Glândulas Salivares PDF
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Este documento fornece informações sobre as glândulas salivares, sua localização, classificação, função e estrutura, incluindo as células serosas e mucosas. O documento inclui uma seção sobre as diferentes glândulas salivares (parótidas, submandibulares, sublinguais) e seus componentes. Ele também discute suas funções na digestão química e imunológica da cavidade oral.
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Glândulas Salivares Localizam-se na cavidade bucal; Classificadas - glândulas exócrinas, Função: secretar saliva. Existem três pares de glândulas salivares que são as mais importantes por serem maiores e produzirem a maior parte da saliv...
Glândulas Salivares Localizam-se na cavidade bucal; Classificadas - glândulas exócrinas, Função: secretar saliva. Existem três pares de glândulas salivares que são as mais importantes por serem maiores e produzirem a maior parte da saliva, com a presença de enzimas que contribuem para digestão química dos alimentos. GLÂNDULAS PARÓTIDAS, SUBMAXILARES E SUBLINGUAIS. OBS: Existem glândulas salivares minúsculas com ductos que se abrem na cavidade bucal (mucosas das bochechas, na língua e no palato). Glândulas Salivares Junqueira 11 edição capitulo 16 Revestidas: capsula de tec. conjuntivo rico em fibras colágenas Formadas: terminações secretoras e um sistema de ductos ramificados que se arranjam em lobos (peq.compartimentos), separados entre si por septos de Tec. Conjuntivo que se origina na capsula O parênquima glandular consiste em terminações secretoras que se continuam em ductos intercalares, formados por células epiteliais cuboides. Vários ductos intercalares se 2 unem e formam um ducto estriado que se convergem Carregando… formando ductos excretores. 1 3 Ducto Nas terminações secretoras existem: células secretoras: serosas e/ou mucosas. e células mioepiteliais (não secretoras): com função contrátil, de modo a conduzir o produto secretado ao seu destino. As glândulas parótidas apresentam céls. serosas. As glândulas submaxilares e sublinguais apresentam céls. serosas e mucosas As células serosas: As células mucosas: Formato: piramidal (ápice Formato: cuboide ou com microvilos) unidas entre si colunar, núcleo oval e se formando uma massa organizam formando esférica- ácino túbulos no final desses túbulos, existem grupos de Produzem: proteínas e Carregando… células serosas que glicoproteínas (atividades constituem as semiluas enzimáticas e serosas antimicrobianas). Produzem: mucinas Secretam: água, íons, enzimas e glicoproteínas. Característica: acumulam grande quantidade de muco. Parte secretora Ducto excretor Constituintes: ácinos, sistema tubular e ductos excretores. 1 2 que se convertem em um ducto secretor Ácino SEMI LUA seroso serosa SEMI LUA serosa Ácino mucoso Glândulas parótidas: Acinosa composta Os Ácinos drenam as secreções para um sistema de ductos ramificados. Porção secretora: células serosas 30% da saliva (rica em amilase e glicoproteínas). Tecido conjuntivo: muitos plasmocitos (secretam IgA-mucosas) e linfócitos defesa imunológica contra patógenos da cavidade oral. Lâmina 65: Glândula Parótida (HE) Cápsula conjuntiva Septos interlobulares e intralobulares Ductos interlobulares (excretores), intralobulares (intercalares e estriados). Ácinos serosos OBS: glândula acinosa composta, com porção secretora constituída por células serosas. Carregando… Glândula Parótida: Porções secretoras são compostas exclusivamente por células serosas – rica em amilase aumento dos ácinos serosos: 1: Ácinos serosos 2: Ducto estriado Glândulas submandibular (submaxilares) Tubuloacinosa composta Porção secretora: células serosas e mucosas 60% da saliva 90% das terminações secretoras são acinosas serosas 10% túbulos mucosos com semiluas serosas que secretam enzimas antibacterianas – lisozima hidrolisa a parede bacteriana e a lactoferrina se liga ao ferro (nutriente essencial para o crescimento bacteriano) Lâmina 66: Glândula Submandibular (T. Gömori) Cápsula conjuntiva Septos interlobulares e intralobulares Ductos interlobulares (excretores), intralobulares (intercalares e estriados). Túbulos Ácinos serosos (células mais coradas com núcleo central), mucosos (células menos coradas com núcleo periférico) e seromucosos. OBS: glândula túbulo-acinosa composta, seromucosa, com predomínio de porção secretora constituída por células serosas. Observe no tecido conjuntivo a presença de um ducto em corte transversal (asterisco). Já as porções secretoras são arredondadas (acinosa), alongadas (tubulosas) e ainda alongadas e arredondadas, sendo classificados como túbulo-acinosas. Em relação ao produto de secreção, as porções secretoras são classificadas como: sero-mucosas (serosa = cabeça de seta, mucosa = seta). Coloração: Tricrômico de Gomori. Barra = 40µm. LÂMINA 66 Glândula Submandibular: Porções secretoras são compostas por células serosas piramidais e células mucosas colunares Células miopiteliais nas terminações secretoras Glândula submandibular SEMILUAS SEROSAS ducto estriado Figura: Corte de glândula submandibular, contendo na região central ducto estriado. As unidades secretoras terminais em torno desse ducto são do tipo mista, formadas por túbulos mucosos circundados por semiluas serosas. Glândulas sublinguais: se abrem abaixo da língua. Tubuloacinosa composta Porção secretora: predomínio de células mucosas na extremidade dos túbulos mucosos, células serosas constituídas por semiluas serosas que secretam lisozima. 10% da saliva (viscosa e rica em mucina). podem conter até 20 ductos excretores, são de menor extensão. Lâmina 67: Glândula Sublingual (HE) Cápsula conjuntiva Septos interlobulares e intralobulares Ductos interlobulares (excretores), intralobulares (intercalares e estriados). Túbulos Ácinos mucosos (nesta lâmina não há ácinos seroros) OBS: glândula túbulo-acinosa composta, seromucosa, com predomínio de porção secretora constituída por células mucosas e serosas ACINOS MUCOSOS LÂMINA 67 Túbulo acinosas; céls. Serosas (lisozima) e mucosa – núcleos periféricos Células miopiteliais nas terminações secretoras ** * * * ** ** * * * ** ** *Acinos mucoso ** acinos secretores- seroso Ductos excretores excreçã o secreção Glándula salivar sublingual donde se observan las porciones secretoras (flechas negras) y excretora (flecha roja). A saliva é o resultado da produção de todo o conjunto de glândulas salivares. Funções da saliva: umidificar e lubrificar a mucosa oral e o alimento ingerido; iniciar a digestão de carboidratos e lipídeos; (amilases e lipase lingual) possuir substâncias germicidas protetoras (imunoglobulina A, lisozima e a lactoferrina); manter o PH neutro na cavidade oral e formar uma película sobre os dentes. Caso Clinico: PEP, 5 anos, iniciou há 24 h com dor e inchaço no rosto. A dor piora com ingestão de alimentos doces. Hoje apresentando mal estar geral e febre. Ao exame: Corado, hidratado, 38,6C e com tumoração na região anterior do rosto, logo abaixo da orelha esquerda. Ângulo da mandíbula pouco evidente. Faça a correlação anátomo-clínica. Prática de Laboratório 2 PL3.B7.A1) Histologia do Aparelho Digestório Sistema Digestivo II: esôfago e estômago Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004 cap.15.Pg 291 a 300. ESÔFAGO É um tubo com cerca de 25cm, que transporta o bolo alimentar da boca para o estômago Camada mucosa: -Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado A maioria dos cânceres de esôfago se origina nesta camada Lâmina própria - Próximo ao estômago: - glândulas esofágicas do cárdia são tubulares ramificadas - Secretam: muco (proteção da parede do esôfago de refluxo de suco gástrico). Camada submucosa: -plexo submucoso ou plexo de Meissner -Glândulas esofágicas (secretam muco) -Facilitam o transporte de alimentos -proteção da mucosa Carregando… Camada muscular: -Plexo miontérico -Fibras em sentidos diferentes para facilitar os movimentos peristálticos. -A camada muscular varia segundo a localização: porção superior do esôfago: músculo estriado esquelético; porção média do esôfago : mistura de músc. estriado esquelético e músc. liso, porção inferior do esôfago: músculo liso. (a velocidade de passagem do alimento mais lenta) Camada adventícia presente somente no esôfago: Região do esôfago cervical e Torácico formada por tecido conjuntivo frouxo com células adiposas Carregando… Camada serosa: Região do Esôfago abdominal última camada - células pavimentosas (mesotélio). (A serosa corresponde ao peritônio). Lâmina 57: Esôfago (HE) MUCOS A Mucosa E: Epitélio de revestimento estratificado pavimentoso não queratinizado LP: Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo MM: Muscular da mucosa SM:Submucosa(glândulas mucosas esofágicas) M: Muscular própria (identificar as glândulas esofágicas da cárdica) Adventícia Lâmina 57 Epitélio estratificado Lâmina pavimentoso própria Glândulas esofágicas na submucosa Músculo estriado esquelético Ep.Estratificadopavimentos o Muscular da mucosa Glândula esofágica Estômago Responsável: pela digestão parcial dos alimentos e secreção de enzimas e hormônios Carregando… Segmento dilatado do trato digestivo, com função principal transformar o bolo alimentar em uma massa viscosa, o quimo (do grego chymos, suco) por meio da atividade muscular e química A digestão química se deve a: - Continuação da digestão de carboidratos iniciada na boca - Adição de um fluido de ácido Clorídrico - HCl - Digestão parcial de proteínas (ação da pepsina) - Digestão parcial de triglicerídeos (lipases gástrica e lingual) O estomago também produz fator intrínseco que se liga as B12 vinda da alimentação facilitando sua absorção no íleo terminal e Hormônios (funções exócrinas e endócrinas) Em adultos, comporta 1,5L e distendido 3L CAMADAS DA PAREDE DO ESTÔMAGO MUCOSA Lâmina própria: - Tec. conjuntivo frouxo - Células musculares lisas e células linfoides -Epitélio de revestimento: -simples colunar mucoso -secretor de muco alcalino: 95% água, glicoproteínas e lipídios (gel protetor) - Junções de oclusão entre as células: barreira de proteção contra HCl A MUCOSA apresenta Fossetas gástricas: -Invaginações do epitélio em direção a lâmina própria (fossetas) -Desembocam as secreções das gls. tubulares de cada região do estomago (cárdia, fundo e corpo (fundicas) e pilóricas) FOSSETAS Muscular da mucosa: - Músculo liso LP Submucosa: Tec. conjuntivo moderadamente denso Rede de vasos sanguíneos e linfáticos Células de defesa (linfócitos e macrófagos) Camada Muscular do estômago: Fibras musculares lisas orientadas em três direções: - Interna-Oblíqua – - Média -Circular- - Externa-Longitudinal – -Difícil delimitação entre as camadas Camada serosa: delgada última camada de células pavimentosas chamadas de mesotélio Fibras musculares lisas do estômago com 3 direções- de dentro para fora Interna -Oblíqua Média - Circular Muscula Externa-Longitudinal r O estômago é dividido em 4 regiões histológicas: -Cárdia -Fundo Histologicamente são consideradas idênticas -Corpo - Piloro (antro) CÁRDIA Epitelio Estratificado Pavimentoso Simples Colunar Mucoso Região anatômica circular estreita 1,5-3,0 cm largura Transição entre esôfago e estômago: -Epitelio Estratificado Pavimentoso não queratinizado(esôfago) para simples colunar mucoso (estômago) Mucosa da Cárdia: Glândulas da cárdia -Glândulas tubulares simples ou ramificadas -Produtoras de muco (proteção) e lisozima (destrói parede das bactérias) As glândulas possuem: - Células parietais (oxínticas): - Produtoras de H⁺ e CL⁻ (que formam HCl no lúmen) Fosseta e glândula apresentam aproximadamente a mesma proporção Lâminas 58: Estômago – Região cárdica (HE) Mucosa Epitélio simples colunar Lâmina própria de tecido conjuntivo Frouxo glândulas tubulares simples ou ramificadas (cárdicas) - Fossetas curtas Poucas células parietais Muscular da mucosa Submucosa (tecido conjuntivo, vasos e células). Muscular Serosa Cárdi Esôfago a Muscular da Fossetas com tamanho mucosa semelhante à glândula Muscular Glândulas esofágicas Epitélio colunar simples Muscular da mucosa Esôfago Muscular da mucosa Epitelio Estratificado Pavimentoso não queratinizado (esôfago) para simples colunar mucoso (estômago) Glândulas esofágicas FUNDO E CORPO- Região Fúndica são semelhantes Histologicamente Fundo região em cúpula, por cima de um plano horizontal no cárdia, geralmente preenchida com gases. Corpo situa-se abaixo dessa linha, ocupa a maior parte do estômago e é onde se forma o quimo. FUNDO E CORPO- Região Fúndica Possuem as glândulas fúndicas (ou gástricas) tubulares As glândulas possuem três regiões distintas: istmo, colo e base Com vários tipos de células: células mucosas, células troncos, células parietais (oxinticas), células zimogênicas(principais) células enteroendócrinas Fosseta curta e glândula longa Glândulas fúndicas ou fosseta gástricas são divididas em 3 regiões: - Istmo (porção superficial) Istmo Colo (porção medial) Colo base - Base (porção profunda) Istmo (porção superficial das glândulas): - Células tronco (pequena quantidade) -Células mucosas (substituirão as células da fosseta e as células mucosas superficiais) - Células parietais (oxínticas) – produtoras de HCl As células mucosas superficiais são renovadas em 3 a 5 dias; as células parietais duram 150 a 200 dias Colo (porção medial das glândulas): - Células tronco (pequena quantidade) - Células mucosas do colo – mucina propriedade antibióticas (sobrevivem 5 a 7 dias) - Células parietais (oxínticas) - HCl - Células enteroendócrinas produtoras de hormônios (glucagon e gastrina) (sobrevivem 60 a 90 dias) Tabela 15.1 Junqueira Base (porção profunda das glândulas): -Células parietais (oxínticas- HCL) - escassas -Células enteroendócrinas-produtoras de hormônios (glucagon e gastrina) -Células zimogênicas (ou principais) são as mais abundantes Carregando… -sintetizam e exportam proteínas (pepsinogênio/ inativa e lipase /somente forma ativa) -RER abundante -são menores que as células parietais. as células principais e as células enteroendócrinas, sobrevivem cerca de 60 a 90 dias Lâminas 59:Estômago –Região fúndica e corpo(HE) Mucosa Epitélio simples colunar Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo e glândulas tubulares (fúndicas) Fossetas curtas e espessa camada de glândulas tubulares Muitas células parietais (na metade superior das glândulas) e zimogênicas (na região inferior das glândulas gástricas) Muscular da mucosa Submucosa (tecido conjuntivo, vasos e células). Muscular(três direções de fibras musculares) Região fúndica e corpo Fosseta CURTA Glândulas LONGAS Muscular da mucosa Submucosa Células parietais Muscular Células zimogênicas Fotomicrografia mostrando a túnica mucosa (TM) com o epitélio de revestimento (seta) e fosseta gástrica (asterisco*) e a túnica submucosa (TS) da região fúndica do estômago. Notar a grande quantidade de glândulas gástricas (GL) preenchendo a lâmina própria da mucosa. MM= muscular da mucosa. Aumento 40X, coloração HE. Fosseta curta e glândula longa- fundica PILORO- (porteiro) região afunilada, corresponde ao terço inferior do estômago e controla a liberação do quimo para o duodeno Glândulas pilóricas tubulosas simples ou ramificadas -Secreção: muco, enzima lisozima Possui células: -Células G: gastrina intercaladas com células mucosas -Células D: somatostatina (inibição de outras células) Fosseta longa e glândula curta - comparada com a região da cárdia Lâminas 60: Região Piloro HE Fossetas LONGAS Glândulas CURTAS Muscular da mucosa Submucosa Muscular própria Célula e localização Hormônio Efeito G- estômago (piloro) Gastrina Estimula a secreção gástrica ácida S- ID Secretina Secreção pancreática rica em bicarbonato K- ID GIP- polipeptideo inibidor Inibe a secreção de HCl e gastrico aumenta a produção de insulina L -ID Glicentina (similar ao glucagon) Inibe a secreção de HCl e aumenta a produção de insulina I – ID CCK - Colecistoquinina Secreção de enzimas pancreática e contração da vesicula D-estômago (piloro), duodeno Somatostatina Inibição de outras células Mo - intestino delgado Motilina Aumenta a motilidade instetinal Ec trato digestivo Serotonina, subs P sintetizam e exportam proteínas (Pepsinogênio e lipase) D1 – trato digestivo VIP polipeptideo intestinal vaso Eliminação de áqua e íons. ativo Aumenta a motilidade intestinal X- estômago Ghrelina Liberação de hormônio do crescimento e controle alimentar Caso clinico: GAS, 49 anos, sexo feminino, consultou devido a emagrecimento e dor abdominal, em especial na região epigástrica. Perda ponderal de 10 Kg em seis meses. EDA (endoscopia digestiva alta): revelou extensão lesão elevada de aspecto vegetativo, na região entre o fundo e o corpo gástricos. Biópsia: adenocarcinoma tipo intestinal de Lauren. Faça a correlação anátomo-clínica Anexos do tubo digestório São o pâncreas o fígado e a vesícula biliar, cujos ductos confluem e desembocam no duodeno. Características do Pâncreas órgão alongado, com 20-25cm de comprimento, 5cm de largura e 1-2cm de espessura. Peso 100-150g. envolvido por peritônio e por uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo ou moderadamente denso; A capsula que reveste o pâncreas envia septos para seu interior separando-o em lóbulos. Pâncreas É uma glândula anexa ao duodeno Considerado glândula mista (anfícrina) - porção endócrina e exócrina Carregando… Secreção: enzimas digestivas e hormônios Possui uma extensa rede capilar, essencial para o processo de secreção Porção endócrina (síntese) Síntese de hormônios ocorre por grupamentos de células epiteliais denominadas ilhotas pancreáticas (ou de Langerhans) medem geralmente 100 a 200µm de diâmetro. são células poligonais ou esféricas, São encontrados 4 tipos de células na porção endócrina do pâncreas: Células Alfa (A) (25% das ilhotas): Produzem o glucagon. Células Beta (B): Produzem a insulina. Células delta (D): sintetizam somastatina Células PP (F): contém um polipeptídeo pancreático. Células na porção endócrina do pâncreas: ILHOTAS DE LANGERHANS Pagina 403 Junqueira capitulo 21 Carregando… Células Alfa: Produzem o glucagon. Células Beta: Produzem a insulina. Porção exócrina: SECREÇÃO Glândula acinosa composta, similar a á glândula parótida em estrutura Acinos composto por células serosas com núcleo esféricos que circundam o lúmen Possuem grânulos de zimogênio: na porção apical da célula. São secretoras: de proteínas, pre-enzimas digestivas que serão liberadas no duodeno A secreção pancreática exócrina é controlada principalmente por meio de 2 hormônios secretina e CCk produzidos pelas cel. enteroendocrinas do ID(duodeno e jejuno) O pâncreas exócrino humano secreta água e íons, proteinases ( tripsinogênios 1, 2,e 3, quimiotripsinogenio, pre-elastases 1 e 2 proteinase E, calicreinogenio, pre-carboxipeptidases A1,A2,B1 e B2) amilases, lipases (lipases de triglicerídeos, co-lipases e hidrolase carboxil-ester) fosfolipase A2 e nucleases (ribonuclease, desoxirribonuclease) As enzimas são armazenadas na forma inativa (pré-enzimas) nos grânulos de zimogênios (parte apical da células serosas), sendo ativas no lúmen do intestino delgado após a secreção. Importância: para a proteção do pâncreas contra atividades dessas enzimas No interior do acinos existem células centroacinosas (HCO3) que constituem a porção inicial dos menores ductos, os intercalares em cada ácino pancreático. Sistemas de Os ductos intercalaresductos levam bicarbonato aos ductos intralobulares, que confluem para os extralobulares, que desembocam nos interlobulares que originam o ducto pancreático principal (ducto de Wirsung) que conflui com o ducto biliar comum e entram no duodeno, pela ampola de VATER. O diâmetro dos ductos aumenta gradualmente É por meio desses ductos que o suco pancreático chega até o duodeno. Cels.acinosa 1-ductos intercalares s Carregando… 3 4 interlobulares extralobulares 5ducto pancreático principal 2ductos intralobulares Lâminas 68: Pâncreas (H.C. Floxina) Cápsula e septos de tecido conjuntivo Ductos intralobulares e interlobulares. Ácinos serosos (parte exócrina) Ilhotas de Langherans: células alfa (vermelho) glucagon e beta (azul) insulina e amilina Ilhota de Langerhans Fígado Peso 1,5kg no adulto (2⁰maior órgão do corpo). Produz: proteínas plasmáticas (Albumina) Importância: os nutrientes absorvidos no trato digestivo são processados e armazenados para a utilização por outros órgãos. É a interface entre o sistema digestivo e o sangue 70-80% do sangue que chega ao fígado é pela veia porta (nutrientes Absorvidos pelo intestino exceto lipídios complexos- quilomicrons(artéria Hepática) Revestido por cápsula delgada de tecido conjuntivo denso modelad (cápsula de Glisson) A cápsula é mais espessa no hilo (a porta do fígado), por onde a veia port e a artéria hepática entram no fígado e por onde saem os ductos hepáticos direito e esquerdo e os vasos linfáticos. Ductos e vasos são circundados por tecido conjuntivo. Lóbulo hepático Formados por uma massa poligonal – não limitada na periferia dos lóbulos: existe tecido conjuntivo contendo: ductos biliares, vasos sanguíneos, essas regiões são chamadas de espaços porta presentes nos cantos dos lóbulos Cada lóbulo possui 3 a 6 espaços porta, cada um contento: um ramo da veia porta (sangue proveniente do trato digestivo, pâncreas e baço) um ramo da artéria hepática (sangue proveniente do tronco celíaco da aorta abdominal) um ducto biliar ( transporta bile sintetizada pelos hepatócitos - desemboca no ducto hepático e também vasos linfáticos (transportam linfa) Hepatócitos- são as células epiteliais do Fígado; Formato: poliédrico com 6 ou mais superfícies com diâmetro de 20-30 µm são agrupadas em placas interconectadas (Junções comunicantes do tipo gap) Os hepatócitos duram cerca de 150 dias, mas, em caso de lesão, proliferam intensamente, regenerando o órgão Hepatócitos Núcleo: arredondados eosinófilo (binucleados) muitas mitocôndrias 2.000 unid. Complexo de Golgi: 50unid por células Reticulo endoplasmático liso e rugoso abundante Contem glicogênio para manter a glicemia estável- dentro de grânulos Lisossomos: degradação e renovação de organelas intracelulares Obs: no REL acontece a conjugação da bilirrubina toxica e hidrofóbica com o glucuronato para formar o glucuronato de bilirrubina não toxico e solúvel, excretado na bile pelos hepatócitos Hepatócitos- Funções: endócrinas e exócrinas, acumular, detoxificar e transportar diversas substancias; sintetiza proteínas para sua manutenção e várias proteínas para exportação dentre elas: albumina, protrombina, fibrinogênio e lipoproteínas Reserva de vitamina A. A neutralização de substâncias tóxicas. Oxidação dos ácidos graxos excedentes. Quebra de peróxido de hidrogênio gerado pela anterior oxidação. Gliconeogênese- conversão de aminoácidos em glicose Desaminação de aminoácidos - Produção de ureia Excreção da bile (água eletrólitos, ácidos biliares, fosfolipídios, colesterol e bilirrubina) quando encostados uns aos outros os hepatócitos, delimitam um pequeno tubo, com 1 a 2µm de diâmetro, o canalículo biliar, por onde são liberados os componentes da bile. Canalículos biliares Os hepatócitos estão radialmente dispostos no lóbulo hepático- da periferia para o centro e se anastomosam-se formando um labirinto (esponja) com capilares sinusóides hepáticos por onde passa o sangue e se unem para formar a veia centro lobular. Existe um espaço entre os hepatócitos e os capilares sinusóides, onde estão presentes células de Kupffer (macrófagos) e células de Ito (cels.perissinusoidais ou estreladas) denominado Espaço de Disse Espaço de Disse (perissinusoidais) As células de Kupffer representam 15% das células do fígado. Localização: na região periférica do lóbulo hepático com um núcleo grande e oval. -muitos lisossomos – (função como célula fagocitária) Funções: Carregando… -metabolizam eritrócitos velhos, -digerem hemoglobina, -secretam proteínas relacionadas com os processos imunológicos-destroem bactérias células de Ito são células armazenadoras de lipídios, contem inclusões lipídicas ricas em vitaminas A. Funções: captação, armazenamento e liberação de retinoides, síntese e secreção de várias proteínas da matriz extracelular , secreção de fatores de crescimento e citosina regulação do diâmetro do lúmen sinusoidal Lâminas 69 (HE) e 70 (T. Gömori): Fígado Lóbulo hepático clássico Veia centro-lobular Sinusóides Hepatócitos e canalículos biliares (ME) Células de Kuppfer Espaço porta (ducto biliar, ramo da veia porta, ramo da artéria hepática, vaso linfático e tecido conjuntivo). Ácino hepático Lóbulo portal 1 – Núcleos de hepatócitos Vesícula biliar É um órgão oco, piriforme, com 3 a 5cm de diâmetro e 10cm de comprimento, situado na superfície inferior do fígado. A bile produzida no fígado é armazenada e concentrada na vesícula biliar- capacidade 30- 50mL Vesícula biliar simples com microvilos e possui Camada mucosa: epitélio colunar glândulas mucosas Tubuloacinosa Camada mucosa forma pregas quando o órgão está vazio. Camada muscular: é constituída por feixes entrelaçados de músculo liso, com fibras colágenas e elásticas. Contração do musc. Liso da vesícula- Induzida pela CCK (cel. I enteroendocrinas do ID) Uma camada de tecido conjuntivo perimuscular Uma membrana serosa Trato biliar A bile produzida nos hepatócitos flui através canalículos biliares e ductos biliares (canais de Hering) que convergem formando os ductos hepáticos (lado direito e esquerdo), que recebe o ducto cístico proveniente da vesícula biliar que continua ou ducto biliar comum até o duodeno como ducto biliar comum ou ducto colédoco canalículos biliares e ductos biliares v Ou ductos biliares Os ductos são revestidos por: uma camada mucosa: com epitélio colunar simples Lamina própria: delgada com musculo liso A camada muscular torna-se espessa próximo ao duodeno e na porção intramural forma o esfíncter de Oddi (regula fluxo da bile) Figura- Vesícula biliar, cuja mucosa forma pregas. O que parece ser uma glândula ( ) é um corte transversal da parte profunda de uma prega. Subjacente à mucosa há a muscular de músculo liso (M) entremeada com tecido conjuntivo. HE. Objetiva de 10x (137x). Lâminas 71: Vesícula biliar (HE): Mucosa com invaginações do epitélio simples colunar Lâmina própria Camada Muscular Tecido conjuntivo perimuscular Adventícia (parte em contato com o fígado) e serosa VESICULA- EPTELIO COLUNAR SIMPLES FIGAD O SERO SA 2- Qual a relação da cirrose hepática coma as células de Ito? caso anátomo-clínico CA, 40 anos, sexo feminino, iniciou com dor intensa no quadrante superior direito do abdome, acompanhada de febre calafrios. Refere já ter tido crises de cólica abdominais, mas não tão intensa quanto a atual. Ao exame físico: obesa, corada, com dor à palpação do ponto cístico. Foi internada e submetida a intervenção cirúrgica. Faça a correlação anátomo-clínica. Prática de Laboratório 7 (PL7.B7.A1) Histologia do Aparelho Digestório Sistema Digestivo IV: intestino delgado e intestino grosso Profa. Dra. Luciana de Oliveira Intestino delgado Sítio terminal da digestão dos alimentos, absorção de nutrientes e secreção endócrina É um tubo bastante longo, com cerca de 5m e é dividido em três segmentos: duodeno, jejuno e íleo Intestino delgado Devido as suas funções de absorção está dotado de um sistema de pregas que resulta na amplificação da superfície, tendo em vista aumentar o contato com os alimentos digeridos. Carregando… Intestino delgado Epitélio: simples colunar com microvilosidades Lamina própria: tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos e linfáticos, fibras nervosas e fibras musculares lisas- movimentação rítmica e absorção dos nutrientes Camada Mucosa: estruturas que aumentam sua superfície: Válvulas coniventes, Vilos (com varias células) e Microvilosidades Camada Muscular da Mucosa: sem particularidades neste órgão Camada Submucosa: na porção inicial do duodeno - glândulas de Brunner são tubulares enoveladas ramificadas e secretam muco. Na lamina própria e na camada submucosa do ID: contém agregados de nódulos linfoides (GALT- tecido linfoide associado ao intestino) que formam placas denominadas placas de Peyer Carregando… esses nódulos são numerosos no íleo (30 nódulos por placa). cada placa Peyer contem 10-200 nódulos são visíveis a olho nu; o epitélio de revestimento das placas de Peyer contem células M Células M (microfold): recobrem os folículos linfoides das placas de Peyer Localizadas no íleo. São enterócitos modificados, apresentam micropregas na superfície apical e uma lâmina basal descontínua com invaginações e com muitos linfócitos e macrófagos, Função: captam antígenos por endocitose e transporta-os para os macrófagos e para as células linfoides subjacentes as quais migram para nódulos linfoides onde as respostas imunológicas contra antígenos iniciam. Obs: importantes na defesa imunológica intestinal obs: os enterócitos restantes apresentam na superfície microvilosidades. microprega s Camada muscular do ID: bem desenvolvidas nos intestinos, túnica interna: circular túnica externa: longitudinal Serosa: camada fina de tc. Conjuntivo, recoberta por um epitélio pavimentoso simples ou mesotélio. O sistema de amplificação na CAMADA MUCOSA do intestino delgado apresenta diferentes níveis: Válvulas coniventes ou válvulas de Kerckring Vilosidades intestinais ou vilos Microvilosidades, Válvulas coniventes ou válvulas de Kerckring (Plicae circularis): São dobras da mucosa e submucosa (Observadas a olho nu) de 8 a 10 mm, dirigidas para o lúmen intestinal, Densidade: 800 unid. Formato: semilunar, circular ou espiral, presentes no duodeno, mas atingindo maior densidade no jejuno, desaparecendo na parte final do íleo; aumentam a superfície intestinal cerca de 3x Vilos ou Vilosidades intestinais : são projeções alongadas da mucosa; 0,5 a 1,5 mm de comp. dispostas lado a lado, em toda a superfície interna Carregando… do ID conferindo um aspecto aveludado; densidade de 15 a 40unid por mm2; aumentam a superfície intestinal cerca de 10x Entre os vilos: existem as Criptas de Lieberkhün ou glândulas intestinais - são glândulas tubulares simples - secreção de enzimas e contem células especializadas na produção de hormônios) Na camada mucosa o epitélio dos vilos é formado principalmente por células absortivas (enterócitos) e células caliciformes e se continua com epitélios das criptas que contem: células absortivas, células caliciformes, células de Paneth, células enteroendócrinas, e células tronco células absortivas (enterócitos): são colunares altas, um núcleo oval Possuem microvilosidades densamente agrupadas (borda em escova) Essas células localizam-se na porção apical dos Vilos Produzem: glicoproteínas tipo mucina - muco – proteção e lubrificação do revestimento do intestino; Função: absorver as moléculas nutrientes produzidas durante a digestão. Microvilosidades: são especializações da membrana celular sob a forma de projeções no pólo apical das células absortivas de revestimento epitelial, Consiste em membrana celular envolvendo um eixo de microfilamentos de actina associado a fimbrina e vilina 1µm de altura e 0,1 µm de diâmetro Densidade: cada célula absortivas 3000 unid. 1mm2 de mucosa contem cerca de 200 milhões Aumentam a superfície intestinal cerca de 20x células caliciformes: produzem glicoproteínas, que compõem um muco, o qual lubrifica a luz intestinal; São células colunares (prismáticas) que assumem a morfologia permanente de um cálice, devido à contínua produção e acúmulo temporário de vesículas com secreção na região supra nuclear do seu citoplasma. Localizam-se entre as outras células do epitélio, principalmente, no revestimento digestório e do trato respiratório células de Paneth – Localizadas: na porção basal das gl.intestinais ou criptas de Lieberkhün são exócrinas, possuem grânulos de secreção com enzimas que permeabilizam e digerem as paredes de bactérias são estimuladas a secretar: defensinas alfa entéricas, lisozima e fosfolipase A2, quando expostas a bactérias; A lisozima também controla a flora intestinal. Função: antibacteriana, antifúngica e antiviral Células-tronco localizadas no terço basal das criptas próximas as células de Paneth Função: renovação do trato gastrointestinal. Células enteroendócrinas: são semelhantes as do estômago. Secretam vários hormônios: enteroglucagon, somatostatina, colecistoquinina, serotonina, secretina, gastrina, motilina e peptido vasoativo intestinal (VIP). Célula e localização Hormônio Efeito G- estômago (piloro) Gastrina Estimula a secreção gástrica ácida S- ID Secretina Secreção pancreática rica em bicarbonato K- ID GIP- polipeptideo inibidor Inibe a secreção de HCl e gastrico aumenta a produção de insulina L -ID Glicentina (similar ao glucagon) Inibe a secreção de HCl e aumenta a produção de insulina I – ID CCK - Colecistoquinina Secreção de enzimas pancreática e contração da vesicula D-estômago (piloro), duodeno Somatostatina Inibição de outras células Mo - intestino delgado Motilina Aumenta a motilidade instetinal Ec trato digestivo Serotonina, subs P sintetizam e exportam proteínas (Pepsinogênio e lipase) D1 – trato digestivo VIP polipeptideo intestinal vaso Eliminação de áqua e íons. ativo Aumenta a motilidade intestinal X- estômago Ghrelina Liberação de hormônio do crescimento e controle alimentar caliciforme s tronco s Em conjunto: as válvulas coniventes os vilos e as microvilosidades aumentam a superfície intestinal cerca de 600 vezes, resultando em uma área de 200 m₂ Particularidades dos segmentos do intestino delgado Duodeno ou porção superior alta densidade de vilosidades intestinais Glândulas de Brunner na submucosa (secretam muco alcalino) (somente no duodeno) Pequena quantidade de células caliciformes; Pequena quantidade de células de Paneth (base das criptas de Lieberkhün) Lâmina 61: Duodeno (HE) Mucosa Presença de pregas e vilos Epitélio de revestimento simples colunar com microvilosidades Lâmina própria de tecido conjuntivo Frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos e musculatura lisa. Glândulas de intestinais (de Lieberkhün) Muscular da mucosa Submucosa glândulas tubulosas (de Brünner) plexo nervoso submucoso(Meissner) Muscular própria (circular interna e longitudinal externa) Plexo nervoso mioentérico (de Auerback) Serosa VILOSIDADES e GLANDULAS INTESTINAIS Submucosa GLANDULAS DE BRUNNER MUSCUL AR O jejuno-íleo: responsáveis pela absorção de gorduras e de nutrientes. CARACTERÍSTICAS: JEJUNO ILEO Vilosidades intestinais digitiformes PRESENTE PRESENTE Células de Paneth na base das PRESENTE PRESENTE glândulas de Lieberkhün Células caliciformes PRESENTE PRESENTE Placas de Peyer ESCASSAS PRESENTE Glândulas de Brunner na AUSENTE AUSENTE As glândulas de Brunner são encontradas somente no duodeno, e as placas de submucosa; Peyer, no íleo, o que permite o diagnóstico histológico diferencial entre duodeno, jejuno e íleo Lâminas 62: Jejuno-íleo (HE) Mucosa Presença de pregas e vilos Epitélio de revestimento simples colunar com microvilos Lâmina própria de tecido conjuntivo Frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos e musculatura lisa. Glândulas de intestinais (de Lieberkühn) Muscular da mucosa Submucosa Plexo nervoso submucoso (Meissner) Agregados linfóides (placas de Payer) Muscular própria (circular interna e longitudinal externa) Plexo nervoso mioentérico (de Auerback) Serosa Placa de peyer Mucosa Submucosa Carregando… Muscular Plexo submucoso (Meissner) Plexo nervoso miontérico (Auerbach) Íleo: Placa de Peyer (PP) (40x). Íleo: mucosa (Mc); muscular da mucosa (Mm); submucosa (SMc); muscular (Ms); serosa (Se) (40x). Intestino grosso 1,5m de comprimento e 6,5cm de diâmetro. subdividido: ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmoide, reto e ânus Função: absorção de água, fermentação, formação de massa fecal e produção de muco. Intestino grosso Epitélio: simples colunar com microvilos. A camada mucosa não há vilosidades, Criptas de Lieberkuhn (gl. intestinais) longas mais que as do ID caracterizadas por abundância de células caliciformes e células absortivas (enterócitos no ápice reabsorve H2O e NaCl na base secretam) e pequeno número de células enteroendócrinas. Intestino grosso lamina própria: rica em células linfoides e em nódulos (GALT) que se estendem até a submucosa. camada muscular: circular e longitudinal diferentes do ID, porque as fibras se unem para formar três fitas longitudinais espessas as tênias do colón responsáveis pelo franzimento ou “haustração” do ceco e do cólon em sáculos. serosa: tecido adiposo com protuberâncias- os apêndices epiploicos (função desconhecida) G L LP MMC MML Figura - Mucosa do intestino grosso, onde são observadas as glândulas intestinais (ou de Lieberkühn), que são glândulas exócrinas tubulares simples retas; a lâmina própria (LP) de tecido conjuntivo frouxo, e a muscular da mucosa, com as subcamadas circular (MMC) e longitudinal (MML). HE. Objetiva de 10x (137x). Lâminas 63: Intestino grosso (HE) Mucosa Ausência de pregas e vilosidades. Epitélio de revestimento simples colunar com células absortivas e caliciformes. Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos e musculatura lisa. Muscular da mucosa Submucosa Plexo nervoso submucoso (Meissner) Nódulo linfóides Muscular própria: circular interna e longitudinal externa Plexo nervoso mioentérico (de Auerback) Serosa ou adventícia muscular mucosa submucosa submucosa mucosa Intestino grosso, reto: mucosa (Mc) e submucosa (SMc) (40x). Intestino grosso: mucosa (Mc); submucosa (SMc); muscular (Ms) (40x). Plexo mioenterico Plexo de mioenterico Auerbach Reto e Região anal É um tubo de 3 a 4cm , que transporta para o exterior os resíduos do alimento ingerido, ou seja, as fezes. epitélio simples colunar com microvilos células caliciformes e glândulas intestinais (criptas de Lieberkühn). Região anal Camada mucosa: existe uma série de dobras longitudinais as colunas retais (de Morgagni) epitélio: pavimentoso estratificado queratinizado, folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. Lamina própria: com plexo de veias grandes quando excessivamente dilatadas e varicosas produzem as Hemorroidas. caso anátomo-clínico THE, 22 anos, sexo feminino consultou com gastroenterologista devido à diarreia crônica desde a infância. Relaciona piora dos sintomas ao ingerir pão e macarrão. Não apresenta sintomas com a ingestão de leite e derivados. Exame parasitológico normal. Ao exame, desnutrida e emagrecida. Foi realizada endoscopia digestiva com biópsias. Discuta o caso. Prática de Laboratório 1 (PL1.B7.A1) Histologia do Aparelho Digestório Sistema Digestivo I: estrutura histológica do tubo digestivo, língua Profa. Dra. Luciana de Oliveira Sistema digestório O sistema digestório degrada o alimento em moléculas pequenas, absorvíveis pelas células, que são usadas no desenvolvimento e na manutenção do organismo e nas suas necessidades energéticas. Histologia: cavidade oral (língua e glândulas salivares), esôfago, estômago, intestino delgado e grosso e os anexos (pâncreas, fígado) Carregando… Caraterísticas Gerais Sistema Digestório: Órgão oco de diâmetro variável composto por luz (lúmen) e parede (4 camadas). Camadas da parede do sist. Digestivo: - Mucosa - Submucosa - Muscular - Serosa ou Adventícia Camada mucosa Revestimento tecido Epitelial Lâmina Própria: Tecido Conjuntivo Frouxo, rico em vasos sanguíneos e linfáticos, células musculares Lisas Pode conter Glândulas e Tecido Linfóide Carregando… A muscular da mucosa: dividida em 2 subcamadas de músculo liso 1- a interna é circular 2- a externa longitudinal. Função: movimento da mucosa, aumentando o contato com o alimento. a interna é circular a externa longitudinal Camada submucosa Tecido Conjuntivo Frouxo muitos vasos sanguíneos e linfáticos Pode conter Glândulas e Tecido Linfóide Presença do Plexo Nervoso Submucoso ou Plexo de Meissner (secreção) Camada Divididas em duas Subcamadas Circular muscular: Interna e Longitudinal Externa - células musculares Lisas Entre as duas subcamadas, há um pouco de tecido conjuntivo com o Plexo Nervoso Mioentérico ou Plexo de Auerbach (coordena o peristaltismo) Camada serosa ou a adventícia externo. revestimento Camada Delgada Tecido Conjuntivo Frouxo, * rica em vasos sanguíneos, linfáticos e tecido Adiposo Revestida por uma camada fina denominado Mesotélio formado por Epitélio Pavimentoso Simples Carregando… (coordena o peristaltismo) Plexo de Meissner (secreção) Lâmina 62:Jejuno-Íleo (Estrutura geral) (HE) 1-Mucosa Epitélio de revestimento simples colunar Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo (pouco visualizada) Muscular da mucosa 2- Submucosa 2 Plexo nervoso submucoso (Meissner) 1 3 - Muscular 3 própria Circular interna Plexo nervoso mioentérico (Auerbach) Longitudinal externa 4- Serosa Jejuno: 1 mucosa (Mc) (Ms), 2 submucosa (SMc) e 3 muscular (40x). Plexo Nervoso Submucoso ou Plexo de Meissner (secreção) Plexo Nervoso Mioentérico ou Plexo de Auerbach (coordena o peristaltismo) 1- Quais as principais funções do revestimento epitelial da mucosa do trato digestivo? Língu A língua participa dos a processos: de mastigação, gustação, deglutição e fala. Revestida por: epitélio estratificado pavimentoso, Possui duas faces: Face dorsal epitélio estratificado pavimentoso parcialmente queratinizado que emite pequenas projeções, as papilas linguais. Elas podem ser de 3 tipos: PAPILAS FILIFORMES PAPILAS FUNGIFORMES PAPILAS CIRCUNVALADAS/VALADAS/CALICIFORME PAPILAS FILIFORMES Numerosas ocupam toda a superfície dorsal Formato cônico e pontiagudo Epitélio de revestimento queratinizado Não possui botões gustativos Função: auxiliam na raspagem do alimento durante a mastigação. Lâminas 55: Língua –Papila Filiforme (HE) Face dorsal e face ventral Papilas filiformes Fibras musculares estriadas esqueléticas em várias orientações 1: Papilas linguais 2: Mucosa de revestimento da face ventral 3: Tecido muscular estriado esquelético *: Mucosa da face dorsal Queratina Epitélio estratificado pavimentoso Fibras musculares entrecruzadas Papilas Filiformes. Observe a camada de queratina sobre as papilas. 1: Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado 2: Submucosa 3: Massa muscular 4: Queratina PAPILAS FUNGIFORMES Possuem a parte apical mais dilatada que a base, lembrando um cogumelo Localização: - situadas entre as papilas filiformes e são visíveis a olho nu como pontos vermelhos, - possuem botões gustativos, que se localizam na porção superior da papila. Botões gustativos PAPILAS CIRCUNVALADAS/VALADAS/CALICIFORMES Localização: Parte posterior da língua -Região do V lingual Características: São 7-12 estruturas circulares grandes Sua superfície achatada esPossuem um grande número de botões gustativos na borda lateral do sulco.tende-se acima das outras papilas Possuem uma depressão onde se encontram glândulas serosas (gls de von Ebner). Sua secreção promove um fluxo que é importante na remoção de partículas alimentares nos botões gustativos. Ep: Epitélio de revestimento CT: Tecido conjuntivo BG: Botões gustativos Gl: Glândulas de Von Ebner D: Ductos das glândulas de Von Ebner Roos, Michael H. Histologia: Texto e atlas. 2ª ed. Lâminas 56: Língua – Papila Circunvalada (HE) Papilas fungiformes Papila circunvalada Botões gustativos Elementos glandulares Tecido adiposo Fibras musculares estriadas esqueléticas em várias orientações depressão Botões gustativos Sabore s Existem pelo menos quatro qualidades na percepção humana de sabor: salgado, doce azedo e amargo Os corpúsculos gustativos da língua reconhecem os sabores básicos. Carregando… A apreciação de sabores mais refinados depende do epitélio olfatório. Por isso, a perda do paladar quando a pessoa está resfriada, com congestão nasal Botões gustativos (Corpúsculos gustativos ) são estruturas ovoides (formato de cebola) com 30-40µm de largura e 70-80µm de comprimento, são constituídos por: células neuroepiteliais (gustativas), células de sustentação (ou suporte) células basais (origem as outras cels.) Lamina 56 Face ventral da língua: Mucosa de revestimento: epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado fino e liso. Possui: grande quantidade de adipócitos, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e glândulas salivares.