Summary

Este documento resume a tomografia computadorizada (TC), incluindo a sua história, qualidade, limitações e as diferentes gerações de equipamentos, da primeira à quinta, além de componentes como a ampola de raios X e os detectores. Analisam a evolução das técnicas de aquisição e as limitações dos equipamentos, bem como as inovações para lidar com a radiação e a necessidade de aquisição de imagem mais rápida.

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Tomografia Tomografia Computorizada PERSPETIVA HISTÓRICA QUALIDADE É uma propriedade ou condição natural de uma coisa que a distingue da...

Tomografia Tomografia Computorizada PERSPETIVA HISTÓRICA QUALIDADE É uma propriedade ou condição natural de uma coisa que a distingue das outras. Dose implica na qualidade de imagem Pontos que asseguram a qualidade em CT o EQUIPAMENTOS DE QUALIDADE ▪ Técnico pode estar envolvido na escolha do equipamento ou não o AQUISIÇÃO FOR FEITA CORRETAMENTE ▪ Responsabilidade do técnico o EQUIPAMENTOS EM PERFEITAS CONDIÇÕES: calibrações, manutenções, etc ▪ Responsabilidade do técnico o DIAGNÓSTICO DE FORMA CORRETA ▪ Não é responsabilidade do técnico LIMITAÇÕES DA RADIOLOGIA CONVENCIONAL OBJETO 3D PROJETA-SE NUM PLANO Perde-se informações 3D (Radiologia Conv é ima imagem bidimensional) Sobreposição dos diferentes planos, dificultando a deteção de pequenos pormenores BAIXO CONTRASTE Contraste positivo: branco Variações de densidades acima de 2% podem ser detetadas Partes moles não se distinguem (p.e músculo e sangue) Contraste negativo: preto (p.e ar) Atenuação praticamente igual Contraste neutro: água Necessário contraste para se visualizar os vasos BAIXA RESOLUÇÃO DE CONTRASTE (capacidade de distinguir densidades semelhantes) o Bom para visualizar pulmão e estruturas ósseas CARACTERIZAÇÃO QUANTITATIVA Só temos acesso a um valor médio da atenuação --» fonte-detetor 1 IDEIA BASE- TOMOGRAFIA CONVENCIONAL/LINEAR Ideia adveio de forma a ultrapassar as complicações da radiologia convencional Objetos que não se apresentam no plano focal aparecem desfocados, como um fundo difuso Ampola e detetor andam em MOVIMENTOS ANTIPARALELOS, focado na estrutura de interesse, ficando desfocado tudo acima e baixo dessa estrutura que estava focada o Movimento linear da ampola de A para B, mecanicamente ligado ao recetor de imagem no extremo oposto. Nesse deslocamento vamos ter o EIXO IMAGINÁRIO (círculo na imagem) que vai definir o plano corte e onde se vai formar a imagem Imagens com pouca qualidade e desfocadas Utilizados hoje em dia em determinados estudos com pouca aplicabilidade EVOLUÇÃO HISTÓRICA 1895 W.Roentgen descobre os raios X 1917 J.H.Radon desenvolve os fundamentos matemáticos para a reconstrução de imagens seccionais, a partir de medições de transmissão 1963 Allan McLeod Cormack descreve uma técnica para calcular a distribuição de absorção no corpo humano 1971 Hounsfield e Ambrose guiam o 1º exame TAC num hospital em Londres 1972 Apresentam o caso no congresso anual do instituto Britânico de Radiologia Imagem era processadas por medições computacionais e imagem muito pixada 1979 Hounsfield e Cormack recebem prémio nobel da medicina e fisiologia REVOLUCIONARAM A IMAGEM DE RAIOX AO PRODUZIR, SEM SOBREPOSIÇÃO, IMAGENS DE SEÇÕES TRANSVERSAIS DO CORPO HUMANO Ideia da TAC Ampola de RX e um detetor a rodar 360º num x objeto Janela de mediastino: ver só as partes moles Janela de osso: ver só o osso Janela de parintema pulmunar 2 GERAÇÕES DA TAC  Mecanismo + simples, mas bem equilibrado para evitar artefactos 1º GERAÇÃO  Rotação rápida  Sistema rotação-translação (rotação 1º)  Tempo de aquisição ainda menor  Feixe fino de rotação  Matriz de detetores curvilínea; múltiplos  FEIXE LINEAR (PENCIL BEAM) detetores  1 detetor e 1 ampola  Tempo de aquisição longo (4/5min) 4 º GERAÇÃO  Anel de detetores fixo 2 º GERAÇÃO  Tubo de RX móvel dentro do anel  Aumento do número de detetores  Rotação CONTÍNUA  Feixe de radiação abrange uma maior área  Não tem problemas de artefactos e do corpo --» FEIXE EM LEQUE (FAN BEAM) necessidade de calibração da 3º geração  Movimento rotação-translação menor  Muito caro --» geração descontinuada (rotação 10º)  Tempo de aquisição menor 5 º GERAÇÃO  Canhão de feixe de eletrões defletidos 3 º GERAÇÃO  Anel de ânodos fixos- fonte de RX  Abrange toda a área anatómica --» rotação-  Mecanicamente fixa, mas com feixe móvel translação removido --» SÓ MOVIMENTO  Muito rápido--» estudos cardíacos DE ROTAÇÃO (rotação 360º)  Custo muito elevado  Feixe em leque com cobertura total da  Também descontinuado secção anatómica  Sem partes móveis  WIDE BEAM -» todo o objeto uma só vez; FEIXE PULSADO 1 2 3 4 5 3 LIMITAÇÕES Equipamentos sequências Tinha de haver cabos para passar a informação --» para os cabos não enrolarem tinha de haver uma aquisição contrária para desenrolar os cabos; AQUISIÇÃO MAIS LENTA Cabos como se enrolavam e desenrolavam frequentemente partiam mais fácil Não dava para fazer estudos dinâmicos INOVAÇÃO TC ANEIS DESLIZANTES/ SLIP RING  1987/88 -» sempre em rotação, mas o modo de aquisição era sequencial  1989/1990 --» viabiliza a aquisição helicoidal com um corte por rotação, pois só mais tarde apareceu o multicorte  PERMITEM ROTAÇÃO CONTINUA e DIMINUI O TEMPO DE AQUISIÇÃO  Não há cabos --» sistema de anéis (rotativos)/escovas (fixas) o Anéis mais grossos: onde circula energia muito altas para alimentar a ampola de RX: ▪ Fora da gantry alimentam-se com energia as escovas. ▪ As escovas passam a anergia para a parte rotativa, os anéis, onde os mesmos estão diretamente ligados aos transformadores. ▪ Os transformadores alimentam a ampola) o Anéis mais finos: recolhem os dados/informação elétrica dos detetores. Um conjunto de escovas mais pequenas recolhem os dados transferindo os para um computador para a seu posterior tratamento  3 anéis de deslizamento: o 1º: alta tensão que fornece energia para o tubo de RX e um gerador de alta voltagem o 2º fornece energia de baixa tensão para os sistemas de controlo (mesa, angular gantry) o 3º transfere os dados do detetor--» sem o uso de cabos Rotação continua permite: Estudo de órgão com um fluxo rápido e de órgãos em movimento (p.e exames cardíacos) Aparece uma nova TC (geração 6) TC EM ESPIRAL  Sistemas modernos de TAC funcionam em modo espiral  Frequentemente possuem vários anéis de detetores 4  Rotação e translação em simultâneo --» MOVIMNETO HELICOIDAL OU ESPIRAL --» conjugação simultânea do SLIP RING+ MOVIMENTO Z DA MESA  Advento da rotação contínua (SLIP RING) --» sistema de anéis/escovas  Gerador dentro da gantry  Maior rapidez --» MAIOR RESULOÇÃO TEMPORAL  Aquisição axial/sequencial + rápida  Algoritmos de reconstrução mais complexos (novo algoritmo por interpolação para helicoidal)  PITCH--» relaciona a velocidade da mesa com a espessura do corte (mola que pode abrir ou fechar +) o Aquisição de maior volume anatómico  Maior rapidez --» MAIOR RESULOÇÃO TEMPORAL  Necessidade de tubo de raio x com maior capacidade de acumulação térmica e maior taxa de arrefecimento térmico o Necessidade de gerador + potente o Alimentação e leitura dos sinais dos detetores e em especial fornecimento de alta tensão à ampola de raios X  Nova possibilidade de reconstrução retrospetiva mudando a distância entre os cortes  NÃO SE PODE MUDAR A ESPESSURA DO CORTE  Um dos maiores desafios: o detetor tem sempre de limpar a informação de modo a guardar a outra que vem a seguir --» tem de ser rápido nesse sentido--» computador tem de ter destreza para processar essa informação de forma rápida (se a aquisição for rápida vai se perder informação) COMPONENTES DA TC AMPOLA DE RAIO X  Responsáveis pela PRODUÇÃO DE RADIAÇÃO, produz a energia necessária à criação de imagem  No início: semelhantes às ampolas usadas em radiologia  Componetes principais da ampola o CÁTODO o ÂNODO ROTATIVO ▪ Distribuição das cargas térmicas geradas pelo cátodo tornando suportável para o ânodo ▪ Ponto dee impacto do feixe eletrónico pode atingir 2600ºC (tungs funde a 3300ºC) ▪ Rotação até 10000 rpm ▪ Quanto maior o diâmetro do ânodo mais calor vai suportar o MOTOR --» promove a rotação do ânado o INVÓLUCRO DE VIDRO  Ânodo --» tungstênio e molibdénio  Características principais 5 o Elevada capacidade calorífica (MHU) o Elevada capacidade de dissipação de calor (KHU) o Fatores importantes porque condicionam a duração e os intervalos do scan  Em alguns casos funciona no modo de impulsos (TACs de terceira geração)  TAC em espiral --» arrefecimento necessário devido ao alto aquecimento (arrefecida com ar) --» tem que ser capaz de dissipar o calor o Fontes de alta tensão compacta para ser colocada dentro do anel de detetores e movida em conjunto com a ampola  As âmpolas apresentam FILTROS na sua constituição o Filtros de Al ou Teflon o Servem para reduzir a amplitude de energias que atingem o paciente o Removem as ondas de baixa energia e pouca penetração e minimizam a exposição ao doente o Elimina a radiação mais mole no espectro de radiação contínua/travagem Em RADIOLOGIA CONVENCIONAL para tórax --» 800 HU (unidade de calor) Em TC para tórax --» 24000 HU (500000 HU em 20 cortes) Logo o equipamento de TC tem de ter uma construção mais robusta e um bom sistema de arrefecimento de modo a dissipar e suportar a alta produção de calor. As âmpolas são dimensionadas para tolerar e dissipar o calor. As vezes tem de estar ligadas a um sistema extra de arrefecimento DETETORES CRISTAIS SÓLIDOS/CINTILADO RES  Acoplados a foto díodos O f e ixe d e r a d i ação D e pe nd e nd o d a in te ns id a d e d a ra d ia çã o o  Produzem luz (CINTILAM) quando em ma io r c i ntila ma is ou me nos a t i nge o m a t eria l do t r a n s for man d o - a e m l u z contacto de radiação ionizante d e t etor  Absorção de cerca 90% dos fotões incidentes S ina is e lé tric os que s ã o d e uma F o t odiod o c o n verte o s na ture z a a na ló g ica s ã o s ub me tid os n í v eis d e l u z n u m s i nal a um tra ta mne to d ig ita l (c onv e rs or  Necessitam de menor radiação e l étrico d e i t ensida de a na ló g ic o - d ig ita l) a fim d e s e re m h o m ólog a t r a ta d os p o r u m c o m pu ta do r  Maior sensibilidade ao diferencial energético  Elevada sensibilidade à temperatura --» A v e rsã o d i g ital - a n a l ó gica é d e s e g uida ARREFECIMENTO É IMPORTANTE a p l icad a a f i m d e s e r v i s ualiza da a i m a gem n o  Pode emitir “after glow” --» atraso na m o n itor conversão dos fotões de raio x em fotões luminosos 6 CÂMARAS DE IONIZAÇÃO COM XÉNON GASOSO  Z=54  Pressão ligeiramente acima da C a m a ra d e u m d e tetor g á s x e n on é c o mp osto Quand o fotã o en tra n o can al atmosférica para aumentar a eficiência p o r 3 p l a cas d e i o n i za o g á s t u n gstén io  Muito estáveis, mas pouco sensíveis à temperatura e humidade I õ es a c e lara dos e a m p lificad os p e l a  Fácil calibração c o rrente e l étrica s e n t re a s p l a cas  Moderada absorção de fotões (68% a A c a r ga e l étrica p r o duz 87%) u m a c o rrente e l étrica q u e  Sem “after-glow” --» sem atraso é p r o cessad a d a m e sma f o r ma q u e o s d e tetores d e  Requerem maior dose de radiação c r istais s ó lid os  Possibilidade de serem montados muito próximos um dos outros  Mais económicos que os cristais sólidos Em ambos os casos os detetores funcionam no MODO CORRENTE (e não de impulsos) devida à elevada intensidade do fluxo de raios x → O gás é mantido sob pressão em câmaras de AL. Estas câmaras filtram parte do feixe de RX → Atualmente os DAS e detetores vem incluídos numa só peça eletrónica o que leva à redução do ruido e dose TIPOS DE DETETORES SIMPLES DUAL-SLIDE MÚLTIPLOS Mais antigos e apenas de um Dois cortes (em duplicado) Muitos detetores corte Duas fileiras de detetores Passou a chamar-se: Matriz de detetores (MULTICORTE)** 7 **MULTICORTE PARAMETROS MAIS IMPORTANTES NA AQUISIÇÃO DE IMAGEM TC MULTICORTE ESPESSURA DE CADA FILA NÚMERO DE FILAS DE DETETORES Como vimos em cima, vai ser chamada de matriz de detetores, onde podemos ativar as filas de detetores que queremos e desativar as restantes Detetores com X espessura --» espessura de corte que podemos obter são iguais a essa espessura ou a múltiplos da espessura Fileira de detetores mais finos permite otimizar os cortes mais finos NÚMERO DE CANAIS DO DAS Número de canais define nº de cortes que pode realizar por rotação COBERTURA NO EIXO Z NA MATRIZ DE DETETEORES COMBINAÇÕES POSSÍVEIS DE AQUISIÇÃO DE IMAGEM E AS SUAS LIMITAÇÕES TIPO DE MATRIZ DE DETETORES Linear: todos do mesmo tamanho Rotativo: diferentes tamanhos dos centrais para os periféricos FAZ-SE O MULTICORTE: → Ativando o número de canais pretendidos → Selecionando e ativando número de filas pretendidos, desativando as mais periféricas → Filas mais periféricas, devido ao feixe em leque, a radiação que irá atingir lá irá ser muito obliquo reduzindo a seleção sinal-ruido (aumenta ruido) --» PERDE QUALIDADE NAS FILAS PERIFÉRICAS → Restringindo o feixe de RX às filas ativadas NO GE:16 SLICE Podemos realizar 16 cortes de 0,63 mm. Se quiséssemos aumentar a espessura de corte para 1.26 e no detetor só estivesse disponível a parte centra só conseguimos realizar 8 cortes. Podemos realizar 16 cortes ativando a parte periférica também 8 CARACTERÍSTICAS DOS DETETORES ELEVADA EFICIÊNCIA OU TRANSDUTORES Capacidade de o detetor capturar os fotões transmitidos e transformara-los em sinais elétricos, de intensidade homóloga, passível de uma avaliação correta, conseguindo distinguir atenuações pouco diferentes entre si --» tem de ter uma elevada eficiência de modo a receber, processar e libertar rapidamente DISCRIMINATIVOS Altamente sensíveis à radiação que chega ESTABILIDADE Elevada estabilidade -» detetores sólidos mais estáveis que os detetores líquidos ou gasosos IMPORTANTE NOS DETETORES EFICIÊNCIA GEOMÉTRICA Está relacionada com:  Abertura do detetor--» área útil que na realidade recebe os fotões que saem do paciente  Intervalo dos detetores--» distância existente entre o ponto médio dos mesmos Quantos mais próximos dos outros mais os fotões que são convertidos em informação útil. Maior o intervalo, menor a eficiência. AMPLITUDE DINÂMICA Intervalo de intensidade de RX para qual a resposta dos detetores é linear --» ou seja, quando os fotões chegam ao detetor tem que ser rapidamente transformados em luz 9 COLIMADORES  Colimadores é a área que vai ser aberta para a radiação passar  Utilização de um ou dois colimadores  Colimador junto à fonte:  Evitar a incidência de radiação em zonas do corpo a excluir --» leva à DIMINUIÇÃO DE RADIAÇÃO TOTAL ABSORVIDA PELO CORPO e TAMBÉM DIMINUIR O NÚMERO DE FOTÔES QUE ATINGEM O DETETOR POR DIFUSÃO  Determinam a espessura de corte  Garantia de qualidade da imagem e resolução longitudinal  Restringem o campo de RX que atinge o detetor --» só fotões diretos provenientes da fonte atingem o mesmo, evitando os de difusão que vão gerar ruido e não contem informação válida  COLIMADOR PÓS-PACIENTE: o Absorvem radiação não útil para a imagem --» radiação dispersa --» feixe é cónico e no final do paciente o feixe é mais largo SISTEMA DAS (SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE DADOS)  Amplificar o sinal elétrico vindo dos detetores  Executa a conversão analógico-digital  Transmitir os dados digitais dos detetores para o processador --» processador transforma a imagem  Consulta as células dos detetores cerca de 1000 x seg  Acoplado aos detetores em baixo que estão em forma de “C” COMPUTADOR  Depois de convertido o sinal elétrico em fo rmato digital pelo DAS, este é transmitido para a UPC- CÉREBRO DO SCANNER  Computador concretiza um processo matemático complexo que permite sintetizar a imagem seccional a partir de medidas projetivas exteriores  PROCESSA E RECONTRÓI AS IMAGENS  A UPC é um subsistema do tomógrafo  É sensível á humidade e temperatura--» cuidados a ter em relação ao armazenamento e sistemas de arrefecimento (requer humidade menos de 30% e temperaturas abaixo dos 20Cº)  Dependendo do formato de imagem consegue resolver tantas equações 30.000 em simultâneo  RECONSTRÓI uma imagem em menos de 1 segundo  O seu custo chega a atingir 1/3 do custo total do equipamento 10 GERADOR  Transforma a baixa tensão em alta tensão  Produz energia de alta voltagem, a partir da energia elétrica, e transmite-a ao tubo de RX  Transforma a energia sob a forma de AC, CORRENTE ALTERNADA, em uma DC  Deve permitir kilovoltagem até 140 para adequada penetração e uma larga faixa de seleção da milamperagem  Capacidade do gerador em kW, pico de KV único ou variável. o Sistemas com KVp variável permitem um aumento na capacidade de diferenciar tecidos/estruturas MESA  Material de baixa densidade (fibra de carbono) --» de modo a não interferir com a transmissão de feixe de raios x e visualização do paciente --» mesa não pode absorver os fotões  Movimentos SUAVES e PRECISOS para um correto posicionamento  Restrições ao peso --» depende das marcas e temos de ter noção das restrições --» pode interferir na acuidade dos incrementos da mesa  Confortável  RADIOTRASPARENTE: material de baixa densidade (fibra de carbono)  Peso limite (100- 200kg) --» em situações de emergia se for necessário manobras de reanimação é necessário subir à mesa e esta tem de aguentar  Motor próprio que permite o seu movimento SALA DE TC  Obrigatório ter carrinho de emergência  Outras componentes que pode ter: injetor automático de contraste, acessórios de proteção; materiais clínicos, etc  Sala protegida das radiações: consola onde se controla o processamento de imagem  Gantry: POSIÇÃO OBLIQUIA --» devido ao ângulo de visão e por questões de proteção  Obrigatório por lei ter uma camara do lado oposto para se poder visualizar o doente APOIOS PARA POSICIONAMENTO  Servem para posicionar de forma segura, confortável e para impedir artefactos de movimento GANTRY  Orifício circular onde desliza a mesa  Estrutura mecânica  O anel do gantry corresponde ao local de saída do feixe de raioX em leque 11 PAINEL DE CONTROLE  Indicações e controlo da angulação e posição da mesa  Subida/descida  Movimento longitudinal (Z)  Emergência --» puxar o doente rapidamente para fora  Marcadores de alinhamento --» FEIXES LUMINOSOS (LASER) --» precauções COORDENADAS DO SISTEMA DE TC Y Z X ISOCENTRO CONSOLA DO OPERADOR  Possui monitores (normalmente 2) e um sistema de controlo para vários fatores técnicos  PERMITE PROGRAMAR  KVp, mA, tempo de aquisição, espessura de corte, movimentos de mesa (cortes contínuos, espaçados ou sobrepostos) --» escolher estes fatores para X exame  Introdução de dados relativos à instituição, ao paciente, ao próprio exame  Tratamento de imagem: alteração do nível e largura de janela, medição de densidades, volumes, etc RAW DATA OU SCAN DATA  Sistema em bruto que contem toda a informação do scan: o Milhares de bits de dados obtidos pelo sistema em cada scan o DADOS ARMAZENADOS NO COMPUTADOR à espera de serem transformados em imagem  POSSIBILITA A RECONSTRUÇÃO DE IMAGEM --» estão no raw data os dados brutos da imagem e podemos depois reconstruir (novos parâmetros, espessura, etc) o Antigamente ou se ativava logo de início o raw data ou não se podia reconstruir a imagem depois  Ocupa muito espaço no disco duro  Incorporam todas as medições obtidas pelos detetores  Dados armazenados em FORMA DE SINOGRAMA e depois reconstruídos em forma de imagem 12 INTERIOR DA GANTRY 2- Temos FILTROS PRÉ-PACIENTE E PÓS-PACIENTE → PRÉ --» Restrição do feixe em leque → PÓS --» Eliminação da radiação dispersa; Correção dos efeitos da penumbra 3- Normalmente 3 luzes para os 3 planos 5/12- Necessitamos de elevar a tensão até 150 KV e um transformador pesaria muito --» fabricantes decidiram introduzir outro gerador que elevasse de 75 para 150. A divisão do peso no interior da gantry fica equilibrada também 14- Usado para filtrar o ruido eletrónico que poderá surgir RELEMBRA Cada pixel/voxel vai ter associado um tom de cinzento. Nos detetores é medido a atenuação do tecido. No computador vai ser comparado com o valor de atenuação da ÁGUA obtendo o CT NUMBER (escala de Hounsfield). Vai assim ter constituído uma matriz numérica. Vai ser atribuído então uma escala de cinzento CT NUNBER: números de atenuação tecidual feito comparando a atenuação dos RX de uma estrutura do voxel com a atenuação da água 13 → UH convertidos em tons de cinzento onde existem mais de 4000 UH --» monitor só consegue representar 256 e o olho humano só consegue distinguir de 20 a 30 COMO SE ULTRAPASSOU A LIMITAÇÃO: tons mais claros atribuídos a UH mais elevados e tons mais escuros a UH mais baixos JANELAS → Frações de densidades radiológicas da escala de Hounsfield convertidas em escala de cinzentos → Podemos visualizar as UH que nos é conveniente para visualizar X estrutura → Uma janela ampla formce uma grande range de níveis de cinzento. A gama de cinzentos entre o branco (mais denso) e o preto (menos denso) pois será maior → JANELAS MAIS AMPLAS (400-2000 UH) DEVEM SER USADAS QUANDO SE QUER VER ESTRUTURAS COM µ MUITO DIFERENTES (ABDOMEN) → JANELAS ESTREITAS IMPLICAM UMA TRANSIÇÃO BRANCO/PRETO MUITO RÁPIDA (muito contraste) --» RECURSO A POUCOS UH ▪ WW mais estreitas (50-350 UH) nas estruturas de µ muito semelhantes (cerebral) → 2 parâmetros o WW: Window Width (largura da janela) ▪ Determina a amplitude de UH representada numa imagem --» determina os tons de cinzento visíveis no ecrã o WL: Window Level (nível/centro da janela) ▪ Ponto central da range de nº de UH e pode ser posicionado em qualquer ponto de WW -- «corresponde ao valor médio de densidade do tecido que queremos estudar ▪ Exames de corpo: WL de 0 a 60 UH ▪ Pulmão: -600 a -750 UH o No rato, fazemos variar a largura de janela com movimentos horizontais e o nível com movimentos verticais o EXEMPLO: no tórax temos grande diversidade de estruturas ▪ Partes moles: 50 nível e 482 largura ▪ Parênquima pulmonar: -500 nível e 1500 largura ▪ Osso: 613 nível e 2000 largura 14 FANTOMAS Utilizados: Calibração dos equipamentos Testamento de proctólogos --» visualizar se pequenas lesões de baixo contraste são detetadas Simulam estruturas --» Avaliamento de espessura de corte, resolução de baixo contraste e ruído e uniformidades Realizar controlo de qualidade 15 RECONSTRUÇÃO  Na RADIOLOGIA CONVENCIONAL o resultado obtido é igual à soma ou total das atenuações sofridas ao logo do trajeto do feixe de RX  Na TC o resultado final obtido ´r igual à soma dos DIFERENTES PERFIS DE ATENUAÇÃO encontrados ao longo DO TRAJETO DO FEIXE DE RX (360º) o Mais informação que na radiologia convencional, pois, vai depender das características físicas dos tecidos nos seus 360º o Inúmeras equações ao longos dos 360º, todas elas independentes --» armazenados no raw data para depois serem reconstruídos Feixe vai passar os 360º e no final termos um objeto o mais parecido com a realidade --» QUANTAS MAIS PROJEÇÕES O MAIS PARECIDO VAI SER À REALIDADE MÉTODOS DE RECONSTRUÇÃO MÉTODO DE RETROPROJEÇÃO MÉTODO FOURIER (TRANSFORMADA FOURIER EM 2D) Método mais antigo MÉTODO RETROPROJEÇÃO FILTRADA Ainda se usa em alguns Possuiu um filtro por cima para tornar as imagens mais reais --» IMAGENS DEIXAM DE SER DESFOCADAS E PASSAM A SER NÍTIDAS 16 MÉTODO DE RECONSTRUÇÃO ITERATIVA Método que se utiliza atualmente Permite obter imagem com boa qualidade com uma dose mais pequena Demora mais tempo ATUALMENTE, Temos equipamentos com rotações mais rápidas, com espessuras mais finas Coberturas longitudinais maiores --» cobrir cada vez mais área em menos tempo o Útil para pediatria de modo a reduzir os artefactos de movimento o Estudos contrastados em estruturas longas, p.e aorta, como o equipamento era lente, chegávamos a meio da estrutura e já não havia contraste --» ponto positivo que melhorou, pois, equipamentos tem boa resolução temporal Equipamentos com uma melhor resolução espacial, resolução isotrópica e resolução de contraste Equipamentos com uma melhor qualidade com menor deposição de dose no paciente o Cada vez mais ferramentas que baixam a dose NOVOS DESAFIOS, Maior campo de visão em z Tempo mais curto (50 ms) Maior potência da ampôla o De modo a aguentar a exigências propostas por nós Paradigma- várias ampôlas Dual-source CT ANISOTROPIA/ISOTROPIA DO VOXEL VOXEL ISOTRÓPICO --» dimensões iguais → Quando usamos o voxel isotrópico podemos realizar imagens noutros planos → Cortes mais finos leva a uma maior resolução e qualidade em qualquer angulo → Na reconstrução de imagem a mesma tem mais qualidade → Elimina possibilidade de gantry pois todas as angulações podem ser feitas virtualmente 17 VOXEL ANISOTRÓPICO --» dimensões diferentes RESOLUÇÃO ESPACIAL Capacidade de visualizar estruturas com densidades diferentes com uma alta definição. Capacidade de visualizar e distinguir estruturas muito próximas entre si RESOLUÇÃO DE CONTRASTE Possibilidade de visualizar estruturas diferentes, mas que apresentem a mesma densidade NOÇÕES GERAIS DE TC PIXEL  Representação bidimensional de um voxel  Tem atribuído uma escala de cinzentos VOXEL  Representação tridimensional (volume) MATRIZ  Conjunto de pixéis  Exprime a densidade radiológica de pequenas unidades de volume contidas nessa fatia. É reconstruída a partirde uma série de medidas e cálculos  Normalmente em TC utiliza-se uma matriz de 512x512 o Em RADIOLOGIA CONVENCIONAL utiliza-se uma matriz mais alta, 1024x1024: ▪ Necessária uma maior resolução devido à sobreposição de estruturas e distinção das mesmas o Na TC a matriz é mais baixa pois não há sobreposição de imagens ▪ Matriz mais pequena vai ocupar menos espaço no disco e conseguimos obter na mesma uma imagem com boa qualidade  Existem equipamentos que nos permite, na reconstrução de imagem, modificar a matriz --» MATRIZES ADAPTATIVAS o VANTAGENS: desde que o equipamento possua raw data, vamos conseguir modificar a matriz podendo modificar-la para uma mais alta obtendo maior resolução e qualidade de imagem o DESVANTAGENS: reconstrução de imagem mais lenta. Ocupa mais espaço e o nosso disco não tem capacidade ilimitada 18 U.H  CADA PIXEL VAI METE TEM ASSOCIADO UM CT NUMBER CONSTITUINDO A MATRIZ NUMÉRICA  Escala de cinzentos  Escala quantitativa que descreves as densidades o - 1000--» densidade baixa (AR )(hipodensa) o +1000 --» densidade alta (OSSO) (hiperdensa) o 0 --» H2O SCAN FOV  Toda a área que a radiação abrange; Área que está dentro da gantry à qual se vai recolher informação DISPLAY FOV  Área que queremos visualizar/estudar o Depende do tamanho real da estrutura que queremos estudar  Dentro do scan fov ESPESSURA DE CORTE  Espessura que escolhemos para visualizar aquele corte  Numa mesma lesão podemos ver com diferentes espessuras de corte o Em cortes com ESPESSURAS MAIS FINAS vamos ter mais qualidade de imagem, mais dose aplicada ao doente e um exame com uma maior duração  EFEITO DE VOLUME PARCIAL: obtemos este efeito em cortes com uma espessura mais grossa. Como a espessura de corte é grande num pixel pode existir muitas estruturas com densidades diferentes logo, na imagem, a média dessa escala de cinzentos vai aparecer distorcida (não conseguindo identificar as estruturas). Tem a ver com a densidade das estruturas que estamos a estudar ALGORITMOS DE RECONSTRUÇÃO (MAIS EM BAIXO + DETALHADO)  Utilizamos expressões matemáticas para ver uma X estrutura  ALGORITMOS MOLE: visualização de estruturas com densidades diferentes (partes moles); menos ruído  ALGORITMOS DUROS: visualizar estruturas com densidades muito parecidas (osso); permite ver com mais qualidade mas com mais ruido  Estes algoritmos vão ser necessários para adquirir imagens com boa qualidade 19 ARTEFACTOS  Objetos/movimentos, não provenientes da estrutura anatómica, que comprometem a qualidade da imagem  Tipos de artefactos o MOVIMENTO DO DOENTE o METAL (externos ou internos) o VOLUME PARCIAL (explicado em cima) ▪ Artefacto tende a reduzir quando estamos perante uma RECONSTRUÇÃO INTERATIVA o ENDURECIMENTO DE RAIO (BEAM HARDENING) o DEFEITOS TÉCNICOS ▪ Detetores a não funcional ou mal funcionar criam anéis, como na imagem ao lado ▪ Anéis podem ser confundidos com patologia --» erros no diagnóstico ▪ Logo que visualizamos este artefacto fazemos uma calibração dos detetores e se não der chamamos a manutenção e damos o equipamento com avariado o ERROS DEPENDENTES DO OPERADOR o FORA DO CAMPO DE VISÃO (FOV) ▪ estruturas fora do campo de visão que não são visualizadas Estudo cerebral, com a Imagem ao nível do cerebelo e canal auditivo externo. Apresenta artefactos de movimento. Resolução: instrução adequada de imobilização, apoios de imobilização Imagem da direita, temos um artefacto de volume parcial, com um corte de maior espessura, menos definição das estruturas, fraca resolução espacial e de contraste Na imagem da esquerda, nas setas, temos um artefacto de endurecimento do raio provocado pela absorção dos raios da região temporal 20 MÉTODOS DE AQUISIÇÃO DE DADOS CONVENCIONAL/SEQUENCIAL  Cortes sequenciais (aquisição-para-avança-aquisição) (antigos)  Apneias respiratórias com tempos longos  Obtenção de 1 corte por aquisição  Movimento da mesa par um novo corte  Repetição do procedimento até que a área a estudar seja “varrida”  Em alguns equipamentos, tubo/detetor roda numa direção, a mesa para e roda em sentido contrário  Arrefecimento do tubo para iniciar novo scan (3/30 seg)  DESVANTAGENS o Apneias prolongadas o Inicio do scan nem sempre corresponde ao pretendido ESPIRAL  Apareceu com os slips rings  Mesa sempre em movimento na aquisição  Melhor resolução temporal  DESVANTAGEM DA ESPIRAL: NÃO VAMOS ADQUIRIR IMAGENS VERDADEIRAMENTE EM AXIAL pois faz a aquisição em espiral, logo temos de retirar informações à frente e a trás (esta busca de dados denomina-se de INTERPOLAÇÃO DE DADOS). É a interpolação de dados que vai garantir a qualidade da imagem. o NUMA ESPIRAL MAIS PEQUENA E JUNTA a interpolação de dados vai ser mais reduzida --» MAIOR QUALIDADE DE IMAGEM o NUMA ESPIRAL MAIOR E MAIS AFASTADA a interpolação de dados vai ser maior --» MENOS QUALIDADE DE IMAGEM o NUM MÉTODO CONVENCIONALE CLUSTER, ▪ As imagens são verdadeiramente axiais --» SEM INTERPOLAÇÃO DE DADOS LOGO VAMOS TER MAIS QUALIDADE DE IMAGEM, MAS MENOS RESOLUÇÃO TEMPORAL ▪ Escolha do método em relação ao exame que vamos realizar Estudos com contraste, apneia e pacientes não colaborantes --» ESPIRAL* Pacientes colaborantes, estudos “estáticos” (p.e cerebrais) --» CONVENCIONAL/CLUSTER CLUSTER  Mistura de dois métodos (faz X aquisições e depois para e faz outras X aquisições)  Redução do tempo do exame 21 o Depende da capacidade: do doente suster a respiração e o equipamento de ter tempo de aquisição rápidos DINÂMICO  Só há rotação da gantry e a mesa está parada o Obtenção de cortes sem que a mesa se movimente ▪ P.e ver a progressão de contraste numa estrutura vascularizada  Estudos cardíacos, visualização de entrada de contraste *NUM ESTUDO DO PULMÃO: conseguimos estudar o pulmão todo numa apneia se utilizarmos um método em espiral *NUM ESTUDA DA AORTA: vamos ter de injetar contraste logo é necessária uma boa resolução temporal 22 QUALIDADE DE IMAGEM EM TC → RESOLUÇÃO ESPACIAL/ ALTO CONTRASTE o Capacidade de o equipamento ler pequenas estruturas em pormenor as quais têm DENSIDADES MUITO DIFERENTES DAS QUE LHE ESTÃO PRÓXIMAS → RESOLUÇÃO DE BAIXO CONTRASTE o Capacidade de o equipamento para tornar percetíveis estruturas diferenciadas da vizinhança, mas que tem DENSIDADES MUITO PRÓXIMAS → RESOLUÇÃO TEMPORAL → DEFINIÇÃO → RUÍDO o Fotões de RX que chegam aos detetores o Corresponde ao “granitado” da imagem o Dependem: ▪ mAs (quantidade de fotões) Quanto mais ma menos ruido vamos ter --» consequentemente vamos ter mais dose ▪ Espessura de corte CORTES GROSSOS CORTES FINOS o Menos ruido o Mais ruido o Melhor o Pior resolução de resolução de baixo contraste o Melhor definição baixo contraste dos limites o Pior definição o Melhor resolução dos limites de alto contraste o Artefactos de o Menos volume volume parcial parcial ▪ Display da imagem ▪ kVp (qualidade dos fotões) Maior kvp menos ruido ▪ Tamanho do doente ▪ Kernel/algoritmos de reconstrução Quanto mais duro o algoritmo mais ruido temos na imagem → ARTEFACTOS (Em cima mencionados) → TEMPO DE ROTAÇÃO (parâmetro de aquisição logo não podemos mudar depois, pensar nisso antes) o Tempos de rotação curtos --» redução de efeitos de movimentos do paciente (maior resolução temporal) o Tempo de rotação longo --» permite diminuir a mAs (diminuir dose) 23 Vertebra lombar, pois tem o corpo vertebral maior e mais larga e robusta APRESENTA MUITO RUIDO Solução: mudança dos parâmetros acima Na de 50 temos mais ruido, só distinção das maiores “bolas” mas vamos administrar menos dose. Na de 100 já há melhor distinção, assim sucessivamente AUMENTO DO MAS --» DIMINUIÇÃO DO RUIDO - -» MELHOR RESOLUÇÃO DE BAIXO CONTRASTE --» AUMENTO DA DOSE PARÂMETROS DEPENDENTES DO TÉCNICO mA o Queremos visualizar tecidos moles --» mas mais elevados o Queremos ter resolução de alto contraste --» mas menores kVp o Melhorar a resolução de baixo contraste --» maior kvp o Maior kvp usada quando há forte atenuação (ombro,pelve, etc) o Maior kvp menos ruido TEMPO DE SCAN COLIMAÇÃO (ESPESSURA DE CORTE) EXERCÍCIO: NUM EQUIPAMENTO MULTICORTE, COM RAWDATA, COM VÁRIOS DETETORES: → Quantos mais detetores --» mais cortes por rotação --» maior resolução temporal Se tiver uma colimação de 16 cortes de 1 mm (16x1 mm) --» conseguimos reconstruir cortes de 1 mm para cima Podemos reconstruir a imagem a 5 mm juntando 5 detetores e voltar a reconstruir para 1 mm SEM NOVA AQUISIÇÃO Dá nos uma boa RESOLUÇÃO ESPACIAL 24 Se tiver uma colimação de 16 cortes de 3 mm (16x 3 mm) --» conseguimos reconstruir cortes de 3 mm para cima Dá nos uma boa RESOLUÇÃO TEMPORAL NUNCA PODEMOS RECONSTRUIR CORTES ABAIXO DA COLIMAÇÃO QUE NÓS SELECIONAMOS 1. Num tórax qual a espessura de corte que utilizamos? a. Pulmão é uma estrutura grande, onde necessitamos resolução temporal logo utilizaríamos cortes grossos --» consequentemente iremos ter menos ruido nas nossas imagens 2. Numas suprarrenais qual a espessura de corte que utilizamos? a. Suprarrenais são órgãos pequenos, próximos aos rins logo é necessária uma boa delimitação dos limites logo íamos utilizar cortes mais finos b. Podíamos combater o ruido que teríamos com o aumento da dose 3. Estudo da aorta: a. Para ver o interior da aorta tínhamos de utilizar contraste logo era necessária BOA RESOLUÇÃO TEMPORAL --» cortes mais grossos --» Colimação de p.e 4x3 b. Se fosse requisitada uma reconstrução 3D daquela aquisição a aorta iria ser visualizada “às escadinhas” em vez de redonda devido aos cortes grossos --» ABDICAMOS DA RESOLUÇÃO ESPACIAL PARA TER A TEMPORAL c. Num equipamento com 16 detetores, como vamos fazer 16 cortes numa rotação, podemos utilizar a colimação de 16x1 (cortes mais finos) sem comprometer a resolução temporal e ainda assim obter uma boa resolução espacial 4. Estuda da coluna cervical de um paciente que sofreu acidente de aviação a. Sem contraste e faz TC para procura de consequências do acidente b. Utilização de uma colimação de 16x1 c. Eliminação do ruido com o aumento da dose d. Cortes finos o suficiente se quisermos fazer uma reconstrução 5. Estudo artérias coronárias: a. É necessária uma boa resolução espacial --» cortes mais finos b. Colimação mais finas que tivermos á nossa disposição (no caso dos exemplos é o 16x1) 6. Estudo de um ouvido a. Ossos pequenos logo cortes mais finos ESPESSURA DE CORTE --» PODEMOS MUDAR/RECONSTRUIR APÓS AQUISIÇÃO COLIMAÇÃO --» NÃO É POSSÍVEL MUDAR APÓS AQUISIÇÃO 25 Como já tido em cima temos de reconstruir a imagem pelos ALGORITMOS (alguns fabricantes podem os chamar de filters) Temos vários algoritmos, onde no meio temos o STANDART e nos extremos temos os MOLES e DUROS (com algoritmos intermédios no meio) Os algoritmos trazem qualidade de imagem e é um parâmetro que podemos reconstruir após aquisição VANTAGENS DOS ALGORITMOS: Detalhe da imagem pode ser adaptado à estrutura a examinar Não existem diferenças nos tempos de reconstrução entre diferentes algoritmos DESVANTAGENS: Se for necessário aplicar vários filtros, o tempo total de reconstrução aumentará Sabemos que,  ALGORITMOS MOLE o Visualização de estruturas com densidades diferentes (partes moles); o Menos ruído o Utilizávamos para p.e TC abdominal pois tem diferentes densidades  ALGORITMOS DUROS: o Visualizar estruturas com densidades muito parecidas ou estruturas muito juntas (osso); visualizar detalhes mais finos o Permite ver com mais qualidade, mas com mais ruido --» MELHOR QUALIDADE ESPACIAL o Aumenta ruido e efeitos de artefactos na imagem EXEMPLO: TC ao tórax → No parênquima pulmonar teríamos de usar um algoritmo duro pois as estruturas, como os alvéolos, estão muti próximos entre si → Para visualizar o mediastino já tínhamos de utilizar um algoritmo mole pois apresenta densidade diferente → Para visualizar as costelas era necessário um algoritmo duro de modo a diferenciar os diferentes tipos de osso das costelas o Logo, íamos ter que fazer um ARRANJE (conjunto de cortes) com algoritmo mole e janela de mediastino e depois reconstruir com um algoritmo duro e janela de parênquima pulmonar e fazer outra reconstrução em algoritmo duro com janela de osso 26 Na imagem do algoritmo mais duro conseguimos ver melhor o trabeculado ósseo. POR CIMA DA RECONTRUÇÃO DA IMAGEM PODEMOS POR UM FILTRO (diferente de filter) ** DURO DE MODO A MELHORAR A QUALIDADE DE IMAGEM --» EXPRESSÃO MATEMÁTICA QUE SE COLOCA POR CIMA DA IMAGEM RECONSTRUÍDA Na imagem mais branca utilizou-se um algoritmo mais mole devido às diferentes densidades dos tecidos Na imagem mais escura utilizou-se um algoritmo mais duro Diferença nas imagens é nas JANELAS. Na primeira janela de partes moles e na segunda janela de osso Se nesta janela utilizássemos algoritmo duro a Janela de osso e para ter boa qualidade nessa imagem iria aparecer cheia de ruido, janela adicionávamos um Algoritmo duro característica dos AD. Na imagem ao ado o ruído é disfarçado pela janela utilizada ** Algoritmos ou Filters (inglês) --» tem como base a reconstrução da imagem Filtros ou Enhancements--» melhoramento da qualidade da imagem já reconstruída Tradução que se faz não é literal 27 Espessura de corte: SW 5.00 mm Janelas das duas imagens é igual (janela de partes moles) Diferença está nos algoritmos: Imagem da direita com mais ruido (algoritmo duro) Se quiséssemos visualizar o pulmão usaríam os uma janela de parênquima pulmonar com um algoritmo duro Tem de haver um balanço na relação de DOSE/RUÍDO pois, Podemos utilizar DOSES MAIS ALTAS o que leva á menor existência de ruído na imagem, mas consequentemente o paciente levará com uma maior dose final (efeitos secundários). Podemos utilizar DOSES MAIS BAIXAS o que levará a uma maior existência de ruído na imagem que prejudicará a qualidade de imagem, mas o paciente levará com uma menor dose final. Num exame de procura de uma massa pulmonar iremos necessitar de uma boa qualidade de imagem para conseguir um bom diagnóstico da mesma logo, usaremos uma dose adequada para tal. Num segundo exame desse mesmo paciente, uma biópsia com apoio da TC, a qualidade já pode ser sacrificada, mais ruído, em prol de uma menor dose para o paciente. Posteriormente, num follow-up da doença a qualidade ainda é importante (mas não tanto como no 1º exame, mas mais que no 2º) 28 DIMINUIR O RUÍDO: USAR ALGORITMOS MAIS MOLES, AUMENTAR A DOSE E AUMENTAR ESPESSURA DE CORTE MATRIZ DA IMAGEM  Pode ser um fator reconstrutivo se o equipamento tiver matriz reconstrutiva  Vantagem de ter várias matrizes é a capacidade de ADAPTAR O PIXEL E OTIMIZAR-SE A RESOLUÇÃO ESPACIAL o Pixéis mais pequenos --» mais resolução o Quanto mais isotrópico o pixel for melhor a resolução espacial  Diminuir a matriz --» tempo de reconstrução diminui (quando não é necessária uma resolução maior)  DESVANTAGENS DE MATRIZES MAIORES: o Aumento do tempo de reconstrução o Maior armazenamento --» ocupam mais armazenamento  Como saber tamanho do pixel: ZOMM/AMPLIAÇÃO AUMNETA O TAMANHO DOS PIXEIS --» AUMNETA DISTORÇÃO DA IMAGEM --» DIMINUIR A QUALIDADE DE IMAGEM ZOOM NÃO TEM A VER COM O FOV 29 FILTROS OU ENHANCEMENTS  Deixam as imagens mais “afiadas” e smooth  Podem ser aplicados antes, após scan ou ambos  Quando aplicado em pós-processamento é necessário aproximadamente 1 seg/imagem --» DESVANTAGEM Podemos ver a cissura--» algoritmo duro Artefacto de volume parcial --» devido aos cortes grossos Artefacto de movimento Imagem apresenta artefactos de movimento --» ponto que leva à perda de qualidade Tem janela de parênquima pulmonar --» mas para visualizar os vasos dos alvéolos temos que mudar a janela para partes moles Utilização de um algoritmo duro Imagens todas feitas com algoritmos standard. As imagens de cima estão com uma janela de mediastino e as de baixo com uma janela de parênquima pulmonar. Não apresenta o pulmão direito pois foi retirado. 30 ~ Imagens com um display FOV adaptado à vertebra e apresenta baixa qualidade por ter um artefacto dos aparelhos metálicos (duas bolas). As duas imagens apresentam janelas de visualização diferentes. Na esquerda podemos visualizar partes moles e na direita o osso. Esta imagem e a da direita são as duas destinadas para ver o osso (janela osso). Esta imagem apresenta menos RUÍDO do que a da direita --» diferentes reconstruções --» DIFERENTES ALGORITMO (nesta imagem temos um algoritmo mole) NÃO PODEMOS DIZER QUE A DIFERENÇA DAS IMAGENS SÃO PARÂMETROS DE AQUUSIÇÃO PORQUE ISSO SIGNIFICAVA QUE TINHAMOS FEITO OUTRA AQUISIÇÃO E NÃO RECONTRUÇÃO DE IMAGEM Primeira imagem em janela de osso e a segunda em janela de partes moles e ambas apresentam o mesmo algoritmo (DURO) A da esquerda apresenta uma boa resolução espacial, definição e qualidade de imagem pois estamos perante uma janela de osso com um algoritmo duro Comparando a imagem da direta com a primeira imagem de todas, que também está em janela de partes moles, esta apresenta mais RUÍDO. --» pois está numa janela de partes moles com um algoritmo duro. --» teríamos de meter um algoritmo mole para ver as partes moles MODO DE AQUISIÇÃO VAI INFLUENCIAR A QUALIDADE DE IMAGENS ESPIRAL --» aquisição da imagem não é verdadeiramente em axial pois aquisição é em espiral  NÃO VAMOS ADQUIRIR IMAGENS VERDADEIRAMENTE EM AXIAL pois faz a aquisição em espiral, logo temos de retirar informações à frente e a trás (esta busca de dados denomina-se de INTERPOLAÇÃO DE DADOS). É a interpolação de dados que vai garantir a qualidade da imagem. (QUANTO MAIS INTERPOLAÇÃO MENOS QUALIDADE VAMOS TER) o PARA QUALIDADE DE IMAGEM NÃO PODEMOS FAZER ELISES MUITO GRANDES PARA NÃO HAVER MUITA INTERPOLAÇÃO DE DADOS 31 o Mais-valia da espiral foi que, p.e, na busca de nódulos pulmonares em aquisição sequencial podíamos perder a visualização/captação do mesmo pois o paciente fazia várias apneias (paciente respira de forma diferente). Nesta aquisição apanhamos o volume pulmonar todo uma única apneia FORMAS DE RECONTRUIR A INTERPOLAÇÃO DE DADOS → 360º → 180º --» aumenta a qualidade de imagem pois o espaço onde ele vai retirar informações é menor que nos de 360º HELICOIDAL COM MULTICORTE → Vários detetores → Maior matriz de detetores --» maior RESULOÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL o Bom para estudos cardíacos e angiotc na aorta dos membros inferiores VANTAGENS DO MULTICORTE: VOLUME, RAPIDEZ E RESOLUÇÃO 32 COLIMAÇÃO  PARÂMETRO DE AQUISIÇÃO  Podemos mudar para cortes mais finos ou mais grossos no mesmo detetor dependendo do que queremos estudar EXEMPLOS (existe mais exemplos em cima) Num equipamento multi corte, com 4 fileiras de detetores (4x2,5;5x5,1x10): Queremos estudar uma lesão no crânio 4x2,5 de modo a obter boa definição apesar do uso de mais dose de modo a combater o ruído Queremos realizar um controlo de um pneumotórax Não necessitamos de cortes muito finos pois só estamos a realizar um controlo --» 2x5 TC para auxílio de uma biópsia Podemos utilizar cortes mais grossos --»1x1o Ao utilizar este tipo de colimação vamos ter presente mais volume parcial e uma menor qualidade de imagem, no entanto a dose recebida por o doente vai ser menor Imagem finas, cortes finos levam à utilização de cortes finos (maior resolução e maior dose) → Podemos realizar aquisições sequenciais nos aparelhos de multi corte o VANTAGENS: o Nas IMAGENS SEQUENCIAIS não existe interpolação de dados pois os cortes adquiridos são verdadeiramente axiais ▪ Nas imagens em AQUISIÇÃO HELICOIDAL apresenta uma menor qualidade de imagem devido à INTERPOLAÇÃO DE DADOS onde os cortes não se apresentam verdadeiramente em axial. Se numa aquisição helicoidal utilizarmos o PITCH mais baixo a interpolação de dados vai ser menor melhorando assim a qualidade (PITCH é um parâmetro de aquisição) DUAL-SOURCE  Apresenta duas fontes de radiação  Apresentam uma fonte com a radiação mais alta e outra com radiação mais baixa  Podem apresentar configurações diferentes o 2 fontes e 1 detetor o 2 fontes e 2 detetores ▪ É o mais usado e mais caro 33 ▪ Não realizam o movimento de 360º --» um faz 180º e o outro mais 180º e posteriormente juntam a informação e reconstruem --» resulta em MENOS DOSE QUE A TC CONVENCIONAL ESPESSURA DE CORTE  PARÂMETRO DE RECONSTRUÇÃO  Depende da colimação EXEMPLOS Tomógrafo com colimações de 16x0,75; 16x1 e 16x3 Estudo do joelho com suspeita de lesão de ligamentos A visualização dos ligamentos é melhor em planos sagitais obliquados --» realizar reconstrução dos planos axiais para os sagitais --» VAMOS TER QUE REALIZAR REFORMATAÇÕES Devido as reformatações termos de utilizar CORTES FINOS para que as imagens axiais apresentem qualidade de forma a realizar as reconstruções Podemos utilizar 16x0,75 ou 16x1 o Ao utilizar o 16x1 vamos ter reconstruções de imagem com uma qualidade suficiente com a administração de menos dose comparativamente ao uso da colimação de 16x7,5. ▪ Não esquecer que ao realizar uma colimação de 16x1 não poderemos reconstruir espessuras de cortes mais finos que 1 mm (podendo realizar mais grossos que 1) e ao realizar uma colimação de 16x0,75 não uma espesura de corte mais fina que 0.8 (não há meias medidas) Controlo da rótula do paciente em cima Colimação de 16x3 Se quisermos realizar uma RECONSTRUÇÃO 3D e usar a colimação acima vamos ter uma reconstrução “escadeada” --» uso de colimação mais fina se o nosso objetivo final for realizar a reconstrução 3D (parâmetro a ter em conta antes da aquisição) P.e: médico quer cortes de 3 mm e uma reconstrução 3D. Temos de realizar cortes finos para o 3D e depois reconstruir para cortes 3 mm Detetores podem ser de matriz fixa ou de matriz adaptativos. Detetores podem ter todos a mesma espessura ou não 34 AVANÇOS E RECONSTRUÇÃO DE CORTES (v e r ima g e m a o la d o) VANTAGENS: o MAIOR OVERLAP (imagens em cima de um dos outros) o DIMINUIÇÃO DAS HIPÓTESES DE PERDER LESÕES o AUMENTA DETETÇÃO DE LESÕES TEMPO DE AQUISIÇÃO TAMBÉM É UM PARÂMETRO DE AQUISIÇÃO PITCH  Podemos ter equipamentos com o ptich fixo ou variável durante a mesma aquisição  PITCH= AVANÇADO DA MESA / ESPESSURA DE CORTE EXEMPLOS Exemplo 1 Exemplo 2 Expessura: 2 mm Expessura: 2 mm Avaço: 4 mm Avaço: 2 mm Ptich: 4/2=2 Ptich: 2/2=1 No 1 temos um pitch maior e uma hélice maior o que resulta em mais resolução temporal, maior perda de dados que leva a uma redução de qualidade. Nos casos de exames de tórax pode ser uma vantagem pois, nesses exames necessitamos de uma boa resolução temporal 35 EXAME TORÁCICO Temos disponível um aparelho de 16 detetores e outro com 64 detetores O de 16 apresenta uma menor resolução temporal e o de 64 maior r. temporal Ao utilizar, nos dois equipamentos, o pitch de 1 num exame de tórax vamos ver uma vantagem no equipamento de 64.com o de 64 vai ser necessário um atempo de apneia mais reduzido devido à maior r. temporal. No de 16 utilização de um pitch de 1 o tempo do exame vai ser maior e logo o tempo de apneia teria de ser maior Logo, no equipamento de 64 detetores poderemos utilizar o pitch de 1 pois o mesmo vai compensar o tempo que o pitch demora com a maior resolução temporal PITCH MULTICORTE  Duas formas de calcular o PITCH (D)= MOVIMENTO DA MESA POR ROTAÇÃO GANTRY/ ESPESSURA DE UMA FILA DE DETETORES o PITCH (X) = MOVIMENTO DA MESA POR ROTAÇÃO GANTRY/ ESPESSURA DOS DETETORES IRRADIADOS ▪ PITCH (X) é o mais usado EXEMPLO TC multicorte com 4 fileiras de detetores Cortes de 5 mm PITCH (X)= 20/20=1 PITCH (D)= 20/5=4 São iguais, mas com duas formas diferentes de calcular PITCH VS ARTEFACTOS QUANTO MAIOR O PITCH MAIOR O ARTEFACTO DE ARRASTO (MENOR QUALIDADE DE MAGEM) 36 Geralmente os perfis de sensibilidade do corte TC multidetetor são similares aos da TC corte único (usando os mesmos parâmetros de exposição) EQUIPAMNETOS MULTICORTE COM TEMPOS DE AQUISIÇÃO MAIS RÁPIDOS PERMITE CORTES MAIS FINOS E PITCH MENORES.O QUE RESULTA EM PERFIS DE SENSIBILIDADE MAIS ESTREITOS --» MELHOR RESOLUÇÃO ESPACIAL (mais qualidade de imagem) REDUÇÃO DO RUÍDO  Leva ao melhoramento da qualidade de imagem  Pode ser reduzido o Aumento da dose (aumento do nº de fotões que atingem dos detetores) o Colimação mais grossa o Uso de uma corrente de tubo mais elevada sempre que necessário com o aumento na capacidade térmica dos tubos o Alteração do algoritmo (mole em vez de um duro) TC ESPIRAL- TÉCNICAS DE RECONSTRUÇÃO 3D/TC ESPIRAL  MIP- Maximum Intensity Projection (realça as intensidades do pixel; visualização dos pixéis com muita intensidade/densidade) o Selecionados os pixéis de máxima intensidade encontrados ao longo do trajeto de um eixo imaginário que é perpendicular ao volume dos dados adquiridos o Selecionamento da máxima intensidade encontrada vai permitir uma melhor diferenciação dos vasos sanguíneos reproduzindo o contorno e conteúdo vascular, evidenciando placas calcificadas e trombos murais ▪ Muito usados em ANGIOTC  MinIP- Miniimum Intensity Projection (intensificam pixéis com pouca/baixa densidade) o Técnica de cortes finos utilizada para estudar diferentes áreas de atenuação do parênquima pulmonar o Bom para ver estruturas de baixa densidade  SSD- Shaded Surface Display (reconstruções de superfície) o Identifica uma amplitude estreita de valores de densidade pertencentes ao objeto a ser visualizado e representa somente essa amplitude de valores. O operador seleciona os valores mínimos e máximos que pretende para a estruturação da imagem a partir dos quais o algoritmo “atira” raios de projeção através do total de volume adquirido  VR- Volume Rendering o Técnica mais complexa com diversas abordagens 37 o A mais usual é de que é atribuído a todos os valores dos voxeis um nível de opacidade que varia da transparência total à opacidade total o Esta função de opacidade pode ser aplicada como uma todo ao histograma de valores dos voxeis ou a regiões do histograma classificadas como tipos específicos de tecido o Requer que se forneça ao computador uma janela de valores de TC para procurar e localizar. Esta janela representa o tecido que circunda a área de interesse para a reconstrução. O computador deve apresentar os pixeis como translucentes, ou seja, objetos que se encontrem atrás do pixel representado também serão representados (osso, músculo) o Técnica que se vê mais estruturas ▪ Podemos excluir também todas as estruturas e ficar só com uma  VIE- Virtual Intraluminal Endoscopy Implicam uma reconstrução helicoidal para ter uma boa reconstrução Boa aquisição para uma boa reconstrução (aquisições com colimações grossas e algoritmos duros a qualidade de imagem vai ser pobre e assim a reconstrução também) 1º imagem é um MIP e a segunda um SSD No MIP vemos só pixéis com alta intensidade. O cateter e o contraste podem ser identificados e conseguimos visualizar o interior das estruturas (vantagem). No SSD não intensificamos os pixéis, mas definimos as densidades dos pixéis que queremos ver. É uma reconstrução de superfície logo não conseguimos visualizar o interior 1º imagem é um SSD e a segunda um MiP No MIP vemos só pixéis com alta intensidade (osso, cálculos e contraste) No SSD apresenta contraste endovenoso (razão pela qual conseguimos visualizar os bacinetes e ureteres) ANGIOTC VS VENOTC  Só conseguimos visualizar com contraste  Diferenças entre as duas é o DELAY 38 o Estudos da aorta realizamos cortes a partir dos 18 seg e para estudo da veia cava a partir dos 70 seg (temos de ter em conta o percurso do contraste no corpo e a sua administração) o Pediatria os cortes são em tempos mais rápidos pois os batimentos são superiores (DELAY MENOR) em pacientes muito velhos o DELAY É MAIOR TECNOLOGIA NA TC CARACTERISTICAS DOS TC/SCANER ESCOLHA DEVERÁ TER SEMPRE EM CONTA O VOLUME A ADQUIRIR, ZONA ANATÓMICA E OBJETIVO o Tc crânio a gantry poderá ser mais pequena com menos apoios disponíveis e em pediatria fará sentido uma cama mais estreita com menos capacidade de peso e gantry adaptada e decorada a crianças ▪ Em pediatria podemos também dar privilégio á resolução temporal e optar por equipamentos com 64 detetores em vez de 16 RESOLUÇÃO TEMPORAL- tempo de aquisição e de reconstrução inferior ao tempo de movimentos visceral (p.e reconstruções a 180º) RESOLUÇÃO ESPACIAL- capacidade do equipamento de separar estruturas muito diferentes e por vezes no mesmo voxel (FOV, Matriz, Esp. Corte, Algoritmos, Eficiência dos detetores) RESOLUÇÃO DE CONTRASTE- capacidade do equipamento tem de distinguir densidades muito próximas (p.e distinção dos diferentes vasos no fígado) RESOLUÇÃO ISOTRÓPICA- capacidade do equipamento em reconstruir imagens em todos os planos com a mesma qualidade SISTEMAS DE REDUÇÃO DE DOSE Automáticos (há uma variação de dose durante a aquisição) Mas alterados e kvp os mesmos Vantagem de existir diferentes doses na mesma aquisição: estruturas com mais densidade necessitam de mais dose e outras estruturas não, sendo que as últimas não recebem doses desnecessárias Sistemas podem ser ajustados segundo vários parâmetros: o LIMITE NO EIXO DOS ZS ▪ Após tomograma este calcula dose necessária nas diferentes estruturas o AMPERAGEM E VOLTAGEM AJUSTADAS NA AMPOLA DE RX ▪ Programação do equipamento o MODELAÇÃO AUTOMÁTICA DE DOSE ▪ Junção dos dois anteriores 39 Reconstrução iterativa o Outro sistema de redução de dose o Reduz o ruido de forma a se poder utilizar menos dose nos exames o Utiliza imagens pré-definidas e na reconstrução só acaba quando a imagem estiver igual à imagem reconstruída MULTI-ENERGIA (TCME) Permite redução de dose e redução de volume de contraste endovenoso a 30% TOPOGRAMA o Primeira coisa a realizar/ 1º imagem a realizar o Verificar posicionamento (rotação,etc) o Definir início e fim do exame o Modulação de dose Temos que definir os parâmetros de aquisição para o topograma antes de tudo IMAGEM (PL 24.03) Radiação vai ser absorvida e atenuada logo, a radiação que chega ao detetor é uma radiação atenuada. O QUE SE METE DURANTE A AQUISIÇÃO? → Diretamente a intensidade da radiação → Indiretamente o perfil de atenuação da radiação RELEMBRA: A base da TC é a medição da atenuação, onde se vai medir numa definição de volume que é irradiado/ estudado. Esse volume é decomposto em elementos de volume, voxel, onde é atribuído um determinado valor de atenuação que se converte numa imagem bidimensional, em termos de valores numéricos (computador processa em valores numéricos, CT NUMBER). Essa matriz numérica é convertida em algo visual, ou seja, uma ESCALA DE HOUNSFIELD (tom de cinzento que representa então um valor de atenuação) Radiação vai percorrer todo o varrimento de um plano seccional Para cada uma das direções vamos obter uma variação da atenuação ao longo do varrimento que se faz no plano --» VAI CONSTITUIR UM PERFIL DE ATENUAÇÃO PARA X DIREÇÃO o P.E Para obter uma informação são necessárias múltiplas direções até completar 360º. Se mudar a direção 1 grau de cada vez vamos ter 360 perfis de atenuação e projeções Os perfis são armazenados no sistema, em formato analógico, e convertidos para formato digital. 40 O computador permite, através de cálculos matemáticos complexos, realizar o procedimento inverso (RETROPROJEÇÃO) representando a imagem em tons de cinzento o DADOS NO RAWDTA --» RETROPROJEÇÃO --» IMAGEM FINAL (nos cortes temos voxel que são convertidos numa imagem com pixel) Imagem vai constituir um perfil de atenuação, onde se procede à retroprojeção que vai constituir a nossa imagem. Vai se mudar a direção, e constituir outro perfil de atenuação. Com várias direções constituímos a imagem completa/original. RECONSTRUÇÃO DE IMAGEM: NA TC, O RESULTADO FINAL OBTIDO É IGUAL À SOMA DOS DIFERENTES PERFIS DE ATENUAÇÃO ENCONTRADOS AO LONGO DO TRAJETO DO FEIXE DE RX RECONSTRUÇÃO INTERATIVA  Reduz dose administrada onde se mantém a qualidade de imagem  Baseada em algoritmos de reconstrução baseados em software de forma a preservar a qualidade da imagem em baixa dose  Reconstrução realizada através de computação complexa que usa modelos estatísticos ou óticos obtidos através de várias retroprojeções  Extrai o ruído através da MODULAÇÃO DAS ESTATÍSTICAS e do ruído do objeto  Operações cíclicas onde vão reduzindo o ruído Num display nos fazemos a reconstrução --» se fizermos simplesmente uma ampliação vamos perder a qualidade de imagem quanto mais ampliarmos (MAGNIFICAÇÃO) 41 CONTRASTE Os contrastes são SUBSTÂNCIAS RADIOPACAS, que podem ser ingeridas ou injetadas, de elevada densidade (contraste positivo). Produto induzido no organismo em cavidades, órgãos ou vasos, modifica o seu contraste por preenchimento das estruturas, permitindo uma melhor visualização. → Contraste modificam as densidades das estruturas o Densidade do sangue é 50 e quando administramos contraste esse valor de densidade vai aumentar para 80-100 → ÀGUA: contraste neutro → AR: contraste negativo Mais utilizados em TC: IODO-127/BÁRIO-137 VANTAGENS CONTRASTE Modificam o coeficiente de absorção, criando um gradiente de diferenciação entre os órgãos ou patologias Permitem avaliar a vascularização de uma massa Opacifica o aparelho urinário Diferencia lesões sólidas e líquidas Permitem o delineamento da anatomia vascular (variantes do normal, tromboses, aneurismas, etc) Possibilitam uma melhor avaliação da espessura da parece dos abcessos viscerais, dos pseudoquistos do pâncreas e de processos inflamatórios agudos DESVANTAGENS CONTRASTE Reações adversas aos MC Exames mais demorados Exames mais dispendiosos TIPOS DE CONTRASTE CONTRASTE RADIOTRANSPARENTES AO RX: ár, água, gás CONTRASTE OPACOS RX: absorventes de RX, metais pesados (iodo, bário e bismato) AR--» permite distensão das vísceras, sem alteração da densidade, e as paredes mais finas (órgão quando colapsado apresenta paredes mais grossas) 42 SULFATO DE BÁRIO Não é absorvido pelo organismo IODO Iodo é componente universal a todos os meios de contraste devido à sua ELEVADA DENSIDADE e BAIXA TOXICIDADE e a sua FACILIDADE EM LIGAR-SE A COMPONENTES ORGÂNICOS Podem ser MONÔMEROS (3 átomos de iodo) ou DÍMEROS (6 átomos de iodo) Classificação características físicas e químicas (independentemente da marca todos tem as suas características) o ESTRUTURA QUÍMICA o OSMOLALIDADE ▪ Categoria + utilizada na diferenciação Hiper-osmolares (maior osmolalidade que o plasma) Hipo-osmolares Iso-osmolares o CONTEÚDO DE IODO o IONIZAÇÃO ▪ Dissociação em iões positivos e negativos ▪ São hidrossolúvel iónico/não-iónico (os não iónicos + usado pois causa menos reações adversas) o VISCOSIDADE ▪ Relaciona-se com a força necessária para injeção de contraste, limitando a velocidade de injeção ▪ Maior concentração (+ opacificação) --» maior viscosidade ▪ Aquecer contraste à temperatura corporal para resolver a alta viscosidade 43 o OPACIDADE ▪ Relaciona-se com a densidade das estruturas ▪ Caso das artérias: grande fluxo de sangue e se usássemos contraste com pouca opacificação deixaríamos de visualizar as artérias periféricas; num angiotc vamos usar contraste com opacificações mais altas, concentrações de iodo mais altas ▪ Caso de distinção de uma massa: como só queremos visualizar se a massa capta contraste as concentrações de iodo não vão ter que ser tão elevadas Nestes dois casos como a contração de iodo vai ser diferente a viscosidade também vai diferir, ou seja, importância do aquecimento em alguns casos MAIOR CONTRAÇÃO DE IODO ATINGE UM MAIOR PICO DE DENSIDADE (MAIOR DENSIDADE) QUE CONTRASTES COM MENOR CONCENTRAÇÃO FARMACOCINÉTICA IODO 2/5 mins após injeção endovenosa ocorre difusão de 70% da dose injetada do plasma para o espaço intersticial As moléculas não são metabolizadas antes da sua eliminação, sendo a principal via de eliminação a via renal (99%) Se a função renal for normal, a semi-vida é de cerca de 2 horas (4h 75% é excretada e em 24h 98% já foi eliminado) Não ultrapassam a barreira hematocefálica (não passa para dentro das células) UROTC VS UROGRAFIA Em pediatria mais vantajoso a UIV devido à quantidade radiação Na UIV temos sobreposição de imagens/ estruturas --» condiciona a qualidade de imagem Na UROTC conseguimos visualizar as estruturas à volta do sistema urinário Tempo que se perde nos dois é praticamente igual Na TC o Contraste vai passar para as outras estruturas e delays, tempos, e maneiras diferentes e específicos o que dá a possibilidade de CAACTERIZAÇÃO DE PATOLOGIAS sem necessidade de biópsia ▪ P.e um abcesso, inflamatório, capta contraste na fase venosa à periferia (não vascularizados interiormente) ou seja vamos poder identificar o mesmo em condições específicas 44 CONTRASTE SERVE PARA OPACIFICAR ESTRUTURAS/SISTEMAS, DISTENSÃO DE ÓRGÃOS E NÍVEL ENDOVENOSO SERVE PARA CARACTERIZAR AS LESÕES REAÇÕES ANAFILÁTICAS É uma reação aguda, severa e que pode ser potencialmente fatal, com necessidade a intervenções imediatas O choque anafilático pode ocorrer bem como o broncospasmo ou obstrução das vias aéreas com edema da faringe e língua pode iniciar-se no primeiro minuto após contraste. Em 20% das reações graves ao contraste os sintomas respiratórios são os primeiros sintomas Primeira coisa a fazer é chamar o médico (emergência interna) O que acontece nas RA está na imagem Existem reacções anafiláticas sem medição da IgE e com medição de IgE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: o Inicio de ação precose o Associadas com os diferentes mediadores libertados o Orgãos alvo: pele, trato gastrointestinal, sistema respiratório e cardiovascular o Reações sérias e fatais, associadas a mortes: 70% com paragem respiratória e 24% com paragem cardiovascular Nos sinais de sistema respiratório quando está envolvido edema é mais perigoso 45 REAÇÃO ADVERSA REAÇÃO ADVERSA É DIFERENTE DE REAÇÃO ANAFILÁTICA Pacientes normalmente experienciam sintomas relacionado com o aumento da osmolaridade sérica, produzida pelos meios de contraste Anafiláticas: logo após a injeção Adversa: pode não acontecer logo Dependem: o VOLUME o FLUXO o CONCENTRAÇÃO DE IODO o MODO DE ADMINISTRAÇÃO PREPARAÇÃO DO DOENTE 1º uma anamenese e depois é que seguimos para o uso de contraste o Anamese é um questionário, sempre feito, que se realiza de modo a obter alguma informação sobre o doente que nos permita indicar uma potencial reação no mesmo doente Jejum de 4 a 6h o Devido ao vómito Limpeza intestinal se necessário Contraste oral se necessário Medição de sinais vitais se necessário (HTA, frequência cardíaca) Administração de medicação prévia (profilaxia da nefropatia ao contraste, betabloqueadores,etc) 46 → Com valores alterados de creatinina é importante fazer um estudo reanal → Diabetes poe si só potencializa uma má/alterações função renal --» com o contraste pode agravar → Podemos descadear potenciais aparecimento de hipertiroidismo em pacientes com historial clínico de alterações nas hormonas tiroideas → Promover hidratação aumentada após exames para eliminação mais rápida → Prevenção da NIC: hidratação, contraste de baixa osmolalidade, evitar uso de ainti-inflamatórios não hormonais, N-acetilcistaina (com uma ponderação clínica) e calcular a taxa de filtração glomerular CONTRASTE ENDOVENOSO-ROTINA 47 INJETOR AUTOMÁTICO Injeta sempre com a mesma pressão--» bom para o uso de contraste viscosos e aumentou a qualidade de imagem Verificação diária de erros no injetor Seringa não pode conter ar ADMINISTRAÇÃO A dose de contraste depende do tipo de exame sendo de 1/2 Ml/kG de peso Com os injetores de contraste mais rápidos não é necessário administrar os 2 ml/kg, basta os 1 ml/kg Aparelhos de multicorte necessário, também, menor quantidade de contraste ANGIOTC necessita de mais volume e maior fluxo que p.e um controlo de um abscesso A optimização dos MC dependem do protocolo de injeção de aquisição, dependendo da informação clínica dada de acordo com a patologia e com exames anteriores Quanto maior for o nº de filas e de elementos do detetor, este influencia o volume e contração de iodo Devemos ter em conta as especificidades dos doentes o Volume de aquisição e do paciente o Função cardíaca o Idade o Função renal,etc VOLUME OF CONTRASTE (ML) RATE (ML/SEG) - fluxo; quantidade de contraste que é administrado por seg (injeção + rápida ou + lenta); depende do estudo que está a ser feito TIME OF INJECTION (SEG)- depende da quantidade de contraste e fluxo SCAN DELAY TIME (SEG)- tempo desde o início da injeção até a aquisição e depende da estrutura a estudar, órgão ou patologia Aquisição de imagens em diferentes fases (FASE ARTERIAL, FASE PARENQUIMATOSA/VENOSA E FASE TARDIA) IMPORTÂNCIA DO FLUXO Importante adequar o fluxo ao tipo de estudo que estamos a realizar pois, se isso não acontecer, podemos cobir/não visualizar certas patologias 48 Podemos aferir pelo gráfico que quando estamos a utilizar um fluxo maior, 5ml/seg, atingimos um pico mais alto e mais cedo com uma duração do pico pequena (aquisição da imagem mais densa aos 43 seg) Num fluxo mais lente, 1ml/seg, não atinge um pico tão alto, mas apresenta um maior tempo até atingir o seu pico FLUXO DEPENDE DO EXAME QUE VAMOS REALIZAR, DO TAMANHO DA VEIA E TAMANHO DA SERINGA Numa fase arterial 10 s pois vamos administrar um vaso periférico (veia) e é o tempo necessário de espera e de lá chegar FASE ARTERIAL Variáveis importantes que determinam o tempo arterial: o RÁCIO DE CONCENTRAÇÃO DE IODO (RCI)- GL/ML o DURAÇÃO DA INJEÇÃO ▪ As duas variáveis dependem: Estado cardiovascular Biótipo de paciente Perante estes dados o operador modifica o rácio do fluxo de injeção Doentes com insuficiência cardíaca afetam os tempos e rácios de injeção (com insuficiência cardíaca o coração bate mais devagar e mais lente no transporte do MC e na fase arterial) O sexo e idade também afetam a injeção 49 o Sexo: bólus chega um pouco mais cedo nas mulheres que nos homens, 5-10% devido a uma distribuição pelo volume e forma o Com o aumento da idade vemos uma redução do volume e da dose em cerca de 10% o O RCI varia com o tamanho do corpo (volume) FASE ARTERIAL não serve só para demostrar artérias, mas também patologias irrigadas com as mesmas (p.e hepatocarcinomas) o Patologias ocultas se não visualizadas na faze certa Pela tabela podemos ver que em MC com altas concentrações de iodo o fluxo é mais elevado, independentemente do peso (MAIOR CONCENTRAÇÃO PODEMOS DAR MENOS FLUXO) o Diferentes pesos condicionam diferentes rácios o Ter a atenção que o caterer tem que ser capaz de suportar o fluxo que desejamos ANGIOGRAFIA EM TC O delay entre a injeção intravenosa para uma fase arterial e a aquisição de imagens depende de vários parâmetros: Sistema cardiovascular Deteção automática de contraste (bólus-tracking) --» deteteta, automaticamente o contraste em x velocidade e x características o Quando chegar à densidade que estipulados o equipamento vai começar a adquirir imagens automaticamente (PROGRAMAÇÃO ANTES DA REALIZAÇÃO DO EXAME) DIFERENTES DELAY --» VISUALIZAÇÃO DE DIFERENTES PATOLOGIAS Diferentes fases onde se visualiza diferentes coisas Se quisermos realiza uma fase arterial temos de ter grande bólus de contraste, ou seja grande quantidade de contraste, e temos de adquirir num tempo específico (quando do pico) pois vai diminuindo a quantidade 50 FLUSH DE SORO 12-50 mL de soro fisiológico Soro ajuda a empurrar o contraste para dentro do doente Limpa os cristais do MC Intensifica o MC --» Intensificação do pico de atenuação Redução de artefactos de endurecimento de raio (artefactos próprios do MC) TEMPO TCMC Test- bólus (15-20 mL) o Teste que se realiza com uma pequena quantidade de contraste para visualizar o tempo que demora ate a chegada do mesmo ás estruturas pretendidas. O teste realiza-se fazendo cortes sempre no mesmo sítio até se ver uma alteração na densidade (O TEMPO QUE FOI NECESSÁRIO VAI SER O DELAY) ROI DETETOR AUTOMÁTICO DE CONTRASTE Programamos o exame todo e de todos os parâmetros ANTES Metemos o localizador aonde queremos e na estrutura que queremos estudar e definimos densidade de interesse THRESHOLD: valor de densidade definido Equipamento começa a adquirir imagem quando atingir o thershold Aquisição dinâmica até atingir densidade estabelecida e depois realiza os movimentos selecionados/escolhidos (em angiotc normalmente é em hélice) Outra desvantagem BT: Técnicos inexperientes que não saibam colocar a ROI Colocar o ROI numa veia ocluida não vamos conseguir visualizar Pacientes que se mexam o ROI vai sair do local (se se mexer para estrutura hiperdensa, p.e osso, ou estruturas acima do tresold selecionado equipamento vai começar a adquirir e o contraste ainda não chegou la) 51 → Antigamente, como não se tina acesso a estas ferramentas, realizava-se a olho, mas agora não se faz. Na pratica agora usa-se muito a detetação automática de contraste FASE VENOSA (PARENQUIMATOSA) Pode ir dos 50-120 segundos Define-se como sendo a gestão entre a dose total de iodo e o total de volume em circulação (intravascular e espaço intersticial) O scan delay será de aproximadamente de 60s nos equipamentos mais antigos --» equipamentos atualmente mais rápidos e com melhor resolução e esse delay mudou (70-80 s) Para obter uma boa fase parenquimatosa devemos fazer 2mL/Kg FASE TARDIA 3 min ou mais Contraste a ser excretado no rim ou lesões a libertar contraste tardiamente ANESTESIA E RADIOLOGIA → Em doentes claustrofóbicos → Procedimentos dolorosos em que os doentes necessitam de ficar quietos → Manipulação invasiva → Pode alterar o estado do doente → Pode ser: o SEDAÇÃO (paciente calmo com respiração controlada) o ANALGESIA (fármacos para diminuir a dor) o ANESTESIA (sedução e inibição do sistema neurológico) Temos de estar familiarizados com as técnicas anestésicas; Educar e formar; Prever necessidade de pessoal adicional 52 TRANSPORTE E RECOBRO: estabilidade do doente; acompanhamento e vigilância e oxigenoterapia FATORES QUE INFLUENCIAM O RISCO DE REAÇÕES SISTÉMICAS AOS MEIOS DE CONTRASTE INTRAVASCULARES MAIOR FLUXO --» MAIOR RISCO 53 PROTOCOLO CABEÇA ACESSÓRIOS Apoio de crânio Almofadas Apoios laterais --» mais estabilidade Fitas de velcro para colocação em cima da cabeça MOVIMENTOS DA GANTRY Descida e subida Angulação da gantry (normalmente entre os 25 e -25 graus) --» se equipamento mt próximo à parede pode

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