HIPOSSALIVAÇÃO E XEROSTOMIA PDF
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Egas Moniz School of Health & Science
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This document presents information on hyposalivation and xerostomia, covering topics such as saliva secretion, functions, and diagnosis. It details the different types of saliva, the roles of various salivary glands, and the impact on different aspects of dental health. Some sections of the document also pertain to the treatment of various dental issues for older patients, including basic procedures and materials involved. Furthermore, the document also contains content related to minimum intervention dentistry, discussing different aspects and considerations for elderly patients.
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HIPOSSALIVAÇÃO E XEROSTOMIA Odontogeriatria SALIVA Secreção exócrina mucosserosa, límpida e insípida, constituída por 99% de água. Os restantes 1% são compostos por componentes inorgânicos e componentes orgânicos, fluidos não salivares, microrganismos, restos alimentares e células d...
HIPOSSALIVAÇÃO E XEROSTOMIA Odontogeriatria SALIVA Secreção exócrina mucosserosa, límpida e insípida, constituída por 99% de água. Os restantes 1% são compostos por componentes inorgânicos e componentes orgânicos, fluidos não salivares, microrganismos, restos alimentares e células descamativas da mucosa. pH entre 6 e 7 Produção diária média num indivíduo saudável entre 0,5 e 1,5 L mas varia ao longo do dia (menor no sono) e do ano (maior no Inverno). SALIVA Fluido secretado pelas glândulas salivares major (parótida, submandibular e sublingual) e minor. GLÂNDULAS SALIVARES MAJOR (92%): Parótida – exclusivamente serosa Submandibular – Mista, mas predominantemente serosa Sublingual – Mista, mas predominantemente mucosa SALIVA Repouso - volume salivar total: Submandibulares (60%) Parótidas (25%) Sublinguais (7%). Estimulação mastigatória – volume salivar total: Parótidas (50%) Submandibulares (35%) SALIVA A secreção salivar é controlada pelo sistema nervoso autónomo e regulada pelo arco reflexo salivar: componente aferente, núcleo salivar e componente eferente. Em situações de estimulação, a atividade parassimpática promove a secreção de uma saliva mais fluida e em maiores quantidades. SALIVA Funções: - Lubrificação da mucosa oral - Paladar - Digestão - Proteção dos dentes e estruturas orais - Ação antimicrobiana - Cicatrização HIPOSSIALIA - Diminuição objetiva das taxas de fluxo salivar. - Valores das taxas de fluxo salivar Não utilizar em doentes com alergia às proteínas do leite e/ou a hidroxibenzoatos. DENTISTERIA MINIMAMENTE INTERVENTIVA 3 R E G E N E R A Ç Ã O Lesões white-spot não cavitadas Lesões interproximais (esmalte e dentina periférica) Lesões radiculares (cavitadas ou não) - higienizáveis e acessíveis Lesões recorrentes adjacentes a restaurações - pequenas e higienizáveis Lesões cavitadas extensas higienizáveis (perda de função e estética aceitáveis) DENTISTERIA MINIMAMENTE INTERVENTIVA 4 R E P A R A Ç Ã O Apenas quando a 3 não é possível R E G E N E R A Ç Ã O DENTISTERIA MINIMAMENTE INTERVENTIVA Instrumentos Brocas diamantadas e de tungsténio; 4 Colher de dentina, cinzel, ultra-sons; R E P A R A Ç Ã O CaridexTM, CarisolvTM, Papacarie®; Lasers. DENTISTERIA MINIMAMENTE INTERVENTIVA Materiais Ionómero de vidro; 4 R E P A R A Ç Ã O Amálgama; Resina composta. IONÓMERO DE VIDRO MODIFICADO POR RESINA - Colocação do material em bloco - Sem bond - Menos estético que resina composta - Boa adesão em ambiente húmido - Libertação de flúor - Inestético AMÁLGAMA - Colocação do material em bloco - Não é adesivo - Resistente a ambiente húmido - Maior remoção de estrutura dentária - Sem libertação de flúor - Colocação em múltiplos passos - Estética RESINA COMPOSTA - Necessário bond - Adesão - Ausência absoluta de contaminação - Menor remoção de estrutura dentária - Sem libertação de flúor IONÓMERO DE VIDRO MODIFICADO POR RESINA Um agradecimento à Drª Diana Gomes (MDFV) Fotografias cedidas pela Dra Joana Costa (MDFV) DENTISTERIA MINIMAMENTE INTERVENTIVA 4 R E P A R A Ç Ã O ‣ A R T = Tr a t a m e n t o R e s t a u r a d o r A t r a u m á t i c o | D e f i n i ç ã o ‣ Desenvolvido nos anos 80; Kit básico, rolos ‣ Comunidades pobres, sem acesso a eletricidade, algodão, escavador de água canalizada ou equipamentos médico-dentários. destina, espátula, IV DENTISTERIA MINIMAMENTE INTERVENTIVA 4 ‣ ART | Procedimento R E P A R A Ç Ã O Br Dent J 2013; 214: 11-18 DENTISTERIA MINIMAMENTE INTERVENTIVA 4 ‣ A R T | Va n t a g e n s R E P A R A Ç Ã O - Bem aceite pelos pacientes; - Sem anestesia, intrumentos rotatórios ou aspiração (ruído); - Menor desconforto (doentes ansiosos ou com fobia); - Mobilidade. O doente geriátrico é mais suscetível ao desenvolvimento de cárie dentária; A prevenção primária e secundária deverão ser os principais pilares na abordagem da lesão de cárie nesta faixa etária; Endodontia em Odontogeriatria Mestrado Integrado em Medicina Dentária | Odontogeriatria 18 de Novembro de 2024 Professora Doutora Joana Vieira Costa [email protected] ‣ Envelhecimento | Consequências LES ÕES D E CÁRIE P ERIO DO N TITE D ES GASTE D E N TÁ R I O TRA UMA VITALIDADE PULPAR O objetivo do tratamento endodôntico em doentes geriátricos é diferente? O objetivo do tratamento endodôntico em doentes geriátricos é diferente? E LI M I NA R BA CTÉRIAS I N TRA CA NA LA RES NÃO!!! P REV EN IR A REI N FE Ç ÃO A M B I EN TE PA RA REGEN ERA Ç ÃO MAS HÁ DIFERENÇAS DURANTE O TRATAMENTO… ‣ Alterações no Complexo Pulpo-Dentinário | Dentina Deposição contínua de dentina secundária; espaço pulpar Deposição de dentina terciária (reacional/reparadora); Deposição de dentina peritubular -> oclusão túbulos dentários. C a l c i f i c a ç õ e s Podem ocorrer só nos pacientes geriátricos? Podem ocorrer só nos pacientes geriátricos? Não.. Outras causas: trauma, movimento ortodôntico, … ‣ Alterações no Complexo Pulpo-Dentinário | Polpa Menos conteúdo celular (odontoblastos e fibroblastos); Maior número e espessura das fibras de colagénio; ‣ Alterações no Complexo Pulpo-Dentinário | Polpa Menos conteúdo celular (odontoblastos e fibroblastos); Maior número e espessura das fibras de colagénio; Degeneração das fibras nervosas pulpares (fibras Aδ e C); Menor número de vasos sanguíneos que entram no foramen apical; Espessamento das arteríolas pulpares com estendes luminal. ‣ Alterações no Periodonto | Cemento Deposição contínua ao longo da vida; Alargamento do foramen apical; Aumento da distância entre foramen apical e ápex radiográfico. TRATAMENTO ENDODÔNTICO 1 2 3 D I A G N Ó ST I C O P L A N O D E T R A TA M E N TO C O N S U LTA S TRATAMENTO ENDODÔNTICO ‣ Motivo da consulta 1 ‣ História médica e dentária ‣ Exame extra e intraoral D I A G N Ó ST I C O ‣ Radiografias ‣ Testes pulpares (térmico, elétrico, cavitário) e periapicais Pacemaker Falso negativo TRATAMENTO ENDODÔNTICO Diagnóstico diferencial 1 Causas não odontogénicas: - Dor miofascial - Dor neuropatia - Dor idiopática D I A G N Ó ST I C O - Dor neurovascular - Dor sinusal - Dor cardíaca - Dor psicogénica - Outras causas (neoplasias, …) Yatani et al., 2014 TRATAMENTO ENDODÔNTICO 1 2 3 D I A G N Ó ST I C O P L A N O D E T R A TA M E N TO C O N S U LTA S TRATAMENTO ENDODÔNTICO ‣ Valor estratégico do dente Preservar a integridade da arcada dentária Oclusão 2 Qualidade de vida relacionada com a saúde oral Retenção da prótese removível Pilar de prótese fixa P L A N O D E T R A TA M E N TO TRATAMENTO ENDODÔNTICO ‣ Valor estratégico do dente ‣ Fatores Periodontais 2 Avaliação periodontal Mobilidade Proporção coroa-raíz P L A N O D E T R A TA M E N TO TRATAMENTO ENDODÔNTICO ‣ Valor estratégico do dente ‣ Fatores Periodontais 2 ‣ Fatores relacionados com o doente Motivos médicos Cooperação P L A N O D E T R A TA M E N TO Motivos financeiros Deslocação, tempo, medo, ansiedade, … TRATAMENTO ENDODÔNTICO ‣ Valor estratégico do dente ‣ Fatores Periodontais ‣ Fatores relacionados com o doente 2 ‣ Restaurabilidade do dente Lesões de cárie extensas P L A N O D E T R A TA M E N TO Fratura radicular vertical Sobreerupção TRATAMENTO ENDODÔNTICO ‣ Valor estratégico do dente ‣ Fatores Periodontais ‣ Fatores relacionados com o doente 2 ‣ Restaurabilidade do dente Lesões de cárie extensas P L A N O D E T R A TA M E N TO Fratura radicular vertical Sobreerupção TRATAMENTO ENDODÔNTICO 2 ‣ Valor estratégico do dente ‣ Fatores Periodontais ‣ Fatores relacionados com o doente P L A N O D E T R A TA M E N TO ‣ Restaurabilidade do dente TRATAMENTO ENDODÔNTICO 1 2 3 D I A G N Ó ST I C O P L A N O D E T R A TA M E N TO C O N S U LTA S TRATAMENTO ENDODÔNTICO Sessão Única Duração da consulta adaptada ao paciente 3 geriátrico Apoio lombar/cervical Biteblocks C O N S U LTA S Hipotensão ortostática TRATAMENTO ENDODÔNTICO 3. 1. A N ESTES IA ‣ Infiltrativa (+ troncular), intraligamentar, intrapulpar 3 C O N S U LTA S TRATAMENTO ENDODÔNTICO 3. 1. A N ESTES IA OB 3. 2. I S O L A M E N TO A B S O L U TO RIG AT ÓRIO 3 ‣ Difícil ‣ Orifício para permitir respiração C O N S U LTA S TRATAMENTO ENDODÔNTICO 3. 1. A N ESTES IA 3. 2. I S O L A M E N TO A B S O L U TO 3 3. 3. A B E RT U R A C O R O N Á R I A ‣ Metamorfose calcificante C O N S U LTA S ‣ Cálculos pulpares ou pulpolitos TRATAMENTO ENDODÔNTICO 3. 1. A N ESTES IA 3. 2. I S O L A M E N TO A B S O L U TO 3 3. 3. A B E RT U R A C O R O N Á R I A 3. 4. D ET E R M I N A Ç Ã O D O C O M P R I M E N TO D E T R A B A L H O ‣ Localizador apical C O N S U LTA S ‣ Radiografias Metamorfose calcificante Cálculos pulpares ou pulpolitos Pacemakers TRATAMENTO ENDODÔNTICO 3. 1. A N ESTES IA 3. 2. I S O L A M E N TO A B S O L U TO 3 3. 3. A B E RT U R A C O R O N Á R I A 3. 4. D ET E R M I N A Ç Ã O D O C O M P R I M E N TO D E T R A B A L H O 3. 5. I N S T R U M E N TA Ç Ã O C O N S U LTA S ‣ Protocolo de instrumentação ‣ Protocolo de irrigação Metamorfose calcificante ‣ Medicação intra-canelar: hidróxido Cálculos de cálcio pulpares ou pulpolitos TRATAMENTO ENDODÔNTICO 3. 1. A N ESTES IA 3. 2. I S O L A M E N TO A B S O L U TO 3 3. 3. A B E RT U R A C O R O N Á R I A 3. 4. D ET E R M I N A Ç Ã O D O C O M P R I M E N TO D E T R A B A L H O 3. 5. I N S T R U M E N TA Ç Ã O C O N S U LTA S 3. 6. O B T U R A Ç Ã O ‣ Cones de gutta-percha + cimento ‣ Condensação lateral ‣ Gutta termoplástica TRATAMENTO ENDODÔNTICO 3. 1. A N ESTES IA 3. 2. I S O L A M E N TO A B S O L U TO 3 3. 3. A B E RT U R A C O R O N Á R I A 3. 4. D ET E R M I N A Ç Ã O D O C O M P R I M E N TO D E T R A B A L H O 3. 5. I N S T R U M E N TA Ç Ã O C O N S U LTA S 3. 6. O B T U R A Ç Ã O 3. 7. R E S TA U R A Ç Ã O FI NA L ‣ Restauração direta ‣ Restauração indireta/prótese fixa TRATAMENTO ENDODÔNTICO 3. 1. A N ESTES IA 3. 2. I S O L A M E N TO A B S O L U TO 3 3. 3. A B E RT U R A C O R O N Á R I A 3. 4. D ET E R M I N A Ç Ã O D O C O M P R I M E N TO D E T R A B A L H O 3. 5. I N S T R U M E N TA Ç Ã O C O N S U LTA S 3. 6. O B T U R A Ç Ã O 3. 7. R E S TA U R A Ç Ã O FI NA L TRATAMENTO ENDODÔNTICO ‣ Urgência ou Flare-up| Definição Exacerbação aguda de uma patologia periradicular após início ou continuação do tratamento endodôntico não cirúrgico - Sexo feminino, 20 anos, IL Sup e 1º M Sup - Lesões Periapicais Extensas Incidência 2% a 20% (8,4%) - Dor Pré-Tratamento - Retratamentos TRATAMENTO ENDODÔNTICO ‣ Urgência ou Flare-up| Etiologia Microbiológica Mecânica Química 1. Quantidade e virulência bacteriana; 1. Pulpectomia incompleta; 1. Irrigantes; 2. Isolamento absoluto; 2. Extrusão de dentina/polpa infectada; 2. Medicamentos intra-canalares; 3. Remoção completa da lesão de cárie; 3. Sobreinstrumentação; 3. Sobreobturação. 4. Hermeticidade da restauração provisória. 4. Sobreoclusão; 5. Fracturas radiculares. TRATAMENTO ENDODÔNTICO ‣ Urgência ou Flare-up| Como proceder? Abertura + Instrumentação + Irrigação Incisão + Drenagem Ajuste oclusal Farmacoterapia (ATB + AI + Analgésico) TRATAMENTO ENDODÔNTICO Taxa de Sucesso: ±90 % (+6 anos) Retratamento ou Patologia Apical Pós-Tratamento Cirurgia endodôntica Classificação: Persistente, Emergente ou Recorrente; Infeção Intra-Radicular Persistente; Mesmas Indicações e Procedimentos Considerações médicas Infeção Intra-Radicular Secundária por Infiltração Coronária; Cicatrização mais lenta Infeção Extra-Radicular. O doente geriátrico é particularmente suscetível às principais patologias orais e, consequentemente, pode necessitar de tratamento endodôntico; O tratamento endodôntico nestes doentes não é diferente Contudo, nesta faixa etária, alterações sistémicas e no complexo pulpo-dentinário requerem particular atenção e gestão ao longo do tratamento; O fator idade não é por si só significativo de um pior prognóstico a longo prazo. qualidade de vida NO IDOSO Odontogeriatria OMS, 1995 O QUE É A “A perceção do indivíduo da sua posição na vida, no contexto cultural e de sistema de valores com os quais ele vive e em QUALIDADE relação aos preocupações.” seus objetivos, expectativas, padrões e DE VIDA? Conceito subjetivo e variável Envolve o bem-estar espiritual, físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e, também, saúde, educação, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida. QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA COM A SAÚDE O QUE É A o Prevenir sintomas desconfortáveis o Sentir-se emocionalmente saudável QUALIDADE o Ser capaz de realizar atividades normais da vida quotidiana (ex. tomar banho, vestir-se) DE VIDA? o Manter relações interpessoais próximas com amigos e familiares o Desfrutar de atividades sociais o Sentir-se satisfeito com os aspectos médicos e financeiros do tratamento de saúde o Ter uma imagem corporal e sexualidade saudáveis QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA COM A SAÚDE ORAL (QdVRSO) O QUE É A o Surgiu na década de 80 (20 anos após QdVRS); QUALIDADE o Criar um sistema de medição que conseguisse abranger DE VIDA? aspetos intrínsecos relacionados com o impacto social, físico e psicológico da condição oral de um indivíduo; o Carácter subjetivo – Perceção de saúde e doença de um indivíduo é influenciada pelas suas experiências pessoais, normas sociais e culturais, informação e conceitos disponíveis. QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA COM A SAÚDE ORAL (QdVRSO) O QUE É A QUALIDADE DE VIDA? COMO o A qualidade de vida é uma das dimensões da vida humana, desejada e perseguida por todos os indivíduos MEDIR A desde a infância até à velhice. o Tem sido objeto de investigação, em muitas áreas de QUALIDADE estudo e conhecimento, nas últimas décadas, com vista a ultrapassar a ambiguidade e subjetividade que lhe são DE VIDA? conferidas, definindo-a o mais possível em concretos, gerais e válidos para todos os indivíduos e termos sociedades. COMO MEDIR A QUALIDADE DE VIDA? QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA COM A SAÚDE ORAL (QdVRSO) Três dimensões: GOHAI o Dimensão física - Capacidade de mastigação, deglutição e fonação; o Dimensão psicossocial - Consciência, preocupação com a saúde oral; o Dimensão da dor/desconforto - Necessidade ou não de ser tomada medicação QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA COM A SAÚDE ORAL (QdVRSO) As respostas são divididas em três categorias, “sempre”, “algumas vezes” e “nunca”, tendo uma conotação de 1, 2 e 3 GOHAI pontos, respetivamente. O resultado final varia entre 12 e 36, sendo que, quanto mais alto o valor, melhor a autoperceção da QdVRSO. O valor final da autoperceção do GOHAI é classificado em: “alta” (34 a 36 pontos), “moderada” (30 a 33 pontos) e “baixa” ( falar com o acompanhante. Motivo da consulta? Doenças, alergias e medicação; Antecedentes dentários, hábitos tabágicos e/ou alcoólicos e de higiene oral. 1 2 3 H I STÓ R I A C L Í N I C A D I A G N Ó ST I C O P L A N O D E T R A TA M E N TO Exame Extra-Oral Exame Intra-Oral Exames Complementares de Diagnóstico 1 2 3 H I STÓ R I A C L Í N I C A D I A G N Ó ST I C O P L A N O D E T R A TA M E N TO Exame Extra-Oral Exame Intra-Oral Exames Complementares de Diagnóstico Pele Exame da Face (assimetrias) Dimensão vertical (lábios, sulcos) Palpação da ATM, região cervical e submandibular Estalidos Crepitação Observação Dor Palpação bidigital 1 2 3 H I STÓ R I A C L Í N I C A D I A G N Ó ST I C O P L A N O D E T R A TA M E N TO Exame Extra-Oral Exame Intra-Oral Exames Complementares de Diagnóstico Tecidos moles (língua, mucosa jugal, pavimento, palato, lábios) Relação maxilo-mandibular Padrão de Reabsorção Maxila ! centrípeta (fora para dentro) Mandíbula ! centrífuga (dentro para fora) excepto em anterior (porque a tábua óssea mais fina é a externa) - 1 2 3 H I STÓ R I A C L Í N I C A D I A G N Ó ST I C O P L A N O D E T R A TA M E N TO Exame Extra-Oral Exame Intra-Oral Exames Complementares de Diagnóstico Tecidos moles (língua, mucosa jugal, pavimento, palato, lábios) Relação maxilo-mandibular Dentes e/ou rebordos alveolares Prótese Saliva Higiene Oral 1 2 3 H I STÓ R I A C L Í N I C A D I A G N Ó ST I C O P L A N O D E T R A TA M E N TO Exame Extra-Oral Exame Intra-Oral Exames Complementares de Diagnóstico Ortopantomografia Exames à saliva (sialometria, sialografia, etc) Radiografias bitewings e apicais Fotografias TAC/CBCT Modelos de estudo e montagem em articulador Análises sanguíneas 1 2 3 H I STÓ R I A C L Í N I C A D I A G N Ó ST I C O P L A N O D E T R A TA M E N TO 1. 1. MDP 2. 2. Periodontologia 3. 3. Cirurgia 4. 4. Dentisteria/Endodontia 5. 5. Reabilitação Oral A perda parcial ou total dos dentes por lesões de cárie, doença periodontal e/ou traumatismos Problema: estético e funcional (mastigação, fonética e articular) R e a b i l i t a ç ã o O r a l Reabilitação Oral Parcial Fixa Dento-suportada Total Removível Muco-suportada Acrílicas Dento-muco-suportada Esqueléticas Implanto-muco-suportada Implanto-suportada Acrílicas Esqueléticas ‣ Fixação/Suporte (não sofrer movimentos durante a mastigação) ‣ Retenção (por meio de ganchos ou encaixes) A retenção é a resistência que a prótese vai ter por forças no eixo vertical ‣ Estabilidade (dentes de apoio) A estabilidade é a resistência que a prótese vai ter por forças laterais ou oblíquas que tendem a deslocar a prótese no eixo horizontal ‣ Reciprocidade (neutralizador das forças exercidas) 1. Cirurgia Pré-protética 2. Reabilitação Oral 2.1. Impressões Preliminares 2.2. Impressões Definitivas 2.3. Registo Intermaxilar 2.4. Prova de estrutura/de esqueleto 2.5. Prova de dentes 2.6. Entrega 2.7. Controlo 1. Cirurgia Pré-protética | Definição Procedimentos cirúrgicos realizados antes da reabilitação com uma prótese dentária Bom suporte nos tecidos moles e duros melhorando assi m o re sultad o fi na l em te rmos de f uncionalidade e estética 1. Cirurgia Pré-protética 1.1. Regularização do rebordo ósseo/da crista alveolar 1.2. Regularização de torus 1.3. Regularização de excesso tecido mole 1. Cirurgia Pré-protética 2. Reabilitação Oral 2.1. Impressões Preliminares 2.2. Impressões Definitivas 2.3. Registo Intermaxilar 2.4. Prova de estrutura/de esqueleto 2.5. Prova de dentes 2.6. Entrega 2.7. Controlo 2. Reabilitação Oral ‣ Ausência de patologias intra e extra-orais; ‣ Uma boa relação entre maxilares; ‣ Os processos alveolares o mais largo e paralelos possíveis (em U); IDEAL ‣ Não haver protuberâncias nem ósseas, nem na mucosa oral; ‣ Adequada queratinização da mucosa na área de suporte da prótese; ‣ Adequada profundidade vestibular; ‣ Uma forma adequada dos tecidos para uma possível reabilitação com implantes. ‣ 2. Reabilitação Oral 2.1. Impressões preliminares | Definição Cópia tridimensional das estruturas orais de um paciente Reprodução exata e o mais fiel possível da superfície do tecido, bem como de todos os detalhes anatómicos, sobre o qual assentará a prótese dentária 2. Reabilitação Oral 2.1. Impressões preliminares | Material Cera rosa Moldeiras metálicas Alginato 2. Reabilitação Oral 2.1. Impressões preliminares | Movimentos funcionais ‣ Abertura máxima da boca (ligamento pterigomandibular) Movimentos de lateralidade da mandíbula (processo coronóide da mandíbula) Superior ‣ ‣ Movimento do lábio superior para baixo (freio mediano) ‣ Movimento da bochecha para baixo dos dois lados (freio lateral) ‣ Sorrir e assobiar (orbicular e bucinador) ‣ Abertura máxima da boca (ligamento pterigomandibular) ‣ Movimento do lábio inferior para cima (freio mediano) Inferior ‣ Movimento da bochecha para cima dos dois lados (freio lateral) ‣ Protusão e lateralidade da língua (freio lingual, miolohioideu e palatoglosso) ‣ Deglutir (miolohioideu e constritor superior da faringe) ‣ Encerrar forçadamente (masseter) 2. Reabilitação Oral P A RT E L A B O R ATO R I A L Modelos de gesso preliminares + Resina acrílica fotopolimerizavel Moldeiras individuais 2. Reabilitação Oral 2. 2. Impressões definitivas | Material ‣ Avaliar moldeiras individuais nos modelos ‣ Se necessário aliviar ou ajustar ‣ Treinar a inserção, movimentos funcionais e desinserção na boca do paciente (antes) 2. Reabilitação Oral 2.2. Impressões definitivas | Movimentos funcionais ‣ Abertura máxima da boca (ligamento pterigomandibular) Movimentos de lateralidade da mandíbula (processo coronóide da mandíbula) Superior ‣ ‣ Movimento do lábio superior para baixo (freio mediano) ‣ Movimento da bochecha para baixo dos dois lados (freio lateral) ‣ Sorrir e assobiar (orbicular e bucinador) ‣ Abertura máxima da boca (ligamento pterigomandibular) ‣ Movimento do lábio inferior para cima (freio mediano) Inferior ‣ Movimento da bochecha para cima dos dois lados (freio lateral) ‣ Protusão e lateralidade da língua (freio lingual, miolohioideu e palatoglosso) ‣ Deglutir (miolohioideu e constritor superior da faringe) ‣ Encerrar forçadamente (masseter) 2. Reabilitação Oral P A RT E L A B O R ATO R I A L Cera rosa + amarela Modelos de gesso definitivos + Acrílico + cera rosa + amarela (em base estabilizada) 2. Reabilitação Oral 2.3. Registo Intermaxilar | Material 2. Reabilitação Oral 2.3. Registo Intermaxilar | Procedimentos Se é para manter a DV —-> Verificar se na cavidade oral os contactos são os mesmos!! 2. Reabilitação Oral 2.3. Registo Intermaxilar | Procedimentos 1. Determinação do suporte do lábio; 2. Determinação da altura anterior do bloco; 3. Determinação do plano oclusal; Se é para alterar a DV —-> 4. Marcação das linhas estéticas: linha sorriso, linha média e linha dos caninos; 5. Determinação da DVO; 6. Registo em RC na DVO estabelecida. 2. Reabilitação Oral 2.3. Registo Intermaxilar | Procedimentos 1. Determinação do suporte do lábio; Se é para alterar a DV —-> 2. Determinação da altura anterior do bloco; 3. Determinação do plano oclusal Linha Bipupilar porção superior ou média do tragus Plano de Camper asa do nariz Plano de Fox Plano frontal // Linha bipupilar Plano sagital // Plano de Camper 2. Reabilitação Oral 2.3. Registo Intermaxilar | Procedimentos 1. Determinação do suporte do lábio; Se é para alterar a DV —-> 2. Determinação da altura anterior do bloco; 3. Determinação do plano oclusal 2. Reabilitação Oral 2.3. Registo Intermaxilar | Procedimentos 1. Determinação do suporte do lábio; 2. Determinação da altura anterior do bloco; 3. Determinação do plano oclusal; Se é para alterar a DV —-> 4. Marcação das linhas estéticas: linha sorriso, linha média e linha dos caninos; 5. Determinação da DVO; Dor Compromisso estético Perda de retenção Diminuição da audição Dificuldade na fala Queilite angular Dificuldade na mastigação 2. Reabilitação Oral 2.3. Registo Intermaxilar | Seleção da cor dos dentes Fotos Atenção que os dentes de acrílico podem apresentar uma escala própria!! 2. Reabilitação Oral P A RT E L A B O R ATO R I A L Montagem em articulador + Montagem de dentes 2. Reabilitação Oral P A RT E L A B O R ATO R I A L Quando a prótese superior é antiga O laboratório segue a superior para montar a inferior Por isso é da responsabilidade do médico dentista avisar o paciente que o plano vai ficar inclinado!!!! 2. Reabilitação Oral 2.4. Prova de estrutura/esqueleto | Elementos Conector maior Conector menor Gancho (elemento ativo) 2. Reabilitação Oral 2.4. Prova de estrutura/esqueleto | Elementos Avaliar se o desenho proposto foi respeitado pelo laboratório Avaliar a adaptação do esqueleto ao modelo de trabalho Avaliar a adaptação do esqueleto aos dentes pilares e tecidos de suporte Avaliar a adaptação do esqueleto à arcada oponente (oclusão) Braço retentivo Apoio Braço recíproco Por vezes sobre a prova de esqueleto podemos fazer um registo maxilo-mandibular. 2. Reabilitação Oral 2.5. Prova de dentes 2. Reabilitação Oral 2.5. Prova de dentes Fotos ou Chamar o técnico 2. Reabilitação Oral 2.5. Prova de dentes Sorriso Invertido 2. Reabilitação Oral 2.6. Entrega Observar a prótese Inserir Verificar a oclusão Treinar com o paciente inserir e remover a prótese Entregar folha dos cuidados a ter com as próteses 2. Reabilitação Oral 2.6. Entrega Observar a prótese Inserir Verificar a oclusão Treinar com o paciente inserir e remover a prótese Entregar folha dos cuidados a ter com as próteses 2. Reabilitação Oral 2.6. Entrega | Erros 2. Reabilitação Oral 2.6. Entrega | Erros Por favor, leia atentamente as seguintes indicações: 1. HIGIENIZAÇÃO - Escovagem 2 a 3 vezes/dia da prótese fora da cavidade oral com uma escova 2. Reabilitação Oral específica para a prótese, distinta da escova dos dentes, e sabão azul e branco; - Colocar uma toalha, um recipiente ou o lavatório com água quando maneja a prótese durante a sua higienização para prevenir quedas e fraturas acidentais; 2.6. Entrega | Cuidados - Imersão da prótese num copo com água com uma pastilha comercial 1 vez/semana seguida da higienização da prótese. Caso a sua prótese seja totalmente acrílica, poderá utilizar semanalmente a seguinte solução caseira: um copo com água e uma colher de chá de lixívia. CUIDADOS A TER COM 2. DESCANSO DIÁRIO PRÓTESES REMOVÍVEIS - Remover a prótese diariamente durante um período de 6 a 8 horas (de preferência durante a noite); - Colocar a prótese numa caixa apropriada ou num copo sem água durante esse Exmo. Sr. ou Sr.ª: ______________________________________________________ período, depois de realizada a sua higienização; - Em certos casos, quando existem problemas nos músculos ou nas articulações temporomandibulares, o seu médico dentista poderá aconselhar que durma com Por favor, leia atentamente as seguintes indicações: as próteses colocadas, desde que as retire por um período de tempo durante o dia. 1. HIGIENIZAÇÃO - Escovagem 2 a 3 vezes/dia da prótese fora da cavidade oral com uma escova 3. ALIMENTAÇÃO específica para a prótese, distinta da escova dos dentes, e sabão azul e branco; - Inicialmente começar com alimentos mais macios, cortados em pequenos - Colocar uma toalha, um recipiente ou o lavatório com água quando maneja a pedaços e posicionados nos dentes de trás, dos dois lados da cavidade oral prótese durante a sua higienização para prevenir quedas e fraturas acidentais; simultaneamente; - Imersão da prótese num copo com água com uma pastilha comercial 1 - Evitar alimentos demasiado duros ou crocantes, evita fratura dos dentes da vez/semana seguida da higienização da prótese. prótese; Caso a sua prótese seja totalmente acrílica, poderá utilizar semanalmente a - Após cada refeição passar as próteses e a sua cavidade oral por água corrente. seguinte solução caseira: um copo com água e uma colher de chá de lixívia. 4. COMPLICAÇÕES 2. DESCANSO DIÁRIO - Não tente ajustar a prótese; - Remover a prótese diariamente durante um período de 6 a 8 horas (de - No caso de ocorrer uma fratura da prótese, guardar todos os fragmentos, pois preferência durante a noite); muitas vezes é possível repará-la. - Colocar a prótese numa caixa apropriada ou num copo sem água durante esse período, depois de realizada a sua higienização; 5. Se houver irritação dos tecidos, remover a prótese. Colocar novamente 1 dia - Em certos casos, quando existem problemas nos músculos ou nas articulações antes da consulta. temporomandibulares, o seu médico dentista poderá aconselhar que durma com as próteses colocadas, desde que as retire por um período de tempo durante o dia. 3. ALIMENTAÇÃO - Inicialmente começar com alimentos mais macios, cortados em pequenos pedaços e posicionados nos dentes de trás, dos dois lados da cavidade oral 2. Reabilitação Oral 2.7. Controlo | Procedimentos e Materiais 1º Verificar a oclusão 2º Avaliar se é por excesso de acrílico no interior CHX em gel Com PSI/light S o b r e d e n t a t u r a s Prótese removível parcial ou total suportada por raízes ou implantes - Melhor suporte, estabilidade e retenção; - Melhor sensação proprioceptiva; - Reduz a reabsorção do crista alveolar. Locaters Barra ‣ Maior estabilidade funcional, por se conservar o perfil ‣ Pode implicar tratamento periodontal, da crista alveolar na zona dos pilares endodôntico das raízes ‣ Melhor estabilidade da prótese (+ na inferior) ‣ Maior custo ‣ Maior eficácia mastigatória ‣ Mais manutenção ‣ Menor carga na mucosa ‣ Melhor facilidade de adaptação e inserção ‣ Menor extensão da base no maxilar ‣ Quando é possível conservar pelo menos 1 dente ‣ Quando o paciente tem uma higiene oral suficiente ou que seja facilmente aprendida ‣ Prognóstico de próteses total desfavorável