Tabelas-Micro Up4 PDF - Virologia

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This document provides a table of characteristics and clinical manifestations of various viruses, including HPV, useful for virology studies. It discusses DNA and RNA viruses, their structures, replication processes, and clinical presentations. The information is structured in a way suitable for undergraduate-level study.

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Us s S feciosos muito pequenos · parasitas intracelulares obrigatorios. refendem da cilula hospedeira para se inglicano...

Us s S feciosos muito pequenos · parasitas intracelulares obrigatorios. refendem da cilula hospedeira para se inglicano · Aferas 1 tipo de ácido nucleico (DNAOURNA) (nucleocapide · costituidos por material genético envolvido por uma cápide poteica vinus possuem invluno exterior. egus pside nvolve nucleico viral simétrica que acido Estrutura poteica Forma : belicoidal on icosaidnico Funções estrutura simétrica do vinus : forma e Proteção do material genético do vinusas alulas alvo determina características atigénicas adsorçã e cures mus - =>lucapd algemanasaroteinas origem nas estruturas da clula do hospedeiro · parte lipida e glucídica : Pante proteica : origem viral · Funções : Proteção do Virus ligação do virus à cilula alvo glicapoteinas pomovem - inclusão da resposta imune tem de mante intactoseu invelucro infeciosos, estes vírus -> Parce se manterem #Dicas (vires perde capsula/invelucro Descapidação a Adsorção --> Penetração > e genoma vinal é libertado no meichs on no da ↓ processo de recofecimento da / depende do citoplasma da cilula clula alro através das estrutura de vírus e tipo da cilula alros da poteinas superficie do E ( virus on neutores da cilula vinusmes-endocitore au virrojexis alvo) virus/iniviluno- endocitore - Just bama Transmigat d X PN CViRUS miclo Policação Simtese proteica ↓ ↓ Novos Libertaças vitiots Cilentação pon lise por clulain evagimasat UP4 - Virologia Nome Características Manifestações Clínicas Notas 1. Vírus de DNA Famílias Papillomaviridae e Polyomaviridae Vírus do Papiloma Pelo menos 100 tipos identificados (16 grupos Distribuição -> mundial, sem pico sazonal Diagnóstico Humano (HPV) A a P), divididos em HPV cutâneo e HPV das Transmissão -> apenas infeta humanos  Observação microscópica de hiperplasia de céls. mucosas (associado a cancros)  Contacto direto, contacto sexual ou durante o parto espinhosas e hiperqueratose Quase todos os carcinomas cervicais contêm  Resiste à inativação e pode ser transmitido em fómitos  Pode ser detetado pela observação de coilócitos DNA HPV integrado (objeto inanimado) (queratinócitos aumentados com halos perto de um Consegue suprimir/fugir de respostas imunes núcleo pequeno) no teste de Papanicolau Pele -> HPV1 a 4 (baixa expressão de antigénios, excepto nas  Técnicas de biologia molecular para estabelecer o células quase mortas)  Originam verrugas, proliferações benignas bem diagnóstico e fazer tipagem da infeção HPV delimitadas e localizadas, que regridem  Não crescem em cultura e testes de anticorpos são Estrutura espontaneamente (podem recorrer) raramente usados excepto para epidemiologia  Vírus nu, com cápside icosaédrica  Normalmente em mãos ou pés  Genoma de DNA circular (cadeia dupla) Papilomas oral, laríngeo e orofaríngeo -> HPV6 e 11 Tratamento  Codifica para 7 ou 8 genes precoces (E1  Tumores benignos epiteliais pediculados  Verrugas normalmente regridem, mas pode demorar a E8) e 2 estruturais (L1 e L2)  Raramente recorrem após excisão muitos meses ou anos  Removidos cirurgicamente por razões cosméticas ou Condiloma acuminatum -> HPV6 e 11 Replicação: para prevenir a transmissão  Infeta as células da camada basal da  Verrugas anogenitais que ocorrem exclusivamente no  Estimuladores de respostas inatas ou inflamatórias epiderme ou mucosa através de lesões epitélio pavimentoso da genitália externa e áreas podem promover a cura rápida (como IFN) (epitélio-trópico) perianais  L1 liga-se a recetores para endocitose  Raramente malignizam em saudáveis Profilaxia  Genes precoces estimulam crescimento Displasia e carcinoma cervical, vulvar, orofaríngeo,  Rastreio recomendado a mulheres sexualmente da célula -> facilita a replicação viral pela esofágico, do pénis e anal -> HPV16 e 18 (e outros tantos) ativas, entre os 25-30 e os 62 anos (3 a 5 anos) DNA polimerase do hospedeiro  Normalmente assintomático, mas pode haver prurido  Vacina inativa para 9 tipos de HPV (6, 11, 16, 18, 31,  E1 e E2 estimulam replicação viral ligeiro 33, 45, 52 e 58) recomendada a crianças a partir dos  À medida que as células sobem, o vírus é  E5, E6 e E7 identificados como oncogenes (E5 torna 9 anos (está no PNV) montado no núcleo e amadurece, sendo células mais sensíveis a sinais de crescimento; E6 e E7 libertado com as células mortas da ligam-se e previnem a função de p53 e RB) camada superficial (3 semanas) Poliomavírus Mais pequenos e menos complexos que HPV Distribuição -> disseminados na natureza, sem pico sazonal; Diagnóstico Vírus BK BKV/JCV normalmente entram pelo trato maioria é infetado até aos 15 anos  Presença de DNA viral na urina e/ou no LCR Vírus JC respiratório ou amígdalas, infetando depois Transmissão -> urina, fezes e potencialmente aerossóis  PML -> RM ou TAC para visualizar lesões causadas linfócitos e depois o rim por JCV Normalmente não causam doença  Difícil isolar em culturas, portanto não se faz Estrutura Infeção primária é quase sempre assintomática (saudáveis)  Vírus nu, com cápside icosaédrica Tratamento  Genoma de DNA circular (cadeia dupla) Imunocomprometidos e grávidas  Diminuir a imunossupressão responsável pela  Genes dividem-se em regiões:  Vírus latentes podem ser reativados (sem efeitos para reativação do vírus é o melhor tratamento o Precoces -> proteínas T (de o feto)  Cidofovir pode ser útil transformação, não estruturais)  Modo de transmissão torna pouco provável a o Tardios -> proteínas VP (da cápside BKV prevenção da infeção primária viral 1, 2 e 3)  Estabelece infeção no rim, podendo causar nefrite, o Não codificantes cistite ou uretrite Replicação: JCV  Entram na célula por endocitose  Estabelece infeção no rim, células B, monócitos e  Genes precoces estimulam crescimento outras da célula (e, assim, replicação viral)  Pode atravessar a barreira hematoencefálica, levando  Antigénio T liga-se e inativa a p53 e RB a glioblastoma  Fatores imunes podem promover um  Em imunocomprometidos, causa leucoencefalopatia bloqueio na replicação, levando o vírus a multifocal progressiva (PML, doença desmielinizante ficar latente subaguda)  É montado no núcleo e libertado por lise celular Adenovírus Adenovírus Cerca de 100 serotipos; 52 infetam humanos Distribuição -> mundial, sem pico sazonal; principalmente Diagnóstico Divididos em grupos (A a G) crianças < 14 anos e militares  Importante descartar outras causas comuns de Tropismo -> para células da orofaringe, do Transmissão -> inalação, fecal-oral, contacto direto pelas faringite, como S. pyogenes aparelho respiratório e gastrointestinal mãos e fómitos  Secreções respiratórias -> imunofluorescência (cada Serotipos 1 a 7 -> mais prevalentes vez menos usados) e testes de biologia molecular  1, 2, 5 e 6 causam infeção respiratória na Maioria das infeções são assintomática  Fezes -> imunocromatografia criança Capazes de causar infeções líticas (céls. mucoepiteliais) e  Isolamento faz-se em culturas derivadas de células  4 e 7 mais comum em militares podem tornar-se latentes (tecidos linfoides) epiteliais (como HeLa), onde causa infeção lítica Estrutura Infeções respiratórias Tratamento  Vírus nu, com cápside icosaédrica  Faringite -> principalmente crianças < 3 anos  Não existe tratamento aprovado para infeções de  Genoma de DNA linear (cadeia dupla)  Doença respiratória aguda -> maior incidência em rotina  Possui longas fibras que terminam numa militares; febre, tosse e faringite  Cidofovir e ribavirina podem ser usados em doentes pequena esfera onde estão VAPs  Síndrome gripal com bronquiolite e pneumonia imunocomprometidos (proteínas de adesão virais)  Vacina oral viva é usada para prevenir infeções de Conjuntivite -> por ex. adquirida em piscinas (folicular) ou tipos 4 e 7 apenas em militares Replicação: ocupacional (queratoconjuntivite epidémica)  VAP liga-se a glicoproteínas inicia a infeção por endocitose Gastroenterite (tipos 40 a 42) -> maior causa de diarreia  VAPs são tóxicas e inibem síntese viral, principalmente em crianças macromolecular  Apresenta genes para a sua própria DNA Outras infeções -> cistite hemorrágica, infeções da pele e polimerase viral e proteínas que genitais, alterações músculo-esqueléticas; tipo 36 associado promovem crescimento celular e a obesidade suprimem apoptose e resposta imune  É montado no núcleo e libertado por lise Imunocomprometidos -> doença sistémica severa com celular diarreia aguda, pneumonia e hepatite Família dos Herpesvírus Estrutura São ubíquos (excepto o HHV-8) e as infeções são comuns  Cápside liberta DNA no núcleo para replicação Vírus grandes, com invólucro de natureza Mais de 100 espécies de vírus, agrupados em 3 subfamílias:  Ocorre transcrição de 3 tipos de genes: glicoproteica -> sensíveis a ácidos, solventes…  Alphaherpesvirinae -> 1, 2 e 3 o Imediatos (α) -> p/ regulação da transcrição Possuem cápside icosaédrica  Gamaherpesvirinae -> 4 e 8 o Precoces (β) -> mais fatores de transcrição e Genoma de DNA linear (cadeia dupla)  Betaherpesvirinae -> 5, 6 e 7 enzimas, como a DNA polimerase Tegumento -> espaço entre invólucro e o Tardios (γ) -> proteínas estruturais cápside; contém proteínas virais e enzimas Replicação:  Montagem do vírus ocorre no núcleo, passam pelo que facilitam o início da replicação  Glicoproteínas virais interagem com recetores, que RE e pelo complexo de Golgi para adquirir o invólucro leva à fusão com a membrana celular e saem por exocitose ou lise celular Herpesvírus Simples Mecanismos de patogenicidade dos 2 são Distribuição -> mundial, sem pico sazonal Diagnóstico HSV1 e HSV2 semelhantes Transmissão -> secreções (fluído das vesículas, saliva e  Análise direta de uma amostra -> observação de Começam por infetar céls. mucoepiteliais, secreções vaginais) ou contacto direto (oral e sexual) células multinucleadas gigantes (sincícios) e causando infeção lítica inclusões intranucleares Cowdry tipo A (coloração Depois, infetam o neurónio adjacente, sofrem Maioria decorre de forma assintomática (portadores) Tzanck, Papanicolau ou biópsia) transporte retrógrado até ao gânglio, onde  Isolamento do vírus -> cultura do vírus em céls. HeLa estabelecem infeção latente Manifestação clássica -> vesícula clara dolorosa em base ou outras, mas raramente executado  Herpes oral -> gânglio trigémeo eritematosa, que progride para pústula, úlcera e crosta  Pesquisa do DNA viral -> análise PCR  Herpes genital -> gânglio sagrado  Herpes oral (labialis/gengivostomatite) -> vesículas  Serologia -> interesse na infeção primária e estudos claras que rapidamente ulceram; + associado a HSV1 epidemiológicos T CD8 são importantes para manter a latência  Faringite herpética -> diagnóstico prevalente em de HSV e outros HHV jovens adultos com dores de garganta Tratamento Na reativação, o vírus regressa ao local de  Queratite herpética -> quase sempre limitado a um  Aciclovir (eleição) -> previne ou encurta a infeção infeção inicial, causando infeção inaparente olho; pode levar a lesão da córnea e cegueira primária e recorrentes, mas não elimina a latente ou lesões vesiculares (menos severo, mais  Herpetic whitlow (panarício) -> infeção do dedo;  Estirpes mais resistentes são menos virulentas localizado e menos tempo) ocorre + em enfermeiros e médicos por contacto  Herpes gladiatorum -> infeção que atinge várias áreas Profilaxia Ausência de imunidade celular -> infeção é do corpo; ocorre + em desportos de contacto  Evitar contacto direto com lesões mais severa e pode disseminar para órgãos  Eczema herpético -> em crianças com eczema ativo,  Muito lábeis e são rapidamente inativos por vitais e cérebro que promove a disseminação da infeção secagem, detergentes, etanol 70%, lixívia e  Herpes genital -> infeção primária com febre, mal- condições do trato GI Ambos podem causar lesões orais e genitais estar e mialgia; + associado a HSV2  Preservativos podem não ser suficiente; doente deve HSV1 -> + associado a infeções na ½ superior  Encefalite herpética -> geralmente limitadas a um dos abster-se até infeção passar do organismo (mucosa oral) lobos temporais, levando à sua destruição; HSV1 é a  Grávidas com doença genital ativa devem fazer parto HSV2 -> + associado a infeções na ½ inferior do causa viral + comum, tendo grande morbimortalidade por cesariana organismo (genitais)  Infeção neonatal -> ocorre + no parto, pela passagem  Não existe vacina disponível no canal cervical; infeção grave e muitas vezes fatal devido à imaturidade do SI; + associado a HSV2 Varicela-Zoster Partilha muitas características com HSV1 e 2 Distribuição -> mundial, sem pico sazonal Diagnóstico VZV (ou HHV3) Tem o menor genoma dos HHVs Transmissão -> inalação ou contacto com vesículas da pele  Maioria das vezes o diagnóstico é feito pela clínica Replica-se da mesma maneira, mas mais lento  Não se realiza isolamento em cultura e em menos tipos celulares que HSV Varicela -> 1 de 5 exantemas clássicos pediátricos  Pesquisa de DNA -> PCR (no LCR para diagnóstico de  Pode ser assintomática meningoencefalite viral) Infeção primária ocorre normalmente nas  Começa c/ febre e prurido/exantema maculopapular  Serologia -> pesquisa de anticorpos IgG e IgM amígdalas ou mucosa respiratória após 14 dias; segue-se formação de vesículas finas com (interesse em grávidas e imunodeprimidos) Dissemina-se pela via sanguínea e linfática base eritematosa; após 12 horas, a vesícula torna-se para as células do sistema reticuloendotelial e pustular e começa a encrostar Tratamento células T; estas transferem o vírus para as  Irritação dissemina-se por todo o corpo, sendo mais  Tratamento não é necessário para crianças com células epiteliais da pele prevalente na cabeça e tronco; pode ocorrer lesões varicela Origina infeção latente na raíz dorsal, nervo mucosas na boca, conjuntiva e vagina  Aciclovir (eleição) -> adultos e imunodeprimidos com craniano e outros gânglios  É mais severa nos adultos que nas crianças; pode levar varicela e pessoas com zona Células T e NK limitam a disseminação, mas a pneumonia ou meningoencefalite anticorpos são importantes para tal Profilaxia Zona -> recorrência de infeção latente (anos mais tarde)  Difícil limitar transmissão Infeção em imunocomprometidos ou recém-  Erupção vesicular localizada no dermátomo do  Infeção em crianças é encorajado por ser benigna nascidos pode resultar em doença grave e neurónio afetado, associada a dor unilateral  Imunização passiva -> administração de VZIg para potencialmente fatal  Dor pode persistir como nevralgia pós-herpética evitar a disseminação sistémica grave em grávidas e imunodeprimidos Síndrome da varicela congénita -> VZV pode atravessar a  Vacina viva atenuada (estirpe Oka) existe, mas não placenta no final da gravidez e infetar o feto (incomum) faz parte do PNV Epstein-Barr É linfotrópico para as células B Distribuição -> mundial, sem pico sazonal Diagnóstico EBV (ou HHV4) Transmissão -> saliva, beijos ou objetos contaminados  Feito com base nos sintomas EBV na saliva infeta células epiteliais e células  Estudos hematológicos -> observa-se linfocitose (60 B das amígdalas Mononucleose Infeciosa -> doença dos beijos a 70% linfócitos no esfregaço) e linfócitos atípicos Crescimento das B ocorre porque EBV tem  Ocorre em crianças e adolescentes de forma  Serologia recetor CR2/CD21 e, mais tarde, por EBNAs, assintomática ou subclínica o Pesquisa de anticorpos heterófilos ou teste de LPs e LMPs  Tríade clássica de sintomas é linfoadenopatias, Paul Bunnell ou monoteste (mais utilizado, Ocorre disseminação por via sanguínea e esplenomegalia e faringite exsudativa apesar da baixa sensibilidade e especificidade) linfática -> focos de linfoproliferação  Pode ser acompanhada por febre, mal-estar e fadiga o Deteção de anticorpos específicos -> EA, VCA Células T respondem aos B infetados -> ficam  Raramente fatal em imunocompetentes, mas pode IgG e IgM, EBNA linfócitos atípicos ou células de Downey, levar a doenças neurológicas (meningoencefalite ou o Testes de biologia molecular levando a uma linfocitose (mononucleose) síndrome de Guillain-Barré), obstrução laríngea ou  Isolamento do vírus não é prático rutura do baço Ausência de T competentes -> EBV consegue  Pode tornar-se crónico, com recorrências cíclicas Tratamento imortalizar as células B  Não existe tratamento eficaz ou vacina Presença de T competentes -> resulta em Síndrome Mononucleósico -> pode ser causado por CMV,  Aciclovir apenas diminui a quantidade viral libertada infeção latente em células B de memória HHV-6, T. gondii e HIV (clínica nem sempre conclusiva) mas não a doença  Contudo, infeção despoleta imunidade para a vida, Ativação não específica de linfócitos B leva à Doenças linfoproliferativas -> em imunodeprimidos, pode logo, exposição ao vírus cedo previne mononucleose produção de vários anticorpos diferentes, ocorrer leucemia policlonal, linfoma de Burkitt, linfoma de infeciosa porque a doença é mais benigna nas incluindo anticorpos heterófilos que Hodgkin, carcinoma nasofaríngeo (endémico na África) e crianças reconhecem o antigénio Paul-Bunnell de leucoplasia (infeção das células epiteliais com lesões na hemácias de ovelhas, cavalos e bovinos língua e boca) Citomegalovírus Causa viral + comum de defeitos congénitos Distribuição -> mundial, sem pico sazonal Diagnóstico CMV (ou HHV5) Tem o maior genoma dos HHVs Transmissão -> contacto direto com o material infecioso  Pesquisa de células citomegálicas (células gigantes É linfotrópico e apenas se replica em células (saliva, urina, leite materno, contacto oral e sexual…) com corpos de inclusão intranucleares de aparência humanas “olho-de-mocho”) -> coloração Papanicolau ou H&E Doença oportunista, apresentando-se em 4 formas:  Deteção de DNA ou mRNA viral por PCR  Infeção de imunocompetente -> maioria das vezes é Estabelece uma infeção latente e persistente, assintomática; pode ocorrer sínd. mononucleósica  Isolamento de vírus por cultura (imunodeprimidos) sendo disseminado por linfócitos e leucócitos heterófilo-negativa ou síndrome gripal  Serologia -> pesquisa de anticorpos específicos IgG e Latência ocorre nas células progenitoras IgM (contudo, IgM pode aumentar em reinfeções) hematopoiéticas (medula óssea) e monócitos  Infeção perinatal -> frequente, mas ocorre de forma assintomática no recém-nascido de termo; no  Grávida -> teste ao líquido amniótico prematuro, pode ocorrer alterações como  Recém-nascido -> teste do pezinho (Guthrie cards) Vírus é reativado com imunossupressão e neutropenia, trombocitopenia e alterações hepáticas replica-se nos epitélios ductais para ser Tratamento libertado na saliva, urina e outros fluídos  Infeção congénita -> causa viral mais prevalente; maioria é assintomática à nascença, mas pode ocorrer  Já existem tratamentos aprovados (ex: ganciclovir) corporais ao longo da vida esporadicamente  Transmissão sexual, transplantação e transfusões doença citomegálica à nascença (baixo peso, icterícia, microcefalia, hepatoesplenomegalia…); sequelas podem ser prevenidas Previne a expressão de MHC I para fugir às  Transmissão congénita e perinatal não pode ser respostas imunes tardias podem ser surdez, cegueira ou atraso mental  Infeção de imunodeprimido -> pneumonia e eficazmente prevenida, mas uma mãe seropositiva pneumonite é comum e pode ser fatal; retinite, colite, tem menos probabilidade de ter um bebé com Transporta moléculas de mRNA na partícula doença sintomática infeciosa, facilitando a infeção esofagite e encefalite também pode ocorrer; também pode levar à rejeição de órgãos transplantados  Não existe vacina disponível Herpes Humano 6 e 7 Membros do género Roseolovirus Distribuição -> mundial; quase todos são seropositivos HHV6A, HHV6B e HHV7 É linfotrópico e ubíquo Transmissão -> saliva Infeção ocorre muito cedo na vida Exantema súbito/roséola infantum -> 1 de 5 exantemas Replicação ocorre nas glândulas salivares, clássicos pediátricos sendo libertado na saliva  Início rápido de febre alta, com prurido no corpo e face Infecta especialmente linfócitos T CD4 que se dissemina e dura 24 a 48h; é autolimitada Estabelece infeção latente nas céls.  Pode causar sínd. mononucleósica e linfadenopatia progenitoras da medula óssea e células T  Pode levar a rejeição de órgãos transplantados Tal como o CMV, causa doença oportunista  HHV6 tem sido associado a esclerose múltipla, doença principalmente em imunodeprimidos de Alzheimer e síndrome da fadiga crónica Herpes Humano 8 É linfotrópico, afetando células B, mas Distribuição -> países mediterrâneos e África subsariana (Assoc. Sarcoma Kaposi) também infeta nº limitado de monócitos, céls. Transmissão -> contacto sexual (talvez por outros também) HHV8 (ou KSHV) endoteliais, epiteliais e nervosas Codifica várias proteínas (parecidas às É capaz de causar sarcoma de Kaposi, linfoma de efusão humanas) que promovem crescimento e primária e doença de Castleman multicêntrica inibem apoptose Família Poxviridae Vírus da Varíola (Smallpox) Maiores vírus, quase visíveis ao MO Varíola Diagnóstico São ovoides ou forma de tijolo complexa  Distribuição -> erradicada; estritamente humano  Varíola Vírus da Varíola dos Varíola -> tem apenas um apresenta grande  Transmissão -> aerossóis, contacto direto ou fómitos o Maioria das vezes é clínico Macacos (Monkeypox) potencial como agente de bioterrorismo  Doença apresenta 2 variantes: major e minor o Observação de corpos de Guarnieri por H&E ou  Depois de inalado, replica no trato respiratório por microscopia eletrónica de fluído da pústula Imunidade celular é essencial para resolver a superior e dissemina-se por via linfática o Deteção de DNA viral por PCR Vírus Molluscum infeção viral; contudo, 30% do genoma  Tecidos internos e da derme são inoculados após uma o Testes de serologia de deteção de anticorpos Contagiosum (MCV) codifica proteínas para a evasão do SI 2ª viremia, levando à erupção simultânea de pústulas  Acompanhado de febre alta, fadiga, cefaleia severa e  MCV -> confirmado histologicamente, com a Estrutura mal-estar, seguido de irritação vesicular, vómitos, observação de inclusões citoplasmáticas grandes  Apresenta invólucro e nucleocápside diarreia e hemorragia excessiva eosinofílicas (corpos molluscum)  Genoma de DNA linear (cadeia dupla)  Tem muitas enzimas como DNA Varíola dos Macacos Tratamento polimerases  Distribuição -> África; zoonose (macacos e esquilos)  Existe vacina com base no vírus Vaccinia (poxvírus  Transmissão -> contacto direto ou fómitos partilham determinantes antigénicos, tornando-os Replicação:  Causa uma versão mais leve da doença da varíola, suscetíveis à mesma vacina)  Entra na célula por fusão do invólucro incluindo pústulas  Cidofovir (possível agente terapêutico) com a membrana e começa logo a MCV  MCV -> nódulos podem ser removidos por transcrever os genes precoces  Distribuição -> mundial; estritamente humano curetagem ou pela aplicação de azoto líquido ou  Vírus degrada a sua membrana para  Transmissão -> contacto direto ou fómitos soluções de iodina; contudo, podem desaparecer libertar o DNA; replica no citoplasma  Afeta exclusivamente queratinócitos naturalmente (corpos de inclusão de Guarnieri)  Não se dissemina extensivamente  Montagem do vírus dá-se no corpo de  Apresenta pápulas com centro caseoso inclusão e saem por exocitose ou lise  Lesões + comuns no tronco, genitália e extremidades proximais (cluster de 5 a 20 nódulos)  Mais comum em crianças, imunodeprimidos e contactos sexuais de risco Parvovírus B19 & Bocavírus Humano Mais pequenos vírus de DNA Distribuição -> mundial; + comum inverno e primavera Diagnóstico Precisam de infetar células mitoticamente Transmissão -> secreções respiratórias ou orais  Baseado na clínica ativas (não codificam fatores ou polimerases),  B19 -> diagnóstico definitivo por deteção de DNA preferencialmente da linha eritrocitária B19 -> provoca uma doença difásica viral (PCR) ou IgM/IgG específicas  1ª fase -> fase febril e infeciosa Estrutura o Síndrome gripal inespecífico Tratamento  Vírus nus, com cápside icosaédrica o Crises de aplasia (doentes c/ anemia hemolítica)  Não existe tratamento antiviral específico ou meios  Genoma de DNA linear (cadeia simples) o Hidrops fetalis em grávidas (por hipoxia) de controlo disponíveis  2ª fase -> fase sintomática (deixa de haver viremia e  Apenas existem vacinas contra os vírus de cão e gato Replicação: ocorre formação de imunocomplexos)  Entrada na célula requer ligação ao o Eritema infecioso/5ª doença (1 de 5 exantemas recetor do grupo sanguíneo P clássicos pediátricos; irritação maculo-papular)  Montagem do vírus ocorre no núcleo e o Poliartrite e artralgias (adulto) saem da célula por lise Bocavírus Humano Replicam na nasofaringe e trato respiratório  Doença respiratória aguda (severa em crianças) superior; B19 dissemina por viremia para a  Associada a infeções gastrointestinais medula óssea 2. Vírus de RNA Família Picornaviridae Estrutura Replicação: Tem mais de 230 membros, divididos em 9 géneros, Pequenos vírus nus, com cápside icosaédrica VP1 liga-se a recetores da célula e VP4 (solidifica a cápside) incluindo Enterovirus, Rhinovirus, Hepatovirus, Cardiovirus Genoma de RNA linear (cadeia simples) é libertada, enfraquecendo a cápside; genoma é injetado e Aphthovirus Genoma do vírus é suficiente para infeção através da membrana através de um canal de VP1 Apresenta 4 polipéptidos VPs Replicação ocorre no citoplasma; saída é por lise celular Vírus inibe síntese de RNA e proteínas celulares Enterovírus Existem pelo menos 90 serotipos Distribuição -> mundial; poliovírus quase erradicada; mais Diagnóstico Poliovirus Bastante estáveis e sobrevivem a condições comum no verão e outono  Testes bioquímicos -> LCR de meningite assética é Coxsackievírus A e B ambientais adversas (ex: pH 3 - 9 ou trato GI) Transmissão -> via fecal-oral e aerossóis diferente de meningite bacteriana por não Echovirus Infetam exclusivamente humanos apresentar neutrófilos Parechovirus Poliovirus Não causam doença entérica Pode causar vários graus de poliomielite:  Cultura Enterovirus Replicação ocorre na mucosa e tecido linfoide o Poliovirus podem ser isolados da faringe (nos  Doença assintomática -> limitada à orofaringe e nas amígdalas e faringe, infetando células M, primeiros dias), de fezes e raramente de LCR intestino (90%) placas de Peyer e enterócitos mais tarde o Coxsackievirus e echovirus podem ser isolados  Infeção inespecífica -> febre, cefaleia, vómitos (5%) Anticorpos são a melhor resposta imune da garganta e fezes, e frequentemente de LCR protetora contra enterovírus  Meningite assética -> dor dorsal e espasmos o Raramente isolados de miocardites musculares + sintomas inespecíficos (1 a 2%)  Deteção de antigénios e anticorpos (RT-PCR)  Paralisia flácida aguda -> caso mais severo; grau Poliovirus  Serologia -> deteção de IgM específica (não é prático Existem 3 tipos; 85% dos casos são tipo 1 depende da natureza e nº neurónios; pode haver para Coxsackie e Echo devido à quantidade de Infeta o músculo esquelético e o nervo recuperação total/parcial ou morte (0,1 a 2%) serotipos) correspondente; acaba por infetar o cérebro  Poliomielite bulbar -> pode afetar a respiração; taxa de mortalidade pode chegar aos 75% Tratamento Coxsackievirus  Síndrome pós-polio -> sequela tardia com morte dos  Não existe cura para poliomielite e só pode ser Divididos em 2 grupos, A e B, com base nas músculos originalmente afetados (sem infeção; 29%) prevenida com 2 tipos de vacina: suas diferenças biológicas e antigénicas Coxsackievirus o Viva atenuada oral -> pode causar paralisia pós-  Tipo A -> associado a lesões vesiculares vacinal; eleição para zonas endémicas o Herpangina -> lesões vesiculares ulceradas no o Inativada -> preferencial por ser mais fácil, mais palato e úvula barata, limita a produção e transmissão de vírus o Doença Mão-pé-boca (A16) -> exantema e cria imunidade para a vida; eleição para zonas vesicular das mãos, pés, boca e língua não endémicas  Tipo B  Não há vacina para os restantes enterovírus o Pleurodinia -> febre e dor torácica/pleurítica  Transmissão pode ser reduzida através da higiene e unilateral; pode haver dor abdominal e vómitos condições de vida o Infeções peri- e miocárdicas  Apesar de serem muito resistentes, são inativados o Diabetes tipo 1 -> destruição de ilhéus por formaldeído, hipoclorito e clorina  Podem causar também meningite assética e infeções respiratórias (gripais)  Conjuntivite hemorrágica aguda (A24) Echovirus  Surtos de meningite no verão e outono (Echo11)  Conjuntivite hemorrágica aguda (Echo70) Rinovírus Causa mais importante da gripe comum (pelo Distribuição -> mundial; mais comum no outono e primavera Diagnóstico menos 50% das inf. respiratórias superiores) e afeta toda a população  Diagnóstico feito pela clínica; tão característica que Pelo menos 100 serotipos Transmissão -> aerossóis ou fómitos, como mãos (principal diagnóstico laboratorial é desnecessária São incapazes de se replicarem no trato GI vetor) ou objetos contaminados  Podem ser realizados testes de biologia molecular Sensíveis ao pH acídico e replicam-se pouco a (RT-PCR) e serotipagem (raramente necessário) temperaturas > 33ºC (por isso preferem a Pode ser assintomática mucosa nasal) Taxa de infeção é maior em crianças < 2 anos Tratamento  Vasoconstritores nasais podem aliviar, mas o seu uso Entra pelo nariz, boca e olhos e infeta o trato Sintomas -> rinorreia e obstrução nasal, acompanhado de pode ser seguido de uma congestão pior respiratório superior; maioria da replicação dor de garganta, cefaleia, mal-estar, mas normalmente sem  Não existem fármacos antivirais disponíveis para ocorre no nariz febre doença de picornavírus Células infetadas libertam bradicinina e  Não é bom candidato para programa de vacinação histamina, o que causa congestão nasal devido a haver muitos serotipos; risco-benefício Imunidade a rinovírus é transiente (não baixo dado que não causa doença significativa previne infeções subsequentes devido ao nº  Higiene das mãos e desinfeção de objetos grande de serotipos) contaminados são a melhor maneira de profilaxia Tanto IgA como IgG específicas são induzidas por infeção primária Família Coronaviridae Coronavírus Aparência de coroa solar ao ME Distribuição -> mais comum no inverno e primavera; afeta Diagnóstico 2ª causa mais prevalente de gripe comum principalmente crianças; SARS e MERS-CoV são zoonoses  Diagnóstico das gripes comuns feito pela clínica Existem 4 géneros, sendo o Alpha (gripes (morcego, furão, camelo)  Testes laboratoriais não são realizados em rotina, comuns) e o Beta (SARS e MERS) os mais Transmissão -> aerossóis; raramente por via fecal-oral excepto para SARS e MERS importantes  Testes de biologia molecular (RT-PCR e testes Maioria causa infeção do trato respiratório superior (igual multiplex) Apresentam uma temperatura ideal para o aos rinovírus, mas com tempo de incubação mais longo) crescimento de viral de 33 a 35ºC (infeção Pode exacerbar uma doença crónica pré-existente (asma ou Tratamento permanece só no trato respiratório superior) bronquite) ou, raramente, levar a pneumonia  Controlo da transmissão da forma de gripe comum é Contudo, SARS-CoV e MERS-CoV conseguem Pode estar associado a gastroenterite em adultos e crianças difícil e desnecessário dado que é doença leve replicar-se a 37ºC e causar doença sistémica  Quarentena estrita nos infetados e viajantes de Síndrome respiratória aguda severa (SARS-CoV, 2002) regiões com SARS-CoV e MERS-CoV limitam a Estrutura  Pneumonia atípica com febre alta, tremores, cefaleias, transmissão da doença Apresentam invólucro com cápside helicoidal mialgias, dispneia, diarreia…  Não existe vacina específica nem antiviral disponível, Genoma mais longo de cadeia única de RNA+ excepto para SARS-CoV-2 Glicoproteínas da coroa permite resistência às Síndrome respiratória médio oriente (MERS-CoV, 2012) condições do trato GI  Causa síndrome respiratória aguda, com 50% de mortalidade; maioria ocorreu Replicação ocorre dentro de vesículas membranares criadas por proteínas virais COVID-19 (SARS-CoV-2, 2019)  Infeção respiratória grave, como pneumonia com febre alta, tosse, anosmia, rinorreia, dispneia… Família Paramyxoviridae Estrutura Invólucro contém 2 glicoproteínas: proteína de fusão (F) e Apresentam morfologias e proteínas semelhantes Vírus grandes com invólucro pleomórfico e VAP (pode ser HN, H ou G) Induzem fusão de células (formação de sincícios) cápside helicoidal Entrada do vírus ocorre por ligação de VAP e fusão do Genoma de cadeia única de RNA- envelope por ligação de F Inclui os géneros Morbillivirus (sarampo), Paramyxovirus Replicação e montagem do vírus ocorre no citoplasma e (parainfluenza e parotidite) e Pneumovirus (VSR e saem sem causar morte celular metapneumovírus) Vírus do Sarampo Apenas 1 serotipo (infeta apenas humanos) Distribuição -> mundial; + comum de outono a primavera Diagnóstico Capazes de infetar muitos tipos celulares Transmissão -> aerossóis  Diagnóstico normalmente feito pela clínica devido aos recetores CD46, PVRL4 e CD150  Confirmação laboratorial para diagnóstico definitivo É imunossupressor e altamente contagioso Sarampo -> 1 de 5 exantemas clássicos pediátricos e medidas de contenção e controlo do surto  Habitualmente benigno  Não se deve fazer isolamento do vírus Após replicação local no trato respiratório,  Doença febril, com incubação de 1 a 2 semanas  Testes de biologia molecular (RT-PCR) para deteção infeta monócitos e linfócitos, disseminando-se  Apresenta febre alta, tosse, corisa, conjuntivite e do RNA viral pela via linfática e causando viremia depois fotofobia; depois aparecem as manchas de Koplik,  Observação de células multinucleadas podem ser Causa infeção em órgãos alvo (conjuntiva, lesões características na mucosa (mais comum na vistas com coloração Giemsa aparelho respiratório e urinário, vasos boca), e exantema maculopapular muito extenso sanguíneos e linfáticos, e SNC) Tratamento Em mal nutridos, imunodeprimidos ou extremos de idade,  Existe vacina viva atenuada, que faz parte do PNV Recuperação ocorre em maioria dos doentes, pode haver complicações graves: (VASPR) -> dada aos 12 meses e aos 5 anos ficando com imunidade para a vida  Pneumonia -> causa 60% das mortes e é comum uma  Surtos ocorrem pela baixa cobertura vacinal e Mais severo em deficientes em vitamina A superinfeção bacteriana consequente suscetibilidade das populações  SNC -> encefalite, encefalite pós sarampo,  Endémico em vários países asiáticos e africanos panencefalite subaguda esclerosante (SSPE; doença muito grave, onde o vírus persiste no SNC e cria lesões multifocais) Vírus Parainfluenza Existem 4 serotipos (tipos 1 a 4) Distribuição -> mundial e sazonal Diagnóstico Transmissão -> aerossóis e contacto pessoa-a-pessoa  Testes de biologia molecular -> RT-PCR (eleição) Infetam células do trato respiratório superior,  Pode-se fazer isolamento em culturas e serotipagem replicando-se rapidamente Infeção primária mais comum e mais grave em crianças < 5 Raramente causam viremia, causando apenas anos e imunodeprimidos Tratamento sintomas gripais  Tratamento de croup consiste na administração de Tipos 1, 2 e 3 vapor quente ou frio nebulizado e monitorização da Respostas IgA são protetoras mas pouco  Causam infeções respiratórias superiores leves via aérea superior; pode ser necessário intubação duradoras e observam-se frequentemente (faringite, bronquite e febre)  Vacinação com vacinas mortas é ineficaz e não existe reinfeções (menor intensidade)  Em 25% dos casos, pode atingir o trato respiratório vacina viva atenuada disponível inferior e causar bronquiolite, pneumonia e croup (laringotraqueobronquites, com edema das cordas vocais e traqueia, que pode fechar a via aérea) Tipo 4 -> causa apenas infeção do trato respiratório superior leve em crianças e adultos Vírus da Parotidite Apenas 1 serotipo e afeta apenas humanos Distribuição -> mundial; endémico no inverno e primavera Diagnóstico Raramente vista em países que promovem a Transmissão -> aerossóis e contacto pessoa-a-pessoa  Diagnóstico feito pela clínica vacinação  Testes de biologia molecular -> RT-PCR para deteção Infeção confere imunidade para a vida Frequentemente assintomática de genoma viral Papeira -> altamente contagiosa; + comum em crianças  Testes serológicos > deteção de IgM por EIA Glicoproteína HN inicia infeção nas células  Normalmente manifesta-se como parotidite que é  Pode-se fazer isolamento em culturas epiteliais do trato respiratório superior quase sempre bilateral e acompanhada de febre Vírus progride para a glândula parótida, pelo  Inchaço de outras glândulas e meningoencefalite Tratamento ducto de Stensen ou por viremia, e para o podem ocorrer (cerca de 50% dos infetados)  Vacinação é a única forma de prevenção (VASPR) resto do corpo (pâncreas, tiroide, testículos…)  Pode causar orquite, ooforite, pancreatite…  Antivirais não estão disponíveis Vírus Sincicial Respiratória Há 2 tipos e muitas estirpes causando a Distribuição -> mundial e ocorre quase sempre no inverno; Diagnóstico -> importante ser rápido para isolar doente (VSR) mesma doença muito prevalente em crianças  Difícil de isolar em culturas Transmissão -> aerossóis (e fómitos); altamente contagiosa  Testes de biologia molecular (RT-PCR) e deteção de Causa doença localizada no trato respiratório antigénios (EIA) Necrose do brônquio e bronquíolos leva à Infeção do trato superior -> rinite e faringite (crianças mais formação de rolhão de muco, fibrina e velhas e adultos) Tratamento material necrótico que pode obstruir a via Infeção do trato inferior -> bronquiolite e pneumonia; pode  Tratamento de suporte para os sintomas aérea (especialmente em crianças) ser fatal em prematuros e imunodeprimidos  Medidas básicas de controlo de infeção (higiene…) Imunidade natural não previne reinfeção  Imunização passiva com Ig anti-RSV (grupo de risco) Associado a infeção nosocomial em unidades pediátricas  Disponível antiviral para crianças c/ doença grave Metapneumovírus Muito semelhante ao VSR Infeção pode ser assintomática, causar doença gripal ou Métodos de RT-PCR para deteção de genoma Distribuição -> ubíquo; quase todas as causar bronquiolite e pneumonia Difícil de isolar em culturas crianças 5 anos são seropositivas Cuidado de suporte é a única terapia disponível para estas Transmissão -> secreções, contacto direto ou Grupo de risco -> crianças seronegativas, imunodeprimidos infeções fómitos e idosos Vírus Nipah & Hendra Nipah -> isolado após surto de encefalite Hendra -> isolados na Austrália em 1994/1995, associados a Ambos infetam vários animais, como porcos, cães, cavalos severa na Malásia e Singapura em 1998; pode pneumonia intersticial e encefalite e morcegos (fruit bat); transmissão pode ocorrer também causar sintomas gripais, coma e morte por fruta contaminada por morcegos infetados Família Orthomyxoviridae Vírus Influenza 3 tipos em doença humana (A, B e C) Distribuição -> mundial e mais comum no inverno Diagnóstico São pleomórficos (esféricos ou tubulares) Transmissão -> aerossóis (e fómitos)  Maioria é feito pela clínica Rearranjo genético pode ocorrer -> híbridos  Testes imunocromatográficos (baixa sensibilidade) Estabelece infeção no trato respiratório Epidemias -> mutações minor ou antigenic drift  Testes de biologia molecular (RT-PCR), detetam e superior (infetando céls. epiteliais; elimina 1ª Pandemias -> mutações major ou antigenic shift diferenciam os vários tipos e estirpes de influenza barreira de defesa)  Pode ser feito isolamento em cultura ou teste de Promove adesão bacteriana a céls. epiteliais Influenza A -> zoonose; reservatórios são aves e porcos hemadsorção e hemaglutinação (adesão dos Influenza B -> predominantemente vírus humano e não eritrócitos devido à glicoproteína HA; não é Estrutura sofre mutações major específico deste vírus) Apresentam invólucro e cápside helicoidal Influenza C -> inf. respiratórias isoladas (baixa gravidade) Genoma de RNA- segmentado (8) -> facilita o Tratamento desenvolvimento de novas estirpes mutantes Gripe -> + grave em crianças, idosos e imunodeprimidos  Fármacos p/ aliviar sintomas (ex: antihistamínicos) Glicoproteínas HA (ligação às células alvo,  Incubação de 1 a 4 dias  Existem antivirais para influenza A e B como uma VAP) e NA (facilita libertação)  Sintomas clássicos (febre alta, cefaleia, mal-estar e  Quase impossível limitar a transmissão mialgia) associado a indução de IFNs e citocinas  Evitar contacto com infetados, lavar as mãos e limpar Replicação:  Recuperação total ocorre 7 a 10 dias depois as superfícies infetadas Entrada por HA e internalizado numa vesícula  Em crianças, pode causar infeção respiratória severa  Imunização natural protege durante longos períodos e transferido para endossoma (bronquiolite, otite, vómitos e dor abdominal)  Vacina contra a gripe -> fornecida de forma gratuita HA promove fusão de endossoma e invólucro  Pode causar pneumonia, mas mais comum é levar a aos grupos de risco; é anual e persiste ½ a 1 ano Transcrição ocorre no núcleo superinfeção bacteriana secundária  Vacina 2019-2020 -> quadrivalente e contém InfA Montagem ocorre no citoplasma e sai pela  Raramente afeta órgãos para além do pulmão; H1N1 e H3N2 e InfB Victoria e Yamagata membrana apical 8 horas depois de infeção resposta inflamatória grave pode levar à morte Família Rhabdoviridae Vírus da Raiva Estrutura Distribuição -> mundial; sem pico sazonal; zoonose Diagnóstico Vírus simples c/ invólucro em forma de bala e Transmissão -> mordedura (+ aerossóis e transpl. córnea)  Diagnóstico feito pela clínica (sintomas neurológicos uma cápside helicoidal (aparência estriada) e anticorpos aparecem demasiado tarde) Genoma de cadeia simples de RNA- Raiva urbana -> cão e gato  Testes de biologia molecular (RT-PCR) Raiva das florestas -> raposa, morcegos…  Pesquisa de antigénios (ELISA) Replicação:  Observação de corpos de Negri nos neurónios Proteína G liga-se à célula e leva a endocitose Raiva -> apresenta 4 fases Libertação do vírus do endossoma  Incubação -> assintomática (dias a meses) Tratamento Transcrição ocorre no citoplasma (inclusões  Pródromo -> sintomatologia inespecífica (febre,  Profilaxia pós-mordedura é a única forma de evitar a típicas denominadas corpos de Negri) náuseas, vómitos, perda de apetite…) doença (fatal quando não tratada) Maioria das células, saída do vírus é ineficaz;  Neurológico -> torna-se irreversível, havendo  Lavagem do local de infeção e injeção de IgR local + exceção nas glândulas salivares hidrofobia, ansiedade, depressão, paralisia… vacina inativada pode impedir que atinja o SNC Vírus replica silenciosamente no músculo  Coma -> com hipotensão, hipoventilação, paragem  Prevenção via controlo/vacinação dos animais infetado por dias a meses antes de ir p/ SNC cardíaca e, eventualmente, morte Género Rubivirus Vírus da Rubéola Apenas existe 1 serotipo Distribuição -> mundial; infeta apenas humanos Diagnóstico É um vírus respiratório e não causa efeitos Transmissão -> aerossóis  Isolamento do vírus é difícil e raramente se tenta citopatológicos detetáveis  Testes de biologia molecular (RT-PCR) Infeta o trato respiratório superior e, depois, Pode ser assintomática  Confirmação por deteção de IgG e IgM específicos os gânglios locais (linfadenopatia); causa Rubéola -> 1 de 5 exantemas clássicos pediátricos  Rastreio da rubéola no 1º trimestre (quando se viremia, levando a disseminação do vírus  Criança -> habitualmente doença benigna; com um desconhece o estado imunitário) exantema maculopapular de curta duração e Estrutura linfadenopatia, que produz imunidade para a vida Tratamento Vírus com invólucro com cápside icosaédrica  Adulto -> cursa de forma mais grave, incluindo  Não há tratamento disponível Genoma de cadeia simples de RNA artralgia e artrite (e raramente trombocitopenia ou  Vacina viva atenuada (VASPR), que faz parte do PNV encefalopatia pós-infeciosa)  Mulher em idade fértil não vacinada é recomendada Não é citolítico, apesar de interferir com a  Congénita -> transmissão por via placentária pode a vacinação até 4 semanas antes de engravidar; se já maquinaria celular atingir o feto, causando cataratas, atraso mental, estiver grávida, fazer monitorização Interferência heteróloga -> sua replicação anormalidades cardíacas e surdez (teratogénico); previne a replicação de picornavírus grave em grávidas não imunizadas; período crítico é o 1º trimestre da gravidez 3. Vírus das Diarreias Rotavírus Membro da família Reoviridae Distribuição -> mundial; + comum no out-inv-primavera Diagnóstico Descritos 7 grupos (A - G) Transmissão -> via fecal-oral (água, alimentos ou material  Pesquisa direta do antigénio viral nas fezes (eleição) Estáveis em detergentes, extremos de pH/TºC contaminado) por imunoensaio -> teste imunocromatográfico Rearranjo genético pode ocorrer -> híbridos  Deteção por microscopia eletrónica (incomum) Imunidade à infeção depende de IgA Doença humana associada ao A e, ocasionalmente, B e C  Testes de biologia molecular (RT-PCR) Infeta e danifica o epitélio intestinal -> má absorção  Serologia para estudos epidemiológicos Estrutura Vírus nu com cápside icosaédrica de camada Agente comum de diarreia infantil Tratamento dupla ou tripla Gastroenterite (infantil) -> incubação de 48h  Isolamento dos infetados + terapia de hidratação Genoma de cadeia dupla de RNA (11 segm.)  Acompanhado de vómitos, febre e diarreia aquosa para repor fluídos profusa (pode levar a desidratação)  Existem 2 vacinas licenciadas: pentavelente (3 Replicação:  Autolimitada, com recuperação total e sem sequelas doses) e monovalente (2 doses) -> não fazem parte Digestão gástrica leva a clivagem da cápside  Pode ser fatal em crianças desnutridas ou desidratadas do PNV externa -> produz ISVPs (entrada na célula) pré-infeção  Higiene das mãos, tratamento de alimentos e água e dsRNA permanece sempre no “núcleo”  Neonatal -> menor gravidade devido a IgG da mãe e lavagem das superfícies contaminadas proteico do vírus (evita respostas imunes) pela imaturidade do trato GI mRNA sai do “núcleo” e é traduzido no citoplasma; na montagem, ganha um Em adultos -> assintomática ou diarreia moderada invólucro, que perde antes de sair por lise Pode ser responsável por surtos de infeção nosocomial Norovírus Membro da família Caliciviridae Distribuição -> mundial; surtos epidémicos Diagnóstico Apenas 1 espécie -> Norwalk Transmissão -> via fecal-oral, ingestão de água/alimentos  Não cresce em culturas Resistentes no meio ambiente (detergentes, contaminados ou fómitos; altamente contagioso  Pesquisa do antigénio viral nas fezes por ácidos e ambientes secos) imunoensaio -> teste imunocromatográfico Gastroenterite -> incubação de 12 a 48h Partículas produzidas ligam-se a hidratos de  Causa os mesmos sintomas que rotavírus, mas em  Testes de biologia molecular (RT-PCR) em amostras carbono dos antigénio sanguíneo (ABO) de fezes ou vómito, normalmente em surtos adultos e crianças  Acompanhado de vómitos, náuseas, diarreia aquosa e Estrutura Tratamento dor abdominal, especialmente em crianças Vírus nu com cápside icosaédrica  Não existe tratamento, sem ser a reposição de Genoma de RNA+  Pode haver febre (1/3 dos doentes) fluídos para combater a desidratação  Autolimitada -> 1 a 3 dias sem problemas, mas  Higiene das mãos, tratamento de alimentos e água e Entram e saem da célula de forma igual aos podendo ir até 6 dias lavagem das superfícies contaminadas picornavírus, mas transcrevem mRNA precoce  Imunidade não é protetora, pois é de curta duração e e tardio semelhante aos coronavírus mediada por IgA  Mais vulneráveis e idosos apresentam maior risco de doença grave e podem precisar de internamento Astrovírus Morfologia em estrela Distribuição -> mundial Diagnóstico (Família Astroviridae) Existem 8 serótipos Transmissão -> fecal-oral (água/alimentos contaminados)  Não existe teste imunocromatográfico  Testes de biologia molecular (RT-PCR) Estrutura Reconhecidos como causa de gastroenterite em crianças,  Difícil de observar por microscopia eletrónica Vírus nu com cápside cúbica idosos e imunodeprimidos (incubação de 3 a 4 dias) Genoma de RNA  Sintomas mais comuns são diarreia, com náuseas, Tratamento vómitos, febre e dor abdominal  Anticorpos específicos parecem fazer efeito em curar  Só em casos raros leva a desidratação a doença (requer mais estudos) 4. Filovírus, Hantavírus e Arenavírus Família Filoviridae Vírus Ébola Estrutura Distribuição -> reservatório é o morcego da fruta, podendo Diagnóstico Vírus Marburgo Vírus com invólucro e filamentoso infetar primatas (zoonose)  Todos os doentes têm de ser tratados com cuidado Apresentam cápside helicoidal  Ébola -> endémico na África; extremo para prevenir infeção acidental Genoma de cadeia simples de RNA-  Marburgo -> raros surtos na África  Testes laboratoriais c/ grau IV de biossegurança Transmissão -> contacto com o reservatório (saliva),  Pesquisa de IgG e IgM no soro por testes ELISA Vírus entra na célula e replica no citoplasma, contacto direto com sangue/fluídos infetado, objetos  Testes de biologia molecular (RT-PCR) igual aos Rhabdovirus contaminados ou pessoa-a-pessoa  Testes imunocromatográfico rápidos disponíveis (1º É eficiente e produz grandes quantidades de diagnóstico das populações afetadas) vírus em células endoteliais, monócitos, Causa mais severa de febre hemorrágica viral macrófagos, células dendríticas, etc…  Período de incubação de 2 a 21 dias Tratamento Replicação despoleta produção excessiva de  Começa como sintomas gripais (cefaleias e mialgias)  Agentes terapêuticos e vacinas encontram-se em citocinas que promove sintomas tipo sepsis  Dias depois -> náuseas, vómitos e diarreia; talvez fase de investigação (causa necrose extensiva no fígado, baço, apareça irritação na pele  1ª abordagem -> administração de anticorpos anti- gânglios linfáticos e pulmões)  Fase terminal -> hemorragias múltiplas (mais comum vírus (de pacientes infetados ou artificial) no trato GI, mas também nos olhos, nariz…), coma,  Pacientes devem ser isolados Ébola choque e morte (90% doentes)  Estável à temperatura ambiente e destruído pelo Apresenta 5 espécies, sendo a Zaire associada aquecimento a 60ºC e UV; sensível aos detergentes, a um maior nº de surtos e surtos mais graves solventes lipídicos e lixívia  Vacina -> só para Zaire ebolavirus Família Hantaviridae Membro do “supergrupo” Bunyaviridae Distribuição -> maior frequência na América; vetor são Diagnóstico roedores (zoonose); mais comum no verão  Testes de biologia molecular (RT-PCR) Estrutura Transmissão -> aerossóis contaminados com urina infetada  Testes serológicos para deteção de antigénios virais Vírus com invólucro com cápside helicoidal ou contacto direto com o roedor infetado  Não são efetuados na maioria dos laboratórios de Genoma de RNA- segmentado (não possui rotina Normalmente causam sintomas gripais inespecíficos, sendo proteína da matriz) o período de incubação de 48h (febres duram 3 dias)

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