Anatomia e Exame Físico da Visão - PDF

Summary

This presentation discusses the anatomy and examination of the human visual system. It covers topics including the orbit, ocular annexes, the globe, and its components. The document is an educational presentation rather than an exam paper, likely used to teach about ophthalmology.

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ANATOMO-FISIOLOGÍA DA VISÃO. EXPLORACÃO DO PACIENTE OFTALMOLÓGICO SERVIÇO: OFTALMOLOGIA MÉTODO DE ENSINO: CONFERÊNCIA AUTOR: Dra. MAYLÉ TIRADO SOLER RESUMO Visão geral da morfo-fisiología do Sistema Visual. Historia clínica...

ANATOMO-FISIOLOGÍA DA VISÃO. EXPLORACÃO DO PACIENTE OFTALMOLÓGICO SERVIÇO: OFTALMOLOGIA MÉTODO DE ENSINO: CONFERÊNCIA AUTOR: Dra. MAYLÉ TIRADO SOLER RESUMO Visão geral da morfo-fisiología do Sistema Visual. Historia clínica oftalmológica. Exploração subjetiva. Exploracão objetiva. OBJETIVOS Identificar e descrever as estructuras anátomo-fisiológicas que compõem o sistema visual. Realizar o exame oftalmológico do paciente levando em consideracão as técnicas e procedimentos estabelecidos para este fim. Explorar o doente que precisa assistência médica para uma doença oftalmológica ao nivel da Medicina Comunitaria. ESTUDO DO APARELHO VISUAL ORBITA ANEXOS OCULARES GLOBO OCULAR ORBITA É uma cavidade em forma de pirámide, composta por diferentes ossos. CONTEÚDO Globo ocular Gordura orbitaria Glândula lagrimal Gânglio ciliar Músculos extraoculares Vasos Nervos RELACIONES - SUPERIOR: Fossa Craneal Anterior e Seio frontal - LATERAL: Fossa Craneal Media e Fossa Temporal. - INFERIOR: Seio Maxilar - MEDIAL: Celdas Etmoidais e Seio Esfenoidal. MARGENS - SUPRAORBITARIO - EXTERNO - INFRAORBITARIO - INTERNO PAREDES - TETO: O. Frontal (fossa lacrimal e fossa troclear) e Asa menor do O. Esfenoides (conducto óptico). - LATERAL: O. Frontal, O. Cigomático e Asa maior do O. Esfenoides (fenda esfenoidal (III, IV, VI par craneal), fenda esfenomaxilar. É a mais grossa. - PISO: O. Maxilar superior, O. Cigomático, O. Palatino - MEDIAL: O. Lacrimal. O. Etmoidal, O. Frontal, pequeña porcao do corpo do O. Esfenoides. É a mais fraca ANEXOS OCULARES.Sobrancelha. Pálpebras. Cilios.AparelhoLacrimal. Conjuntiva GLOBO OCULAR (TÚNICAS) T. Vascular T. Fibrosa. Iris T. Nervosa. Córnea.CorpoCiliar. Retina.Esclera. Coroides MEIOS REFRINGENTES.CÓRNEA. HUMOR ACUOSO. CRISTALINO. HUMOR VÍTREO VASCULARIZACÃO DO GLOBO OCULAR ART. CARÓTIDA ART. DORSAL DA INTERNA ART. CIL. POST. NARIZ CURTAS ART. ART. CIL. POST. ART. PALP. MEDIAL OFTÁLMICA LONGAS ART. LACRIMAL ART. MUSCULARES ART. CENTRAL DA RETINA ART. PALP. LATERAL ARTÉRIAS VEIAS VEIA OFTÁLMICA SUPERIOR E INFERIOR VEIAS VEIA CENTRAL DA RETINA VORTICOSAS SEIO VEIA FACIAL VEIA PALPEBRAL CAVERNOSO COMUM SUPERIOR E INFERIOR VEIA ANGULAR ARTÉRIAS E VEIAS DISPOSIÇÃO DAS ARTERIAS E VEIAS NO FUNDO DE OLHO ANEXOS OCULARES SOBRANCELHAS: Proeminências arqueadas correspondente às arcadas superciliares, cobertas de pele com pelos, situadas de cada lado da linha média do rostro e acima das pálpebras que protegem. Possui 3 porções: cabeça, corpo e cauda. PÁLPEBRAS: Pregas móveis cobertas externamente por pele fina e internamente pela conjuntiva tarsal, que é continuada pela conjuntiva bulbar. Função: Proteção da córnea e do globo ocular São reforçadas pela lâminas tarsais. Apresenta uma linha cinzenta no seu bordo que o divide numa lâmina anterior formada pela pele e pelo músculo orbicular e numa lâmina posterior formada pelo tarso e pela conjuntiva. CÍLIOS: Encontram-se no bordo livre da pálpebra. Possuem glândulas sebáceas (Zeiss) e sudoríparas (Moll). MÚSCULO ORBICULAR: Situa-se por baixo da pele e superficial ao tarso. É responsável pelo fecho das pálpebras. No seu interior encontram-se as glândulas tarsais, responsáveis pela secreção lipídica que lubrifica os bordos das pálpebras e impede que estas adiram ao globo ocular e formam a película lacrimal. SEPTO ORBITAL: Membrana fraca que vai do tarso até o rebordo APARELHO LACRIMAL PORÇÕES: P. SECRETORA (Glândula Lacrimal) e P. EXCRETORA Glândula Lacrimal: localiza-se na fossa lacrimal, porção superotemporal da órbita. Possui 2 porções: superior (orbitaria) e inferior (palpebral). É inervada por fibras simpáticas provenientes do gânglio cervical superior e por fibras parassimpáticas provenientes do nervo facial. Existem outras glândulas lacrimais acessórias, mais abundantes nas pálpebras superiores. Porção excretora: - Pontos lacrimais superior e inferior - Canalículos superior e inferior - Canalículo comum - Saco lacrimal MÚSCULOS EXTRAOCULARES MÚSCULOS ORBITÁRIOS: 1. EXTRAOCULARES - Músculos rectos (superior, inferior, lateral e medial) - Oblíquos (superior e inferior) 2. MÚSCULO ELEVADOR DA PÁLPEBRA SUPERIOR FUNÇÃO E INERVAÇÃO DOS MÚSCULOS FUNÇÃO R. SUPERIOR: ELEVAÇÃO E ADUÇÃO R. INFERIOR: DESCER E ADUZIR R. INTERNO OU MEDIAL: ADUÇÃO R. EXTERNO OU LATERAL: ABDUÇÃO O. MAIOR OU SUPERIOR: DESCER, ABDUÇÃO E TORÇÃO INTERNA O. MENOR OU INFERIOR: ELEVAÇÃO, ABDUÇÃO E TORÇÃO EXTERNA ELEVADOR DA PÁLPEBRA SUPERIOR: ELEVAÇÃO INERVAÇÃO III PAR: R. SUPERIOR, INTERNO, INFERIOR, O. MENOR (INFERIOR) E ELEVADOR DA PÁLPEBRA SUPERIOR IV PAR: O. MAIOR (SUPERIOR) GLOBO OCULAR GENERALIDADES PESO: 7-7,5 gramos DIÂMETRO ATEROPOSTERIOR: 23-23,5 mm DIÂMETRO VERTICAL: 23 mm DISTÂNCIA INTERPUPILAR: 60-70 mm TOPOGRAFIA OCULAR POLO ANTERIOR E POSTERIOR EQUADOR HEMISFERIO ANTERIOR E POSTERIOR MERIDIANO TÚNICA FIBROSA CÓRNEA - Ocupa 1/6 anterior do globo ocular. - Mede 12 mm horizontal, 11 mm vertical, espessura central 0,5 mm e 1 mm na periferia. - Avascular, transparente e sensível. - Apresenta 5 camadas - Função: Refractiva. - Limbo esclerocorneal - Inervação: N. oftálmico. - Nutrição: Lágrimas, humor aquoso, oxigénio da atmosfera. ESCLERA - Ocupa 5/6 posterior do globo ocular. - Espessura anterior de 0,6 mm, 0,4 mm media, 1 mm posterior. - Função: Protecção do globo ocular. - Tecido epiescleral. - Inserção dos músculos extraoculares. - Lãmina cribosa. - Seio venoso epiescleral (Canal de Schlemm). TÚNICA VASCULAR ÍRIS - È um diafragma fino e contrátil com um orifício central: a pupila. - Cara anterior e cara posterior - Apresenta o músculo esfíncter da pupila e o músculo dilatador da pupila. - Função: Regula a entrada de luz CORPO CILIAR - Estrutura de forma triangular. - Porções: Músculo ciliar e processos ciliares. COROIDES - É vascularizada. - Função: Nutrição ou irrigação do globo ocular e regula a temperatura. - Camadas: Lâmina supracoriodea, lâmina vascular, lâmina coriocapilar e lâmina basal TÚNICA NERVOSA RETINA - Porções: Porção Óptica, Porção Ciliar, Porção Iridiana. CAMADAS DA RETINA CRISTALINO ESTRUTURA LENTICULAR, TRANSPARENTE, AVASCULAR, BICONVEXA E FLEXÍVEL. LOCALIZADO ATRÁS DA ÍRIS E NA FRENTE DO VÍTREO. É SUSPENSO PELOS LIGAMENTOS SUSPENSORES (ZÓNULAS OU FIBRAS ZONULARES). DIÂMETRO: 9.5 mm ESPESSURA: 4.5 - 5 mm POLOS ANTERIOR E POSTERIOR EQUADOR CÁPSULA EPITÉLIO CÓRTEX NÚCLEO FUNÇÕES: TRANSPARÊNCIA REFRACTIVA ACOMODAÇÃO HUMOR VÍTREO CORPO VÍTREO: È constituído pela membrana hialoide e pelo humor vítreo. Está ligado à retina na base o vítreo, no Nervo óptico, vasos na retina e na mácula. Representa o 80% do volume do olho. Função: Transmite a luz Mantém a retina na posição Segura o cristalino EXPLORAÇÃO OFTALMOLÓGICA HISTORIA CLINICA OFTALMOLOGICA DADOS PESSOAIS ANAMNESE Motivo de consulta (Queixa) Historia da doença atual (HDA) Antecedentes patológicos pessoais (APP) sitêmicos e oftalmológicos Antecedentes patológicos familiares (APF) sistêmicos e oftalmológicos Alergias EXAME OFTALMOLÓGICO ACUIDADE VISUAL EXAME SENSIBILIDADE CROMÁTICA SUBJETIVO CAMPIMETRIA POR CONFRONTA ANEXO SEGMENTO ANTERIOR EXAME TENSÃO OCULAR (DIGITAL) OBJETIVO MEIOS REFRINGENS REFLEXOS PUPILARES MOTILIDADE OCULAR FUNDO DE OLHO EXAME SUBJETIVO PERMITE–NOS CONHECER CLINICAMENTE O ESTADO DAS FUNÇÕES RETINIANAS SENSIBILIDADE LUMINOSA SENSIBILIDADE DA FORMA SENSIBILIDADE DAS CORES ACUIDADE VISUAL Dentro do exame subjetivo, primeiramente é realizado o teste de acuidade visual ou visão central, em frente a uma tabela com linhas de letras, números ou figuras (optotipos), de tamanho decrescente. AV: SC, CC Visão de longe (Tabela de Snellen) e de perto (Tabela de Jaeger) Condições básicas: Iluminação Seleção do optotipo. Localização do optotipo. Postura adequada. ACUIDADE VISUAL A DISTÂNCIA TABELA DE SNELLEN T. LETRA E ILETRADA TABELA NUMÉRICA T. OPTOTIPO INFANTIL TÉCNICA PARA REALIZAÇÃO DA AV À DISTÂNCIA LEITURA DO MAIOR PCTE SENTADO A OCLUSÃO DO OLHO TIPO DE OPTOTIPO PARA O MENOR CC / SC 6m DA TABELA ESQUERDO TAMANHO DA LINHA SE O PACIENTE NÃO CONSEGUE VER A LINHA MAIOR: CONTAGEM DOS DEDOS (CD) MOVIMENTO DAS MÃOS (MM) PERCEPÇÃO E PROJEÇÃO DA LUZ (PL OU NPL) ACUIDADE VISUAL DE PERTO TABELA DE JAEGER LEITURA A UMA DISTÂNCIA DE 35 cm PERIMETRIA POR CONFRONTAÇÃO OBJETO SEMOVE OCLUSÃO DO OLHO OBJETO A 50 -70 cm DE DA PERIFERIA PACIENTE E ESQUERDO DO DISTÂNCIA DISTÂNCIA ENTRE PARA O CENTRO EXPLORADOR NA PACIENTE E OLHO INTERMEDIA ELES EM TODOS OS MESMA ALTURA DIREITO DO ENTRE ELES PONTOS EXPLORADOR CARDEAIS DIMENSÃO DO CAMPO VISUAL NORMAL: TEMPORAL: 90º OU ABAIXO: 70º EM CIMA: 60º NASAL: 55º SENSIBILIDADE CROMÁTICA OU VISÃO DE CORES TESTE DE ISHIHARA (MAIS USADO) EXAME OBJETIVO ANEXO SEGMENTO ANTERIOR MEIOS REFRINGENTES REFLEXOS PUPILARES MOTILIDADE OCULAR FUNDO DE OLHO EXAME DOS ANEXOS Inspeção e palpação (luz natural ou artificial). Simetria. Alterações morfológicas evidentes. Estruturas (Sobrancelhas, pálpebras, cílios, aparelho lacrimal, conjuntiva). ANEXOS SOBRANCELHAS PÁLPEBRAS CILIOS EX. DA REGIÃO ESTADO DA PELE. PERIORBITARIA FENDA PALPEBRAL (EDEMA, E CANTOS. COLORAÇÃO ERITEMA, LASSITUDE, CRECEMENTO NÓDULOS, EDEMA, ANORMAL CISTOS, REDUNDÂNCIA. AUSENCIA CICATRIZ). MALFORMAÇÕES, SECREÇÕES IMPLANTAÇÃO, LESÕES DESCAMAÇÃO COLORAÇÃO. TRAUMÁTICAS OU PORÇÕES (3). DOENÇAS ADQUIRIDAS. ANEXOS ANEXOS APARELHO CONJUNTIVA LACRIMAL PORÇÕES TÉNICAS DE EXAME COLORAÇÃO (INJEÇÃO CONJ. E TIPO) QUEMOSE PORÇÕES SECREÇÕES TÉCNICAS DE (ACUOSA, MUCOSA, EXAME DA PURULENTA) GLÂNDULA HEMORRAGIA LACRIMAL E DO LESÃO SACO LACRIMAL TRAUMÁTICA CORPO ESTRANHO REAÇÃO CONJUNTIVAL ADESÃO CONJUNTIVA (SIMBLÉFARON) ANEXOS EXAME DO SEGMENTO ANTERIOR CÓRNEA TRANSPARÊNCIA FORMA DIMENSÃO ECTASIA OPACIDADE (TIPO) VASCULARIZAÇÃO SENSIBILIDADE ÚLCERAS SEGMENTO ANTERIOR ESCLERA COR BRANCA (AZUL: ESCLEROMALACI A, AMARELO: ICTERICIA, CASTANHA: ALCAPTONURIA, VERMELHA: ESCLERITE) MANCHAS PIGMENTARIAS VASCULARIZAÇÃO DEFORMIDAD SEGMENTO ANTERIOR CÂMERA ANTERIOR E HUMOR ACUOSO PROFUNDIDADE TRANSPARÉNCIA DO H. ACUOSO CELULARIDADE HIPOPION (PUS) HIFEMA (SAN PRECIPITADOS RETROCERÁTICOS SEGMENTO ANTERIOR IRIS E PUPILA AUSENCIA PARCIAL OU TOTAL COR ESTRUTURA PIGMENTAÇÃO NEOVASCULARIZAÇÃO SINAIS DE ATROFIA DESGARROS (IRIDODIALISE) IRIDODONESE NÓDULOS, CISTOS, TUMOR IRIS BOMBÉ ALTERAÇÕES DA PUPILA SINEQUIAS ANTERIOR OU POSTERIOR, SECLUSÃO PUPILAR SEGMENTO ANTERIOR CRISTALINO TRANSPARENCIA AUSENCIA OPACIDADE SUBLUXADO OU LUXADO EXAME DAS IMAGENS DE PURKINJE- SANSON TÉCNICA PARA REALIZAÇÃO DA TOMA DA TENSÃO OCULAR DIGITAL EXAME DOS MEIOS REFRINGENTES OFTALMOSCOPIA A DISTÂNCIA (40- 50 cm) CÓRNEA HUMOR ACUOSO CRISTALINO HUMOR VITREO OFTALMOSCOPIO DIRECTO EXAME DOS REFLEXOS PUPILARES R. ACOMODAÇÃO R. FOTOMOTOR R. CONSENSUAL E OU DIREITO OU INDIREITO CONVERGÊNCIA Ao olhar para um Perante o objeto próximo, Perante o estímulo luminoso os olhos estímulo luminoso na pupila de um convergen e as a pupila contrai olho, a pupila do pupilas se (miose), quando é outro olho se contraem e o retirado, dilata-se contrai cristalino aumenta (midriase) simultaneamente seu diâmetro anteroposterior EXAME DOS MOVIMENTOS OCULARES TESTE DE HIRSCHBERG: Este exame permite avaliar o alinhamento ocular e determinar se existirem exotropia ou endotropia. É realizado com uma luz, o examinador é colocado a 60 cm, a luz deve ser vista no centro da pupila TESTE DAS DUCÇOES, VERSOES E VERGENCIAS: Permite avaliar a capacidade de mover os olhos. A partir da posição primária, o olho pode se mover em diferentes direções. TEST DE COVER- UNCOVER: È realizado para detectar a presença de um desvio manifesto ou latente EXAME DO FUNDO DE OLHO É REALIZADO POR DOIS MÉTODOS: OFTALMOSCOPIA DIRECTA. OFTALMOSCOPIA INDIRECTA. BIBLIOGRAFIA J. ALEMAÑI, R. VILLAR. LIBRO DE TEXTO DE OFTALMOLOGÍA, 5TA ED. CORREGIDA 2005. CAPITULO 2, PAG. 12 – 24. J. ALEMAÑI, R. VILLAR. LIBRO DE TEXTO DE OFTALMOLOGÍA, 5TA ED. CORREGIDA 2005. CAPITULO 3, PAG. 25 - 45.

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