Alterações no Recém-Nascidos - PDF

Summary

Este documento contém informações sobre diferentes condições orais em recém-nascidos, incluindo Epúlide congênita, Cistos palatinos e Cisto gengival. Fornece descrições, sintomas e informações sobre os tratamentos. Os tópicos focam em questões de saúde infantil.

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Epúlide congênita Lesão rara, de etiologia incerta e duvidosa; Nódulo único e pediculado de...

Epúlide congênita Lesão rara, de etiologia incerta e duvidosa; Nódulo único e pediculado de Alterações no superfície lisa; Rebordo alveolar de neonatos; Coloração variando do rosa para o recém-nascidos vermelho; Geralmente menor que 2 cm; Aproximadamente 90% dos casos em meninas; Benigna e autolimitante; Não há recidiva Tratamento: Cirúrgico. Cistos palatinos do recém-Nascido Remanescentes de estruturas embrionárias epiteliais AMBOS SÃO CONSIDERADOS CISTOS PALATINOS DO RN Epúlide congênita medindo 4 cm de Pérolas de Nódulos de Bohn comprimento. A lesão foi diagnosticada no Epstein pré-natal pelo ultrassom. Pérolas de Epstein Nódulos de Bohn Resultantes de inclusões epiteliais, aprisionadas na linha Resultantes de remanescentes epiteliais de fusão dos processos palatinos; originários do desenvolvimento de Pequenas formações nodulares glândulas salivares menores no palato; com 2 a 3 mm, coloração São pequenos cistos preenchidos por esbranquiçada, firmes à queratina, semelhantes às Pérolas de palpação, circunscritas, únicas Epstein; ou múltiplas; Podem ser encontrados ao longo das faces “Grãos de arroz” V e L das cristas dentárias e distribuídos Tendem a desaparecer por pelo palato duro na forma de projeções esfoliação até os 3 meses de vida; esbranquiçadas; Não há tratamento. Não há tratamento Cisto gengival do recém-nascido Lesão de Riga-Fede Cisto odontogênico, considerado um cisto de inclusão. Faz diagnóstico diferencial com os Cistos palatinos do RN: Pérolas de Epstein e Nódulos de Bohn. Úlceras com bordas elevadas e endurecidas, fundo necrótico, de Cistos derivados dos remanescentes da coloração branco-acinzentada, halo lâmina dentária, com conteúdo inflamatório; queratótico; Face ventral da língua de bebês; Cristas dentárias da maxila e da mandíbula; Aspecto de pápulas esbranquiçadas; Desaparecem espontaneamente; Tratamento Não há tratamento. Dentes natais ou neonatais Língua Fissurada Fissuras ou sulcos no dorso lingual, Alterações não profundidade variável; Sulco central longitudinal, do qual se irradiam sulcos laterais, na maioria patológicas dos casos; Pode estar associada à macroglossia; Comum na Síndrome de Down; Geralmente assintomática; Defeitos do Componente Hereditário desenvolvimento da Tratamento: Direcionado ao ardor/ região maxilofacial e oral queimor: Clorexidina 012% e OHB eficiente. Língua geográfica Áreas avermelhadas, resultantes da descamação das papilas filiformes nos 2/3 anteriores do dorso da língua, Eventualmente, a erosão do dorso da língua pode principalmente; transcender essa região e acometer o ventre Na maiorias das vezes, limites bem demarcados e esbranquiçados lingual, palato mole e mucosa labial e jugal, caracterizando a variante denominada estomatite “Migratória”; “Geográfica” migratória. Pode perdurar semanas ou meses, regredir espontaneamente e recidivar; Etiologia desconhecida; Tratamento: queixas de queimor, ardor: OHB eficiente, Clorexidina 0,12%, evitar alimentos condimentados, ácidos. Anquiloglossia Anquiloglossia Alteração do frênulo lingual ocorre quando uma pequena porção de tecido, que deveria ter sofrido apoptose durante o desenvolvimento embrionário, permanece na face inferior da língua, restringindo seus movimentos. Alteração congênita Problemas de fonação Maior prevalência no sexo masculino. e/ou mau posicionamento dos Teste da Linguinha- Lei nº 13.002\2014 incisivos inferiores FRENOTOMIA X FRENECTOMIA Fissura labial Etiologia genética ou teratológica; As fissuras labiais podem ocorrer em Lesões com qualquer plano em que os processos embrionários da face se unem e se fusionam. A falta de fusão do lábio retenção de pode interferir no fechamento do palato; em razão disso, comumente, as fissuras labiais vêm associadas às líquido fissuras de palato; Podem ser uni ou bilaterais, completas ou incompletas; Tratamento: cirúrgico, bom prognóstico. Interdisciplinar. Cisto ou hematoma de erupção Mucocele Aumento de volume em forma de Ruptura do ducto de glândulas salivares cúpula, consistente à palpação; menores ou da presença de cálculos Coloração translúcida ou (sialolitos) que possibilitam a dispersão de azulada/arroxeada; mucina para o interior do tecido Assintomático; conjuntivo ou impedem a drenagem do Localizado e limitado à região do muco através do ducto excretor danificado rebordo alveolar; da glândula salivar. Mais frequente na região de incisivos e O desenvolvimento da mucocele é comum caninos superiores e molares em regiões traumatizadas, porém sua inferiores; etiologia não é bem definida Tratamento: Geralmente rompe-se espontaneamente. Ou realização de Ulectomia Mucocele Mucocele Clinicamente as lesões são Lesão bolhosa, em forma de cúpula, assintomáticas, com aparência bolhosa de superfície lisa, consistência fluida; um cisto mucoso, geralmente Pode ter coloração translúcida ou azulada arredondados, de superfície lisa, ou coloração rósea; ligeiramente azuladas ou translúcidas e Cisto de extravasamento mucoso/ Cisto de flutuantes (mucocele superficial) ou sem retenção; alteração de coloração da mucosa e mais Localização preferencial é o lábio inferior; firme à palpação (mucocele profunda), Assintomática; podendo haver episódios de esvaziamento Tratamento: Regressão espontânea após e recorrência com enchimento repentino um período de tempo curto, enquanto durante as refeições. outras são crônicas necessitando de excisão cirúrgica para sua eliminação e posterior exame histopatológico. Mucocele Rânula Independentemente do tipo de tratamento Aumento de volume, de forma cirúrgico escolhido, os pacientes devem arredondada ou alongada, superfície ser orientados quanto aos fatores lisa, consistência flácida ou fluida; etiológico envolvidos, pois sua “Ventre de rã “; permanência poderá acarretar na recidiva Pode variar de poucos centímetros a das lesões. lesões que ocupam todo o assoalho Lesões que fazem diagnóstico diferencial: bucal; papiloma focal, fibroma, lipoma, Etiologia é basicamente a mesma da hiperplasias fibrosas. mucocele; Em geral, é unilateral; Tratamento: cirúrgico. Úlcera traumática Solução de continuidade do epitélio oral, consequência de uma Lesões agressão de natureza física contra os tecidos moles; Aspecto clínico: tipo de trauma, intensidade e localização; De lesões de pequenas dimensões a grandes dilacerações; Traumáticas Mordedura do lábio ou mucosa como sequela pós anestésica, aparelhos ortodônticos, acidentes, quedas, brigas, queimaduras térmicas e químicas; Tratamento: Remoção do agente causal (trauma)+ limpeza da área com soro fisiológico Em casos de acentuada exposição do conjuntivo: sutura das bordas da lesão Úlcera traumática Úlcera traumática A exposição do TC, o edema e a dor são características comuns, podendo trazer dificuldade em deglutir. Clinicamente: planas e ovoides, com centro necrótico e esbranquiçado, circundado por área eritematosa. ÚLCERA PÓS ANESTÉSICA Home Tratamento Home medicamentoso É extremamente Para dor: comum, pós anestesia! ✓ Dipirona Deve-se alertar aos pais, após Posologia: 1 gota\kg,a cada 4 h por 1 dia, tomando-se o procedimentos cuidado para crianças menores de 12 anos ou abaixo de 30 prolongados! kg de não ultrapassar 20 gotas por ingestão. Para o edema: ✓ Anti-inflamatório- Cloridrato de benzidamina VO. Posologia de 1 gota\ kg, a cada 6 h até a remissão clínica do edema, que, em geral, ocorre em 3 dias, não ultrapassando 35 gotas ao dia. Home Home Laserterapia Medicações para uso Tópico O uso de laser terapêutico Indicado para Opções: Aplicar o Ad- lesões ulcerativas Muc® duas vezes ao A bioestimulação feita com laser Afta e úlceras dia, por exemplo, terapêutico também melhora traumáticas (por pela manhã e à bastante o desconforto local, sendo mordedura) ou noite, após escovar recomendado o uso do laser pós anestesia os dentes ou após as vermelho (visível) em uma potência refeições de 2 a 4 J/cm2 sobre a lesão, com É contra-indicado para uso intervalos de 24 h. Em geral, as por lactantes e crianças úlceras traumáticas reparam-se de menores de 3 anos de forma espontânea em um período de idade. 7 a 10 dias. Home Home Medicações de uso Tópico Medicações de uso Tópico Indicado para Opções: Indicado para lesões ulcerativas lesões ulcerativas ou seja, Afta e ou seja, Afta e úlceras úlceras traumáticas (por traumáticas (por mordedura) ou mordedura) ou Modo de uso: pós anestesia pós anestesia Agite antes de usar. Pingar uma ou duas ATENÇÃO! gotas sobre o local Este medicamento ATENÇÃO! afetado da boca, 3 a é manipulado em Causa 6 vezes ao dia farmácia escurecimento temporário da língua. Ulceração aftosa recorrente (Afta) Úlcera superficial, única ou múltiplas, coberta por membrana cinzenta, margens bem circunscritas, O tratamento é sintomático Lesões Ad-muc circundadas por halo eritematoso, localizada em mucosa não queratinizada; Oncilon Laser Proliferativos Etiologia: incerta. Fatores genéticos/ imunossupressão/ infecção bacteriana/ deficiências de vitamina B12 ou ácido Não- fólico, zinco ou ferro, desordens endócrinas, gástricas Duração de aproximadamente 7 dias; Neoplásicos Bastante dolorosa; Tratamento: sintomático. Lesão Periférica de Granuloma Piogênico Células Gigantes Nódulo séssil ou pediculado, Massa nodal de tamanho variado, geralmente indolor, superfície lisa, globosa, séssil, intensamente coloração vermelho-arroxeada; vascularizada; Altamente vascularizado; Consistência depende do tempo de Epitélio que o reveste bastante frágil; evolução; Resposta tecidual excessiva a uma Crista de rebordo após extrações irritação crônica local; traumáticas ou na gengiva, ligada a Gengiva (75%), lábio, língua e mucosa fator irritativo crônico de baixa jugal; intensidade e persistente; Tratamento: Cirúrgico. Evolução lenta e assintomático; Tratamento: Cirúrgico. Hereditários Fibromatoses Químicos/Medicamentos os Gengivais Irritativos crônicos Fibromatose gengival hereditária Fibromatose gengival química Pode acometer várias pessoas da mesma família; Crescimento gengival, principalmente na Espessamento do rebordo alveolar, região anterior, uma ou ambas as arcadas, a partir das papilas; firme à palpação, coloração normal Massa nodular, volume e forma variáveis, ou ligeiramente mais clara, aspecto contorno irregular, consistência firme, assintomática, coloração predominantemente liso ou nodular; rósea; Fator etiológico: ação farmacológica de Assintomático; alguns medicamentos + fatores irritativos Surge principalmente na época de locais; Anticonvulsivos, imunossupressores e troca da dentição; bloqueadores de canais de Cálcio; Tratamento; Uma ou ambas as arcadas; Recidivas são comuns. Promove uma barreira mecânica , dificultando a erupção dos dentes permanentes; Tratamento: Ulectomia. Fibromatose gengival irritativa Chamada assim as Aumentos gengivais múltiplos, hiperplasias gengivais exacerbadas por fatores coloração avermelhada ou rósea, recobrindo parcialmente as coroas dos dentes, em uma ou ambas as arcadas; locais. Doenças Etiologia: fator irritativo crônico generalizado; Pacientes com alterações que Infecciosas favoreçam os lábios entreabertos habitualmente; Halitose é um achado comum; Tratamento. Bacteriana-Periostite proliferativa Bacterianas Osteomielite de Garré; Aumento de volume extraoral na região afetada, unifocal, assintomático, duro à palpação, sem a presença de fístula cutânea ou Virais mucosa; Normalmente, ocorre em crianças por volta dos 12 anos; Comum a história de odontalgia ou desconforto anteriormente ao aumento de volume; Fúngicas Reação periosteal diante da presença de um processo inflamatório. Toxinas liberadas por microorganismos Tecidos do ligamento periodontal e osso adjacente Periostite proliferativa Radiograficamente, essas camadas ósseas Processo inflamatório crônico sobrepostas lembram o aspecto de “cascas de cebola”; Tratamento: exodontia ou endodontia; Trabeculado ósseo Normalmente, a remodelação óssea Região cortical e periósteo ocorre, em média, 6 meses após a eliminação da fonte de infecção. Inflamação e neoformação óssea disposta em Expansão da superfície do osso afetado fileiras paralelas entre si INFECÇÕES DE ORIGEM Gengivoestomatite herpética aguda VIRAL É o padrão mais comum de infecção (primária) herpética primária sintomática, pelo HSV. Prevalência: 6 meses- 5 anos de idade, com GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA AGUDA (GEHA) Agente etiológico: Herpesvírus pico de prevalência entre 2 e 3 anos. hominis; Normalmente ocorre por volta dos 2 ou Aspecto clínico: Diversas vesículas que rapidamente se rompem e formam inúmeras 3 anos; lesões pequenas e avermelhadas. Gengiva edemasiada, dolorosa e extremamente eritematosa. A partir de gotículas de saliva Exibe erosões com aspecto de tecido arrancado. contaminada ou contato com as Vesículas satélites na região perioral, são comuns. secreções das lesões de pessoas que Risco de autoinoculação- dedos, olhos e áreas genitais. apresentam clinicamente a doença. Inicio abrupto, acompanhado de linfadenopatia cervical, calafrios e febre. GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA AGUDA (GEHA) Doença não se expressa ou subclínica e Contágio inespecífica Manifestações clínicas Manifestação clínica Tratamento Após o desaparecimento das lesões, os vírus sintomático e de suporte tornam-se atenuados e permanecem latentes Úlceras rasas com fundo amarelo no interior das células do gânglio nervoso necrótico trigeminal, podendo ser reativados em casos Período de incubação de imunossupressão, dando origem a outra Até o 6º dia (aprox. 1 sem.) Se não houver Infecção forma clínica da doença. complicação secundária Formação de vesículas na gengiva, língua, palato, mucosa jugal, Inflamação gengival com orofaringe e região Febre, mal-estar, dores edema, eritema e dor peribucal articulares, irritabilidade, 7 a 14 dias disfagia, linfadenopatia regional Antibióticos Antifúngicos Herpes simples recorrente Cerca de 48h INFECÇÕES DE ORIGEM INFECÇÕES DE ORIGEM VIRAL VIRAL PAPULAS PEQUENAS E ERITEMATOSAS QUE FORMAM GRUPOS DE VESICULAS HERPES LABIAL RECORRENTE- HERPES LABIAL RECORRENTE- PREENCHIDAS POR LÍQUIDO. REATIVAÇÃO DO HSV 1 REATIVAÇÃO DO HSV 1 VESÍCULA – CROSTA CONTÁGIO: ocorre através do contato direto com as lesões ou saliva infectada de pessoas CAUSAS: sintomáticos ou assintomáticos ESTRESSE EMOCIONAL DOENÇA SISTÊMICAS – NEOPLASIA MALIGNAS LUZ ULTRAVIOLETA GRAVIDEZ SINAIS PRODRÔMICOS: DOR ARDÊNCIA PRURIDO APARECEM 24 HORAS ANTES DO APARECIMENTO DAS LESÕES. Herpes simples recorrente Tratamento medicamentoso Home Febre, sol, estresse, infecções prévias, imunossupressão... Embora a doença seja autolimitada (7-14 Inicialmente, o paciente pode sentir os dias), sinais prodrômicos; as crianças, sentem um desconforto extremo e Poucas horas após os pródromos, surgem desidratação resultante da baixa ingestão vesículas; de Vesículas lesões ulceradas crostas; fluídos, apresentam ainda alta salivação e Lesões são mais frequentes no lábio, mas febre. também podem ocorrer intraoral (palato O tratamento consiste em repouso duro e gengiva inserida) + medicação analgésica e antitérmica. Remissão: normalmente 7 a 10 dias; A alimentação deve ser líquida e pastosa Tratamento: aciclovir tópico ou evitando alimentos ácidos e sistêmico/laser de baixa potência; condimentados. OHB É FUNDAMENTAL Herpangina Doença das “mãos, pés e boca” Vírus Coxsackie A e B; Prevalente na infância e adolescência; Geralmente vírus Coxsackie DOENÇA SAZONAL: Verão e outono; A16; Numerosas lesões vesiculares e Qualquer idade, mas maioria ulcerativas no palato mole, úvula, em bebês ou crianças; tonsilas e, eventualmente, base da Presença de lesões na pele e na língua; mucosa oral Dor de garganta, febre, mal-estar, COMPROMETIMENTO ORAL cefaleia e disfagia; PRECEDE AS LESÕES Evolução de aproximadamente 10 dias; CUTÂNEAS. Tratamento: sintomático e de suporte. Doença das “mãos, pés e boca” Manifestações orais: máculas eritematosas, posteriormente vesículas que se rompem, úlceras de tamanhos variados que AMBAS AS VIROSES FAZEM cicatrizam em até 1 semana. Mucosa jugal, Febre leve, dor de DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL! mucosa labial e língua (mas qualquer área garganta e disfagia pode ser acometida) Lesões de pele: máculas eritematosas, A via orofecal é considerada posteriormente surgem vesículas centrais a principal forma de que se rompem e cicatrizam sem que haja a transmissão. Durante a fase Erupções cutâneas e orais, formação de crostas; aguda, ocorre transmissão com sintomas semelhantes a gripe- dor de garganta, pela saliva. Diagnóstico: cultura das lesões cutâneas; febre, disfagia, anorexia. Tratamento: sintomático. Antipiréticos. A MANIFESTAÇÃO ORAL MAIS Sarampo, Caxumba e Rubéola SARAMPO CONHECIDA SÃO AS MANCHAS DE KOPLIK Etiologia: Paramixovírus Características clinicas: Sarampo – manchas brancas com halo Geralmente acontece na primavera e se dissemina por SÃO AS ÚNICAS MANIF. ORAIS eritematoso na mucosa vestibular, próximo à gotículas produzidas pela respiração. QUE PODEM ESTAR região dos pré-molares (sinais de Koplik). Os indivíduos são infectantes, 2 dias após tornarem-se ASSOCIADAS AO SARAMPO. sintomáticos e até 4 dias após o aparecimento das Pequenas pápulas branco- erupções. azuladas: mucosa labial mucosa jugal Sintomas PRODRÔMICOS: E menos frequentemente Caxumba – aumento das glândulas salivares, FEBRE palato mole. acompanhado de febre, cefaleia, mialgia e dor à MAL ESTAR mastigação e à ingestão de ácidos. CORIZA CONJUNTIVITE QUANDO OCORRE NA PRIMEIRA TOSSE INFÂNCIA, PODEM AFETAR A LOGO APÓS, VEM A ERUPÇÃO CUTÂNEA, COM DURAÇÃO ODONTOGÊNESE, RESULTANDO EM Rubéola – sinais de Forchheimer, petéquias FOSSETAS HIPOPLÁSICAS NO ESMALTE DE 4-7 DIAS. localizadas na junção entre o palato duro e o DOS DENTES PERMANENTES EM palato mole DESENVOLVIMENTO. SARAMPO- Manchas de Koplik RUBÉOLA-Sinais/Manchas de Forchheimer Candidíase pseudomembranosa Candidíase pseudomembranosa Uso prolongado de antibióticos imunossupressão por uso de Placas brancas, semelhantes a “leite corticosteroides coalhado” que, quando removidas, condições sistêmicas que deixam uma superfície eritematosa e às causam imunossupressão (HIV, quimioterapia, ou vezes sangrante, com leve “Sapinho” modificação de hábitos sintomatologia dolorosa; manobra é Das doenças causadas por fungos, é a alimentares) importante para o diagnóstico mais comum em crianças; diferencial da doença. Candida albicans (fungo oportunista) Crescimento desordenado Pode ocorrer em qualquer região da cavidade oral, em especial no palato e na língua; Tratamento: antifúngicos tópicos ou Patogênico sistêmicos. Neoplasias benignas Papiloma Tumor benigno de origem epitelial; Verruga vulgar Acredita-se que seja induzido pelo HPV; Aspecto clínico semelhante ao da verruga Ocorrência comum, principalmente nas vulgar; mãos, face e couro cabeludo; Qualquer região da mucosa oral; Lábios e mucosa bucal podem ser Crescimento tecidual exofítico, único, bem acometidos delimitado, superfície irregular papilífera, autoinoculação cor esbranquiçada; Consistência firme e base, em geral Na boca, tem o aspecto de uma lesão pediculada; papular (única ou múltiplas), em forma Evolução lenta, assintomático, tamanho de placa ou nódulo, alguns milímetros variável; de diâmetro, de superfície papilífera, Tratamento: excisão cirúrgica. cor esbranquiçada; Assintomática; Tratamento: excisão cirúrgica. Fibroma Hemangioma Nódulo exofítico, evolução lenta, firme à palpação, superfície lisa, bem delimitado, não invasivo, base séssil ou pediculada, coloração semelhante Neoplasia mais comum dos recém- à do tecido de origem; nascidos e da infância; Normalmente assintomático; Proliferação benigna anormal do Qualquer área da mucosa oral endotélio dos vasos sanguíneos; (predileção pela mucosa jugal e Considerado um hamartoma ou lábios); malformação; Tratamento: excisão cirúrgica. Hemangioma Linfangioma Aparece como uma lesão plana ou elevada da Tumor hamartomatoso benigno dos vasos mucosa, sob a forma de nódulo endofítico, linfáticos; consistência mole ou fluida, tamanho Maior prevalência cabeça e pescoço variado, raramente circunscrito, (75%); assintomático, cor vermelha intensa, Bucais são mais comuns na língua, arroxeada ou azulada; seguidos do palato mole, mucosa jugal, Vitropressão; Principalmente nos lábios, na língua, mucosa gengiva e lábios; jugal e palato; Lesões superficiais são vesiculares; Conduta variada: acompanhamento; Lesões profundas aparecem como nódulos aplicação de substâncias esclerosantes, difusos ou massas sem alteração criocirurgia ou laserterapia cirúrgica; significativa da textura e cor; encaminhamento para cirurgião vascular. Tratamento: laser ou excisão cirúrgica; Recidiva é frequente Linfoma de burkitt Neoplasia de evolução rápida e geralmente fatal que afeta principalmente o complexo maxilomandibular e vísceras, Neoplasias em especial, de crianças até os 10 anos de idade; Aumento acentuado dos maxilares, malignas destruição óssea e mobilidade dental; Massa tumoral pode se exteriorizar e apresentar-se irregular, ulcerada, sangrante e assintomática; Tratamento; Recidivas são comuns; Sobrevida baixa. Linfoma de burkitt Sarcoma Neoplasias malignas que podem surgir a partir de qualquer tecido conjuntivo do organismo; Osteossarcoma representa 20% dos sarcomas; Principalmente entre a 1ª e a 2ª décadas de vida, discreta preferência pelo sexo M; Clinicamente é caracterizado por massa tumoral com crescimento rápido, não ulcerado, consistência firme, causando deslocamento dental na região. Sarcoma Neoplasias malignas que podem surgir a partir de qualquer tecido conjuntivo do organismo; Osteossarcoma representa 20% dos sarcomas; Principalmente entre a 1ª e a 2ª décadas de vida, discreta preferência pelo sexo M; Clinicamente é caracterizado por massa tumoral com crescimento rápido, não ulcerado, consistência firme, causando deslocamento dental na região.

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