Relatório de Psicologia (Dia 2) - 2024.1 PDF
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Universidade Federal do Rio de Janeiro
2024
Maria Caroline Castro do Nascimento
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Este documento é um relatório de psicologia sobre saúde mental na enfermagem, ministrado por Paola Picorrelli na Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2024. Discute diferentes tipos de luto e a importância do conhecimento sobre o luto para os profissionais de saúde.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE DOCENTE: THAINÁ FERRAZ RELATÓRIO: “SAÚDE MENTAL NA ENFERMAGEM” DISCENTE: Maria Caroline Castro do Nascimento - 124103821...
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE DOCENTE: THAINÁ FERRAZ RELATÓRIO: “SAÚDE MENTAL NA ENFERMAGEM” DISCENTE: Maria Caroline Castro do Nascimento - 124103821 RIO DO JANEIRO 2024.1 A palestra foi ministrada pela Paola Picorrelli, psicóloga clínica graduada pela PUC-Rio e especializada em Teoria e Clínica do Luto pelo Instituto Entrelaços. Além de ser voluntária no projeto Cuidado ao Luto pela Covid-19 e SOS emocional, integrante do grupo Tanatovet e mediadora em grupos de apoio para pessoas enlutadas pela perda de pets. Com isso, falar sobre o luto para estudantes da área da saúde foi extremamente importante, pois a morte é algo inerente à profissão do enfermeiro e saber lidar com ela é de suma importância. Foi explicado por Paola, os diferentes tipos de luto e como essa experiência é única e singular de cada indivíduo, assim há diversas maneiras de se lidar com ele e entender que não há cura e não é de nossa responsabilidade tentar encontrá-la é fundamental não só para o profissional, mas sim para todas as pessoas. A morte é parte intrínseca das nossas vidas, não tratá-la como tabu é aprender a lidar com esse processo. Com isso, os diferentes tipos de luto são encontrados em diferentes situações, como o luto antecipatório, que é vivenciar a morte antes que aconteça, geralmente presenciados em pessoas em cuidados paliativos. Os profissionais de saúde estão sempre presentes nessas situações junto dos familiares e do próprio paciente, ou seja, as histórias comovem os profissionais e suportar essas situações, com uma mistura de sentimentos, pode ser prejudicial. A fadiga por compaixão é um dos fatores de burnout em profissionais de saúde, com isso, Paola explica que possuir uma rede de apoio, saber se afastar e entender que sobrecarga não é sinônimo de ser forte, nesses momentos, possuir um bom entendimento sobre o luto do profissional e dos familiares é imprescindível para lidar com esse momento da maneira mais adequada possível para ambos. Como dito na palestra, atualmente o mundo é imediatista e nossas emoções, por muitas vezes, não acompanham esse ritmo e nem devem! Podemos perceber isso na pequena licença concedida ao enlutado e quando a frase de conforto é que essa pessoa não precisa trabalhar por mais dias do que o imposto. Essas situações evidenciam a importância do conhecimento do luto de um ponto de vista profissional, como a da palestrante, que possui pleno domínio do assunto e que assim consiga repassar a magnitude do luto e maneiras de que os enfermeiros (e outros profissionais) necessitam para não se sobrecarregarem e ajudarem não só os familiares enlutados como a si próprios. A proposta da docente, em trazer essa palestra para os alunos do primeiro período de enfermagem, foi excepcionalmente essencial e deixa a reflexão sobre esse tema não ser apresentado ou recorrente aos discentes e profissionais de saúde.