Biologia Molecular - Nomenclaturas - AVC - 2º Semestre PDF
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This document contains information about biological molecular topics, including nomenclature and related concepts. It appears to be a study guide for a course at the Universidade Santo Amaro.
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Universidade Santo Amaro BIOLOGIA MOLECURAR – REGULAÇÃO ORGÂNICA II Prezado estudante, Para auxiliar na consolidação do seu aprendizado desta etapa é importante que você, observe os termos abaixo e resolva com atenção os exercícios propostos, relacionados com a ONOMATOLOGIA, utilizada na aula do F...
Universidade Santo Amaro BIOLOGIA MOLECURAR – REGULAÇÃO ORGÂNICA II Prezado estudante, Para auxiliar na consolidação do seu aprendizado desta etapa é importante que você, observe os termos abaixo e resolva com atenção os exercícios propostos, relacionados com a ONOMATOLOGIA, utilizada na aula do Fundamento de Biologia Molecular, do Módulo de Regulação Orgânica II, com o tema BIOLOGIA MOLECULAR NA PRÁTICA MÉDICA. ALFA-ACTININA – proteína homodimérica que tem a propriedade de se ligar à actina. Essa proteína ocorre tanto em células musculares quanto em outros tipos celulares. Nas fibras musculares, encontra-se na linha Z; em outras células, está envolvida com o enfeixamento de microfilamentos de actina e com a ligação destes com a membrana celular. Uma de suas formas, a alfa-actinina 2 humana, possui 894 aminoácidos em sua constituição; sua síntese é comandada pelo gene ACTN2, cujas mutações estão associadas à cardiomiopatia hipertrófica, cardiomiopatia dilatada e à fibroelastose endocardíaca. A alfa-actinina foi descoberta em 1965 por Ebashi e Ebashi, quando estes autores trabalhavam com extrato cru para a preparação da tropomiosina e notaram que nesse extrato estava presente outro fator proteico. Esta outra proteína foi denominada alfaactinina e para os autores representava mais um dos componentes envolvidos com a contração muscular. O termo alfa-actinina origina-se do G. alpha, primeira letra do alfabeto grego; de actina, do L. actus, ação, movimento + ina, do L. inus, ina, suf. indicativo de substância química. Fig, Na figura acima indica-se esquematicamente a interação da α-actinina com outras proteínas associadas à membrana celular e à actina. Campus Guarulhos: Rua João Gonçalves, 471 • Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Slquelra Neto, 340 • Jardim das lmbutas, São Paulo• SP Campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrõ Marechal Deodoro; Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br Universidade Santo Amaro ANGIOTENSINA – hormônio de natureza peptídica envolvido com o aumento da pressão sanguínea. Há três formas de angiotensina: a angiotensina I (decapeptídeo) é inativa e pode ser convertida em angiotensina II (octapeptídeo), e esta, em angiotensina III (heptapeptídeo); ambas provocam o aumento da pressão sanguínea. No hepatócito ocorre a síntese proteica do angiotensinogênio que, uma vez na corrente sanguínea, é convertido em angiotensina I sob ação da renina. O termo angiotensina foi proposto em 1957 por Braun-Menendez e Page. Em uma revisão de literatura, esses autores sugeriram que os nomes ‘angiotonina’ e ‘hipertensina’, designativos de uma mesma substância, descoberta em seus respectivos trabalhos, fossem substituídos pelo nome ‘angiotensina’, um termo que, embora híbrido, era eufônico, inteligível e fácil de pronunciar. O nome angiotensina origina-se do G. angeion, vaso, recipiente, artéria, veia, cápsula; do L. tensus, estendido, esticado, entesado; L. inus, ina, suf. indicativo de substância química. Abaixo indica-se a composição peptídica da angiotensina II. H-Asp-Arg-Val-Tyr-Ile-His-Pro-Phe-OH CLONAGEM – Processo através do qual se pode obter, a partir de sucessivas divisões assexuais de uma única célula, um grupo de células ou indivíduos geneticamente idênticos denominados clones. O termo clone origina-se do G. klon, rebento, ramo pequeno, broto. Esse termo foi citado por Teofrasto e por Dioscórides com o sentido de galho, ramo. Em 1903, o botânico Herbert J. Webber aplicou o termo clone para a técnica de propagação de plantas por meio de rizomas, bulbos, estacas. Em 1963, 0 biólogo inglês John B. Haldane empregou o termo clone para designar a produção de indivíduos geneticamente idênticos, incluindo os humanos. ENDORFINAS – compostos de natureza peptídica (a beta-endorfina é constituída por 32 aminoácidos), encontrados no cérebro e que atuam como analgésicos ao se ligarem a receptores opioides. As endorfinas estão também envolvidas com a memória, com a aprendizagem, com a atividade sexual e com a gravidez. Distúbios neurológicos como a depressão e a esquizofrenia encontram-se relacionados com esses opioides endógenos. O termo endorfina foi cunhado por Eric J. Simon, um pesquisador que estudou os receptores opiáceos e os peptídeos opioides endógenos. O termo refere-se à “morfina endógena” (endogenous morphine), pelo fato de essa substância atuar como a morfina na supressão da dor. ERITROPOIETINA – hormônio de natureza glicoproteica elaborado principalmente nos rins e, em quantidade menor, também no fígado. Esse hormônio é elaborado quando se observa concentrações baixas de O2 nos tecidos, estimulando o processo de eritropoiese, que é a produção de hemácias (eritrócitos) na medula óssea. Campus Guarulhos: Rua João Gonçalves, 471 • Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Slquelra Neto, 340 • Jardim das lmbutas, São Paulo• SP Campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrõ Marechal Deodoro; Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br Universidade Santo Amaro A eritropoietina humana possui uma cadeia de 165 aminoácidos e cadeias de carboidratos ligados a alguns desses aminoácidos (asparagina e serina) da cadeia polipeptídica. Eva Bonsdorff e Eeva Jalavisto, pesquisadores finlandeses propuseram, em 1948, o nome de eritropoietina ao fator hemopoiético, denominado até então, hemopoietina (uma substância que possuía a capacidade de aumentar o número de hemácias) por Paul Carnot e Clotilde-Camille Deflandre, em 1906. O termo eritropoietina origina-se do G. erythros, vermelho; poiesis, fabricação, produção, criação, elaboração; do L. inus, ina, suf. indicativo de substância química. Fig. Estrutura primária da eritropoietina humana. Essa glicoproteína contém 165 aminoácidos. A molécula apresenta duas pontes dissulfeto e quatro ligações de carboidratos (CH), três delas com asparaginas e uma com serina (Autor: Terry J. Lappin, 2003). FATOR DE CRESCIMENTO ENDOTELIAL VASCULAR (VEGF) – fator de crescimento de natureza glicoproteica que tem a propriedade de estimular o crescimento de vasos sanguíneos de tecidos que apresentam suprimento de oxigênio reduzido. Essa proteína tem uma organização homodímera e, em humanos, é secretada pelo gene VEGF que comanda a síntese de um pré-mRNA que, por splicing alternativo codifica para cinco isoformas de 121, 145, 165, 189 e 206 aminoácidos. Os fatores VEGF165 e VEGF121 podem ser identificados na maioria dos tecidos que expressam o gene VEGF. Em 1971, o médico e cientista americano Moses Judah Folkman (1933-2008) e colaboradores isolaram um fator tumoral de ação mitogênica para as células endoteliais de capilares e atribuíram-lhe o nome de ‘fator de angiogênese tumoral’. Em 1989, o biologista molecular ítalo-americano Napoleone Ferrara e William J. Henzel verificaram que células foliculares da hipófise bovina secretam um fator de crescimento com a propriedade de se ligar à heparina, específico para células endoteliais vasculares, ao qual propuseram o nome de ‘fator de crescimento endotelial vascular’ (VEGF). Campus Guarulhos: Rua João Gonçalves, 471 • Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Slquelra Neto, 340 • Jardim das lmbutas, São Paulo• SP Campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrõ Marechal Deodoro; Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br UNiSA Universidade Santo Amaro FATOR DE CRESCIMENTO IGF1 – também denominado somatomedina c, o fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF1) é uma molécula de natureza polipeptídica produzida fundamentalmente pelo fígado. Essa substância hormonal apresenta estrutura molecular semelhante à da insulina e contém 70 resíduos de aminoácidos, numa única cadeia polipeptídica provida de três pontes dissulfeto. O gene envolvido com sua produção localiza-se no braço longo do cromossomo 12. Em humanos, esse gene contém seis éxons e dois promotores. O IGF-1 atua como um mediador dos efeitos do GH (hormônio do crescimento). Este hormônio estimula a produção de IGF-1 pelo fígado e este, por sua vez, estimula o crescimento corporal sistêmico, com efeitos em quase todos os tipos celulares, incluindo as células musculares esqueléticas, os condroblastos, os osteoblastos, os hepatócitos, os neurônios, as células da pele, as hematopoéticas, as renais e as pulmonares. Seus efeitos metabólicos incluem a capacidade de sinalizar para células a fim de que possam sofrer hipertrofia e divisão. Seus efeitos metabólicos estendem-se, também,ao controle do metabolismo proteico, glicídico e lipídico de vários tipos celulares. Os fatores de crescimento IGF-1 e IGF-2 foram identificados pelos pesquisadores Salmon e Daughaday, em 1957, quando verificaram que um fator sérico mostrava a propriedade de estimular a incorporação de sulfato pela cartilagem. Os nomes “insulinlike growth fator 1 and 2 somente foram atribuídos a esses peptídeos em 1976 por Rindernecht e Humbel, quando esses autores isolaram esses dois fatores do soro humano e atribuíram-lhes essa denominação, devido à semelhança estrutural que apresentavam com a molécula de proinsulina. GENOMA – corresponde ao conjunto completo de informação genética presente em uma célula, em um organismo ou vírus. O genoma usualmente refere-se ao conjunto haploide de genes quando consideramos um organismo diploide. O genoma inclui as regiões codificadoras e as não codificadoras do DNA, bem como o DNA mitocondrial (e o DNA de cloroplastos, no caso das plantas). Em se tratando de humanos, pode-se dizer que o genoma haploide contém cerca de 3,2 bilhões de pares de bases (Gbp) e entre 22000 e 25000 genes. O termo ‘genoma’ foi cunhado pelo botânico alemão Hans Albert Winkler (18771945), em 1920. Este autor propôs o nome “genom” para o conjunto haploide de cromossomos. Segundo o dicionário Oxford, o termo ‘genoma’ origina-se de uma mescla dos termos GENe e cromossOMA. Outros autores acreditam que Winkler tendo conhecimento dos termos ‘bioma’ e ‘rizoma’ com ‘oma’ indicando coletividade, o todo, aplicou o termo para designar a coletividade, o total dos genes. Campus Guarulhos: Rua Joã,o Gonçalves, 471 - Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas d e Siqueira Neto, 340 • Jardim das lmbulas, São Paulo• SP campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrô Marechal Deodoro: Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www .unisa.br Universidade Santo Amaro HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) – também denominado somatotropina ou somatotrofina, é um hormônio produzido pela hipófise anterior (adenoipófise; adenipófise), envolvido diretamente com o metabolismo de lípides, carboidratos e proteínas e regulação do crescimento de vísceras e dos ossos longos dos membros superiores e inferiores. Esse hormônio é formado por uma cadeia polipeptídica de 191 aminoácidos; sua concentração reduzida durante o desenvolvimento ocasiona nanismo; sua produção excessiva provoca gigantismo e acromegalia no indivíduo adulto. O termo somatotropina compõe-se de G. soma, somatos, corpo; tropos, volta, direção, modo, maneira; ina, suf. indicativo de substância química. Somatotrofina originase do G. soma, somatos; trophe, nutrição, alimento; ina. Na década de 1980, a indústria farmacêutica atribuiu o nome de “somatotropina bovina” ao hormônio de crescimento bovino recombinante, cuja forma natural, presente em bovinos, foi descoberta na década de 1920. Fig. Estrutura primária do hormônio do crescimento (isoforma 22K-GH, expressa na célula somatotrópica; mais de 90% do GH na circulação) (Schweizer et al., 2018). MIOSTATINA – proteína do músculo, constituída em sua forma madura por duas cadeias polipeptídicas idênticas de 109 resíduos de aminoácidos em cada uma delas, geradas de uma forma precursora formada por cerca de 375 aminoácidos. Essa proteína, anteriormente conhecida por fator 8 de diferenciação de crescimento, tem papel importante na regulação do crescimento e diferenciação da fibra muscular, limitando o crescimento do músculo a fim de evitar seu crescimento excessivo. Essa proteína pertence à superfamília dos fatores de crescimento beta de transformação (TGF β) e desempenham ainda um papel na obesidade, diabetes e aterosclerose. A miostatina foi descrita como um dos componentes da superfamília TGFβ, em 1997, por McPherron e Lee, que a caracterizaram como uma proteína que “é expressa especificamente no músculo esquelético adulto e em desenvolvimento e atua como um regulador negativo na massa muscular esquelética de camundongo”. Campus Guarulhos: Rua João Gonçalves, 471 • Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Slquelra Neto, 340 • Jardim das lmbutas, São Paulo• SP Campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrõ Marechal Deodoro; Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br Universidade Santo Amaro Mc Pherron e colaboradores referiram-se à essa proteína: “a GDF-8 é única entre os fatores de crescimento pelo fato de que a perda de sua função leva a um considerável aumento da massa muscular esquelética. Com base no fenótipo null mice GDF-8 e na expressão tecido-especifico de GDF-8, a partir de agora denominaremos esta proteína de miostatina”. O termo miostatina origina-se do G. mys, myos, músculo, rato; stasis, ação de por em pé, estabilidade, fixidez e do L. inus, ina, suf. Indicativo de substância química. PALÍNDROMO – na molécula de DNA, palíndromo ou sequência palindrômica refere-se a um trecho dessa molécula em que um dos cordões tem uma certa sequência em um sentido e o cordão complementar possui a mesma sequência, porém em sentido contrário. Um exemplo de sequência palíndrômica é a seguinte: 5’ TAGCGCTA3’ 3’ ATCGCGAT5’ Estas sequências representam sítios relativamente comuns no DNA sobre os quais agem as enzimas de restrição. O termo origina-se do G. palindromos e foi referido por Luciano com o significado de “que corre em sentido inverso”, recorrente. Esse termo compõe-se de palin, de novo, outra vez, reversamente e dromos, curso, corrida, carreira. Em literatura, significa uma palavra ou frase lida igualmente no sentido da esquerda para a direita e da direita para a esquerda (por exemplo: ROMA É AMOR). Em ciências biológicas, o termo foi introduzido em 1974 pelos pesquisadores D. A. Wilson e C. A. Thomas. SÍNDROME DE LIDDLE – distúrbio genético com padrão de herança autossômico dominante, de ocorrência rara. Caracteriza-se por uma hipertensão sanguínea ocasionada por excesso de reabsorção do sódio pelas células epiteliais da porção distal do túbulo renal. Além da hipertensão, manifestam-se: hipocalemia, alcalose metabólica, atividade de renina plasmática ausente e baixos níveis de aldosterona plasmática. Este distúrbio é provocado por mutações de ponto no gene do canal epitelial do sódio, gerando uma aumentada reabsorção de sódio independente de aldosterona. Os genes afetados são SCNN1A, SCNN1B e SCNN1G, envolvidos com a codificação das subunidades alfa, beta e gama, respectivamente do canal de sódio do epitélio renal (ENaC) e, na maioria dos casos, leva a uma expressão excessiva dos genes desse canal com uma reabsorção muito aumentada. A primeira descrição desta síndrome ocorreu em 1963 quando Liddle e seus colaboradores estudaram uma síndrome que apresentava características semelhantes a um aldosteronismo, porém com baixíssimos níveis de aldosterona. O termo ‘síndrome de Liddle’ compõe-se de síndrome, do G. syndrome, concurso, simultaneidade, concorrência; de syn, junto, ao mesmo tempo; dromos, ação de correr, carreira, corrida. O nome ‘Liddle’foi atribuído a essa doença em homenagem ao endocrinologista americano Grant Liddle (1921-1989), que a descreveu com seus colaboradores, em 1963. Lampus uuarulhos: Rua João Gonçalves, 471 • Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Slquelra Neto, 340 • Jardim das lmbutas, São Paulo• SP Campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrõ Marechal Deodoro; Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br UNiSA Universidade Santo Amaro Exercícios: A) Definir resumidamente os seguintes termos, destacando: estrutura; função; composição química, quando for o caso. Destaque, também, na definição, a origem e o significado de cada termo. Consulte um dicionário (ou outra fonte) para responder. TRANSGÊNICO; CRISP CAS 9; REPLICAÇÂO SEMICONSERVATIVA; DNA RECOMBINANTE. B) O elemento de composição ‘angio’ origina-se do G. angeion, vaso, recipiente, artéria, veia. Coloque entre os parênteses ao lado dos significados relacionados, o número correspondente dos significantes indicados abaixo: ( ) condição caracterizada pela formação de angiomas múltiplos; ( ) endurecimento das paredes dos vasos sanguíneos; ( ) dilatação de artéria, veia ou vaso linfático; ( ) inflamação dos canais biliares; ( ) deslocamento ou localização anormal de um vaso sanguíneo; ( ) dor em um vaso sanguíneo ou em seu trajeto; ( ) dilatação vascular cuja superfície é caracterizada por um espessamento de pele; ( ) processo em que novos vasos sanguíneos são formados a partir de vasos funcionais preexistentes; ( ) estreitamento do calibre dos vasos sanguíneos; ( ) amolecimento das paredes de um vaso sanguíneo. I . Angiogênese; II. Angiectasia; III. Angialgia; IV. Angiomatose; Angiomalacia; VI. Angioqueratoma; VII. Angiostenose; Angiectopia; IX. Angiosclerose; X. Angiocolite. V. VIII. C) Considere as três substâncias abaixo enumeradas: I . Angiotensina; II. Hormônio do Crescimento; III. Endorfinas; Quanto à natureza química dessas substâncias, pode-se afirmar corretamente que: a) Somente I não é peptídica; b) Somente II tem natureza lipídica; c) A substância III tem natureza alcaloide; d) Somente II e III não são peptídicas; e) I, II e III têm natureza peptídica Campus Guarulhos: Rua Joã,o Gonçalves, 471 - Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas d e Siqueira Neto, 340 • Jardim das lmbulas, São Paulo• SP campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrô Marechal Deodoro: Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www .unisa.br D) Nas questões de números 1 e 2 assinale correta: Universidade Santoa alternativa Amaro 1. Em relação ao defeito molecular, a síndrome de Liddle caracteriza-se por mutações que afetam: a) O gene envolvido com o funcionamento do hormônio do crescimento (GH); b) O funcionamento de uma proteína associada ao crescimento e diferenciação da fibra muscular; c) O gene envolvido com o funcionamento de um canal de sódio; d) O funcionamento de uma proteína que estimula a produção de hemácias na medula óssea; e) Os receptores envolvidos com a transmissão do impulso nervoso mediado pela acetilcolina; 2. Indique qual das condições abaixo se encontra mais diretamente relacionada à ação de uma endorfina: a) Analgesia; b) hiperacusia; c) sinofrismo; oftalmoplegia. d) obstipação; BIOLOGIA MOLECULAR Prof. Reynaldo Toledo Prof. Ricardo Tabach Prof. Fernando Gonzalez Campus Guarulhos: Rua João Gonçalves, 471 • Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Slquelra Neto, 340 • Jardim das lmbutas, São Paulo• SP Campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrõ Marechal Deodoro; Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br e) Universidade Santo Amaro Prezado estudante, Para auxiliar na consolidação do seu aprendizado desta etapa é importante que você, observe os termos abaixo e resolva com atenção os exercícios propostos, relacionados com a ONOMATOLOGIA, utilizada na aula do Fundamento de Biologia Molecular, do Módulo de Regulação Orgânica II, com o tema ESTRUTURA DOS ÁCIDOS NUCLEICOS. ADESINAS – macromoléculas proteicas ou polissacarídicas presentes na superfície das células bacterianas, cuja função é possibilitar a adesão da bactéria a um substrato inanimado ou interagir de um modo específico com um receptor de uma célula hospedeira a fim de que se concretize a aderência da bactéria à superfície dessa célula ou de um tecido. As fímbrias ou pili bacterianos contêm adesinas em suas extremidades. Segundo o dicionário Merriam-Webster (M-W), o termo adesina foi empregado pela primeira vez na literatura científica em 1959. Esse termo origina-se do L. adhaesio, onis, aderência, adesão, ligação; ina, suf. indicativo de substância química. AMINOACIL-tRNA SINTETASE – qualquer uma de um grupo de enzimas com a capacidade de catalisar a reação de união de um aminoácido com um tRNA, na extremidade 3’ desta molécula. Cada enzima é específica para ligar o aminoácido ao seu tRNA específico. Por exemplo: a glicil-tRNA sintetase catalisa a reação de união do aminoácido glicina com o tRNAGly (RNA transportador de glicina); a alanil-tRNA sintetase catalisa a reação de união do aminoácido alanina com o tRNA Ala (RNA transportador de alanina). Distinguem-se dois grupos dessas sintetases: o grupo I (em geral de organização monomérica ou dimérica, é capaz de ligar o aminoácido na posição 2’-OH de um nucleotídeo de adenosina terminal do tRNA); e o grupo II (em geral de organização dimérica ou tetramérica, é capaz de ligar o aminoácido na posição 3’-OH de um nucleotídeo de adenosina terminal do tRNA). A seguir são indicadas as etapas da reação catalisada pela enzima aminoacil-tRNA sintetase. aa + ATP ⟶ aa-AMP + PP, aa-AMP + tRNA ⟶ aa-tRNA + AMP aa – aminoácido; ATP (trifosfato de adenosina); aa-AMP – aminoacil-adenilato; PP – pirofosfato; aa-tRNA – aminoacil-tRNA; AMP (ácido adenílico – adenilato). O termo ‘aminoacil-tRNA sintetase’ compõe-se de: ‘aminoacil’ (radical formado pela remoção de um grupo hidroxila de um aminoácido; de amino, que deriva de amônia - nome do gás obtido dos depósitos de sal amoníaco encontrados perto do templo do deus Júpiter Âmon, na Líbia); acil (radical formado pela remoção de um grupo hidroxila de um ácido carboxílico); ‘tRNA’ (sigla indicativa de ‘ácido ribonucleico transportador’); ‘sintetase’, do G. synthesis, composição, justaposição; ase, sufixo indicativo de enzima, em química. Campus Guarulhos: Rua João Gonçalves, 471 • Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Slquelra Neto, 340 • Jardim das lmbutas, São Paulo• SP Campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrõ Marechal Deodoro; Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br Universidade Santo Amaro HIDROFÍLICO – ou hidrófilo; qualquer grupo químico que possui propriedades de atrair a água ou por ela ser atraído; composto que tem afinidade pela água. Uma molécula ou grupo químico hidrofílico ou polar forma pontes de hidrogênio com a molécula de água. O termo hidrofílico origina-se do G. hydor, água; philos, amado, querido, que ama; ikos, suf. indicativo de “que pertence a”. O termo hidrofílico foi provavelmente utilizado pela primeira vez com o sentido de “que possui forte afinidade pela água”, em 1901. HIDROFÓBICO – qualquer grupo químico que possui propriedades de repelir a água ou por ela ser repelido; composto que não tem afinidade pela água. Uma molécula ou grupo químico hidrofóbico, ou não polar, não forma pontes de hidrogênio com a molécula de água; esse termo também possui o significado de: relativo a ou que sofre de hidrofobia. O termo hidrofóbico origina-se do G. hydor, água; phobos, temor, medo; ikos, suf. indicativo de ‘que pertence a’. O termo hydrophobikos já ocorre no grego antigo com o significado de “relativo à hidrofobia (medo ou horror da água)”. Nesse sentido, foi mencionado por Dioscórides. Galeno referiu-se ao termo hydrophobos com o significado de “que tem horror à água; que sofre de hidrofobia. LACTOSE – dissacarídeo encontrado no leite, formado pela união dos monossacarídeos glicose e galactose. Sua ocorrência no leite foi demonstrada por Fabricius Bartoletti em 1615. Segundo Harper (dic. Etymol. Online), o termo lactose apareceu em 1843, proposto pelo químico francês Jean Baptiste Dumas (1800-1884). Em seu trabalho “Traité de Chimie Apliquée aux Arts”, Dumas atribuiu-lhe o nome de lactose, quando estudava o método de extração e as propriedades desse açúcar, contido no leite dos mamíferos. Esse termo origina-se do L. lac, lactis, leite; do G. osis, suf. químico indicativo de carboidrato. ~~~H ?f~~~ ~ OH OH Fig. Estrutura da lactose (β-D-galactopyranosyl-(1→4)-D-glucose) LIGAÇÕES FOSFODIÉSTER – As moléculas de RNA e de DNA são constituídas por um cordão (RNA) ou dois (DNA) de nucleotídeos. Para que esses cordões sejam formados, os nucleotídeos reagem quimicamente um com o outro. Esta reação (do tipo esterificação) ocorre entre duas hidroxilas do grupo fosfato ligado aos carbonos 3’ e 5’ da pentose de um nucleotídeo e a pentose de outro nucleotídeo, envolvendo a eliminação de moléculas de água e a formação de ligações covalentes que unem os dois nucleotídeos. Campus Guarulhos: Rua João Gonçalves, 471 • Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Slquelra Neto, 340 • Jardim das lmbutas, São Paulo• SP Campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrõ Marechal Deodoro; Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br u Universidade Santo Amaro A esta ligação dá-se o nome de ligação fosfodiéster ou, ainda, ponte fosfodiéster (ponte de fosfato), porque o grupo fosfato fica ligado aos dois açúcares (pentoses) por meio de um par de ligações éster (P-O-C). O termo ‘fosfodiéster’ compõe-se do antepositivo ‘fosf(o)’, de fosfato, do G. phosphoros, que dá ou anuncia a luz, portador de luz; ato, sufixo químico indicativo de um sal ou éster; do G. di, duas vezes, dois, duplo; éster (composto formado a partir da reação entre um álcool e um ácido). O termo éster foi atribuído em 1852 pelo químico alemão Leopold Gmelin (1788-1853), provavelmente cunhado pela contração do termo alemão Essigäther, que significa ‘vinagre’ (Essig) e ‘éter’ (ather). uMP o li o 1 110-r 1 o li ~li S t)Çll1 0 t~I º" 011 CMI' ,,_...l.. 110-P 1 o li o ....-11 ti n 1 H H T?:i.._:. , (>li 011 Fig. Ligação ou ponte fosfodiéster. A figura mostra a condensação por desidratação de dois nucleotídeos (UMP e GMP) para formar a ligação fosfodiéster (ponte de fosfato). METABÓLITO – substância envolvida ou produzida no metabolismo, um conjunto de processos físicos e químicos que ocorrem em um organismo vivo. Schwann, em 1839, empregou o termo “fenômeno metabólico” para caracterizar “as mudanças pelas quais as substâncias nutritivas eram transformadas em material do ser vivo”. Liebig estabeleceu o conceito moderno de metabolismo em 1842. O termo metabólito deriva do G. metabole, mudança, intercâmbio, troca, que se compõe de meta, além, entre, atrás, depois; bole, ação de lançar, de arremessar; ites, que pertence a, que tem a natureza de. Esse termo foi definido provavelmente pela primeira vez como “produto do metabolismo”, em 1877 (M-W). NUCLEOSSOMO – unidade estrutural da cromatina eucariótica, constituída por um octâmero de histonas (quatro pares de proteínas histônicas - H2A, H2B, H3 e H4) em torno do qual existem duas voltas da molécula de DNA, contendo cerca de 150 pares de nucleotídeos. Os nucleossomos encontram-se ligados entre si por uma sequência de cerca de 80 nucleotídeos do DNA denominada sequência internucleossômica, a qual se liga outra molécula de histona, a histona H1. Campus Guarulhos: Rua João Gonçalves, 471 • Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Slquelra Neto, 340 • Jardim das lmbulas, São Paulo• SP Campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrõ Marechal Deodoro; Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br Universidade Santo Amaro Essas unidades estruturais associam-se a algumas funções essenciais: estão envolvidas com o primeiro nível de organização de compactação genômica e podem autoagregar-se em níveis organizacionais superiores da cromatina, possibilitando a compactação posterior do genoma. Além disso, o nucleossomo fornece um apoio para a ligação de proteínas envolvidas com o controle regulatório da expressão gênica. O s nucleossomos (Figs. 1 e 2) foram primeiramente observados através da microscopia eletrônica por Don Olins e Ada Olins, em 1974 e denominados “nu bodies” (corpos ni). No mesmo ano, sua estrutura foi sugerida por Roger Kornberg. O nome nucleossomo foi atribuído a essas estruturas, em 1975, por Oudet e colaboradores que assim a denominaram ‘pelo de fato de terem origem nuclear e serem semelhantes aos “corpos ni”, descritos em 1974’. O termo ‘nucleossomo’ origina-se do L. nucleus, amêndoa, noz, núcleo; do G. soma, corpo. Nucleosome Fig. 1. Nucleossomo. Superfície molecular do nucleossomo. Octâmero de histonas (em branco); os dois cordões de DNA envolvendo o octamero (em azul). Fig. 2 Nucleossomo (octâmero de histonas; Histona H1; duas voltas de DNA). OCTÂMERO – estrutura ou molécula constituída por oito partes ou subunidades. Um arranjo de oito moléculas de histonas (ou seja um octâmero de histonas) compõe o nucleossomo, a unidade estrutural da cromatina eucariótica. O termo octâmero origina-se do G. okta, okto, oito; meros, parte, porção. POLÍMERO – macromolécula orgânica formada por uma cadeia de muitas subunidades semelhantes ou idênticas, ligadas entre si por ligações covalentes. Essas subunidades são designadas monômeros. São exemplos de biopolímeros (polímeros produzidos pelos organismos), as proteínas, os polissacarídeos e os ácidos nucleicos. O termo polímero já ocorre em G. polymeres, que se compõe de muitas partes; de polys, muitos; meros, parte, porção. Aristóteles empregou o termo polymeres com o significado de “composto por muitas partes” e também “de diversos tipos”. Campus Guarulhos: Rua João Gonçalves, 471 • Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Slquelra Neto, 340 • Jardim das lmbutas, São Paulo• SP Campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrõ Marechal Deodoro; Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br UNiSA Universidade Santo Amaro PONTE DE HIDROGÊNIO – a ponte de hidrogênio é um dos tipos de forças intermoleculares envolvida com a manutenção da estrutura tridimensional de algumas macromoléculas, tais como as proteínas. Essa força caracteriza-se pela atração entre um átomo eletronegativo (nitrogênio, oxigênio, flúor) de uma molécula e os átomos de hidrogênio ligados covalentemente a um átomo eletronegativo de outra molécula. As pontes (ou ligações) de hidrogênio são as mais fortes entre as interações moleculares fracas. Ocorrem na interação de moléculas proteicas, de enzimas com seus substratos, entre bases nitrogenadas de moléculas de DNA e de RNA, e em moléculas de água. A descoberta das pontes de hidrogênio deve-se ao químico Linus Pauling ao estudar a técnica de cristalografia de raios X aplicada a proteínas, em 1948. Pauling constatou que ocorriam ligações de hidrogênio entre o hidrogênio do grupo amino de um aminoácido e o oxigênio do grupo carboxila de outro aminoácido, possibilitando a configuração em alfa-hélice da proteína. TRANSPOSONS – são sequências de DNA que possuem a capacidade de se inserir em regiões não homólogas, em cromossomos e outros DNA. Essa propriedade de transferência desse DNA para outro é denominada transposição. Os transposons pertencem ao grupo dos elementos genéticos móveis (onde se incluem também plasmídios, íntrons e agentes virais). Também conhecidos como genes saltadores, os transposons ao se deslocarem no genoma podem provocar mutações, uma vez que, com um deslocamento aleatório, podem se inserir numa região reguladora (promotor) ou codificadora (éxon). Há duas classes principais de transposons, definidos pelos intermediários no processo de transposição: os transposons de DNA (utilizam transposase e DNA polimerase para realizarem a transposição) e os retrotransposons (que utilizam RNA polimerase, endonuclease e transcriptase reversa para realizarem a transposição). Embora as duas classes ocorram em muitas espécies de organismos, os transposons de DNA são predominantes em bactérias; já, os retrotransposons são predominantes em mamíferos. Foi a geneticista norteamericana Barbara McClintock (1902-1992) quem descobriu os elementos transponíveis ou transposons, em 1944. McClintock trabalhava com milho quando identificou esses elementos móveis. Por essa descoberta, essa pesquisadora foi agraciada com o prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina, de 1983. O termo transposon foi cunhado por R. W. Hedges e A. E. Jacob, em seu trabalho referente à transposição de resistência à ampicilina, de 1974. Esse termo representa a forma abreviada de “transposition”, transposição, que se origina do L. med. transpositionem, do L.transponere (de trans, através, além, sobre; ponere, por) transportar, transferir, transpor. Campus Guarulhos: Rua Joã,o Gonçalves, 471 - Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas d e Siqueira Neto, 340 • Jardim das lmbulas, São Paulo• SP campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrô Marechal Deodoro: Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www .unisa.br Universidade Santo Amaro Exercícios: A) Definir resumidamente os seguintes termos, destacando: estrutura; função; composição química, quando for o caso. Destaque, também, na definição, a origem e o significado de cada termo. Consulte um dicionário (ou outra fonte) para responder. NUCLEOTÍDEO E NUCLEOSÍDEO (Exemplos); HISTONA; METABÓLITO; NUCLEOIDE; RETROVÍRUS. B) Vários termos das áreas médicas e biológicas contêm o prefixo grego ‘polys’, muitos. Escreva entre os parênteses de cada um dos significados a seguir, os correspondentes significantes mais abaixo indicados: ( ) – A prática de ter mais de um esposo ao mesmo tempo; ( ) – Injúria simultânea a diversos órgãos ou sistemas corporais; ( ) – Inflamação de muitos vasos sanguíneos; ( ) – Que afeta mais de um tipo de célula ou tecido; ( ) – Inflamação de mais de uma articulação; ( ) – Inflamação de diversas áreas cartilaginosas; ( ) – Excessiva secreção e descarga de urina; ( ) – que afeta muitos ossos; ( ) – Qualquer um de um grupo de antibióticos polipeptídicos catiônicos; ( ) – Muito colorido; multicolorido; ( ) – Excesso de glóbulos vermelhos num dado volume de sangue; ( ) – Inflamação de diversos nervos simultaneamente; ( ) – Qualidade de ser corado por mais de um corante; ( ) – Doença inflamatória dos músculos esqueléticos; ( ) – Que possui um núcleo celular que consiste de várias partes ou lobos. Campus Guarulhos: Rua João Gonçalves, 471 • Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Slquelra Neto, 340 • Jardim das lmbutas, São Paulo• SP Campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrõ Marechal Deodoro; Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br UNiSA Universidade Santo Amaro Os significantes: POLICROMATOFILIA; POLICITEMIA; POLIANDRIA; POLINEURÍTICO; POLIMORFONUCLEAR; POLITRAUMATISMO; POLIANGIÍTE; POLIOSTÓTICO; POLIMIXINA; POLICROMÁTICO; POLITRÓPICO; POLIARTRITE; POLICONDRITE; POLIMIOSITE; POLIÚRIA. Nas questões de números 1 a 8, assinale a alternativa correta: 1. Sabendo-se que a bactéria Escherichia coli possui um DNA com 4,6 milhões de pares de bases e que um zigoto humano tem um DNA total de 6,4 bilhões de pares de bases, podemos afirmar corretamente que o DNA de uma das células filhas resultante da divisão dessa bactéria e o DNA de um óvulo humano, deverão conter, respectivamente: a) 2,3 milhões e 6,4 bilhões de pares de bases; b) 4,6 milhões e 3,2 bilhões de pares de bases; c) 2,3 milhões e 3,2 bilhões de pares de bases; d) 4,6 milhões e 6,4 bilhões de pares de bases; e) 9,2 milhões e 6,4 bilhões de pares de bases. 2. Uma molécula de DNA de um organismo apresenta uma porcentagem de G + C igual a 36%. Neste caso pode-se afirmar corretamente que a porcentagem de A (adenina) nessa molécula deve ser de: a) 36%; b) 18%; c) 16%; d) 64%; e) 32%. 3. Se analisarmos um dos cordões de uma molécula de DNA de um organismo e encontrarmos nesse cordão a razão A + G/ T + C = 0,7, então, no cordão complementar essa mesma razão deverá ter um valor igual a: a) 1,43; b) 0,3; c) 0,7; d) 0.52; e) 1,00. 4 .Quando analisamos o modelo de Watson-Crick da estrutura do DNA, podemos constatar corretamente que a parte mais externa dessa molécula é constituída por: a) sequências extremamente longas de pirimidinas; b) sequências extremamente longas de purinas; c) sequências de pirimidinas e purinas alternadas; d) pontes de hidrogênio dispostas alternadamente; e) uma mesma sequência de açúcar-fosfato. 5. Quando discutimos as propriedades do código genético, sempre nos referimos a aminoácidos, anticódons e códons. Em relação a um códon, podemos afirmar corretamente que: a) ele está contido no menor dos RNA ribossômicos; b) ele está presente em uma das extremidades do tRNA; c) ele faz par com uma das sequências do rRNA 28S; d) ele é constituído por três nucleotídeos; e) ele está presente em uma das alças do tRNA. Campus Guarulhos: Rua Joã,o Gonçalves, 471 - Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas d e Siqueira Neto, 340 • Jardim das lmbulas, São Paulo• SP campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrô Marechal Deodoro: Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www .unisa.br Universidade Santo Amaro 6. No trecho a seguir, referente à cromatina, complete adequadamente as lacunas. : “A cromatina consiste de moléculas de ______ que, em certos trechos envolvem um __________ de histonas, constituindo o que denominamos ______________. Os termos que completam as lacunas corretamente, são respectivamente: a) b) c) d) e) DNA; octâmero; nucleossomo; RNA; octâmero; cromossomo; RNA; monômero; nucleossomo DNA; octâmero; cromossomo; DNA; monômero; corpos ni. 7. Considere os termos contidos nas alternativas abaixo e assinale a que indica aquele que inclui todos os outros citados: a) RNA polimerase; b) aminoacil-tRNA sintetase; c) catalisador; d) hidrolase; e) enzima. 8. Um vírus contém as seguintes porcentagens de nucleotídeos em seu genoma: A = 10%; C = 36%; T = 24%; G = 30%. Com estas informações podemos concluir que, com maior probabilidade, o material genético desse vírus: a) está obedecendo corretamente as propriedades de pareamento de seus nucleotídeos; b) é constituído por um RNA de hélice simples; c) é constituído por um DNA de dupla hélice; d) é constituído por um DNA de hélice simples; e) é constituído por um RNA de hélice dupla. BIOLOGIA MOLECULAR Prof. Reynaldo Toledo Prof. Ricardo Tabach Prof. Fernando Gonzalez Campus Guarulhos: Rua João Gonçalves, 471 • Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Slquelra Neto, 340 • Jardim das lmbutas, São Paulo• SP Campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrõ Marechal Deodoro; Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br Universidade Santo Amaro BIOLOGIA MOLECULAR – REGULAÇÃO ORGÂNICA II Prezado estudante, Para auxiliar na consolidação do seu aprendizado desta etapa, RELACIONADA COM A ESTRUTURA DOS ÁCIDOS NUCLEICOS, é importante que você resolva com atenção o exercício abaixo. OBSERVE O TEMA PROPOSTO E REALIZE UM PEQUENO ENSAIO COM MÁXIMO DE 20 LINHAS. Descreva as características mais marcantes presentes na fita dupla de DNA que a faz extraordinariamente adequada para ser a molécula informacional na Natureza? Leia com atenção as questões a baixo e assinale a alternativa correta. 1. Sabendo-se que a bactéria Escherichia coli possui um DNA com 4,6 milhões de pares de bases e que um zigoto humano tem um DNA total de 6,4 bilhões de pares de bases, podemos afirmar corretamente que o DNA de uma das células filhas resultante da divisão dessa bactéria e o DNA de um óvulo humano, deverão conter, respectivamente: a) 2,3 milhões e 6,4 bilhões de pares de bases; b) 4,6 milhões e 3,2 bilhões de pares de bases; c) 2,3 milhões e 3,2 bilhões de pares de bases; d) 4,6 milhões e 6,4 bilhões de pares de bases; e) 9,2 milhões e 6,4 bilhões de pares de bases. Campus Guarulhos: Rua João Gonçalves, 471 • Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Slquelra Neto, 340 • Jardim das lmbutas, São Paulo• SP Campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrõ Marechal Deodoro; Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br UNiSA Universidade Santo Amaro 2. Uma molécula de DNA de um organismo apresenta uma porcentagem de G + C igual a 36%. Neste caso pode-se afirmar corretamente que a porcentagem de A (adenina) nessa molécula deve ser de: a) 36%; b) 18%; c) 16%; d) 64%; e) 32%. 3. Se analisarmos um dos cordões de uma molécula de DNA de um organismo e encontrarmos nesse cordão a razão A + G/ T + C = 0,7, então, no cordão complementar essa mesma razão deverá ter um valor igual a: a) 1,43; b) 0,3; c) 0,7; d) 0.52; e) 1,00. 4 .Quando analisamos o modelo de Watson-Crick da estrutura do DNA, podemos constatar corretamente que a parte mais externa dessa molécula é constituída por: a) sequências extremamente longas de pirimidinas; b) sequências extremamente longas de purinas; c) sequências de pirimidinas e purinas alternadas; d) pontes de hidrogênio dispostas alternadamente; e) uma mesma sequência de açúcar-fosfato. 5 Quando discutimos as propriedades do código genético, sempre nos referimos a aminoácidos, anticódons e códons. Em relação a um códon, podemos afirmar corretamente que: a) ele está contido no menor dos RNA ribossômicos; b) ele está presente em uma das extremidades do tRNA; c) ele faz par com uma das sequências do rRNA 28S; d) ele é constituído por três nucleotídeos; e) ele está presente em uma das alças do tRNA. Campus Guarulhos: Rua Joã,o Gonçalves, 471 - Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas d e Siqueira Neto, 340 • Jardim das lmbulas, São Paulo• SP campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrô Marechal Deodoro: Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www .unisa.br UNiSA Universidade Santo Amaro 6. No trecho a seguir referente à cromatina, complete adequadamente as lacunas. : “A cromatina consiste de moléculas de ______que, em certos trechos envolvem um _______________ de histonas, constituindo o que denominamos ______________. Os termos que completam as lacunas corretamente são respectivamente: a. DNA; octâmero; nucleossomo; b. RNA; octâmero; cromossomo; c. RNA; monômero; nucleossomo; d. DNA; octâmero; cromossomo; e. DNA; monômero; corpos ni. 7. Considere os termos contidos nas alternativas abaixo e assinale a que indica aquele que inclui todos os outros citados: a) RNA polimerase; b) aminoacil-tRNA sintetase; c) catalisador; d) hidrolase; e) enzima. 8. Um vírus contém as seguintes porcentagens de nucleotídeos em seu genoma: A = 10%; C = 36%; T = 24%; G = 30%. Com estas informações podemos concluir que, com maior probabilidade, o material genético desse vírus: a) está obedecendo corretamente as propriedades de pareamento de seus nucleotídeos; b) é constituído por um RNA de hélice simples; c) é constituído por um DNA de dupla hélice; d) é constituído por um DNA de hélice simples; e) é constituído por um RNA de hélice dupla. BONS ESTUDOS Módulo de Regulação Orgânica II Fundamento de Biologia Molecular Prof. Reynaldo C. de Toledo Prof. Ricardo Tabach Prof. Fernando D Gonzalez Campus Guarulhos: Rua Joã,o Gonçalves, 471 - Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas d e Siqueira Neto, 340 • Jardim das lmbulas, São Paulo• SP campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrô Marechal Deodoro: Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www .unisa.br UNiSA Universidade Santo Amaro Prezado estudante, Para auxiliar na consolidação do seu aprendizado desta etapa é importante que você complemente seu conhecimento com a leitura do texto do capítulo correspondente, do livro indicado abaixo, relacionado ao assunto: Estrutura dos Ácidos Nucleicos, do Módulo de Regulação Orgânica II, no fundamento de Biologia Molecular. M514g :\lenck. Carlos F. :\l. Genética molecular básica : dos genes aos genomas / Carlos F. M. Menck. )larieAnne ,·an Sluys. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2017. 528 p. : il. ; 28 cm. Inclui bibliografia e índice ISBK 978-85-277•3219-2 1. Citologia. 2. Biologia molecular. I. Shuys, l\larie-Anne ,-an. II. Título. CDD:574.87 CDü:S76 Clique em ALUNO/PROFESSOR e insira seu login e senha; Selecione a aba BIBLIOTECA; Clique em Biblioteca Virtual no canto direito; Selecione o link MINHA BIBLIOTECA na parte inferior da página; Coloque novamente o mesmo login e senha que você utilizou no portal. Caso seja o seu primeiro acesso, habite o pop-up (não pode estar bloqueado para esta página). Campus Guarulhos: Rua João Gonçalves, 471 - Centro Guarulhos - SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Siqueira Neto, 340 - Jardim das Imbuías, São Paulo - SP Campus Metrô Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 - Santo Amaro, São Paulo - SP Campus Metrô Marechal Deodoro: Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 - Santa Cecília, São Paulo - SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br UNiSA Universidade Santo Amaro Prezado estudante, Para auxiliar na consolidação do seu aprendizado desta etapa, referente ao tema Replicação do DNA, do Fundamento de Biologia Molecular, do Módulo de Regulação Orgânica II, é importante que você leia com atenção as informações relativas à Onomatologia Médica utilizada na aula e resolva os exercícios propostos. ANEMIA DE FANCONI –Também denominada pancitopenia de Fanconi ou anemia hipoplástica congênita, é um distúrbio genético em que o indivíduo afetado apresenta anormalidades físicas, defeitos em órgãos, falência no funcionamento da medula óssea (pancitopenia), e suscetibilidade aumentada a alguns tipos de cânceres (leucemia mieloide aguda). Sua frequência mundial é de 1/160000, apresentando-se com taxas mais elevadas em descendentes de judeus asquenazins e em negros da África do sul. Embora mais raramente possa apresentar um padrão de herança ligado ao cromossomo X, manifesta-se frequentemente como um distúrbio autossômico recessivo. As mutações que afetam os indivíduos acometidos de anemia de Fanconi, ocorrem pelo menos em 15 genes envolvidos com o comando de síntese de proteínas da denominada via FA (anemia de Fanconi). Essas proteínas são importantes para desencadear um processo de reparo do DNA, durante a replicação, quando essa molécula é injuriada e o processo de replicação é interrompido. A via FA corrige erros, enviando certas proteínas para locais em que se formam ligações cruzadas entre cordões do DNA (ICLs) durante a replicação. Entre 80 e 90% dos casos de FA devem-se a mutações nos genes FANCA, FANCC e FANCG envolvidos com a produção de proteínas do cerne do complexo FA, que ativa algumas proteínas que recrutam proteínas reparadoras da molécula de DNA afetada. As células mais afetadas quando esse sistema de reparo não funciona são células fetais e as células da medula óssea. A anemia de Fanconi (Fig. 1 e 2) foi descrita clinicamente pela primeira vez, em 1927, pelo pediatra suíço Guido Fanconi (1892-1979), quando este médico observou que três crianças de uma família apresentavam condições de pancitopenia e defeitos congênitos. O epônimo‘anemia de Fanconi’ compõe-se de ‘anemia’, do G. anaimia, ausência de sangue; de an, sem, falta de; haima, sangue; ia, condição, estado, doença; ‘Fanconi’ nome atribuído à doença em homenagem ao médico Guido Fanconi. Campus Guarulhos: Rua Joã,o Gonçalves, 471 - Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas d e Siqueira Neto, 340 • Jardim das lmbulas, São Paulo• SP campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrô Marechal Deodoro: Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www .unisa.br Universidade Santo Amaro Fig. 1. Anemia de Fanconi. Paciente com 3 anos e 3 meses – anormalidades faciais; microcefalia Fig. 2. Anemia de Fanconi. Agenesia do polegar direito. ANOSMIA - condição em que ocorre uma redução ou perda absoluta do olfato. Também denominada anosfresia (do G. a, an, sem, não, privação; osphresis, olfato; ia, condição, estado), essa condição pode- se originar por algum defeito nas fossas nasais, ou paralisia facial e, ainda, por algum tipo de neurose. Hipócrates e Aristóteles empregaram o termo anosmos com o sentido de inodoro, sem cheiro. Aristóteles mencionou esse termo quando comentou a respeito do fluxo menstrual. O autor referiu-se à menstruação, afirmando que esta condição se inicia com um fluxo esbranquiçado de aspecto leitoso e sem odor, seguido de um fluxo vermelho sanguinolento e terminando com um de odor mais forte, de cor esbranquiçada. O termo ‘anosmia’ deriva do G. an, sem, não e osmḗ, cheiro, odor. Indicam-se abaixo alguns termos relacionados com o elemento de composição osme: cacosmia (percepção contínua de maus odores); disosmia (enfraquecimento ou alteração do sentido do olfato); hiperosmia (desenvolvimento exagerado do sentido do olfato); hiposmia (sensibilidade diminuída do sentido do olfato); isosmia (confusão de odores); parosmia (perversão do sentido do olfato). DNA PRIMASE – ou simplesmente primase, é uma enzima do grupo das RNA polimerases que catalisa a síntese do RNA primer ou simplesmente primer. O primer é um curto segmento de RNA formado de um molde de DNA e, a partir do qual, se inicia o crescimento de uma nova cadeia de DNA, sob a ação da DNA polimerase. Reconhecemos dois grupos principais de DNA primases: as procarióticas (de bactérias e de bacteriófagos) e as eucarióticas. Campus Guarulhos: Rua João Gonçalves, 471 • Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Slquelra Neto, 340 • Jardim das lmbutas, São Paulo• SP Campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrõ Marechal Deodoro; Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br UNiSA Universidade Santo Amaro As primases procarióticas apresentam os seguintes domínios: --- um domínio aminoterminal, que se associa à ligação com o DNA molde; --- um domínio intermediário de RNA polimerase; --- um domínio carboxila terminal, que pode ter atividade de helicase ou de interação com helicase. As primases eucarióticas têm uma estrutura heterodimérica. Sua subunidade B acessória forma um complexo com a DNA polimerase alfa. Sua subunidade menor é provida de um sítio ativo para a síntese de RNA; tem atividade relacionada à replicação do DNA . O nome ‘primase’ é formado pelo termo inglês ‘prime’, do L. primus, que está à frente, primeiro e ase, sufixo indicativo de enzima. FOTOFOBIA – aversão ou intolerância à luz, que ocorre em certas condições patológicas, tais como no sarampo, na rubéola e nas inflamações oculares. Manifestase, em certas condições, como uma sensibilidade dolorosa à luz intensa. Segundo o dicionário M-W, o termo ‘fotofobia’ surgiu na literatura a partir de 1772; segundo ‘Online Etym. Dic., em 1799. Esse termo origina-se do G. phos, photos, luz; phobos, medo, terror, pavor; ia, sufixo indicativo de condição, estado, qualidade, doença. HOMEOSTASE – ou homeostasia, é a manutenção do estado de equilíbrio dinâmico interno de um organismo, mantido por processos de regulação que se manifestam sob a ação de mudanças internas ou externas. A regulação homeostática pode ser exemplificada pela manutenção do equilíbrio ácido-base e da temperatura corporais. Foi o fisiologista francês Claude Bernard (1813-1878) quem introduziu o conceito de regulação do meio interno, em 1849. O termo homeostase foi cunhado pelo fisiologista americano Walter B. Cannon (1871-1945), em 1926. Em seu trabalho desse ano, referente à regulação fisiológica dos estados normais, o autor usa no título o termo ‘biological homeostatics’. O termo ‘homeostase’ origina-se do G. homoios, semelhante, de mesma natureza; stasis, estabilidade, fixidez, ação de por em pé. MELANINA – qualquer um dos pigmentos escuros e marrons encontrados na pele , nos olhos, no cabelo e em certos tumores, produzidos por células epidérmicas denominadas melanócitos ou melanóforos. Estes pigmentos são sintetizados a partir da polimerização de produtos de oxidação do aminoácido tirosina e de compostos diidroxifenílicos. O químico italiano Bartolomeo Bizio (1791-1862) introduziu o termo melaina (melas e aei; sempre escuro) para caracterizar a cor da substância encontrada na bolsa de tinta de sépias (moluscos cefalópodes). O termo ‘melanina’ foi introduzido na literatura científica a partir de 1873 pelo anatomista e biólogo francês CharlesPhilippe Robin (1821-1885). Esse termo origina-se do G. melas, melanos, escuro, negro; ina, sufixo indicativo de substância química. Campus Guarulhos: Rua Joã,o Gonçalves, 471 - Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas d e Siqueira Neto, 340 • Jardim das lmbulas, São Paulo• SP campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrô Marechal Deodoro: Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www .unisa.br Universidade Santo Amaro MICROTIA – hipoplasia (tamanho excessivamente reduzido) ou aplasia da aurícula ou orelha externa. O termo ‘microtia’ origina-se do G. mikros, pequeno, pouco; ous, otos, orelha, ouvido; ia, condição, estado, qualidade, doença. Segundo o ‘Online Etym. Dic., esse termo surgiu na literatura médica em 1881. Fig.Condição de microtia na orelha esquerda. Orelha direita é normal.Autor: Mulgamutt (English Wikipedia). NISTAGMO – movimentos involuntários, verticais, horizontais ou cíclicos do globo ocular. Esses movimentos rítmicos podem ser ocasionados por lesões do labirinto, do cerebelo, do nervo vestibular e, também por intoxicação com drogas. Podem ser reconhecidos vários tipos, entre os quais, o bidirecional, o dissociado, o labiríntico, o lateral, o pendular. O médico checo Jan Evangelista Purkinje (1787-1869) e o fisiologista francês Jean Pierre Flourens (1794-1867), na primeira metade do século XIX, associaram as condições do nistagmo a tonturas e distúrbios do labirinto. O termo ‘nistagmo’ origina-se do G. nystagmos, oscilante, que cabeceia, que deixa inclinar a cabeça; sonolência. Esse termo recebeu o sentido atual pelo fato de que supostamente havia certa semelhança dos movimentos de oscilação ou cabecear de uma pessoa quase adormecendo com os movimentos dos olhos de uma pessoa com essa afecção. O termo nystagmos, com o significado de “ação de adormecer” foi mencionado por Hipócrates e por Aristóteles. PANCITOPENIA - condição em que há uma redução da quantidade de hemácias, de leucócitos e de plaquetas no sangue, ou seja, de todos os elementos figurados. Esta condição costuma ocorrer em indivíduos acometidos por cirrose hepática, por leucemia e por funcionamento defeituoso na medula óssea. O termo ‘pancitopenia’ origina-se do G. pan, tudo, o todo; kytos, célula, cavidade; penia, pobreza, escassez; de penes, pobre; ia, condição, estado, qualidade doença. Esse termo surgiu na literatura médica a partir de 1941 (M-W). Campus Guarulhos: Rua João Gonçalves, 471 • Centro Guarulhos • SP Campus lnterlagos: Rua Prof. Enéas de Slquelra Neto, 340 • Jardim das lmbutas, São Paulo• SP Campus Metrõ Adolfo Pinheiro: Rua Isabel Schmidt, 349 • Santo Amaro, São Paulo • SP Campus Metrõ Marechal Deodoro; Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 • Santa Cecília, São Paulo • SP Tel.: 11 2141.8555 1 www.unisa.br u Universidade Santo Amaro PROTEÍNA SSB (single-strand DNA-binding protein) – proteína que pode se ligar a um cordão simples do DNA, exposto, no processo de replicação ou de reparo dessa molécula. As proteínas SSB atuam, portanto, fazendo com que a dupla hélice do DNA se mantenha estendida, evitando que ela seja refeita pela propriedade de pareamento, e, assim, facilitam a ação da DNA polimerase para a síntese de DNA. As proteínas SSB humanas (Fig.) são constituídas por dois domínios fisicamente conectados que englobam um total de 8 nucleotídeos, Cada uma dessas proteínas, ao se ligar a um cordão de DNA, une-se a um sítio adjacente onde já ocorre uma proteína SSB ligada, de modo a que sejam formadas longas fileiras dessas proteínas unidas ao cordão de DNA. Essa proteína, ao longo dos anos tem sido conhecida por vários nomes (DNA – unwinding protein; DNA-binding protein; DNA-melting protein; DNA-extending protein). No entanto, assim que o gene que comanda