Impressões de Personalidade II

Uma tendência natural das pessoas para formar impressões sobre os outros, indo além das informações diretamente observadas e criando inferências e suposições sobre as suas personalidades. Essa tendência é característica, sistemática e previsível.

Teorias não formais e subjetivas que as pessoas usam para entender a personalidade dos outros. Essas teorias são baseadas em experiências e observações ao longo da vida e refletem crenças sobre como os traços de personalidade se relacionam entre si.

A crença de que a observação de um traço de personalidade permite inferir a presença de outros traços relacionados. Por exemplo, se alguém parece simpático, podemos inferir que também é gentil e confiável.

Uma técnica de pesquisa que permite organizar e quantificar as relações entre diferentes traços de personalidade, mostrando como esses traços se agrupam em dimensões avaliativas, como 'bom-mau' e 'forte-fraco'.

Abordagem que analisa os processos mentais envolvidos na formação de impressões de personalidade. Examina como a informação é adquirida, processada e armazenada na memória, e como essa informação é usada para formar julgamentos sobre os outros.

Um tipo específico de memória social que se concentra em como as pessoas representam mentalmente outras pessoas e usam essa informação social em seus pensamentos e decisões.

O primeiro passo na formação de impressões. Envolve a coleta de informações através da observação, interação ou informações indiretas sobre uma pessoa.

Uma técnica para formar impressões de personalidade, na qual a informação é processada de forma sequencial, com cada novo pedaço de informação sendo integrado no todo, modificando a impressão geral.

Uma técnica para formar impressões de personalidade, na qual características negativas tendem a ter um impacto maior do que características positivas, desproporcionalmente influenciando a impressão geral.

A tendência para buscar e interpretar informações de forma enviesada, confirmando crenças existentes. Essa tendência pode reforçar estereótipos e levar a julgamentos errôneos.

Processo de transformar informações perceptivas em representações mentais, utilizando interpretação, categorização e avaliação, com base em conhecimentos prévios armazenados na memória.

Processo de acesso e busca por informações armazenadas na memória. Diversos processos influenciam a informação que é recuperada.

Modelo que representa a memória como uma rede de nós interligados, onde cada nó corresponde a um conceito ou informação. Essa rede de nós é organizada hierarquicamente, com o alvo (pessoa) no topo e os comportamentos e traços relacionados em níveis inferiores.

No Modelo de Memória de Rede Associativa, a informação congruente com as expectativas prévias sobre um alvo (pessoa) é processada e integrada mais facilmente, criando ligações fortes na rede.

No Modelo de Memória de Rede Associativa, a informação incongruente (que não condiz com as expectativas) exige um processamento mais intenso e cria ligações mais complexas na rede, conectando-se também a informações congruentes.

No Modelo de Memória de Rede Associativa, a densidade da rede e a força das associações influenciam o quão fácil é lembrar a informação. Informações incongruentes (INC), por serem mais densamente conectadas, tendem a ser mais facilmente lembradas.

Modelo que descreve a formação de impressões sobre as pessoas como um processo contínuo que varia em sua complexidade, desde o uso de estereótipos até a análise detalhada de informações.

No Modelo Contínuo, a primeira etapa da formação de impressões envolve o processamento automático de informações superficialmente disponíveis, como características físicas, que podem ativar estereótipos.

No Modelo Contínuo, a segunda etapa da formação de impressões envolve o processamento mais profundo e deliberado de informações sobre a pessoa, como seus comportamentos e características.

No Modelo Contínuo, as inferências espontâneas de traços de personalidade ocorrem quando atribuímos características a uma pessoa com base na observação de seu comportamento, sem a intenção deliberada de formar uma impressão.

Conjuntos de crenças não formais e subjetivas sobre como os traços de personalidade se relacionam. Essas teorias são aprendidas através da experiência e influenciam nossas percepções sobre os outros.

Um modelo que sugere que nossa memória é como uma rede interconectada de nós, onde cada nó representa um conceito ou informação. As informações são armazenadas e recuperadas através de conexões entre esses nós.

Um modelo que descreve a formação de impressões como um processo contínuo que pode ser mais ou menos complexo, dependendo de fatores como motivação e cognição.

Erros na memória que ocorrem quando você confunde informações que você inferiu através de suas teorias implícitas de personalidade com informações que você realmente observou.