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CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO

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This document is an ETSP (Curso Especial para Tripulação e Condução de Embarcações de Estado no Serviço Público) course material from the CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO. It includes sections on boat nomenclature, maritime legislation, maneuvers, safety, and personal survival.

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CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO Curso Especial para Tripulação e Condução de Embarcações de Estado no Serviço Público ETSP Sumário NOMECLATURA DA EMBARCAÇÃO 1 Introdução...................................................

CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO Curso Especial para Tripulação e Condução de Embarcações de Estado no Serviço Público ETSP Sumário NOMECLATURA DA EMBARCAÇÃO 1 Introdução................................................................................................................. 3 1.1 Nomenclatura da Embarcação.................................................................................. 3 1.2 Principais partes de uma embarcação....................................................................... 3 1.3 Componentes Estruturais.......................................................................................... 4 1.4 Principais tipos de Embarcações Miúdas................................................................. 8 1.4.1 Embarcação de sobrevivência aberta.............................................................. 8 1.4.2 Embarcação de sobrevivência parcialmente fechada...................................... 8 1.4.3 Embarcação (baleeira) de sobrevivência totalmente fechada e de lançamento livre (free all)........................................................................................ 8 1.5 Equipamentos e manobras utilizados em uma embarcação..................................... 9 1.5.1 Aparelho de fundear e suspender.................................................................... 9 1.5.2 Acessório de Convés....................................................................................... 11 1.5.3 Dispositivos de atracação e amarração............................................................ 12 1.5.4 Aberturas......................................................................................................... 13 LEGISLAÇÃO AQUAVIÁRIA 2 Introdução................................................................................................................ 16 2.1 Convenções Internacionais...................................................................................... 16 2.1.1 Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS).................................................................................................................. 16 2.1.2 Convenção Internacional sobre busca e salvamento Marítimo...................... 16 2.2 NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA (NORMAM).................................. 17 MANOBRAS DA EMBARCAÇÃO 3 Manobra da embarcação.......................................................................................... 27 3.1 Leme e Hélice.......................................................................................................... 27 3.2 Cabos de amarração................................................................................................. 29 3.3 Amarra..................................................................................................................... 31 3.3.1 Composição de uma amarra........................................................................... 31 3.4 Máquina de supender.............................................................................................. 33 3.5 Vozes de Manobras................................................................................................. 34 SEGURANÇA E SOBREVIVÊNCIA PESSOAL 4 Introdução............................................................................................................... 37 4.1 Conceito de primeiro socorros................................................................................ 37 4.2 Transporte de um acidentado.................................................................................. 39 4.3 Procedimento para massagem cardíaca.................................................................. 40 4.4 Choque elétrico....................................................................................................... 42 4.4.1 Procedimento em caso de choque elétrico..................................................... 43 4.4.2 Procedimento de massagem cardíaca e respiração boca a boca.................... 44 4.4.3 Hemorragia..................................................................................................... 44 4.4.4 Procedimentos de primeiro socorros em caso de hemorragia........................ 45 4.5 Hemorragia externa................................................................................................. 45 4.6 Queimaduras........................................................................................................... 46 4.6.1 Procedimentos................................................................................................ 46 4.6.2 Queimaduras por agentes químicos................................................................ 46 4.6.3 Queimaduras térmicas.................................................................................... 47 4.7 Utilização de colete salva-vidas.............................................................................. 47 4.8 Noções de combate a incêndio................................................................................ 51 4.8.1Introdução............................................................................................................... 51 4.8.2 Elementos do fogo......................................................................................... 51 4.8.2.1 O triangulo do Fogo.................................................................................... 51 4.8.2.2 O quadrilátero do Fogo............................................................................... 53 4.8.3 Classificação do incêndio.............................................................................. 55 4.8.4 Extintores portáteis........................................................................................ 57 COMUNICAÇÕES 5 Introdução............................................................................................................... 61 5.1 Características básicas de um transmissor e um receptor....................................... 61 5.1.1 Como ocorrer à transmissão........................................................................... 61 5.1.2 Como ocorre a recepção................................................................................. 61 5.2 Operação do equipamento VHF: características, possibilidades e canais especiais 61 5.2.1 Utilização das faixas “Cidadão”, de radioamador e outros meios como recursos auxiliares na comunicação marítima......................................................... 62 5.3 Principais publicações afetas ao Serviço Móvel Marítimo..................................... 64 5.4 Licença da Estação Radio de Bordo........................................................................ 65 5.4.1 Infrações e Penalidades.................................................................................. 65 5.5 Regras de operação rádio: chamada, transmissão, identificação e utilização de códigos..................................................................................................................... 65 5.5.1 Chamadas de Rotina....................................................................................... 66 5.5.2 Chamadas de Socorro..................................................................................... 67 5.5.3 A fraseologia padrão e a disciplina nos circuitos........................................... 67 5.6 Apoio de comunicações na área da Capitania dos Portos de Santa Catarina.......... 68 ESTABILIDADE 6 Estabilidade.............................................................................................................. 70 6.1 Esforços Estruturais Longitudinais.......................................................................... 70 6.2 Características Linear da Embarcação..................................................................... 71 6.3 Distribuição longitudinal e transversal de pesos..................................................... 75 6.4 Peação da carga........................................................................................................ 78 METEOROLOGIA 7 Meeorologia............................................................................................................ 81 7.1 Interpretação de informações meteorológica no boletim meteoromarinha e carta sinótica..................................................................................................................... 81 7.1.1 Exemplo de boletim meteoromarinha............................................................. 81 7.1.2 Exemplo de carta sinótica............................................................................... 84 7.2 Interpretação de imagens de satélites meteorológica.............................................. 85 NAVEGAÇÃO 8 Navegação............................................................................................................... 89 8.1 Fundamentos básicos da navegação....................................................................... 89 8.1.1 Carta náutica................................................................................................... 89 8.1.2 Rumo, proa e marcação.................................................................................. 91 8.1.3 Declinação magnética (dmg).......................................................................... 92 8.2 Equipamentos de navegação................................................................................... 94 8.2.1 Radar.............................................................................................................. 94 8.2.1.1 Interpretação dos controles......................................................................... 96 8.2.2 Ecobatímetro (sonda)..................................................................................... 98 8.2.3 Sistema de posicionamento global (GPS)..................................................... 100 8.2.3.1 Glossário de termos usados no GPS........................................................... 101 8.3 Balizamento............................................................................................................ 102 8.3.1 Apresentação dos sinais................................................................................. 102 8.3.2 Regras de navegação em rios e canais........................................................... 110 MOTOR PROPULSOR 9 Introdução............................................................................................................... 112 9.1 Componentes básicos de um motor........................................................................ 112 9.2 Princípio básico de funcionamento......................................................................... 114 9.3 Operações com motores.......................................................................................... 116 9.3.1 A segurança e manutenção do compartimento do motor............................... 116 9.3.2 Manutenção preventiva nos sistemas do motor............................................. 118 9.4 Providências para colocar o motor em funcionamento........................................... 119 9.4.1 Identificação dos componentes do sistema de partida................................... 119 9.4.2 Procedimento na parada ou repouso do motor.............................................. 120 9.4.3 Instrumentos do painel de controle e suas finalidades................................... 120 9.4.4 A carta ou tabela de lubrificação................................................................... 121 9.5 Sintomas de mau funcionamento do motor............................................................ 122 2 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 1 - Introdução Para que possamos tratar sobre Nomenclatura e Estruturas de Embarcações, há a necessidade que saibamos primeiro seu conceito. Desta forma, podemos dizer que Embarcação é uma construção flutuante, feita de madeira e/ou ferro, que transporta com segurança, sobre a água (salgada ou doce), pessoas e/ou carga; e Navioé o termo normalmente empregado para designar embarcações de grande porte. 1.1 Nomenclatura da Embarcação 1.2 – Principais partes de uma embarcação 3 - 123 1 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 1.3 – Componentes Estruturais 4 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 5 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 6 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 7 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 1.4 – Principais tipos de Embarcações Miúdas Este tipo de embarcação é normalmente utilizado em operações de Salva- Vidas. 1.4.1 –Embarcação de sobrevivência aberta 1.4.2 –Embarcação de sobrevivência parcialmente fechadas 1.4.3 –Embarcação (baleeira)de sobrevivência totalmente fechadae de lançamento livre (free all) Turco de queda-livre Para baleeira estivada em turco do tipo queda livre (free fall ), o embarque também é feito diretamente no seu local de estiva. Os tripulantes designados cumprem os procedimentos iniciais para o disparo da embarcação; todas as pessoas embarcam, afivelam seus cintos de segurança e de proteção da cabeça; o líder assume sua posição ao leme e atua no dispositivo de liberação. 8 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 1.5 – Equipamentos e manobras utilizados em uma embarcação 1.5.1 – Aparelhos de fundear e suspender 9 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 10 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 1.5.2 – Acessórios de Convés 11 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 1.5.3 – Dispositivos de atracação e amarração: 12 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 1.5.4 – Aberturas 13 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 14 - 123 LEGISLAÇÃO AQUAVIÁRIA 15 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 2 - INTRODUÇÃO O fim da 2º Guerra Mundial veio trazer uma forte conscientização sobre a necessidade de uma maior cooperação entre os países, principalmente com intuito de se estabelecer maiores e melhores entendimentos. Dentro desse contexto, foi criada a ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) como foro máximo de promoção de um entendimento político global. Na composição da ONU e sob sua supervisão foram criadas agencias especializadas com o objetivo de gerar maior colaboração e acordos internacionais sobre setores específicos como o marítimo, o aeronáutico, a saúde, a economia, a educação e outros. Desta forma, nasce a Organização Marítima Consultiva Intergovernamental (IMCO), como resultado de uma Conferência da ONU que aconteceu em 1948, em Genebra, Suíça. Esta denominação viria a ser alterada em 1975 para ORGANIZAÇÃO MARÍTIMA INTERNACIONAL (IMO) , permanecendo em vigor ate a presente data. 2.1 CONVENÇÕES INTERNACIONAIS As Convenções Internacionais são acordos multilaterais entre países, desenvolvidos sob a égide da IMO, que tem como propósito estabelecer padrões e regulamentos sobre um determinado assunto da área marítima. 2.1.1 Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS) Entrada em vigor: 26/ maio/ 1965. A convenção SOLAS é , sem duvida, o mais importante de todos os tratados internacionais concernentes à segurança de navios mercantes. O principal objetivo da Convenção SOLAS é especificar o padrão mínimo de segurança para a construção, equipamentos e operação de navios. 2.1.2 Convenção Internacional sobre Busca e salvamento Marítimo (SAR). Entrada em vigor: 22/junho/1985 O principal propósito dessa Convenção é estabelecer facilidades de cooperação entre governos e as entidades responsáveis pelas operações de busca e salvamento, de forma que consolide um plano de busca e salvamento internacional. A DPC como representante da Autoridade marítima deve fazer valer as leis nacionais que balizam as atividades da Marinha Mercante; dentre elas destaca-se a lei 9.537, de 11 de dezembro de 1997, LEI DE SEGURANÇA DO TRÁFEGO AQUAVIÁRIO,mais conhecida como LESTA e sua regulamentação, denominada de RLESTADecreto 2596, de 18 de Maio de 1998. 16 - 123 2 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 2.2 NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA (NORMAM) Com propósito de regulamentar e instrumentalizar as ações da AUTORIDADE MARÍTIMA, em complemento às Convenções Internacionais e Leis nacionais em vigor, cabe a Diretoria de Portos e Costas a elaboração, dentro da sua área de competência, de normas que são denominadas de NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA – NORMAM. NORMAM 01 Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto APLICAÇÃO Toda embarcação, para sua operação segura, deverá ser guarnecida por um número mínimo de tripulantes, associado a uma distribuição qualitativa, denominado tripulação de segurança. NORMAM 02 Embarcações Empregadas na Navegação Interior APLICAÇÃO Todas as embarcações brasileiras estão sujeitas à inscrição nas Capitanias dos Portos (CP), Delegacias (DL) ou Agências (AG), excetuando-se as pertencentes à Marinha do Brasil. As embarcações com arqueação bruta maior ou igual a 100, além de inscritas nas CP, DL ou AG, devem ser registradas no Tribunal Marítimo. 17 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO LOCAL DE INSCRIÇÃO As embarcações serão inscritas e ou registradas, por meio de solicitação às CP, DL ou AG (órgãos de inscrição), em cuja jurisdição for domiciliado o proprietário ou onde forem operar. NORMAM 03 Amadores, Embarcações de Esporte e/ ou Recreio e para cadastramento e Funcionamento das Marinas, Clubes e entidades Desportivas Náuticas PROPÓSITO Estabelecer normas e procedimentos sobre o emprego das embarcações de esporte e/ou recreio e atividades correlatas NÃO COMERCIAIS visando à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana no mar e à prevenção contra a poluição do meio ambiente por marinho tais embarcações. Classificação das Embarcações: Ao ser inscrita, a embarcação será classificada de acordo com suas características e emprego previsto, da seguinte maneira: 1)Para Navegação Interior, isto é, aquela realizada em águas consideradas abrigadas , dentro dos limites estabelecidos pela Capitania local para esse tipo de navegação; 2)Para Navegação de Mar Aberto , a que é realizada em águas marítimas consideradas desabrigadas. NORMAM 04 Operação de embarcações Estrangeiras em Águas Jurisdicionais Brasileiras FINALIDADE Estabelecer procedimentos administrativos para a operação de embarcações de bandeira estrangeira em AJB, com exceção das empregadas em esporte e/ou recreio, visando à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana e a prevenção da poluição no meio aquaviário. ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS (AJB) São águas jurisdicionais brasileiras (AJB): As águas marítimas abrangidas por uma faixa que se estende das doze às duzentas milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir o Mar Territorial, que constituem a Zona Econômica Exclusiva (ZEE); 18 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO PASSAGEM PELO MAR TERRITORIAL Significa a navegação pelo mar territorial com o fim de: a) atravessar esse mar sem penetrar nas águas interiores nem fazer escala num ancoradouro ou instalação portuária situada fora das águas interiores; ou b) dirigir-se para águas interiores ou delas sair, ou fazer escala num desses ancoradouros ou instalações portuárias. A passagem deverá ser contínua e rápida. No entanto, a passagem compreende o parar e o fundear, mas apenas na medida em que os mesmos constituam incidentes comuns de navegação ou sejam impostos por motivos de força maior ou por dificuldade grave ou tenham por fim prestar auxílio a pessoas, navios ou aeronaves em perigo ou em dificuldade grave. 19 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO NORMAM 05 Homologação de Material PROPÓSITO Estabelecer normas, requisitos de fabricação, testes de avaliação e procedimentos para homologação de material, embalagem para transporte de produtos perigosos e autorização para funcionamento de estações de manutenção de equipamentos de salvatagem, em atendimento ao contido na Lei 9.537 de 11 de dezembro de 1997. NORMAM 06 Reconhecimento de Sociedades Classificadoras para Atuarem em Nome do Governo Brasileiro PROPÓSITO Estabelecer requisitos e procedimentos para o reconhecimento de Sociedades Classificadoras para atuarem em nome da Autoridade Marítima Brasileira na regularização, controle e certificação de embarcações. NORMAM 07 Atividades de Inspeção Naval Estabelecer normas e procedimentos para padronizar as atividades de Inspeção Naval (IN). PROPÓSITO DA IN Atividade de cunho administrativo, que consiste na fiscalização do cumprimento da o Lei n 9537 de 11/12/97 (LESTA), das normas e regulamentos dela decorrentes, e dos atos e resoluções internacionais ratificados pelo Brasil, no que se refere exclusivamente à salvaguarda da vida humana e à segurança da navegação, no mar aberto e em hidrovias interiores, e prevenção da poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas fixas ou suas instalações de apoio. Constitui-se em uma ação de fiscalização e será realizada por determinação dos Representantes da Autoridade Marítima, ou pelos Agentes da Autoridade Marítima com a finalidade de efetuar uma verificação inopinada das condições de segurança de uma embarcação. ÁREAS DE SEGURANÇA Não é permitido o tráfego e fundeio de embarcações nas seguintes áreas consideradas de segurança: a)a menos de duzentos (200) metros das instalações militares; b)áreas próximas às usinas hidrelétricas, termoelétricas e núcleo elétricas, cujos limites serão fixados e divulgados pelas concessionárias responsáveis pelo reservatório de água, em coordenação com o CP/DL/AG em cuja área de jurisdição estiver localizada; c)fundeadouros de navios mercantes; d)canais de acesso aos portos; 20 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO e)proximidades das instalações do porto; f)a menos de 500 (quinhentos) metros das plataformas de petróleo; g)áreas especiais nos prazos determinados em Avisos aos Navegantes; e h)as áreas adjacentes às praias, reservadas para os banhistas, conforme estabelecido no item anterior. SALVAGUARDA DA VIDA HUMANA a) A busca e salvamento de vida humana em perigo a bordo de embarcações no mar, nos portos e nas vias navegáveis interiores obedecem à legislação específica estabelecida pelo Comando de Operações Navais (CON), como Representante da Autoridade Marítima para a Segurança da Navegação e o Meio Ambiente; b)Qualquer pessoa, especialmente o Comandante da embarcação, é obrigada, desde que o possa fazer sem perigo para sua embarcação, tripulantes e passageiros, a socorrer quem estiver em perigo de vida no mar, nos portos ou nas vias navegáveis interiores; NORMAM 08 Tráfego e Permanência de Embarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras INSTRUÇÕES GERAIS As embarcações mercantes, ao entrarem em qualquer porto brasileiro, deverão comunicar sua chegada à CP, DL ou AG, doravante denominadas Órgão de Despacho (OD), por meio da Parte de Entrada. Direito de Passagem Inocente É reconhecido, às embarcações de qualquer nacionalidade, o direito de passagem inocente no mar territorial brasileiro. A passagem inocente deverá ser contínua e rápida, não podendo ser prejudicial à paz, à boa ordem ou à segurança do Brasil. Compreende o parar e fundear, desde que constituam incidentes comuns da navegação ou sejam impostos por motivos de força maior ou prestação de auxílio às pessoas ou embarcações em perigo no mar. Não compreende o acesso às águas interiores ou quando para elas se dirigirem. 21 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO NORMAM 09 Inquéritos Administrativos Estabelecer normas para instauração e instrução de Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), suas formalidades e tramitação até o Tribunal Marítimo (TM). PRAZO PARA INSTAURAÇÃO DE IAFN O IAFN deve ser instaurado imediatamente ou até o prazo de 5 (cinco) dias, contados da data em que um dos Agentes da Autoridade Marítima houver tomado conhecimento do acidente ou fato da navegação. DEFINIÇÃO DE ACIDENTES E FATOS DA NAVEGAÇÃO As seguintes ocorrências são consideradas Acidentes ou Fatos da Navegação: a) Acidentes da navegação Naufrágio, encalhe, colisão, abalroação, água aberta, explosão, incêndio, varação, arribada e alijamento: b) Fatos da Navegação 1) O mau aparelhamento ou a impropriedade da embarcação para o serviço em que é utilizada e a deficiência da equipagem 2) alteração da rota – desvio da derrota inicialmente programada e para a qual o navio estava aprestado, pondo em risco a expedição ou gerando prejuízos; 3) má estivação da carga, que sujeite a risco a segurança da expedição - má peação, colocação em local inadequado ou a má arrumação no porão, no convés ou mesmo no interior do container, quer no granel, quer na carga geral, sem observar, ainda, a adequabilidade da embalagem, pondo em risco a estabilidade do navio, a integridade da própria carga e das pessoas de bordo; 4) recusa injustificada de socorro à embarcação ou a náufragos em perigo; 5) todos os fatos que prejudiquem ou ponham em risco a incolumidade e segurança da embarcação, as vidas e fazendas de bordo (como o caso da presença de clandestino a bordo); e 6) emprego da embarcação, no todo ou em parte, na prática de atos ilícitos, previstos em lei como crime ou contravenção penal, ou lesivos à Fazenda Nacional (como o caso de contrabando ou descaminho). PRAZO PARA CONCLUSÃO E PRORROGAÇÃO 22 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO a) O Inquérito deverá ser concluído, por meio de relatório circunstanciado, no prazo máximo de noventa (90) dias, a contar da data de sua instauração até a ciência e o “de acordo” do Capitão dos Portos ou Delegado. NORMAM 10 Pesquisa, Exploração, Remoção e Demolição de Coisas e Bens Afundados, Submersos, Encalhados e Perdidos PROPÓSITO Estabelecer normas e procedimentos para autorização de pesquisa, remoção, demolição ou exploração de bens soçobrados pertencentes a terceiros ou a União e, do turismo subaquático em sítios arqueológicos incorporados ao domínio da União. NORMAM 11 Obras, Dragagem, Pesquisa e Lavra de Minerais Sob, Sobre e às Margens das Águas sob Jurisdição Brasileira PROPÓSITO Estabelecer normas e procedimentos para padronizar a emissão de parecer atinente à realização de obras sob, sobre e às margens das águas jurisdicionais brasileiras (AJB). NORMAM 12 Serviço de Praticagem APLICAÇÃO Estas Normas aplicam-se a todas as praticagens e, de maneira especial, aos Práticos, Praticantes de Prático e aos usuários do serviço de praticagem. PRÁTICO É o profissional aquaviário não-tripulante que presta serviço de praticagem embarcado. NORMAM 13 Aquaviários Aquaviário - todo aquele com habilitação certificada pela autoridade marítima para operar embarcações em caráter profissional. NORMAM 14 Cadastramento de Empresas de Navegação, Peritos e Sociedades Classificadoras Estabelecer normas para o cadastramento de Empresas de Navegação juntos às Capitania dos Portos, Delegacias e Agências (CP/DL/AG). APLICAÇÃO Aplica-se às empresas brasileiras de navegação, constituídas segundo as leis brasileiras, com sede no País, cujo objetivo seja o transporte aquaviário e estejam devidamente autorizadas pelo órgão competente (Agência Nacional de Transporte Aquaviário – ANTAQ). 23 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO NORMAM 15 Atividades Subaquáticas As empresas de mergulho somente poderão executar suas atividades se estiverem cadastradas nas CP/DL/AG, com o Certificado de Segurança de Sistema de Mergulho dentro do prazo de validade, contendo o respectivo endosso anual. NORMAM 16 Estabelecer Condições e Requisitos para Concessão e Delegação das Atividades de Assistência e Salvamento de Embarcação, Coisa ou Bem em Perigo no Mar, nos Portos e Vias Navegáveis Interiores. PROPÓSITO As presentes normas visam estabelecer as condições e requisitos para a delegação aos órgãos federais, estaduais e municipais, e para a concessão a empresas privadas das atividades de assistência e salvamento de embarcação, coisa ou bem, em perigo no mar, nos portos e vias navegáveis interiores. NORMAM 17 Sinalização Náutica (DHN) PROPÓSITO Estabelecer normas, procedimentos e instruções sobre sinalização náutica, para aplicação no território nacional e nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), contribuindo, conseqüentemente, para a segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana no mar e a prevenção de poluição nas vias navegáveis. NORMAM 18 Operação do Sistema de Controle de Arrecadação Em fase de atualização. NORMAM 19 Atividades de Meteorologia Marítima (DHN) Estabelecer normas, instruções e procedimentos atinentes às atividades de meteorologia marítima, que contribuam para a segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana e a prevenção da poluição nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB) e na área de responsabilidade do Brasil (METAREA V). NORMAM 20 Gerenciamento da Água de Lastro de Navios A presente Norma se aplica a todos os navios, nacionais ou estrangeiros, dotados de tanques/porões de água de lastro, que utilizam os portos e terminais brasileiros. 24 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO NORMAM 21 Uso de Uniformes da Marinha Mercante Nacional Estas normas estabelecem o Regulamento de Uniformes da Marinha Mercante Nacional. NORMAM 22 Cerimonial da Marinha Mercante Nacional Esta norma estabelece os procedimentos a serem observados pelo pessoal da Marinha Mercante para o cumprimento do Cerimonial da Marinha Mercante Nacional. NORMAM 23 Controle de Sistemas Antiincrustantes Danosos em Embarcações A presente Norma aplica-se às embarcações brasileiras cujas obras vivas necessitam ser pintadas com sistemas antiincrustantes e às embarcações estrangeiras que docarem no Brasil para pintura das obras vivas, ou que estiverem afetadas em regime de AIT (Atestado de Inscrição Temporária). NORMAM 24 Credenciamento de Instituições para Ministrar Cursos para Profissionais Não- Tripulantes e Tripulantes Não-Aquaviários Estabelecer normas de procedimento para credenciar instituições para ministrar os cursos. 25 - 123 MANOBRAS DA EMBARCAÇÃO 26 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 3. MANOBRA DA EMBARCAÇÃO 3.1 – Leme e Hélice 27 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 28 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 3.2 – Cabos de amarração 29 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 30 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 3.3 - Amarra 3.3.1 – Composição de uma amarra 31 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 32 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 3.4 – Máquina de suspender 33 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 3.5 Vozes de Manobras 34 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 35 - 123 SEGURANÇA E SOBREVIVÊNCIA PESSOAL 36 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 4 - INTRODUÇÃO 4.1 – Conceito de Primeiro Socorros 37 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 38 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 4.2 – Transporte de um acidentado 39 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 4.3 – Procedimento para massagem cardíaca 40 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 41 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 4.4 – Choque elétrico 42 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 4.4.1 – Procedimento em caso de choque elétrico 43 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 4.4.2 – Procedimentos de massagem cardíaca e respiração boca a boca 4.4.3 – Hemorragia 44 -123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 4.4. 4 – Procedimentos de primeiros socorros em caso de hemorragia 4.5 – Hemorragia externa 45 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 4.6 – Queimaduras 4.6.1 – Procedimentos 4.6. 2 – Queimaduras por agentes químicos causadas por ácidos, soda cáustica e outras substâncias químicas que têm ação cáustica, isto é, queimam ou carbonizam os tecidos orgânicos. 46 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 4.6.3 – Queimadura térmica Normalmente causada por causada por líquidos quentes, fogo, vapor e raios solares. O que fazer 4.7 – Utilização de colete salva-vidas 47 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 48 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 49 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 50 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 4.8 – Noções de combate a incêndio 4.8.1 INTRODUÇÃO 4.8. 2 – Elementos do Fogo 4.8.2.1 - O Triângulo do Fogo 51 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 52 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 4.8.2.2 – O quadrilátero do fogo 53 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 54 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 4.8.3 – Classificação do incêndio 55 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 56 - 123 4.8.4 – Extintores portáteis 57 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 58 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 59 - 123 COMUNICAÇÕES 60 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 5 - Introdução Manter comunicações confiáveis no mar é de extrema importância para a segurança da embarcação e para a sua atividade específica. Esta disciplina apresenta noções básicas referentes às comunicações a bordo e procedimentos radiotelefônicos usualmente utilizados pelos marítimos. 5.1- Características básicas de um transmissor e um receptor Um transceptor é um único equipamento, composto de um transmissor e um receptor. A fim de podermos melhor explicar o seu funcionamento, iremos separá-lo em transmissor e receptor. 5.1.1 - Como ocorre a transmissão : O rádio-operador fala ao microfone; sua voz é transformada de onda sonora para onda elétrica pelo microfone. A onda elétrica da voz é amplificada pelo Amplificador do Microfone. O Amplificador Final aumenta a amplitude da onda elétrica modulada e a envia para a Antena Transmissora, que transforma a onda elétrica modulada em onda-rádio a ser irradiada. Isso tudo acontece em milésimos de segundo. 5.1.2 - Como ocorre a Recepção : Várias ondas-rádio (provenientes de diversas Estações-Rádio) são captadas pela Antena Receptora, que transforma essas ondas-rádio em ondas elétricas. O Amplificador de Áudio amplifica a onda elétrica da voz, que é enviada ao Alto-Falante para ser transformada em onda sonora. E então, podemos ouvir do Alto-Falante a voz da Estação com que mantemos comunicação. Isso tudo acontece em milésimos de segundo. 5.2 - Operação do equipamento VHF: características, possibilidades e canais especiais O transceptor de radiotelefonia marítima, na faixa de freqüências de VHF, é comumente chamado a bordo apenas de “VHF”. A faixa de freqüências do VHF vai de 156,025 MHz até 162,025 MHz, distribuídos em 88 canais, mas a quantidade de canais disponíveis dependerá do modelo de VHF que estiver instalado a bordo. Há modelos de 6 até 88 canais. A potência média dos VHF é de 25 W (vinte e cinco Watts). 61 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO O VHF pode ser usado para: comunicações entre embarcações; comunicações entre uma embarcação e uma Estação Costeira; comunicações entre uma embarcação e um telefone, por meio de uma Estação Costeira; transmissão e recepção de mensagens de Socorro (mensagens acerca da segurança da vida humana no mar, ou seja, de pessoas que estejam correndo risco de vida). Canais Especiais: Canal 16 – Canal de chamada, canal de escuta permanente, canal de Socorro e Segurança. Canal 6 – Canal utilizado para comunicações entre embarcações. Canal 13 – Canal utilizado para comunicações de segurança entre embarcações. Canal 70 – É proibida a transmissão em radiotelefonia neste canal, pois ele é destinado a comunicações em DSC (Chamada Seletiva Digital). 5.2.1 - Utilização das faixas “Cidadão”, de radioamador e outros meios como recursos auxiliares na comunicação marítima Os meios de comunicação citados a seguir também podem ser utilizados a bordo das embarcações como meio auxiliar de comunicação, mas, em hipótese nenhuma, podem substituir o VHF, ou seja, podem ser instalados e utilizados a bordo, mas não dispensam a instalação e uso do VHF. a) A Faixa do Cidadão, também conhecida como “PX” é designada para as comunicações do cidadão comum em radiotelefonia, nas modalidades fixo, móvel terrestre e móvel marítimo. O canal 9 (27.065 KHz) é restrito ao tráfego de mensagens referentes a situações de emergência, o canal 11 (27.085 KHz) é restrito a chamada e escuta, o canal 19 (27.185 KHz) é restrito ao uso em rodovias. Os demais canais poderão ser operados livremente. De acordo com a legislação atual, a potência máxima de Transmissão dos transceptores PX é de 7W (sete Watts). Normalmente, a comunicação PX possui um alcance reduzido, em torno de 30 km. Com uma antena especial, no período noturno, pode-se conseguir um grande alcance (às vezes mais de 1.000 km). Para operar uma Estação PX, é necessário possuir uma Licença de Estação. 62 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO b) O Radioamadorismo, também conhecido como “PY”, é destinado para as comunicações não profissionais locais e a grandes distâncias. É permitido ao radioamador operar em diversas modalidades: radiotelefonia, telegrafia, transmissão de imagem e comunicação digital. O Radioamadorismo opera em diversas faixas de freqüências: MF, HF, VHF, UHF, SHF e EHF. Para operar uma Estação PY, é necessário possuir uma Licença de Estação Radioamador e o operador possuir um Certificado de Operador de Estação Radioamador. c) A Telefonia Celular proporciona radiotelefonia e mensagens instantâneas fixas, estacionadas, móveis terrestres e móveis marítimas. Apesar do sistema Celular não ter sido projetado para atender ao Serviço Móvel Marítimo, nas proximidades das principais cidades litorâneas, é bastante utilizado. 63 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 5.3 - Principais publicações afetas ao Serviço Móvel Marítimo Lista de Estações Costeiras (List of Coast Stations) e Lista de Estações de Navios (List of Ship Stations) – a UIT edita bienalmente estas listas, que contêm os dados referentes a estações costeiras e estações de navios de todo o mundo. Entre os dados, encontramos prefixos, localização, freqüências de escuta/chamada, freqüência de trabalho, horário de funcionamento e tarifas. Lista de Auxílios Rádio – Este livro, publicado pela Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), destina-se a eventuais consultas pelas embarcações. 64 - 64 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 5.4 - Licença da Estação Rádio de Bordo Ministério das Comunicações, que tem como órgãos supervisores e fiscalizadores as suas Diretorias Regionais e órgãos executivos, a EMBRATEL e a RENEC, que prestam vários serviços, inclusive o Serviço Móvel Marítimo. Todas as embarcações que tenham Estação-Rádio a bordo, bastando para isso ter apenas um VHF, terão de possuir uma Licença de Funcionamento de Estação Móvel, fornecida por uma das Diretorias Regionais do Ministério das Comunicações (DR-MC); esse órgão ainda fornecerá um indicativo de chamada para a estação licenciada. Essa licença terá um prazo de validade de cinco anos. Em princípio, podemos afirmar que todas as embarcações de barra a fora são obrigadas a se equipar com uma estação radiotelefônica (VHF e, se possível, SSB); contudo, recomenda-se que todas as embarcações, principalmente as de transporte de passageiros, mesmo que empregadas em águas interiores, devam possuir tal Estação. 5.4.1 - Infrações e Penalidades São consideradas infrações na execução do Serviço Móvel Marítimo o descumprimento das disposições contidas no Código Brasileiro de telecomunicações, nas normas baixadas pela DR-MC e pelo Comando da Marinha e, ainda, nos regulamentos e convenções internacionais vigentes e ratificados pelo Governo Brasileiro. O executante do serviço que infringir as disposições que regulam o Serviço Móvel Marítimo estará sujeito às seguintes penalidades: multa; suspensão de até 30 dias; e cassação. 5.5- Regras de operação rádio: chamada, transmissão, identificação e utilização de códigos As chamadas em radiotelefonia são bastante simples, mas devem ser seguidas algumas regras. O princípio básico consiste em manter-se consciente a respeito da disciplina no tráfego das comunicações, o que significa dizer que não basta somente ouvir mais do que falar, mas, sobretudo, saber identificar os procedimentos, após recebê-las. Outro ponto importante a ser destacado refere-se à linguagem utilizada nas mensagens dessas comunicações, que deve ser clara, formal e sucinta, ou seja, deve-se falar pausadamente, de forma concatenada, resumida, de fácil entendimento, nunca empregando gírias ou palavras impróprias. 65 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO É necessário aguardar que o interlocutor termine a sua mensagem para que se possa, depois, responder. Caso contrário, haverá interferência na freqüência de trabalho, causando interrupção na recepção e impossibilidade da emissão. As comunicações a bordo, inclusive a própria radiotelefonia, devem se encaradas como instrumentos de segurança e de trabalho. 5.5.1 - Chamada de Rotina A chamada de rotina é a chamada que tem a menor prioridade, mas é a mais utilizada; deve ser utilizada nas comunicações do dia-a-dia, de assuntos que não envolvam Segurança, Urgência e Socorro. As chamadas radiotelefônicas de rotina devem ser iniciadas no canal de chamada, com uma denominação da estação a que se destina a mensagem, repetida no máximo três vezes, seguida da palavra “aqui” e do indicativo da estação que vai transmitir a mensagem e, em seguida, diz-se “câmbio”, aguardando a resposta da estação chamada. A palavra “câmbio” é utilizada para indicar o fim de uma chamada ou mensagem, passando a vez à outra estação. Exemplos: “Capitão Mequetrefe”, “Barco Príncipe”, “Pérola Negra”, “Escuna Maraike” etc. Pode ser usada qualquer outra informação que identifique a estação. Esta denominação é utilizada quando não se sabe o nome ou o indicativo de chamada. Exemplo: Embarcação no meu través de bombordo, embarcação fundeada próxima à Ilha dos Remédios. Uma chamada em VHF (canal 16) deve ocorrer da seguinte forma: Exemplo: “Escuna Maraike”, “Escuna Maraike”, “Escuna Maraike” aqui “Capitão Mequetrefe”, “Capitão Mequetrefe”, “Capitão Mequetrefe”, câmbio. A resposta da estação chamada, ainda no canal de chamada, deve ocorrer da seguinte forma: Exemplo: “Capitão Mequetrefe” aqui “Escuna Maraike”, vamos ao canal 6, câmbio. As duas estações mudam do canal 16 para o canal 6 e começam a falar alternadamente. Após o término da comunicação, as duas estações retornam para o canal 16. 66 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 5.5.2 - Chamada de Socorro A chamada de Socorro indica que a embarcação está sob ameaça de grave perigo (risco de vida humana) e necessita de ajuda rápida. A chamada de Socorro é MAYDAY (pronuncia-se MEIDEI) e deve ser repetida três vezes, antes da mensagem, e sua prioridade é 1, ou seja, todas as outras mensagens devem dar a vez às mensagens de Socorro. Toda estação que ouvir uma mensagem de Socorro deve parar, imediatamente, qualquer transmissão que possa perturbar a mensagem e ficar escutando no canal de chamada e Socorro até ter a certeza de que poderá ajudar. Exemplo: MAYDAY MAYDAY MAYDAY Aqui Capitão Mequetrefe, Capitão Mequetrefe, Capitão Mequetrefe Posição 05 milhas ao sul da Ilha de ARVOREDO Estou afundando Necessito de auxílio imediato Câmbio. Uma embarcação nas proximidades, que possa prestar socorro, deverá transmitir o “RECIBO” (significa que ouviu o pedido de Socorro e vai prestar socorro). Exemplo: Capitão Mequetrefe, Capitão Mequetrefe, Capitão Mequetrefe, Aqui Escuna Maraike, Escuna Maraike, Escuna Maraike MAYDAY recebido. Após a transmissão do “RECIBO”, a Legislação recomenda que a Estação que irá prestar socorro informe quando chegará ao local da embarcação que pediu socorro. 5.5.3 - A fraseologia padrão e a disciplina nos circuitos A fraseologia e os procedimentos radiotelefônicos, assim como a disciplina nos circuitos do Serviço Móvel Marítimo têm como objetivo padronizar e tornar eficientes as comunicações. Antes de utilizar um canal radiotelefônico verifique se está sendo utilizado por outras Estações. Para isso, ouça o canal alguns segundos antes de usá-lo, para não interferir em uma comunicação em andamento. Quando estiver fazendo uma comunicação radiotelefônica, fale pausadamente para que a outra Estação possa compreendê-lo. Use as comunicações com profissionalismo, pois elas podem vir a salvar sua vida ou a vida de outra pessoa. 67 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 5.6 – Apoio de comunicações na área da Capitania dos Portos de Santa Catarina Marinha do Brasil: Capitania dos Portos de Santa Catarina Indicativo de Chamada: “CAPIMAR FLORIANÓPOLIS” Canal: 16 VHF Telefone: 48-3281-4800 Marinha do Brasil: Farol de ARVOREDO Indicativo de Chamada: “FAROL de ARVOREDO” Canal: 16 VHF Telefone: 48-8842-7287 Corpo de Bombeiros - GBS – Grupo de Busca e Salvamento de Santa Catarina em Florianópolis Telefones: 48-3225-2325 / 3251-968 Iates Clube e Marinas da região SAR: É qualquer situação anormal relacionada com a segurança de uma embarcação, podendo exigir uma das seguintes situações: Salvamento de Navios ou embarcações; busca de Navios, embarcações e pessoas desaparecidas no Mar; orientação, socorro e assistência médica no mar. 68 - 123 ESTABILIDADE 69 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 6 – Estabilidade 6.1 Esforços Estruturais longitudinais 70 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 6.2 Características Linear da embarcação 71 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 72 -123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 73 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 74 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 6.3 - Distribuição longitudinal e transversal de pesos 75 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 76 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 77 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 6.4 Peação da carga 78 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 79 - 123 METEOROLOGIA 80 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 7 – METEOROLOGIA A meteorologia (do grego meteoros, que significa elevado no ar, e logos, que significa estudo) é a ciência que estuda a atmosfera terrestre. Seus aspectos mais tradicionais e conhecidos são a previsão do tempo e a climatologia. O tempo pode ser definido como o estado da atmosfera em determinado instante e lugar. O clima tem sido freqüentemente definido como um " tempo médio ", ou seja, um conjunto de condições normais que dominam uma região, obtidas das médias das observações durante um certo intervalo de tempo. Contudo, variações e condições extremas do tempo também são importantes para caracterizar uma região. Por exemplo, fazendeiros estão interessados não apenas em conhecer a precipitação média de novembro, mas também a freqüência de novembro extremamente secos. Da mesma forma o gerenciamento de recursos hídricos exige o conhecimento não apenas de valores médios, mas também de valores extremos e sua probabilidade de ocorrência. Portanto, o clima é o conjunto de toda a informação estatística sobre o tempo em determinado local. A longo prazo é o clima que determina se uma região é ou não habitável e sua vegetação natural; num prazo mais curto, é o tempo que condiciona a segurança dos meios de transporte, a forma de lazer, a dispersão de poluentes e as atividades da agricultura. 7.1 – Interpretação de informações meteorológicas no boletim meteoromarinha e carta sinótica 7.1.1 – Exemplo de boletim meteoromarinha METEOROMARINHA REFERENTE A ANALISE DE 0000 - 26/JAN/2010 DATA E HORA REFERENCIADA AO MERIDIANO DE GREENWICH - HMG PRESSÃO EM HECTOPASCAL - HPA VENTO NA ESCALA BEAUFORT ONDAS EM METROS PARTE UM - AVISOS DE MAU TEMPO NIL. PARTE DOIS - ANÁLISE DO TEMPO EM 260000 BAIXA 1004 EM 35S068W. BAIXA 1004 EM 27S043W. BAIXA 1008 EM 34S014W. ALTA 1022 EM 35S034W. FRENTE FRIA EM 34S014W, 30S016W E 27S019W MOVENDO-SE LENTAMENTE PARA E/NE. CAVADO EM 29S031W, 29S038W E 27S043W. Z C I T 03N020W, 01N030W, 01N040W E 00N050W COM FAIXA DE 3/4 GRAUS DE LARGURA COM PANCADAS DE CHUVA LEVE/MODERADA E TROVOADAS ISOLADAS EM TODA A FAIXA. PARTE TRÊS - PREVISÃO DO TEMPO VÁLIDA DO DIA 261200 ATÉ 271200 ÁREA ALFA (DO ARROIO CHUI AO CABO DE SANTA MARTA) PANCADAS OCASIONALMENTE FORTES E TROVOADAS ISOLADAS. VENTO SE/NE 4/6 COM RAJADAS AO SUL DE 32S E NW/SW 4/6 COM RAJADAS NO RESTANTE DA ÁREA. ONDAS DE SE/NE 1.5/2.5 JUNTO À COSTA E 2.0/3.0 NO RESTANTE DA ÁREA. VISIBILIDADE BOA REDUZINDO PARA MODERADA/RESTRITA DURANTE AS PANCADAS. ÁREA BRAVO (DO CABO DE SANTA MARTA AO CABO FRIO - OCEÂNICA) PANCADAS OCASIONALMENTE FORTES E TROVOADAS ISOLADAS NO SUL DA ÁREA. VENTO NE/NW 4/6 COM RAJADAS. ONDAS DE SE/NE 1.5/2.5. VISIBILIDADE BOA REDUZINDO PARA MODERADA/RESTRITA DURANTE AS PANCADAS. ÁREA CHARLIE (DO CABO DE SANTA MARTA AO CABO FRIO - COSTEIRA) 81 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO PANCADAS OCASIONALMENTE FORTES E TROVOADAS ISOLADAS JUNTO À COSTA. VENTO NE/NW 4/5 COM RAJADAS JUNTO À COSTA. ONDAS DE SE/NE 1.0/2.0. VISIBILIDADE BOA REDUZINDO PARA MODERADA/RESTRITA DURANTE AS PANCADAS. ÁREA DELTA (DO CABO FRIO A CARAVELAS) PANCADAS ISOLADAS. VENTO E/NE 4/5 COM RAJADAS NO SUL DA ÁREA. ONDAS DE SE/NE 1.0/2.0. VISIBILIDADE BOA OCASIONALMENTE MODERADA DURANTE AS PANCADAS. ÁREA ECHO (DE CARAVELAS A SALVADOR) VENTO E/NE 3/4. ONDAS DE SE/E 1.0/2.0. VISIBILIDADE BOA. ÁREA FOXTROT (DE SALVADOR A NATAL) PANCADAS ISOLADAS. VENTO SE/NE 3/5 COM RAJADAS OCASIONAIS. ONDAS DE SE/E 1.0/2.0. VISIBILIDADE BOA REDUZINDO PARA MODERADA DURANTE AS PANCADAS. ÁREA GOLF (DE NATAL A SÃO LUIS) PANCADAS E TROVOADAS ISOLADAS. VENTO SE/NE 3/5 COM RAJADAS. ONDAS DE SE/NE 1.0/2.0. VISIBILIDADE BOA REDUZINDO PARA MODERADA DURANTE AS PANCADAS. ÁREA HOTEL (DE SAO LUIS AO CABO ORANGE) PANCADAS OCASIONALMENTE FORTES E TROVOADAS ISOLADAS. VENTO E/NE 3/4 OCASIONALMENTE 5 COM RAJADAS. ONDAS DE NE/N 1.0/2.0. VISIBILIDADE BOA REDUZINDO PARA MODERADA/RESTRITA DURANTE AS PANCADAS. ÁREA SUL OCEÂNICA SUL DE 25S OESTE DE 030W PANCADAS OCASIONALMENTE FORTES E TROVOADAS ISOLADAS A OESTE DE 040W. VENTO SE/NE 3/5 PASSANDO 5/6 A OESTE DE 038W COM RAJADAS. ONDAS DE SW/SE 1.0/2.0 PASSANDO 2.0/3.0 A OESTE DE 040W. VISIBILIDADE BOA REDUZINDO PARA MODERADA/RESTRITA DURANTE AS PANCADAS. LESTE DE 030W PANCADAS ISOLADAS NO NORTE DA ÁREA. VENTO SE/E 3/5. ONDAS DE SW/SE 1.5/2.5. VISIBILIDADE BOA REDUZINDO PARA MODERADA DURANTE AS PANCADAS. NORTE DE 25S PANCADAS ISOLADAS. VENTO SW/SE PASSANDO SE/NE 3/4. ONDAS DE SW/SE 1.0/2.0. VISIBILIDADE BOA OCASIONALMENTE MODERADA. ÁREA NORTE OCEÂNICA PANCADAS OCASIONALMENTE FORTES E TROVOADAS ISOLADAS AO NORTE DE 05S. VENTO SE/E 3/4 COM RAJADAS OCASIONAIS AO SUL DE 5S E SE/NE 3/5 COM RAJADAS DURANTE AS PANCADAS NO RESTANTE DA ÁREA. ONDAS DE SE/NE 1.0/2.0. VISIBILIDADE BOA REDUZINDO PARA MODERADA/RESTRITA DURANTE AS PANCADAS. ORLA MARÍTIMA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO POUCO NUBLADO/MEIO ENCOBERTO COM PANCADAS OCASIONAIS DE CHUVA LEVE/MODERADA AO SUL DE CABO FRIO À TARDE/NOITE E POUCO NUBLADO/MEIO ENCOBERTO NO RESTANTE DA ÁREA. VENTO E/NE 3/5 COM RAJADAS. ONDAS DE SE/NE 1.0/2.0. VISIBILIDADE BOA REDUZINDO PARA MODERADA DURANTE AS PANCADAS. TEMPERATURA EM LIGEIRA ASCENSÃO. MÁXIMA 36°C. MÍNIMA 25°C. PREVISÃO DO TEMPO VÁLIDA DO DIA 271200 ATÉ 281200 ÁREA ALFA (DO ARROIO CHUI AO CABO DE SANTA MARTA) VENTO SE/NE PASSANDO NE/NW 4/5 COM RAJADAS. ONDAS DE SE/NE 1.5/2.5 JUNTO À COSTA 2.0/3.0 NO RESTANTE DA ÁREA. ÁREA BRAVO (DO CABO DE SANTA MARTA AO CABO FRIO - OCEÂNICA) VENTO NE/NW 4/6 COM RAJADAS. ONDAS DE E/NE 1.5/2.5 PASSANDO 2.0/3.0. ÁREA CHARLIE (DO CABO DE SANTA MARTA AO CABO FRIO - COSTEIRA) VENTO NE/NW 4/6 COM RAJADAS. ONDAS DE E/NE 1.5/2.5. ÁREA DELTA (DO CABO FRIO A CARAVELAS) 82 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO VENTO E/NE 4/6 COM RAJADAS A OESTE DE 040W. ONDAS DE SE/NE 1.0/2.0. ÁREA ECHO (DE CARAVELAS A SALVADOR) VENTO SE/NE 3/4 COM RAJADAS OCASIONAIS. ONDAS DE SE/E 1.0/2.0. ÁREA FOXTROT (DE SALVADOR A NATAL) VENTO SE/NE 3/4 COM RAJADAS. ONDAS DE SE/E 1.0/2.0. ÁREA GOLF (DE NATAL A SÃO LUIS) VENTO SE/NE 3/4 COM RAJADAS. ONDAS DE SE/NE 1.0/2.0. ÁREA HOTEL (DE SAO LUIS AO CABO ORANGE) VENTO E/NE 3/5 COM RAJADAS OCASIONAIS. ONDAS DE NE/N 1.0/2.0. ÁREA SUL OCEÂNICA SUL DE 25S OESTE DE 030W VENTO SE/NE 3/5 PASSANDO 4/6 A OESTE DE 038W COM RAJADAS. ONDAS DE SW/SE 1.5/2.5 PASSANDO SE/NE 2.5/3.5 A OESTE DE 037W. LESTE DE 030W VENTO SE/NE 3/5. ONDAS DE SW/SE 1.5/2.5. NORTE DE 25S VENTO SE/NE 3/4 COM RAJADAS OCASIONAIS. ONDAS DE SW/SE 1.0/2.0. ÁREA NORTE OCEÂNICA VENTO SE/NE 3/5 COM RAJADAS AO NORTE DE 5S. ONDAS DE SE/NE 1.0/2.0. ORLA MARÍTIMA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO VENTO E/NE 4/6 COM RAJADAS. ONDAS DE E/NE 1.5/2.5 OCASIONALMENTE 3. MARÉS PARA O PORTO DO RIO DE JANEIRO EM 26 DE JANEIRO DE 2010 HORA (FUSO O) ALTURA (METROS) 02:06 1.0 07:21 0.4 13:36 0.9 19:41 0.2 SOL: NASCER 06:28 HORAS (FUSO O) PASSAGEM MERIDIANA 13:05 HORAS (FUSO O) OCASO 19:42 HORAS (FUSO O) LUA: NASCER 25/JAN 15:21 HORAS (FUSO O) OCASO 25/JAN 01:21 HORAS (FUSO O) FASES DA LUA: CRESCENTE: 23/JANEIRO CHEIA: 30/JANEIRO MINGUANTE: 05/FEVEREIRO NOVA: 13/FEVEREIRO 83 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 7.1.2 – Exemplo de carta sinótica 84 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 7.2 – Interpretação de imagens de satélite meteorológico 85 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 86 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 87 - 123 NAVEGAÇÃO 88 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 8 – Navegação 8.1 – Fundamentos básicos da navegação 8.1.1 Carta náutica 89 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 90 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 8.1. 2 Rumo, proa e marcação 91 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 8.1.3 Declinação magnética (dmg) 92 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 93 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 8.2 – Equipamentos de navegação 8.2.1 Radar 94 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 95 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 8.2.1.1 – Interpretação dos controles 96 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 97 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 8.2.2 - Ecobatímetro (Sonda) 98 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 99 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 8.2.3 - Sistema de posicionamento global (GPS) 100 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 8.2.3.1 Glossário de termos usados no GPS 101 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 8.3 Balizamento 102 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 103 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 104 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 105 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 106 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 107 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 108 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 109 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 8.3. 2 - Regras de navegação em rios e canais 110 - 123 MOTOR PROPULSOR 111 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 9 – Introdução Considerando a grande importância do motor Diesel na sua vida profissional, esperamos que ao final desta disciplina você seja capaz de identificar os seus componentes, explicar o seu princípio de funcionamento e demonstrar habilidades suficientes para a condução segura e eficiente do motor de propulsão de uma pequena embarcação. Para tornar o seu estudo mais agradável, o conteúdo da disciplina foi desenvolvido de forma bastante clara, sendo enriquecido com um grande número de figuras que certamente facilitarão o seu aprendizado. Para complementar seu estudo e também para futuras consultas foi introduzido um anexo com exercícios para você testar os seus conhecimentos. 9.1 – Componentes básicos de um motor 112 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 113 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 9.2 - Princípio básico de funcionamento 114 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 115 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 9.3 – Operações com motores 9.3.1 - A segurança e manutenção do compartimento do motor 116 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 117 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 9.3.2 - Manutenção preventiva nos sistemas do motor 118 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 9.4 Providências para colocar o motor em funcionamento 9.4.1 - Identificação dos componentes do sistema de partida 119 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 9.4.2 - Procedimentos na parada ou repouso do motor 9.4.3 - Instrumentos do painel de controle e suas finalidades 120 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 9.4.4 - A carta ou tabela de lubrificação 121 - 123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 9.5 - Sintomas de mau funcionamento do motor 122 -123 CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO 123 - 123

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