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Questions and Answers
Quais são as características das fraturas do navicular?
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Qual o ângulo de Bõhler que indica uma fratura de depressão sutil?
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Quais tipos de fraturas estão associadas à articulação subastragalina posterior?
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Quais das opções é uma causa comum de fraturas de stress no navicular?
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Qual é a probabilidade de identificar uma fratura de stress no navicular em um exame radiográfico?
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Qual é uma característica das fraturas extra-articulares?
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Qual das seguintes fraturas é considerada uma fratura parcialmente articular?
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Qual das fraturas da tibiotársica não é uma fratura subsindesmótica?
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Quando se fala em fraturas do astrágalo, qual é um fator de complicação a ser considerado?
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Quais são as fraturas associadas a quedas em altura que afetam as partes do pé?
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Quais são os tipos de fraturas articular simples?
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O que caracteriza uma fratura trimaleolar?
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Qual é uma descrição correta de fraturas em depressão?
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Quais os tipos de traumatismos que podem resultar em fraturas tarsometatársicas?
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Qual das seguintes fraturas é tipicamente associada a uma fratura-luxação?
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Em uma incidência radiográfica oblíqua, qual deve ser a relação entre a margem medial do terceiro metatarso e o cuneiforme lateral?
Em uma incidência radiográfica oblíqua, qual deve ser a relação entre a margem medial do terceiro metatarso e o cuneiforme lateral?
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Qual é um sinal comum de luxação tarsometatársica crônica relacionada à neuropatia?
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Quais as causas mais comuns de fraturas dos metatarsos no antepé?
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Onde é mais frequente que ocorra fratura por avulsão do tendão do músculo peronial curto?
Onde é mais frequente que ocorra fratura por avulsão do tendão do músculo peronial curto?
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A linha epifisária nas crianças está orientada de que forma em comparação com as fraturas?
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Qual é uma das localizações mais comuns de fraturas por estresse no antepé?
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Qual é a principal causa das fraturas da anca em pacientes idosos?
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As fraturas da anca são frequentemente classificadas em quais categorias?
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Qual das seguintes é uma fratura extracapsular da anca?
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Qual é um sinal importante a observar em casos de suspeita de fratura da tibiotársica?
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O que pode indicar o edema nos tecidos moles em fraturas da tibiotársica?
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Quais fraturas são comuns em pacientes pediátricos em relação à tibiotársica?
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Qual classificação é uma das mais utilizadas para fraturas da tibiotársica?
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Que tipo de fraturas pode passar despercebido em uma das incidências radiológicas da tibiotársica?
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O que demonstra a necessidade de vistas de stress em fraturas da tibiotársica?
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Como são classificadas as fraturas da anca em relação à localização?
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Study Notes
Membro Inferior - Patologia Básica
- Anatomia Imagiológica I, Licenciatura em Imagem Médica e Radioterapia
- Ano Letivo 24/25
Patologia Traumática do Membro Inferior
- Data: 18/12/2024
Fraturas da Anca
- Fratura muito comum em idosos, especialmente mulheres, devido à osteoporose.
- Podem ocorrer fraturas impactadas.
- Difícil visualização em radiologia convencional.
- Local frequente de fraturas de stress e fraturas patológicas.
- Classificação em:
- Intracapsulares:
- Fraturas subcapitais
- Fraturas transcervicais
- Extracapsulares:
- Fraturas intertrocantéricas
- Fraturas subtrocantéricas
- Fratura trocantéricas
- Intracapsulares:
Fraturas Intracapsulares
- Classificação de Garden:
- Garden Tipo I: Fraturas incompletas e alinhadas (incluem fraturas impactadas em valgus).
- Garden Tipo II: Fraturas completas alinhadas.
- Garden Tipo III: Fraturas completas, incompletamente desalinhadas.
- Garden Tipo IV: Fraturas completas e desalinhadas.
Fraturas Intertrocantéricas
- Classificação de Kyle:
- Kyle Tipo I: Fraturas alinhadas, não cumulativas.
- Kyle Tipo II: Fraturas desalinhadas, pouco cumulativas (fratura do pequeno trocanter, posição em varus).
- Kyle Tipo III: Fraturas desalinhadas e cumulativas (fratura do grande trocanter, posição em varus).
- Kyle Tipo IV: Fraturas Multicuminutivas (atingimento subtrocantérico, inclui fraturas em obliqua reversa).
Fraturas Subtrocantéricas
- Englobam todas as fraturas desde o bordo inferior da zona intertrocantérica até 5 cm abaixo dessa zona.
- Classificação de Seinsheimer (com grades 1 a 5).
Fraturas Trocantéricas
- Fratura do pequeno ou grande trocanter.
- Normalmente fraturas de avulsão por trauma ou pela presença de lesões neoplásicas.
Luxações (Fratura-Luxações) da Anca
- Podem ser de 3 tipos:
- Luxação Posterior ou fratura-luxação posterior (forma mais comum, fratura do bordo posterior do acetábulo).
- Fratura-luxação central (cabeça femural impulsionada pela parede medial do acetábulo, processos tumorais malignos - metástases - e processos infeciosos).
- Luxação Anterior (muito rara).
- Reconhecimento e tratamento precoce diminuem a incidência de complicações, especialmente necrose avascular da cabeça.
Epifisiólise Femural Superior
- Deslizamento da epífise femural superior na adolescência (11-14 anos), com maior incidência em homens.
- Pode ser bilateral em 30% dos casos.
- Carateriza-se por deslizamento gradual da cabeça femural posteriormente, medialmente e inferiormente em relação ao colo.
- Separação da linha epifisária.
- Achados em incidências AP podem ser sutis (diminuição da altura da cabeça femoral, indefinição da placa de crescimento, perda de intersecção da epifise lateral).
- Diagnóstico diferencial com fratura epifisária Salter-Harris Tipo I da Epifisiólise Femural Superior.
Fraturas da Diáfise do Fémur
- Incidência em todas as idades, associadas a traumas severos.
- Incidência idêntica para o terço distal médio e proximal da diáfise femoral.
- Podem apresentar vários aspectos (transversa, obliqua, espiral, cominutiva).
- Classificação AO de Muller.
Fraturas do Fémur Distal (Côndilos Femorais)
- Classificação AO (de Muller) é a mais aceite e inclui:
- Fraturas Simples (espiral, obliqua, transversa).
- Fraturas em Cunha (espiral, transversa, cominutiva).
- Fraturas Complexas (espiral, segmentária, irregular).
Fraturas do Joelho - Fêmur Distal (Côndilos Femorais)
- Representa 6% de todas as fraturas do fémur, mais frequente em pacientes < 40 anos (homens, traumatismos de alta energia) e > 50 anos com maior incidência em mulheres.
- Mecanismos de lesão mais frequentes - carga axial no membro, pouco frequentemente mecanismos de torção.
- Classificação AO (de Muller).
Fraturas da Tíbia Proximal
- Fratura muito comum em idosos (principalmente mulheres).
- Geralmente o prato tibial lateral é afetado.
- Fratura típica do peão atropelado (migração inferior de um ou vários fragmentos ósseos, prato tibial atingido).
- Em ossos osteoporóticos, a fratura pode ser difícil de visualização nas radiografias.
- Fraturas intraarticulares - importante a existência de lipohemartrose para auxilio no diagnóstico.
- Classificação AO.
Fraturas da Tíbia
- Classificação AO (de Muller).
- Extra-articulares (simples, em cunha, complexas).
- Parcialmente articulares (linha pura, em depressão).
- Articulares (simples, complexas).
Fraturas da Tíbia Proximal
- Geralmente envolvem o prato tibial lateral, menos comum é o prato tibial medial isoladamente.
- Fraturas em crianças (Ramo Verde, Buckle Fractures).
- A maioria das fraturas em idosos são intraarticulares.
Fraturas da Tuberosidade Anterior da Tíbia
- Fratura relativamente rara, afeta sobretudo adolescentes com muita atividade física.
- São fraturas de avulsão, geralmente relacionadas com contrações violentas dos extensores da coxa.
- Diagnóstico diferencial com a doença de Osgood-Schlatter.
Fraturas da Rótula
- Representa 1% de todas as fraturas.
- Traumatismos diretos ou forças de tração súbita são os mecanismos de lesão mais frequentes.
- Mais comum em jovens atletas, especialmente mulheres.
- Mecanismos de lesão - traumatismo direto, torção repentina do joelho.
- Forma mais comum é a luxação lateral da rótula, o que confere perda de congruência entre a rótula e a goteira troclear, localizado lateralmente.
- Diagnóstico diferencial com outras patologias do joelho
Luxação da Rótula
- Lesão com maior incidência em jovens atletas.
- A luxação recidivante tem especial incidência no sexo feminino.
- Mecanismos de lesão: traumatismos diretos, torções repentinas.
- Forma mais comum é a luxação lateral, envolvendo perda de congruência entre a superfície articular da rótula e a goteira troclear, com a rótula deslocada para lateralmente.
Luxação do Joelho
- Caracterizada pela perda de congruência articular do fêmur com a tíbia.
- Associada geralmente a lesão ligamentar.
- Classificam-se de acordo com a posição da tíbia em relação ao fêmur (anterior, posterior, lateral, medial, rotacional).
Fraturas da Perna - Diáfise da Tíbia e Perónio
- Fraturas a nível diáfise tíbia e perónio podem afetar ambos os ossos ou apenas um.
- Local frequente de fraturas expostas, devido a superficialidade da tíbia (acidentes de vias).
- Nas crianças, as fraturas mais frequentes são as fraturas em ramo verde e as Buckle Fractures.
- Classificação AO de Muller
Fraturas da Tibiotársica
- Fraturas e fraturas-luxações, com classificação AO/OTA, onde o mecanismo de lesão (padrão e padrão da fratura) é primordial.
- Fratura em espiral do perónio.
- Fratura do bordo posterior da tíbia.
- Observar edema dos tecidos moles, observação de mais de uma fratura (diátase da articulação tibioperonial distal), deslocamento da tíbia face ao ástragalo (indica luxação ou subluxação)
Fraturas do Pé - Astrágalo
- Fratura menos comum que a do calcâneo, geralmente causada por quedas de altura.
- As fraturas verticais e horizontais do corpo do navicular e da luxação astrágalonavicular são resultado de traumatismos mais severos.
- O navicular também é um local frequente de fraturas de stress em corredores, sendo difícil de identificar no exame radiográfico.
Fraturas do Pé - Calcâneo
- Fraturas associadas a quedas de altura sobre o pé.
- Fraturas frequentemente bilaterais e podem ter associação a fraturas vertebrais lombares ou dorsais.
- O exame radiográfico deve ser realizado em incidências axiais e perfis, para melhor avaliação de fraturas, incluindo redução no ângulo de Bohle.
- Fraturas consideradas articulares, e frequência associadas a avulsões.
Fraturas do Pé - Navicular
- Fraturas raras.
- A mais frequente ocorre na superfície dorsal, seguida da tuberosidade medial.
- Traumatismos severos podem resultar em fraturas verticais ou horizontais do corpo do navicular ou da luxação da articulação astrágalonavicular.
- O navicular também é um local frequente de fraturas de stress em corredores, sendo estas fraturas difíceis de identificar no exame radiográfico.
Fraturas do Pé - Tarsometatarsianas
- Traumatismos no dorso do pé podem resultar em fraturas ou luxações tarsometatársicas, com ocorrência frequente de fraturas que podem ser despercebidas nos exames radiográficos.
- A incidência AP e obliqua são importantes para a identificação de fraturas tarsometatársicas.
- A fratura da base de um dos 3 metatarsos intermédios está frequentemente associada a fratura-luxação, e no caso do 2º ao 5º metatarsianos existem frequentemente avulsões associadas.
Fraturas do Pé - Antepé
- Fraturas dos metatarsos e falanges são frequentes resultado de traumatismos diretos em que objetos caem sobre o antepé.
- A base do 5º metatarso é um local frequente de fraturas provocadas por torções do pé.
- Diagnóstico diferencial importante com epifisírias em criancas (linha epifisária).
- Fraturas do 2º e 3º metatarsos são frequentemente de natureza de stress.
- Este é também um local frequente de lesões penetrantes, causadas por corpos estranhos.
Bibliografia
- Livros de anatomia e atlas radiográficos.
- Manuais de diagnóstico da Organização Mundial da Saúde.
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Testa seus conhecimentos sobre as características das fraturas do navicular e outros tipos de fraturas do pé. Explore questões sobre ângulos de Bõhler, fraturas de stress e complicações associadas. Este questionário é ideal para estudantes de medicina e profissionais de saúde interessados em ortopedia.