Prova de Compatibilidade (Aula 9) PDF
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This document presents a set of slides covering blood compatibility and transfusion reactions, including concepts like the Rh system and donor/recipient considerations.
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1 PROVA DE COMPATIBILIDADE REACCÕES TRANSFUSIONAIS 10/14/24 Principios Gerais GS 2 A determinação pode ser feita em tubos , Lamina , não sendo este último método admitido para a realização da prova serica;...
1 PROVA DE COMPATIBILIDADE REACCÕES TRANSFUSIONAIS 10/14/24 Principios Gerais GS 2 A determinação pode ser feita em tubos , Lamina , não sendo este último método admitido para a realização da prova serica; No caso de haver discrepância entre resultados das 2 provas devem ser efectuadas os estudos necessários de modo a determinar a causa e esclarecer a situação; Os soros e os GVs reagentes empregados neste procedimentos devem ser submetidos a controlo de qualidade adequado 10/14/24 SISTEMA RHESUS 3 Antigénio D: A agrupagem eritrocitária no sistema Rh (D), consiste na pesquisa de Ag D nos eritrócitos, utilizando soro anti.D. A presença do Ag D define o grupo Rh positivo e a sua ausência o grupo Rh negativo. A reactividade do Ag D pode incluir um expressão mais fraca de natureza quantitativa e ou qualitativa, denominada Dfraco. 10/14/24 SISTEMA RHESUS 4 Recomenda se que sejam utilizados 2 soros anti.D diferentes com respectivos controlos A não reactividade do controlo negativo valida o teste. É aconselhavel que a determinação do grupo seja efectuada em 2 amostras de sangue colhidas em ocasiões diferentes Os reagentes utilizados devem ser submetidos a controlo de qualidade adequado 10/14/24 DADORES 5 1ª Dádiva : a agrupagem inicial deve ser repetida utilizando apenas um soro anti.D e de preferência por outro técnico, devendo os resultados ser coincidentes. Dadivas seguintes: pode efectuar se uma só grupagem sem necessidade de repetição , desde que não se verifique diferença em relação ao registo existente. 10/14/24 DOENTES 6 A determinação do grupo deve obedecer aos mesmos principios referidos para os dadores, não sendo efectuada a pesquisa do AgDfraco, assumindo se para efeitos transfusionais como Rh negativo, quando esse for o resultado da determinação inicial 10/14/24 PAI 7 Nos reagentes devem estar presentes Ags dos sistemas eritrocitarios Rh, Kell, MNSs, Lewis, Duffy, Kidd, e pelomenos uma das amostras seleccionadas deve ser homozigoticas para os Ags dos sistemas Rh, kidd e Duffy. As técnica adotadas devem permiter a detecção Acs clinicamentes significativos. Deve ser sempre incluida uma técnica de incubaçao de 37o C, seguida de testede coombs. Na técnica de tubo deve ser adicionados eritrocitos sensibilizados com IgG a todos os teste negativos 10/14/24 PAI 8 Ao visar detectar Ac a 1ª etapa do teste ( sensibilização in vitro), utiliza eritrocitos ou com composição Ag conhecida. A pesquisa destes Acs realizada em soro ou PLASMA, pelo método do tubo engloba uma leitura TA, a 37o C com meio LISS e com AGH. 10/14/24 PAI 9 A reacção das celulas com o soro ou plasma a TA, decorre nas condições que favorece a aglutinação pelas Ig IgM; A incubação a 37o C favorece a detecção de IgG AGH permite revelar o Ac incompleto (IgG) que não provoca a glutinação 10/14/24 PAI 10 Em dadores a PAI, condiciona a utilização dos componentes sanguineos; Em doentes a PAI deve ser repetida com nova amostra , antes de cada episódio transfusional, desde que o intervalo de tempo apos a ultima transfusão ultrapasse as 72 horas; A amostra do doente onde foi realizada a PAI deve ser conservada entre 1 e 60C durante pelomenos 7 dias após a transfusão ( estudo das reacções transfusionais; 10/14/24 PAI 11 Nas crianças até aos 4 meses, a PAI pode ser realizada com soro ou plasma da mãe; No soro ou plasma dos RN do grupo A, B ou AB, a pesquisa tbém tem que ser feita com eritrócitos reagentes A1, e B com incubação a 37ºC utilizando o teste de antiglobulinas. 10/14/24. PAI 12 Painel de 3 celulas TA em meio salino LEITURA 37 o C em meio LISS Coombs AGH 10/14/24 controle PAI 13 Paralelamento a PAI deve ser feito um auto controlo a amostra O autocontrolo tem como objectivo determinar a presença ou ausência de Auto AC. Esta pesquisa é feita atravês da reacção dos eritrocitos da amostra com próprio plasma. Se o autocontrolo for negativo isso significa que na amostra em estudo não há autoanticorpo mais aloanticorpos 10/14/24 PAI 14 Depois de detectado a presenca de um Ac irregular, tem que ser determinado a sua especifidade e o significado clinico Os doentes com Acs clinicamente significante devem receber sangue que carece dos Ags correspondentes 10/14/24 PAI 15 É necessário conhecer o diagnóstico clínico e o nr de gestacões a história transfusional e o tratamento farmacologico( autoAcs induzidos por farmacos obrigam a diferentes procedimentos laboratoriais) O soro em estudo tem que ser investigado em todas as fases em que mostrou (PAI) ter actividade. Podem surgir Acs em fases diferentes do PAI. 10/14/24 PAI 16 Após a identificação do Ac ou Acs, uma das confirmações a fazer é a fenotipagem eritrocitaria do Ag ou Ags correspondente na amostra do doente. A identificação de um Ac clinicamente significante no plasma ou soro do dador dos componentes sanguineos ( concentrado de eritrocitos e plasma fresco congelado) deverão ser eliminados, aproveitando se apenas o concentrado eritrócitario. 10/14/24 ESTUDO IMUNOHEMATOLÓGICO DO RECEPTOR 17 Provas de Compatibilidade Antes da hemotransfusão, as cells do dador e soro do receptor são estudadas para a incompatibilidade serologica através da prova de compatibilidade ( PC); 10/14/24 Prova de Compatibilidade 18 A PC é igualmente designada » CROSS MATCH…prova cruzada. A PC é feita em paralelo com a PAI considerando-se técnica complementares, porque: PAI pode falhar por painel ou reacção fraca Se existir incompatibilidade entre dador e receptor, a PC poderá ajudar na identificação da causa da incompatibilidade. 10/14/24 Prova de compatibilidade 19 Se a PC não apresentar aglutinação, o dador é compativel com o doente a ser transfundido. Se a PC FOR POSITIVA, a PAI do plasma do doente poderá ajudar na detecção de imunoglobulinas que podem estar na origem da positividade da prova. Deve-se então pesquisar uma unidade que não possua Ag espécifico para os Acs irregulares identificados, devendo fazer nova PC com a unidade selecionada; 10/14/24 Prova de compatibilidade 20 A PC é melhor teste despónivel capaz de prever um resultado satisfatório da transfusão. Uma PC negativa, não assegura todavia a sobrevivência normal dos GVs transfundidos e, nem que o paciente não apresente os efeitos adversos relacionados com a hemotransfusão. 10/14/24 O que é a PC? 21 É a Prova que investiga no soro ou plasma do receptor, a presença de Acs contra Ags de grupos sanguineos presentes nas hemácias do dador. 10/14/24 22 Quando é que se diz Compátivel? As hemácias do dador não são destruídas pelos Acs do receptor presentes no plasma ou as hemácias do receptor não são destruídas pelos Acs do dador presentes no plasma ou soro 10/14/24 23 . Reacções Transfusões 10/14/24 Reacções transfusionais 24 Qualquer intercorrência que ocorre como consequência de hemotransfusão, durante ou após a sua administração, A ocorrência destas reacções está associado a diferentes causas, entre as quais factores de responsabilidade da equipe hospitalar como erros de identificação de pacientes. 10/14/24 Reacções transfusionais. 25 Amostras ou produtos, utilização de insumos inadequados, Factores relacionados ao receptor ou dador como existência de anticorpos irregulares não detectados em testes pré - transfusionais de rotina. 10/14/24 Classificação da Reacções TRANSFUSIONAIS 26 1. Quanto ao tempo Imediatas: ocorrem em até 24 horas após a transfusão Tardias : ocorrem 24 horas após a transfusão 2. Quanto ao agente causador Imunológicas e não imunológicas 10/14/24 REACÇÕES TRANSFUSIONAIS 27 Sinais e sintomas Febre, Calafrio, Hipertensão ou hipotensão, Desconforto respiratórios, Naúseas, Dor toraxica ou abdominal, Dor no local de infusão venosa, Reacções cutâneas 10/14/24 Reacções transfusionais agudas Imunologicas e não imunologicas 28 Imunológicas 1. Hemóliticas : incompatibilidade de hemácias, 2. Febril não hemolitica: Ac contra Ags leucócitarios do dador 3. Anafiláxia: ac contra contra ag do plasma do dador 4. Urticaria : ac contra proteinas plasmáticas do dador, 5. TRALI OU edema do pulmar Não cardiogenico : ac do dador contra leucócitos do paciente. 10/14/24 Não Imunológicas 29 1. Hemóliticas: mecânicas ou quimicas 2. Séptica : contaminação bacteriana 3. Circulatória: sobrecarga de volume 4. Embólica: aérea 10/14/24 Reacçoes Transfusionais Agudas de causa 30 imunológica Achados laboratoriais: Coombs direito positivo, retipagem do paciente e da bolsa revelam discrepância com relação ao grupo sanguíneo ABO, hemoglobinuria e os achados decorrentes da CIVD e da IRA, Forma mais severa e a incompatibilidade ABO: basta 10 ou 15ml de sangue. 10/14/24 Reacçoes Transfusionais Agudas de causa 31 imunológica Febril não hemolitica: leucocitos do dador Em geral ocorre em pacientes poli transfundido. Esta relacionado com Acs contra ags HLA dos leucocitos do dador, Sinais e sintomas: febres com ou sem arrepios Complicações: desconforto que ocasionam para o paciente. Tratamento: antipíreticos Prevenção: utilizar hemacias ou plaquetas leucoreduzidas os quais são obitidas com filtros adequados. 10/14/24 Reacções Transfusionais Agudas de causa 32 imunológica Anafilatica: Acs anti. IgA ( doentes com défice de IgA São dramaticos e podem resultar em morte se não tratadas de imediato. Quadro clínico: broncoespasmo, choque, nausea, dor abdominal, pode ocorrer logo após ainfusão 10/14/24 Reacções Transfusionais Agudas de causa 33 imunológica TRAL( edema pulmonar não cardiogenico): muito grave pode levar a morte insuficiência respiratória, febre hipertensão, Quadro clínico: dispneia, hipotensão, e febre, tem inicio 1h a 2 h, após a transfusão. 10/14/24 Reacções transfusionais agudas de causa não imunologica 34 Imediatas Sobrecarga circulatória: em doenças cardíacas nos idosos crianças, anemia grave. Riscos mortal. Aumento do volume sanguíneo pulmonar, insuficiência cardíaca congestiva, dispneia, taquicardia, tosse seca. 10/14/24 .Sobrecarga de volume: volume excessivo em 35 pacientes com ICC Contaminação bacteriana: contaminação de hemocomponentes por bactérias Embolia gasosa: infusão endovenosa de ar Hipotermia: infusão rápida de hemocomponentes frio Hipercalemia: infusão rápida de varias unidades de sangue estocado Hipocalcemia: transfusão maciça de sangue citrado Sobrecarga de ferro: múltiplas transfusões Doenças infecciosas: hepatites (B e C) infecção por HIV Malária, Brucelose, doença de chaga, sífilis 10/14/24 Reacções não hemolitica Reacções febris não 36 hemoliticas É a mais frequente ocorre em 4% de todas transfusões de componentes celulares 10% de transfusões de pacientes transfundidos, 10/14/24 Reacções hemolíticas Reacções hemolíticas aguda ou intra vascular 37 Mediada por acs definidos como completos da classe IgM e IgG que fixam e activam a via complemento. Os sinais e sinomas são imediatos ( febre, mal estar, dor muscular, hipotensão). 10/14/24 Reacção hemoliticas tardias 38 ou extra vascular Hemólise extravascular inicia -se 7 a 10 dias após a transfusão de hemólises incompativeis e é mediada por acs incompletos( classe IgG), o sinal mais frequente são ictéricia, febre, hepato-esplenomegalias, teste de laboratório coombs direito positivo 10/14/24 Reacções alérgicas ( leve, moderada, grave- 39 anafilaxia) É a segunda mais frequente, caracterizam se pela presença de urticária, edema palpebral ou labial, eritema, Contaminação bacteriana É extremamente rara, predominado em transfusões de concentrado de plaquetas., 10/14/24