Resumo de Meio Ambiente (PDF)

Summary

Este documento apresenta um resumo sobre a evolução da questão ambiental, desde os primórdios da vida na Terra até as transformações causadas pela ação humana, a exemplo da Revolução Industrial. Aborda também a relação entre o consumo de recursos e o meio ambiente.

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 1: A EVOLUÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL (P1) 1. EVOLUÇÃO  Desde o aparecimento da forma mais primitiva de vida da Terra, o planeta vem sofrendo alterações físicas, químicas e biológicas;  Essas alterações criaram um ambiente ca...

EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 1: A EVOLUÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL (P1) 1. EVOLUÇÃO  Desde o aparecimento da forma mais primitiva de vida da Terra, o planeta vem sofrendo alterações físicas, químicas e biológicas;  Essas alterações criaram um ambiente cada vez mais favorável e adequado para organismos mais complexos que, por meio da seleção natural, sobreviveram ou desapareceram ao longo do processo evolutivo;  O homem é dotado de juízo, raciocínio e poder de adaptação;  O ser humano molda o meio em que se encontra de modo a torná-lo adequado a sua sobrevivência. 2. EVOLUÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL  O homem, assumiu o papel de interventor da natureza;  Explorando, exaustivamente todos os recursos naturais;  Sem uma preocupação permanente com a escassez dos recursos naturais;  “DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DO MEIO AMBIENTE”. 3. O HOMEM E A NATUREZA NA PRÉ HISTÓRIA  PERÍODO PALEOLÍTICO  Idade da Pedra Lascada foi o período em que os primeiros hominídeos apareceram na terra;  3 milhões de anos, terminando aproximadamente em 10.000 a.C.;  Produziam os primeiros objetos em pedra lascada;  Nômades e viviam da caça e da coleta, tendo que se deslocar em busca de alimentos;  Produziram os primeiros instrumentos de caça feitos em madeira, osso ou pedra.  PERÍODO NEOLÍTICO O período Neolítico ou Idade da Pedra Polida foi marcado pelo surgimento das primeiras civilizações; Nesse período, o homem conquistou o domínio do fogo e começou a praticar a agricultura, deixando de ser dependente da caça e da coleta; A Idade da Pedra Polida teve início por volta do ano 10.000 a.C.  IDADE DOS METAIS Esse período foi caracterizado pela fabricação dos primeiros instrumentos em metais; Ainda que de forma rudimentar, nesse período o homem começou a dominar as técnicas de fundição; A Idade do Metais foi o período em que a população cresceu em algumas partes da terra; Assim surgiram as primeiras comunidades, que deram origem às primeiras civilizações. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 1: A EVOLUÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL (P1) 4. FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O AUMENTO DO CONSUMO DOS RECURSOS NATURAIS Desde que a espécie humana pisou no planeta, nos primórdios dos tempos, ela começou a mexer com a natureza, de algum modo. Durante alguns milênios, este impacto não foi considerável por 2 motivos:  População mundial era bem menor do que é hoje (tribos primitivas);  Os resíduos/rejeitos humanos gerados eram apenas orgânicos, fáceis de serem absorvidos e transformados pela terra, vegetações, ar e cursos d’água. Não havia, ainda, industrialização e produtos, ou substâncias químicas artificiais, criadas pelo homem, que pudessem demorar muitos anos, ou séculos, p/ se decompor no meio natural. Nos séculos XVIII e XIX que o ambiente natural sofreu grandiosas transformações. I. O crescimento populacional aumentou a necessidade de consumo. No século XIX, verificou-se um crescimento muito rápido e acentuado da população mundial e, em especial, da Europa industrializada, falando-se, por isso, de uma explosão demográfica. II. As novas tecnologias revolucionaram o modo de produção com o uso de máquinas à vapor e transformações no sistema de trabalho da época. Essa transformação caracterizou-se como um marco decisivo na história e suas consequências sentimos até os dias atuais. A economia estava em busca de um modelo de produção mais eficaz para maior obtenção do lucro. A partir da Revolução Industrial uma elevada expansão da economia foi iniciada. A Revolução Industrial foi o período de grande desenvolvimento tecnológico que teve início na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII e que se espalhou pelo mundo, causando grandes transformações. Ela garantiu o surgimento da indústria e consolidou o processo de formação do capitalismo. - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL DEFINIÇÃO: Chamamos de Revolução Industrial o processo que levou à substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção doméstico (ou artesanal) pelo sistema fabril. PROBLEMAS: A madeira e o carvão vegetal (recursos naturais renováveis) eram os combustíveis das indústrias, alimentando fornos e maquinários, mas que geravam grande poluição do ar quando saíam pelas chaminés (na época, sem tecnologia p/ uso de filtros). PÓS REVOLUÇÃO: Após a Revolução Industrial surgiu uma diversidade de substâncias e materiais que não existiam na natureza, e passaram a ser depositadas, ou mesmo descartadas irregularmente, de forma crescente em terrenos desocupados, rios e mares. Em alguns casos, a comunidade científica levou anos, até décadas, para descobrir os efeitos nocivos destas ações, no meio ambiente e na saúde humana (passivo ambiental). III. Esta ânsia por produção de bens e lucro não permitiu que o homem parasse e avaliasse o grau de transformação que estavam ocorrendo no meio ambiente. Poluição da água, do solo e do ar, perda da biodiversidade. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 1: A EVOLUÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL (P1) IV. Como toda a inteligência estava voltada para expansão da economia, não foi possível analisar as consequências: Perda da qualidade de vida; Aparecimento de doenças decorrentes da poluição da água e do ar, devido queima do carvão mineral para gerar energia para as máquinas. 5. HERANÇA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. A origem da tendência de compulsão pelo ato de comprar tem suas origens na história da humanidade. Após os eventos da Revolução Industrial, os processos de produção e circulação de bens foram agilizados. 6. CONSEQUÊNCIAS Crescimento populacional. POR QUE ESTUDAR “CRESCIMENTO POPULACIONAL”? Estudar e entender as taxas de crescimento da população é algo importante, pois só assim é possível planejar políticas sociais, como o combate à fome e à pobreza, por exemplo. I. Demanda por novas tecnologias; Crescimento populacional x Aumento de tecnologia. PAPEL DO AVANÇO TECNOLÓGICO PARA O CRESCIMENTO POPULACIONAL Os avanços tecnológicos ajudam no processo de globalização. Ajudam as pessoas a se interagirem, a trabalharem "a se relacionarem" Se não existisse e-mail, os empresários teriam que passar documentos pessoalmente e com a tecnologia eles fazem isso sem sair de casa. Aumento da Produção de Alimentos; Melhorias na Saúde; Saneamento e Higiene; Tecnologia Reprodutiva; Educação e Informação. II. Estimativas da quantidade de alimentos; Crescimento Populacional X Quantidade De Alimentos Com o crescimento populacional, a tendência é que o problema da segurança alimentar se intensifique ainda mais no futuro. SEGURANÇA DOS ALIMENTOS: Alimentos seguros são aqueles que, quando consumidos, não causam danos à saúde do consumidor, uma vez que apresentam qualidade física, química, biológica e nutricional. O QUE É SEGURANÇA ALIMENTAR: A segurança alimentar, portanto, compõe uma série de práticas e políticas voltadas para garantir que todos se alimentem bem levando em conta quantidades, proporções de grupos alimentares e características nutricionais dos alimentos. A variedade na dieta não é um simples capricho, mas uma questão de saúde pública. E a qualidade dos alimentos consumidos é definitiva para definir se alguém está ou não suscetível aos efeitos da fome. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 1: A EVOLUÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL (P1) PRODUÇÃO DE ALIMENTOS X USO E OCUPAÇÃO DO SOLO IRREGULAR O uso do solo para a pecuária e principalmente para a agricultura, a qual também é realizada de maneira irregular, sem considerar as curvas de nível, a fragilidade dos solos, a retirada da vegetação natural e o pisoteio do gado, que compacta o solo impedindo que a água infiltre no mesmo, faz com que a água escoe pela superfície mais rapidamente, levando todo o material nutriente (fértil) do solo. Essas ações sob o solo ocasionam vários problemas ambientais, como por exemplo, a formação de ravinas e voçorocas (erosões). Outra ação que pode causar problemas ambientais é a utilização de fertilizantes em áreas de agricultura nas margens do curso do riacho das piabas, provocando a contaminação do solo e dos lençóis freáticos e, consequentemente, dos animais e vegetais que dessa água se utilizam. III. Estimativas do crescimento da área urbana; Crescimento populacional x Crescimento da área urbana Uso e ocupação do solo irregular. Ocupação em áreas de risco. Verticalização das cidades. Consequências: Acúmulo de lixo; Aumento das catástrofes ambientais; Perda de Vidas; Patrimônio; Aumento da temperatura. IV. Estimativas de disparidades sociais e econômicas. Crescimento populacional coloca em evidência desigualdades, desafios e oportunidades para o mundo em expansão. Quanto maior o crescimento populacional, maior será a necessidade para atender as demandas da atual e das futuras gerações. Desta forma, o atendimento das necessidades básicas de todo esse contingente humano atual e futuro exige e exigirá cada vez mais a utilização de recursos do meio ambiente, alterando a maior parte do ecossistema. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 1: A EVOLUÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL (P2) 1. PEGADA ECOLÓGICA E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O termo “PEGADA ECOLÓGICA” foi criado pelos cientistas canadenses Mathis Wackernagel e William Rees em 1990 e hoje é internacionalmente reconhecido como uma das formas de medir a utilização, pelo homem, dos recursos naturais do planeta. A Pegada Ecológica está diretamente relacionada ao desenvolvimento sustentável, ou seja, ao uso racional e equitativo (com justiça social) dos recursos naturais. Pegada Ecológica é uma medida da área (em hectares globais, que abrangem terra e água) que ocupamos para: A construção de prédios e rodovias; Para o consumo da água, do solo para plantio agrícola; Da vida marinha; E de outros elementos que compõem a biodiversidade do planeta. Para se obter a Pegada Ecológica também são consideradas a emissão de gases de efeito estufa (principalmente o gás carbônico - CO2) na atmosfera e a presença de poluentes no ar, na água e no solo. ANALISE DOS RESULTADOS Os resultados nos dão uma ideia de como um indivíduo, cidade ou país utiliza os recursos naturais, conforme os hábitos de consumo e estilos de vida; Esse uso de recursos deve ser compatível com a capacidade natural do planeta em regenerá-los. 2. DIA DA SOBRECARGA DA TERRA O dia 1º de agosto de 2024 marca o dia em que, em apenas sete meses, a humanidade esgotou todos os recursos naturais que a Terra levaria 12 meses para regenerar. Isso significa que, para atender os atuais padrões de consumo dos seres humanos – incluindo toda a estrutura construída para sustentar o planeta –, seriam necessários 1.75 planetas Terra. Isso significa que, a partir de agora, todos os recursos usados para a sobrevivência (água, mineração, extração de petróleo, consumo de animais, plantio de alimentos com esgotamento do solo, entre outros pontos) entrarão em uma espécie de "crédito negativo" para a humanidade. No Brasil, o Dia da Sobrecarga da Terra chega um pouco mais tarde, em 4 de agosto. Ou seja, se todos os habitantes do planeta tivessem o mesmo estilo de vida que o da média nacional brasileira, o estoque anual da Terra terminaria três dias depois da marca mundial. 3. COTIDIANO Nunca se falou tanto em meio ambiente e em impacto ambiental, pois está acessível aos olhos de todos que o nosso planeta está passando por profundas e intensas mudanças, todas elas ocasionadas por nós, seres humanos. Os problemas ambientais são localizados e atribuídos à: Ignorância e negligência; Indiferença das pessoas; Dos agentes produtores e consumidores de bens e serviços “MAL NECESSÁRIO”. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 1: A EVOLUÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL (P2) 4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Conceitos Gerais: A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. “É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro”. A palavra "sustentabilidade" tem o sentido de "poder sustentar-se", ou "ser duradouro ou permanente". Para que o modelo atual, possa ter sucesso de desenvolvimento e para que os seres humanos garantam sua sobrevivência, as seguintes premissas teriam de ser verdadeiras: Suprimento inesgotável de energia (Sol) → Energia para a terra (5 bilhões de anos); Suprimento INESGOTÁVEL de matéria (recurso natural) → RECURSO NATURAL FINITO; Capacidade infinita do meio de reciclar matéria e absorver resíduos → O PLANETA NÃO ABSORVE OS RESÍDUOS E NÃO RECICLA A MATÉRIA. Mesmo com a estabilização da população e com o controle da poluição e a reciclagem, o aumento do consumo nos países menos desenvolvidos pode gerar desequilíbrios no balanço global de energia do planeta, acarretando mudanças globais de consequência imprevisíveis. Para ser chamado de desenvolvimento sustentável, o modelo precisa passar de sistema aberto para um sistema fechado. Premissas: Uso racional da energia e da matéria com ênfase à conservação, em contraposição ao desperdício; Promoção de reciclagem e do reuso dos materiais; Controle da poluição, gerando menos resíduos para serem absorvidos pelo meio ambiente; Controle do crescimento populacional em níveis aceitáveis, com perspectivas de estabilização da população. Modelo Fechado “Desenvolvimento sustentável é o modelo que prevê a integração entre economia, sociedade e meio ambiente...” É a noção de que o crescimento econômico deve levar em consideração a inclusão social e a proteção ambiental. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 1: A EVOLUÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL (P2) 5. TBL – TRIPLE BOTTOM LINE Tripé da sustentabilidade (people, planet, profit) que considera três pilares de forma integrada, desempenho econômico-financeiro, gestão ambiental e responsabilidade social. É proteger o meio ambiente, melhorar a qualidade de vida das pessoas e gerar lucros, mantendo recursos suficientes para as próximas gerações. 6. CONSUMISMO CONSUMO: Ato ou efeito de consumir, gastar as riquezas produzidas pela sociedade (de maneira geral, consideramos as despesas básicas). O que é necessidade básica? Alimentos, roupas, calçados, remédios, fornecimento de água e luz, ensino escolar, lazer e assistência à saúde. CONSUMISMO: Consumo exagerado de produtos que se adquire e, também, a compra de artigos que satisfazem as necessidades secundárias, ou seja, que não são essenciais à nossa subsistência. POR QUE SOMOS CONSUMISTAS? Cultura e Sociedade de Consumo: Vivemos em uma cultura que valoriza o consumo. Desde cedo, somos ensinados que o consumo é um meio de alcançar felicidade e realização pessoal. SOCIEDADE DO CONSUMO: Entende-se por sociedade de consumo a era contemporânea do capitalismo em que o crescimento econômico e a geração de lucro e riqueza encontram-se predominantemente pautados no crescimento da atividade comercial e, consequentemente, do consumo. Origem na revolução industrial. A disposição consumista subverte essa necessidade natural, tornando-se uma experiência de satisfação incontrolável de desejos estimulados pelo próprio sistema social de difusão publicitária das grandes marcas. FACILIDADE DE COMPRA:  Aumento das Compras Online;  Tecnologia e ferramentas digitais: e-commerce, aplicativos de compra, pagamentos digitais e serviços de entrega rápidos e eficientes tornaram as compras mais acessíveis e práticas;  Ofertas e Descontos;  Flexibilidade de Pagamento;  Comodidade e Segurança;  Variedade e Disponibilidade de Produtos;  Experiências Personalizadas. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 1: A EVOLUÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL (P2) COMO ERA NO PASSADO:  Pesquisa de preço na loja;  Buscava informações sobre o produto com conhecidos;  Compra física;  Pouca disponibilidade de produtos no estoque. O marketing digital de produtos é um conjunto de estratégias e técnicas utilizadas para promover produtos e serviços online. Quando você pesquisa um produto e logo em seguida começa a vê-lo em diferentes lugares, isso geralmente é resultado de várias práticas de marketing digital que envolvem o uso de dados e tecnologia para segmentar e alcançar os consumidores. PRINCIPAIS ELEMENTOS QUE EXPLICAM ESSE FENÔMENO:  Cookies e Rastreamento de Dados Cookies: Quando você visita um site, ele pode armazenar pequenos arquivos chamados cookies no seu navegador. Esses cookies contêm informações sobre sua navegação e comportamento online;  Pixel de Rastreamento: Pequenas imagens invisíveis incorporadas em sites e e-mails que rastreiam suas atividades e enviam dados de volta aos anunciantes;  Plataformas de Publicidade: o Google Ads: Exibe anúncios baseados nas suas pesquisas e no seu histórico de navegação. o Facebook Ads: Utiliza informações do seu perfil e comportamento na plataforma para exibir anúncios personalizados. o Outras Plataformas: Redes sociais como Instagram, LinkedIn e Twitter também utilizam dados para segmentar anúncios. O consumismo é observado apenas como doença do indivíduo. Por que as pessoas não conseguem se controlar? → O marketing contribui para o consumo excessivo. Obsolência. OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA: Refere-se à prática de projetar produtos com uma vida útil limitada para que precisem ser substituídos após um período específico. Isso pode incluir o uso de materiais de menor qualidade, a limitação da vida útil de componentes chave ou a falta de disponibilidade de peças de reposição. OBSOLESCÊNCIA TÉCNICA: Acontece quando um produto ou tecnologia é substituído por uma versão mais avançada ou eficiente. Por exemplo, telefones móveis, computadores e outros dispositivos eletrônicos costumam se tornar obsoletos rapidamente devido aos avanços tecnológicos. Tempo de vida baixo; Estraga após a garantia; Preço do reparo alto; Peças não vendidas separadamente. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 1: A EVOLUÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL (P2) OBSOLESCÊNCIA PSICOLÓGICA: No contexto do consumismo refere-se ao impacto negativo que o incentivo constante ao consumo exerce sobre a percepção e satisfação pessoal dos indivíduos. Isso se manifesta em: 1. Desejo Constante por Novidades: A publicidade promove a ideia de que a felicidade está na posse de novos produtos, fazendo as pessoas sentirem que seus bens atuais são inadequados; 2. Insatisfação Crônica: A busca incessante por novos produtos cria um ciclo de insatisfação constante; 3. Comparação Social: A pressão para acompanhar as tendências leva à comparação social, resultando em sentimentos de inferioridade; 4. Sustentabilidade e Valores: O conflito interno entre o consumo excessivo e a consciência ambiental pode levar a um desalinhamento entre comportamentos de consumo e valores pessoais. Esse conceito destaca como o consumismo pode afetar negativamente a saúde mental, promovendo a insatisfação e a percepção de obsolescência em relação aos próprios bens e valores. Novas versões; Curto espaço de tempo; Sentimento de inadequação. O modelo de produção do Capitalismo é insustentável. Foi baseado na obtenção de lucro. CONSEQUÊNCIAS: Impacto ao meio ambiente. A sociedade atual reconhece que o consumo é sinônimo de felicidade e bem-estar, e até mesmo de prestígio e de status. Consumismo infantil; Consumismo da mulher; Consumismo do homem. O ato de comprar sem necessidade ou consciência é muitas vezes compulsivo. Ou seja, é uma questão psicológica. Pode ter origem emocional ou social, dependendo da autoestima e da vulnerabilidade da pessoa que consome demais. Se é emocional, a compra tem o objetivo de preencher um desejo temporário para distrair o comprador do que realmente é importante naquele momento da vida; Se é um reflexo social, tem a ver com a ideia de que no mundo capitalista o ter se confunde com o ser. O comportamento de consumo muitas vezes é um meio para resolver carências afetivas, tristezas, solidão, tédio, ansiedade e também para responder às necessidades do sistema cultural e social, da indústria capitalista, ou então, para dar a sensação de pertencimento a um grupo. 7. CONSUMO SUSTENTÁVEL DEFINIÇÃO: Saber usar os recursos naturais para satisfazer as nossas necessidades, sem comprometer as necessidades e aspirações das gerações futuras. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 1: A EVOLUÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL (P2) 8. OS 4 R’s Estimulam a ter uma postura mais consciente e ajudam a rever a relação: I. REPENSAR Cada atitude que tomamos tem uma consequência direta para o meio ambiente. Consumir produtos que se preocupam com o meio ambiente. II. REDUZIR A principal ideia é evitar o desperdício de tudo, e sempre. Comprar somente o necessário. III. REUTILIZAR Deve-se aproveitar a vida útil de um produto ao máximo. A reciclagem transforma um item usado em um NOVO PRODUTO, que pode ser igual ou diferente. A prática resulta em economia de matéria-prima que é extraída da natureza. “Re-ciclar”, ou seja, inserir o material em um novo ciclo de produção. IV. RECICLAR Adotar a coleta seletiva, depositando em lixos separados os descartes comuns e os recicláveis. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 2: CONCEITOS GERAIS SOBRE MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA, APLICADOS A SÁUDE. 1. MOTIVO DE ESTUDAR MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA NA ÁREA DA SAÚDE Estudar meio ambiente e ecologia na área da saúde é crucial porque a saúde humana está diretamente ligada ao estado do ambiente. 2. ECOLOGIA DEFINIÇÃO: É o estudo das interações entre os organismos vivos e o seu ambiente, incluindo os fatores bióticos (outros seres vivos) e abióticos (clima, solo, água, etc.). RELAÇÃO COM A SAÚDE: A ecologia ajuda a entender como as alterações nos ecossistemas, como a perda de biodiversidade, podem impactar a saúde humana. Por exemplo, a destruição de habitats pode aumentar o risco de doenças zoonóticas, que são transmitidas de animais para humanos. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 2: CONCEITOS GERAIS SOBRE MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA, APLICADOS A SÁUDE. 3. MEIO AMBIENTE O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL: “Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis, interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. (Resolução CONAMA 306:2002) CONCEITO GERAL: Meio ambiente, ou simplesmente ambiente, é tudo aquilo que rodeia os seres vivos, tudo o que podemos perceber ao nosso redor; são todas as realidades físicas que nos cercam. Assim, o globo terrestre é formado por uma grande quantidade de meios ambientes onde todos nós vivemos, onde homens, animais e plantas coexistem. COMO A SAÚDE E MEIO AMBIENTE ESTÃO CONECTADOS? O ambiente influencia a saúde de variadas maneiras: I. Exposição a fatores de risco físicos; Esses incluem radiação, ruído, temperatura extrema, e poluição do ar. II. Exposição a fatores de risco químico; Incluem poluentes como pesticidas, metais pesados (como chumbo e mercúrio), e produtos químicos industriais. A exposição a esses elementos pode resultar em doenças respiratórias, câncer, intoxicações e outros problemas de saúde. III. Exposição a fatores de risco biológicos; Refere-se a agentes patogênicos como vírus, bactérias, fungos e parasitas. A presença desses agentes no ambiente pode levar à propagação de doenças infecciosas, como gripe, dengue e malária. IV. Através de alterações relacionadas com o comportamento dos indivíduos em resposta aos mesmos fatores; Comportamento de Evitação: Quando as pessoas percebem que um ambiente é perigoso, elas podem mudar seu comportamento para evitar a exposição. Mudança nos Hábitos Alimentares: Fatores ambientais, como a disponibilidade de alimentos saudáveis ou a contaminação de alimentos por pesticidas, podem levar as pessoas a alterar sua dieta. Adaptação a Condições Climáticas: As mudanças climáticas, como o aumento das temperaturas ou a maior frequência de eventos extremos (secas, enchentes), podem levar as pessoas a adaptarem seu estilo de vida. V. Impacto Combinado no Bem-Estar; Saúde Mental e Estresse: A percepção de risco ou exposição contínua a ambientes degradados pode gerar estresse crônico, ansiedade e depressão. Mudanças Sociais e Comportamentais: Desastres ambientais ou a deterioração do ambiente urbano podem levar ao deslocamento de comunidades, mudanças nos padrões de convivência social, e até ao aumento da violência. O estresse social resultante pode ter impactos profundos na saúde mental e física. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 2: CONCEITOS GERAIS SOBRE MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA, APLICADOS A SÁUDE. 4. CONCEITOS GERAIS ECOSSISTEMA: SERES VIVOS + AMBIENTE Conjunto de seres vivos (parte viva) que interagem entre si e com o meio natural (parte não viva - água, gases atmosféricos, sais minerais e radiação solar, ou seja, fatores físicos e químicos do ambiente) de maneira equilibrada, pela reciclagem de matéria e pelo uso eficiente da energia solar. COMPONENTES ESTRUTURAIS DE UM ECOSSISTEMA BIÓTIPO: Conjunto de elementos necessários para as atividades dos seres vivos. Parte não viva (água, gases atmosféricos, sais minerais e radiação solar). Ou seja, fatores físicos e químicos do ambiente; BIOCENOSE: Conjunto de seres vivos. Parcela viva (plantas e animais, incluindo os microrganismos). DIMENSÕES DE UM ECOSSISTEMA: Extremamente variáveis. SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS: Os serviços ecossistêmicos são os benefícios da natureza para as pessoas. Eles são vitais para o bem-estar humano e para as atividades econômicas. Existem diferentes formas de classificar os serviços ecossistêmicos. IMPACTO NA SAÚDE: A degradação dos ecossistemas pode reduzir esses serviços, aumentando a vulnerabilidade das populações a doenças e reduzindo a qualidade de vida. ÁREA DEGRADADA: Uma área degradada é uma região cuja o ambiente natural foi significativamente alterado ou destruído devido a atividades humanas ou processos naturais, resultando na perda de sua capacidade de sustentar a biodiversidade, fornecer serviços ecossistêmicos, ou realizar suas funções ecológicas normais. A degradação pode se manifestar de várias formas, como a erosão do solo, poluição, desmatamento, contaminação por resíduos, perda de cobertura vegetal, e destruição de habitats. PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO PRESERVAÇÃO: O termo refere-se à proteção integral de uma área natural, sem interferência humana. Ela se faz necessária quando há risco de perda de biodiversidade, seja de uma espécie, um ecossistema ou de um bioma como um todo. CONSERVAÇÃO: Pode ser caracterizada como um conjunto de ações que buscam o uso racional e sustentável dos recursos naturais, de maneira a obter alta qualidade de vida humana causando o menor impacto possível ao meio ambiente. Basicamente, a principal diferença entre preservar e conservar é que, enquanto o primeiro significa manter a natureza intocável, o segundo significa utilizar os recursos naturais de uma região de forma responsável. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 2: CONCEITOS GERAIS SOBRE MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA, APLICADOS A SÁUDE. RECUPERAÇÃO: A área degradada terá condições mínimas de estipular um novo equilíbrio dinâmico, desenvolvendo um novo solo. Além disso, a recuperação ambiental é como a reparação dos recursos, desde que seja suficiente para restabelecer a composição das espécies encontradas originalmente no local. RESTAURAÇÃO: Se refere à obrigatoriedade do retorno ao estado original da área, da mesma forma que eram antes de serem modificadas pela interferência do homem. Em outras palavras, isso quer dizer que todos os aspectos relacionados à vegetação, fauna, solo, topografia, dentre outros, devem apresentar as mesmas características de antes da degradação. REABILITAÇÃO: A reabilitação ambiental é o retorno da área degradada a um estado biológico apropriado. Esse retorno não significa, exatamente, que a área poderá ser utilizada de maneira produtiva em longo prazo. Mas, poderá ser utilizada como uma atividade alternativa, adequada ao uso do homem e não aquela de reconstituir a vegetação original. Ademais, é válido ressaltar que, o planejamento dessa atividade deve ser projetado sem causar nenhum tipo de impacto negativo no ambiente. ESPÉCIE: É o conjunto de indivíduos semelhantes (estruturalmente, funcionalmente e bioquimicamente) que se reproduzem naturalmente, originando descendentes férteis. Organismo pertencente a uma mesma categoria taxonômica. POPULAÇÃO: Grupos de organismos taxonomicamente semelhantes, vivendo em uma mesma área. COMUNIDADE: Grupos de organismos taxonomicamente diferentes, vivendo em uma mesma área. HABITAT E NICHO ECOLÓGICO HÁBITAT: Local ocupado pela espécie, como todas as suas características abióticas. Em um mesmo habitat podem-se viver mais de uma espécie. NICHO ECOLÓGICO: É a função da espécie dentro do conjunto de ecossistemas e suas relações com as demais espécies do ambiente (hábito de vida, como se alimenta, reprodução). QUAL A RELAÇÃO COM A SAÚDE? Estudar os conceitos de espécie, comunidade e população é fundamental para entender a dinâmica ecológica e a relação dessas entidades com o surgimento e a propagação de doenças. 5. BIODIVERSIDADE "Bio" significa vida e “diversidade” significa variedade. Biodiversidade ou diversidade biológica compreende a totalidade de variedade de formas de vida que podemos encontrar na Terra (plantas, aves, mamíferos, insetos, microrganismos). EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 2: CONCEITOS GERAIS SOBRE MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA, APLICADOS A SÁUDE. PRINCIPAIS PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELA PERDA DA BIODIVERDIDADE: I. Perda e fragmentação dos habitats; Fragmentos florestais: são áreas de vegetações naturais interrompidas por barreiras antrópicas ou naturais, capazes de diminuir significativamente o fluxo de animais, pólen ou sementes. A divisão em partes de uma área antes contínua faz com estas partes adquiram condições ambientais diferentes. Este processo cria habitats precários para espécies na área fragmentada; Quanto menor a área natural, menores são os espaços para as espécies viverem e se reproduzirem. Isso provoca uma redução no número de plantas, animais e microrganismos que conseguem viver naquele lugar (inibição ou redução da migração); Efeito de borda (clareiras). II. Introdução de espécies e doenças exóticas; Espécies exóticas, não nativas ou introduzidas são aquelas que vivem fora da sua distribuição natural, em locais onde seria impossível encontrá-las sem a interferência humana. Praticamente todos os ecossistemas com os quais o homem mantém contato regular contêm seres vivos que foram transportados por ele. Uma espécie passa a ser considerada nociva (também chamada de peste e praga) quando causa um desequilíbrio no meio ambiente, prejudica a saúde humana ou leva a perdas econômicas. III. Exploração excessiva de espécies de plantas e de animais; A super-exploração comercial é o principal motor do declínio populacional da vida selvagem. IV. Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento; o Desmatamento. o Melhoramento genético V. Contaminação do solo, água e atmosfera por poluentes; VI. Mudanças climáticas. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 3: A RELAÇÃO ENTRE IMPACTOS AMBIENTAIS E O SURGIMENTO DE DOENÇAS 1. RELAÇÃO ENTRE IMPACTOS AMBIENTAIS E O SURGIMENTO DE DOENÇAS A relação entre impactos ambientais e o surgimento de doenças é um campo amplamente estudado e reconhecido dentro da saúde pública e da ecologia. SAÚDE PÚBLICA: É um conjunto de ações que visam garantir o acesso à saúde de toda a população, de forma igualitária e de qualidade. 2. SAÚDE, DOENÇA E MEIO AMBIENTE Existe uma estreita relação entre impactos ambientais e o surgimento de doenças, uma vez que interagimos com o meio e com os seres vivos que nele se encontram. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE TÓPICO 3: A RELAÇÃO ENTRE IMPACTOS AMBIENTAIS E O SURGIMENTO DE DOENÇAS COMO OS IMPACTOS AMBIENTAIS PODEM CAUSAR O SURGIMENTE DE DOENÇAS Quando se causa danos negativos ao ambiente, é difícil compreender e prever os impactos dessas ações no que diz respeito à saúde humana. Não é só a poluição que causa danos, o desmatamento, a introdução de novas espécies e várias outras ações podem colocar em risco a saúde da população. Relacionando meio ambiente e saúde, observa-se que diversos fatores ambientais influenciam na saúde da população e está condicionada a elementos como: Um ambiente saudável “é aquele que coloca em prática de modo contínuo a melhoria de seu meio ambiente físico e social utilizando todos os recursos de sua comunidade” O atual conhecimento científico sobre as relações entre saúde e meio ambiente, descrevem que a degradação ambiental tem causado o declínio da biodiversidade e de serviços ecossistêmicos no mundo. SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS: Fornecimento de água, alimentos, qualidade do ar, etc. Segundo o relatório da OMS (2016), uma em cada quatro doenças e mortes estão relacionadas a determinantes ligados a saúde ambiental determina. 25% da carga global de doenças podem ser atribuídas a fatores de risco de saúde ambiental a nível mundial. A poluição do ar é responsável por um número significativo de mortes em todo o mundo, e os dados variam de acordo com o ano e com a região. ERA DA FERVURA GLOBAL: A era da fervura global é um termo usado para descrever o atual período de mudanças climáticas, que se caracteriza por um aumento acelerado das temperaturas e por uma intensificação dos efeitos do aquecimento global. Toda essa poluição gera um aumento no número de epidemias. As epidemias causadas por vírus ou algum outro patógeno estão diretamente associadas ao contexto ambiental. Elas não surgem do nada. Isso sempre tem um ponto de origem. DESEQUILÍBRIO AMBIENTAL: A partir do momento em que há alterações ambientais, surge uma desregulação daquilo que ocorria naturalmente no ambiente. E, por consequência, a biodiversidade precisa se rearranjar. QUEBRA DA BARREIRA DO VÍRUS: É definido pela epidemiologia como a capacidade que o vírus adquire de passar de um grupo de animais para os humanos. A quebra de barreira ocorre pelo contato frequente entre populações humanas e patógenos que pode se dar pela alteração do ambiente, que tem relação direta com o tipo de civilização atual. ESTILO DE VIDA: Estamos baseados numa produção energética centrada em combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, e na alteração ambiental para a produção de mais proteína animal: o desmatamento e a queimada, culminando com a liberação de mais gás carbônico para a atmosfera, desestabilizando os ecossistemas naturais. Essas alterações dão a chance de transferência de um vírus de animais silvestres para populações de animais domésticos e humanos. Então, temos a probabilidade de aumento na frequência de novas epidemias no futuro se insistirmos neste sistema de produção.

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