Instruções de Trabalho: Atracação e Desatracação de Navio (PDF)

Summary

Este documento descreve as instruções de trabalho para as operações de atracação e desatracação de navios. Fornece definições, abrangência, considerações iniciais e procedimentos para essas operações, destacando a utilização de EPI's, relatórios de equipamentos defeituosos, preparação, atracação, desatracação e instruções de segurança. Detalhes sobre comunicação, posicionamento, equipamentos e precauções são incluidos para garantir práticas seguras.

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO ATRACAÇÃO E DESATRACAÇÃO DE NAVIO Código:IT-OPE-001 1. OBJETIVO Definir as recomendações e instruções operacionais e d...

INSTRUÇÃO DE TRABALHO ATRACAÇÃO E DESATRACAÇÃO DE NAVIO Código:IT-OPE-001 1. OBJETIVO Definir as recomendações e instruções operacionais e de segurança para a realização das operações de atracação e desatracação de navio. 2. ABRANGÊNCIA Aplica-se a área de Operações Portuárias. 3. DEFINIÇÕES  Atracação: Termo utilizado para amarrar o navio ao cais.  Desatracação: Termo utilizado para desamarrar o navio do cais.  Praticagem: Serviço de auxílio aos navegantes em áreas que apresentem dificuldades ao tráfego livre e seguro de embarcações, a Praticarem opera com base nas convenções internacionais ratificada pela Marinha do Brasil.  Prático: Profissional responsável por auxiliar o comandante do navio na entrada, atracação, desatracação e saída do porto.  Escada de portaló: Escada de acesso a embarcação.  Cabeços: Dispositivo localizado na borda do cais onde são amarrados os cabos do navio.  Espringues: São os cabos “molas”, os primeiros cabos enviados do navio para a amarração, atuam no sentido “proa a popa” e “popa a proa”, servem para segurar o navio na posição.  Lançantes: São os cabos que seguram o navio no costado, saem de proa sentido “a avante” e de popa sentido “a ré” do navio.  Través: São os cabos que saem de proa e popa em sentido reto ao costado, nem sempre usado.  Boias de atracação: Boias dotadas de corrente com ancora em concreto, subaquática, fixada na faixa de terra através de uma corrente que garante a correta imobilização do navio junto ao costado de operação.  QC: Guindaste de pórtico sobre trilho utilizado na movimentação de contêineres entre o navio e o costado.  Costado: Área do terminal onde acontecem as operações portuárias.  Tesado: Ação de esticar o cabo do navio preso ao cais.  Proa do navio: Parte da frente do navio também chamado de “vante”.  Popa do navio: Parte de trás do navio também chamado de “ré”.  Espia: Cabos com que se amarra uma embarcação.  Dolfim - Estrutura de concreto fincada no fundo do mar que aflora à sua superfície e serve para amarrar navios. 4. DESCRIÇÃO 4.1. Considerações Iniciais Para a realização das atividades previstas nesta instrução, devem-se utilizar os seguintes Equipamentos de Proteção Individual - EPIs:  Capacete de segurança com jugular.  Calçado de segurança.  Luva de vaqueta ou luva de malha nitrílica.  Uniforme com dispositivo refletivo.  Óculos de proteção incolor quando aplicável.  Protetor auditivo se for solicitado pelo técnico de segurança ou representante.  Coletes salva-vidas da Classe IV. 4.2. Relato e informações de equipamentos defeituosos ou avariados CÓPIA NÃO CONTROLADA 1 INSTRUÇÃO DE TRABALHO ATRACAÇÃO E DESATRACAÇÃO DE NAVIO Código:IT-OPE-001 Todos os integrantes têm o dever de relatar qualquer dano ou defeito em qualquer equipamento do terminal, isso inclui todos os equipamentos usados durante a operação de amarração. Danos aos cabeços de amarração, boias salva-vidas, dolfim de atracação, boias de amarração, pintura no entorno dos pontos de ancoragem dos QCs deve ser comunicadas diretamente ao supervisor de operações de navios. Os cabos de atracação do navio em mau estado devem ser relatados ao responsável pelo navio ou oficial de serviço. Qualquer obstrução ao cais, ou impedimento de acesso seguro aos cabeços de amarração devem ser relatados ao supervisor de navio e este deve providenciar a correção de imediato. Situações inseguras devem ser relatadas imediatamente e seu processo interrompido para a análise conjunta entre equipe de operações e segurança do trabalho. 4.3. Ilustração A figura a seguir ilustra a realização da operação de atracação de um navio. 4.4. Preparação para a Atracação do Navio Antes de iniciar a operação de atracação do navio, o coordenador de operações ou o supervisor de operações de navios deve verificar no sistema sparcs “Berth Schedule” o posicionamento do navio no píer:  O bordo de atracação;  O ponto e a posição métrica no píer, a ser ocupado pelo navio. Com as informações acima disponíveis, o coordenador de operações ou o supervisor de operações de navios deve acompanhar no site da Praticagem o horário do início da manobra de atracação do navio. 4.5. Atracação do navio Para realização da operação de atracação de navios, o coordenador de operações ou o supervisor de operações de navios deve:  Manter comunicação objetiva e clara com o Prático/Navio e se certificar que o mesmo entendeu quanto a posição do navio no píer;  Reunir a equipe de operações que efetuará a amarração do navio ao costado;  Orientar o prático sobre a distância que o navio em manobra está do outro atracado;  Orientar a equipe de operação sobre o trabalho a ser efetuado, amarração dos cabos; CÓPIA NÃO CONTROLADA 2 INSTRUÇÃO DE TRABALHO ATRACAÇÃO E DESATRACAÇÃO DE NAVIO Código:IT-OPE-001  Verificar se a equipe de operação está em posição de perigo ou tomando atitudes que possam resultar em acidentes. Caso estejam, orientá-los corretamente;  Orientar a equipe de operação para que nunca fique próximo de um cabo que esteja sendo tesado;  Verificar se os cabos do navio que está atracando não prenderão os cabos do outro navio atracado;  Garantir que o navio fique atracado nas metragens pré-determinadas;  Posicionar 01 cone com sinalização mostrando o posicionamento da popa para o prático em questão se orientar no momento da manobra de atracação. Durante o período noturno é obrigatório utilização sinalização com luzes. A sinalização também poderá ser realizada com um carro estacionado e o giroflex acesso.  Garantir que a escada de portaló do navio não seja posicionada sobre os cabeços de amarração;  Posicionar os QCs fora da área da manobra de atracação ou na posição central do modo que fiquem distantes da posição onde estará a proa e a popa do navio. Todos os QCs durante a manobra de atracação deverão estar com suas lanças levantadas em posição de 80°;  Durante a manobra de atracação, se os QCs estiverem na posição central do navio, os operadores ou a equipe de manutenção deverão estar embaixo do equipamento e não em cima;  A empilhadeira de pequeno porte quando estiver disponível, poderá auxiliar na atracação na retirada do cabo da água e levar até o cabeço, seja na popa ou na proa do navio. Notar que o operador de empilhadeira de pequeno porte deverá estar portando colete salva-vidas durante a atividade de apoio na atracação;  Quando a atracação do navio no berço 1 necessitar de amarração no dolfim, a equipe de operador de costado deverá se dirigir ao portão do dolfim para o acesso ao lado externo para realizar a amarração da embarcação com segurança. Ao final da amarração, os operadores de costado devem garantir que o portão que dá acesso ao dolfim esteja fechado. 4.6. Desatracação do navio Para realização da operação de desatracação de navios, o coordenador de operações ou o supervisor de operações de navios deve: CÓPIA NÃO CONTROLADA 3 INSTRUÇÃO DE TRABALHO ATRACAÇÃO E DESATRACAÇÃO DE NAVIO Código:IT-OPE-001  Manter comunicação objetiva e clara com o Prático/Navio e se certificar o entendimento quanto as solicitações requeridas seguindo as instruções de soltar as amarras;  Reunir a equipe de operações que efetuarão a desatracação do navio ao costado;  Orientar a equipe de operação sobre o trabalho a ser efetuado, retirada dos cabos do cabeço;  Verificar se a equipe de operação está em posição de perigo ou tomando atitudes que possam resultar em acidentes. Caso estejam, orientá-los corretamente;  Orientar a equipe de operação para que nunca fiquem próximo de um cabo que esteja sendo tesado;  Posicionar os QCs fora da área da manobra de desatracação ou na posição central do modo que fiquem distantes da proa e da popa do navio. Todos os QCs durante a manobra de atracação deverão estar com suas lanças levantadas.  Caso a desatracação do navio não seja efetuada logo após o término das operações, os QCs devem ser ancorados e só movimentados a posição central do navio 30 minutos antes do horário da manobra de desatracação.  Durante a manobra de desatracação o Supervisor é responsável por evitar que pessoas e veículos fiquem no raio de ação dos cabos enquanto os mesmo estão sendo tesados.  Durante a manobra de desatracação se os QCs estiverem na posição central do navio, os operadores ou a equipe de manutenção deverão estar embaixo do equipamento e não em cima.  Quando houver desatracação de navios no berço 1 onde os cabos estão amarrados no dolfim, a equipe de operador de costado deverá se dirigir ao portão do dolfim para o acesso ao lado externo, liberando o navio com segurança. Ao final da desatracação, os operadores de costado devem garantir que o portão que dá acesso ao dolfim esteja fechado. 4.7. Instruções de Segurança As operações de atracação e desatracação são manobras que exigem um maior cuidado por parte das equipes encarregadas pela sua execução. Para isso, torna-se necessário que o coordenador de operações ou os supervisores de navios juntamente com a equipe de operações observem algumas recomendações práticas, com a finalidade de atender ao que estabelece a norma regulamentadora NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário. São elas:  Todos os trabalhadores envolvidos nessas operações devem fazer uso de coletes salva-vidas Classe IV;  O Supervisor de Operação de Navios deve dirigir as operações de atracação. Antes de ordenar que se larguem ou se recolham os cabos de amarração, deve certificar-se de que ninguém esteja próximo aos lugares perigosos da manobra. Caso julgue necessário, deve sinalizar ou isolar a área;  As pessoas que não estiverem trabalhando na operação devem ficar afastadas no mínimo 30 (trinta) metros do local de amarração (cabeços);  Ao amarrar o navio, não se deve combinar em uma mesma direção cordas de fibra e cabos metálicos, pois uns e outros possuem diferentes graus de elasticidade;  Para garantir que as operações de atracação se realizem em condições de segurança, cada uma delas deve contar com número suficiente de trabalhadores, envolvendo pelo menos 03 participantes em cada espia, ou seja, 03 operadores de costado na Popa do navio e 03 operadores de costado na Proa do navio;  Durante as manobras de atracação, as cordas e os cabos encontram-se frequentemente sob tensão. Por esse motivo, na medida do possível os membros da equipe devem estar sempre posicionados em lugares seguros, CÓPIA NÃO CONTROLADA 4 INSTRUÇÃO DE TRABALHO ATRACAÇÃO E DESATRACAÇÃO DE NAVIO Código:IT-OPE-001 onde não sejam alcançados pelo golpe de um eventual chicoteio ocasionado pela ruptura de um cabo de amarração.  A manobra de atracação e desatracação de navios somente poderá ser realizada por um Supervisor de Operações de Navios experiente na função Obs. Caso seja necessário vamos parar um terno para atender o número de três operadores de costado por espia. IMPORTANTE: Em casos de emergência ou acidentes o plano de emergência deve ser acionado através dos seguintes canais de comunicação:  Rádio HT: Faixa 08 / Ramal interno: 888 / Telefonia fixa: (13) 3213-0888 A norma regulamentadora NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário também exige que o coordenador de operações ou o supervisor de navios, durante a manobra tenha disponível um rádio para comunicação com o prático no navio ou no rebocador. Não utilizar fone de ouvido, telefone celular e adornos (anéis, pulseiras e correntes) durante o trabalho na área de atracação dos navios. 4.8. Itens de atenção no processo de atracação e desatracação Quando um cabo da amarração parte, este libera uma enorme quantidade de energia armazenada. Qualquer um que esteja na zona de rompimento do cabo pode ser atingido pela corda / cabo, resultando em ferimentos graves ou fatais. A zona susceptível pelo rompimento da corda/cabo pode ser vista na figura a seguir: Objetos voadores são normalmente jogados do navio para a terra e vice-versa. A parte pesada da corda é feita por meio de um nó de corda pesado. O peso deve ser o suficiente para vencer as ações do vento, mas que também não seja perigoso a ninguém caso o atinja. CÓPIA NÃO CONTROLADA 5 INSTRUÇÃO DE TRABALHO ATRACAÇÃO E DESATRACAÇÃO DE NAVIO Código:IT-OPE-001 Ilustração da corda utilizada com nó em uma das extremidades. Cabos podem se deteriorar com o uso, gerando fios conhecidos como retentores, conforme figura abaixo: Em nenhuma circunstância as amarras devem ser manuseadas, sem que todos os envolvidos recebam instruções específicas e treinamento para realizar esta atividade. O supervisor de operações de navios, deve manter contato permanente com a pessoa encarregada pela amarração a bordo do navio. A presença de outra embarcação no cais ou problemas com guinchos de navios podem fazer com que os cabos fiquem rapidamente esticados trazendo riscos aos envolvidos. 4.9. Caminho seguro na área do cais. Os integrantes que as realizam suas atividades na área do Cais deverão sempre usar o caminho seguro determinado abaixo:  Os Operadores de Equipamento V e Conferentes ao assumirem o turno deverão utilizar o meio de transporte do "Tool Box" até o costado, descendo no ponto de ônibus. Em seguida usar a faixa de pedestres branca até as lanes e utilizar a faixa zebrada branca da lane 01 até seu equipamento.  Operadores de Equipamento III e II ao assumirem o turno deverão utilizar o meio de transporte do "Tool Box" até o costado, descendo no ponto de ônibus. Em seguida usar a faixa de pedestres branca até as lanes e utilizar a faixa zebrada branca da lane 01 até o local de estacionamento da RS/FL no costado  Os Operadores de Costado e Vistoriadores ao assumirem o turno deverão utilizar o meio de transporte do "Tool Box" até o costado, descendo no ponto de ônibus. Em seguida usar a faixa de pedestres branca até as lanes e utilizar a faixa zebrada branca da lane 01 até o "Pin Station" designado para o terno em operação. Na operação de desatracação e atracação das embarcações, o Operador de Costado de costado deverá seguir no caminho seguro até o local da amarração.  Os Estivadores ao assumirem o turno deverão utilizar o meio de transporte do "Tool Box" até o costado, descendo no ponto de ônibus. Em seguida usar a faixa de pedestres branca até as lanes e utilizar a faixa zebrada branca da lane 01 até a direção da escada do navio. Os estivadores sempre que subirem ou descerem do navio deverão prestar atenção movimentação dos ITVS pelas lanes. CÓPIA NÃO CONTROLADA 6 INSTRUÇÃO DE TRABALHO PEAÇÃO E DESPEAÇÃO DE CONTÊINERES Código: IT-OPE-005 1. OBJETIVO Definir as recomendações e instruções operacionais e de segurança para as operações de peação e despeação de contêineres. 2. ABRANGÊNCIA Aplica-se a área de Operações Portuárias. 3. DEFINIÇÕES  Peação: É a operação de fixação de contêineres nos porões ou conveses de embarcações, visando evitar sua avaria pelo balanço do mar.  Despeação: É a operação inversa da peação, ou seja, é a operação de destravar contêineres nos porões ou conveses de embarcações.  Corner fitting: Parte do container onde é posicionado os dispositivos de peação. Fica localizado nos cantos inferiores e superiores.  Safety Cage: Contêiner próprio para o transporte de trabalhadores executarem a peação e despeação no navio. Utilizado também para transporte de material de destravamento de twist lock.  Castanhas ou Twistlock - São travas que têm como função a fixação dos contêineres a bordo dos navios.  Bridge Fitting: Equipamento com função semelhante à de uma castanha, utilizado somente no topo dos contêineres para fixar um contêiner ao outro. CÓPIA NÃO CONTROLADA 1 INSTRUÇÃO DE TRABALHO PEAÇÃO E DESPEAÇÃO DE CONTÊINERES Código: IT-OPE-005  Vara de destravamento de castanhas: Vara de alumínio modelo tubo com ponteira N para destravar as castanhas (twist lock) dos containers estivados no navio. Medidas de 3 metros, 5 metros e 8 metros. 4. DESCRIÇÃO 4.1. Condições Iniciais Para a realização das atividades de peação e despeação de contêineres deve-se utilizar os seguintes Equipamentos de Proteção Individual - EPIs: - Capacete de segurança com jugular; - Calçado de segurança; - Luva de vaqueta curta ou luva com banho nitrílico; - Uniforme de alta visibilidade com dispositivo refletivo; - Protetor auditivo de forma eventual (quando estiver próximo a ruídos elevados) - Botinas com Protetor de Metatarso; - Bandoleira para rádio e bandoleira para chave de peação. 4.2. Tipos de Castanha As castanhas podem ser classificadas em:  Semi-automática  Automática CÓPIA NÃO CONTROLADA 2 INSTRUÇÃO DE TRABALHO PEAÇÃO E DESPEAÇÃO DE CONTÊINERES Código: IT-OPE-005  Manual  De porão  De centro 4.3. Responsabilidades O Estivador é responsável por:  Abastecer o navio com o galão e copos;  Antes de iniciar a descarga dos contêineres, verificar se não há nenhum varão preso aos contêineres que irão descarregar tanto na vante e ré;  O estivador que estiver no rádio deverá ter a comunicação clara e direta com o operador e conferente do terno;  Auxiliar via rádio o operador de QC referente ao posicionamento correto;  Possuir conhecimento de plano de carga para conferir o “físico x plano” a fim de evitar falhas e retrabalhos, e em conjunto com o conferente sempre se antecipar em relação ao próximo trabalho;  Preparar as tampas para embarque de twins ou 40”;  Comunicar com a tripulação nos casos de container reefer ligado; CÓPIA NÃO CONTROLADA 3 INSTRUÇÃO DE TRABALHO PEAÇÃO E DESPEAÇÃO DE CONTÊINERES Código: IT-OPE-005  Solicitar ao tripulante a abertura do agulheiro ao acesso do porão, para acompanhar o embarque de unidades de 20’ no porão;  Após o término da operação, verificar com a tripulação qual será a posição para o embarque da caixa de castanha, assim como acompanhar o seu embarque;  Recolher as varas de despeação do navio;  Acompanhar o embarque e descarga de container com excesso em caso do uso de frame ou cabos, para que a operação ocorra com segurança NOTA 1: É terminantemente proibido descer da embarcação carregando mais que uma vara de destravamento. NOTA 2: Nos porões da grande maioria dos navios full container não são executados peações / despeações de contêineres. IMPORTANTE: Nunca se deve pear ou despear contêiner quando o porão ao lado estiver aberto, sem tampa. Exceto com cinto e talabarte em uma superfície fixa, somente navios de guarda corpo fixo. CÓPIA NÃO CONTROLADA 4 INSTRUÇÃO DE TRABALHO PEAÇÃO E DESPEAÇÃO DE CONTÊINERES Código: IT-OPE-005 4.4. Peação e Despeação de Contêineres Figura 01 - Execução de Peação / Despeação Para realização da peação e despeação os integrantes utilizam os seguintes equipamentos e ferramentas: - Varões de peação; - Esticadores ou “Macacos” (figura 02); - Varões de destravamento; - Chave de peação ou barra de ferro. Figura 02 - Esticador / Macaco  Na operação de peação, os contêineres que irão embarcar no convés (piso da tampa) devem ter as quatro (4) castanhas travadas manualmente pelos estivadores logo após o embarque das unidades (vante e ré);  Após o embarque do próximo contêiner sobre o do piso (um de alto), deve-se deixar espaço lateral de três contêineres embarcados para que seja realizado o travamento do primeiro contêiner com os varões e macacos (alongadores) e esse processo deve ser obedecido durante o travamento de todas as pilhas e o objetivo é oferecer segurança durante a peação, mantendo o integrante distante da movimentação do pórtico. Sempre, trabalhando em dupla, um estivador deve colocar o varão no corner Fitting do contêiner e o outro posiciona o esticador para que o contêiner seja travado no convés;  Para realizar a despeação, os Estivadores trabalhando em dupla, devem destravar as castanhas dos contêineres que estão até a quarta pilha de contêineres por meio dos varões de despeação. Este trabalho deve ser feito no mesmo contêiner, ou seja, enquanto um afrouxa o macaco o outro retira o varão;  A partir da quarta pilha de contêineres, caso não seja possível alcançar o contêiner, o estivador deve efetuar o destravamento por cima, utilizando o contêiner próprio para o transporte de trabalhadores chamado de Safety Cage; CÓPIA NÃO CONTROLADA 5 INSTRUÇÃO DE TRABALHO PEAÇÃO E DESPEAÇÃO DE CONTÊINERES Código: IT-OPE-005  No caso em que o integrante alcance as castanhas com o varão, a despeação deve ser feita de terra para mar onde cada contêiner é destravado dos dois lados para que se inicie a operação com segurança e agilidade;  Após destravar as castanhas deve realizar a despeação dos varões e esticadores por intermédio de uma chave ou barra de ferro destravando o macaco (alongador) para possibilitar soltar o varão de cada lado do contêiner. Em alguns navios é necessário guardar o material (varões, macacos e alongadores) em local apropriado para tal e em outros ele fica no corredor entre os conveses do navio;  O estivador que está no comando com o rádio deverá sempre manter contato com o conferente e operador de QC para que o QC não faça movimentação de containers sobre os estivadores respeitando as 03 rows de segurança;  O estivador do rádio que está em comunicação com o conferente, deve verificar como está o planejamento de estivagem, e se essa bay estiver com seu carregamento fora de ordem, o conexo sobe somente quando o conferente apontar o término da carga no lado de mar;  O estivador não deve deixar varão pendurado nos lock dos containers evitando assim queda do equipamento sobre nossos integrantes ou tripulação do navio. NOTA: Nos porões da grande maioria dos navios full container não são executados peações / despeações de contêineres. IMPORTANTE: Nunca se deve pear ou despear contêiner quando o porão ao lado estiver aberto, sem tampa. Exceto com cinto e talabarte em uma superfície fixa, somente navios de guarda corpo fixo. 4.4.1. Responsabilidades com trabalhadores avulsos a bordo da embarcação; Está proibido qualquer serviço de peação,  Os estivadores integrantes do sindicato Avulsos devem respeitar a política de distanciamento de 03 ROWs para executar a atividade de peação e despeação a bordo da embarcação; CÓPIA NÃO CONTROLADA 6 INSTRUÇÃO DE TRABALHO PEAÇÃO E DESPEAÇÃO DE CONTÊINERES Código: IT-OPE-005  O estivador que está no comando com o rádio deverá sempre manter contato com o conferente e operador de QC para que o QC não faça movimentação de containers sobre os estivadores Avulsos respeitando as 03 rows de segurança;  O estivador do rádio que está em comunicação com o conferente, verificar como está o planejamento de estivagem, e se essa bay estivar bloqueada com seu carregamento fora de ordem, o conexo sobe somente quando o conferente apontar o término da carga no lado de mar;  O estivador integrante da DPW nunca deverá deixar o estivador integrante do sindicato trabalhar sozinho na atividade de peação e despeação;  Todos os estivadores requisitados pelo sindicato deverão sempre estar com um integrante da DP World trabalhando junto e sempre atuando em orientação nos padrões de segurança que nossa empresa exige;  Também não podemos posicionar estivadores/integrantes para realizar peação/despeação em bays adjacentes às bays operacionadas pelo QC;  Os nossos supervisores antes de liberar os trabalhadores avulsos para subir a bordo, devem realizar um tool box para mostrar o cenário atual das operações, riscos e questionar se tem algum trabalhador que não esteja em condições físicas para realizar a jornada de trabalho.  Os supervisores também deverão orientar os nossos estivadores da DPW que ao perceber algum estivador do sindicato em situação de risco ou que não esteja fisicamente bem ou com algum comportamento não saudável, acionar a supervisão de imediato e retirar o trabalhador de bordo.  CÓPIA NÃO CONTROLADA 7 INSTRUÇÃO DE TRABALHO PEAÇÃO E DESPEAÇÃO DE CONTÊINERES Código: IT-OPE-005 4.4.2. Peação e despeação asas de mar e terra. Utilizar cinto com talabarte ancorados em uma superfície segura, sempre que for executar uma peação/despeação que coloque o estivador em risco, principalmente nas asas de mar e terra. Esse uso deve ser exclusivamente do integrante DPW, jamais deixar essa situação ocorrer com os estivadores externos do sindicato. 4.5. Instruções de Segurança Antes de iniciar qualquer atividade de peação ou despeação deve-se colocar os Equipamentos de Proteção Individual - EPIs, conforme item 4.1 e utilizar as 05 etapas abaixo: AVALIE: Reserve um tempo para identificar os perigos e avaliar os riscos associados à tarefa para garantir que as condições sejam seguras antes de começar o trabalho; INSPECIONE: Sempre realize inspeções visuais do local de trabalho, quando aplicável, considere a idade e a condição das estruturas fixas para garantir que estejam em condições seguras, especialmente se o trabalho for em locais elevados ou em um ativo de terceiros. guarda-corpos, plataformas e vias de acesso das embarcações; CONSCIÊNCIA SITUACIONAL: Tomar decisões eficazes em situações de adversidade - Fique alerta e sempre esteja ciente de seus arredores durante a tarefa, ou seja, as condições físicas, perigos e riscos podem mudar; PARE O TRABALHO: Se você considerar que a tarefa que vai realizar não é segura, PARE e fale com seu supervisor. Não reinicie até que o ato ou condição insegura tenha sido corrigido. REPORTAR SITUAÇÕES DE RISCO: Quando aplicável, relatar imediatamente quaisquer sinais de danos ou defeitos para permitir que a inspeção de acompanhamento necessária e os reparos sejam realizados. Identificar se temos espaços obstruídos com material de peação para caminhar no convés da embarcação e no acesso das escadas. Todo o trajeto deverá ser limpo e material guardado em seu devido lugar. Caso os materiais espalhados sejam do porto anterior, é de responsabilidade do navio a organização. CÓPIA NÃO CONTROLADA 8 INSTRUÇÃO DE TRABALHO PEAÇÃO E DESPEAÇÃO DE CONTÊINERES Código: IT-OPE-005 Importante: Caso tenha material de peação, fios de unidades reefers e/ou qualquer outro objeto que torne o trânsito inseguro espalhados pelo navio de procedência do porto anterior, devemos parar a operação e acionar a supervisão. A desobstrução das vias de acesso nesse caso é de responsabilidade da embarcação.  A circulação no convés do navio deve ser realizada preferencialmente pelo lado de mar, exceto mediante a impossibilidade técnica ou operacional;  Sempre realizar a peação / despeação de contêineres em dois integrantes;  Antes de largar o varão ou outro material de peação / despeação deve-se observar o posicionamento dos demais integrantes, a fim de evitar que eles sejam atingidos por tais materiais. Os varões devem ser colocados o mais distante possível dos demais integrantes;  Procurar evitar a obstrução dos corredores entre os conveses, local a bordo onde são armazenados os contêineres, com material de peação / despeação, colocando-os sempre que possível em local reservado para tal;  Manter-se sempre longe da movimentação dos contêineres e orientar os demais integrantes para que também o façam;  Nunca ficar embaixo de cargas suspensas;  Nunca transitar nos corredores e porões sob cargas suspensas;  Nunca fazer a peação / despeação de container nos conveses, em bays adjacentes às com tampas abertas. A não ser que seja em bordo contrário, sendo este no qual os estivadores irão se posicionar, o de mar. Exemplo: embarque no bordo de terra, com o bordo de mar finalizado. Os estivadores podem pear o lado de mar;  Nunca fazer a peação / despeação em contêineres reefers ligados quando for embarque ou descarga Santos. Aguardar serem desconectados para poder atuar na bay;  Se eles se encontrarem ligados, solicitar o desligamento à tripulação a bordo do navio ou à empresa responsável e só depois começar a peação / despeação. Quando houver carga em trânsito na bay de trabalho, fazer a peação / despeação com o máximo de cuidado e atenção, pois não podemos desligar devido a proteção da carga;  Acondicionar os acessórios retirados durante a despeação nos locais destinados a este fim na embarcação, de forma a evitar a obstrução de acessos ou locais de trabalho e prevenir riscos de acidentes;  Informar ao supervisor de navio qualquer irregularidade que verificar na operação ou condição de risco de acidente e aguardar instruções para dar continuidade;  Ao utilizar a ferramenta de aperto dos esticadores sobre os varões, certificar-se que ela esteja em boas condições de uso;  Ao utilizar as escadas fixas para subir nos conveses não pular degraus e sempre subir e descer escadas de frente para ela;  Em conveses que impeçam o alcance do varão para destravamento das castanhas, deve-se obrigatoriamente utilizar o Safety Cage;  Nuca caminhe sob os contêineres sem o cinto de segurança devidamente fixado em um ponto de ancoragem, especialmente durante o transporte de trabalhadores para a execução da peação / despeação no navio;  Após descarga dos contêineres, se uma castanha ficar presa acima do contêiner, deverá ser utilizado o Safety Cage para retirar esta castanha. Não se deve utilizar o varão;  Sempre estar alerta ao subir as varandas, verificando se as tampas que dão acesso aos outros patamares estão abertas e travadas. Após o acesso para o nível superior da varanda, fechar as tampas evitando acidentes;  Nunca ter duas equipes diferentes fazendo peação / despeação em dois patamares da passarela ao mesmo te. Ou seja, nunca uma equipe trabalhar fazendo peação / despeação embaixo de uma outra equipe. O objetivo é que não caia ferramentas ou objetos sobre os outros;  Sempre estar alerta nas varandas, mantendo as correntes fechadas o tempo todo, evitando quedas de nível; CÓPIA NÃO CONTROLADA 9 INSTRUÇÃO DE TRABALHO PEAÇÃO E DESPEAÇÃO DE CONTÊINERES Código: IT-OPE-005  Se atentar em olhar todo piso do convés, em todos os níveis das varandas;  Ao descer de um nível de varanda para outro, utilizar o acesso pelas tampas abrindo a mesma para realizar a passagem e fechando em seguida, evitando que demais integrantes sofram acidentes de queda;  Todo integrante antes de subir nas bays para realizar o trabalho de peação/despeação, deve verificar se o local é seguro. Caso tenha alguma dúvida ou perceber risco de acidente, avisar de imediato o supervisor. 4.5.1. Respeitando a política de distanciamento de 03 Rows  Os estivadores devem respeitar a política de distanciamento de 03 (três) rows para executar qualquer atividade de peação / despeação a bordo da embarcação;  O estivador que está no comando com o rádio, deverá sempre manter contato com o conferente e operador de QC para que o QC não faça movimentação de containers próximo aos estivadores, respeitando as 03 (três) rows de segurança;  O estivador do rádio que está em comunicação com o conferente, deve verificar como está o planejamento de estivagem, e se essa bay estiver com seu carregamento fora de ordem, o conexo sobe somente quando o conferente apontar o término da carga no lado de mar;  O estivador integrante da DPW nunca deverá deixar o estivador integrante do sindicato trabalhar sozinho na atividade de peação e despeação;  Todos os estivadores requisitados pelo sindicato deverão sempre estar com um integrante da DP World trabalhando junto e sempre atuando em orientação nos padrões de segurança que nossa Empresa exige;  Também não podemos posicionar estivadores/integrantes para realizar peação/despeação em bays adjacentes nos corredores ao lado das bays operacionais pelo Quay Crane; CÓPIA NÃO CONTROLADA 10 INSTRUÇÃO DE TRABALHO PEAÇÃO E DESPEAÇÃO DE CONTÊINERES Código: IT-OPE-005 4.6. Trabalho em altura Toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. 4.6.1. Equipamento de Proteção Individual Contra Queda para Trabalho em Altura Em atividades com risco de queda e altura superior a 2 metros, deve ser usado cinto paraquedista com ligação frontal ou dorsal (Figuras 01 e 02). Cinto de Segurança Talabarte 4.6.2. Condições Necessárias para Execução de Trabalho em Altura  O trabalhador deverá possuir atestado de saúde ocupacional (ASO), atestando que o trabalhador esteja apto para executar trabalhos em altura sem restrições;  Utilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) necessários para trabalho em altura;  Os trabalhos em altura só poderão ser executados por pessoas devidamente treinadas e qualificadas pela área de Segurança do Trabalho e orientadas pelos Supervisores de cada área;  Deve-se usar capacete com jugular e luvas;  Não é permitido brincadeiras, ou jogar ferramentas do local elevado;  Antes do início da realização do trabalho em altura, o integrante deverá realizar uma rigorosa inspeção nos equipamentos que serão utilizados;  É obrigatório o uso do cinto de segurança do tipo paraquedista com duplo talabarte e absorvedor de energia para trabalho em altura;  Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho;  Efetuar o check list do cinto, trava queda e talabarte. 4.6.3. Utilização do Safety Cage para Trabalho em Altura Quando necessária a realização de atividades com o safety cage (Figura 03), antes do início das atividades deverá ser realizada uma inspeção geral do contêiner, a fim de avaliar as condições estruturais do mesmo e posteriormente seguir as instruções abaixo:  O supervisor de navio deverá acompanhar e orientar os trabalhos realizados com o Safety Cage;  Deverá ser estabelecida comunicação via rádio frequência ou similar, entre o estivador e o operador de equipamentos;  O integrante que realizar as atividades em altura deverá entrar no Safety Cage, travar a porta de acesso imediatamente após a entrada e fixar as correntes com gancho de segurança do Safety Cage no spreader;  Durante a utilização do safety Cage é obrigatória a utilização de cinto de segurança tipo paraquedista com duplo talabarte e absorvedor de energia para trabalho em altura;  Nunca ficar próximo às portas do safety Cage durante a subida/descida;  O varão de despeação deve ficar dentro do Safety Cage durante a subida/descida do mesmo;  O safety Cage deve ficar sempre acima do nível dos contêineres a serem peados e/ou despeados, a fim de evitar batidas ou esmagamento de membros superiores do trabalhador;  Ao finalizar as atividades, o estivador deverá informar o operador de QC para que ele retorne com o Safety Cage para a posição inicial em terra (back reach); CÓPIA NÃO CONTROLADA 11 INSTRUÇÃO DE TRABALHO PEAÇÃO E DESPEAÇÃO DE CONTÊINERES Código: IT-OPE-005  Sempre certificar-se que o safety Cage encontra-se apoiado em local apropriado e sem risco de queda antes de abrir as portas para saída;  Nunca utilizar o contêiner com as portas abertas, certificar-se que as mesmas estejam travadas antes da subida;  Em algumas embarcações, após o final da operação é necessário fazer a peação com bridge fitting (conhecido como cachorrinho). O dispositivo conhecido como cachorrinho, deve ser fixado a cada dupla de container, no topo deles, equipamento de peação com função semelhante à de uma castanha, utilizado somente no topo dos containers para fixar um ao outro;  Não utilizar fone de ouvido e/ou telefone celular durante a atividade. 4.6.4. Transporte de Vara de destravamento com o uso do Safety Cage do cais para o navio ou do navio para o cais  Todo transporte da embarcação ou vice-versa vara de destravamento acima de 5 metros, deverá ser movimentada com o uso do Safety Cage;  No caso de varas inferiores a 5 metros, poderão ser transportadas unitariamente por nosso estivador do cais para a embarcação ou vice-versa. Ou seja, cada estivador somente poderá transportar uma única vara de destravamento abaixo de 05 metros, evitando quedas durante a subida/descida das embarcações; 4.6.5. Container Flat Rack em bundles - Despeação: Todo container em bundle que estiver com "Twist Lock" a bordo deverá ser destravado  Os containers flat rack estivados a bordo em "bundles" deverá estar preso somente com seu acessorio de travamento próprio. CÓPIA NÃO CONTROLADA 12 INSTRUÇÃO DE TRABALHO PEAÇÃO E DESPEAÇÃO DE CONTÊINERES Código: IT-OPE-005  Caso o container flat rack estivado em bundle apresentar "Twist Lock" do navio, o mesmo deverá automaticamente ser destravado pelo estivador;  Está proibido a descarga de containers Flat racks em bundles acoplado com "twist lock" do navio. Não utilizar twist “lock’ para acoplar flat racks em “bundle”; NOTA: Ao utilizar outro dispositivo para trabalhar em altura seguir as instruções da IT-OPE-006 - Trabalho em Altura em Operações Portuárias.  Atentar para a sinalização e rotulagem nos contêineres quanto aos riscos inerentes à sua movimentação, pois o contato com possíveis vazamentos de substâncias perigosas pode gerar danos à saúde. Ao perceber algum vazamento em contêiner deve ser comunicado imediatamente ao supervisor de navio, que tomará medida cabível. 4.7. Caminho seguro na área do cais Os integrantes que realizam suas atividades na área do Cais, deverão sempre usar o caminho seguro determinado abaixo:  Os Operadores de Equipamento V e Conferentes ao assumirem o turno deverão utilizar o meio de transporte do "Tool Box" até o costado, descendo no ponto de ônibus. Em seguida usar a faixa de pedestres branca até as lanes e utilizar a faixa zebrada branca da lane 01 até seu equipamento.  Operadores de Equipamento III e II ao assumirem o turno deverão utilizar o meio de transporte do "Tool Box" até o costado, descendo no ponto de ônibus. Em seguida usar a faixa de pedestres branca até as lanes e utilizar a faixa zebrada branca da lane 01 até o local de estacionamento da RS/FL no costado  Os Operadores de Costado e Vistoriadores ao assumirem o turno deverão utilizar o meio de transporte do "Tool Box" até o costado, descendo no ponto de ônibus. Em seguida usar a faixa de pedestres branca até as lanes e utilizar a faixa zebrada branca da lane 01 até o "Pin Station" designado para o terno em operação. Na operação de desatracação e atracação das embarcações, o Operador de Costado de costado deverá seguir no caminho seguro até o local da amarração.  Os Estivadores ao assumirem o turno deverão utilizar o meio de transporte do "Tool Box" até o costado, descendo no ponto de ônibus. Em seguida usar a faixa de pedestres branca até as lanes e utilizar a faixa zebrada branca da lane 01 até a direção da escada do navio. Os estivadores sempre que subirem ou descerem do navio, deverão prestar atenção quanto a movimentação dos ITVs pelas lanes, bem como ter atenção na movimentação dos QCs.  O Supervisor de Operações de Navios deverá utilizar o meio de transporte do "Tool Box" até o costado, descendo no ponto de ônibus. Em seguida usar a faixa de pedestres branca até as lanes e utilizar a faixa zebrada branca da lane 01 até a direção do escritório. Nesse local o Supervisor de Operações de Navio deverá usar faixa de CÓPIA NÃO CONTROLADA 13 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008 1. OBJETIVO Definir as recomendações e instruções operacionais e de segurança para as operações com guindaste de pórtico chamado: Quay Crane. 2. ABRANGÊNCIA Aplica-se às áreas de operações preferivelmente nas operações de navios. 3. DEFINIÇÕES  Quay Crane: Guindaste de pórtico utilizado na zona de cais onde os navios são carregados e descarregados, com SWL: 50t under spreader (single) / 65t under spreader (twin lift) /80t under cargo hook lifting (figura abaixo):  Spreader: Dispositivo do guindaste que segura o contêiner para movimentação (figura abaixo):  Trolley: Cabine de controle e operação do quay crane.  Fueiro: Suporte metálico que centraliza o contêiner na carreta.  TLS: Recurso do equipamento para nivelar e ajustar o spreader ao contêiner.  ITV - Internal Transfer Vehicle: Veículo de Transferência Interna. CÓPIA NÃO CONTROLADA 1 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008  Gooseneck: Reboque projetado para prender ao ITV com a quinta roda hidráulica e em seguida a plataforma Mafi.  Frame ou Over Size Adapter: Dispositivo que quando acoplado ao equipamento Quay Crane ou Reach Stacker possibilita o manuseio de contêineres com cargas superdimensionadas, sem a utilização de cabos. Limite máximo de carga 40 tons. 4. DESCRIÇÃO 4.1 Considerações Iniciais  Os equipamentos devem ser operados por trabalhador habilitado, capacitado e devidamente autorizado.  Nunca utilizar fone de ouvido e telefone celular durante a operação ou estadia no equipamento.  Participar do diálogo de segurança no início do turno.  Sempre que for necessário transitar pelos locais de operações, devem ser utilizadas as áreas de trânsito de pedestres, serviço de transporte interno e transporte nos veículos operacionais.  Os guindastes da DP World devem ser utilizados preferencialmente nas operações de navios. 4.2 Verificação das Condições do Equipamento 4.2.1 Generalidades Nos itens 4.2.2 e 4.2.3 desta instrução são observados os componentes que devem ser verificados com o equipamento desativado e ativado para identificação de avarias, anomalias e funcionalidade dos itens de segurança antes de iniciar as operações. O resultado da verificação das condições dos equipamentos deve ser registrado no FR-OPE-004 - Check List Quay Crane Digital, direcionando especial atenção aos itens classificados como impeditivos. Em caso de falha do check list eletrônico, o check list manual deverá ser feito no formulário FR-OPE- 004 - Check List Quay Crane. CÓPIA NÃO CONTROLADA 2 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008 4.2.2 Verificação com o Equipamento Desativado Ainda com o equipamento desativado, o Operador deve verificar visualmente toda estrutura e dispositivos de segurança do pórtico:  Estrutura, vidros e vazamentos de óleo;  Âncoras;  Cunhas;  Placa de bloqueio: que encontra se na entrada da escada de acesso do elevador com as 3 três condições: (DISPONÍVEL, EM MANUTENÇÃO E EM OPERAÇÃO)  Escadas e corrimões de acesso à cabine e à área de comando da lança;  Ao subir no equipamento utilizando escadas, caminhar calmamente e sempre segurar nos corrimões durante o percurso;  Travas do portão de acesso;  Ao entrar na cabine fazer teste de lâmpadas;  Verificar visualmente o funcionamento das câmeras;  Conferir o funcionamento do Tablet Check List Digital;  Verificar o funcionamento correto do espelho do plano. Identificada alguma avaria ou anormalidade deve-se comunicar o monitor de equipamentos e supervisor de navio para que de forma planejada seja realizada a manutenção. 4.2.3 Verificação com Equipamento Ativado Com o equipamento ativado o Operador deve:  Ligar o comando do spreader e verificar se está funcionando;  Verificar o painel de controle (todas as informações do equipamento);  Verificar funcionamento dos marcadores: - Posição de Elevação (painel inferior frontal); - Peso/carga (painel inferior frontal); - Posição de trolley (painel inferior à direita); - Velocidade do vento M/S (painel inferior à direita); - Ângulo da lança (painel inferior à direita);  Realizar teste em todo o sistema de comunicação: - Sirene; - Radio emissor-receptor; - Testar sistema de comunicação via alto falantes do pórtico (alta voz);  Realizar movimento de TLS (Trim, List e Skew) para ajustar posicionamento do spreader, se necessário;  Baixar e levantar os guias de cantos “flippers”;  Abrir e fechar o spreader para contêineres de 20, 40 e 45 pés;  Acionar o sistema de movimentação simultânea de dois contêineres de 20, “twin”. CÓPIA NÃO CONTROLADA 3 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008 4.3 Simulação de Operação Antes de iniciar as operações, o Operador deve realizar uma simulação seguindo as etapas a seguir:  Movimentar o trolley;  Ativar o sistema de sincronização do movimento de trolley e hoist  Movimentar hoist subir e descer o spreader;  Realizar os testes de slow down;  Testar float (pedal de redução da velocidade do hoist á 8%) precisamente usado para tesar a carga;  Realizar o movimento de movimentação lateral que é chamado translação;  Realizar teste do sensor do modo automático twin lift e flippers na viga do QC lado mar;  Caso algum fator venha impedir essas ações, o monitor de equipamentos e supervisor de navio devem ser comunicados para que seja realizada a manutenção. 4.4 Precauções e orientações na Operação Durante a operação de quay crane o operador deve:  Entrar em contato com o Supervisor de Navio e conferente de carga antes de iniciar a operação, solicitar o número da bay onde iniciará o trabalho no navio, de modo a prevenir incidentes com outros equipamentos;  Verificar a área de trabalho;  Evitar manobras bruscas com carga;  Verificar situações dos cabos de aço;  Verificar situação dos cabos de alimentação elétrica do spreader;  Verificar sinais de vazamento de óleo do spreader;  Nas operações próximas ao recurso de bordo, ter atenção redobrada e solicitar o auxílio dos estivadores a bordo e do Conferente em terra;  Realizar o levantamento e a descida da lança sempre com spreader vazio;  Ao carregar e/ou descarregar contêineres nas cell guides, guias do porão, certificar-se de não haver avarias nestas. Caso houver, informar imediatamente o supervisor de navio e o conferente de carga;  Ao observar avarias nos tetos dos contêineres, informar ao conferente de carga;  Não deixar cargas suspensas no fluxo das carretas (ITV) ou sobre os integrantes que estiverem trabalhando no costado. A carga suspensa deve ser colocada acima da viga da QC lado mar;  Caso o indicador de sinalização não esteja funcionando corretamente, não fazer o içamento da carga;  As operações com excesso de carga (contêiner OOG) ou cargas especiais deverão ser realizadas com o acompanhamento do supervisor de navio e estivador, portando rádio comunicador;  Proceder com cautela no embarque ou descarga de contêineres usando cabos de aço ou frame;  Não deixar a lança na posição de 45 graus no final da operação. Esta posição somente deve ser utilizada para mudança de bay ou navio ou casaria; CÓPIA NÃO CONTROLADA 4 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008  A alteração na configuração de segurança original do equipamento chamado de by-pass (Gantry), somente poderá ser utilizada pela manutenção ou supervisor de navio. O Operador deve acionar a supervisão para ativar o recurso;  Nunca descarregar contêiner ISO Tank fora do apoio do fueiro da carreta (ITV);  Manter equipamento ancorado quando não estiver na cabine do QC e este estiver fora de operação;  Em caso de vazamento de óleo de motor ou hidráulico, parar imediatamente a operação, informar a área de manutenção, segurança do trabalho, meio-ambiente e seguida o supervisor de navio;  Em caso de forte neblina em que a visibilidade esteja comprometida, redobrar a atenção e, quando em consenso com o coordenador de operações, parar a operação. Da mesma forma, em condições adversas de tempo, com rajadas de vento constantes, acima de 70km/h ou 20m/s, paralisar a operação e iniciar manobra de estacionamento e ancoramento;  Em caso de deslizamento da cabine “trolley” e perda de referência, o operador deverá parar a operação e posicionar cabine “trolley” no ponto de calibração na primeira viga lado de mar. Após o posicionamento no local indicado o equipamento adquire a referência original continuando a operação sem problemas e com segurança;  Em caso de perda de referência do “hoist”, o operador deverá elevar o spreader até o máximo limite de altura (42mt) para calibrar o equipamento voltando a sua velocidade normal;  Todo cruzamento por cima da casa de comando dos navios, igual ou maior a 270 metros, obrigatoriamente terá que subir o boom no mínimo a 45 graus;  Para navios abaixo de 270 metros, os operadores de QC deverão verificar fisicamente se passa sem problema sobre a casa de comando e informar ao Supervisor de Navio;  Toda vez que se abre uma tampa, o Operador de equipamento V deverá se certificar via rádio junto com o Estivador se todas as travas de segurança estejam devidamente abertas/soltas. E tem que solicitar junto ao Estivador que verifique que todo material de peação e/o castanhas estejam devidamente assegurados sobre a tampa, o material que esteja solto deve ser retirado pelo estivador;  Toda vez que a operação de descarga ou embarque seja na mesma direção da escada do navio, o ingresso e saída de pedestres deverá ser feito com a atenção redobrada. O caminho seguro deverá ser ajustado de maneira que não fique no raio de atuação do QC, e o conferente deve informar ao operador que tem trânsito de pessoas, para que o operador dê preferência ao pedestre;  Em operação de Embarque ao aguardar o posicionamento do ITV, o Operador deve aguardar com o spreader a uma altura de 07 metros do chão;  Sempre respeitar as posições de embarque de containers no navio conforme instrução do conferente;  Sempre respeitar o distanciamento de 03 rows dos estivadores para movimentar um container. 4.5 Operações do QC, Embarque e Descarga no Porão e convés do Navio CÓPIA NÃO CONTROLADA 5 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008 4.5.1 Comunicação Eficaz entre Operador de QC, Estivador e Conferente. - Método de Comunicação adequada incluindo a confirmação da mensagem pelo receptor. No momento de uma operação de embarque/descarga o conferente deve sempre solicitar o posicionamento do container a bordo respeitando a regra de Bay, Row e Tier. Notar desenho abaixo: - A sequência da localização dos contêineres em um navio é feita pelo STOWAGE PLAN: - Número de baia (BAY) - Número da coluna (ROW) - Número do nível (TIER) A ordem inicia pelo conferente onde menciona via rádio o posicionamento do container na Bay, Row e Tier. O Operador de QC quando receber a instrução do conferente via rádio deverá confirmar o entendimento repetindo o endereço do posicionamento em sua Bay, Row e Tier. Esse método deve ser sempre usado na operação de descarga e embarque de containers. No caso do Operador de QC repassar essa informação ao estivador que está no rádio deve seguir o mesmo método onde menciona via rádio o posicionamento do container na Bay, Row e Tier. O CÓPIA NÃO CONTROLADA 6 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008 Estivador quando receber a instrução do Operador de QC via rádio deverá confirmar o entendimento repetindo o endereço do posicionamento em sua Bay, Row e Tier. Esse método deve ser sempre usado na operação de descarga e embarque de containers. 4.5.2 Retirada de Tampas Após o conferente de carga indicar a tampa que deve ser retirada, e confirmar com o estivador a verificação das travas e materiais soltos sobre a tampa, o operador deve posicionar o spreader sobre a mesma. Na posição do spreader 20 ou 40 pés. Esta manobra é acompanhada pelo conferente de carga em terra e pelo estivador que orienta o operador via rádio, que está a bordo do navio. Esperar a sinalização do apalpador, acionar comando de travamento e aguardar sinalização de travamento. Acionar a sirene de movimentação de tampa e elevar a tampa vagarosamente usando float até sair da estrutura que guia a tampa do navio e das plataformas, e alcançando a elevação desejada fazer o movimento de trolley para posicioná-la no back reach. O estivador que está acompanhando o fechamento da tampa deverá ficar posicionado em um local seguro, distante da boca do porão que está sendo aberto pelo Pórtico e sempre protegido pelo guarda corpo do navio. Quando a tampa estiver sobre o chão, a sinalização do apalpador ascenderá, o que permite a execução do destravamento. 4.5.3 Fechamento de Tampas Após o conferente de carga autorizar o fechamento da tampa indicada, verificar com o estivador a bordo se todas as travas onde encaixa a tampa estão abertas e se o trajeto e local da tampa está livre de obstáculos. Posicionar o spreader sobre os engates da tampa e realizar procedimento de travamento. Acionar a sirene de movimentação de tampas e elevar vagarosamente a tampa a uma altura segura em relação aos demais contêineres, ao recurso de bordo e as plataformas do navio. O estivador que está acompanhando o fechamento da tampa deverá ficar posicionado em um local seguro, distante da boca do porão que está sendo aberto pelo Pórtico e sempre protegido pelo guarda corpo do navio. Sempre respeitar as posições de bombordo, boreste e centro. CÓPIA NÃO CONTROLADA 7 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008 4.5.4 Descarga de porão O Operador de QC ao receber orientações do conferente sobre o contêiner a ser descarregado, deve elevar spreader e movimentar o trolley sobre a lança no sentido do navio verificando a altura desejada no painel frontal “posição de elevação”, posicionando o spreader sobre a cell guide, verificando o encaixe do spreader nas 4 pontas da cell guide. Liberar o movimento de descida e apoiar o spreader sob o contêiner, ao acender os apalpadores, fazer o procedimento de travamento e em seguida de elevação da carga até a altura desejada, fazer o movimento de trolley para o lado terra, depositando o contêiner em terra ou sob os ITVs, conforme instrução do conferente de carga. Não descarregar contêineres ISO Tank fora do apoio do fueiro do ITV. Redobrar a atenção na retirada de contêineres flat racks com excesso.  Cell Guide: Cela guia localizada no porão dos navios especializados em transporte de contêiner que alinha e facilita a estivagem. Vide figura 2 4.5.5 Descarga de porão sem cell guide. Antes do início de operações em navios que não tem cell guide no porão, o time de estivadores faz toda a despeação dos contêineres. Após despeação dos contêineres que estão dentro do porão sem cell guide, o estivador que está no comando rádio se certifica que toda a equipe de estivadores saiu do porão e as operações de descarga podem iniciar. O estivador que está no comando do rádio informa ao conferente que as unidades estão prontas para serem descarregadas. O conferente manda orientações ao operador de equipamento V para fazer a descarga por camada, devido o porão não ter cell guide. A descarga será por TIER e NUNCA por ROW. O Operador de equipamento V acopla o container indicado pelo conferente e solicita apoio ao estivador que está no comando do rádio para verificar se a unidade está totalmente destravada. Caso a unidade ainda esteja travada, a operação deverá ser paralisada para a equipe de estiva voltar para destravar a unidade. Caso a unidade esteja solta o operador de equipamento V deverá fazer o procedimento de lockeamento da unidade, fazer o movimento de elevação da carga até a altura desejada, retirando com cautela essa unidade evitando qualquer batida nas unidades ao lado. CÓPIA NÃO CONTROLADA 8 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008 Após a unidade estar livre das demais, fazer o movimento de trolley lado terra depositando o contêiner em terra ou sob o ITV, conforme instrução do conferente de carga. Não descarregar contêineres ISO Tank fora do apoio do fueiro do ITV. Redobrar a atenção na retirada de contêineres flat rack com excesso. CÓPIA NÃO CONTROLADA 9 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008 4.5.6 Embarque porão Ao receber orientações do conferente sobre o contêiner a ser embarcado, baixar os flippers do spreader e apoiar o mesmo sob o contêiner. Ao acender as luzes dos apalpadores, fazer o procedimento de travamento e retirar os contêineres de cima da carreta, levantar os flippers realizar movimento de subida para embarque no navio. Ao elevar a carga e deslocar o trolley sobre a lança, verificar a altura desejada no painel frontal “posição de elevação”, depositar os contêineres no navio posicionando a carga entre a cell guide, conforme orientações passadas pelo conferente de carga e o auxílio do estivador que estará a bordo orientando o operador via rádio para o encaixe correto das 4 pontas da cell guide. Redobrar a atenção no embarque de contêineres de 20 pés no porão dos navios, principalmente no início da cell guide. CÓPIA NÃO CONTROLADA 10 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008 4.5.7 Descarga de convés Ao receber orientações do conferente do contêiner a ser descarregado, elevar o spreader e movimentar o trolley sobre a lança no sentido do navio verificando a altura desejada no painel frontal “posição de elevação”, posicionando o spreader sobre o contêiner ao acender os apalpadores, fazer o procedimento de travamento e fazer o movimento de elevação da carga usando o pedal “float” para tesar a carga. Ao elevar a uma altura desejada movimentar o trolley no sentido terra depositando o contêiner em terra ou sobre o ITV, conforme instrução do conferente de carga. Redobrar a atenção em descarga de contêiner na primeira row de mar e na primeira row de terra sempre em comunicação interruptiva com o estivador que orienta o operador via rádio. 4.5.8 Embarque de convés Ao receber orientações do conferente sobre o contêiner a ser descarregado e acompanhando pelo tablet que fica na cabine, elevar o spreader e deslocar o trolley sobre a lança no sentido do navio verificando a altura desejada no painel frontal “posição de elevação”, posicionando o spreader sob o contêiner. Ao acender os apalpadores, fazer o procedimento de travamento e fazer o movimento de elevação da carga usando o pedal “float” para tesar a carga, ao elevar a uma altura desejada, deslocar o trolley no sentido terra depositando o contêiner em terra ou sob o ITV, conforme instrução do conferente de carga. Redobrar a atenção em descarga de contêiner na primeira row de mar e na primeira row de terra, mantendo sempre comunicação interruptiva com o estivador que acompanhará a bordo o operador via rádio. 4.5.9 Descarga/embarque de flat rack Confirmar com o estivador se a carga está devidamente apeada/despeada; Seguir com procedimentos de descarga/embarque convés/porão; A descarga ou embarque de flat racks devem ser realizadas em velocidade reduzida. 4.5.10 Deslocamento do Quay Crane, mudança de bay Ao ser orientado para uma mudança de bay, o operador de equipamento V deve observar toda a área a ser percorrida pelo pórtico. Sendo assim, deve posicionar o trolley para uma posição de melhor visualização “back reach”, deslocando o pórtico até a posição solicitada. Esta ação deve ser acompanhada pelo conferente do lado externo da cabine. Ao transladar, atentar-se ao enrolador do cabo elétrico do equipamento e se não há obstáculos, com o auxílio visual do conferente. Se durante o movimento de translado o pórtico passar pela área do “pit cable”, haverá uma redução de 80% da velocidade do translado. Antes de passar pela casa de comando do navio, confirmar com o Conferente de Carga ou supervisor do navio se não há obstáculos impedindo a passagem. Todo cruzamento por cima da casa de comando dos navios, igual ou maior a 270 metros, obrigatoriamente terá que subir o boom/lança no mínimo a 45 graus. CÓPIA NÃO CONTROLADA 11 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008 Para navios abaixo de 270 metros, os operadores de QC deverão verificar fisicamente se passa sem problema sobre a casa de comando e informar ao Supervisor de Navio. 4.6 Descarga e embarque caixa de castanhas 4.6.1 Descarga Ao chegar o navio o operador localiza onde estão as caixas de castanha, em seguida informa o conferente e o estivador que lhe orienta via rádio, após o estivador liberar os locks liberando para elevação, é feito o processo descarga da caixa conforme o procedimento “DESCARGA DE CONVÈS” acionando a sirene para esse movimento. 4.6.2 Embarque Ao ser posicionado as caixas de castanha na direção em que a mesma será embarcada e receber orientações do conferente, é feito o processo de embarque conforme o procedimento “EMBARQUE DE CONVÈS” acionando a sirene para esse movimento. 4.6.3 Operação de embarque container com excesso usando o FRAME. Ao ser autorizado pelo conferente para executar a operação de containers com excesso, o operador deve posicionar o spreader sobre o FRAME para o acoplamento dos mesmos. Esse procedimento deverá ser acompanhando pelo conferente e ou supervisor para analisar se as travas ficaram acopladas corretamente. O operador deverá içar vagarosamente o equipamento tirando o FRAME de sua base, levar o equipamento ao container com excesso e encaixar os locks do Frame no corner fitting travando o mesmo. Antes de içar o container, o conferente e ou supervisor deve se certificar se todos os locks estão posicionados e travados. O operador liberado pelo conferente e ou supervisor deverá fazer o movimento de embarque com velocidade reduzida. 4.6.4. Operação de embarque de container com excesso/ ou não usando CABOS. Após autorização do conferente e supervisor de operações para executar a operação de embarque de unidades com excesso ou não, o operador deverá solicitar junto ao conferente, as especificações da carga, tais como, peso a ser içado, e materiais de içamento com capacidade nominal, visando atender uma operação segura. Sempre que o operador identificar uma diferença de peso em relação aos extremos do spreader, deverá solicitar apoio da manutenção, a fim de evitar travamentos no equipamento. Sempre que for içar container acima de 39 tons, informar a manutenção para acompanhamento. CÓPIA NÃO CONTROLADA 12 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008 4.6.5. Operação de descarga de container com excesso usando o FRAME. Ao ser autorizado pelo conferente para executar a operação de containers com excesso, o operador deve posicionar o spreader sobre o FRAME para o acoplamento dos mesmos. Esse procedimento deverá ser acompanhando pelo conferente e ou supervisor para analisar se as travas ficaram acopladas corretamente. O operador deverá içar vagarosamente o equipamento tirando o FRAME de sua base, levar o equipamento a bordo para iniciar o processo de descarga. Com o auxílio do estivador e ou supervisor, o operador posiciona o FRAME sobre o container com excesso e encaixa os locks do Frame no corner fitting travando os mesmos. Antes de içar o container, o estivador e ou supervisor deve se certificar se todos os locks estão posicionados e travados. O operador liberado pelo estivador e ou supervisor deverá fazer o movimento de descarga da unidade com velocidade reduzida. Todo container com excesso de descarga deverá sempre ser posicionado na parte da ré dos chassis evitando acidente de trajeto. CÓPIA NÃO CONTROLADA 13 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008 4.6.6. Operação de descarga de container com excesso/ ou não usando CABOS Após autorização do estivador e supervisor de operações para executar a operação de descarga de unidades que necessitem o uso de cabos, o operador deverá solicitar junto ao conferente, as especificações da carga, tais como, peso a ser içado, e materiais de içamento com capacidade nominal, visando atender uma operação segura. Sempre que o operador identificar uma diferença de peso em relação aos extremos do spreader, deverá solicitar apoio da manutenção, a fim de evitar travamentos no equipamento. Sempre que for içar container acima de 39 tons, informar a manutenção para acompanhamento. 4.7 Localização de um contêiner no navio O endereço de um contêiner no navio é determinado com base em três coordenadas. A primeira indica qual é a BAIA (BAY), divisão longitudinal de proa e popa em que ele se encontra. São numeradas por números pares e ímpares, partindo da proa. As numerações dos contêineres de 20 pés são ímpares e quando ocupadas por um contêiner de 40 pés recebem a numeração par. A segunda indica qual é a FILEIRA (ROW), divisão vertical de bordo a bordo. Neste caso as fileiras são numeradas a partir do contêiner central do navio (00 quando houver), dividindo-se em números pares a bombordo (lado esquerdo) e ímpares a boreste (lado direito). A terceira diz respeito à camada ou FIADAS (TIER OU STACK), divisão horizontal em que se encontra o contêiner. Essa divisão horizontal é numerada por números pares, a começar no fundo do porão sendo 2, 4, 6.... Todavia, por convenção, independentemente do número de camadas no porão a numeração dos contentores expostos no convés, começarão numerados a partir de 72, 74, 76... No Brasil estes conceitos foram estabelecidos pela NBR 11519 da ABNT. 4.8 Operação subida e descida da Lança  Acessar a área de controle da lança ou cabine trolley para executar o movimento da lança;  Após realizar o check list, confirmar com o supervisor de navios antes de arrear a lança para operação ou para testes;  Fazer teste de lâmpadas;  Ligar o equipamento;  Realizar o procedimento de descida e subida da lança; CÓPIA NÃO CONTROLADA 14 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008  Garantir que a lança não colida com qualquer obstáculo no navio: Grua do navio, ponte do navio, equipamentos de navegação, carga no convés do navio...  Quando estiver arreando, verifique visualmente os cabos da lança;  Respeitar o controle “homem morto”. É um sinal sonoro disparado no intervalo de 45 segundos durante a movimentação de subida ou descida da lança, tendo que ser acionado novamente durante todo o processo de subida ou descida da lança pelo operador. Em caso de ausência do operador durante o processo de movimentação da lança, a movimentação da lança é interrompida automaticamente”; Obs. dentro da cabine do operador só é permitido levantar a lança à 45°, para levantar para posição 90° somente é permitido esse movimento na cabine de comando da lança.  Realizar o levantamento e a descida da lança sempre com spreader vazio;  Todo cruzamento por cima da casa de comando dos navios, igual ou maior a 270 metros, obrigatoriamente terá que subir o boom/lança no mínimo a 45 graus;  Para navios abaixo de 270 metros, os operadores de QC deverão verificar fisicamente se passa sem problema sobre a casa de comando e informar ao Supervisor de Navio;  Para navios acima de 270 metros e navios com chaminé e casa de comando, quando os QCs estiverem com as lanças baixas em cima do mesmo fora de operação e sem operador, bem como em horário de refeição, é necessário que os equipamentos fiquem a uma distância segura das estruturas, para o caso de o navio se movimentar de maneira involuntária, não avariar a embarcação. 4.9 Utilização de QC em posicionar/retirar containers carretas de terceiros no costado. É extremamente proibida a utilização do Quay Crane para posicionar ou retirar containers das carretas de terceiros. Esse tipo de operação que é realizada no costado é de exclusividade da Reach Stacker ou Fork Lift de 16 tons. 4.10 Atracação do navio Para realização da operação de atracação de navios, o coordenador de operações ou o supervisor de operações de navios deve:  Manter comunicação objetiva e clara com o Prático/Navio e se certificar que o mesmo entendeu quanto a posição do navio no píer;  Reunir a equipe de operações que efetuará a amarração do navio ao costado;  Durante o lançamento da retinida pela tripulação, a área deverá estar livre de pessoas, evitando acidentes;  Orientar o prático sobre a distância que o navio em manobra está do outro atracado;  Orientar a equipe de operação sobre o trabalho a ser efetuado, amarração dos cabos;  Verificar se a equipe de operação está em posição de perigo ou tomando atitudes que possam resultar em acidentes. Caso estejam, orientá-los corretamente; CÓPIA NÃO CONTROLADA 15 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008  Orientar a equipe de operação para que nunca fique próximo de um cabo que esteja sendo tesado;  Verificar se os cabos do navio que está atracando não prenderão os cabos do outro navio atracado;  Garantir que o navio fique atracado nas metragens pré-determinadas;  Posicionar 01 cone com sinalização mostrando o posicionamento da popa para o prático em gestão se orientar no momento da manobra de atracação. Durante o período noturno é obrigatório utilização sinalização com luzes. A sinalização também poderá ser realizada com um carro estacionado e o giroflex acesso.  Garantir que a escada de portaló do navio não seja posicionada sobre os cabeços de amarração;  Posicionar os QCs fora da área da manobra de atracação ou na posição central do modo que fiquem distantes da posição onde estará a proa e a popa do navio. Todos os QCs durante a manobra de atracação deverão estar com suas lanças levantadas;  Durante a manobra de atracação do navio se os QCs estiverem na posição central do navio, os operadores ou a equipe de manutenção deverão estar embaixo do equipamento e não em cima no equipamento;  A empilhadeira de pequeno porte deverá estar à disposição na atracação para auxiliar na retirada do cabo da água e levar até o cabeço;  Quando a atracação do navio no berço 1 necessitar de amarração no dolfim, a equipe de operador de costado deverá se dirigir ao portão do dolfim para o acesso ao lado externo para realizar a amarração da embarcação com segurança;  Quando houver um equipamento em manutenção e a lança não poder ser levantada no momento da manobra de atracação, o Supervisor deverá informar o setor de planejamento para que seja enviada uma comunicação a Praticagem de Santos; CÓPIA NÃO CONTROLADA 16 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008  Qualquer situação que ocorra no cais em relação a manutenção dos QCs, o setor de planejamento deverá ser informado de imediato. 4.11 Desatracação do navio Para realização da operação de desatracação de navios, o coordenador de operações ou o supervisor de operações de navios deve:  Manter comunicação objetiva e clara com o Prático/Navio e se certificar o entendimento quanto as solicitações requeridas seguindo as instruções de soltar as amarras;  Reunir a equipe de operações que efetuarão a desatracação do navio ao costado;  Orientar a equipe de operação sobre o trabalho a ser efetuado, retirada dos cabos do cabeço;  Verificar se a equipe de operação está em posição de perigo ou tomando atitudes que possam resultar em acidentes. Caso estejam, orientá-los corretamente;  Orientar a equipe de operação para que nunca fiquem próximo de um cabo que esteja sendo tesado;  Posicionar os QCs fora da área da manobra de desatracação ou na posição central do modo que fiquem distantes da proa e da popa do navio. Todos os QCs durante a manobra de atracação deverão estar com suas lanças levantadas;  Caso a desatracação do navio não seja efetuada logo após o término das operações, os QCs devem ser ancorados e só movimentados a posição central do navio 30 minutos antes do horário da manobra de desatracação;  Durante a manobra de desatracação do navio se os QCs estiverem na posição central do navio, os operadores ou a equipe de manutenção deverão estar embaixo do equipamento e não em cima no equipamento;  Quando houver desatracação de navios no berço 1 onde os cabos estão amarrados no dolfim, a equipe de operador de costado deverá se dirigir ao portão do dolfim para o acesso ao lado externo liberando o navio com segurança. CÓPIA NÃO CONTROLADA 17 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008 Quando houver um equipamento em manutenção e a lança não poder ser levantada no momento da manobra da desatracação, o Supervisor deverá informar o setor de planejamento para que seja enviada uma comunicação a Praticagem de Santos; Qualquer situação que ocorra no cais em relação a manutenção dos QCs, o setor de planejamento deverá ser informado de imediato. 4.12 Fim da Operação Ao final das operações, o operador de equipamento V deverá consultar o supervisor de navios, para confirmar se deverá levantar lança ou posicionar para operação de outro navio. Caso deva levantar lança, o operador de equipamento V deverá colocar o trolley na posição de estacionamento, fechar o spreader para 20 pés e a 30 metros de altura, desligar comando do QC, acessar o comando da lança, ligar comando da lança, realizar procedimento de levantamento de lança, desligar o comando da lança, ancorar o QC e colocar cunhas. 4.13 Caminho seguro na área do cais Os integrantes que as realizam suas atividades na área do Cais deverão sempre usar o caminho seguro determinado abaixo:  Os Operadores de Equipamento V e Conferentes ao assumirem o turno deverão utilizar o meio de transporte do "Tool Box" até o costado, descendo no ponto de ônibus. Em seguida usar a faixa de pedestres branca até as lanes e utilizar a faixa zebrada branca da lane 01 até seu equipamento;  Operadores de Equipamento III e II ao assumirem o turno deverão utilizar o meio de transporte do "Tool Box" até o costado, descendo no ponto de ônibus. Em seguida usar a faixa de pedestres branca até as lanes e utilizar a faixa zebrada branca da lane 01 até o local de estacionamento da RS/FL no costado;  Os Operadores de Costado e Vistoriadores ao assumirem o turno deverão utilizar o meio de transporte do "Tool Box" até o costado, descendo no ponto de ônibus. Em seguida usar a faixa de pedestres branca até as lanes e utilizar a faixa zebrada branca da lane 01 até o "Pin Station" CÓPIA NÃO CONTROLADA 18 INSTRUÇÃO DE TRABALHO OPERAÇÃO DE GUINDASTE DE PÓRTICO DE CAIS - QUAY CRANE Código: IT-OPE-008 designado para o terno em operação. Na operação de desatracação e atracação das embarcações, o Operador de Costado de costado deverá seguir no caminho seguro até o local da amarração;  Os Estivadores ao assumirem o turno deverão utilizar o meio de transporte do "Tool Box" até o costado, descendo no ponto de ônibus. Em seguida usar a faixa de pedestres branca até as lanes e utilizar a faixa zebrada branca da lane 01 até a direção da escada do navio. Os estivadores sempre que subirem ou descerem do navio deverão prestar atenção movimentação dos ITVS pelas lanes;  O Supervisor de Operações de Navios deverá utilizar o meio de transporte do "Tool Box" até o costado, descendo no ponto de ônibus. Em seguida usar a faixa de pedestres branca até as lanes e utilizar a faixa zebrada branca da lane 01 até a direção do escritório. Nesse local o Supervisor de Operações de Navio deverá usar faixa de pedestres branca até a entrada do escritório. Os Supervisores de Operações sempre que subirem ou descerem do navio deverão prestar atenção movimentação dos ITVS pelas lanes. É expressamente proibido caminhar no cais em locais não permitidos. CÓPIA NÃO CONTROLADA 19

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