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Questions and Answers
Quais são as características das fraturas do navicular?
Quais são as características das fraturas do navicular?
- Luxações da articulação astrágalonavicular são raras.
- Fraturas verticais são as mais comuns.
- A cicatrização não resulta em esclerose trabecular.
- Fraturas da superfície dorsal são as mais frequentes. (correct)
Qual o ângulo de Bõhler que indica uma fratura de depressão sutil?
Qual o ângulo de Bõhler que indica uma fratura de depressão sutil?
- Acima de 40 graus.
- Igual a 20 graus.
- Inferior a 20 graus. (correct)
- Entre 20 e 40 graus.
Quais tipos de fraturas estão associadas à articulação subastragalina posterior?
Quais tipos de fraturas estão associadas à articulação subastragalina posterior?
- Fraturas de crânio.
- Fraturas abdominais.
- Fraturas da pelve.
- Fraturas articulares. (correct)
Quais das opções é uma causa comum de fraturas de stress no navicular?
Quais das opções é uma causa comum de fraturas de stress no navicular?
Qual é a probabilidade de identificar uma fratura de stress no navicular em um exame radiográfico?
Qual é a probabilidade de identificar uma fratura de stress no navicular em um exame radiográfico?
Qual é uma característica das fraturas extra-articulares?
Qual é uma característica das fraturas extra-articulares?
Qual das seguintes fraturas é considerada uma fratura parcialmente articular?
Qual das seguintes fraturas é considerada uma fratura parcialmente articular?
Qual das fraturas da tibiotársica não é uma fratura subsindesmótica?
Qual das fraturas da tibiotársica não é uma fratura subsindesmótica?
Quando se fala em fraturas do astrágalo, qual é um fator de complicação a ser considerado?
Quando se fala em fraturas do astrágalo, qual é um fator de complicação a ser considerado?
Quais são as fraturas associadas a quedas em altura que afetam as partes do pé?
Quais são as fraturas associadas a quedas em altura que afetam as partes do pé?
Quais são os tipos de fraturas articular simples?
Quais são os tipos de fraturas articular simples?
O que caracteriza uma fratura trimaleolar?
O que caracteriza uma fratura trimaleolar?
Qual é uma descrição correta de fraturas em depressão?
Qual é uma descrição correta de fraturas em depressão?
Quais os tipos de traumatismos que podem resultar em fraturas tarsometatársicas?
Quais os tipos de traumatismos que podem resultar em fraturas tarsometatársicas?
Qual das seguintes fraturas é tipicamente associada a uma fratura-luxação?
Qual das seguintes fraturas é tipicamente associada a uma fratura-luxação?
Em uma incidência radiográfica oblíqua, qual deve ser a relação entre a margem medial do terceiro metatarso e o cuneiforme lateral?
Em uma incidência radiográfica oblíqua, qual deve ser a relação entre a margem medial do terceiro metatarso e o cuneiforme lateral?
Qual é um sinal comum de luxação tarsometatársica crônica relacionada à neuropatia?
Qual é um sinal comum de luxação tarsometatársica crônica relacionada à neuropatia?
Quais as causas mais comuns de fraturas dos metatarsos no antepé?
Quais as causas mais comuns de fraturas dos metatarsos no antepé?
Onde é mais frequente que ocorra fratura por avulsão do tendão do músculo peronial curto?
Onde é mais frequente que ocorra fratura por avulsão do tendão do músculo peronial curto?
A linha epifisária nas crianças está orientada de que forma em comparação com as fraturas?
A linha epifisária nas crianças está orientada de que forma em comparação com as fraturas?
Qual é uma das localizações mais comuns de fraturas por estresse no antepé?
Qual é uma das localizações mais comuns de fraturas por estresse no antepé?
Qual é a principal causa das fraturas da anca em pacientes idosos?
Qual é a principal causa das fraturas da anca em pacientes idosos?
As fraturas da anca são frequentemente classificadas em quais categorias?
As fraturas da anca são frequentemente classificadas em quais categorias?
Qual das seguintes é uma fratura extracapsular da anca?
Qual das seguintes é uma fratura extracapsular da anca?
Qual é um sinal importante a observar em casos de suspeita de fratura da tibiotársica?
Qual é um sinal importante a observar em casos de suspeita de fratura da tibiotársica?
O que pode indicar o edema nos tecidos moles em fraturas da tibiotársica?
O que pode indicar o edema nos tecidos moles em fraturas da tibiotársica?
Quais fraturas são comuns em pacientes pediátricos em relação à tibiotársica?
Quais fraturas são comuns em pacientes pediátricos em relação à tibiotársica?
Qual classificação é uma das mais utilizadas para fraturas da tibiotársica?
Qual classificação é uma das mais utilizadas para fraturas da tibiotársica?
Que tipo de fraturas pode passar despercebido em uma das incidências radiológicas da tibiotársica?
Que tipo de fraturas pode passar despercebido em uma das incidências radiológicas da tibiotársica?
O que demonstra a necessidade de vistas de stress em fraturas da tibiotársica?
O que demonstra a necessidade de vistas de stress em fraturas da tibiotársica?
Como são classificadas as fraturas da anca em relação à localização?
Como são classificadas as fraturas da anca em relação à localização?
Flashcards
Fraturas Extra-articulares
Fraturas Extra-articulares
Fraturas que ocorrem fora das articulações.
Fraturas Parcialmente Articulares
Fraturas Parcialmente Articulares
Fraturas que ocorrem em parte da articulação.
Fraturas Articulares
Fraturas Articulares
Fraturas que atravessam a articulação.
Classificação AO/OTA
Classificação AO/OTA
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Fraturas Subsindesmóticas
Fraturas Subsindesmóticas
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Fraturas Transsindesmóticas
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Fraturas Suprassindesmóticas
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Fratura de Volkmann’s
Fratura de Volkmann’s
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Fratura do pé: Fratura de compressão
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Fratura do navicular
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Fratura do navicular: Tipos de fratura
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Fratura do navicular: Fraturas de estresse
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Fratura do navicular: Cicatrização
Fratura do navicular: Cicatrização
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Fraturas da Anca
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Classificação das Fraturas da Anca
Classificação das Fraturas da Anca
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Luxações (Fratura-Luxações) da Anca
Luxações (Fratura-Luxações) da Anca
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Fraturas da Diáfise do Fêmur
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Fraturas do Joelho
Fraturas do Joelho
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Luxações do Joelho
Luxações do Joelho
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Fraturas da Perna
Fraturas da Perna
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Fraturas da Tibiotársica
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Fraturas da Tíbia Distal
Fraturas da Tíbia Distal
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Fratura do 5º metatarso
Fratura do 5º metatarso
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Fraturas do antepé
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Fraturas de estresse
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Luxação tarsometatársica crónica e diabetes
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Fraturas tarsometatársicas
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Alinhamento do segundo metatarso (Incidência AP)
Alinhamento do segundo metatarso (Incidência AP)
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Alinhamento do terceiro metatarso (Incidência Obliqua)
Alinhamento do terceiro metatarso (Incidência Obliqua)
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Fraturas-luxações tarsometatársicas
Fraturas-luxações tarsometatársicas
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Study Notes
Membro Inferior - Patologia Básica
- Anatomia Imagiológica I, Licenciatura em Imagem Médica e Radioterapia
- Ano Letivo 24/25
Patologia Traumática do Membro Inferior
- Data: 18/12/2024
Fraturas da Anca
- Fratura muito comum em idosos, especialmente mulheres, devido à osteoporose.
- Podem ocorrer fraturas impactadas.
- Difícil visualização em radiologia convencional.
- Local frequente de fraturas de stress e fraturas patológicas.
- Classificação em:
- Intracapsulares:
- Fraturas subcapitais
- Fraturas transcervicais
- Extracapsulares:
- Fraturas intertrocantéricas
- Fraturas subtrocantéricas
- Fratura trocantéricas
- Intracapsulares:
Fraturas Intracapsulares
- Classificação de Garden:
- Garden Tipo I: Fraturas incompletas e alinhadas (incluem fraturas impactadas em valgus).
- Garden Tipo II: Fraturas completas alinhadas.
- Garden Tipo III: Fraturas completas, incompletamente desalinhadas.
- Garden Tipo IV: Fraturas completas e desalinhadas.
Fraturas Intertrocantéricas
- Classificação de Kyle:
- Kyle Tipo I: Fraturas alinhadas, não cumulativas.
- Kyle Tipo II: Fraturas desalinhadas, pouco cumulativas (fratura do pequeno trocanter, posição em varus).
- Kyle Tipo III: Fraturas desalinhadas e cumulativas (fratura do grande trocanter, posição em varus).
- Kyle Tipo IV: Fraturas Multicuminutivas (atingimento subtrocantérico, inclui fraturas em obliqua reversa).
Fraturas Subtrocantéricas
- Englobam todas as fraturas desde o bordo inferior da zona intertrocantérica até 5 cm abaixo dessa zona.
- Classificação de Seinsheimer (com grades 1 a 5).
Fraturas Trocantéricas
- Fratura do pequeno ou grande trocanter.
- Normalmente fraturas de avulsão por trauma ou pela presença de lesões neoplásicas.
Luxações (Fratura-Luxações) da Anca
- Podem ser de 3 tipos:
- Luxação Posterior ou fratura-luxação posterior (forma mais comum, fratura do bordo posterior do acetábulo).
- Fratura-luxação central (cabeça femural impulsionada pela parede medial do acetábulo, processos tumorais malignos - metástases - e processos infeciosos).
- Luxação Anterior (muito rara).
- Reconhecimento e tratamento precoce diminuem a incidência de complicações, especialmente necrose avascular da cabeça.
Epifisiólise Femural Superior
- Deslizamento da epífise femural superior na adolescência (11-14 anos), com maior incidência em homens.
- Pode ser bilateral em 30% dos casos.
- Carateriza-se por deslizamento gradual da cabeça femural posteriormente, medialmente e inferiormente em relação ao colo.
- Separação da linha epifisária.
- Achados em incidências AP podem ser sutis (diminuição da altura da cabeça femoral, indefinição da placa de crescimento, perda de intersecção da epifise lateral).
- Diagnóstico diferencial com fratura epifisária Salter-Harris Tipo I da Epifisiólise Femural Superior.
Fraturas da Diáfise do Fémur
- Incidência em todas as idades, associadas a traumas severos.
- Incidência idêntica para o terço distal médio e proximal da diáfise femoral.
- Podem apresentar vários aspectos (transversa, obliqua, espiral, cominutiva).
- Classificação AO de Muller.
Fraturas do Fémur Distal (Côndilos Femorais)
- Classificação AO (de Muller) é a mais aceite e inclui:
- Fraturas Simples (espiral, obliqua, transversa).
- Fraturas em Cunha (espiral, transversa, cominutiva).
- Fraturas Complexas (espiral, segmentária, irregular).
Fraturas do Joelho - Fêmur Distal (Côndilos Femorais)
- Representa 6% de todas as fraturas do fémur, mais frequente em pacientes < 40 anos (homens, traumatismos de alta energia) e > 50 anos com maior incidência em mulheres.
- Mecanismos de lesão mais frequentes - carga axial no membro, pouco frequentemente mecanismos de torção.
- Classificação AO (de Muller).
Fraturas da Tíbia Proximal
- Fratura muito comum em idosos (principalmente mulheres).
- Geralmente o prato tibial lateral é afetado.
- Fratura típica do peão atropelado (migração inferior de um ou vários fragmentos ósseos, prato tibial atingido).
- Em ossos osteoporóticos, a fratura pode ser difícil de visualização nas radiografias.
- Fraturas intraarticulares - importante a existência de lipohemartrose para auxilio no diagnóstico.
- Classificação AO.
Fraturas da Tíbia
- Classificação AO (de Muller).
- Extra-articulares (simples, em cunha, complexas).
- Parcialmente articulares (linha pura, em depressão).
- Articulares (simples, complexas).
Fraturas da Tíbia Proximal
- Geralmente envolvem o prato tibial lateral, menos comum é o prato tibial medial isoladamente.
- Fraturas em crianças (Ramo Verde, Buckle Fractures).
- A maioria das fraturas em idosos são intraarticulares.
Fraturas da Tuberosidade Anterior da Tíbia
- Fratura relativamente rara, afeta sobretudo adolescentes com muita atividade física.
- São fraturas de avulsão, geralmente relacionadas com contrações violentas dos extensores da coxa.
- Diagnóstico diferencial com a doença de Osgood-Schlatter.
Fraturas da Rótula
- Representa 1% de todas as fraturas.
- Traumatismos diretos ou forças de tração súbita são os mecanismos de lesão mais frequentes.
- Mais comum em jovens atletas, especialmente mulheres.
- Mecanismos de lesão - traumatismo direto, torção repentina do joelho.
- Forma mais comum é a luxação lateral da rótula, o que confere perda de congruência entre a rótula e a goteira troclear, localizado lateralmente.
- Diagnóstico diferencial com outras patologias do joelho
Luxação da Rótula
- Lesão com maior incidência em jovens atletas.
- A luxação recidivante tem especial incidência no sexo feminino.
- Mecanismos de lesão: traumatismos diretos, torções repentinas.
- Forma mais comum é a luxação lateral, envolvendo perda de congruência entre a superfície articular da rótula e a goteira troclear, com a rótula deslocada para lateralmente.
Luxação do Joelho
- Caracterizada pela perda de congruência articular do fêmur com a tíbia.
- Associada geralmente a lesão ligamentar.
- Classificam-se de acordo com a posição da tíbia em relação ao fêmur (anterior, posterior, lateral, medial, rotacional).
Fraturas da Perna - Diáfise da Tíbia e Perónio
- Fraturas a nível diáfise tíbia e perónio podem afetar ambos os ossos ou apenas um.
- Local frequente de fraturas expostas, devido a superficialidade da tíbia (acidentes de vias).
- Nas crianças, as fraturas mais frequentes são as fraturas em ramo verde e as Buckle Fractures.
- Classificação AO de Muller
Fraturas da Tibiotársica
- Fraturas e fraturas-luxações, com classificação AO/OTA, onde o mecanismo de lesão (padrão e padrão da fratura) é primordial.
- Fratura em espiral do perónio.
- Fratura do bordo posterior da tíbia.
- Observar edema dos tecidos moles, observação de mais de uma fratura (diátase da articulação tibioperonial distal), deslocamento da tíbia face ao ástragalo (indica luxação ou subluxação)
Fraturas do Pé - Astrágalo
- Fratura menos comum que a do calcâneo, geralmente causada por quedas de altura.
- As fraturas verticais e horizontais do corpo do navicular e da luxação astrágalonavicular são resultado de traumatismos mais severos.
- O navicular também é um local frequente de fraturas de stress em corredores, sendo difícil de identificar no exame radiográfico.
Fraturas do Pé - Calcâneo
- Fraturas associadas a quedas de altura sobre o pé.
- Fraturas frequentemente bilaterais e podem ter associação a fraturas vertebrais lombares ou dorsais.
- O exame radiográfico deve ser realizado em incidências axiais e perfis, para melhor avaliação de fraturas, incluindo redução no ângulo de Bohle.
- Fraturas consideradas articulares, e frequência associadas a avulsões.
Fraturas do Pé - Navicular
- Fraturas raras.
- A mais frequente ocorre na superfície dorsal, seguida da tuberosidade medial.
- Traumatismos severos podem resultar em fraturas verticais ou horizontais do corpo do navicular ou da luxação da articulação astrágalonavicular.
- O navicular também é um local frequente de fraturas de stress em corredores, sendo estas fraturas difíceis de identificar no exame radiográfico.
Fraturas do Pé - Tarsometatarsianas
- Traumatismos no dorso do pé podem resultar em fraturas ou luxações tarsometatársicas, com ocorrência frequente de fraturas que podem ser despercebidas nos exames radiográficos.
- A incidência AP e obliqua são importantes para a identificação de fraturas tarsometatársicas.
- A fratura da base de um dos 3 metatarsos intermédios está frequentemente associada a fratura-luxação, e no caso do 2º ao 5º metatarsianos existem frequentemente avulsões associadas.
Fraturas do Pé - Antepé
- Fraturas dos metatarsos e falanges são frequentes resultado de traumatismos diretos em que objetos caem sobre o antepé.
- A base do 5º metatarso é um local frequente de fraturas provocadas por torções do pé.
- Diagnóstico diferencial importante com epifisírias em criancas (linha epifisária).
- Fraturas do 2º e 3º metatarsos são frequentemente de natureza de stress.
- Este é também um local frequente de lesões penetrantes, causadas por corpos estranhos.
Bibliografia
- Livros de anatomia e atlas radiográficos.
- Manuais de diagnóstico da Organização Mundial da Saúde.
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