatismos mais severos pode resultar em fraturas verticais ou horizontais do corpo do navicular ou da luxação da articulação astrágalonavicular – O navicular também é um local frequente de fraturas de stresse por fadiga em corredores. Pode ser extremamente difícil de identificar no exame radiográfico. A cicatrização da fratura produz uma linha de esclerose trabecular. 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 27 FRATURAS DO PÉ FRATURAS TARSOMETATÁRSICAS – Traumatismos do dorso do pé podem resultar em fraturas társicas ou luxações tarsometatársicas – Devido à complexidade anatómica da zona tarsometatársica, muitas vezes luxações tarsometatársicas podem passar despercebidas nas incidências radiográficas Necessidade de um bom conhecimento da anatomia normal – Inciência AP – A margem medial da base do segundo metatarso deve estar em linha com a margem medial do cuneiforme intermédio – Incidência Obliqua – A margem medial do terceiro metatarso deve estar em linha com a magem medial do cuneiforme lateral – Fratura da base de um dos metatarsos intermédios está em regra associada a fratura-luxação – a luxação tarsometatársica com deslocamento lateral do 2º ao 5º metatarsiano está geralmente associada a várias fraturas por avulsão – luxação crónica tarsometatársica é uma manifestação comum de uma neuropatia diabética 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 28 FRATURAS DO PÉ FRATURAS DO ANTEPÉ – Fraturas dos metatarsos e das falanges são resultado frequente de traumatismos diretos causados por objetos que caem sobre o antepé. – A base do quinto metatarso é um local frequente de fraturas provocadas por uma torção do pé Resultado da avulsão do tendão do musculo peronial curto Não deve ser confundida com as linha epifisária nas crianças – A linha epifisária está orientada longitudinalmente, ao passo que as fraturas são por regra transversas – O colo do segundo metatarso e do terceiro metatarso (menos comum) são local frequente de fraturas de stress – O antepé é ainda um local muito frequente de lesões penetrantes causadas por corpos estranhos 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 29 BIBLIOGRAFIA Netter, M.D. Atlas of Human Anatomy. 4th Edition. A Saunders, 2006. Moeller, T.; Reif, E. Pocket Atlas of Radiographic Anatomy. Georg Thieme Verlag, 2000. Ryan S., McNicholas M., and Eustace S. - Anatomy for Diagnostic Imaging. 3rd edition. London: Saunders Elsevier, 2011. Davies, A. M., Petterson, H. (2002). The WHO manual of diagnostic imaging Radiographic Anatomy and Interpretation of the Musculoskeletal System. Malta: World Health Organization. 18/12/2024 Anatomia Imagiológica I ©RMP ([email protected]) 30 OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO 18/12/2024 ©RMP ([email protected]) 31