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Este documento descreve várias patologias e processos histológicos. Inclui detalhes sobre necrose, hiperplasia, atrofia e outros distúrbios relacionados com a saúde humana.

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Patologias/Histologia UP1 (Nº págs são do pdf, não do livro) 1. Necrose Caseosa (46-47) Mais frequente em tuberculose (ocorre também em sífilis) Macro -> aparência amarela da área necrótica Necrose tem aparência amorfa, sem estru...

Patologias/Histologia UP1 (Nº págs são do pdf, não do livro) 1. Necrose Caseosa (46-47) Mais frequente em tuberculose (ocorre também em sífilis) Macro -> aparência amarela da área necrótica Necrose tem aparência amorfa, sem estrutura, eosinofílica (rosa-escuro), com detritos celulares Granuloma tem um limite de linfócitos e macrófagos mais central Histiócitos epitelioides (derivam dos monócitos) são as células que definem granulomas Apresentam-se células multinucleadas ou células de Langhans (fusão de macrófagos/histiócitos) 2. Hiperplasia Tiroideia Hiperplasia (59-60) -> aumento do número de células de um órgão que deriva de um aumento de proliferação, ou de células diferenciadas, ou de células progenitoras Caraterizada por folículos grandes e pequenos em simultâneo (não acontece na tiroide normal, em que eles estão semelhantes em tamanho) Na periferia dos folículos é possível observar produção excessiva de colóide (importante para diagnóstico) 3. Atrofia Testicular Atrofia (60) -> diminuição do tamanho das células pela perda de conteúdos celulares Associado a enfartes vermelhos/hemorrágicos Não se observam células dentro dos túbulos Maior espaçamento entre túbulos seminíferos, o que torna as células de Leydig bastante visíveis Testículos atrofiados mais propensos a neoplasias Causas da atrofia -> excesso de injeção de testosterona externa, não descida dos testículos (criptorquidia) ou falha no eixo hipotálamo-hipófise 4. Metaplasia Intestinal Gástrica Metaplasia (60-61) -> mudança de um tipo de epitélio ou mesênquima para outro, por mudança na diferenciação de células stem-like (não confundir com transdiferenciação, onde uma célula adulta muda de tipo) Passamos de um epitélio colunar gástrico para colunar com células caliciformes e de Paneth Em caso de anomalia a nível gástrico -> deve-se fazer inspeção acerca de Helicobater pylori e metaplasia, sendo que esta última pode evoluir para neoplasia Outro exemplo -> epitélio respiratório em fumadores (passa de simples colunar ciliado para estratificado pavimentoso) 5. Colesterolose (da Vesícula Biliar) Aumento de colesterol nas células Resulta de depósitos anormais de ésteres de colesterol nos macrófagos presentes na lâmina própria e epitélio cilíndrico Na camada muscular observam-se seios de Rokitansky Aschoff, dilatações saculares da mucosa associadas a regeneração 6. Ateroesclerose (376-385) Caracterizado por ateromas/placas ateroscleróticas amarelas esbranquiçadas (macro) Frequentemente associado às doenças coronárias e vasculares cerebrais ou periféricas Ateromas -> constituído por centro necrótico (com resíduos celulares, cristais de colesterol e macrófagos/foam cells); e uma cápsula fibrosa (céls. musculares lisas, macrófagos, linfócitos, colagénio, etc.) Formação de ateromas -> lesões na túnica íntima, que levam a acumulações de lipoproteínas na parede do vaso (maioritariamente LDL oxidado e cristais de colesterol); plaquetas e monócitos são recrutados, levando a inflamação; dá-se proliferação de céls. musculares lisas e produção de matriz extracelular (colagénio) É possível ver estrias gordurosas -> são linhas amarelas compostas por macrófagos preenchidos por lípidos, que não causam distúrbio ao fluxo e que podem ou não progredir para placas ateroscleróticas Ateromas podem crescer e, frequentemente, sofrer calcificação Podem resultar em rutura, ulceração ou erosão da superfície luminal, que leva à formação de trombos que podem ocluir o lúmen; hemorragia interna, que leva à rápida expansão do ateroma; ateroembolismo, onde há rutura da placa e formação de êmbolos; e formação de aneurismas Enfarte agudo do miocárdio, enfarte cerebral, aneurisma aórtico e doença vascular periférica são as consequências mais graves da aterosclerose 7. Aneurisma (385-387) Dilatações congénitas ou adquiridas em vasos sanguíneos ou coração Classificam-se em “verdadeiros”, onde envolvem as 3 camadas da artéria ou a parede fraca do coração; e “falsos” ou pseudoaneurismas, que resultam de um defeito da parede que leva à formação de um hematoma extravascular que comunica com um espaço intravascular (hematoma pulsátil) Classificam-se em saculares (bolsas discretas, muitas vezes contendo trombos) e fusiformes (dilatações circunferenciais, mais frequentes na crossa da aorta, aorta abdominal ou ilíacas) Resulta de alterações das céls. musculares lisas ou matriz extracelular que compromete a integridade estrutural vascular Condições mais importantes que podem levar a aneurismas aórticos são aterosclerose (maioritariamente na aorta abdominal) e hipertensão (maioritariamente na aorta ascendente) 8. Disseção da Aorta (387-389) Ocorre quando o sangue separa as camadas da aorta para formar um canal de sangue Uma vez que a rutura da túnica íntima tenha acontecido, o sangue sob pressão sistémica disseca através da túnica média ao longo dos planos laminares Pode resultar em rutura externa do vaso e consequente hemorragia grave ou tamponamento cardíaco (se ocorrer no saco pericárdico) Maior fator de risco é hipertensão 9. Enfarte Agudo do Miocárdio (418-426) Enfarte -> área de necrose isquémica causada por oclusão do suprimento vascular ao tecido afetado; pode ser classificado como vermelho/hemorrágico (resultante de oclusão de veia), branco (resultante de oclusão arterial) e séptico (ocorre quando vegetações infetadas de uma válvula embolizam ou quando micróbios necrotizam a área) Frequentemente causado por trombose aguda nas coronárias derivado de aterosclerose; também pode ser causado por vasospasmos das coronárias, embolização de um trombo mural ou vegetações das válvulas Oclusão da coronária -> placa aterosclerótica expõe o subendotélio, levando a recrutamento de plaquetas e formação de trombo, podendo ocluir a artéria Dependendo do tamanho do vaso envolvido, o enfarte pode ser intramural (envolve a parede cardíaca inteira), subendocárdica (limitados ao terço interno da parede) e microscópicos Áreas de lesão atravessam mudanças morfológicas de necrose coagulativa, inflamação aguda e crónica e, por fim, fibrose; esta lesão leva a cicatrização sem regeneração significativa Micro -> apresenta células sem núcleo (área de necrose), podendo haver hemorragia (vermelho) e neutrófilos (azul), devido à inflamação Após algumas horas -> presença de polimorfos (substâncias inflamatórias) Após alguns meses -> presença de fibrose (cicatrização) Reperfusão -> restabelecimento do fluxo novamente após enfarte, que leva a maior inflamação; a maior disponibilidade de O2 gera mais ROS por parte de macrófagos, resultando num maior dano tecidual 10. Tromboembolismo Pulmonar (522-524) Coágulos que ocluem as artérias grandes pulmonares têm quase sempre origem embólica, provenientes 95+% de trombos das grandes veias profundas das pernas (principalmente da poplíteia para cima) Consequências dependem no tamanho do êmbolo, da artéria ocluída e do estado cardiopulmonar do paciente; 2 consequências importantes é o aumento na pressão arterial pulmonar e isquémia do parênquima pulmonar Êmbolos grandes -> morte normalmente ocorre tão depressa que pode não haver alterações morfológicas no pulmão Devido à existência de 2 circulações (pulmonar e brônquica), a vitalidade do parênquima é muitas vezes mantido; pode haver hemorragia alveolar devido ao dano isquémico das células endoteliais Pode resultar em enfarte (quanto mais periférico, maior a probabilidade); são tipicamente hemorrágicos/vermelhos, com necrose coagulativa no início e, devido à lise dos eritrócitos (48h depois), começa a ficar vermelho-castanho devido à hemossiderina produzida; depois disso, a cicatrização fibrosa torna o tecido branco-cinzento Nota -> trombos apresentam linhas de Zahn (camadas alternadas de fibrina/plaquetas e eritrócitos; só se formam in vivo) 11. Esófago de Barrett (601-602) Complicação de doença de refluxo gastroesofágico caracterizada por metaplasia intestinal na mucosa estratificada do esófago Aumenta o risco de adenocarcinoma esofágico Macro -> zonas vermelhas aveludadas que se estendem da junção gastroesofágica Micro -> característica de metaplasia intestinal é a presença de células caliciformes 12. Nevo (905-907) Pode ser melanocítico (neoplasma benigno) ou displástico (alto risco de progredir para melanoma) São pápulas castanhas pequenas uniformemente pigmentadas, com limites circulares bem definidos No início, compostos por ninhos de células redondas/ovais, com núcleo uniforme; depois, maior parte cresce para a derme como ninhos ou cordões de células; por fim, os ninhos da epiderme podem desaparecer, criando um nevo intradermal Displásticos -> normalmente maiores e em maior número que os melanocíticos; com pigmentação variável e limites irregulares; maioritariamente nevos compostos com características estruturais e citológicas de um crescimento anormal; ninhos de células na epiderme podem ter uma fusão anormal Patologias/Histologia UP2 1. Doenças Granulomatosas (95-96) Granuloma -> forma de inflamação crónica caracterizada por coleções de macrófagos, frequentemente com linfócitos T, e por vezes associada a necrose central (pode ser caseosa ou não caseosa) Macrófagos ativados podem ter características epiteliais, sendo denominados histiócitos epitelioides; também se podem fundir e formar células gigantes multinucleares Granuloma imune -> causado por agentes que induzem uma resposta imune persistente mediada por células T (ex: tuberculose, doença de Crohn e sarcoidose) Granuloma de corpo estranho -> resposta a corpos estranhos relativamente inertes, com ausência de respostas mediadas por células T (ex: granuloma por uma sutura) 2. Amiloidose (191-196) Associada a depósitos extracelulares de proteínas fibrilares, responsáveis por dano e comprometimento funcional Fibrilhas produzidas por agregação de proteínas com mal dobradas (tornam-se insolúveis) Amiloides -> têm sempre a mesma aparência morfológica, apesar de não serem bioquimicamente iguais; compostos por fibrilas sem ramificação, formadas por polipéptidos entrelaçados com conformação de folhas β pregueadas Amiloides são resultantes de falhas dos mecanismos de degradação das proteínas mal dobradas Formas mais comuns de amiloide são amiloide AL (cadeias leves de Igs e/ou fragmentos aminoterminais das cadeias leves), amiloide AA (derivadas da proteólise de um percursor, a SAA, sintetizada no fígado) e a amiloide β (derivado da proteólise de uma glicoproteína transmembranar, a APP) Amiloidose Primária (Sistémica) -> do tipo AL; causada por proliferação clonal de plasmócitos que sintetizam Igs anormais; por vezes associado a mieloma múltiplo Amiloidose Secundária (Sistémica Reativa) -> do tipo AA; é secundária a uma condição inflamatória associada (ex: tuberculose, artrite reumatoide, doença inflamatória intestinal); inflamação persistente leva a um aumento de síntese de SAA, mas apenas um pequeno subgrupo leva a amiloidose Amiloidose Heredofamiliar -> por ex: em febre Mediterrânea familiar (doença AR), existe uma síntese excessiva de IL-1, sendo do tipo AA; num grupo de doenças AD, existe síntese e deposição de TTR mutante, sendo do tipo ATTR Amiloidose Associada a Hemodiálise -> depósitos derivados de β2-microglobulina, que se encontra em abundância em indivíduos com doença renal e que não era filtrado pela hemodiálise antigamente Amiloidose Localizada -> depósitos limitados a um órgão/tecido; podem produzir massas nodulares; frequentemente existem infiltrados de linfócitos e plasmócitos, podendo ser do tipo AL por vezes Amiloide Endócrina -> depósitos localizados em tumores endócrinos (ex: tumores nos ilhéus de Langerhans); fibrilas derivadas de hormonas polipeptídicas ou proteínas únicas Amiloide Senil -> depósitos que ocorrem com a idade; muito associada à disfunção do coração, resultando em cardiomiopatia restritiva e arritmias; derivado de TTR normal Não há padrões distinto de órgãos/tecidos para se distinguir qualquer tipo de amiloidose Macro -> tecido cinzento e seroso, com consistência firme; só é possível observar se o agregado for grande Micro -> deposição é sempre extracelular e começa entre células, adjacente à membrana basal; com o tempo, os depósitos envolvem as células, matando-as; com H&E, os depósitos são amorfos, eosinofílicos (rosa-escuro), extracelular e hialino; para distinguir de outro materiais hialinos (ex: colagénio), usa-se vermelho do Congo, que cora os depósitos a vermelho/rosa (ou verde com luz polarizante) 3. Doença da Arranhadela de Gato (469) Linfadenite (infeção de gânglios) auto-limitada causada por Bartonella henselae Caracteriza-se por linfadenopatias regionais, frequentemente na axila e pescoço Micro -> começa com formação de granulomas tipo sarcoidose, que evoluem para granulomas estrelados irregulares com necrose central e infiltrados de neutrófilos Bactéria é extracelular e é possível observá-la com a coloração Warthin-Starry (prata) 4. Linfoma de Hodgkin (481-484) Tumores incomuns de origem de células B de centros germinativos Frequentemente associado a EBV; infeção precede a transformação e expansão clonal das células B em RS Grupo distinto de neoplasmas caracterizados pela presença de células RS (Reed-Sternberg) -> célula gigante tumoral, com núcleo multilobular e com citoplasma pouco eosinofílico; apresenta também células bilobadas Tipo esclerose nodular -> forma mais comum; propensão para afetar os nódulos cervicais inferiores, supraclaviculares e mediastinais; apresenta células lacunares, um tipo de RS com um núcleo multilobular e citoplasma claro; e bandas de colagénio, que divide o tecido em nódulos, havendo infiltrados celulares Tipo celularidade mista -> existem imensas células RS num infiltrado inflamatório heterogéneo, que contém vários tipos de leucócitos; maior probabilidade de se disseminar e estar associado a manifestações sistémicas Tipo predominantemente linfocitário -> presença de variantes RS linfohistiocíticas (popcorn cells) 5. Sarcoidose (519-521) Doença multisistémica de etiologia desconhecida Caracterizada por granulomas inflamatórios sem necrose (de corpo estranho) em vários tecidos/órgãos Frequentemente afeta a pele, glândulas salivares, pulmão e tubo digestivo Granulomas são substituídos por cicatrizes hialinas com o tempo por fibroblastos periféricos Apresentam corpos de Schaumann (corpos laminares de cálcio e proteínas) e corpos asteroides (inclusões estreladas dentro de células gigantes) 6. Pneumonia (526-533) Pneumonia bacteriana -> infeção do trato respiratório superior, comummente por S. pneumoniae; apresenta 2 padrões de distribuição anatómica: broncopneumonia lobular (consolidação desigual, havendo algumas redes atingidas) e pneumonia lobar (consolidação de grande parte ou até mesmo todo um lobo pulmonar) Nota -> consolidação/solidificação é a substituição do ar por exsudado num alvéolo Broncopneumonia -> focos de consolidação de inflamação aguda supurativa; consolidação pode estar confinada a um lobo ou ser multilobar e/ou bilateral; exsudado rico em neutrófilos nos brônquios, bronquíolos e espaços alveolares adjacentes Pneumonia lobar -> dividida em 4 estádios de inflamação: (1) congestão, onde há vasodilatação, fluído intraalveolar com poucos neutrófilos e presença de inúmeras bactérias; (2) hepatização vermelha, com imenso exsudado com neutrófilos, eritrócitos e fibrina nos espaços alveolares (macroscopicamente firme, sem ar com consistência de fígado); (3) hepatização cinzenta, com desintegração progressiva de eritrócitos e persistência de um exsudado fibrino e supurativo; e (4) resolução, onde o exsudado dos espaços alveolares é degradado por digestão enzimática, produzindo detritos granulares semifluidos que são ingeridos por macrófagos, excretados ou organizados por fibroblastos Complicações da pneumonia incluem destruição tecidual e necrose, formando abcessos; progressão da infeção para a cavidade pleural, resultando em empiema; e disseminação bacteriémica Pneumonia viral -> não é possível distinguir pneumonia bacteriana de viral por radiologia; necrose do epitélio respiratório inibe a clearance mucociliar e predispõe a infeções bacterianas secundárias; áreas afetadas são vermelhas- azuladas, congestionadas e subcrepitantes; a reação inflamatória é confinada às paredes dos alvéolos (com edema); normalmente, os alvéolos não apresentam exsudado (excepto em casos muito severos, onde há lesão da parede alveolar) 7. Tuberculose (533-538) Doença granulomatosa crónica causada por Mycobacterium tuberculosis (cora bem com Ziehl-Neelsen devido ao seu conteúdo lipídico) Afeta frequentemente os pulmões, mas pode afetar qualquer órgão ou tecido Hipersensibilidade tipo IV, mediada por células T CD4+ Apresenta granulomas inflamatórios com necrose caseosa central, bem como cavitações devido à destruição tecidual Tuberculose primária -> forma que se desenvolve numa pessoa não exposta previamente e, por isso, não sensibilizada; normalmente, única consequência são os focos de cicatrização, que podem ou não ser um ninho par a reativação da doença; durante a sensibilização do indivíduo, aparecem consolidações inflamatórias denominadas focos de Ghon Tuberculose secundária -> padrão de doença que ocorre em hospedeiros previamente sensibilizados; aparece normalmente no ápice de um ou ambos pulmões, devido à maior pressão de oxigénio que existe 8. Úlcera Péptica (607-609) Frequentemente associada a infeção de H. pylori ou uso de AINEs Pode ocorrer em qualquer porção do trato gastrointestinal exposto a suco gástrico, apesar de ser mais comum no antro gástrico e 1ª porção no duodeno Hiperacidez pode ser causada pela H. pylori, hiperplasia das células parietais e respostas secretoras excessiva Defeito redondo ou oval, sendo a sua base lisa (devido à digestão péptica do exsudado) e composta de tecido granular muito vascularizado 9. Úlcera (Reparação da Pele) Observam-se cristas epidérmicas profundas (anormal); no seguimento destas surge a úlcera crónica Úlcera crónica -> associada a diabetes, pessoas acamadas (ulceras de pressão), imunocomprometidos, idosos (úlceras venosas de difícil cicatrização) e fístulas crónicas Pode resultar em neoplasias, hemorragias e infeções Micro -> observam-se vasos paralelos uns aos outros e perpendiculares à zona de lesão, bem como hiperplasia e fibroblastos de núcleos grandes; mais à superfície encontram-se células polimorfas; observa-se ainda hemossiderina em macrófagos que fagocitaram hemoglobina Úlcera apresenta 4 camadas: (1) detritos, (2) necrose fibrinóide ou fibrina, (3) aglomerados inflamatórios e (4) tecidos de granulação 10. Doença Inflamatória Intestinal (627-631) Doença crónica resultante de interações entre a microbiota intestinal e a imunidade do hospedeiro, que leva a uma ativação imune da mucosa anormal Engloba 2 doenças: a doença de Crohn/enterite regional (pode envolver qualquer área do trato gastrointestinal e é frequentemente transmural) e a colite ulcerativa (limitada ao colon e reto e estende-se apenas pela mucosa e submucosa) Doença de Crohn o Pode envolver qualquer área do trato GI, sendo + comum no íleo terminal, válvula ileocecal e ceco. É frequentemente transmural. ▪ Raro envolver o esófago ou o estômago. o Áreas de doença múltiplas, separadas e bem delineadas → diferenciação da colite ulcerativa. o Lesão mais precoce – úlcera aftosa – pode progredir e lesões múltiplas coalescem em úlceras alongadas e serpentinas orientadas ao longo do eixo do intestino. ▪ Edema e perda de pregas mucosas normais são comuns. o Existe preservação da mucosa intercalada na qual o tecido doente está deprimido abaixo do nível da mucosa normal (“pedra da calçada”). o Edema transmural, inflamação, fibrose submucosa e hipertrofia da muscular própria → formação de estenose. o Microscopia: ▪ Abcessos formados por aglomeração de neutrófilos → dano epitelial. ▪ Criptas normalmente retas e paralelas assumem formas ramificadas. ▪ Metaplasia das células de Paneth no cólon esquerdo. ▪ Presença de granulomas não caseosos. Colite Ulcerativa o Tem sempre envolvimento do reto, que se pode estender de forma contínua por todo o cólon (úlceras difusas). o Mucosa do cólon envolvida pode ser levemente avermelhada e de aparência granular ou exibir extensas úlceras de base ampla. o Transição abrupta entre cólon doente e normal. o Úlceras alinhadas ao longo do eixo longo do cólon. o Pseudopólipos: mucosa em regeneração que se projetam no lúmen. o Espessamento mural ausente, superfície serosa normal e não ocorrem estenoses. o Microscopia: infiltrados inflamatórios, abcessos e distorção de criptas e metaplasia epitelial. o Ausência de granulomas. o Doença recidivante: ataques de diarreia com sangue e expulsão de material fibroso e mucoide; dor/cólicas na parte inferior do abdómen aliviadas temporariamente pela defecação. Colite Pseudomembranosa – C.difficile 11. Apendicite (640-641) Iniciada por um aumento progressivo da pressão intraluminal que compromete o outflow venoso. Muitas vezes associada com uma obstrução luminal por uma massa de fezes tipo-pedra – fecalith – ou menos comumente por uma pedra da vesícula, tumor ou massa de vermes Lesão isquémica e estase dos conteúdos luminais vão favorecer proliferação bacteriana o que por sua vez vai provocar resposta inflamatória, edema e infiltração de neutrófilos no lúmen, parede muscular e tecidos moles perto do apêndice. Resposta inflamatória vai ainda tornar a serosa baça e granulada Tem normalmente agregados linfoides, torna-se patológico quando apresenta populações de neutrófilos (em vez de apenas linfócitos), em patologia irá apresentar ainda vasos subserosos congestionados Para diagnosticar é necessário não só ulceração focal superficial e neutrófilos na mucosa, como também infiltração neutrofílica na muscular própria. Afeta, portanto, todas as camadas (transmural e peritonite caso atinja a serosa) Casos severos podem ter abcessos dentro da parede (Apendicite aguda supurativa) que pode prosseguir para ulceração hemorrágica e necrose gangrenosa que se estende à serosa (Apendicite aguda gangrenosa) seguindo-se de rutura e peritonite supurativa Apresenta necrose de liquefação Dor umbilical que desce para zona hipocondria direita, náuseas, vómitos, febre, aumento leucócitos na periferia, moleza entre o umbigo e a espinha ilíaca superior anterior direita (McBurney’s point). (sintomas e sinais podem estar ausentes) 12. Cirrose - ASH e NASH (644-648,658-662) Hepatócitos podem ter mudanças reversíveis, como acumulação de gordura ou bilirrubina, ou irreversíveis, como necrose (hipoxia e isquémia) e apoptose (vírus, autoimune, drogas e toxinas que causem hepatite). Morte geral de hepatócitos pode provocar necrose confluente (doenças agudas tóxicas ou isquêmicas ou crónicas severas virais ou autoimunes). Regeneração é através da mitose de hepatócitos saudáveis perto dos mortos, ou até a partir de células somáticas perto do canal de Hering (formas mais severas). Inflamação aumenta a secreção de proteína C-reativa, proteína A amilóide e hepcidina. Lesão aguda severa como lesão crónica podem provocar cicatrização (célula perisinusoidal hepática estrelada). Após lesão, células estreladas vão ser ativadas e transformar-se em miofibroblastos fibrogénicos que produzem a cicatrização fibrosa (ativação pela interação entre hepatócitos, kupfer e células inflamatórias). As áreas hepáticas perdidas pela lesão vão então ser substituídas por septos fibrosos. Eventualmente estes septos fibrosos vão encapsular os hepatócitos sobreviventes em regeneração impedindo a sua comunicação – Cirrose. Insuficiência Hepática Aguda: o Doença do fígado que produz encefalopatia hepática em até 6 meses após o diagnóstico inicial (fulminant liver failure se 2 semanas; subfulminant liver failure se 3 meses). Reflete-se numa necrose massiva. O fígado fica pequeno e enrugado devido à perda de parênquima. o Microscopicamente, veem-se grandes zonas de destruição a rodear ilhas ocasionais de hepatócitos em regeneração. o Sem cicatriz por ser agudo. o Icterícia; Encefalopatia hepática; Coagulopatia; Hipertensão portal; Síndrome hepatorrenal. Insuficiência Hepática Cronica: o Cirrose é a alteração morfológica mais associada. Corresponde à transformação difusa do fígado em nódulos de parênquima regenerativos rodeados de zonas de fibrose (hepatite B crónica, hepatite C crónica, esteatose hepática não alcoólica e doença alcoólica). o Morfologia ▪ A estrutura nodular é visível macro e microscopicamente. Tamanho dos nódulos, padrões de cicatrização (ligação dos espaços porta uns aos outros ou ligação dos espaços porta às veias centrais), o grau da perda de parênquima e a frequência das tromboses vasculares (particularmente da veia porta) variam entre doenças e mesmo entre indivíduos com a mesma doença. ▪ Ativação e diferenciação de células somáticas provoca estruturas duct-like - Reações ductulares (aumentam com a progressão da doença e faz com que haja fibrose). Retirado o estímulo nocivo, pode haver regressão da fibrose ▪ Ascite; Hepatomegalia; Icterícia; Regurgitamento hepatojugular; Cabeça de medusa; Varizes esofágicas; Hipertensão portal; Hiperestrogenemia e possivelmente evolução para carcinoma hepatocelular. ASH e NASH: o ASH e NASH (Consegue mimicar ASH) – Esteatose, Hepatite (Alcoólica ou Esteatohepatite) e Cirrose. ▪ Esteatohepatite – inchaço e necrose de hepatócitos (balooning) na região centrolobular. Corpos Mallory-Denk (filamentos intermédios entrelaçados eosinofílicos inclusivos em hepatócitos a degenerar). Infiltração Neutrofílica. o ASH – Sintomas e sinais relacionados com o consumo excessivo de álcool e os seus efeitos inflamatórios no fígado (ROS e etc) o NASH – Sintomas e sinais mais relacionados com resistência à insulina; síndrome metabólico; diabetes tipo 2; obesidade; dislipidemia e hipertensão. Histologia: não há́ orientação das filas de hepatócitos; observam-se vasos ao comprido bastante dilatados e vários nódulos regenerativos desorganizados (que podem evoluir para neoplasias). Coloração de tricrómico de Masson: fibras de colagénio verdes e eritrócitos vermelhos. 13. Colecistite (680-681) Inflamação da vesícula biliar, pode ser aguda, crónica ou aguda com crónica. Mais frequentemente associada à presença de pedras vesiculares (pode também advir de grande cirurgia; trauma severo; queimaduras severas; sepsis; desidratação; estase da vesícula; disrupção vascular e infeção bacteriana). Inflamação aguda – Colecistite calcular aguda – resulta de irritação química e inflamação da vesícula devido à obstrução da saída de bílis. Fosfolipases da mucosa hidrolisam lecitina em lisolecitina (tóxica para a mucosa) que vai contactar com o epitélio mucoso devido à disrupção da camada protetora de muco glicoproteico. Prostaglandinas libertadas da parede distendida da vesícula vão amplificar a inflamação. Distensão e aumento da pressão intraluminal vão comprometer o fluxo sanguíneo para a mucosa. o Vesícula inchada, tensa, coloração vermelha com hemorragias subserosas. Serosa coberta de exudado fibrinoso ou fibrinoporulento (piores casos), presença de cálculos com respetiva obstrução. Lúmen com bílis nublada com fibrina, sangue e pus. Vesícula pode ter coloração preta esverdeada em caso de necrose (colecistite gangrenosa) o Presença histológica de edema, infiltração leucocitária, congestão vascular, formação de abcesso e necrose gangrenosa. Inflamação crónica – pode ser sequela de múltiplas colecistites agudas, mas mais frequentemente de novo. Quase sempre associada a pedras na vesícula (sendo que o impedimento do outflow não é requisito), mas estas não são parte essencial para a inflamação ou dor, isto estará então associado à supersaturação da bílis (inflamação e formação de pedras). E.Coli e enterococci estão presentes na bílis em alguns dos casos. o Mudanças morfológicas variáveis. Presença de cálculos, vesícula pode estar contraída, ter tamanho normal ou estar inchada. Submucosa e Subserosa engrossadas por fibrose. Não havendo inflamação aguda ao mesmo tempo, coleções de linfócitos na parede são o único sinal de inflamação. 14. Pancreatite (685-690) Aguda – reversível. Crónica – Irreversível. Pancreatite Aguda: Doença Inflamatória Reversível. Causa mais frequente é a obstrução da ampola de vater devido à presença de cálculos vesiculares no ducto biliar comum, impedindo o fluxo de enzimas pancreáticas. Outra causa frequente é a pancreatite devido ao consumo excessivo de álcool. (com menos frequência ainda pode advir de obstruções não relacionadas com cálculos – cancro/parasitas; medicações; infeções virais; distúrbios metabólicos; isquemia; trauma ou mutações). Pode causar peritonite e sepsis se houver libertação dos conteúdos enzimáticos na cavidade o Autodigestão do pâncreas por enzimas pancreáticas mal ativadas – ativação prematura da Tripsina. Isto dentro do pâncreas pode provocar a saída de proenzimas (fosfolipases e elastases) levando a lesão tecidual e inflamação. A tripsina pode ainda ativar o sistema kinina, a cascata de coagulação e o sistema complemento. o Ativação inicial da Tripsina pode ser devido: ▪ Obstrução do ducto pancreático – devido a cálculos ou compressão extrínseca, aumentando a pressão intraductal e promove a acumulação de fluido intersticial rico em enzimas. Como a lipase é secretada na forma ativa pode provocar necrose da gordura local. Tecidos lesionados, miofibroblastos e leucócitos vão libertar citocinas pro-inflamatórias provocando inflamação local e edema o que por sua vez também compromete o fluxo sanguíneo local, levando a isquemia. ▪ Lesão células acinar primária – causada por isquemia, infeções virais, drogas e trauma direto no pâncreas. ▪ Transporte intracelular acinar de proenzimas defeituoso – proenzimas pancreáticas e hidrolases lisossomais são agrupadas, o que ativa as proenzimas e provoca ruptura lisossomal libertando as enzimas ativadas nesse local. o Pancreatite casada pelo consumo de álcool: ▪ O álcool vai aumentar a secreção pancreática exócrina e a contração do esfíncter de Oddi. Também pode ter efeitos tóxicos diretos nas células acinares como a indução de stress oxidativo levando a destruição membranar. Para além disto, ingestão crónica de álcool vai originar a secreção de fluido pancreático rico em proteínas, levando à sua deposição e consequente obstrução dos ductos. o Morfologia – Edema; necrose de gordura devido a lipases; reação inflamatória aguda; destruição proteolítica do parênquima pancreático e destruição de vasos sanguíneos levando a hemorragia intersticial. o Dor abdominal e ausência de sons hidroaéreos. Leucocitose, coagulação intravascular disseminada, dispneia, esteatonecrose, choque hipovolêmico e insuficiência renal devido a necrose tubular. Pode originar mais tarde Pseudoquistos Pancreáticos. Pancreatite crónica: Inflamação continuada levando a destruição irreversível do pâncreas exócrino, seguido de perda de ilhotas de Langerhans e fibrose. Pode provir de pancreatites agudas recorrentes, mas mais frequentemente advém do consumo excessivo de álcool. (com menos frequência: obstrução do ducto, pancreatite tropical; hereditária; associada a mutações CFTR; autoimune, obesidade) o Obstrução ductal por aglomerados de proteínas (aumento concentração proteínas); Toxinas; Stress oxidativo (álcool); Ativação inapropriada de enzimas pancreáticas (mutações). o Citocinas como TGF-B, conective tissue growth factor e PDGF, secretadas por células imunes infiltradas e macrófagos, induzem a ativação e proliferação de miofibroblastos (células estreladas pancreáticas) que por sua fez depositam colagéneo promovendo fibrose. o Morfologia – Fibrose do parênquima; diminuição do número e tamanho dos ácinos; dilatação variável dos ductos. Está presente infiltrado inflamatório rodeando os lóbulos e ductos; epitélio pode estar atrofiado, hiperplástico ou exibir metaplasia pavimentosa. Ilhotas que sobrem serão engolidas pelo tecido esclerótico e desaparecem. Pâncreas duro, com ductos dilatados e calcificações. (desenvolve diabetes) o No caso de ser AUTOIMUNE – infiltração de linfócitos e células plasmáticas, positivas para IgG4, acompanhados de fibrose e venulite. 15. Tiroidite (761-765) Tiroidite de Hashimoto (Tiroidite crónica linfocítica): o Falência gradual do tecido da tiroide secundária a destruição autoimune da glândula da tiroide. o Mais prevalente 45-65 anos, mulheres; mas pode ocorrer em qualquer idade. Autoanticorpos contra antigénios da tiroide. Células CD8 matam as células epiteliais da tiroide; citocinas (como IFN gama) que recrutam e ativam macrófagos e danificam os folículos. o Morfologia: a tiroide está alargada difusa e simetricamente. Exame microscópico mostra infiltrado mononuclear, com linfócitos, plasmócitos e centros germinativos desenvolvidos, os folículos da tiroide são atróficos. Há metaplasia, epitélio folicular cuboide células Hurtle ou oxifilas. O tecido conjuntivo intersticial é abundante. Mais raro: tiroide pequena e atrófica devido a fibrose extensa (variante fibrótica). Tiroide não tem folículos linfoides. Por inflamação: ter folículos linfoides = doença autoimune - agregados linfoides são as células azuis em conjunto. Citoplasma granuloso e vasto (oncocítico) nos folículos linfoides. Os agregados linfoides podem evoluir para→Linfomas MALT o Clínica: tiroide aumentada não dolorosa, normalmente associada a algum grau de hipotiroidismo. Pode ser precedida por tirotoxicose causada pela disrupção dos folículos com libertação secundária das hormonas da tiroide (hashitoxicose). Os pacientes normalmente têm risco elevado para o desenvolvimento de linfoma das células B não Hodgkin. Tiroidite granulomatosa subaguda (de Quervain) o Menos comum que a Hashimoto. Mais comum em mulheres, 30-50 anos. o Causada por infeção viral ou por um processo inflamatório por infeção vírica e não um processo autoimune. É autolimitada. o Morfologia: glândula é firme, com a cápsula intacta, e pode estar alargada unilateral ou bilateralmente. o Histologia: revela disrupção dos folículos, extravasamento do coloide e infiltração de neutrófilos que são depois substituídos por linfócitos, plasmócitos e macrófagos. O coloide extravasado provoca reação granulomatosa com células gigantes. Resolução e fibrose. o Clínica: normalmente aguda; dor no pescoço, febre, mal-estar, alargamento variável da tiroide. Pode haver hipertiroidismo como resultado de disrupção dos folículos e libertação das hormonas. Aumentam os leucócitos e a velocidade de sedimentação. Depois há hipotiroidismo. Após 6-8 semanas os pacientes voltam ao normal (autolimitada). Tiroidite linfocítica subaguda: o Silenciosa, não dolorosa. Pode ocorrer no pós-parto. o Etiologia: autoimune. Mulheres na meia-idade. Dor no pescoço e excesso de hormonas da tiroide. Após algum tempo volta a estado normal. Tiroide aparece normal ao exame objetivo (mas pode estar alargada). o Histologicamente: infiltração de linfócitos e há centros germinativos no parênquima da tiroide Outras formas de Tiroidite: o Tiroidite de Riedel: doença rara, manifestação de doença relacionada a IgG4; caracterizada por fibrose extensa que envolve a tiroide e os tecidos circundantes; a tiroide é uma massa rija e fixa (como numa neoplasia) 16. Diabetes (775-786) Tipo 1: Doença Autoimune caracterizada pela progressiva destruição das ilhotas de células beta, levando a uma absoluta deficiência de insulina. Estão envolvidas células T autoreativas e autoanticorpos. Tipo 2: Doença causada pela resistência à Insulina e disfunção das células Beta, resultando numa relativa deficiência em insulina. (Não é autoimune) Pode provir de Inflamação crónica, obesidade, aterosclerose, etc. Hipersensibilidade tipo IV, mediada por CTLs. Afeta vasos sanguíneos, rins, nervos, olhos, etc. Desenvolvimento das complicações está associado à formação de AGEs, à ativação de PKC e a distúrbios que levam a stress oxidativo. Pode levar a enfarte; gangrena, etc. Morfologia: diminuição do número e tamanho de ilhotas (T1). Infiltração leucocitária nas ilhotas de linfócitos T (insulite – T1). Deposição de Amiloide nas ilhotas (T2). 17. Lúpus Eritematoso Complexos imunes contra antigénios nucleares – hipersensibilidade tipo III Autoanticorpos específicos para eritrócitos, leucócitos e plaquetas – hipersensibilidade tipo II Com maior frequência apresenta lesões nos vasos sanguíneos, nas articulações, nos rins, na pele, no tecido conjuntivo – inflamação. 18. Artrite Reumatóide Hipersensibilidade tipo IV Mediada por Th17 e Th1 Doença inflamatória crónica Citocina mais importante: TNF dos macrófagos Hiperplasia das células sinoviais 19. Gastrite Aguda Dano na mucosa com inflamação Neutrófilos acima da membrana basal 20. Gastrite Crónica Pode ser causada por H.pylori ou ser autoimune (10%) H. pylori concentra-se no mucro (possível ver ao microscópio) do antro do estômago – aumenta produção de ácido – úlcera péptica Neutrófilos, plasmócitos, linfócitos e macrófagos Agregados linfoides com centros germinativos são frequentes – representam uma forma induzida de MALT (linfoma) Metaplasia intestinal pode estar presente Complicação: evolução para úlcera péptica

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