Aula 7 - Formulação + Ingredientes 24 - Aulas de Nutrição Aquática
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Universidade Federal do Paraná
Alexandre Sachsida Garcia, PhD.
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This document presents a lecture on aquaculture nutrition. It focuses on the formulation and ingredients for fish and shrimp diets, covering topics such as nutritional requirements, ingredients availability, consumer market perception, economic viability, and physical quality. The lecture also addresses sustainability and food safety considerations. The provided content focuses on topics related to aquaculture and nutrition.
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De Silva e Anderson (1998) Informações nutricionais: ✓Hábito alimentar da espécie a ser alimentada; ✓Exigências nutricionais (etapa desenvolvimento); ✓Ingredientes a serem utilizados (disponibilidade local, custo, composição proximal)...
De Silva e Anderson (1998) Informações nutricionais: ✓Hábito alimentar da espécie a ser alimentada; ✓Exigências nutricionais (etapa desenvolvimento); ✓Ingredientes a serem utilizados (disponibilidade local, custo, composição proximal); ✓Consumo esperado; ✓Aditivos necessários; ✓Processamento adotado (peletizado, extrusado, microparticulado) Coolsaet (2009) Formular uma dieta envolve mais conhecimento do que apenas nutrição: ✓Qualidade física da dieta ✓Mercado consumidor ✓Sustentabilidade ✓Fatores econômicos ✓Segurança alimentar ✓Qualidade ótima do produto final ✓Qualidade física da dieta Diz respeito a qualidades como flutuabilidade, tamanho, cor, textura e até digestibilidade dos nutrientes Importância do processo de extrusão e da gelatinização do amido! Silo de armazenamento de matéria prima Hélice de alimentação com velocidade ajustável Précondicionador Facas (água ou vapor) Tambor Extrusão (Temperatura e pressão) ruptura das ligações intermoleculares no grânulos de amido, o que aumenta sua digestibilidade promovida pelo calor e a umidade com calor e vapor pode chegar a 50% ✓Sustentabilidade Adoção de práticas que permitam que a atividade continue a crescer no futuro Ex. Busca pela substituição de ingredientes como farinha de peixe e óleo de peixe New and Wijkströem, 2002 Produção mundial e utilização de farinha de peixe Fornecimento mundial Uso aquicultura no mundo 12000000 Uso aquicultura China 10000000 159% 8000000 Tonnes 6000000 70% 4000000 72% 32% 29% 2000000 10% 0 1999 2015 2030 ✓Segurança alimentar Levar em conta os limites legais de substâncias que tendem a se acumular na cadeia alimentar Considerar níveis aceitáveis de PCBs, DDTs, dioxinas, etc., no produto que vai ser consumido por humanos Published July 30, 2003 Eating Well: Farmed Salmon is Said to Contain High PCB Levels By MARIAN BURROS AMERICANS consume so much salmon these days -- most of it farmed -- that it is now the third most popular fish in the country, after canned tuna and shrimp. It is one of those foods that nutritionists say is good for you, and the Food and Drug Administration says you can eat as much of it as you like. But a report released today by the Environmental Working Group, a nonprofit environmental research and advocacy organization, says that 10 samples of farmed salmon bought at markets on the East and West Coasts were found to be contaminated with PCB's, or other protein ✓Mercado consumidor Considerar a percepção do mercado que vai consumir o pescado. Ferramenta de marketing! Ex. Uso de ingredientes geneticamente modificados ✓Economia Formulação de uma dieta que seja ótima do ponto de vista nutricional mas que seja ao mesmo tempo, economicamente viável!! ✓Qualidade ótima do produto final Demandas de mercado. As mais comuns são: Determinada % de gordura do filé (ex salmão na América do Norte) Textura da carne Cor do filé e/ou da pele Níveis de ômega 3 (futuro) 1. Levantamento das exigências nutricionais da espécie e estágio de desenvolvimento – considerar a exigência em todos os nutrientes proteína, aminoácidos, “energia”, gordura, ácidos graxos, vitaminas (hidrossolúveis e lipossolúveis); – restrições para fibra e carboidrato; – E se esta informação não é disponível? 2. Levantamento de informações sobre os ingredientes qualidade :ideal - análise da composição em proteína, gordura, fibra, aminoácidos, ácidos graxos essenciais, vitaminas e minerais – tabelas de composição dos alimentos preço e disponibilidade no mercado local restrições ao uso (fatores antinutricionais) restrições ao preparo da ração (peletização ou extrusão) digestibilidade para a espécie e estágio de desenvolvimento 3. Cálculo da ração – manual – programa de custo mínimo – ajustes para atender às exigências e restrições 4. Preparo de uma pequena quantidade testar se a formulação é passível de peletização ou extrusão testar estabilidade na água e qualidade (análise da composição nutricional e da digestibilidade) fazer ajustes até que a ração atinja as características físicas e químicas desejadas da qualidade dos ingredientes utilizados do adequado balanceamento dos nutrientes do adequado preparo da ração – afetará as características físicas: estabilidade, forma, tamanho, densidade e químicas: digestibilidade e palatabilidade Ingredientes Confecção do selecionados alimento e formulação e características da dieta físicas Variáveis ambientais Manuseio e e alimento estocagem do natural alimento disponível Oferecimento do alimento e regime alimentar Ingrediente Fonte Fonte Energética Protéica Carboidratos Proteínas Lipídios Composição % Proteína bruta 28-45 Gordura 6-9 * Fibra 2 -10 Cinzas até 10 Umidade 10 - 12 * Salmonídeos pode ser mais alta 2 tipos: Origem animal Origem vegetal São utilizados em níveis mais elevados do que em dietas para animais terrestres Vantagens Desvantagens Maior digestibilidade Maior preço Balanço de aminoácidos Menor estabilidade Palatabilidade Competição (outros animais) Ausência de celulose Acúmulo de toxinas Menor incidência de antinutrientes Sustentabilidade É considerado o melhor ingrediente entre todos: Palatabilidade Digestibilidade Perfil de aminoácidos Proximidade com a composição corporal do peixe Fonte de ácidos graxos essenciais (DHA, EPA e AA) Fonte de minerais (fósforo, cálcio, magnésio) Fonte de vitaminas (todas exceto C; especialmente B12, A, D, colina e inositol) Composição Menhaden Herring Branco Nicoluzzi IFN 5-02-009 5-02-000 5-02-025 --- Matéria seca (%) 92 92 92 89 Proteína bruta (%) 64,5 72,0 62,3 50,0 Extrato etéreo (%) 9,6 8,4 5,0 9,0 Fibra bruta (%) 0,7 0,6 0,5 --- Cinzas (%) 19,0 10,4 21,3 29,0 ENN (%) 1,4 0,0 --- --- Energia digestível (kcal/kg) 4060 4340 3211 --- Fonte: NRC, 1993 Composição de aminoácidos presentes na farinha de peixe (em porcentagem da proteína) comparada às exigências do catfish, Ictalurus punctatus. Composição Arg His Iso Leu Lis Met Cis Phe Tir Tre Trip Val Arenque 6,3 2,3 4,3 7,2 7,7 2,9 1,0 4,3 3,0 4,0 1,1 6,0 Exig.Catfish 4,3 1,5 2,6 3,5 5,1 2,3 - 5,0 - 2,0 0,5 3,0 Fonte: NRC, 1993 Geralmente envolve as seguintes etapas: 1) Recebimento/descarga do pescado; 2) Moenda; 3) Cocção (cozimento com vapor); 4) Prensagem contínua; 5) Secagem (com vapor indireto); 6) Empacotamento. Duas origens distintas: Coolsaet (2009) 1) Pesca específica para a fabricação de farinha de peixe (6,3 x 106 ton/ano). Perú Chile China Coolsaet (2009) In: La Nutrición y Alimentación En Piscicultura Duas origens distintas: Coolsaet (2009) 2) Subprodutos e descartes de espécies destinadas ao consumo humano (4,0 x 106 ton/ano). Fluxo de pescado capturado e cultivado. Dados de 1997 em Mega Toneladas (milhões de toneladas) Naylor et. al (2000) Conexões ecológicas entre o cultivo intensivo de peixes e camarões e a pesca. Dados de 1997 expressos em Mega Toneladas Naylor et al (2000) O “calcanhar de Aquiles” da nutrição de peixes de cultivo Engraulis ringens A farinha de peixe é um super ingrediente ✓ possui excelente balanço de amino ácidos ✓ altamente digestível ✓ rica em ω3, em especial EPA e DHA A farinha de peixe é um super ingrediente ✓ rica em várias vitaminas: A, D, B12, riboflavina ✓ rica em minerais: Ca, P, Zn, Se, I ✓ possui fatores promotores de crescimento desconhecidos ✓ possui alta palatabilidade Originalmente, o interesse era no óleo de peixe... O óleo de peixe é produzido há mais de um século, sendo originalmente utilizado na fabricação de sabão, tintas, corantes, lubrificantes e até margarina. Inicialmente, o subproduto da fabricação do óleo de peixe, o bolo de peixe (fish cake), era seco e pulverizado para ser utilizado como fertilizante ou como alimento na produção de outros animais. Hoje em dia, esse óleo é usado principalmente pela aquicultura e para a nutrição humana. Olsen & Hansen (2012) Produção mundial de farinha e óleo de peixe matéria prima farinha de peixe 60% milhões de toneladas pesca pequenas espécies pelágicas óleo de peixe 5,5 4,9 0,8 a 1,3 40% subprodutos e descartes de 2001-2011 2012-2022 espécies para o média anual consumo humano FAO 2023 Valor de mercado da farinha de peixe 2022= US $ 8,1 bilhões R$ = 41,6 bilhões 2027*= US $ 10,3 bilhões R$ = 53 bilhões *= valor baseado em projeções de mercado IFFO 2023 Produção mundial de farinha e óleo de peixe 2016-2020 IFFO 2023 Fontes da farinhas de peixe: origem e espécie usada Sanz (2009) Utilização global de farinha de peixe 2017 Aquicultura Frangos Suínos Outros IFFO 2019 Utilização global de óleo de peixe 2009-19 Aquicultura Consumo humano direto Outros IFFO 2023 Rendimento na fabricação... A cada 100 Kg se produz de matéria 2-6 Kg prima: de óleo e 21 Kg de farinha EUMOFA 2023 Engraulis ringens: a espécie mais explorada no mundo Captura global em milhões de toneladas anos de forte atividade El Niño quantidade FAO 2024 Questões relacionadas 1) A falta de sustentabilidade e a “fish meal trap” 2) A explosão dos preços 3) A questão ética: porque não alimentar humanos ao invés de utilizar a farinha de peixe para a criação animal 4) Os possíveis contaminantes 5) Qual a saída para a aquicultura? Os possíveis substitutos 1) Projeções para captura de anchovas no Pacífico em 2020-30-40 quantidade capturada (escala transformada) Capturas totais de anchovas no Pacífico anchoveta peruana anchova japonesa anos FAO 2024 2) Flutuação preços da farinha e óleo de peixe exportada pelo Peru 2009-2023 € 4.000,00/tonelada € 1.600,00/tonelada 3) Utilização da farinha para humanos Peru criou programas desde 1960 para aumentar consumo da anchoveta “A comer pescado” Cota de 6% no exercito 2005-2011 Cota em programas governo (merenda e assistência social) A conversão alimentar de peixes de cultivo é mais alta 10 kg capelim = 4.6 Kg salmão dos quais 3 Kg são comestíveis 10 kg capelim = 2.0 Kg de bacalhau dos quais apenas 0.7 Kg são comestíveis Åsgård & Austreng (2005) Cerca de 150 mil toneladas/ano de farinha produzidas de forma ilegal 4) Contaminantes da farinha e óleo de peixe PCBs Pesticidas Organoclorados Metais pesados Dioxinas (mercúrio e chumbo) Microplástico (polietileno, poliestireno, poliéster, pet) Dórea, 2006; Suominen et al., 2011; Castelvetro et al., 2021 5) Possíveis substitutos para a farinha de peixe Aquicultura busca alternativas a farinha de peixe há várias décadas proteína vegetal: destaque para a soja fontes alternativas como farinha de minhocas e de insetos espécies marinhas de baixo valor comercial Crustáceos Moluscos Novas espécies de peixe? Espécie % do total da ração Salmão 33 Truta 16 Catfish 6 – 8 Carpa e tilápia 4 Espécie % do total da ração L. vannamei 6-21 P. monodon 24-40 L. styllirostris 8-31 F. paulensis 35 Pleoticus muelleri 27-48 Fenucci (2007) Características de uma farinha de baixa qualidade ❖Fração solúvel não é reincorporada na farinha; ❖Fabricada a partir de restos e não de peixe inteiro; ❖Matéria prima em decomposição. Bacteriotoxinas, histamina e nitrogênio total volátil (TVN) presentes; ❖Sem proteção de antioxidantes. Fração lipídica apresenta radicais livres e peróxidos (POV). Matéria prima Moderadamente Fresca Estragada crua fresca TVN1, mgN/100g 22 62 143 proteína, % 73,5 73,1 69,4 óleo, % 18,7 8,1 10,9 cadaverina, ppm 330 1000 1600 putrescina, ppm 30 230 630 histamina, ppm < 30 440 830 tiramina, ppm < 30 400 800 Fonte: D’Abramo, 1997 Amina aa do qual a amina é produzida histamina histidina cadaverina lisina putrescina 1 arginina tiramina tirosina Fonte: D’Abramo, 1997 1 Através da ornitina Parâmetro Padrão Salmonella Ausência em 25 g Fungos e levedura Menor que 10 µc/g Aspergillus Ausência E. coli Menor que 3nmp Fonte: Galeguillos, 1999 Contaminante Nível máximo Fonte: Canadian Food Inspection Agency (2004) Mercúrio 0,5 ppm Arsênico 3,5 ppm Chumbo 0,5 ppm Fluor 150 ppm Dioxina 20 ppm PCB 2,0 ppm DDT (DDD e DDE) 0,5Galeguillos, Fonte: ppm 1999 É a melhor fonte de ácidos graxos altamente insaturados HUFAS (DHA e EPA) Composição de ácidos graxos dos triacilgliceróis de diferentes óleos utilizados na confecção de ração para peixes Óleo Sardinha Herring Manhaden Catfisha Salmãob milho Fonte * 2 1 2 1 2 1 2 1 1 Saturados 5,4 28 23 41 32 20 25 19 9,4 Mono insat. 37 25 57 21 25 43 54 25 45,6 Poli insat. 28 20 16 29 28 34 17 32,5 45,5 n-3 (%) 24,5 17 14 25 25 6,4 1,8 26,4 0,5 n-6 (%) 3,6 3,3 1,9 3,9 2,7 26 16 5 45,0 Razão n-3/n-6 6,8 5,0 7,4 8,4 9,3 0,2 0,1 5,3 0,01 * Fonte: 1 – Lovell, 1988; 2 – Tacon, 1990 a – criado em cativeiro; b- capturado do mar. Fabricado a partir da fabricação da farinha de peixe: 1) Depois da quarta etapa do processo de fabricação da farinha (prensagem) obtém-se uma fase líquida composta por proteína solúvel + óleo; 2) Proteína solúvel e óleo são separados por centrifugação; 3) O óleo é então armazenado; 4) Adiciona-se antioxidante (normalmente BHT). O principal critério é o grau de oxidação ❖PVO deve ser inferior a 5 meq/kg ❖A exemplo da farinha de peixe, podem conter PCBs e dioxinas. Depende da poluição das águas de origem nos últimos 100 anos. ❖Óleo do hemisfério norte = 100 x mais que óleo do hemisfério sul. Naylor et al. (2009) Composto Farinha de peixe Óleo de peixe Proteína bruta > 68% *** Lipídeos < 10% *** Cinzas < 13% *** NaCl < 3% *** Umidade < 10% < 1% Antioxidante 200 mg/kg 500 mg/kg Peróxidos < 5 meq/kg < 5 meq/kg Nitrogênio *** < 1% Iodo *** >135 mg/kg n-3 *** > 15% Fonte: Cho et al., 1985 Composição Farinha de Sangue IFN 5-00-381 Matéria seca (%) 93,0 Proteína bruta (%) 89,2 Extrato etéreo (%) 0,74 Fonte: NRC, 1993 Fibra bruta (%) 1,0 Cinzas (%) 2,3 ENN (%) 1,6 Energia digestível (kcal/kg) 3410 Composição de aminoácidos presentes na farinha de sangue (em porcentagem da proteína) comparada às exigências do catfish, Ictalurus punctatus. Composição Arg His Iso Leu Lis Met Cis Phe Tir Tre Trip Val F. sangue 4,2 5,8 1,1 12,1 8,3 1,2 1,4 6,6 2,9 4,2 1,2 8,4 Catfish 4,3 1,5 2,6 3,5 5,1 2,3 - 5,0 - 2,0 0,5 3,0 Fonte: NRC, 1993 Composição Farinha de Farinha de Carne carne e ossos IFN 5-09-323 5-09-322 Matéria seca (%) 93,0 94,0 Proteína bruta (%) 55,6 50,9 Fonte: NRC, 1993 Extrato etéreo (%) 8,7 9,7 Fibra bruta (%) 2,3 2,4 Cinzas (%) 20,5 29,2 ENN (%) 11,7 0,7 Energia digestível (kcal/kg) --- 2930 Composição de aminoácidos presentes na farinha de carne e de carne e ossos (em porcentagem da proteína) comparada às exigências do catfish, Ictalurus punctatus. Composição Arg His Iso Leu Lis Met Cis Phe Tir Tre Trip Val F. Carne 6,5 1,6 2,9 5,1 5,3 1,2 1,0 3,0 2,1 2,9 0,6 4,5 F.Carne e 6,7 1,9 2,9 6,0 5,3 1,3 1,0 3,4 2,2 1,3 0,6 4,9 Ossos Catfish 4,3 1,5 2,6 3,5 5,1 2,3 - 5,0 - 2,0 0,5 3,0 Fonte: NRC, 1993 Composição Farelo de penas hidrolisada IFN 5-03-795 Matéria seca (%) 93,0 Proteína bruta (%) 83,3 Extrato etéreo (%) 5,4 Fonte: NRC, 1993 Fibra bruta (%) 1,2 Cinzas (%) 2,9 ENN (%) 0,5 Energia digestível (kcal/kg) 3400 Fonte: NRC, 1993 Composição de aminoácidos presentes na farinha de penas hidrolisada (em porcentagem da proteína) comparada às exigências do catfish, Ictalurus punctatus. Composição Arg His Iso Leu Lis Met Cis Phe Tir Tre Trip Val F. penas 6,8 0,7 4,4 8,0 2,2 0,7 4,4 4,5 2,9 4,5 0,6 7,8 Catfish 4,3 1,5 2,6 3,5 5,1 2,3 - 5,0 - 2,0 0,5 3,0 Fonte: NRC, 1993 IFN (sem registro) – Proteína Bruta = 80,5% IFN (5-04-226) – Proteína Bruta = 72% IFN (5-16-423)- Proteína Bruta = 69% São utilização vem crescendo cada vez mais principalmente por motivos de sustentabilidade Vantagens Desvantagens Menor preço Presença de celulose Maior sustentabilidade Perfil de aminoácidos Disponibilidade local Ocorrência antinutrientes Maior estabilidade Palatabilidade São uma excelente fonte de energia e proteína. Representam a principal proteína de origem vegetal utilizada na aquicultura Bagre do canal: Soja chega até 50% das dietas, sendo a principal fonte de proteína para esta espécie nos EUA C. gariepinus: digestibilidade da proteína de soja = 99% e da Farinha de peixe = 94% Composição Farelo de soja IFN 5-04-604 Matéria seca (%) 90,0 Proteína bruta (%) 44,0 Extrato etéreo (%) 1,1 Fonte: NRC, 1993 Fibra bruta (%) 7,3 Cinzas (%) 6,3 ENN (%) 30,6 Energia digestível (kcal/kg) 3010 Composição de aminoácidos presentes no farelo de soja (em porcentagem da proteína) comparada às exigências do catfish, Ictalurus punctatus. Composição Arg His Iso Leu Lis Met Cis Phe Tir Tre Trip Val Farelo soja 7,5 2,6 4,5 7,8 6,4 1,3 1,5 4,6 3,5 4,0 1,4 4,5 Catfish 4,3 1,5 2,6 3,5 5,1 2,3 - 5,0 - 2,0 0,5 3,0 Fonte: NRC, 1993 Enteritis: Estado inflamatório observado em salmonídeos alimentados com soja Mudanças patológicas na porção distal do intestino Alteração da morfologia celular Diminuição da altura das vilosidades da musosa Perda da vacuolização normal Aumento do tecido conectivo Infiltração de células inflamadas na lâmina própria Composição Milho Sorgo IFN 4-02-935 4-04-444 Matéria seca (%) 88,0 89,0 Proteína bruta (%) 8,5 9,9 Extrato etéreo (%) 3,6 2,8 Fibra bruta (%) 2,3 2,3 Cinzas (%) 1,3 1,8 ENN (%) 70,8 71,4 Energia digestível (kcal/kg) 2200 ou 3060 - Fonte: NRC, 1993 Fonte : Carboidrato , Caroteno e Vit. A Composição de aminoácidos presentes no farelo de milho (em porcentagem da proteína) comparada às exigências do catfish, Ictalurus punctatus. Composição Arg His Iso Leu Lis Met Cis Phe Tir Tre Trip Val F. milho 5,1 3,1 4,1 14,2 2,9 2,0 2,6 5,6 3,6 4,1 0,9 5,2 Catfish 4,3 1,5 2,6 3,5 5,1 2,3 - 5,0 - 2,0 0,5 3,0 Fonte: NRC, 1993 Composição Farelo de trigo IFN 4-05-190 Matéria seca (%) 89 Proteína bruta (%) 16,4 Fonte: NRC, 1993 Extrato etéreo (%) 4,0 Fibra bruta (%) 9,9 Cinzas (%) 5,3 ENN (%) 53,5 Energia digestível (kcal/kg) 2790 Composição de aminoácidos presentes no farelo de trigo (em porcentagem da proteína) comparada às exigências do catfish, Ictalurus punctatus. Composição Arg His Iso Leu Lis Met Cis Phe Tir Tre Trip Val F. trigo 5,2 2,4 3,1 5,6 3,5 1,2 1,6 3,4 2,3 2,8 1,5 4,2 Catfish 4,3 1,5 2,6 3,5 5,1 2,3 - 5,0 - 2,0 0,5 3,0 Fonte: NRC, 1993 Composição Farelo de arroz IFN 4-03-928 Matéria seca (%) 91 Proteína bruta (%) 12,8 Extrato etéreo (%) 13,7 Fonte: NRC, 1993 Fibra bruta (%) 11,1 Cinzas (%) 11,6 ENN (%) 40,6 Energia digestível (kcal/kg) 2110 Composição de aminoácidos presentes no farelo de arroz (em porcentagem da proteína) comparada às exigências do catfish, Ictalurus punctatus. Composição Arg His Iso Leu Lis Met Cis Phe Tir Tre Trip Val F. arroz 4,9 1,3 2,7 5,5 4,1 1,6 1,0 3,4 3,3 2,7 0,8 5,6 Catfish 4,3 1,5 2,6 3,5 5,1 2,3 - 5,0 - 2,0 0,5 3,0 Fonte: NRC, 1993 Composição Farelo de caroço de algodão IFN 5-01-619 Matéria seca (%) 92 Proteína bruta (%) 41,7 Extrato etéreo (%) 1,8 Fibra bruta (%) 11,3 Cinzas (%) 6,4 ENN (%) 28,8 Energia digestível (kcal/kg) 3110 Fonte: NRC, 1993 Composição de aminoácidos presentes no farelo do caroço de algodão (em porcentagem da proteína) comparada às exigências do catfish, Ictalurus punctatus. Composição Arg His Iso Leu Lis Met Cis Phe Tir Tre Trip Val F. car. Alg. 9,6 2,0 2,8 4,4 4,6 1,2 1,1 5,1 1,9 2,5 1,0 4,1 Catfish 4,3 1,5 2,6 3,5 5,1 2,3 - 5,0 - 2,0 0,5 3,0 Fonte: NRC, 1993 Utilizados como fonte de n-6, ácidos graxos saturados (coco) ou monoinsaturados (canola) Óleo Soja Milho Canola Girassol Amendoim Coco IFN 4.07.983 4.07.882 4.06.144 4.20.526 4.03.658 4.09.320 Saturados 14,2 12,7 4,6 10,4 11,8 88,4 Mono insat. 23 24,2 60 19,5 44,9 5,8 Poli insat. 58 58,7 34,5 65,7 33,3 1,8 n-3 (%) 6,8 0,7 12 0,0 0,0 0,0 n-6 (%) 51 58 20,2 65,7 32 1,8 n-3/n-6 0,13 0.01 5,94 0,0 0,0 0,0 Fonte: NRC, 1993 INGREDIENTE RESTRIÇÃO (%) CAUSA da RESTRIÇÃO Farinha de peixe 4-20 Alto teor de cálcio Farinha de carne < 25 Alto teor de cálcio F. de carne e ossos < 10-15 Alto teor de cálcio, aa limitantes Farinha de penas < 10 palatibilidade, aa limitantes Farinha de sangue < 5-10 palatibilidade, aa limit., teor Fe Farelo de soja RC ou SR palatibilidade, RC para carnívoros Farelo de algodão RC 20 a 30 Gossipol; aa limitantes; fibra Farelo de trigo < 25 teor de fibra Farelo de arroz < 15 teor de fibra e gordura, fitato Milho SR ou RC RC nível de amido - peixes carnívoros Sorgo < 20 Tanino, palatibilidade OBS.: SR – Sem restrições ; RC – Restrição condicionada Fonte: Kubtitza, 1997 ITEM RESTRIÇÃO QUANTIDADE UNIDADE Proteína Bruta mínima 32,0 % mínima 2,8 kcal/g Energia digestível máxima 3,0 % Fibra bruta máxima 7,5 % Fósforo disponível mínima 0,5 % Lisina disponível mínima 1,63 % Met+cist disponível mínima 0,74 % Farinha de peixe integral ou mínima 6,0 % proteína animal comparável Farinha caroço algodão máxima 10,0 % Xantofilas máxima 11,00 mg/kg Mineral mix incluir --- --- Vitamina mix incluir --- --- Fonte: Lovell, 1989 Camarão água doce e Camarão peneídeo lagostim Ingrediente Faixa Média Máx. Faixa Média Máx. Farelo caroço 4-20 10 20 10-16 13 25 algodão Fª. Peixe (geral) 5-50 25 s/ 2-60 20 s/ limite limite Fª carne e ossos 10-40 15 20 5-12 9 25 Farelo arroz 5-52 15 20 3-39 20 30 Farelo soja 8-70 20 25 2-68 25 35 Grão de milho 9-40 15 25 3-57 25 35 Fonte: D’Abramo et al, 1997 Fonte: Tacon, 1990 Ingrediente % PB Características Silagem de Fonte de ácidos graxos prontamente disponível 2,5 milho (acético, propiônico e butírico) e fibra Feno 10,0 Fonte de fibra Lemna 40 Fonte de proteína e fibra Fonte de fibra e proteína – barata e disponível no Leucena 25 mercado Fonte de proteína e lipídios (ácidos graxos do tipo Linhaça 25,6 n-6) Fonte de fibra e proteína – disponibilidade Babaçu 20 regional Resíduo de Até Fonte barata, rica em proteína e vit. do complexo cervejaria 34 B