Diagnóstico Diferencial PDF
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Este documento apresenta um diagnóstico diferencial de diferentes doenças dentais, incluindo fluorose, hipoplasia do esmalte, e hipomineralização molar incisivo-HMI, entre outras. O texto descreve as causas, características e diagnóstico de cada condição, fornecendo informações para o diagnóstico e tratamento adequados.
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Diagnóstico Diferencial FLUOROSE DDE- DEFEITOS DO DESENVOLVIMENTO DO HIPOPLASIA DO ESMALTE...
Diagnóstico Diferencial FLUOROSE DDE- DEFEITOS DO DESENVOLVIMENTO DO HIPOPLASIA DO ESMALTE ESMALTE HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR INCISIVO- HMI AMELOGÊNESE IMPERFEITA DENTINOGÊNESE IMPERFEITA HIPOMINERALIZAÇÃO 01. FLUOROSE DO ESMALTE A fluorose dentária origina-se da exposição do germe dentário, durante o seu processo de formação, a altas concentrações do íon flúor. Como conseqüência, tem-se defeitos de mineralização do esmalte, com severidade diretamente associada à quantidade ingerida. GERALMENTE, O ASPECTO CLÍNICO É DE MANCHAS OPACAS NO ESMALTE, EM DENTES HOMÓLOGOS, ATÉ REGIÕES AMARELADAS OU CASTANHAS EM CASOS DE ALTERAÇÕES MAIS GRAVES. 01. FLUOROSE Além da dosagem de flúor, outros fatores interferem na severidade da doença: baixo peso corporal, taxa de crescimento esquelético e períodos de remodelamento ósseo constituem-se fases de maior absorção do flúor; estado nutricional, altitude e alterações da atividade renal e da homeostase do cálcio também são fatores relevantes (DenBesten, 1999). Nesse sentido, a doença é mais freqüente em dentes de mineralização tardia (dentição permanente) em crianças de baixo peso ou precário estado nutricional ou insuficiência renal crônica, sendo as faixas etárias da primeira e segunda infância consideradas as de maior risco à ingestão do flúor sistêmico e, conseqüentemente, seus efeitos maléficos (Fejerskov, 1994). 01. FLUOROSE FATORES DE RISCO: FORMAS TÓPICAS DE FLÚOR FLUORETAÇÃO DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO SUPLEMENTAÇÃO COM FLÚOR (PASTILHAS, TABLETES OU MEDICAMENTOS) 01. FLUOROSE FINAS LINHAS ESBRANQUIÇADAS TOTAL DESTRUIÇÃO DO ESMALTE ASSOCIADAS Á MANCHAS ESCURAS COMPROMETENDO A ESTÉTICA 01. FLUOROSE ✓ OPACIDADE DIFUSA ✓ SIMÉTRICA 01. FLUOROSE ✓ COLORAÇÃO BRANCO-GIZ FLUOROSE 01. 02. HIPOPLASIA DO ESMALTE Mudança na quantidade do esmalte, ficando assim, com uma menor espessura. DEFEITO QUANTITATIVO A Hipoplasia do Esmalte representa um grupo de situações em que esse tecido deixa temporariamente de ser formado ou é sintetizado com estrutura anormal de sua matriz orgânica e/ou de seus cristais e prismas De acordo com a natureza de sua causa, a Hipoplasia do Esmalte pode afetar apenas um dente, mas também pode alterar vários dentes simultaneamente e até todos os dentes. Embora seja mais comum nos dentes permanentes, afeta também os dentes primários ou decíduos HIPOPLASIA DO ESMALTE 02. HIPOPLASIA DO ESMALTE 02. Os distúrbios do desenvolvimento podem ser induzidos por causas adquiridas — como traumatismos, drogas, infecções e outras —, assim como podem ser resultado de defeitos ou mutações nos genes e/ou nos cromossomos. Esses defeitos nos genes e/ou nos cromossomos podem ser repassados para os filhos ou não; quando o forem, esses distúrbios do desenvolvimento serão considerados hereditários HIPOPLASIA DO ESMALTE 02. Uma das principais causas locais da hipoplasia do esmalte é o traumatismo dentário pela intrusão de dentes decíduos. Outra causa local muito comum da Hipoplasia do Esmalte são as doenças inflamatórias no periápice e nas bifurcações das raízes dos dentes Decíduos. HIPOPLASIA DO ESMALTE 02. CAUSADA POR FATORES LOCAIS HIPOPLASIA DO ESMALTE 02. CAUSADA POR FATORES LOCAIS HIPOPLASIA DO ESMALTE 02. CAUSADA POR FATORES LOCAIS HIPOPLASIA DO ESMALTE 02. CAUSADA POR FATORES SISTÊMICOS DOENÇAS INFECCIOSAS DA INFÂNCIA 03. HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR INCISIVO HMI Incisivos e primeiros molares permanentes com grave hipomineralização do esmalte, de etiologia desconhecida foram reconhecidos pela primeira vez na Suécia no final de 1970 HIPOMINERALIZAÇÃO 03. MOLAR INCISIVO HMI DEFEITO QUALITATIVO DO ESMALTE COM ANORMALIDADE NA SUA TRANSLUCIDEZ. O termo hipomineralização molar-incisivo (HMI) foi proposto por Weerheijm et al em 2001 para descrever a displasia do esmalte dos dentes causada por um distúrbio que afeta os ameloblastos durante a fase precoce da maturação amelogênica. A hipomineralização do esmalte, de origem sistêmica, AFETA UM OU MAIS PRIMEIROS MOLARES PERMANENTES, QUE SÃO FREQUENTEMENTE ASSOCIADOS AOS INCISIVOS PERMANENTES TAMBÉM ACOMETIDOS. HIPOMINERALIZAÇÃO 03. MOLAR INCISIVO HMI 03. HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR INCISIVO HMI CAUSAS SISTÊMICAS- FATORES AMBIENTAIS Do período pré-natal (os últimos três meses de gravidez) e durante os períodos perinatal e pós-natal. Estes fatores podem incluir: baixo peso ao nascer, doenças cardíacas congênitas e uso de medicação. Condições comuns nos primeiros três anos, como doenças das vias respiratórias superiores, asma, otite, amigdalite, doenças gastrointestinais, desnutrição, varicela, sarampo e rubéola, parecem também estar associadas à ocorrência de HMI. 03. HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR INCISIVO HMI CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS As alterações do esmalte podem variar com relação à coloração, do branco ao amarelo ou marrom, com uma demarcação nítida no esmalte afetado. O diagnóstico desta condição pode ser difícil, particularmente quando lesões de cárie também estão presentes. OS PACIENTES AFETADOS PELA HMI APRESENTAM VÁRIOS PROBLEMAS CLÍNICOS, INCLUINDO UM RÁPIDO DESGASTE DENTÁRIO, PERDA DE ESMALTE, AUMENTO DA SUSCETIBILIDADE À CÁRIE E HIPERSENSIBILIDADE DENTÁRIA. HIPOMINERALIZAÇÃO 03. MOLAR INCISIVO HMI HIPOMINERALIZAÇÃO DE 03. SEGUNDOS MOLARES DECÍDUOS (HSMD) Defeitos similares aos da HMI, afeta entre um e quatro segundos molares decíduos, podendo ser considerado um preditor da HMI. HIPOMINERALIZAÇÃO X 03. HIPOPLASIA HIPOPLASIA Fossas, sulcos e depressões; ausência de esmalte em algumas áreas; coloração amarelada. HIPOMINERALIZAÇÃO X 03. HIPOPLASIA HIPOMINERALIZAÇÃO Superfície do esmalte lisa e de espessura normal; áreas de coloração branca, creme, castanha ou amarelada HIPOMINERALIZAÇÃO X 03. FLUOROSE AMBAS OPACIDADES ORIGINADAS DE DEFEITO QUALITATIVO DO ESMALTE 1. COLORAÇÃO BRANCO GIZ X BRANCO CREME A AMARELO-ACASTANHADO 2. SIMÉTRICA X ASSIMÉTRICA 3. NA HIPOMINERALIZAÇÃO 5,4 VEZES MAIS CHANCES DE CÁRIE EM DENTINA QUAL DIAGNÓSTICO? 03. Foto da profa Gabriela Brito 04. AMELOGÊNESE IMPERFEITA Alteração hereditária com envolvimento genético, podendo afetar toda a dentição ou determinado grupo dentário. Variação do seu aspecto clínico. AMELOGÊNESE 04. IMPERFEITA DENTINOGÊNESE 05. IMPERFEITA Variação do seu aspecto clínico. BACTÉRIAS CROMOGÊNICAS BACTÉRIAS CROMOGÊNICAS As manchas extrínsecas negras têm sua etiologia relacionada à presença de bactérias cromogênicas, onde os indivíduos podem apresentar uma predisposição natural para a formação dessas bactérias em seu biofilme. A pigmentação negra tem sido classificada como uma forma diferenciada de biofilme dentário em relação a outros tipos. BACTÉRIAS CROMOGÊNICAS Consiste de um composto férrico o qual surge da associação de sulfeto de hidrogênio e ferro na saliva ou no fluido gengival, considerando-se provavelmente como um sulfeto férrico, podendo também conter alta concentração de cálcio e fosfato. Clinicamente apresentam-se tanto na forma de linhas escuras pigmentadas paralelas a margem gengival, como também, em uma coalescência incompleta de pontos negros que não estende-se além do terço cervical BACTÉRIAS CROMOGÊNICAS As modalidades do tratamento variam, desde uma profilaxia com taças de borracha e pedra pomes, à raspagem dentária.