Imperícia no Diagnóstico de Criptorquidismo Bilateral em Felino (PDF)
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Universidade Paranaense (UNIPAR)
2021
Júlia De Moura RODRIGUES, Bruna Menegate NASCIMENTO, João Moreira da COSTA NETO, Thaís Camaso de SÁ, Pollyana Linhares SALA, Ana Maria QUESSADA
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Summary
This article describes a case of malpractice in the diagnosis of bilateral inguinal cryptorchidism in a cat. The study examines the importance of thorough physical examinations in veterinary procedures. It discusses the diagnosis and treatment of cryptorchidism, an important condition in feline reproduction.
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Ciência Animal, v.31, n.1, p.135-140, 2021. IMPERÍCIA NO DIAGNÓSTICO DE CRIPTORQUIDISMO BILATERAL EM FELINO (Malpractice in diagnose bilateral feline cryptorchidism) Júlia De Moura RODRIGUES1; Bruna Menegate NASC...
Ciência Animal, v.31, n.1, p.135-140, 2021. IMPERÍCIA NO DIAGNÓSTICO DE CRIPTORQUIDISMO BILATERAL EM FELINO (Malpractice in diagnose bilateral feline cryptorchidism) Júlia De Moura RODRIGUES1; Bruna Menegate NASCIMENTO2*; João Moreira da COSTA NETO3; Thaís Camaso de SÁ1; Pollyana Linhares SALA1; Ana Maria QUESSADA4 1 Médica Veterinária Autônoma, Umuarama/PR; 2Programa de Aprimoramento Veterinário em Clínica Cirúrgica de cães e gatos da Universidade Paranaense (UNIPAR); 3Universidade Federal da Bahia; 4Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (UNIPAR). *E-mail: [email protected] RESUMO O objetivo deste relato é descrever um caso de imperícia no diagnóstico de criptorquidismo inguinal bilateral em um gato. Foi atendido um gato em um Hospital Veterinário Universitário para castração eletiva. O tutor declarou ser uma fêmea. Foi realizado exame de sangue e ultrassonografia (US) para descarte de gestação. O animal foi encaminhado para ovariohisterectomia (OH) de rotina. No entanto, não foi possível localizar os ovários e o útero e a laparotomia foi encerrada. No pós-operatório imediato examinou-se novamente a genitália externa. Neste exame, o pênis foi localizado, mas não foram detectados os testículos. O animal foi liberado e trinta dias depois retornou para nova consulta. Nesta ocasião, realizou-se exame físico minucioso e exame ultrassonográfico da região inguinal, constatando-se que o animal apresentava criptorquidismo inguinal. Muitas vezes o criptorquidismo nos gatos é diagnosticado durante o exame físico, mas a US é útil no diagnóstico de criptorquidismo. O animal foi submetido à orquiectomia e, durante o procedimento cirúrgico, foram localizados os dois testículos, caracterizando criptorquidismo inguinal bilateral. Embora os testículos ectópicos na região inguinal possam estar cobertos por uma placa de gordura, dificultando a palpação, o pênis do gato pode ser visto através de simples exposição manual. Provavelmente tal manobra não foi realizada na primeira consulta, o que levou a um erro na identificação do sexo. Concluiu-se que a avaliação detalhada no exame físico é de fundamental importância em qualquer procedimento cirúrgico. Palavras-chave: Erro, gato, orquiectomia, testículo ectópico. ABSTRACT The aim of this paper is to describe a case of malpractice in the diagnosis of bilateral inguinal cryptorchidism in a cat. A cat was attended at the Teachdfring Veterinary Hospital. The owner requested elective spaying. The owner declared it to be a female. Blood tests and ultrasound were performed to discard pregnancy. The animal was referred for routine ovariohysterectomy (OH). However, it was not possible to locate the ovaries and uterus and the laparotomy was finished. In the immediate postoperative period, the external genitalia was examined again. In this examination, the penis was located, but the testicles were not detected. The animal was released and thirty days later returned for further consultation. On this occasion, a thorough physical examination and ultrasound examination of the inguinal region were performed. In this exam it was verified that the animal presented inguinal cryptorchidism. Cryptorchidism in cats is often diagnosed during physical examination, but ultrasound (US) is useful in diagnosing cryptorchidism. The animal was submitted to orchiectomy and, during the surgical procedure, both testicles were located, characterizing bilateral inguinal cryptorchidism. Although the ectopic testicles in the inguinal region may be covered by a fatty plaque, making palpation difficult, the cat's penis can be seen through simple manual exposure. Probably such a maneuver was not performed in the first consultation, which led to an error in the identification of sex. It was concluded that the detailed evaluation in the physical exam is of fundamental importance in any surgical procedure. Key words: Error, cat, orchiectomy, ectopic testicle. 135 *E-mail: [email protected] Ciência Animal, v.31, n.1, p.135-140, 2021. INTRODUÇÃO A falha médica consiste em omissão ou erro no resultado final da ação tomada pelo médico e isto pode ser chamado de imperícia, imprudência ou negligência (MARIA et al., 2015). A imperícia ocorre quando há inexperiência ou pouco conhecimento sobre o assunto (MARQUES et al., 2014). O criptorquidismo pode ser definido como a falha na descida de um ou ambos os testículos para a bolsa escrotal na época correta (BOOTHE, 2008). No caso dos gatos, isto deve ocorrer até cinco dias depois de nascidos. Anormalidades em qualquer fase do desenvolvimento podem resultar na enfermidade (CHRISTENSEN, 2012). Em gatos, o criptorquidismo não é relatado com frequência. A ocorrência na espécie varia de 0,76% (YATES et al., 2003) a 1,7% (TSUITSUI et al., 2004). Nos felinos, o criptorquidismo pode ser unilateral ou bilateral, sendo que a posição do testículo pode ser pré- escrotal, inguinal ou intra-abdominal (BOOTHE, 2008). Na espécie felina o criptorquidismo unilateral é de maior ocorrência (BOOTHE, 2008; BORGES et al., 2014). Neste caso, geralmente os testículos ficam retidos na região inguinal (BOOTHE, 2008). Os testículos são difíceis de palpar em animais jovens, sendo assim, o diagnóstico de criptorquidismo é evidenciado quando os gatos são levados para serem castrados (MEYERS- WALLEN, 2012), inclusive como achado acidental (BORGES et al., 2014). Quando os testículos se localizam no subcutâneo o diagnóstico pode ser realizado por meio da palpação (BOOTHE, 2008). Porém a ultrassonografia é um teste sensível para localização do testículo ectópico (FELUMLEE et al., 2012). O tratamento recomendado é a orquiectomia bilateral (BOOTHE, 2008; CHRISTENSEN, 2012; SANTOS et al., 2015), principalmente pelo fato de que esta enfermidade é hereditária (TICIANELLI et al., 2011). O objetivo deste relato é descrever um caso de imperícia no diagnóstico de criptorquidismo inguinal bilateral em um gato atendido em um Hospital Veterinário Universitário. ATENDIMENTO AO PACIENTE Foi atendido em um Hospital Veterinário Universitário (HVU) um felino, cujo sexo foi declarado pelo tutor como fêmea, sem raça definida, oito meses de idade, pesando aproximadamente dois kg. O tutor solicitou a castração eletiva. Durante a anamnese, o tutor não soube informar se o animal já havia entrado no cio. Ao exame físico não foram evidenciadas anormalidades. Foi realizada ultrassonografia e não foi detectada gestação. Realizou-se coleta de sangue para exame laboratorial de hemograma e bioquímico. Tais exames não evidenciaram alterações patológicas. O animal foi encaminhado para ovariohisterectomia (OH) de rotina. Após a abertura da cavidade abdominal não foram localizados os ovários e o útero, mesmo com um exame minucioso da cavidade. Diante do achado foi investigada a possibilidade de ser macho. Procurou-se o pênis, o qual foi localizado e exposto, concluindo-se, então que se tratava de um gato macho. No entanto, os testículos não foram localizados. A cavidade abdominal foi fechada rotineiramente e o animal retornou ao domicílio. O animal se recuperou 136 *E-mail: [email protected] Ciência Animal, v.31, n.1, p.135-140, 2021. completamente da laparotomia e a retirada dos pontos foi realizada aos dez dias. Recomendou-se retorno posterior para investigação da possível localização dos testículos Trinta dias após o primeiro atendimento o paciente retornou para nova avaliação. Foi realizado exame físico minucioso e constatou-se aumento de volume bilateral inguinal (Fig. 1A e 1B). Este aumento de volume não foi notado à época da laparotomia. Suspeitou-se que fossem os testículos. Foi realizado exame ultrassonográfico da região do aumento de volume e foi detectado o testículo no canal inguinal do lado esquerdo. No entanto, não foi localizado o testículo direito no exame. Figura 01: Gato com criptorquidismo inguinal bilateral. Obs.: esquerdo (A) e direito (B). Diante do diagnóstico, o animal foi encaminhado para orquiectomia. Durante o procedimento cirúrgico, após a retirada do testículo esquerdo (Fig. 2C), foi possível identificar e exteriorizar o testículo direito (Fig. 2D), o qual foi retirado. Após a cirurgia o animal retornou ao seu domicílio e teve recuperação completa. Figura 02: Cirurgia em gato com criptorquidismo inguinal bilateral. Obs.: Orquiectomia do testículo esquerdo (C) e do direito (D). RESULTADOS E DISCUSSÃO No caso em questão, o tutor solicitou a castração eletiva do animal. A castração de gatos é frequente na rotina clínica veterinária, principalmente com o objetivo de evitar a reprodução (RODRIGUES et al., 2018). Com a baixa dos hormônios sexuais, os felinos permanecem em suas residências diminuindo as chances de atropelamentos, brigas e doenças que podem ser contraídas na rua (MACHADO et al., 2018). 137 *E-mail: [email protected] Ciência Animal, v.31, n.1, p.135-140, 2021. Houve um erro na identificação do sexo do paciente na primeira consulta. Provavelmente tal erro foi motivado pela informação do tutor. Entretanto, denota-se uma negligência no exame físico. Embora os testículos ectópicos na região inguinal podem ser encobertos por placa de gordura, dificultando a palpação no exame físico (MACPHAIL, 2014) o gato macho possui pênis que pode ser visualizado por simples exposição manual. Provavelmente tal manobra não foi realizada, o que levou ao erro na identificação do sexo. Saliente-se que o exame da genitália externa faz parte do exame físico dos animais (JÚNIOR e FEITOSA, 2014). É provável, ainda, que o cirurgião e o anestesista que realizaram o procedimento inicial também tenham falhado no exame clínico. Embora seja comum realizar anestesia e cirurgia em um paciente sem exame clínico, tal conduta não é adequada (GARCIA et al., 2014). O índice de erros reportados na literatura em relação à medicina veterinária é baixo. No entanto, na literatura consultada foram observados casos de imperícia em procedimentos cirúrgicos em cães (MARQUES et al., 2014; QUESSADA et al., 2014). São relatados também erros no diagnóstico de enfermidades (MARIA et al., 2013). Não foram encontrados na literatura consultada erro semelhante ao relatado aqui (erro na identificação do sexo). Entretanto, deve-se considerar que o assunto é pouco abordado na literatura, provavelmente devido ao constrangimento e por questões legais. O animal do caso ora relatado apresentava ausência de testículo bilateralmente. Entretanto, a maioria dos casos relatados na literatura é de criptorquidismo unilateral (BORGES et al., 2014). O criptorquidismo pode apresentar várias complicações, como torção do cordão espermático, esterilidade e neoplasias (ARAUJO et al., 2013). Entretanto, no caso do animal em questão, não foram observadas complicações. É possível que tais complicações não tenham ocorrido porque o tutor procurou o HVU para castrar o animal enquanto jovem. Desta forma, a castração possibilitou que fossem evitadas o aparecimento de complicações no paciente. O diagnóstico de suspeita de criptorquidismo do felino em questão foi realizado durante o exame clínico na segunda consulta realizada. A maioria dos casos relatados na literatura sobre a enfermidade em gatos também foi detectada durante o exame clínico (BORGES et al., 2014). A ultrassonografia pode auxiliar no diagnóstico de criptorquidismo (FELUMLEE et al., 2012) como foi realizado neste paciente. Saliente-se que só foi possível observar o testículo esquerdo por meio do exame ultrassonográfico. Em alguns casos descritos na literatura o ultrassom falhou em detectar testículos ectópicos (BORGES et al., 2014; FELUMLEE et al., 2012). A possível causa da falha no exame ultrassonográfico em detectar os testículos provavelmente está relacionada à hipoplasia testicular que ocorre no criptorquidismo (FOSTER, 2012). Também no exame ultrassonografico, deve-se atentar para a possibilidade de agenesia renal, pois em raros casos houve correlação desta anomalia congênita com criptorquidismo (SANTOS et al., 2015). Neste paciente não houve achados de mal formações renais ao exame ultrassonográfico. Para o paciente ora relatado, optou-se pelo tratamento cirúrgico (orquiectomia) que é a terapia recomendada nesta enfermidade (BORGES et al., 2014) por se tratar de uma doença hereditária (ARAUJO et al., 2013). Além disso, o tutor desejava que seu animal fosse 138 *E-mail: [email protected] Ciência Animal, v.31, n.1, p.135-140, 2021. castrado. A castração de gatos é frequente nos procedimentos executados pelos veterinários (MACHADO et al., 2018). O testículo direito foi localizado durante o procedimento cirúrgico, caracterizando desta maneira criptorquidismo inguinal bilateral. Não é frequente o relado de criptorquidismo em gatos, sendo geralmente um achado acidental nas consultas (MEYERS-WALLEN, 2012). CONCLUSÕES Concluiu-se que a avaliação detalhada no exame físico é de fundamental importância em qualquer procedimento cirúrgico. Tal exame clínico deve ser realizado pelo cirurgião e pelo anestesista, bem como pelo médico veterinário que indicou o procedimento. 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