Raiva em Bovinos e Meningoencefalite por BHV-5
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Questions and Answers

Qual é a forma de transmissão da raiva entre os bovinos?

  • Via ingestão de água contaminada
  • Através da saliva infectada
  • Por mordedura de morcego hematófago (correct)
  • Por contato com fezes contaminadas
  • Qual vírus é responsável pela raiva em ruminantes?

  • Vírus Ebola
  • Vírus da febre do Nilo
  • Vírus da gripe aviária
  • Vírus da família Rhabdoviridae (correct)
  • Qual é a característica distintiva da forma paralítica da raiva em bovinos?

  • Aumento da temperatura corporal
  • Progressão cranial dos sintomas (correct)
  • Paresia dos músculos posteriores
  • Altos níveis de agressividade
  • Qual é a duração média do curso clínico da raiva em bovinos?

    <p>5 dias</p> Signup and view all the answers

    Os sinais clínicos da raiva nos bovinos incluem alteração de comportamento, mas qual destes não é um sinal clínico associado?

    <p>Cegueira temporária</p> Signup and view all the answers

    Qual a principal forma de replicação do vírus da raiva nos bovinos?

    <p>Nas células musculares no local da mordedura</p> Signup and view all the answers

    Qual é o período de incubação da raiva em bovinos?

    <p>2-12 semanas</p> Signup and view all the answers

    Qual das seguintes é uma característica da epidemiologia da raiva nos bovinos?

    <p>A transmissão não depende do sexo e idade</p> Signup and view all the answers

    Quais são os sinais clínicos associados à raiva?

    <p>Opistótono</p> Signup and view all the answers

    Qual dos seguintes sinais clínicos NÃO está associado à meningoencefalite por BHV-5?

    <p>Vômito</p> Signup and view all the answers

    Qual medida é fundamental no controle da raiva?

    <p>Vacinação anual com vírus inativado</p> Signup and view all the answers

    Qual é a principal característica da Meningoencefalite por BHV-5?

    <p>Tem alta fatalidade</p> Signup and view all the answers

    Qual método é utilizado para o diagnóstico de meningoencefalite por BHV-5?

    <p>Isolamento viral</p> Signup and view all the answers

    A quê está relacionada a ocorrência de surtos de Meningoencefalite por BHV-5?

    <p>Condições de estresse</p> Signup and view all the answers

    Qual é uma forma de profilaxia contra a meningoencefalite por BHV-5?

    <p>Vacinação em áreas de risco</p> Signup and view all the answers

    Quais condições são frequentemente associadas à polioencefalomalácia?

    <p>Distúrbio metabólico da tiamina</p> Signup and view all the answers

    Qual tipo de vírus é o BHV-5?

    <p>Um DNA vírus de cadeia dupla</p> Signup and view all the answers

    Qual dos seguintes é um sintoma da polioencefalomalácia?

    <p>Decúbito esternal</p> Signup and view all the answers

    Como ocorre a migração do BHV-5 para o encéfalo?

    <p>Por via do nervo olfatório ou trigêmeo</p> Signup and view all the answers

    Qual é o material que deve ser coletado para o diagnóstico da raiva?

    <p>Cérebro, cerebelo e medula espinhal</p> Signup and view all the answers

    Qual é a etiologia principal da polioencefalomalácia?

    <p>Redução da produção ruminal</p> Signup and view all the answers

    Qual das opções abaixo está incorreta em relação ao BHV-5?

    <p>É um vírus com baixa capacidade de infecção</p> Signup and view all the answers

    Qual é um dos sinais clínicos típicos da meningoencefalite por BHV-5?

    <p>Salivação excessiva</p> Signup and view all the answers

    Quais estruturas podem ser afetadas durante a policencefalomalácia?

    <p>Telencéfalo, cerebelo e tronco encefálico</p> Signup and view all the answers

    Qual é a principal causa relacionada à polioencefalomalácia?

    <p>Deficiência de tiamina</p> Signup and view all the answers

    Quais são os sinais clínicos frequentemente observados em bovinos com polioencefalomalácia?

    <p>Quedas e crises convulsivas</p> Signup and view all the answers

    Qual método é utilizado para diagnosticar a polioencefalomalácia?

    <p>Histopatológicos e resposta ao tratamento com tiamina</p> Signup and view all the answers

    Qual dos seguintes tratamentos é utilizado para polioencefalomalácia?

    <p>Cloridrato de tiamina</p> Signup and view all the answers

    Qual é a consequência do excesso de enxofre na dieta em relação à polioencefalomalácia?

    <p>Acúmulo de toxinas em níveis normais de tiamina</p> Signup and view all the answers

    Qual forma clínica NÃO é associada à listeriose?

    <p>Hipotensão arterial</p> Signup and view all the answers

    Quanto tempo a bactéria Listeria monocytogenes pode resistir em ambientes externos?

    <p>Até 2 anos</p> Signup and view all the answers

    Quais medicamentos são utilizados no tratamento da polioencefalomalácia?

    <p>Dexametasona e tiamina</p> Signup and view all the answers

    Qual é a característica epidemiológica da listeriose em ovinos?

    <p>Mais suscetíveis que bovinos</p> Signup and view all the answers

    Qual é um dos sinais clínicos mais relacionados a lesões no tronco encefálico pela listeriose?

    <p>Andar em círculos</p> Signup and view all the answers

    Qual é o período de incubação da listeriose?

    <p>3 semanas</p> Signup and view all the answers

    Qual tipo de silagem favorece a multiplicação de L. monocytogenes?

    <p>Silagem de milho de má qualidade e baixa fermentação com pH acima de 5,5</p> Signup and view all the answers

    Qual é uma característica da febre catarral maligna?

    <p>Dificuldade em controle e múltiplos herpesvírus envolvidos</p> Signup and view all the answers

    Qual tratamento é indicado para a listeriose?

    <p>Antibióticos como tetraciclina e penicilina</p> Signup and view all the answers

    Qual exame clínico pode indicar a presença de listeriose?

    <p>Hemograma com leucocitose por neutrofilia e monocitose</p> Signup and view all the answers

    Qual é uma das práticas recomendadas para prevenir listeriose?

    <p>Limpeza e vedação adequada dos silos</p> Signup and view all the answers

    Qual é a característica epidemiológica principal da meningite bacteriana em animais?

    <p>Ocorre frequentemente em animais jovens.</p> Signup and view all the answers

    Qual destes microrganismos é frequentemente associado à meningite bacteriana?

    <p>Streptococcus sp</p> Signup and view all the answers

    Quais dos seguintes sinais clínicos são comuns na meningite cerebral?

    <p>Tremores musculares</p> Signup and view all the answers

    Qual método é utilizado para confirmar o diagnóstico de meningite bacteriana?

    <p>Cultivo do líquido cefalorraquidiano (LCR).</p> Signup and view all the answers

    Qual destes é um tratamento comum para meningite bacteriana?

    <p>Cefalosporina de 3º geração</p> Signup and view all the answers

    Qual é um dos sinais clínicos da meningoencefalite?

    <p>Incoordenação</p> Signup and view all the answers

    Quais são as principais causas de intoxicação por ureia em ruminantes?

    <p>Formulação incorreta do produto.</p> Signup and view all the answers

    O que pode resultar de uma falha no processo adaptativo referente à ureia?

    <p>Intoxicação por ureia.</p> Signup and view all the answers

    Study Notes

    Doenças Neurológicas em Ruminantes

    • A raiva é uma doença viral infecciosa, invariavelmente fatal, que afeta o sistema nervoso central (SNC) em humanos e outros mamíferos domésticos e selvagens.
    • Em bovinos, a raiva é transmitida pelo morcego hematófago Desmodus rotundus.
    • A raiva é causada por um vírus RNA, do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae.
    • Em bovinos, a transmissão ocorre por mordedura.
    • Após a inoculação, o vírus replica-se nas células musculares no local da mordedura e atinge o sistema nervoso periférico via fuso neuromuscular e placa motora terminal.
    • A migração do vírus pelo sistema nervoso central (SNC) pode ser rápida ou demorar meses.
    • O vírus é eliminado pela saliva.
    • Os bovinos são hospedeiros terminais.
    • Abrigos naturais como morros, ocos de árvores, cavernas e abrigos artificiais como túneis, bueiros são locais onde morcegos se reproduzem, e por consequência locais de possíveis surtos de raiva.
    • Não há predição por sexo, raça ou idade para raiva.
    • A raiva em bovinos manifesta-se geralmente por uma fase furiosa, seguida de uma fase paralítica.
    • A fase furiosa dura aproximadamente 3 dias.
    • A fase paralítica inicia-se com uma paresia progressiva, acometendo os membros e progredindo cranialmente.
    • A evolução da raiva é sempre fatal, e o tratamento é considerado ineficaz.
    • A replicação viral ocorre nos neurônios, causando degeneração dos axônios e desmielinização.
    • Os sinais clínicos são variáveis e indistinguíveis de outras doenças do SNC.
    • Alterações comportamentais, como agressividade, perda da consciência e rigidez, são sinais frequentes.
    • O período de incubação é de 2 a 12 semanas, mas geralmente ocorre entre 30 e 60 dias após a infecção.
    • O curso clínico médio é de 5 dias, variando de 2 a 10 dias.

    Meningoencefalite por BHV-5

    • É uma doença viral aguda e altamente fatal, descrita em vários países.
    • Caracteriza-se por sinais neurológicos corticais associados à meningoencefalite.
    • A evolução geralmente é fatal.
    • A doença tem alta prevalência no Brasil e na Argentina.
    • A prevalência é maior em animais jovens.
    • A doença é causada pelo vírus BHV-5, um DNA vírus da família Herpesviridae, gênero Varicellovirus.
    • O vírus replica-se nas mucosas nasal, oral, ocular e orofaríngea.
    • Ocorre invasão neuronal e migração para os gânglios sensoriais, onde estabelece latência.
    • A migração ascendente ocorre via nervo olfatório ou trigêmeo.
    • A invasão ao encéfalo desencadeia os sinais neurológicos.
    • Sinais clínicos comuns incluem febre, depressão profunda, corrimento nasal e ocular, incapacidade de ingerir alimentos ou água, ataxia, cegueira, salivação excessiva e andar em círculos.

    Poliencefalomalácia

    • É um termo descritivo para o diagnóstico morfológico de necrose com amolecimento da substância cinzenta do encéfalo.
    • É uma doença degenerativa frequentemente relacionada a distúrbios no metabolismo da tiamina em ruminantes, especialmente relacionada à ingestão excessiva de enxofre e distúrbios na produção ruminal ou degradação de tiamina no rúmem.
    • Surtos esporádicos, principalmente em bezerros desmamados e novilhos confinados, mas também pode afectar bovinos adultos em pastejo extensivo.
    • Manifestações clínicas incluem sintomas como ataxia, cegueira, disfagia, depressão, decúbito, apatia, anorexia, descoordenação motora, posição de cavalete, hiperexcitabilidade, bruxismo, nistagmo, tremores musculares, decúbito esternal e posteriormente lateral, movimentos de pedalagem, opistótono e coma. A pressão contra objetos também é possível de ser observada.

    Listeriose

    • É uma doença infecciosa causada pela bactéria Listeria monocytogenes, que pode causar meningoencefalite aguda.
    • Causa três formas clínicas principais: septicemia com abcessos em vísceras (fígado e baço), aborto, e doença neurológica.
    • A Listeria monocytogenes persiste por um longo tempo no solo, em plantas, silagem e fezes (até dois anos).
    • A forma neurológica também ocorre em suínos, equinos, cães, girafas e humanos.
    • A silagem de milho e gramínea de baixa qualidade com pH acima de 5,5 favorece a multiplicação da Listeria monocytogenes.
    • Sinais clínicos variam de acordo com a forma da doença, mas podem incluir andar em círculos, febre, depressão, mandíbula caída, orelha caída, estrabismo, ptose palpebral e paresia ou paralisia da língua.
    • O período de incubação é de 3 semanas.
    • A espécie ovina é mais suscetível a contrair a doença.
    • Em bovinos, a doença ocorre esporadicamente em todas as idades, a campo ou alimentados com silagem e tem aumento de frequência no período de inverno, devido a práticas de suplementação com silagem.
    • O diagnóstico é realizado por meio de histórico, exame clínico, histopatologia.
    • O diagnóstico pode incluir o exame do LCR, cultivo e/ou identificação em fezes em casos de surtos.
    • Tratamentos com tetraciclina (20 mg/kg) a cada 3 dias, e penicilina (44.000 UI/kg IM) por 7 a 14 dias.
    • Medidas preventivas incluem limpeza de instalações e cochos, vedação/ compactação de silos, oferecimento de silagem de boa qualidade e adaptação prévia dos animais para o consumo da silagem.

    Febre Catarral Maligna

    • É uma doença viral aguda e geralmente fatal que afeta bovinos e outros ruminantes.
    • É causada principalmente por herpesvírus e pode ocorrer esporadicamente e é de difícil controle.
    • Tem uma distribuição mundial ampla e em algumas formas (associadas à transmissão por gnus), está listada em notificações obrigatórias da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
    • As principais formas são causadas pelo AHV-1 (gnu, cervos e outros ruminantes selvagens, mas importante em zoológicos) e o OvHV-2 (associado a ovinos, que são portadores). Os ovinos geralmente não apresentam sintomas ou manifestações clínicas e são reservatórios da doença, transmitindo-a para os bovinos.
    • A doença em ovinos normalmente é subclínica e os ovinos são portadores do OvHV-2.
    • Transmite para bovinos através de aerossóis e/ou contato com as fezes de animais infectados.
    • Sinais clínicos comuns incluem depressão, diarréia, coagulação intravascular disseminada(DIC), falta de ar (dispnéia), aparecimento de febre (41 a 41,5°C) e inapetência.
    • Os sinais clínicos mais evidentes em bovinos são mais rapidamente observadas em bovinos.
    • Não há evidências de transmissão entre bovinos.
    • A patogenia ainda não está completamente esclarecida, mas as lesões são possivelmente provocadas por processos imunológicos.
    • O período de incubação é médio de 6 semanas e a letalidade é alta.
    • Outros sinais clínicos podem incluir: corrimento nasal mucopurulento, opacidade da córnea, úlceras na língua, linfadenopatia, dermatite com formação crostosas na pele do focinho, tetos, prepúcio, vulva, e escroto, úlceras na mucosa gengival e incoordenação, letargia ou agressividade, ataxia, movimentos de pedalagem convulsões e opistótono.

    Meningite Bacteriana

    • É a inflamação das membranas que envolvem o sistema nervoso central (SNC).
    • É causada por diversos gêneros bacterianos que podem resultar em meningite ou meningoencefalite em ruminantes, geralmente em animais jovens, relacionados à septicemia causada por infecção primária ou doença preexistente.
    • A morbidade é baixa, mas a letalidade é próxima de 100%.
    • A variação nos sinais clínicos está relacionada à área afetada e ao grau de infecção.
    • Sinais clínicos em caso de acometimento medular espinhal incluem: espasmo muscular, pescoço rígido, membros rígidos e hiperestesia cutânea.
    • A meningite cerebral apresenta sinais como irritação, tremores musculares e convulsões.
    • Meningoencefalite manifesta-se por incoordenação, letargia, tremores, opistótono, depressão e convulsões.
    • Diagnóstico baseia-se em histórico do animal, observação dos sinais clínicos, análise do líquido cefalorraquidiano (turvo a esbranquiçado), com contagem de leucócitos superiores a 100 ul.
    • O cultivo, LCR e histopatologia são outros métodos diagnósticos complementares.
    • O tratamento deve incluir cefalosporina de terceira geração e sulfadoxina mais trimetoprima, e o controle deve estar envolvido com a ingestão do colostro e cura do umbigo.

    Intoxicação por Ureia

    • Ureia é uma fonte de nitrogênio não proteico.
    • Pode ser aproveitado por microrganismos ruminais para formar proteínas.
    • Um processo limitado e adaptativo; intoxicação ocorre com ingestão em excesso, formulações incorretas ou alimentação em cochos descobertos em períodos chuvosos.
    • O curso é agudo, culminando na morte de animais em cerca de 30 minutos.
    • Exames complementares incluem: aumento no pH ruminal, aumento nos níveis plasmáticos de amônia e aumento nos níveis plasmáticos de AST.
    • Sinais clínicos incluem: incoordenção motora, excitação, dor abdominal, hipersensibilidade a estímulos sensoriais, tremores musculares, convulsões, opistótono e óbito.
    • O tratamento pode incluir administração oral de vinagre ou ácido acético (5%), fluidoterapia (água gelada), diuréticos (furosemida).

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