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QGIS_CURSO_APOSTILA_02.pdf

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+ Curso de Introdução ao QGIS 3.28 - Módulo II Colombo, PR Wilson Anderson Holler Janeiro, 2024 Adriane Avelhaneda Mallmann André Luís Lui SUMÁRIO Apresentação...............................

+ Curso de Introdução ao QGIS 3.28 - Módulo II Colombo, PR Wilson Anderson Holler Janeiro, 2024 Adriane Avelhaneda Mallmann André Luís Lui SUMÁRIO Apresentação..................................................................................................... 6 1. Módulo II - Visualização e Análise de Dados Vetoriais............................... 7 1.1. Sobre o QGIS........................................................................................ 7 1.1.1. Requerimento ao curso.................................................................. 7 1.2. Modelo Vetorial..................................................................................... 8 1.3. Criar um Projeto no QGIS................................................................... 11 1.4. Complementos.................................................................................... 14 1.4.1. Instalação de complementos no QGIS......................................... 15 1.4.2. Principais plugins do QGIS........................................................... 17 1.5. Importar Dados Vetoriais..................................................................... 18 1.6. Edição de Feições............................................................................... 22 1.6.1. Criar um arquivo shapefile do tipo ponto...................................... 22 1.6.1.1. Criar pontos aleatórios........................................................... 25 1.6.2. Criar um arquivo shapefile do tipo linha........................................ 28 1.6.3. Criar um arquivo shapefile do tipo polígono................................. 31 1.7. Reprojeção de Dados Vetoriais........................................................... 46 1.8. Consulta e Seleção de Dados............................................................. 51 1.8.1. Consulta pelo ícone “Identificar feições”....................................... 53 1.8.2. Seleção Manual............................................................................ 55 1.8.2.1. Seleção por Feição(s)............................................................ 55 1.8.3. Visualizar o número de feições selecionadas............................... 56 1.8.4. Visualizar feições selecionadas.................................................... 56 1.8.5. Salvar feições selecionadas......................................................... 57 1.8.6. Inverter seleção das feições......................................................... 59 1.8.7. Selecionar todas as feições.......................................................... 60 1.8.8. Retirar seleção das camadas....................................................... 61 1.8.9. Seleção por Localização............................................................... 62 1.8.10. Seleção Aleatória...................................................................... 65 1.8.11. Seleção Aleatória Dentro de Subconjuntos............................... 67 1.8.12. Seleção por Expressões............................................................ 69 1.8.12.1. Seleção por meio de um critério........................................... 71 1.8.12.2. Seleção por meio do operador OR....................................... 73 1.8.12.3. Seleção por meio do operador IN......................................... 76 1.8.12.4. Seleção por meio do operador AND..................................... 78 1.8.12.5. Seleção por meio dos operadores LIKE e ILIKE.................. 82 1.8.12.6. Histórico de expressões....................................................... 84 1.9. Manipulação da Tabela de Atributos................................................... 85 1.9.1. Tabela de Atributos....................................................................... 85 1.9.1.1. Abrir a Tabela de Atributos..................................................... 85 1.9.1.2. Elementos da Tabela de Atributos......................................... 86 1.9.1.3. Barra de ferramentas da Tabela de Atributos........................ 86 1.9.1.4. Acrescentar Campo............................................................... 88 1.9.2. Cálculo de Áreas, Distância, Ângulos e Perímetros..................... 89 1.9.2.1. Configurar o projeto............................................................... 89 1.9.2.2. Obter valores utilizando a régua - Consultivo......................... 90 1.9.2.3. Obter valores utilizando “Identificar feições” - Consultivo...... 92 1.9.2.4. Calculadora de Campo.......................................................... 94 1.9.2.5. Cálculo de Áreas - Calculadora de Campo............................ 95 1.9.2.6. Cálculo do Perímetro - Calculadora de Campo...................... 96 1.9.2.7. Cálculo de Distâncias - Calculadora de Campo..................... 97 1.9.2.8. Cálculo de Áreas em Percentagem - Calculadora de Campo 99 1.9.2.9. Obter áreas por classe de uso do solo - Uso de Expressões 101 1.9.3. União de Tabelas........................................................................ 106 1.10. Ferramentas de Geoprocessamento Vetorial................................ 110 1.10.1. Ferramenta Buffer, Recortar e Dissolver................................. 110 1.10.2. Ferramenta Interseção e Diferença......................................... 115 1.11. Simbologia e Rotulação................................................................. 119 1.11.1. Simbologia............................................................................... 119 1.11.2. Rotulação................................................................................ 122 2. Módulo III - Visualização e Análise de Imagens...................................... 125 1.12. Modelo Matricial............................................................................. 125 1.13. Sensoriamento Remoto................................................................. 127 1.13.1. Espectro Eletromagnético....................................................... 128 1.13.2. Tipos de resolução.................................................................. 131 1.14. Aquisição de Imagens de Satélite.................................................. 135 1.14.1. Download de imagens CBERS................................................ 135 1.14.2. Download de imagens Landsat 8............................................ 144 1.14.3. Download de imagens Sentinel............................................... 151 1.14.4. Download de imagens ALOS PALSAR................................... 156 1.14.5. Acesso a imagens Planet via WMT......................................... 163 1.15. Ferramentas de Geoprocessamento............................................. 170 1.15.1. Reprojetar................................................................................ 170 1.15.2. Extrair/Recortar....................................................................... 173 1.15.3. Extrair/Contorno...................................................................... 178 1.15.4. Análise/Declive........................................................................ 180 1.16. Processamento Digital de Imagens............................................... 185 1.16.1. Pré-processamento................................................................. 185 1.16.1.1. Correção Radiométrica ou Calibração Radiométrica......... 185 1.16.1.2. Correção Atmosférica......................................................... 186 1.16.1.3. Correção Geométrica......................................................... 186 1.16.2. Realce de imagens.................................................................. 188 1.16.2.1. Composição colorida no QGIS........................................... 188 1.16.2.2. Composição colorida no QGIS usando o plugin SCP......... 195 Referências................................................................................................. 199 Curso de Introdução ao QGIS 3.28 Wilson Anderson Holler, Engenheiro cartógrafo, mestre em Desenvolvimento de Tecnologia, analista da Embrapa Florestas, Colombo, PR; Adriane Avelhaneda Mallmann, Engenheira Florestal, doutoranda em Engenharia Florestal, na UFPR; André Luís Lui, Engenheiro Agrônomo, especialista em Agricultura de Precisão, IFSC. Apresentação Neste módulo são apresentados alguns conceitos fundamentais sobre dados vetoriais. Os conceitos abordados incluem exemplos de uso de dados vetoriais e prováveis soluções aos problemas que podem surgir durante o processo de utilização do software SIG. A abordagem conceitual e prática acontece em torno do software QGIS. Os arquivos respectivos encontram-se disponíveis para download. 1. Módulo II - Visualização e Análise de Dados Vetoriais 1.1. Sobre o QGIS O QGIS é um projeto oficial da Open Source Geospatial Foundation (OSGeo). O projeto teve início em fevereiro de 2002 e o software teve seu lançamento em junho de 2002, com o nome inicial de Quantum GIS (QGIS). Em setembro de 2013, o nome passou a ser apenas QGIS. O software QGIS é livre (Licença Pública Geral, GNU), de código aberto, construído a partir do Free and Open Source Software (FOSS), por meio do qual é possível visualizar, gerir, editar, analisar dados e criar mapas para impressão (QGIS, 2021). É um software para Sistema de Informações Geográficas (SIG), com interface gráfica simples e intuitiva, escrito em C++ e Python e baseado nas bibliotecas Qt4. Funciona nos sistemas operacionais Linux, Unix, Mac OSX, Windows e Android e suporta inúmeros formatos de vetores, rasters, bases de dados e funcionalidades. 1.1.1. Requerimento ao curso Este curso é fundamentado na versão 3.28 do QGIS. Para a realização do curso será preciso ter acesso à internet e ao computador. A configuração mínima para a realização das atividades está relacionada na seguinte tabela. Tabela 1. Configuração mínima recomendada para o computador Item Configuração mínima recomendada Processador Frequência igual ou superior a 2 GHz. Duas ou mais cores. Memória RAM 4 GB ou mais. Armazenamento 30 GB de espaço livre ou mais. Sistema Operacional Windows 10 Links importantes: Funcionalidades: https://docs.qgis.org/3.16/pt_BR/docs/user_manual/preamble/features.html Site oficial: https://qgis.org/en/site/ Comunidade QGIS Brasil: http://qgisbrasil.org/ Grupo de discussão do Google: https://groups.google.com/g/qgisbrasil 1.2. Modelo Vetorial Os dados para trabalhar no SIG podem ser diretamente espaciais, com alguma coordenada associada, ou não espaciais que podem ser integrados aos espaciais. Com relação à estrutura de armazenamento (ou formato) de dados espaciais digitais, eles são comumente diferenciados em dois tipos: raster (matricial) e vetorial. Sendo assim, há duas grandes estratégias computacionais para expressar dados gráficos na tela de um dispositivo eletrônico: i) por meio de linhas e colunas (dados matriciais); e ii) por meio de uma malha de coordenadas pontos espacialmente distribuídos na tela do dispositivo (dados vetoriais) (Dalla Corte et al., 2020). Cada objeto, entendido aqui como elemento da superfície terrestre, em uma base vetorial é chamado de feição, que contém uma geometria e atributos que a definem (Dalla Corte et al., 2020). No dia a dia de um SIG, o dado vetorial é o tipo de dado geoespacial mais comumente utilizado. A estrutura vetorial utiliza um sistema de coordenadas para a sua representação e é composta por três primitivas básicas, ou ainda, três diferentes tipos de geometria, sendo elas: pontos, linhas e polígonos (Fitz, 2008), também conhecidas por feições: Pontos: são representados por apenas um par de coordenadas, e são utilizados para representar, por exemplo, a localização de determinado objeto ou fenômeno, vértices de limites de propriedades rurais, postes, torres ou localidades dependendo da escala; Linhas: são representados por um conjunto de pares de coordenadas, e servem para representar, por exemplo, aceiros, cursos de rios, rodovias, ferrovias, linhas de transmissão etc.; Polígonos: são representados por um conjunto de pares de coordenadas, de modo que os pontos são os vértices, as linhas são os segmentos, e o polígono é o conjunto que interliga linhas onde a primeira coordenada se encontra com a última coordenada, delimitando uma região ou área. Servem para representar, por exemplo, delimitações de propriedades rurais, lagos, talhões, glebas etc. Formato de dados vetoriais Existem diferentes formatos de dados geográficos vetoriais. Os mais difundidos são apresentados abaixo: a) Arquivo shape ESRI (*.shp*.SHP) As feições vetoriais são mais comumente representadas em arquivos SHP (shapefile); O formato SHP é um dos padrões de armazenamento de feições vetoriais mais utilizados no SIG e pode ser manipulado em vários softwares; A estrutura de dados geográficos vetoriais do formato SHP contém, basicamente, dois tipos de informações: (i) a informação espacial, que descreve o formato do objeto geográfico, e (ii) a informação alfanumérica que descreve as características não espaciais desses objetos (atributos); Esse formato armazena a informação geograficamente referenciada em um conjunto de arquivos: shp - Dados vetoriais, armazena a geometria das entidades; dbf - Conjunto de dados contendo a informação descritiva das entidades; shx - Arquivo de índices que armazena as ligações entre as entidades (dbf) e a sua geometria (shp); prj - Definição do sistema de referência e projeção cartográfica, quando possuir um sistema de coordenadas associado; sbn - Realiza as ligações entre as entidades vetoriais e a sua informação descritiva; ain - Somente existem quando se procedem a operações de joining (concatenação) de banco de dados. b) Comma Separated Values (*.csv*.CSV) Valores separados por vírgula; Formato bastante leve e rápido de ser processado; Pode ser produzido em editores de texto. c) Keyhole Markup Language [KML] (*.kml*.KML) Formato produzido, inicialmente, para ser visualizado no software Google Earth; Diversos sites atualmente distribuem informações nesse formato. d) GPS eXchange Format [GPX] (*.gpx*.GPX) Formato em que a maioria dos programas que processam dados de GPS conseguem exportar as informações coletados no campo. e) Microstation DGN (*.dgn*.DGN) Formato do software de Desenho Assistido por Computador (CAD); Mais utilizado no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). f) AutoCAD DXF (*.dxf*.DXF) O Drawing Exchange Format (DXF) é um arquivo de intercâmbio para modelos de CAD. 1.3. Criar um Projeto no QGIS Como esse módulo é continuação do anterior pressupõe-se que todos os participantes do curso já estejam familiarizados com a interface do QGIS. Porém, nesse tópico será novamente mencionado como criar um projeto no QGIS. Passo 1. Criar um projeto no QGIS Passo 1.1 Clique duas vezes sobre o ícone do QGIS O ícone pode ser encontrado dentro da pasta chamada “QGIS 3.28” que estará salva na área de trabalho do seu computador. Passo 1.2 Quando o QGIS tiver iniciado, é possível criar um projeto sem título (em branco ou vazio), de três formas: Opção 1. Utilizando o atalho Ctrl + N do teclado; Opção 2. Clicando no ícone de folha em branco na Barra de Ferramentas; Opção 3. Indo até o menu “Projeto” e clicando em “Novo”. Passo 2. Selecionar o sistema de referência Passo 2.1 Vá até o menu “Projeto” e clique em “Propriedades”. Passo 2.2 Vá até SRC. Em “Filtro” (2) digite SIRGAS 2000 ou o código 31982. Em “Sistema de Referência de Coordenadas” (3) aparecerá: SIRGAS 2000 / UTM zone 22S. Selecione esse SRC. Clique em “Aplicar” (4). Finalize clicando em “OK” (5). Passo 3. Verificar qual código EPSG está ativo no projeto O EPSG ativo no projeto pode ser visualizado no canto inferior direito, na Barra de Status. Nesse exemplo utilizado o sistema geodésico de referência SIRGAS 2000 (modelo matemático aproximado da terra é um elipsoide) e o sistema de projeção UTM (baseado na projeção cilíndrica transversa e que possui como propriedade ser conforme, ou seja, preserva a forma (ângulos)). Lembrar que um sistema de projeção como o UTM ou Albers necessita estar associado a um sistema geodésico de referência (SIRGAS 2000 ou WGS 84). Passo 4. Salvar projeto Para salvar o projeto basta clicar no ícone de disquete presente na Barra de Ferramentas. Selecione a pasta “01_Projetos”, que se encontra na pasta “Curso_QGIS_Modulo02”, onde será salvo o projeto e escolha o nome do projeto “Projeto_QGIS”. Passo 5. Abrir um projeto existente Um projeto já existente pode ser carregado no QGIS por meio do ícone de pasta (de arquivos) ou pelo atalho Ctrl + O. Também pode ser aberto, acessando o menu “Projeto” e selecionando a opção “Abrir”. 1.4. Complementos O QGIS foi projetado para permitir a adição de plugins (complementos). Isso permite que novos recursos e funções sejam adicionados. A lista dos plugins disponíveis no repositório oficial do QGIS pode ser acessada no seguinte endereço: https://plugins.qgis.org/ Para instalar um plugin é necessário o acesso à internet e rede liberada para o acesso externo, se estiver em uma rede privada. Algumas redes são fechadas e para acessar o repositório de plugins haverá a necessidade de configurar o proxy que permitirá o acesso aos servidores (links) externos ou bloqueados. Para configurar o Proxy vá ao menu Configurações -> Opções. Em Rede e na opção Use Proxy for Web Access. Preencha com os dados fornecidos pelo responsável pela rede. Normalmente, é algum profissional da TI que tem esses dados para preencher. 1.4.1. Instalação de complementos no QGIS Com acesso à internet, a instalação dos plugins é realizada rapidamente dentro do próprio QGIS, seguindo os passos adiante relacionados: Passo 1. Vá até o Menu Complementos e selecione a opção Gerenciar e Instalar Complementos. Passo 2. Na próxima tela, no campo de busca, digite o nome do plugin que deseja baixar, por exemplo, “HCMGIS” (1). Selecione o plugin (2). Selecione “Instalar Complemento” (3). Clique em “Close”. Por vezes, dependendo da versão do QGIS, o complemento pode já estar instalado no QGIS, a versão 3.28.12 já consta com este recurso, mas, faz-se necessário verificar se este complemento está ativo. Para verificar, vá até a opção Instalados e, caso não ativo, marque a caixa que aparece ao lado do complemento. Alguns plugins não aparecem para serem baixados, por exemplo o plugin Deep Learning Datasets Maker, por ser considerado experimental na versão 3.28 do QGIS. Para contornar esse problema vá até “Opções” e marque a opção “Mostrar também os complementos experimentais”. Com isso os plugins ficarão disponíveis para acesso e serem instalados. 1.4.2. Principais plugins do QGIS Tabela 2. Alguns plugins mais utilizados do QGIS para caso de trabalho com dados vetoriais. n Plugin Utilização MMQGIS é um conjunto de plugins Python para manipular camadas de mapa vetorial no QGIS. Fornece uma alternativa para a caixa de ferramentas de processamento, com relatórios detalhados de 01 MMQGIS progresso, uma interface de usuário intuitiva, acesso direto os arquivos de shapefile/CSV e alguns recursos adicionais ausentes em outros conjuntos de plugins. Proporciona opções mais avançadas para a criação de 02 Multi Ring Buffer buffers do que a ferramenta criar Buffer. Para o caso do trabalho com feições (geometrias: linhas e polígonos) inválidas. Para encontrar erros de topologia 03 Topology Checker (polígono aberto, linha descontinuada etc.) em camadas vetoriais. Comandos do CAD no QGIS. 04 QAD Inclui diferentes ferramentas úteis durante as sessões 05 Digitizing Tools de digitalização. Um conjunto de ferramentas para calcular atributos ao longo da linha de centro, incluindo largura, desvio, 06 Geometric Attributes transectos, forma, sinuosidade e adjacência. Realiza alguns cálculos e análises estatísticas para 07 Group Stats dados vetoriais. Permite o acesso às bases cartográficas da Diretoria de DSG Tools 08 Serviço Geográfico (DSG). (ET-EDGV) Mapa de base: permite adicionar dezenas de mapas de 09 HCMGIS base globais do Google, Carto, ESRI, OSM Stamen etc. A função é adicionar na área de visualização do QGIS, uma camada de dados fornecida por um serviço WEB, 10 OpenLayers Plugin como Google Maps, Google Earth e Open Street Map. Um conjunto de ferramentas para calcular atributos ao longo da linha de centro, incluindo largura, desvio, 11 Geometric Attributes transectos, forma, sinuosidade e adjacência. Deslize a camada ativa com outras camadas Este plugin foi desenvolvido de forma colaborativa com: 12 MapSwipe Tool http://www.ibama.gov.br http://www.apptec.co.jp 1.5. Importar Dados Vetoriais Nesse tópico será apresentado como importar um shapefile do tipo polígono. O shapefile importado corresponde ao limite do Centro de Treinamento Agropecuário de Ibiporã, PR (CTA). Para tanto, seguir os passos: Passo 1. Abrir projeto existente Passo 1.1 Abra o projeto “Projeto_QGIS” que se encontra na pasta “01_Projetos”, dentro da pasta “Curso_QGIS_Modulo02”. Um projeto já existente pode ser carregado no QGIS por meio do ícone de pasta (de arquivos) ou pelo atalho Ctrl + O (Tópico 1.3, Passo 5). Passo 2. Adicionar arquivo Shapefile Passo 2.1. Para adicionar um shapefile, clique no menu “Camada”, vá até “Adicionar camada” e selecione “Adicionar Camada Vetorial...”. Passo 2.2. Para buscar pelo arquivo shapefile, clique nos três pontos (...) do campo “Base(s) de vetores”. Passo 2.2.1. Na pasta “Curso_QGIS_Modulo02” encontra-se a pasta “00_Shapefile”. Selecione a pasta “PR_Ibipora”, correspondente ao município de Ibiporã, PR. Selecione o arquivo “Limite_CTA.shp”, correspondente ao limite do Centro de Treinamento Agropecuário de Ibiporã (CTA), e clique em “Abrir”. Passo 2.3. Clique em “Adicionar” para inserir o arquivo shapefile e então, clique em “Close” para fechar a janela. Passo 3. Simbologia (opcional) Passo 3.1. Para melhorar a visualização, clique com o botão direito do mouse sobre a camada “Limite_CTA” e selecione “Propriedades...”. Passo 3.2. Na tela “Propriedades da Camada”, clique em “Simbologia” (1) e clique em “Simple Fill” (2). Na opção “Cor do preenchimento”, selecione “Preenchimento Transparente” (3), em “Cor do traço”, selecione a cor de sua preferência. Nesse exemplo, serão usados amarelo (4) e, na “Largura do traço”, o valor “1” (5). Clique em “,” e depois em “OK”. Passo 3. Adicionar imagem de satélite (opcional) Passo 3.1. Instalar o plugin HCMGIS (Tópico 1.4). Vá até o menu “Complementos” e selecione a opção “Gerenciar e Instalar Complemento”. Na próxima tela, no campo de busca, digite o nome do plugin que deseja baixar, nesse caso, escreva “HCMGIS”. Selecione o plugin e clique em “Instalar Complemento”. Passo 3.2. Após a instalação do plugin, será criado um menu com o nome “HCMGIS”. Clique nesse menu e em “BaseMap”, selecione “Google Satellite”. Passo 3.3. Em “Camadas”, clique sobre a camada “Limite_CTA” e arraste para cima da camada “Google Satellite”. 1.6. Edição de Feições 1.6.1. Criar um arquivo shapefile do tipo ponto Passo 1. Abrir projeto existente Passo 1.1. Abra o projeto “Projeto_QGIS” que se encontra na pasta “01_Projetos”, dentro da pasta “Curso_QGIS_Modulo02”. Um projeto já existente pode ser carregado no QGIS por meio do ícone de pasta (de arquivos) ou pelo atalho Ctrl + O (Tópico 1.3, Passo 5). Passo 2. Criar arquivo shapefile do tipo ponto Passo 2.1. Para criar um shapefile, clique em “Camada”, vá até “Criar nova camada” e selecione “Nova Camada Shapefile”. Passo 2.2. Na janela “Nova camada Shapefile”, em “Nome do arquivo”, informe o nome e o local onde será salvo o arquivo. Salve o arquivo com o nome “CTA_Pontos” na pasta “00_Shapefile” que se encontra na pasta “Curso_QGIS_Modulo02”. Passo 2.2.1. Em “Codificação do arquivo”, selecione UTF-8, System ou CP1252, para manter os caracteres especiais do texto. Passo 2.2.2. Em “Tipo de geometria”, selecione “Ponto”. Passo 2.2.3. Selecione o sistema de referência (SRC): SIRGAS 2000 / UTM zone 22S (EPSG:31982). Passo 2.2.4. Clique em “OK”. Passo 3. Simbologia (opcional) Passo 3.1. Clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo shapefile recém-criado e clique em “Propriedades...”. Passo 3.2. Em “Simbologia” selecione “Simple Marker”. Em “Tamanho” coloque “6” e em “Cor do preenchimento” escolha uma cor, nesse caso, será usada a laranja. Clique em “Aplicar” e depois em “OK”. Passo 4. Editar feição Após os passos 2 e 3 será criada uma camada sem dados. Essa camada precisa receber as feições de interesse. Passo 4.1. Para ativar o modo edição. Na barra de ferramentas “Digitalizar” clique em “Alternar Edição” e depois clique em “Adicionar Ponto”. Ou sobre a camada recém-criada clique com o botão direito do mouse e selecione “Alternar edição” e depois clique em “Adicionar Ponto”. Aparecerá um ícone mostrando um lápis antes do nome da camada, indicando que ela está no modo de edição e pode ser editada. Passo 4.2. Dê um zoom na área de interesse e tente deixar a tela na escala de 1:2.500, por exemplo. É possível selecionar a escala na “Barra de Status”. Passo 4.3. Clique sobre a imagem para adicionar o ponto. Aparecerá a tela “Atributos da feição”, apenas clique em “OK”. Passo 4.4. É possível criar vários pontos dentro de um mesmo arquivo shapefile do tipo ponto, basta continuar clicando nos pontos de interesse na imagem. Os pontos de interesse podem ser locais onde se pretende vistoriar, monitorar ou apenas identificar na imagem como poços d’água ou alguma edificação na propriedade. Passo 4.5. Para salvar os pontos e sair do modo de edição, clique em “Salvar edições na camada” para salvar as alterações, e depois em “Alternar edição” para encerrar o processo de edição. Ao final do processo, os pontos devem aparecer assim. 1.6.1.1. Criar pontos aleatórios Nesse exemplo, imagine que devem ser coletados 30 amostras de solo na propriedade. Os pontos de coleta devem ser alocados aleatoriamente, com a distância mínima de 100 metros entre os pontos. Será necessário: Passo 1. Criar shapefile com pontos aleatórios Passo 1.1. Vá até o menu “Vetor” e, em “Investigar”, selecione “Pontos aleatórios no interior dos polígonos...” Passo 1.2. Na tela “Pontos aleatórios no interior dos polígonos...” Passo 1.2.1. Em “Camada de entrada”, selecione “Limite_CTA”. Passo 1.2.2. Em “Estratégia de amostragem” selecione “Contagem de Pontos”. Passo 1.2.3. Em “Contagem de ponto ou densidade”, coloque “30”. Passo 1.2.4. Em “Distância mínima entre pontos” coloque “100”. Passo 1.2.5. Em “Pontos aleatórios”, salve o arquivo com o nome “CTA_Amostras” na pasta “00_Shapefile” que se encontra na pasta “Curso_QGIS_Modulo02”. Passo 1.2.6. Clique em “Executar” e depois clique em “Close”. Passo 2. Simbologia (opcional) Passo 2.1. Clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo shapefile recém-criado e clique em “Propriedades...”. Passo 2.2. Em “Simbologia” selecione “Simple Marker”. Em “Tamanho” coloque “2” e em “Cor do preenchimento” escolha uma cor, nesse caso, será vermelho. Clique em “Aplicar” e depois em “OK”. Ao final do processo, os pontos devem aparecer assim: 1.6.2. Criar um arquivo shapefile do tipo linha Passo 1. Criar arquivo shapefile do tipo linha Passo 1.1. Para criar um shapefile, clique em “Camada”, vá até “Criar nova camada” e selecione “Nova Camada Shapefile”. Passo 1.2. Na janela “Nova camada Shapefile”, em “Nome do arquivo”, informe o nome e o local onde será salvo o arquivo. Salve o arquivo com o nome “CTA_Linhas” na pasta “00_Shapefile” que se encontra na pasta “Curso_QGIS_Modulo02”. Passo 1.2.1. Em “Codificação do arquivo”, selecione UTF-8, System ou CP1252, para manter os caracteres especiais do texto. Passo 1.2.2. Em “Tipo de geometria”, selecione “Linha”. Passo 1.2.3. Selecione o sistema de referência (SRC): SIRGAS 2000 / UTM zone 22S (EPSG:31982). Passo 1.2.4. Clique em “OK”. Passo 2. Simbologia (opcional) Passo 2.1. Clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo shapefile recém-criado e clique em “Propriedades”. Passo 2.2. Em “Simbologia” selecione “Simple Line”. Em “Cor” escolha uma cor de sua preferência que, nesse caso, será azul e, em “Largura do traço”, escolher o valor “1,5”. Clique em “Aplicar” e depois em “OK”. Passo 3. Editar feição Passo 3.1. Para ativar o modo edição, na barra de ferramentas “Digitalizar”, clique em “Alternar Edição” e depois clique em “Adicionar Linha”. Ou, então, sobre a camada recém-criada clique com o botão direito do mouse e selecione “Alternar edição” e depois clique em “Adicionar Linha”. Aparecerá um ícone com a forma de lápis antes do nome da camada, indicando que ela está no modo de edição e pode ser editada. Passo 3.2. Dê um zoom na área de interesse e tente deixar a tela na escala de 1:2.500, por exemplo. É possível selecionar a escala na “Barra de Status”. Passo 3.3. Clicando sobre a imagem, trace (digitalize) a linha correspondente ao caminho/estrada, ou seja, os locais que ligam as construções. Caso erre algum ponto, aperte a tecla “Delete” do teclado. Para finalizar a linha clique com o botão direito do mouse. Passo 3.4. Quando finalizar a linha aparecerá a tela “Atributos da feição”, apenas clique em “OK”. Caso queira mudar a posição de algum ponto da linha depois de tê-la finalizado, basta clicar em “Ferramenta Vértice”. Ao passar o mouse sobre a linha aparecerão os pontos que a compõe, clicando sobre um dos pontos é possível alterar a sua posição. Ao ser selecionada, a ferramenta “Ferramenta Vértice” também oferece a opção de criar pontos intermediários a dois pontos e novos pontos no final de cada linha, basta passar o mouse sobre a linha que serão sugeridos novos pontos indicados por um (+), para criar um ponto basta clicar sobre ele (+). Passo 3.5. É possível criar várias linhas dentro de um mesmo arquivo shapefile do tipo linha, basta clicar em “Adicionar Linha”, assim como já expresso. Sendo assim, crie as várias linhas que representam os caminhos que ligam as construções. Passo 3.6. Para salvar as linhas e sair do modo de edição, clique em “Salvar edições na camada” para salvar as alterações, e depois em “Alternar edição” para encerrar o processo de edição. Ao final do processo, os linhas devem aparecer assim. 1.6.3. Criar um arquivo shapefile do tipo polígono Passo 1. Criar arquivo shapefile do tipo polígono Passo 1.1. Para criar um shapefile, clique em “Camada”, vá até “Criar nova camada” e selecione “Nova Camada Shapefile”. Passo 1.2. Na janela “Nova camada Shapefile”, em “Nome do arquivo”, informe o nome e o local onde será salvo o arquivo. Salve o arquivo com o nome “CTA_Poligonos” na pasta “00_Shapefile” que se encontra na pasta “Curso_QGIS_Modulo02”. Passo 1.2.1. Em “Codificação do arquivo”, selecione UTF-8, System ou CP1252, para manter os caracteres especiais do texto. Passo 1.2.2. Em “Tipo de geometria”, selecione “Polígono”. Passo 1.2.3. Selecione o sistema de referência (SRC): SIRGAS 2000 / UTM zone 22S (EPSG:31982). Passo 1.2.4. Em “Novo Campo”, no campo “Nome”, escreva “Uso”, no campo “Tipo”, selecione “Dados de Texto”, no campo “Comprimento” insira o valor “10” e clique em “Adicionar campos à lista”. Clique em “OK”. Caso seja criado um campo e desejar removê-lo, basta selecionar o campo e clicar em “Remover Campo” antes de clicar em “OK”. Dados de texto: Armazena informações alfanuméricas. É necessário informar o comprimento da coluna, o número máximo de caracteres (letras e números) em cada célula de determinada coluna. Ex: se colocar valor 80 de comprimento, por padrão, o número máximo de caracteres que poderá ser preenchido na coluna será 80 caracteres. Número inteiro: Dados numéricos com números inteiros (1, 2, 3,..., 105,..., 2678,..., etc.), que não possui casas decimais. É necessário informar o comprimento. Valores absolutos. Número decimal: Dados com casas decimais (1.1, 2.5, 3.2,..., 105.10,..., 2678.55,..., etc.), é necessário indicar a precisão (número após a vírgula), indicar o número de casas decimais que o campo vai armazenar. Data: Informar a data (ANO-MÊS-DIA), AAAA-MM-DD. Ex: 2021-06-04. Passo 2. Simbologia (opcional) Passo 2.1. Clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo shapefile recém-criado, selecione “Mostrar contagem de feição” e clique em “Propriedades...”. Passo 2.2. Em “Simbologia” (1) selecione “Simple Fill” (2). Em “Cor do preenchimento” (3), selecione “Preenchimento transparente”. Em “Cor do traço” (4), escolha uma cor de sua preferência que, nesse caso, será azul e em “Largura do traço” (5) coloque “1”. Clique em “Aplicar” e depois em “OK”. Nesse tópico, para exemplificar a criação de um shapefile do tipo polígono, será feita uma classificação do uso do solo dentro dos limites do Centro de Treinamento Agropecuário de Ibiporã, PR (CTA). A classificação será realizada por meio de interpretação visual, ou seja, serão criados polígonos correspondentes a cada uma das classes de uso do solo, sendo essas classes: Agrícola (Classe 1) para locais onde é possível visualizar a presença de solo destinado à agricultura; Vegetação (Classe 02) para locais que apresentam vegetação de modo geral; Construção (Classe 3) para áreas construídas e Outros (Classe 4) para os locais que não se encaixam em nenhuma das classes anteriores. Passo 3. Editar feição Passo 3.1. Para ativar o modo edição. Na barra de ferramentas “Digitalizar” clique em “Alternar Edição” e depois clique em “Adicionar Polígono”. Ou, então, sobre a camada recém-criada, clique com o botão direito do mouse e selecione “Alternar edição” e depois clique em “Adicionar Polígono”. Aparecerá um ícone com a imagem de um lápis antes do nome da camada, indicando que ela está no modo de edição e pode ser editada. Passo 3.2. Dê um zoom na área de interesse e tente deixar a tela na escala de 1:2.500, por exemplo. É possível selecionar a escala na “Barra de Status”. Passo 3.3. Clicando sobre a imagem, trace (digitalize) um polígono na área correspondente ao solo destinado à agricultura, ou seja, as duas regiões que aparecem com solo exposto na parte superior do limite da área de interesse. Caso erre algum ponto, aperte a tecla “Delete” do teclado. Para fechar o polígono, ou seja, finalizá-lo, clique com o botão direito do mouse. Passo 3.4. Quando fechar o polígono aparecerá a tela “Atributos da feição”, onde será solicitado que sejam preenchidos os campos adicionados na criação do shapefile. Em “id” preencha com o número “1”, correspondente ao número da classe e, em “Uso”, escreva “Agrícola” e clique em “OK”. Nesse momento o polígono criado aparecerá na tela. Caso queira mudar a posição de algum ponto do polígono depois de tê-lo finalizado, basta clicar em “Ferramenta Vértice”. Ao passar o mouse sobre o polígono aparecerão os pontos que o compõe, clicando sobre um dos pontos é possível alterar a sua posição. Ao ser selecionada, a ferramenta “Ferramenta Vértice” também oferece a opção de criar pontos adicionais entre dois pontos, bastando passar o mouse sobre o limite do polígono que serão sugeridos novos pontos indicados por um (+). Para criar um ponto adicional basta clicar sobre ele (+). Passo 3.5. É possível criar vários polígonos dentro de um mesmo arquivo shapefile do tipo polígono, basta clicar em “Adicionar polígono” , assim como já expresso. Sendo assim, após criar o polígono que delimita uma das áreas agrícolas, crie o segundo polígono correspondente à segunda área. Passo 3.6. Após criar os polígonos correspondentes ao uso agrícola, crie polígonos para as áreas correspondentes aos usos “Construção” (Classe 2) e “Vegetação” (Classe 3). Ao digitalizar os polígonos “Vegetação” ou “Construção”, alguns pontos coincidirão com pontos do polígono vizinho, onde não pode haver espaços (gaps) nem sobreposições (overlayers) entre os polígonos. Nesse momento, será importante adotar uma opção de digitalização avançada. Na Barra de Ferramentas “Ferramentas de Aderência” selecione “Habilitar Aderência” para que, quando estiver digitalizando um novo polígono, os nós/vértices existentes sejam identificados e seja possível fazer a aderência entre os vértices do polígono que está sendo criado e de seu vizinho. É possível configurar a aderência, basta ir ao menu “Configurações”, selecionar “Opções” e, em “Digitalização”, na categoria “Aderir”, selecionar suas preferências, por exemplo “Tolerância de aderência padrão” e “Raio de busca para editor vértice”. Passo 3.7. Para salvar os polígonos e sair do modo de edição, clique em “Salvar edições na camada” para salvar as alterações, e depois em “Alternar edição” para encerrar o processo de edição. Ao final do processo, os polígonos devem aparecer assim. Notar que algumas áreas que não correspondem ao uso Agrícola (Classe 1), Vegetação (Classe 2) ou Construção (Classe 3) ficaram sem classificação. Essas áreas correspondem ao uso Outros (Classe 4). É possível criar os polígonos correspondentes a essas áreas manualmente, por interpretação visual, assim como realizado até agora. Porém, será apresentada uma alternativa utilizando as ferramentas de geoprocessamento disponíveis no menu Vetor. Siga os passos apresentados a seguir: Passo 3.8. Acesse o menu “Vetor” e, em “Geoprocessamento”, selecione a opção “Diferença Simétrica”. Passo 3.9. Na tela “Diferença simétrica”, em “Camada de entrada” selecione a camada “CTA_Poligonos”, em “Camada de sobreposição”, selecione a camada “Limite_CTA” e, em “Diferença simétrica”, clique nos três pontos (...) e salve o arquivo com o nome “CTA_Poligonos_Outros” na pasta “00_Shapefile”, que se encontra dentro da pasta “Curso_QGIS_Modulo02”. Clique em “Executar”. Assim foram criados polígonos, representados na cor rosa, que correspondem às regiões que não foram classificadas como agrícola, vegetação e construção. Caso não seja possível realizar a operação “Diferença simétrica” e aparecer uma mensagem de erro similar a ‘Feature (23) from “CTA_Poligonos” has invalid geometry. Please fix the geometry or change the Processing setting to the “Ignore invalid input features” option’, siga os seguintes passos: Acesse o menu “Configurações” e selecione “Opções”. Em “Processamento” dentro da categoria “Geral”, na opção “Filtragem de feições inválidas”, selecione “Pular (ignorar) feições com geometria inválida”. Passo 3.10. Clique com o botão direito do mouse sobre a camada “CTA_Poligonos_Outros” e selecione “Abrir tabela de atributos”. Ou, após selecionar a camada, clique no ícone “Abrir tabela de atributos” da barra de ferramentas “Atributos”. Passo 3.10.1. Na tabela de atributos clique em “Alternar modo de edição”. Clique em “Excluir campo” e exclua todas as colunas exceto a “id” e “Uso”. Passo 3.10.2. Na coluna “id”, em todas as células, preencha com o número “4”, correspondente à classe 4 de uso. E na coluna “Uso” preencha com “Outros”. Clique novamente no ícone com a imagem de um lápis para encerrar a edição e salve as alterações. Passo 3.11. Para ter apenas um shapefile com todas as classes de uso do solo, no menu “Vetor”, clique em “Geoprocessamento” e selecione “União”. Passo 3.11.1. Na janela “União”, em “Camada de entrada” selecione a camada “CTA_Poligonos”, em “Camada de sobreposição” selecione a camada “CTA_Poligonos_Outros” e, em “União”, clique nos três pontos (...) para salvar o arquivo com o nome “CTA_Uso_Solo” na pasta “00_Shapefile”, que se encontra na pasta “Curso_QGIS_Modulo02”. Clique em “Executar”. Passo 3.11.2. Edite a tabela de atributos da camada “CTA_Uso_Solo”. Passo a) Clique com o botão direito do mouse sobre a camada “CTA_Poligonos_Outros” e selecione “Abrir tabela de atributos”. Ou, então, após selecionar a camada, clique no ícone “Abrir tabela de atributos” da barra de ferramentas “Atributos”. Passo b) Preencha as células das colunas “id” e “Uso” sem informação, com as informações das linhas das colunas “id_2” e “Uso_2”. Passo c) Após preencher, exclua as colunas “id_2” e “Uso_2”. Na tabela de atributos clique em “Excluir campo”. Feche a tabela de atributos. Passo 3.12. Clique com o botão direito do mouse sobre a camada “CTA_Uso_Solo”, e selecione “Propriedades”. Em “Simbologia” (1), selecione “Categorizado” (2), em “Valor” (3) selecione a coluna “Uso”, em “Gradiente de cores” (4) selecione “Spectral” e clique em “Classificar” (5). Clique em “Aplicar” e depois clique em “OK”. A visualização da classificação do uso do solo, com todos os polígonos criados ficará assim: 1.7. Reprojeção de Dados Vetoriais Ao baixar dados das bases cartográficas é importante observar se o sistema de referência e projeção (SRC) dos dados obtidos está de acordo com SRC que se deseja trabalhar. Se não estiverem, esses dados podem ser reprojetados para que todos eles estejam no mesmo sistema de referência e de projeção, para evitar incompatibilidade nas análises. Nesse tópico será mostrado como reprojetar os dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) do município de Ibiporã, PR. Os dados podem ser obtidos do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar), pelo site: https://www.car.gov.br/publico/imoveis/index. Siga os seguintes passos para reprojetar os dados do CAR, que se encontram no SRC Sirgas 2000 (EPSG:4674) para o SRC Sirgas 2000 / UTM zone 22 S (EPSG:31982). Passo 1. Criar um projeto no QGIS Passo 1.1. Para criar um projeto em branco siga os passos descritos no Tópico 1.3. Clique em “Projeto” e selecione “Novo”. Passo 1.2. Selecione o sistema de referência do projeto, clique em “Projeto”, selecione “Propriedades do Projeto” em SRC selecione Sirgas 2000 / UTM zone 22 S (EPSG:31982). Passo 1.3. Salve o projeto como “Projeto_CAR” na pasta “01_Projetos” que se encontra dentro da pasta “Curso_QGIS_Modulo02”. Passo 2. Adicionar arquivo Shapefile Passo 2.1. Para adicionar um shapefile, clique no menu “Camada”, vá até “Adicionar camada” e selecione “Adicionar Camada Vetorial...”. Passo 2.2. Para buscar pelo arquivo shapefile, clique nos três pontos (...) do campo “Base(s) de vetores”. Passo 2.2.1. Dentro da pasta “Curso_QGIS_Modulo02” encontra-se a pasta “00_Shapefile”, selecione a pasta “PR_Ibipora”, correspondente ao município de Ibiporã, PR. Abra a pasta “CAR”, depois a pasta “PR_Ibipora_SHAPE_4109807” e, então, a pasta “AREA_IMOVEL”. Por fim, selecione o arquivo “AREA_IMOVEL.shp” e clique em “Abrir”. Passo 2.3. Clique em “Adicionar” para adicionar o arquivo shapefile e, então, clique em “Fechar” para fechar a janela. A camada shapefile importada aparecerá na tela do QGIS: Passo 3. Verificar o sistema de referência do shapefile importado Passo 3.1. Clique com o botão direito do mouse sobre a camada “AREA_IMOVEL” e selecione “Propriedades...”. Passo 3.2. Em “Propriedades da camada”, clique em “fonte”, na opção “Assigned Coordinate Reference System (CRS)” aparece SIRGAS 2000, o sistema de referência da camada. Clique em “OK”. Passo 4. Reprojetar camada shapefile Passo 4.1. Clique com o botão direito do mouse sobre a camada “AREA_IMOVEL”, selecione “Exportar” e depois “Salvar Feições Como...”. Passo 4.2. Em “Formato” selecione “Shapefile”, em “Nome do arquivo” salve o arquivo com o nome de “Area_Imovel_Sirgas2000_22S” na pasta “AREA_IMOVEL”, da pasta “PR_Ibipora_SHAPE_4109807” que se encontra na pasta “CAR”, dentro da pasta “PR_Ibipora”, da pasta “00_Shapefile”. Clique em “OK”. A nova camada shapefile será adicionada à tela do QGIS: Agora pode repetir esses procedimentos para o seu município. Para acessar os dados do CAR, revise o módulo 1 desse curso. 1.8. Consulta e Seleção de Dados Nesse tópico serão utilizados os dados de uso do solo do município de Ibiporã, PR, adquiridos do Instituto Água e Terra (IAT), disponível em http://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Mapas-e-Dados-Espaciais. Para a realização dos exemplos práticos, siga os passos a seguir: Passo 1. Criar um projeto no QGIS Passo 1.1. Para criar um projeto em branco siga os passos descritos no Tópico 1.3. Clique em “Projeto” e selecione “Novo”. Passo 1.2. Selecione o sistema de referência do projeto, clique em “Projeto”, selecione “Propriedades do Projeto” em SRC e selecione Sirgas 2000 / UTM zone 22 S (EPSG:31982). Passo 1.3. Salve o projeto como “Projeto_IAT” na pasta “01_Projetos” que se encontra dentro da pasta “Curso_QGIS_Modulo02”. Passo 2. Adicionar arquivo Shapefile Passo 2.1. Clique no menu “Camada”, vá até “Adicionar camada” e selecione “Adicionar Camada Vetorial...”. Passo 2.2. Para buscar pelo arquivo shapefile, clique nos três pontos (...) do campo “Base(s) de vetores”. Passo 2.2.1. A pasta “Curso_QGIS_Modulo02” encontra-se dentro da pasta “00_Shapefile”. Abra a pasta “PR_Ibipora” da pasta “IAT” e selecione o arquivo “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT.shp”. Clique em “Abrir”. Passo 2.3. Clique em “Adicionar” para adicionar o arquivo shapefile e, então, clique em “Close” para fechar a janela. A camada com os dados de uso e ocupação do solo do município de Ibiporã, PR deverá aparecer assim: 1.8.1. Consulta pelo ícone “Identificar feições” É possível consultar as informações de cada feição de interesse, seguindo os seguintes passos: Passo 1. Selecione a camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT “e clique no ícone “Identificar feições” da barra de ferramentas “Atributos”. Passo 2. Clique com o botão esquerdo do mouse sobre uma área qualquer da camada ou um local em específico para obter as informações. Isso fará abrir o painel “Identificar Resultados” com as informações da feição consultada. 1.8.2. Seleção Manual Na seleção manual é possível realizar a seleção de feições por: feição, polígono, traço livre e raio. Pode ser utilizada quando se sabe a localização da feição desejada no mapa. Nesse exemplo, será informado como fazer a seleção manual por feição. 1.8.2.1. Seleção por Feição(s) Passo 1. Selecione a camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT”. Na “barra de ferramentas” clique no ícone “Selecionar Feições por Área ou Clique Simples” e selecione “Feição(s)”. Passo 2. Selecione alguns polígonos/feições clicando sobre a camada com o botão esquerdo do mouse. Para selecionar mais de um polígono, mantenha pressionada a tecla “Ctrl” do teclado. Camada sem seleção Camada com seleção 1.8.3. Visualizar o número de feições selecionadas Passo 1. Após selecionar a camada na qual foi realizada a seleção, o número de feições selecionadas pode ser visualizado na barra de status, no canto inferior esquerdo da tela do QGIS. Nesse caso foram selecionadas seis feições da camada. Passo 2. O número de feições selecionadas também pode ser visualizado na tabela de atributos. Selecione a camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT” e clique com o botão direito do mouse sobre o nome da camada e selecione “Abrir tabela de atributos” ou clique no ícone “Abrir tabela de atributos” que se encontra na barra de ferramentas. O número de feições selecionado pode ser visualizado na parte superior da tabela. 1.8.4. Visualizar feições selecionadas Passo 1. Na tabela de atributos, vá até a barra de ferramentas e clique no ícone “Mover seleção para o topo”. Automaticamente, todas as feições selecionadas aparecerão ordenadas no topo da tabela. Passo 2. Para visualizar apenas as feições selecionadas, vá até o canto inferior esquerdo da tabela e selecione “Mostrar feições selecionadas”. Aparecerão na tabela apenas as feições selecionadas. Passo 3. Para que todas as feições da camada voltem a aparecer, basta ir até o canto inferior esquerdo da tabela e clicar em “Mostrar todas as feições”. 1.8.5. Salvar feições selecionadas Passo 1. Clique com o botão direito do mouse sobre a camada na qual foi realizada a seleção, nesse exemplo trata-se da camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT”. Em “Exportar”, escolha a opção “Salvar Feições selecionadas como...”, para criar um arquivo com apenas as feições selecionadas. Passo 2. Na tela seguinte, em “Formato”, selecione “Shapefile” e em “Nome do arquivo”, salve o arquivo como “Feicoes_Selecionadas” na pasta “PR_Ibipora”, da pasta “00_Shapefile”, que se encontra na pasta “Curso_QGIS_Modulo02”. Em “SRC” selecione o sistema de referência e projeção “SIRGAS 2000/UTM zone 22S” e clique em “OK”. Nesse momento, é adicionado ao mapa do QGIS uma nova camada shapefile com apenas as feições selecionadas. Para remover a camada “Feicoes_Selecionadas” recentemente criada, basta selecionar a camada, clicar com o botão direito do mouse e selecionar a opção “Remover Camada...” 1.8.6. Inverter seleção das feições Essa opção pode ser utilizada quando se deseja selecionar as feições que não estão selecionadas. Ou seja, o que não estava selecionado será selecionado e o que estava selecionado inicialmente perderá a seleção. Passo 1. Vá até o menu “Editar” e em “Selecionar”, selecione a opção “Inverter seleção da feição”. Passo 1.1. O mesmo procedimento pode ser realizado na “barra de ferramentas”, ao ser selecionada a opção “Inverter seleção da feição”. Passo 1.2. A seleção também pode ser invertida acessando a tabela de atributos. Abra a tabela de atributos da camada e clique no ícone “Inverter seleção”. Seleção Inicial Seleção Invertida 1.8.7. Selecionar todas as feições Caso deseje selecionar todas as feições, sem precisar clicar sobre elas, siga os seguintes passos: Passo 1. Acesse o menu “Editar” e, em “Selecionar”, selecione a opção “Selecionar todas as feições”. Passo 1.1. Outra opção para selecionar todas as feições é mediante a “barra de ferramentas”. Clique na opção “Selecionar todas as feições”. Passo 1.2. Também é possível selecionar todas as feições mediante o acesso à tabela de atributos. Abra a tabela de atributos e clique no ícone “Selecionar todas”. Camada sem seleção Seleção total 1.8.8. Retirar seleção das camadas É possível remover a seleção de todas as feições selecionadas, seguindo os seguintes passos: Passo 1. Selecione a camada na qual foi realizada a seleção, nesse exemplo trata-se da camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT”. Passo 2. A seleção pode ser removida das seguintes formas: Passo 2.1. Ao clicar fora da camada. Passo 2.2. Ao acessar o menu “Editar” e, em “Selecionar”, selecionar a opção “Desfazer seleção de feições em todas as camadas”. Passo 2.3. Ao clicar na opção “Desfazer seleção de feições em todas as camadas” que se encontra na barra de ferramentas. Passo 2.4. Ao acessar a tabela de atributos. Na tabela de atributos, clique no ícone “Desmarque todas as feições da camada”. Camada com seleção Camada sem seleção 1.8.9. Seleção por Localização Nesse exemplo, a camada shapefile “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT” continuará sendo utilizada. Porém, será necessário importar a camada shapefile “Limite_CTA”, conforme descrito no Passo 2 do Tópico 1.5 desse Módulo. Para realizar a seleção de todas as feições que interseccionam a camada “Limite_CTA”, ou seja, todas as feições contempladas pela camada, siga os seguintes passos: Passo 1. É possível realizar a seleção por localização pelo menu “Vetor”, clicando em “Investigar” e selecionando “Seleção por localização”. Passo 1.1. Também é possível realizar a seleção clicando no ícone “Selecionar por localização” que se encontra na “barra de ferramentas”. Passo 2. Na tela “Selecionar por localização”, na opção “Selecionar feições de”, selecione a camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT”, em “Onde as feições (predicado geométrico)” selecione “interseccionam”, em “Ao comparar com as feições do” selecione “Limite_CTA” e em “Modificar seleção atual por” selecione “Criar uma nova seleção”. Clique em “Executar” e depois em “Close” para fechar a janela. Serão selecionadas sete feições correspondentes ao uso e ocupação do solo que interseccionam a camada “Limite_CTA”. Pode-se visualizar com base nas colunas “NIVEL_I”, “NIVEL_II” e “NIVEL_III” da tabela de atributos, que as feições/áreas que interseccionam a área do Centro de Treinamento Agropecuário de Ibiporã (CTA) são classificadas como: Tipo 1. Áreas Antrópicas Agrícolas (NIVEL_I), de Agricultura Anual (NIVEL_II), com Culturas de ciclo curto (milho, trigo, soja, tubérculos e hortaliças) (NIVEL_III); Tipo 2. Áreas de Vegetação Natural (NIVEL_I), de Floresta Nativa (NIVEL_II), do tipo Floresta Estacional Semi-Decidual; Floresta Ombrófila Mista; Floresta Ombrófila Densa, Aluviais, Submontana, Montana e Altomontana (NIVEL_III); Tipo 3. Áreas Antrópicas Agrícolas (NIVEL_I), de Plantios Florestais (NIVEL_II), com Espécie Nativa (Araucaria angustifolia) e Espécies Exótica/Silvicultura (Pinus spp e Eucalyptus spp) e Sistemas Agroflorestais (NIVEL_III); Tipo 4. Áreas Antrópicas Agrícolas/Áreas de Vegetação Natural (NIVEL_I), de Pastagem/Campo (NIVEL_II), com Pecuária/ Estepe Gramíneo- Lenhosa, Savana Arborizada, Parque, Refúgios Ecológicos (NIVEL_III); e Tipo 5. Áreas Antrópicas Não Agrícolas (NIVEL_I), de Área Construída (NIVEL_II), com usinas, diques, barragens, marinas, silos, grandes galpões, indústrias, pátios de manobras de sistema de transporte, portos, aeroportos e demais estruturas de tamanhos consideráveis e isolados de mancha urbana (NIVEL_III). Passo 3. Para desfazer a seleção clique no ícone “Desfazer seleção de feições em todas as camadas” na “barra de ferramentas”. 1.8.10. Seleção Aleatória Na Seleção Aleatória é possível selecionar aleatoriamente um determinado número de feições ou uma determinada percentagem de feições. Para realizar esse tipo de seleção na camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT, siga os seguintes passos: Passo 1. Acesse o menu “Vetor” e, em “Investigar”, selecione “Seleção aleatória”. Passo 2. Em “Camada de entrada”, selecione a camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT”, em “Método” selecione “Percentagem de feições selecionadas” e em “Percentagem/número de feições selecionadas” coloque “50”, para que sejam selecionadas aleatoriamente 50% das feições. Clique em “Executar” e depois em “Close” para fechar a janela. Serão selecionadas 50% das feições presentes na camada. Camada sem seleção Feições selecionadas Passo 3. Para desfazer a seleção clique no ícone “Desfazer seleção de feições em todas as camadas” na “barra de ferramentas”. 1.8.11. Seleção Aleatória Dentro de Subconjuntos Nesse tipo de seleção é possível selecionar aleatoriamente um determinado número de feições ou um determinado percentual de feições. Nesse exemplo prático, pretende-se selecionar aleatoriamente 50% das feições dentro do subconjunto “NIVEL_II” da camada, uma das colunas da tabela de atributos. Esse subconjunto corresponde às áreas classificadas como de: “1- Agricultura Anual”; “2-Agricultura Perene”; “3-Área Construída”; “4-Área Urbanizada”; “5-Corpos d’água”; “6-Floresta Nativa”; “7-Pastagem/Campo”; “8- Plantios Florestais”; “9-Solo Exposto/Mineração”; e “10-Várzea”. Para selecionar as feições siga os seguintes passos: Passo 1. Acesse o menu “Vetor” e, em “Investigar”, selecione “Seleção aleatória dentro de subconjuntos”. Passo 2. Em “Camada de entrada”, selecione a camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT”, em “Campo id” selecione “NIVEL_II”, em “Método” selecione “Percentagem de feições selecionadas” e em “Percentagem/número de feições selecionadas” coloque “50”, para que sejam selecionadas aleatoriamente 50% das feições dentro do subconjunto. Clique em “Executar” e depois em “Close” para fechar a janela. Serão selecionadas aleatoriamente 50% das feições presentes no subconjunto “NIVEL_II” da camada. Camada sem seleção Feições selecionadas Passo 3. Para desfazer a seleção clique no ícone “Desfazer seleção de feições em todas as camadas” na “barra de ferramentas”. 1.8.12. Seleção por Expressões A seleção por expressão é uma opção interessante quando se quer selecionar feições específicas, porém não se sabe a localização das feições no mapa. É possível selecionar feições por expressão de duas maneiras: 1ª Maneira. Por meio da “barra de ferramentas”, ao selecionar a opção “Selecionar Feições pela Expressão...” 2ª Maneira. Por meio da tabela de atributos. Abra a tabela de atributos da camada. Na parte superior da tabela, selecione o ícone “Selecionar feições usando uma expressão”. Adiante são fornecidos alguns exemplos práticos de como selecionar feições mediante expressões. Será utilizada a camada shapefile “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT” que, assim como já mencionada, possui os dados de uso e ocupação do solo do município de Ibiporã, PR, adquiridos do Instituto Água e Terra (IAT), disponível em: http://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Mapas-e-Dados-Espaciais. Tendo como base a camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT”, na Tabela 3 estão apresentadas as classificações de uso e ocupação do solo considerando três níveis, sendo eles: NIVEL_I, NIVEL_II e NIVEL_III. Tabela 3. Níveis de classificação do uso e ocupação do solo do município de Ibiporã, PR. n NIVEL_I NIVEL_II NIVEL_III Áreas sem vegetação, podendo ser ocupada por 1 Água Agricultura Anual mineração, exploração de jazidas, lavras, extração de areia. Culturas de ciclo curto 2 Áreas Antrópicas Agrícolas Agricultura Perene (milho, trigo, soja, tubérculos e hortaliças). Edificações e sistema viário, metrópoles, cidades, Áreas Antrópicas vilas, áreas de rodovias, 3 Agrícolas/Áreas de Área Construída serviços e transporte, Vegetação Natural energia, comunicações e terrenos associados. Espécie Nativa (Araucaria angustifolia) e Espécies Áreas Antrópicas Não 4 Área Urbanizada Exótica/Silvicultura (Pinus Agrícolas spp e Eucalyptus spp) e Sistemas Agroflorestais. Floresta Estacional Semi- Decidual; Floresta Áreas de Vegetação Ombrófila Mista; Floresta 5 Corpos d’água Natural Ombrófila Densa, Aluviais, Submontana, Montana e Altomontana. Formação pioneira com influência fluvial e/ou 6 Floresta Nativa lacustre, com - comunidades arbóreas, arbustivas e herbáceas. Frutíferas perenes (Café, 7 Pastagem/Campo Seringueira, Banana). Pecuária/ Estepe Gramíneo-Lenhosa, 8 Plantios Florestais Savana Arborizada, Parque, Refúgios Ecológicos. Rios de margem dupla, lagos, lagoas, barragens, 9 Solo Exposto/Mineração represas, canais naturais ou artificiais, tanques d’água. Usinas, diques, barragens, marinas, silos, grandes galpões, indústrias, pátios de manobras de sistema de 10 Várzea transporte, portos, aeroportos e demais estruturas de tamanhos consideráveis e isolados de mancha urbana. 1.8.12.1. Seleção por meio de um critério Nesse exemplo prático, por meio de uma expressão será utilizado apenas um critério para a seleção das feições. O objetivo é selecionar todas as feições classificadas, de acordo com o NIVEL_II da tabela de atributos, como áreas de “Várzea”. Para selecionar as feições siga os seguintes passos: Passo 1. Abra a tabela de atributos da camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT”. Na parte superior da tabela, selecione o ícone “Selecionar feições usando uma expressão”. Passo 2. Na tela seguinte clique em “Campo e Valores”. Dê um duplo clique em “NIVEL_II” e clique em “Único” para ver todas as opções presentes na coluna NIVEL_II. Passo 3. Clique no sinal de igual “=” e depois dê um duplo clique em “Várzea”. A expressão ficará assim: “NIVEL_II” = ‘Várzea’. Então, clique em “Selecionar Feições” e em “Fechar”. Passo 4. Na parte superior da tabela de atributos aparecerá na janela a indicação que foram selecionadas 94 feições/polígonos/áreas classificadas como de Várzea. Clique no ícone “Aproximar o mapa às linhas selecionadas” para visualizar as feições selecionadas no mapa e feche a tabela de atributos. No mapa estão apresentadas, em amarelo, as feições selecionadas que são classificadas como áreas de Várzea. 1.8.12.2. Seleção por meio do operador OR Nesse exemplo prático, por meio de uma expressão, será utilizado mais de um critério para a seleção das feições. O objetivo é selecionar todas as feições classificadas, de acordo com o NIVEL_II da tabela de atributos, como áreas de “Floresta Nativa” ou “Pastagem/Campo” ou “Plantios Florestais”. Para selecionar as feições será utilizado o operador OR, basta que siga os seguintes passos: Passo 1. Abra a tabela de atributos da camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT”. Na parte superior da tabela, selecione o ícone “Selecionar feições usando uma expressão”. Passo 2. Na tela seguinte clique em “Campo e Valores” (1). Dê um duplo clique em “NIVEL_II” (2) e clique em “Único” (3) para ver todas as opções presentes na coluna NIVEL_II. Clique no sinal de igual “=” (4) e depois dê um duplo clique em “Floresta Nativa” (5) (primeiro critério). A expressão ficará assim: “NIVEL_II” = ‘Floresta Nativa’ (6). Passo 3. Em “Operadores” dê um duplo clique em “OR”. Passo 4. Adicione os outros dois critérios, repetindo a sequência descrita nos Passos 2 e 3. Em “Campo e Valores” dê um duplo clique em “NIVEL_II”, clique em “Único”, clique no sinal de igual “=” e depois dê um duplo clique em “Pastagem/Campo” (segundo critério). Em “Operadores” dê um duplo clique em “OR”. Em “Campo e Valores” dê um duplo clique em “NIVEL_II”, clique em “Único”, clique no sinal de igual “=” e depois dê um duplo clique em “Plantios Florestais” (terceiro critério). A expressão ficará assim: "NIVEL_II” = ‘Floresta Nativa’ OR “NIVEL_II” = ‘Pastagem/Campo’ OR “NIVEL_II” = ‘Plantios Florestais'. Clique em “Selecionar Feições” e em “Fechar”. Passo 5. Na parte superior da tabela de atributos aparecerá na janela a indicação que foram selecionadas 733 feições/polígonos/áreas classificadas como de Floresta Nativa ou Pastagem/Campo ou Plantios Florestais. Clique no ícone “Aproximar o mapa às linhas selecionadas” para visualizar as feições selecionadas no mapa e feche a tabela de atributos. No mapa estão apresentadas, em amarelo, as feições/polígonos/áreas classificadas como de Floresta Nativa ou Pastagem/Campo ou Plantios Florestais. 1.8.12.3. Seleção por meio do operador IN Nesse exemplo prático, por meio de uma expressão, será utilizado mais de um critério para a seleção das feições. O objetivo é selecionar todas as feições classificadas, de acordo com o NIVEL_II da tabela de atributos, como áreas de “Floresta Nativa” ou “Pastagem/Campo” ou “Plantios Florestais”, assim como no exemplo anterior, porém, para selecionar as feições será utilizado o operador IN. Siga os seguintes passos: Passo 1. Abra a tabela de atributos da camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT”. Na parte superior da tabela, selecione o ícone “Selecionar feições usando uma expressão”. Passo 2. Na tela seguinte clique em “Campo e Valores” e dê um duplo clique em “NIVEL_II”. Passo 3. Em “Operadores” dê um duplo clique em “IN” e abra um parêntese. Passo 4. Em “Campo e Valores” clique em “NIVEL_II” e clique em “Único”. Colocando vírgula entre os termos, dê um duplo clique sobre “Floresta Nativa”, “Pastagem/Campo” e “Plantios Florestais”. Feche o parêntese. A expressão ficará assim: "NIVEL_II" IN ('Floresta Nativa' , 'Pastagem/Campo' , 'Plantios Florestais' ). Clique em “Selecionar Feições” e em “Fechar”. Passo 5. Na parte superior da tabela de atributos aparecerá na janela a indicação que foram selecionadas 733 feições/polígonos/áreas classificadas como de Floresta Nativa ou Pastagem/Campo ou Plantios Florestais. Clique no ícone “Aproximar o mapa às linhas selecionadas” para visualizar as feições selecionadas no mapa e feche a tabela de atributos. No mapa estão apresentadas, em amarelo, as feições/polígonos/áreas classificadas como de Floresta Nativa ou Pastagem/Campo ou Plantios Florestais. 1.8.12.4. Seleção por meio do operador AND Nesse exemplo prático, por meio de uma expressão, também será utilizado mais de um critério para a seleção das feições. O objetivo é selecionar todas as feições classificadas de acordo com o NIVEL_I da tabela de atributos, como áreas de “Áreas de Vegetação Natural”, de acordo com o NIVEL_II, de “Floresta Nativa” e de acordo com o NIVEL_III, áreas de “Floresta Estacional Semi-Decidual; Floresta Ombrófila Mista; Floresta Ombrófila Densa, Aluviais, Submontana, Montana e Altomontana”. Para selecionar as feições será utilizado o operador AND, bastando seguir os seguintes passos: Passo 1. Abra a tabela de atributos da camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT”. Na parte superior da tabela, selecione o ícone “Selecionar feições usando uma expressão”. Passo 2. Na tela seguinte, abra um parêntese (1) e clique em “Campo e Valores” (2). Dê um duplo clique em “NIVEL_I” (3) e clique em “Único” (4) para ver todas as opções presentes na coluna NIVEL_I. Clique no sinal de igual “=” (5), dê um duplo clique em “Áreas de Vegetação Natural” (6) (primeiro critério) e feche o parêntese (7). A expressão ficará assim: ( "NIVEL_I" = 'Áreas de Vegetação Natural' ) (8). Passo 3. Em “Operadores”, dê um duplo clique em “AND”. Ou escreva. Note que, em “Pré-visualização”, aparece a mensagem “Expressão inválida”, o que resulta do fato de que a expressão está incompleta. Passo 4. Adicione os outros dois critérios, repetindo a sequência descrita nos Passos 2 e 3. Abra um parêntese e, em “Campo e Valores”, dê um duplo clique em “NIVEL_II”, clique em “Único”, clique no sinal de igual “=”, dê um duplo clique em “Floresta Nativa” (segundo critério) e feche o parêntese. Em “Operadores” dê um duplo clique em “AND”. Abra um parêntese e, em “Campo e Valores”, dê um duplo clique em “NIVEL_III”, clique em “Único”, clique no sinal de igual “=”, dê um duplo clique em “Floresta Estacional Semi-Decidual; Floresta Ombrófila Mista; Floresta Ombrófila Densa, Aluviais, Submontana, Montana e Altomontana” (terceiro critério) e feche o parêntese. A expressão ficará assim: ("NIVEL_I" = 'Áreas de Vegetação Natural') AND ("NIVEL_II" = 'Floresta Nativa' ) AND ("NIVEL_III" = 'Floresta Estacional Semi-Decidual; Floresta Ombrófila Mista; Floresta Ombrófila Densa, Aluviais, Submontana, Montana e Altomontana'). Clique em “Selecionar Feições” e em “Fechar”. Passo 5. Na parte superior da tabela de atributos aparecerá na janela a indicação que foram selecionadas 358 feições/polígonos/áreas classificadas como de Áreas de Vegetação Natural (NIVEL_I), de Floresta Nativa (NIVEL_II), do tipo Floresta Estacional Semi-Decidual; Floresta Ombrófila Mista; Floresta Ombrófila Densa, Aluviais, Submontana, Montana e Altomontana (NIVEL_III). Clique no ícone “Aproximar o mapa às linhas selecionadas” para visualizar as feições selecionadas no mapa e feche a tabela de atributos. No mapa estão apresentadas, em amarelo, as feições/polígonos/áreas classificadas como de Áreas de Vegetação Natural de Floresta Nativa do tipo Floresta Estacional Semi-Decidual; Floresta Ombrófila Mista; Floresta Ombrófila Densa, Aluviais, Submontana, Montana e Altomontana. 1.8.12.5. Seleção por meio dos operadores LIKE e ILIKE O operador LIKE e sua variação, o operador ILIKE, têm por objetivo localizar dentro da tabela de atributos uma série de caracteres. O LIKE é sensitivo, ou seja, diferencia letras maiúsculas de minúsculas e o ILIKE não é sensitivo. Tabela 4. Exemplos de utilização do LIKE e ILIKE. Expressão Seleção LIKE ‘pa%’ Todas as feições que iniciam com “pa” ILIKE ‘pa%’ Todas as feições que iniciam com “pa”, “PA”, “Pa” ou “pA" LIKE ‘%pa’ Todas as feições que terminam com “pa” ILIKE ‘%pa’ Todas as feições que terminam com “pa”, “PA”, “Pa” ou “pA" LIKE ‘%pa%’ Todas as feições que tenham “pa” ILIKE ‘%pa%’ Todas as feições que tenham “pa”, “PA”, “Pa” ou “pA" Ao utilizar esses operadores, o nome da coluna deve estar entre aspas duplas (“”) e o que se deseja buscar deve estar entre aspas simples (‘’): Nesse exemplo prático, serão buscadas todas as feições classificadas como Água na coluna NIVEL_I da tabela de atributos. Siga os seguintes passos: Passo 1. Abra a tabela de atributos da camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT”. Na parte superior da tabela, selecione o ícone “Selecionar feições usando uma expressão”. Passo 2. Na tela seguinte, clique em “Campo e Valores”. Dê um duplo clique em “NIVEL_I”. Passo 3. Em “Operadores” dê um duplo clique em “LIKE”. Ou escreva. Passo 4. Em “Campo e Valores”, selecione “NIVEL_I”, clique em “Único” e de um duplo clique em “Água”. Clique em “Selecionar Feições” e depois em “Fechar”. Passo 5. Na parte superior da tabela de atributos aparecerá na janela a indicação que foram selecionadas 31 feições/polígonos/áreas classificadas como de Água (NIVEL_I). Clique no ícone “Aproximar o mapa às linhas selecionadas” para visualizar as feições selecionadas no mapa e feche a tabela de atributos. No mapa estão apresentadas, em amarelo, as feições/polígonos/áreas classificadas como de Água (NIVEL_I). 1.8.12.6. Histórico de expressões Caso haja interesse em recuperar/reutilizar alguma expressão já utilizada, é possível seguindo os passos abaixo: Passo 1. Abra a tabela de atributos da camada “PR_Ibipora_Uso_do_Solo_IAT”. Na parte superior da tabela, selecione o ícone “Selecionar feições usando uma expressão”. Passo 2. Na tela seguinte, selecione “Recente (selection)”. Nesse campo aparecem todas as expressões utilizadas recentemente. Para utilizar uma delas, basta dar um duplo clique na expressão desejada e clicar em “Selecionar Feições”. 1.9. Manipulação da Tabela de Atributos 1.9.1. Tabela de Atributos A Tabela de Atributos inclui dados geográficos e alfanuméricos das camadas, onde os dados geográficos são representados pelas feições vetoriais (pontos, linhas ou polígonos) com uma posição espacial e os dados alfanuméricos são todos os dados associados a cada uma dessas feições. A tabela de atributos é criada junto ao arquivo vetorial. No momento da criação do vetor são inseridos os campos/colunas onde poderão ser atribuídos valores para as feições criadas, porém, posterior à criação do vetor, essas colunas podem ser manipuladas (criadas ou excluídas), como será visto na sequência. 1.9.1.1. Abrir a Tabela de Atributos Há três maneiras de abrir a tabela de atributos de uma camada: 1ª Maneira. Selecione a camada vetorial de interesse, clique com o botão direito do mouse sobre ela e selecione a opção “Abrir tabela de atributos”. 2ª Maneira. Selecione a camada vetorial de interesse e, na “barra de ferramentas”, clique no ícone “Abrir tabela de atributos”. 3ª Maneira. Selecione a camada vetorial de interesse e aperte o botão de atalho “F6” do teclado. 1.9.1.2. Elementos da Tabela de Atributos Na parte superior da Tabela de Atributos encontra-se o cabeçalho (1). Nele são apresentadas informações tais quais: nome da camada; o número total de feições, o número de feições filtradas; e o número de feições selecionadas. Abaixo do cabeçalho encontra-se a barra de ferramentas (2) da tabela, serão mostradas, em detalhes, essas ferramentas. A tabela é formada por um conjunto de linhas (3) e colunas (4). Cada linha corresponde a uma feição e cada coluna representa um campo que identifica e caracteriza cada uma das feições presentes na camada. No canto inferior direito é possível alterar o modo de exibição da tabela (5) e no canto inferior esquerdo é possível alterar o modo de apresentação das feições (6). 1.9.1.3. Barra de ferramentas da Tabela de Atributos Adiante será fornecida a descrição das ferramentas presentes na barra de ferramentas da tabela de atributos. Tabela 5. Ferramentas da Tabela de Atributos e descrições. Ícone Descrição Ativa o modo de edição. É possível alterar os Alterar modo de edição campos/células da tabela. Alterar modo de Disponível após o modo edição ser ativo. Permite Multiedição a edição de vários campos. Salvar alterações Permite que as alterações sejam salvas. Disponível fora do modo de edição. Permite Recarregar tabela recarregar a tabela. Disponível após o modo edição ser ativo. Permite Adicionar feição que seja adicionada uma nova linha na tabela. Excluir feições Disponível após o modo edição ser ativo. Permite selecionadas a exclusão de uma feição selecionada. Cortar linhas selecionadas Disponível após o modo edição ser ativo. para a área de Recorta a linha selecionada. transferência Copiar linhas selecionadas Disponível após o modo edição ser ativo. Copia para a área de a linha selecionada. transferência Colar feições da área de Disponível após o modo edição ser ativo. Cola a transferência linha copiada ou recortada. Selecionar feições usando Permite selecionar feições por meio de uma expressão expressões. Selecionar todas Permite selecionar todas as feições da camada. Inverter seleção Permite inverter a seleção atual. Desmarque todas as Permite desmarcar todas as feições feições da camada selecionadas. Selecionar/filtrar feições Permite selecionar/filtrar feições utilizando vários usando forma critérios Permite que as feições selecionadas apareçam Mover seleção para o topo no topo da tabela. Mostrar o mapa para as Mostra no mapa as feições selecionadas. linhas selecionadas Aproximar o mapa às Aproxima o mapa às feições selecionadas. linhas selecionadas Disponível após o modo edição ser ativo. Permite Novo campo adicionar nova coluna. Excluir campo Disponível após o modo edição ser ativo. Permite selecionar quais colunas devem ou não Organizar colunas aparecer na tabela e reordenar a sequência em que aparecem. Abrir calculadora de Permite a criação ou alteração dos campos campo (colunas) existentes. Permite a formatação da tabela por meio de Formatação condicional condições. Acoplar Janela de Tabela Permite que a tabela de atributos seja acoplada de Atributos à tela do QGIS. Ações 1.9.1.4. Acrescentar Campo Nesse exemplo será mostrado como adicionar um novo campo à tabela de atributos da camada shapefile “CTA_Uso_Solo” que foi criado durante a prática do tópico 1.5. Para isso, siga os seguintes passos: Passo 1. Abrir projeto existente. Passo 1.1. Abra o projeto “Projeto_QGIS” que se encontra na pasta “01_Projetos”, dentro da pasta “Curso_QGIS_Modulo02”. Um projeto já existente pode ser carregado no QGIS, por meio do ícone de pasta (de arquivos) ou pelo atalho Ctrl + O (Tópico 1.3, Passo 5). Passo 2. Abra a tabela de atributos. Passo 2.1. Selecione a camada shapefile “CTA_Uso_Solo”, clique com o botão direito do mouse sobre ela e selecione a opção “Abrir tabela de atributos”. Passo 3. Adicionar novo campo. Passo 3.1. Na barra de ferramentas da tabela de atributos clique no ícone “Alternar modo de edição” e, então, clique no ícone “Novo campo”. Passo 3.2. Na tela seguinte, em “Nome”, preencha com “Area_m2”, em “Tipo” selecione a opção “Número decimal (real)”, em “Comprimento” coloque “10” e em “Precisão” selecione “4”. Clique em “OK”. Nesse momento um novo campo/coluna é adicionado à tabela de atributos da camada. 1.9.2. Cálculo de Áreas, Distância, Ângulos e Perímetros 1.9.2.1. Configurar o projeto Antes de realizar os cálculos de áreas, distâncias e perímetros, é necessário configurar o projeto para que seja possível realizar esses cálculos. Para isso, siga os seguintes passos: Passo 1. Acesse o menu “Projeto” e clique na opção “Propriedades”. Passo 2. Na janela seguinte, na aba “Geral”, observe o campo “Medições”, na opção “Elipsóide (para cálculos de distância e área)” selecione a opção “Nome / Planimetric”. Observe que é possível alterar a unidade em que é medida a distância e a área. Para o exemplo em questão, não serão alteradas essas opções, sendo as distâncias dadas em metros (m) e as áreas em metros quadrados (m²). Clique em “Aplicar” e depois em “OK” para fechar a janela. 1.9.2.2. Obter valores utilizando a régua - Consultivo Nesse exemplo, será mostrada uma forma consultiva de se obter valores de distância, área e ângulo, utilizando a régua. Há duas formas de acessar a régua: 1ª Maneira. Acessando o menu “Exibir/Visão”, e na opção “Medir”, selecionar “Linha”, “Área” ou “Ângulo”. 2ª Maneira. Acessando a barra de ferramentas “Atributos”, ao selecionar a opção “Linha”, “Área” ou “Ângulo”. Nos exemplos adiante a camada shapefile “CTA_Uso_Solo”, do “Projeto_QGIS” continuará sendo utilizada. Cálculo de distâncias com a régua Selecione a opção “Linha”. Ao clicar no mapa, traçando linhas, a ferramenta “Medir” vai indicando o valor da distância (metros) de cada um dos segmentos e a soma deles em “Total” (metros). Para encerrar, basta clicar com o botão direito do mouse. Para que as linhas desapareçam do mapa do QGIS, basta fechar a caixa “Medir”. Cálculo de áreas com a régua Selecione a opção “Área”. Ao clicar no mapa, trace um polígono e, para fechar o polígono, clique com o botão direito do mouse. A ferramenta “Medir” vai indicar o valor “Total” (m²) da área do polígono traçado. Cálculo de ângulo com a régua Selecione a opção “Ângulo”. Ao clicar no mapa, trace duas retas. A ferramenta “Medir” vai indicar o valor do ângulo formado por elas. 1.9.2.3. Obter valores utilizando “Identificar feições” - Consultivo É possível obter informações das feições por meio do ícone “Identificar feições”, que se encontra na barra de ferramentas “Atributos”. Para isso, siga os seguintes passos: Passo 1. Selecione o ícone “Identificar feições” , e selecione uma feição do mapa. Nesse momento abrirá a janela “Identificar resultados”. Passo 2. Em “Identificar resultados” expanda a opção “Derivado”. Perceba que são apresentadas diversas informações, entre elas os valores de perímetro e área. 1.9.2.4. Calculadora de Campo A Calculadora de Campo é uma importante ferramenta que serve para criar ou atualizar colunas da Tabela de Atributos de forma automatizada. Nesse tópico, informações adicionais sobre ela serão fornecidas. Acessar a Calculadora de Campo 1ª Maneira. Selecione a camada shapefile “CTA_Uso_Solo”, clique com o botão direito do mouse sobre ela e selecione a opção “Abrir tabela de atributos”. Clique no ícone “Abrir calculadora de campo” que se encontra na barra de ferramentas da tabela de atributos ou pressione as teclas Ctrl+i do teclado. 2ª Maneira. Clique no ícone “Abrir calculadora de campo”. que se encontra na barra “Atributos” da barra de ferramentas do QGIS. Elementos da Calculadora de Campo A caixa “Criar um novo campo” (1) permite que seja criado e configurado um campo/uma nova coluna para onde será o destinado o resultado das operações realizadas na calculadora de campo. A caixa “Atualiza um campo existente” (2) permite que seja selecionado um campo/coluna já existente na tabela de atributos, o qual será o destino do resultado das operações realizadas. Em “Expressão” (3) é possível visualizar a expressão/cálculo que está sendo realizado com base nas diversas ferramentas (4) disponibilizadas pela calculadora. Em “Pré-visualização” (5) é possível ter uma pré-visualização do resultado do cálculo que está sendo realizado e verificar se a expressão utilizada no cálculo está correta ou não. 1.9.2.5. Cálculo de Áreas - Calculadora de Campo Nesse exemplo, será utilizada a Calculadora de Campo para calcular a área (m²) dos polígonos/feições da camada “CTA_Uso_Solo”, atualizando uma coluna já existente, a coluna “Area_m2” criada anteriormente. Siga os seguintes passos: Passo 1. Cálculo de área. Passo 1.1. Abra a Calculadora de Campo. Selecione a camada shapefile “CTA_Uso_Solo”, clique com o botão direito do mouse sobre ela e selecione o ícone “Abrir tabela de atributos” da barra de ferramentas “Atributos”. Passo 1.2. Marque a opção “Atualiza um campo existente” (1), selecione o campo que deseja alterar “Area_m2” (2), em “Geometria” dê um duplo clique em “$area” (3) e clique em “OK”. Passo 1.3. Clique em “Salvar alterações” e em “Alternar modo de edição”. Com isso, será criado um campo com o cálculo da área (m²) das feições. 1.9.2.6. Cálculo do Perímetro - Calculadora de Campo Nesse exemplo também será utilizada a Calculadora de Campo para calcular do perímetro (m) do Centro de Treinamento Agropecuário de Ibiporã (CTA). Siga os seguintes passos: Passo 1. Cálculo do perímetro. Passo 1.1. Abra a Calculadora de Campo. Selecione a camada shapefile “Limite_CTA”, clique com o botão direito do mouse sobre ela e selecione o ícone “Abrir tabela de atributos” da barra de ferramentas “Atributos”. Passo 1.2. Marque a opção “Criar um novo campo”, em “Nome do campo de saída” coloque “Perimetro”, em “Tipo de campo de saída” coloque “Número decimal (real)”, em “Comprimento do campo de saída” coloque “10” e em “Precisão” coloque “4”. Em “Geometria” dê um duplo clique em “$perimenter” e clique em “OK”. Passo 1.3. Clique em “Salvar alterações” e em “Alternar modo de edição”. Com isso, será criado um campo com o perímetro (m) da camada. 1.9.2.7. Cálculo de Distâncias - Calculadora de Campo Nesse exemplo também utilizada a Calculadora de Campo para calcular a distância dos segmentos de estradas do Centro de Treinamento Agropecuário de Ibiporã (CTA). Siga os seguintes passos: Passo 1. Cálculo do perímetro. Passo 1.1. Abra a Calculadora de Campo. Selecione a camada shapefile “CTA_Linhas”, clique com o botão direito do mouse sobre ela e selecione o ícone “Abrir tabela de atributos” da barra de ferramentas “Atributos”. Passo 1.2. Marque a opção “Criar um novo campo”, em “Nome do campo de saída” coloque “Dist_m”, em “Tipo de campo de saída” coloque “Número decimal (real)”, em “Comprimento do campo de saída” coloque “10” e em “Precisão” coloque “4”. Em “Geometria” dê um duplo clique em “$length” e clique em “OK”. Passo 1.3. Clique em “Salvar alterações” e em “Alternar modo de edição”. Com isso, será criado um campo com as distâncias dos segmentos da camada. 1.9.2.8. Cálculo de Áreas em Percentagem - Calculadora de Campo Nesse exemplo também será utilizada a Calculadora de Campo para calcular a área dos polígonos/feições da camada “CTA_Uso_Solo” em percentagem (%). Siga os seguintes passos: Passo 1. Cálculo de áreas em percentagem. Passo 1.1. Abra a Calculadora de Campo. Selecione a camada shapefile “CTA_Uso_Solo”, clique com o botão direito do mouse sobre ela e selecione o ícone “Abrir tabela de atributos” da barra de ferramentas “Atributos”. Passo 1.2. Marque a opção “Criar um novo campo”, em “Nome do campo de saída” coloque “Area_%”, em “Tipo de campo de saída” coloque “Número decimal (real)”, em “Comprimento do campo de saída” coloque “10” e em “Precisão” coloque “4”. Passo 1.3. Em “Expressão” escreva a seguinte expressão: ((“Area_m2”)/(sum("Area_m2")) *100. E, então, clique em “OK”. Passo 1.4. Clique em “Salvar alterações” e em “Alternar modo de edição”. Com isso, será criado um campo com as áreas em percentagem de cada polígono. 1.9.2.9. Obter áreas por classe de uso do solo - Uso de Expressões Nesse tópico será mostrado como obter o somatório das áreas por classe de uso do solo. Para tanto, será utilizada a camada shapefile “CTA_Uso_Solo” para a qual já foram calculadas as áreas dos polígonos em metros quadrados (m²) e em percentagem (%). Passo 1. Primeiros passos. Passo 1.1. Selecione a camada shapefile “CTA_Uso_Solo” e clique no ícone “Mostrar resumo estatístico” que se encontra na barra de ferramentas “Atributos”. Passo 1.2. Na janela que abrir, selecione a camada de interesse “CTA_Uso_Solo” e a coluna em que se encontram as áreas “Area_m2”. Nesse momento são apresentadas as estatísticas considerando todos os polígonos de todas as classes de uso do solo. Passo 2. Somatório das áreas em m² da classe Vegetação. Passo 2.1. Para obter as estatísticas de apenas a classe de uso do solo “Vegetação” clique no ícone de expressão. Passo 2.2. Na janela que abrir, em “Expressão”, apague o que estiver escrito, nesse caso apague “Area_m2”. Passo 2.3. Em “Condicionais”, dê um duplo clique em “CASE”. No campo “Expressão” aparecerá a seguinte expressão CASE WHEN condition THEN result END. Passo 2.4. Na expressão, substitua condition por “Uso” = ‘Vegetação’. E em result escreva “Area_m2”. A expressão ficará assim: CASE WHEN “Uso” = ‘Vegetação’ THEN “Area_m2” END”, onde se lê, caso a classe de uso do solo seja vegetação, calcule a área. Depois clique em “OK”. Nesse momento são apresentadas as estatísticas considerando os polígonos da classe de uso do solo “Vegetação”. Passo 3. Somatório das áreas em % da classe Vegetação. Passo 3.1. Para obter as estatísticas de apenas a classe de uso do solo

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