Apostila Design Para Não Designers PDF

Summary

This document is a course material on design principles for non-designers. The document covers basic concepts and theories in design, including elements like point, line, and form. The goal is for students to develop an understanding of design principles and apply them to practical situations.

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Por Marco Lang Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Introdução Criei o curso Design para Não Designers depois de perceber o crescente interesse na área por parte de empresários, profissionais liberais, estudantes e pessoas no geral, que perceberam a importância de...

Por Marco Lang Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Introdução Criei o curso Design para Não Designers depois de perceber o crescente interesse na área por parte de empresários, profissionais liberais, estudantes e pessoas no geral, que perceberam a importância de um bom design no seu dia-a-dia. Seja para avaliar o trabalho de algum prestador de serviço ou mesmo criar suas próprias peças para publicar em redes sociais, imprimir, etc., um apurado senso estético diferencia em meio a poluição visual que nos encontramos hoje em dia. Então saiba que sim, você está no lugar certo na hora certa, e com o que vai aprender aqui jamais olhará para um anúncio, publicação ou impresso da mesma forma. Como estudar Para facilitar seu estudo, dividimos o curso em diferentes módulos e dentro desses módulos estão as aulas divididas por assuntos. Recomendo fortemente que você assista as aulas sempre na ordem, pois o conteúdo é cumulativo, ou seja, veja primeiro todos os vídeos do módulo 1 em sequência, depois parta para o módulo 2 e assim por diante, até terminar o curso. Você tem 1 ano de acesso a Área do Aluno, onde poderá fazer o curso na velocidade de aprendizado que mais lhe agrada. Porém recomendo a você que mantenha uma consistência e tente no prazo de 1 mês finalizar o curso, assim logo poderá fazer proveito do que aprenderá. O curso é composto ainda por diversos exercícios práticos. Caso não consiga fazer algum deles, sugiro que assista ao vídeo novamente e caso a dúvida persista, deixe uma mensagem que vamos te ajudar. Outra coisa legal de fazer um curso à distância como o Design para Não Designers é que você pode ir pulando determinados trechos dos vídeos, voltar, avançar e pausar. Sugiro ainda que se possível assista aos vídeos sempre em tela cheia para ver todos os detalhes. Sobre o material Esta apostila assim como os vídeos do curso e demais materiais são protegidos pelas leis de Direitos Autorais, ou seja, você não pode copiar nem repassar o seu conteúdo sob quaisquer circunstâncias sem a autorização prévia por escrito do autor. Ou seja, seu usuário e senha devem ser usados somente por você e você não pode ceder os vídeos, textos ou quaisquer outros materiais, isso inclui fazer download dos vídeos ou passar os links para outros usuários da Internet, ok? Bom, agora que você já conhece tudo sobre o curso vamos pôr a mão na massa... Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Dando nomes aos bois Acredito seriamente que só dominamos aquilo que sabemos como nomear. Por isso que o nome deste capitulo é “Dando nomes aos bois”. Assim como um carroceiro precisa chamar os bois pelos nomes para controla-los, você também precisa conhecer os nomes dos princípios e elementos do design para ter domínio sobre eles. Outra analogia que gosto é a apresentada pela designer Robin Williams. Ela conta em sua obra – que está na bibliografia do curso – que quando era adolescente foi presenteada com um livro que ensinava a identificar e classificar árvores. Já nos primeiros capítulos ela se deparou com uma árvore chamada Iúca que chamou muito sua atenção. Ela nunca tinha vista tal árvore, e pensou inclusive que esta espécie não existia na região da Califórnia onde vivia. Porém no mesmo dia enquanto caminhava pelo condomínio onde morava percebeu que nos pátios das casas existiam diversas Iúcas. Ela ficou muito intrigada como pode viver a vida toda ali e nunca ter reparado nas Iúcas antes. Anos mais tarde ficou claro para ela que quando se conscientizou da árvore pode vê-la em todos os lugares. Ou seja, as árvores sempre estiveram ali, porém somente quando pode dar um nome é que se conscientizou delas. Hoje a designer Robin Williams inclusive chama esse “fenômeno” de Princípio da Iúca. O que isso tem a ver com o estudo do design? Vou te apresentar a seguir os elementos Ponto, Linha, Forma, Cor, Textura, Massa e Espaço; e os princípios da Proximidade, Alinhamento, Balanço, Repetição e Contraste. Vamos usar o Princípio da Iúca a nosso favor: de agora em diante quando observar peças gráficas você vai identificar diversos elementos e princípios que antes jamais tinha se dado conta. E será essa identificação que criará a consciência necessária para apurar seu senso estético e melhorar sua comunicação visual. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Os 7 elementos do Design Para suas criações os designers gráficos usam 7 elementos básicos: o ponto, a linha, a forma, a cor, a textura, a massa e o espaço. É importante você conhece-los pois toda composição visual é realizada a partir de um ou mais destes elementos. Portanto veremos um breve resumo de cada um: O Ponto O Ponto é o elemento mais simples e básico da comunicação visual, porém nem por isso deve ser subestimado. Chamamos de Ponto tudo aquilo que é pequeno em relação aos elementos que o cercam e possui um formato relativamente simples. Na figura da esquerda você pode ver uma estrela, certo? Essa estrela é uma Forma, e não um ponto. Porém observe na figura da direita, onde a mesma estrela “deixa” de ser uma Forma e pode ser considerada um ponto, devido a sua proporção em relação ao espaço que a cerca. A Linha Um Ponto em movimento forma uma Linha. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Uma Linha pode ter a grossura variada, ser reta ou curva, contínua ou pontilhada – ou seja, ela assume diversas formas que influenciam no estilo da composição, ajudam na organização do espaço e dão direção ao olhar. Por exemplo, uma linha curva guiará o olhar da pessoas de um lado ao outro, gerando uma experiência dinâmica, enquanto que uma linha pontilhada pode dar a sensação de pausas no olhar. É importante deixar claro que diferentes elementos da composição gráfica podem assumir o papel de Linha: uma sequência de palavras, um conjunto de fotografias, uma sequência de símbolos, etc. A Forma Um conjunto de linhas que formam um objeto é denominado Forma. Triângulos, quadrados, círculos, ou qualquer outro objeto abstrato são considerados Formas – algumas mais simples outras mais complexas. Assim como os demais elementos do design, as Formas também estão associadas em nossa mente a diferente sensações e movimentos. Por exemplo formas mais arredondadas remetem a conforto, enquanto que retangulares nos remetem a estabilidade. Que fique claro que Formas não são sinônimo de desenhos, pois blocos de texto e fotografias dependendo da composição também podem ser considerados formas. A Cor Dizer que as cores estão em tudo não é exagero, pois até o preto e o branco são considerados cores. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 As cores estão associadas em nossas mentes a diferentes sensações: algumas trazem calma, outras nos agitam. Algumas tristes, outras felizes e assim por diante. Você pode consultar o material complementar para conhecer os Significados de cada cor. Algumas pessoas consideram a Cor o principal elemento do design devido a sua importância, porém é um equívoco pensar que um elemento é mais importante que outro. A Textura Quando falamos em Textura nos referimos tanto a tátil quanto a visual. Por exemplo, ver a foto de uma lixa já cria determinada sensação em sua mente. A lista de diferentes texturas é quase infinita: madeira, pedra, algodão, papel, vidro... e por ai vai. A textura geralmente é usada como um elemento fortalecedor da imagem principal, e deve ser usada com muito cuidado para não causar ruído desnecessário na comunicação visual. A Massa A massa trata do tamanho do objeto. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 O tamanho é sempre relativo. Na figura acima ambos círculos têm as mesmas dimensões, porém a massa do segundo parece maior devido ao local onde está inserido. Por esse motivo que devemos evitar preencher os espaços com muitos elementos, ou com elementos grandes afim de não poluí-los. O Espaço O Espaço que os elementos devem ocupar não é todo o espaço. É necessário sempre o que chamamos de espaço negativo, ou espaço em branco. Na figura da esquerda você observa a aplicação de um logo em uma peça com bastante espaço negativo, o que acaba dando destaque ao logo. Já na figura da direita foi criada uma arte onde os elementos preenchem todo o espaço, trazendo grande ruído a comunicação. A atual corrente que tende ao design minimalista faz muito uso do espaço negativo. Vale lembrar que o espaço negativo não necessariamente precisa ser branco, ele pode assumir diferentes cores e até texturas. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Conclusão Como mencionado diversas vezes anteriormente, cada elemento e suas características instigam determinado significado em nossas mentes, e este significado é bastante particular pois se baseia nas memórias e experiências pessoais. Contudo anos de estudos e observação permitiram detectar padrões em significados que podem sim ser generalizados para uma melhor comunicação visual. Um exemplo claro disso é a cor vermelha representar agitação enquanto que a azul representa calmaria. Apesar de ser impossível afirmar que todo o ser humano da esses significados a essas cores, é possível sim dizer que na maioria dos casos isso é uma verdade. E a mesma lógica pode ser usada para todo o restante dos elementos do design e seus respectivos significados. Bem, agora que você conhece os elementos básicos do design é capaz de identifica-los nas peças gráficas que verá de agora em diante. Essa habilidade juntamente com as demais que veremos adiante permitirá a você analisar e desenvolver uma comunicação visual assertiva. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Princípios Básicos do Design Depois de ter estudado os elementos do design, chegou a hora de vermos como usá-los da melhor forma, e para tanto vamos nos valer dos princípios básicos do design gráfico. Proximidade Deixar elementos espalhados na composição cria aquela sensação de bagunça, por isso é fundamental agrupar objetos relacionados. A regra é simples: objetos próximos sugerem algum tipo de relacionamento, enquanto que objetos distantes sugerem diferença. Observe como na figura da esquerda parece existir uma desordem que confunde o cérebro, enquanto que na figura da direita onde as formas iguais foram agrupadas em dois diferentes grupos parece existir uma certa harmonia que facilita a compreensão de todos elementos e a boa leitura da composição como um todo. Vamos a mais um exemplo: Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Observe como este modelo simples de cartão de visitas é difícil de ler, mesmo contendo poucos elementos. Isso se deve a má distribuição e agrupamento dos objetos. A próxima figura contém exatamente os mesmos elementos, só que organizados de forma diferente. Na sua opinião ficou mais bonito? Pois é, o que muitas pessoas chamam de beleza na verdade não passa de algo mais harmônico. Veja como a leitura da composição ficou mais simples quando agrupamos o nome da pessoa com o nome da empresa, agrupamos também as duas linhas do endereço e por fim ainda separamos o número de telefone. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Agora vamos brincar um pouco com textos e formas, pois o princípio da Proximidade assim como todos os outros é válido para quaisquer tipos de elementos. Essa figura é um exemplo clássico de postagem em redes sociais que vemos muitas empresas fazendo. A culpa do caos na comunicação visual neste caso não é nem do excesso de elementos, e sim no agrupamento dos mesmos. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Veja como com os mesmos elementos é possível criar algo mais belo e harmônico, simplesmente aplicando o princípio da Proximidade. Nesse exemplo também fica clara a importância do espaço negativo, ou seja, espaço sem nenhum elemento. Um dos maiores inimigos dos leigos em design é o medo de deixar espaços em branco. Lembre-se sempre que para organizar qualquer coisa é preciso de espaço negativo. Você jamais deve ocupar todos espaços da composição com elementos. A seguir veremos como o princípio Alinhamento pode melhorar ainda mais suas composições. Alinhamento Leigos em design costumam jogar elementos nos espaços em branco da composição, sem levarem em consideração a relação dos objetos entre si. O alinhamento é um princípio eficaz na unificação da estética. Como nem sempre é possível manter todos elementos fisicamente próximos, o princípio do Alinhamento deixa claro ao leitor que apesar de determinados objetos não estarem agrupados eles fazem parte da mesma composição. A figura a esquerda tem elementos desalinhados, enquanto que a figura da direita tem alinhamento à esquerda. Perceba como a segunda imagem é bem mais organizada, sofisticada e de fácil leitura. Muitas pessoas pensam que alinhamento é característica somente de textos, o que é um erro. Na composição você precisa alinhar todos os elementos. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Vamos analisar o mesmo exemplo que usamos para estudar Proximidade. Observe como elementos jogados em cada canto deixam o olhar perdido, não deixando claro por onde começar e terminar a leitura da composição. Se alinharmos os mesmo elementos no centro ficará muito mais fácil de “digerir” as informações da composição. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Mas não se limite a centralizar tudo. Observe como um alinhamento na esquerda (marcado com uma linha imaginária que ilustramos em cinza na figura) neste caso também traz bons resultados. A centralização é o alinhamento mais básico possível, portanto sempre que possível sugiro a você tentar outras opções, para diferenciar suas composições e deixar a leitura menos monótona. Vamos a mais um exemplo. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Alguns teóricos do design pregam que não devemos usar mais de um tipo de alinhamento por composição/página. Mas essa regra é válida somente para principiantes, pois designers mais avançados consegue trabalhar sim com diferentes alinhamentos, como na figura exemplo. O título “Carta Final” está alinhado ao centro da página, enquanto que o subtítulo está alinhado à esquerda do título. E no canto inferior esquerdo temos mais uma frase alinhada a esquerda do título. Observe que mesmo com diferentes alinhamentos todos elementos possuem uma amarração visual. Agora além de texto colocaremos outros elementos na composição: Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Confuso não? Vamos alinhar e ver se melhora: Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Observe as linhas cinzas que demonstram o alinhamento. Veja como todos os elementos estão amarrados visualmente. Percebeu o quanto mais “agradável” de ler é esta composição? É importante observar que alguns tipos de alinhamento são mais óbvios que outros, principalmente os de texto que são facilmente identificados. Mas é possível – e necessário – alinhar todos os elementos para criar a amarração visual que irá prender o leitor a sua composição. Mais adiante analisaremos peças diversas para encontrarmos a aplicação prática de todos os princípios que estamos estudando, mas no momento vamos nos ater a teoria do próximo princípio, o Balanço. Balanço O Balanço está ligado diretamente a “distribuição do peso” na composição. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Observe na figura a esquerda como ela parece estar pendendo as forças para o lado direito, pois os elementos que estão deste lado tem uma massa maior. Já a outra figura está bem mais balanceada, com a distribuição do peso de cada elemento. Em diversas situações o designer pode se valer da assimetria para criar uma sensação específica de balanço, porém para principiantes é mais fácil que busquem balanço através de composições mais simétricas. Nesta figura podemos ver 3 círculos aleatoriamente alinhados no centro do espaço. Note como está pesando para a direita a composição. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 A simples organização dos mesmos elementos torna a composição balanceada. Perceba a simetria marcada pela linha tracejada no centro da figura. O lado esquerdo e direito são idênticos, apenas estando espelhados. Repetição Esse princípio afirma que na composição algum – ou alguns – elemento precisam se repetir para criar identidade e unidade. Esse elemento pode ser uma determinada fonte, uma cor característica, um estilo de linha, uma forma, etc. A figura da esquerda está o que chamamos de Inconsistente, ou seja, não existe repetição de elementos e tudo parece uma colcha de retalhos. Claro que este exemplo é um exagero, porém pode ter certeza que diversos leigos em design quando criam suas composições pecam pelo excesso de elementos diferentes, destruindo a unidade e consistência da peça. Observe como a figura da direita é mais fácil de ler. A simplicidade dela faz com que chame mais atenção que a outra figura. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 O interessante é observar que a Repetição não deve ser usada somente na composição em si. Ela é usada para criar uma identidade visual em diversas peças. Um exemplo claro de repetição você pode ver nas campanhas e materiais do banco Itaú. Observe que em qualquer material de comunicação o tradicional laranja com azul royal aparece – assim como diversos outros elementos repetidos. Essa repetição é o que cria a lembrança de marca através da identidade visual. Nessa composição os elementos foram criados sem grandes preocupações com a Repetição. Observe o quanto as peças parecem não se encaixar. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Observe como que com pequenas mudanças a peça ficou mais consistente. O mesmo tracejado foi usado diversas vezes e o texto está sempre em caixa alta (maiúsculo). Sempre é possível trazer repetição a uma composição. Uma grande sacada inclusive é criar elementos somente para criarem essa consistência, como foi o caso das linhas tracejadas da figura. Porém cuidado para não encher sua composição com elementos. Lembre-se sempre da importância do espaço negativo nas peças. Contraste O quinto e último princípio que estudaremos é o contraste. Ele é basicamente usado para atrair e fixar a atenção na composição. E quando falamos em contraste não pense somente em cores e brilho, e sim pense no termo em seu sentido mais ampla. Por exemplo um círculo entre quadrados causa contraste, uma letra grande no meio de letras pequenas também, assim como uma cor quente junto com uma fria, e por ai vai. Na figura da esquerda não existe nenhum elemento contrastante, por esse motivo ela não atrai tanto o olhar quanto a peça da direita. Assim como o contraste de forma, o contraste de cor e peso também traz grandes resultados. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 O que há de errado com esta figura? Nada. Ela se vale de diversos princípios que você já estudou até aqui. Tem Repetição, tem Alinhamento, tem Balanço e Proximidade. Agora vamos aplicar ainda o princípio do Contraste. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Observe como a composição ficou mais atrativa. Ela possui exatamente os mesmos elementos, porém os títulos foram colocados em caixa alta (maiúsculo) e negritados. Além disso foi aplicado um fundo preto no título, para puxar os olhos do leitor para lá. Esse simples exemplo mostra a eficácia do Contraste somado a todos os demais princípios que estudamos até o momento. Conclusão Você deve estar se perguntando se existem outros princípios, elementos e teorias do design além dos que estudamos até o momento. E a resposta é: Sim! Mas não se preocupe com eles, pois você já tem 99% do conhecimento necessário para levar sua comunicação visual ao próximo nível. Portanto não se preocupe com termos como Gestalt, proporções áurea, Fibonacci, etc. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Como próximo passo iremos analisar algumas composições a fim de encontrarmos nelas os elementos e princípios que estudamos até o momento. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Tipologia Nesta seção sobre tipologia trataremos das diferentes fontes (ou tipos) usados para escrevermos em nossos designs. Qualquer usuário de computador já se deu conta da enorme variedade de “desenhos” disponíveis para representar a letra A, por exemplo. Mas de nada adianta termos a nossa disposição tantas opções sem sabermos como combiná- las. É mais ou menos como ter uma cozinha cheia de ingredientes porém não saber quais deles e em quais quantidades usar para fazer um bolo. Primeira regra A regra mais importante na hora de escolher as fontes de seu desing é: elas precisam ser legíveis. Pode parecer óbvio, mas anos ensinando design me mostraram que muitas pessoas escolhem determinada fonte para uma composição pois a julgam bonita, sem se preocuparem se os outros conseguirão lê-la ou não. Nesse exemplo você vê a letra H dentro dos dois retângulos. Observe como no primeiro temos certeza de que se trata de um H, enquanto que no segundo não é possível vermos isso com tanta clareza. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Nesse outro exemplo vemos a letra V duas vezes representada por desenhos diferentes. Se eu não tivesse dito para você que o desenho da direita é uma letra V dificilmente você conseguiria reconhece-la. Claro que isso são exemplos extremos, usando letras isoladas. Se fossem palavras seria mais fácil reconhecer, mas mesmo assim não recomendaria a você usar esse tipo de fonte sem ter certeza absoluta que o leitor do seu design a interpreta corretamente. Vou te dar um exemplo mais específico. Veja o seguinte número telefônico. Para algumas pessoas fica logo evidente que o último número é o 6, porém em um teste que fiz constatei que 40% das pessoas julgam que o último número é um zero. Então como não queremos que quarenta por cento das pessoas liguem para o número errado, o que fazemos? Isso mesmo, usamos outra fonte. Portanto você seguindo a regra da legibilidade já tem 50% do sucesso garantido. Agora estudaremos os demais aspectos para você atingir os 100% em seus designs. Relações entre fontes Em uma composição as fontes além de se relacionarem com os demais elementos se relacionam entre sim. E cabe ao designer fazer esse relacionamento dar certo. Existem 3 tipos de relacionamentos: Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Relacionamento Concordante É o tipo de relacionamento mais fácil de fazer dar certo, pois você vai usar apenas 1 tipo de fonte e todos os outros elementos da composição terão traços que seguirão o estilo da fonte. Observe este simples exemplo de Concordância. No design inteiro foi usado somente uma fonte, e onde era necessário fazer uma diferenciação foi usado Itálico ao invés de outra fonte. Simples porém elegante e legível. Vejamos outro exemplo: Nessa composição foram usadas formas de lança para dividirem o conteúdo. Observe como sua espessura, linhas e massa tem concordância com as fontes. É um exemplo de como deve existir um bom relacionamento tanto entre fontes quanto entre os demais elementos. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Relacionamento Conflitante Agora vejamos o conflito entre fontes e entre demais elementos. Observe que desta vez a penúltima frase está em uma fonte diferente. Veja como ficou estranho, pois as fontes não são diferentes o suficiente para identificamos o contraste, porém logo notamos que tem algo que não combina no texto. Lembra do princípio do contraste? O mesmo vale para tipos (fontes). Vamos a mais um exemplo: Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Nesse exemplo substituí as formas leves e simples do exemplo de Concordância por formas mais pesadas e complexas. Veja como a composição ficou mais pesada e menos elegante. Isso ilustra o quanto um relacionamento conflitante entre texto e demais elementos prejudica a boa comunicação visual. Relacionamento Contrastante Depois de vermos o relacionamento contrastante e o concordante você pode concluir que deve usar somente um tipo de fonte por design, certo? Errado. Você pode – e vai querer – usar mais de um tipo por composição. Basta fazê-lo da forma correta, criando um relacionamento Contrastante. Modifiquei mais uma vez o exemplo, deixando agora a penúltima frase em uma fonte bem diferente do resto. Observe como essa mudança radical trouxe bons resultados a composição. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Nesse outro exemplo a mesma coisa aconteceu: substitui as pequenas formas por pesados retângulos, que contrastam com a delicadeza da fonte e criam harmonia. Agora para você conseguir criar relações interessantes entre fontes é necessário conhecer as diferentes categorias das mesmas. Categorias de fontes Mais adiante mostrarei a você como fazer o download e instalação de fontes. Lá você verá que existem milhares – se não milhões - de fontes, e além disso diariamente são criadas diversas novas. O interessante é que a imensa maioria delas podem ser classificadas em 4 categorias: Serifadas, Sem Serifas, Cursivas e Decorativas. Serifadas As serifas são aqueles pequenos tracinhos que algumas fontes têm. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Na figura marquei todas as serifas com um circulo cinza. Esse recurso é usado tanto para ornamentar quanto para guiar os olhos na linha, para facilitar a leitura. Alguns exemplos de fontes serifadas que você possivelmente já conhece: Times New Roman, Garamond e Caslon. Sem Serifas (sans serif) As fontes sem serifas – ou sans serif – surgiram a partir das serifadas, ou seja, são mais recentes. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 A sua característica mais marcante é a simplicidade. Alguns exemplos clássicos de fontes sem serifas são: Arial, Calibri e Futura. Cursivas Como o próprio nome já diz, são fontes que seguem um curso. Por isso também são chamadas de manuscritas pois a maioria parece ter sido escrita a mão. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Elas podem se apresentar das mais variadas formas. Dentre as mais conhecidas temos: Kaufmann, Embassy e Brush Script. Decorativas Nesta categoria estão as fontes mais diferenciadas, e que geralmente seguem alguma temática específica. Por exemplo fontes no estilo desenho animado, 3d, floral, etc. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 A principal característica dessas fontes é que elas devem ser usadas com muita parcimônia. Você, por exemplo, jamais poderia escrever um livro com este tipo de fonte, pois a leitura é pesadíssima. Alguns exemplos clássicos: Viner Hand, Comic Sans e Collegiate. Variações em fontes A grande maioria das fontes – ou tipos – possuem variações como itálico, negrito, narrow, light, etc. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Essas variações têm diversas aplicações, como dar destaque a partes do texto ou até funções mais técnicas, como é o caso do uso do itálico para identificar linguagem estrangeira em materiais mais formais. Porém vale lembrar que nem todas as fontes possuem essas variações. Assim como existem fontes que não tem caracteres especiais como acentos. Por esse motivo é bom se certificar que a fonte selecionada possuem todos os elementos que serão necessários em seu design. Maiúsculo X minúsculo Gostaria ainda de lhe alertar em relação ao uso de minúsculo e maiúsculo – também chamado de caixa-alta. Uma regra básica do design é em grandes blocos de texto ou frases longas evitar ao máximo o uso de todas as letras em maiúsculo, pois isso dificulta muito a leitura. Você pode ver um exemplo clássico disso na figura. Conclusão Você deve estar pensando se existem outras categorias. E a resposta é: depende! Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Ou seja, depende de como você quer classifica-las. Pois nessas 4 categorias que lhe apresentei é possível encaixar qualquer fonte. Porém ainda é possível criar subdivisões ou múltiplas interpretações. Observe esse exemplo. Eu classificaria essa fonte como Decorativa, porém observe que algumas letras têm serifas grossas nas extremidades, o que pode fazer algumas pessoas dizerem que ela é serifada. Outros ainda poderia classificar esta fonte como College, ou Quadrada, e por ai vai. Eu sugiro fortemente que para fins de análise sempre use as 4 categorias que lhe apresentei, porém que tenha consciência de outros termos como fontes Destruição, Terror, Quadrada, LCD, Pixeladas, Medievais, Pinceladas, etc. Mais adiante mostrarei alguns sites onde você poderá ver exemplos diversos de subcategorias. Usando as fontes corretamente Agora que você conhece as diferentes categorias de fontes e sabe que sempre deve usar relação Concordante ou Contrastante para ter bons resultados, chegou a hora de estudarmos as diferentes formas de contrastarmos fontes em nossos designs. Concordância não será abordada nesta aula pois como estudamos anteriormente fazê-la é algo extremamente simples. Tamanho Contrastar fontes segundo o tamanho tem basicamente uma regra: a diferença entre tamanhos deve ser grande. Na figura da esquerda você vê a primeira palavra em 14 pontos e a segunda em 12 pontos. Essa pouca diferença não dá contraste. Já no exemplo da direita, a primeira palavra continua com 14 pontos enquanto que a segunda palavra tem apenas 7 pontos. Por essa diferença de 50% no tamanho o contraste fica claro. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Peso Nesta modalidade de contraste é que usamos as variações como bold (negrito) e light estudadas anteriormente. Observe como a figura à direita além de ser mais agradável visualmente é mais fácil de ler do que a figura da esquerda. Estrutura O contraste de Estrutura ocorre quando misturamos categorias diferentes de fontes. Neste caso o bom senso deve sempre prevalecer, para evitar exageros no número de fontes utilizadas para que não ocorra poluição visual. Apesar de designers mais experientes misturarem categorias, um regra básica que eu sempre indico aos alunos que respeitem é jamais colocar 2 fontes de uma mesma categoria em uma composição. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Na figura da esquerda usamos duas fontes Cursivas, já na figura da direita foi usada uma fonte Cursiva e outra com uma Serifa grossa. Concorde comigo que a figura da direita é bem mais atrativa para a visão. Como falei anteriormente, a regra de usar somente uma fonte de cada categoria por design pode ser quebrada desde que com bom senso e com outra técnica de contraste. Forma O contraste por forma leva em consideração o formato das letras. Você com certeza já usou essa técnica para dar destaque a uma palavra e pode nem ter se dado conta. Observe a sutil diferença entre a figura da esquerda e da direita. Veja como a palavra NÃO escrita toda em maiúsculo ganha destaque usando a forma como contraste. Simples e extremamente eficiente. Direção O tipo de contraste de fontes mais perigoso de ser usado por principiantes em design é o de Direção. Eu inclusive aconselho que você evite usá-lo. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Em ambas as figura é possível ver que alterando a direção do texto a composição parece enfraquecer. Na figura esquerda fica difícil alinhar os elementos, já na figura da direita a leitura é complicada. De forma resumida a regra é: facilite a leitura, não incline textos. Combinando contrastes de fontes Como já mencionei anteriormente, você pode – e deve – usar mais de um tipo de técnica de contraste entre fontes em cada design. E para finalizamos o assunto tipologia, gostaria ainda de lhe dar 2 conselhos: 1. Inspire-se – dê uma olhada em composições de outros designers, principalmente nos sites de referência que sugiro adiante. 2. Seja ousado – faça diversos rascunhos onde arrisca tanto o uso de fontes quanto de todos os demais princípios do design. Como próximo passo vamos analisar algumas peças de design para revisarmos todas teorias que aprendemos até o momento. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Análises Nesta etapa vamos juntos analisarmos algumas peças de design para encontrar nelas os elementos e princípios que estudamos. Essa etapa é fundamental para colocarmos em prática as teorias de análise e posteriormente de criação, pois garanto que você já observou materiais que percebeu que não eram visualmente atraentes porém não sabia direito dizer o que estava errado. Mas antes de aprendermos a identificar os pontos fracos e como contorna-los em nossa comunicação visual, é fundamental deixarmos claro que nenhuma análise feita aqui tem como objetivo denegrir ou criticar qualquer designer ou empresa. E que apesar de todas as análises serem técnicas é impossível de eu como analista não usar critérios particulares e subjetivos em minhas análises. Outra observação importante é que com a formação que está recebendo aqui no curso você verá que de agora em diante seu olhar crítico ficará apurado, porém sempre evite entrar em discussões com designers ou leigos sobre suas criações. Se discordar de algo em determinada composição procure ser o mais polido possível na hora de fazer suas colocações. Análise de Impressos Selecionei alguns materiais bem básicos que qualquer pessoa tem contato em seu dia-a-dia, porém alguns dados foram omitidos a fim de preservar a identidade dos envolvidos. Para começarmos vejamos o seguinte panfleto de uma pizzaria. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Existem diversas melhorias que poderiam ser feitas neste panfleto, porém a principal delas seria eliminar o excesso de elementos dispersos. Observe que não existem grupos definidos para os diferentes blocos de informação, o que fere o princípio da Proximidade. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Quanto ao princípio do Alinhamento, observe as linhas brancas que puxei sobre a composição. É impossível achar os alinhamentos, pois na verdade os elementos simplesmente foram jogados nos espaços disponíveis, prejudicando também o espaço negativo. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 O Balanço é outro princípio comprometido neste material. Observe como a massa exagerada da foto da empresa “puxou” todo o layout para o lado direito. Essa mesma foto foi sobreposta por textos pesados, deixando sua massa maior ainda e os textos quase que ilegíveis. Repetição não é possível identificar neste material. E o contraste também está totalmente comprometido, pois nenhum elemento se destaca do restante, além dos problemas com sobreposição de cores e contornos usados da maneira errada, deixando os elementos mais poluídos ainda. Quanto aos tipos observe que optaram por uma relação de Concordância usando somente uma fonte, o que não seria um erro não fosse a mesma fonte do texto a do logo – algo que você deve sempre evitar. Outro erro grande é usar somente caixa-alta (letras maiúsculas), o que dificulta muito a leitura. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Como contraponto separei outro panfleto de pizzaria, só que desta vez um mais planejado e dentro dos princípios que você aprendeu aqui. Veja como este material apesar de contar com muitas informações não está poluído como o anterior. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Note como o designer dividiu o conteúdo em 4 blocos principais usando o princípio da Proximidade. Por essa razão o material tem espaço negativo bem demarcado, mesmo com o uso da textura verde. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 O Alinhamento também está bem feito, tanto na vertical quanto na horizontal. O balanço também está perfeito, deixando a composição bem equilibrada. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 O princípio da Repetição aparece nas cores, nas formas e nas fontes. Como exemplo veja os elementos que destaquei com setas de diferentes cores para mostrar elementos repetidos. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Contraste é possível encontrar entre a textura verde clara do fundo com o vermelho escuro dos elementos que estão sobre elas. Ainda vemos contraste de formas onda a foto da pizza redonda contrasta com os hexágonos das caixas de pizza e com o fundo do logo no topo da composição. Quanto as fontes, como o logo foi criado com Serifada o designer optou por usar uma fonte Sem Serifas em todo o restante do material, exceto na chamada principal de “Compre 2 e ganhe 1” que foi destacada com um tipo Cursivo. Observe ainda como foi trabalhada a questão das maiúsculas e minúsculas. Está vendo como os princípios que aprendemos na teoria se aplicados trazem resultados incríveis a comunicação visual? Eles são frutos de centenas de anos de prática e estudos na área do design, e por isso jamais devem ser ignorados. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Algumas pessoas podem até criar belas artes sem conhecer estas teorias, porém pode ter certeza que todas elas usam os princípios e técnicas mesmo que institivamente. E é justamente por esse motivo que o bom gosto pode ser aprendido por qualquer pessoa determinada a apurar seu senso estético. E como eu sei que você quer levar sua comunicação visual a patamares altos e por isso está fazendo este curso, vamos analisar mais um caso: Garanto que você já se deparou com cartões de visita assim – você não gosta e nem sabe dizer porquê, e acaba até pensando que só não lhe agrada por gosto pessoal mesmo. Porém depois do que aprendeu consegue objetivamente dizer o que há de “feio” nessa composição. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Quanto a Proximidade, não podemos dizer que não foi pensada, pois o cartão está de certa forma distribuído em 3 blocos separados. Já em se tratando de alinhamento não existe nenhuma lógica. Para dar Balanço foi colocada uma ilustração de um soldador na lateral direita, porém além dela não combinar com o restante dos elementos ainda tirou o pouco espaço negativo disponível, poluindo mais ainda a composição. A Repetição também não está nada clara. Parece que todos os elementos são diferentes entre si e não criam uma ideia de unidade. Outro princípio que não se mostra é o Contraste. Veja como todos as fontes parecem ter o mesmo peso e todas cores são fortes, sem nenhum contraponto que chame a atenção. Observe agora um cartão de visita que se vale dos princípios do design: Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Observe como a leitura do mesmo é mais simples. Nossos olhos instintivamente sabem onde começar e onde terminar. O princípio da Proximidade se mostra claro no agrupamento em 3 grandes blocos de conteúdo: um com o logo, outro com nome mais nome da empresa, e outro com os dados de contato. Ou seja, elementos relacionados próximos uns dos outros. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 O Alinhamento também está perfeito, criando amarras visuais ao longo da composição. No princípio balanço foi usado um artifício de aumentar o espaço negativo e dar-lhe outra cor do lado esquerda, onde temos menos elementos. Com isso se conseguiu balancear a composição. A Repetição encontramos tanto nas cores quanto nas formas retangulares dos elementos ao longo da composição. E mesmo vale para o Contraste, que ocorre entre cor clara e escura e entre formas retangulares e circulares. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Conclusão Sempre gosto de lembrar que apesar de termos cinco sentidos 80% das informações que chegam ao nosso cérebro vêm da visão. Isso mostra a importância de criamos materiais que sejam visualmente atraentes. O propósito destas análises é te mostrar como a teoria do design é totalmente aplicável a prática cotidiana de uma melhor comunicação visual. E é por isso que continuaremos analisando mais algumas peças antes de partirmos para o desenvolvimento de nossas próprias composições Análise de Peças Digitais Nada melhor do que analisarmos mais algumas peças para aprendermos na prática o design gráfico. Como anteriormente estudamos impressos, veremos agora alguns materiais digitais com os quais diariamente você se depara em redes sociais e afins. Este é um post clássico de empresas no final do ano. Elas simplesmente pegam um cartão pronto na internet e tentam personalizar com o logo da empresa e outros elementos, porém observe que isso destrói todo o layout. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Veja como o site da empresa e o logo não se alinha a nada, assim como a foto dos troféus que foi colocada depois. E além de não se alinharem ainda quebram o princípio da Proximidade e ocupam todos espaços negativos. O princípio da Repetição também é violado, pois nem cores nem fontes foram respeitadas. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Vamos a mais um exemplo clássico de postagens em redes sociais que vemos por ai, porém agora com erros menos óbvios e mais difíceis de detectar: Analisando esta imagem podemos ver que tem Alinhamento, diferentes grupos de elemento (Proximidade) e Repetição. Você saberia me dizer então por qual motivo ela não é esteticamente agradável de visualizar? O maior motivo é o excesso de elementos. A pessoa que fez essa composição caiu na armadilha que até designers profissionais as vezes caem: tentar mostrar o maior número possível de elementos em uma mesma peça. Com isso a composição perdeu todos seus espaços negativos e fico sem nenhum elemento contrastante. Como contraponto veja a seguinte imagem: Observe como este anúncio chama mais à atenção do olhar e é de fácil leitura. O principal motivo disso? Poucos elementos! Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Você vê somente um modelo de celular em diversos ângulos e ao lado uma breve descrição e o preço. Esses dois exemplos nos trazem uma grande lição: independente da sua habilidade e conhecimento em técnicas e teorias do design, se você estiver lidando com excesso de elementos no espaço disponível se torna quase impossível criar uma boa comunicação visual. Qualidade das imagens Pode parecer óbvio, mas nunca é demais lembrar que tão importante quanto ter os elementos corretos organizados segundo os princípios do design, é que a composição em si tenha boa definição e resolução. Como exemplos veremos a última peça que estávamos analisando. A imagem de cima é a original e a de baixo exatamente igual porém com uma foto de baixa resolução. Observe como a peça é prejudicada e fica com aspecto de amadora. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Portanto além de aplicar seu conhecimento em design as suas composições, lembre sempre da questão da qualidade: muito cuidado com o tamanho, formato, resolução e nitidez, assuntos esses que serão abordados posteriormente durante a fase de criação. Análise de logos Como diversas pessoas que estão consumindo este material são empresário, empreendedores, gerentes e líderes diversos, optamos por criar esta seção onde daremos subsídios para uma análise técnica de qualidade de logos. Primeiramente para não confundirmos as coisas vamos esclarecer alguns termos:  Logo: elemento do design que pode incluir nome e símbolo para representar um produto, serviço ou empresa.  Logotipo: é o arranjo de letras que representa determinado produto, serviço ou empresa.  Símbolo: desenho usado na identificação de um produto, serviço ou empresa.  Slogan: frase de fácil memorização que resume as características de um produto, serviço ou empresa.  Logomarca: termo que apesar de ser amplamente difundido não existe. Agora que você sabe os nomes de cada um destes elementos da identidade de um negócio, vamos analisar alguns bons e outros ruins afim de encontrarmos boas referências para nos inspirar e más referências para evitarmos. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Esses exemplos bem humorados servem para ilustrar o óbvio: muito cuidado com o resultado final de um logo! Mostre para no mínimo 10 pessoas e veja a interpretação delas antes de aprovar qualquer coisa, pois detalhes que podem passar desapercebidos já causaram grandes desastres em muito logos. Vejamos outro exemplo clássico de erro: Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Lembre-se que os princípios do design devem ser usados em todas as situações, independente se for em um folder, cartão, logo, site, etc. Nesse exemplo você pode observar que nenhum princípio parece ter sido obedecido. Vou fazer algumas alterações aqui para ver se melhora. Simplesmente diminui o tamanho da figura, alinhei tudo no centro, reduzi o número de cores e coloquei tudo na mesma fonte/tipo. Observe que a ilustração da melancia agora tem um contorno com a mesma espessura da fonte, criando repetição e deixando o logo consistente. A principal lição que fica neste exemplo rápido é a simplificação. Jamais encha seus designs de elementos, ou como gosto de dizer: não polua suas composições. Agora preciso te alertar de outro fator crítico de um logo: a aplicação em diferentes formatos e tamanhos. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Bonito esse logo, não acha? Você deve estar se perguntando no porquê de eu ter trazido ele como exemplo. Foi justamente para mostrar a importância de se testar o logo em diferentes tamanhos para ver sua capacidade de adaptação. Observe como é ruim de ler o slogan. Vamos reduzi-lo ainda mais para ver o que acontece. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Observe como o slogan virou um traço, impossível de ser lido. Ou seja, esse logo não passa no teste de miniaturização. Qual seria solução neste caso? Eu criaria uma versão adaptada para pequenos formatos que não contivesse o slogan, algo que neste caso específico é possível. Porém na maioria dos casos não é recomendado ficar cortando partes do logo, o que impossibilita sua miniaturização. Portanto evite sempre detalhes muito pequenos em logos, pois eles podem restringir a aplicação do mesmo. Outro ponto importante a ser observado são a quantidade de cores e o contraste delas no logo. Vejamos o exemplo a seguir. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Ele segue uma tendência atual que é o uso de degradê (gradientes) ao invés de cores tarjadas. Isso não é problema, desde que testado também em versão de 1 cor, de preferência tarjada. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Veja como no caso deste logo ele se adapta a diferentes aplicações. Você precisar fazer diversos testes antes de julgar se um logo é bom ou não. Não caia na armadilha de fazer análises puramente subjetivas, ou seja, baseadas somente no seu gosto estético pessoal. E ainda para finalizar gostaria de lembra-lo das cores do logo e seus significados. Temos aqui como material complementar um PDF para download com um Guia Emocional das Cores. Dê uma olhada em como cada uma das grandes marcas escolheu suas cores baseada em sua personalidade. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Conceitos importantes para criação Estamos iniciando o parte do treinamento em que você aprenderá a criar suas peças de design. E nesta hora, antes de colocarmos a mão na massa, é fundamental você aprender alguns conceitos e termos específicos do design. Layout Quando eu falar em layout estarei me referindo a composição em si. Para ficar mais fácil de compreender, você pode pensar na palavra como sinônimo de projeto, arte, design. Bitmap Como o próprio nome já diz, é um mapa de bits que monta a imagem digital em sua tela. Os principais formatos de bitmaps são: Jpg (ou Jpeg), Png, Gif e Bmp. Vetor Além dos Bitmaps, outra forma de “mostrar” digitalmente imagens em telas são os vetores. Os principais tipos são: AI, CDR e EPS. Na teoria podemos diferenciar os vetores dos bitmaps usando explicações matemáticas, porém isso seria algo pouco produtivo para o seu conhecimento. Por isso que para facilitar você pode observar um exemplo clássico de bitmap. Observe que nesta foto, quando damos zoom é possível enxergar o pontos – que chamamos de pixels – que formam a imagem. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Nesta outra imagem, que é uma ilustração feita com vetores, observe que no zoom não existem pixel marcados, pois esse tipo de imagem digital não é composta por pontos e sim por coordenadas matemáticas. De forma bem resumida, podemos afirmar que vetores são mais usados para ilustrações e demais elementos que precisam ser livremente dimensionados e facilmente editados, enquanto que bitmaps são mais usados em fotos e imagens com grande nível de detalhamento e imensa quantidade de cores. Por que é importante você saber disso? Pois quando você criar ou trabalhar com pessoas que criam para você é fundamental saber do que estão falando quando pedirem para você, por exemplo, os vetores do seu logo. Softwares O designers usam diversos softwares para suas criações. Para criar vetores os principais programas são o Illustrator da Adobe e o CorelDraw da Corel. Já para edição de bitmaps existe a hegemonia do Photoshop da Adobe. Aqui no curso não abordaremos esses softwares que além de caros são demorados para aprender. E como o propósito do Design para Não Designers é ensinar você a fazer suas criações em um curto espaço de tempo, adotaremos programas gratuitos e automatizados que possibilitam o desenvolvimento de peças e materiais de design com aspecto profissional sem grandes investimentos de tempo e dinheiro. Caso após finalizar o Design para Não Designers quiser se especializar na área e aprender Corel, Illustrator e Photoshop nos consulte que temos opções de cursos avançados para diferentes objetivos. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 RGB e CMYK Essas duas siglas se referem ao esquema de cores usado para montar as imagens. Mas não se preocupe com isso pois é simples entender a diferença entre elas. Usamos RGB para criar as cores usando luz, ou seja, em monitores. Enquanto que usamos CMYK para criar as cores com tintas. Os programas que você usará para criar suas imagens usam RGB, que na maioria das vezes dá resultados bons em impressão também. Mas é fundamental você saber da possibilidade de usar cores CMYK caso precise de impressões mais fiéis – porém isso você poderá solicitar a um designer ou gráfica caso necessário. Conclusão Agora que você já domina conceitos e termos da criação, e domina os elementos e princípios do design, chegou a hora de colocar a mão na massa. Na próxima lição você aprenderá a criar seus primeiros designs. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Ferramentas para Computador Apesar de ensinarmos a usar tanto ferramentas para computadores quanto para mobile, ou seja, celulares e tablets, recomendo fortemente que sempre que possível use o computador para criar, pois a tela maior e o mouse vão te trazer resultados melhores. Canva O Canva é um software online pago porém que tem uma ótima versão gratuita que permite criar facilmente designs para web, apresentações e impressão. O principal diferencia do Canva é sua interface intuitiva e seu método drag-and-drop – arrasta e solta – de criar layouts. Outro ponto forte são os diversos modelos existentes que você pode personalizar. O endereço para se cadastrar gratuitamente no Canva em português é https://www.canva.com/ Pixlr (picslãr) Enquanto que o Canva é mais usado para montarmos nosso design, o Pixlr é uma espécie de editor de bitmaps. Em uma comparação livre com softwares que designers profissionais usam, o Canva seria o Illustrator e o Pixlr o Photoshop. Ou seja, um não substitui o outro, e sim se complementam. O Pixlr é uma aplicação totalmente online dividida em dois softwares diferentes: a versão mais complexa chamada Editor que lembra o Photoshop com seus diversos recursos; outra chamada Express que é mais simples e fácil de usar devido a suas ferramentas automatizadas. Para acessar ambos visite: https://pixlr.com/ Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Ferramentas para Mobile É recomendável o uso de um computador para o design gráfico - mesmo que amador – principalmente devido a tela maior, teclado e mouse. Porém com o crescimento vertiginoso dos dispositivos móveis diversas empresas vem desenvolvendo aplicativos que estão a cada dia mais poderosos. O próprio Photoshop já tem sua versão mobile. Adobe Photoshop Touch Disponível para Android e iOS, o Photoshop Touch possui diversos recursos de sua versão desktop, como o uso de camadas, filtros e ferramentas de seleção. Além disso é possível usar a própria câmera para capturar imagens para seus designs e trabalha-las em até 12 megapixels diretamente em seu dispositivo. Você encontra o Adobe Photoshop Touch na loja de aplicativos de seu sistema operacional. Snapseed Este premiado app de captura e edição de imagens a cada versão está mais poderoso. Inclusive o mesmo foi recentemente adquirido pela empresa Google. O software roda leve na maioria dos dispositivos iOS e Android e conta com diversos filtros, ferramentas de ajustes e correções. Para instalá-lo pesquise pelo termo Snapseed na loja de aplicativos de seu sistema operacional. Desygner O Desygner é um app muito parecido com o Canva, porém com uma versão mobile que permite a você criar banners, posters, convites, cartões de visitas e posts para redes sociais. Usando vários modelos é possível criar designs e posteriormente salva-los em JPG, PNG ou até PDF para impressão. Você encontra o Desygner na loja de aplicativos de seu sistema operacional, assim como no site https://desygner.com/pt/ Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 E agora? Agora que você já conhece as técnicas e princípios básicos do design, e já viu como aplica-los seja analisando criações de outras pessoas ou mesmo criando seus próprios designs, talvez esteja se perguntando qual o próximo passo que pode dar afim de melhorar constantemente sua comunicação visual. A resposta é: não pare de aprender, e principalmente de aplicar o que aprender. A melhor maneira de fazer isso é observando trabalhos de outros designers nos sites que sugiro na seção Biblioteca do treinamento Design Para Não Designers. No mais só tenho a lhe desejar sucesso e pedir que me procure sempre que surgir alguma dúvida relacionada ao curso. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30 Créditos Referências Hulburt, Allen - Layout: O design da página impressa. Editora Nobel. São Paulo, 1986. Peterson, Bryan L. - Using design basics to get creative results. North Light Books. Concinnati, 1997 Samara, Timothy - Elementos do Design - Guia de Estilo Gráfico. Bookman. São Paulo, 2010 Wiliams, Robin - Design para quem não é designer: noções básicas de planejamento visual. Calis, São Paulo 1995 Sobre este material Esta apostila é parte integrante do curso Design Para Não Designers do professor Marco Lang, e não pode ser comercializada separadamente. Também é expressamente proibida a cópia, reprodução ou compartilhamento, total ou parcial, do conteúdo sem autorização escrita prévia do autor. Nome: Guilherme Jonas Oliveira Falconeli Cpf: 076.823.393-30

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