Anatomia do Aparelho Digestório PDF - Cavidade Oral, Faringe e Esôfago

Summary

Este documento apresenta uma visão geral da anatomia do aparelho digestório, abrangendo a cavidade oral, faringe e esôfago. O conteúdo inclui ilustrações e aborda aspectos relevantes para o estudo da digestão.

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ASPECTOS GERAIS DA ANATOMIA DO APARELHO DIGESTÓRIO (CAVIDADE ORAL, FARINGE E ESÔFAGO) PROF. OSSIAN FILHO PROF. VICENTE BRUNO Créditos: Prof. Helber Reis CAVIDADE ORAL ...

ASPECTOS GERAIS DA ANATOMIA DO APARELHO DIGESTÓRIO (CAVIDADE ORAL, FARINGE E ESÔFAGO) PROF. OSSIAN FILHO PROF. VICENTE BRUNO Créditos: Prof. Helber Reis CAVIDADE ORAL REGIÃO ORAL CAVIDADE ORAL Espaço localizado entre os lábios e as bochechas na face externa, até os arcos palatoglossos, internamente. DIVISÃO DA CAVIDADE ORAL Vestíbulo da boca – área entre os dentes e os lábios/ bochechas. Cavidade própria da boca – área interna aos dentes. REGIÃO ORAL FUNÇÕES DA CAVIDADE ORAL Análise do material antes da deglutição. Processamento (digestão) mecânico por meio da ação dos dentes, da língua e da superfície do palato. Lubrificação pela mistura com secreções salivares e mucosas. Digestão inicial de carboidratos (amilase salivar). LIMITES DA CAVIDADE ORAL REGIÃO ORAL REGIÃO ORAL REGIÃO ORAL – LÁBIOS Lábios superior e inferior - abertura da cavidade oral. Músculo orbicular da boca. O lábio superior - sulco nasolabial. O lábio inferior - sulco mentolabial. Os lábios sup/inf se encontram/unem nas comissuras labiais. Frênulos dos lábios (internos – sup/inf). LÁBIOS Zona vermelha – área vermelha do lábio claramente demarcada da pele da face pela margem vermelha; também conhecida como vermelhão dos lábios Filtro – depressão localizada entre a base do nariz e a margem vermelha do lábio superior ARTÉRIA FACIAL Artéria labial superior Artéria labial inferior ARTÉRIA INFRAORBITAL ARTÉRIA MENTUAL alar alar alar Lábio superior nn. labiais superiores – ramos dos nn. infraorbitais (ramos do NC V2 – maxilar) Lábio inferior nn. labiais inferiores – ramos dos nervos mentuais = ramos dos nn. alveolares inf. (ramos do NC V3 – mandibular). A linfa da parte medial do lábio inferior linfonodos submentuais A linfa do lábio superior + partes laterais do lábio inferior linfonodos submandibulares QUALHERPES O PROBLEMA? LABIAL QUAL O PROBLEMA? HPV QUALNEOPLASIA O PROBLEMA? DE LÁBIO http://www.rbcp.org.br/details/1623/pt-BR/reconstrucao-labial-apos-resseccao-de-tumores http://www.rbcp.org.br/details/1623/pt-BR/reconstrucao-labial-apos-resseccao-de-tumores REGIÃO ORAL – DENTES DENTES A dentição dos adultos consiste em trinta e dois dentes que compartilham algumas características anatômicas e são classificados em quatro grupos: Incisivos Caninos Pré-molares Molares REGIÃO ORAL – BOCHECHAS BOCHECHAS São as paredes móveis da cavidade oral. Epitélio estratificado pavimentoso [escamoso] não queratinizado. Os principais músculos das bochechas são os bucinadores. Corpos adiposos da bochecha (“bola de Bichat”) – entre o m. bucinador e a pele. Irrigadas por ramos bucais da artéria maxilar e recebem ramos bucais do nervo mandibular. REGIÃO ORAL BOCHECHAS A face externa das bochechas constitui a região bucal, limitada como segue: Anteriormente - pelas regiões oral e mentual (lábios e mento) Superiormente - pela região zigomática Posteriormente - pela região parotideomassetérica e Inferiormente - pela margem inferior da mandíbula REGIÃO ORAL BOCHECHAS A partir da região entre os lábios e os dentes o vestíbulo da boca continua em sentido posterior entre as bochechas e os dentes. A prega de tecido criada pelo vestíbulo da boca entre a bochecha e os dentes é chamada de prega mucobucal (parte posterior do fórnice do vestíbulo). Os grânulos de Fordyce, glândulas sebáceas ectópicas, aparecem como manchas amareladas, que podem ser observadas na túnica mucosa da bochecha. TRÍGONO RETROMOLAR Região retromolar = a única área pela qual o vestíbulo da boca e a cavidade própria da boca se comunicam. REGIÃO ORAL GENGIVAS - crista da túnica mucosa oral que circunda a base de cada dente sobre os arcos alveolares da maxila/mandíbula. gengivas maxilar e mandibular, labial ou bucal. gengivas linguais superior e inferior. PALATO DURO - separa a cavidade oral da cavidade nasal. Formado pelos processos palatinos da maxila e pelo osso palatino. PALATO MOLE - separa a cavidade oral da parte nasal da faringe. ÚVULA PALATINA - digitiforme, pende do centro da margem posterior do palato mole e auxilia a impedir a entrada prematura de alimento na faringe. REGIÃO ORAL – PALATO Fossa incisiva ❑ Depressão na linha mediana do palato ósseo da maxila, posterior aos dentes incisivos centrais, na qual se abrem o canal/forame incisivo/nasopalatino. ❑ Passagem de estruturas vasculonervosas (artéria e veia palatina maior + nervo nasopalatino). REGIÃO ORAL - PALATO Medial ao 3º dente molar, o forame palatino maior perfura a margem lateral do palato ósseo. Os vasos e o nervo palatinos maiores emergem desse forame e seguem anteriormente sobre o palato. REGIÃO ORAL - PALATO Forames palatinos menores - situados posteriormente ao forame palatino maior, perfuram o processo piramidal do palatino. Esses forames dão passagem aos nervos e vasos palatinos menores até o palato mole e estruturas adjacentes. REGIÃO ORAL - PALATO Glândulas palatinas Papila incisiva Pregas palatinas transversas Rafe do palato REGIÃO ORAL - PALATO O palato mole é composto por 5 músculos: Músculo da Tensor do véu Levantador do úvula palatino véu palatino Palatoglosso Palatofaríngeo (algumas vezes considerado no grupo dos músculos da língua) REGIÃO ORAL - PALATO Vascularização Artéria palatina maior, um ramo da artéria palatina descendente, de cada lado. A artéria palatina maior atravessa o forame palatino maior e segue em sentido anteromedial. Artéria palatina menor, um ramo menor da artéria palatina descendente, entra no palato através do forame palatino menor e se anastomosa com a artéria palatina ascendente, um ramo da artéria facial. As veias do palato são tributárias do plexo venoso pterigóideo. REGIÃO ORAL - PALATO Inervação - Os nervos sensitivos do palato são ramos do nervo maxilar (NC V2) originários do gânglio pterigopalatino. O nervo palatino maior = gengiva, a túnica mucosa e as glândulas da maior parte do palato duro. O nervo nasopalatino = túnica mucosa da parte anterior do palato duro. Os nervos palatinos menores = palato mole. Os nervos palatinos acompanham as artérias através dos forames palatinos maior e menor, respectivamente. Com exceção do músculo tensor do véu palatino, suprido pelo NC V3, todos os músculos do palato mole são supridos através do plexo faríngeo de nervos. REGIÃO ORAL ARCOS PALATOGLOSSOS - estendem-se entre o palato mole e a “base” da língua. Cada arco é composto de uma túnica mucosa + m. palatoglosso subjacente + tecidos associados. ARCOS PALATOFARÍNGEOS - estendem-se do palato mole até a parede lateral da faringe. Cada arco é composto de uma túnica mucosa + m. palatofaríngeo subjacente + tecidos associados. FAUCES - a entrada para a parte oral da faringe. Entre os arcos palatoglosso e palatofaríngeo há um espaço, a fossa tonsilar, ocupado pela tonsila palatina, também conhecida por amígdala. REGIÃO ORAL REGIÃO ORAL – LÍNGUA FUNÇÕES → quatro “ÃO” = digestão, deglutição, fonação e gustação. Processamento mecânico por compressão, abrasão e distorção. Movimentação para auxiliar a mastigação e a preparação do alimento para a deglutição. Análise sensitiva composta por receptores de tato, temperatura e gustação. Secreção de mucina (proteína protetora do mucosa – muco) e lipase lingual (enzima que auxilia a digestão de gorduras – estômago). REGIÃO ORAL - LÍNGUA ▪ A língua pode ser dividida: Dorso corpo (anterior) ou porção oral Ápice Raiz (posterior) ou porção faríngea. ▪ A superfície superior, ou dorso, do corpo apresenta numerosas projeções afiladas denominadas papilas linguais. ▪ Ao longo da linha mediana inferior, uma prega delgada de túnica mucosa, o frênulo da língua, une o corpo da língua à túnica mucosa do soalho da boca. REGIÃO ORAL - LÍNGUA ▪ Uma linha em V (voltada para a faringe) de papilas circunvaladas indica aproximadamente os limites entre o corpo e a raiz da língua. ▪ No dorso da língua, na junção dos dois terços anteriores com o terço posterior, nota-se o sulco terminal, em forma de V. ▪ Logo atrás do vértice do sulco terminal encontra-se o forame cego da língua. Esta porção posterior da língua apresenta a tonsila lingual. ▪ No seu limite posterior está unida à epiglote pelas pregas glossoepiglóticas, mediana e lateral, que limitam as valéculas epiglóticas, direita e esquerda. Arco palatofaríngeo REGIÃO ORAL - LÍNGUA ▪ A língua contém dois grupos diferentes de músculos: músculos intrínsecos da língua mm. longitudinais superior e inferior, transverso da língua e vertical da língua. músculos extrínsecos da língua mm. hioglosso, estiloglosso, genioglosso e palatoglosso. ▪ Tanto os músculos extrínsecos quanto os intrínsecos são supridos pelo nervo hipoglosso (N XII). O músculo palatoglosso é uma exceção, pois recebe sua inervação pelo nervo vago (X). REGIÃO ORAL - LÍNGUA ▪ As artérias da língua são derivadas da artéria lingual, ramo da artéria carótida externa. ▪ Ao penetrar na língua, a artéria lingual segue profundamente ao músculo hioglosso. ▪ As artérias dorsais da língua vascularizam a raiz; as artérias profundas da língua vascularizam o corpo da língua. Ambas são ramos da a. lingual. ▪ As artérias profundas da língua comunicam-se entre si perto do ápice da língua. O septo da língua impede a comunicação entre as artérias dorsais da língua. ▪ As veias da língua são as veias dorsais da língua, que acompanham a artéria lingual. Mm. Extrínsecos da língua 4 3 INERVAÇÃO DA LÍNGUA 1/3 DISTAL 2 2/3 PROXIMAIS 1 (NC V3) REGIÃO ORAL - LÍNGUA ▪ A linfa da raiz da língua drena bilateralmente para os linfonodos cervicais profundos superiores. ▪ A linfa da parte medial do corpo drena bilateral e diretamente para os linfonodos cervicais profundos inferiores. ▪ A linfa das partes laterais direita e esquerda do corpo drena para os linfonodos submandibulares ipsilaterais. ▪ O ápice e o frênulo drenam para os linfonodos submentuais, e a parte medial tem drenagem bilateral. QUAL O PROBLEMA? PAPILOMATOSE (HPV) Infecção por coxsackievirus A16 (DOENÇA MÃO-PÉ-BOCA) CANDIDÍASE ORAL LÍNGUA PILOSA/ PRETA LESÃO AFTOSA (acúmulo de microrganismos/tecidos (AFTA!) mortos = alteração da cor!) Leucoplasia (lesão pré-maligna) Pode evoluir para uma neoplasia maligna GLÂNDULAS SALIVARES – PARÓTIDA Maiores glândulas salivares → dois lóbulos; formato irregular. Localização → entre a superfície inferior do arco zigomático e a margem anterior do músculo esternocleidomastóideo, e a partir do processo mastoide do osso temporal, cruzando anteriormente a superfície do músculo masseter. Drenadas pelo ducto parotídeo (ou ducto de Stensen/ Stenon) → esvazia seu conteúdo no vestíbulo da boca (segundo dente molar superior). Produz entre 25-30% do débito salivar total. O ducto parotídeo drena para a cavidade oral na papila do ducto parotídeo, REGIÃO ORAL localizada na túnica mucosa da bochecha, oposta ao segundo molar superior. de Stenon https://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0376-78922019000400008 https://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0376-78922019000400008 GLÂNDULAS SALIVARES – SUBLINGUAIS E SUBMANDIBULARES SUBLINGUAIS → menor das três glândulas, recobertas pela túnica mucosa do soalho da boca → numerosos ductos sublinguais (maior e menores – ductos de Rivinus) que cursam ao longo de cada lado do frênulo da língua, nas pregas sublinguais → produzem 5% do débito total diário de saliva. SUBMANDIBULARES → encontradas próximo ao soalho da boca, ao longo da superfície interna do corpo da mandíbula, inferiormente à linha milo-hióidea. Ductos submandibulares (de Wharton) se abrem na boca de cada lado do frênulo da língua, imediatamente posterior aos dentes (papila sublingual) → produz, de longe, a maior quantidade de saliva de todas as glândulas (70% do débito total diário). Glândulas submandibulares posterior hioglosso FARINGE FARINGE Estende-se da base do crânio até a margem inferior da cartilagem cricóidea, anteriormente, e a margem inferior da vértebra C VI, posteriormente. A parede posterior plana da faringe situa-se contra a lâmina pré-vertebral da fáscia cervical. FARINGE Divisões ▪ NASOFARINGE → posterior ao nariz e superior ao palato mole = da coana nasal até a úvula. ▪ OROFARINGE → posterior à boca = do palato mole até o bordo superior da epiglote. ▪ LARINGOFARNIGE → posterior à laringe = do bordo superior da epiglote até o bordo inferior da cartilagem cricoide (laringe). NASOFARINGE Função respiratória (localiza- se acima do palato mole na nasofaringe, atrás da cavidade nasal - adenóide) Tonsila faríngea (localizada no teto da nasofaringe. Elas são bilaterais e posteriores ao torus tubários, na fossa Tonsila tubária de Rosenmüller - recesso faríngeo). Tuba auditiva possui uma parte óssea e outra cartilaginosa, ligando a nasofaringe à orelha média. Óstio faríngeo da tuba auditiva. Prega salpingofaríngea Toro tubário Recesso faríngeo - localizado atrás do torus tubário OROFARINGE Tem função respiratória + digestória → interseção entre os dois sistemas. Os limites são: ▪ Superior = palato mole; ▪ Inferior = base da língua;. ▪ Laterais = arcos palatoglosso e palatofaríngeo. Estende-se do palato mole até a margem superior da epiglote. Tonsila palatina e fossa tonsilar. Tonsila lingual (situa-se na base da língua, atrás do V lingual até a epiglote). LARINGOFARINGE Posterior à laringe. Estende-se da margem superior da epiglote e das pregas faringoepiglóticas até a margem inferior da cartilagem cricóidea. Recesso piriforme. Prega ariepiglótica. Músculos da faringe ✓ Seis músculos, divididos em dois grupos: ✓ Mm. constritores da faringe (superior, médio e inferior) → iniciam a movimentação do bolo alimentar em direção ao esôfago. m. palatofaríngeo ✓ Músculos levantadores da faringe/ m. salpingofaríngeo longitudinais m. estilofaríngeo Elevam a laringe, encurtam a faringe e atuam na deglutição e na fala. Irrigação arterial da faringe Rica quantidade de anastomoses = muito vascularizada. Ramos da artéria carótida externa → principal: a. faríngea ascendente. Irrigação também provém dos ramos das seguintes artérias: facial (palatina ascendente e tonsilar), maxilar (palatina maior, faríngea e artéria do canal pterigoide) e lingual (ramos dorsais + faríngea descendente). Drenagem venosa e linfática faríngea ✓ As veias faríngeas começam em um plexo externo à faringe, recebem veias meníngeas e uma veia do canal pterigoideo, e geralmente terminam na veia jugular interna. ❖ Veia palatina externa → drena para o plexo faríngeo → drena para a v. jugular interna. ✓ Vasos linfáticos da faringe e do esôfago cervical → passam para os linfonodos cervicais profundos, quer diretamente, quer através dos linfonodos retrofaríngeos paratraqueais. Inervação faríngea ✓ Inervação da faringe (motora e a maior parte da sensitiva) → plexo nervoso faríngeo. ✓ Ramos sensitivos: ❖ N. glossofaríngeo (NC IX). ❖ N. maxilar (NC V2) → supre a nasofaringe anterior e superior. ❖ Nn. tonsilares → levam fibras dos nn. glossofaríngeo (NC IX) e do vago (NC X). ✓ Ramos motores: ❖ Plexo faríngeo = levam fibras do nervo vago (NC X) e da raiz cranial do nervo acessório (NC XI) para todos os músculos da faringe; ❖ Exceção = m. estilofaríngeo → NC IX; ❖ Mm. constritores inferiores → inervados pelos ramos externos e recorrentes do n. vago (NC X). ESÔFAGO ESÔFAGO Tubo fibromuscular que conecta a faringe ao estômago → da junção faringoesofágica à esofagástrica/gastroesofágica. Três partes ao longo do seu trajeto – cervical, torácica e abdominal. ESÔFAGO CERVICAL Começa imediatamente posterior à margem inferior da cartilagem cricóidea e no mesmo nível dela, no plano mediano ao nível da vértebra C VI. Parte cricofaríngea do músculo constritor inferior da faringe (também denominado de esfíncter esofágico superior) → constrição cervical. Situa-se entre a traqueia e a coluna vertebral cervical → espaço virtual (sempre vazio, exceto quando permite a passagem de comida). ESÔFAGO CERVICAL Foram com a traqueia os sulcos traqueoesofágicos (passagem do n. laríngeo recorrente). Relações anatômicas: glândula tireoide, bainha carotídea e ducto torácico (à esquerda). Artérias e veias tireoidianas inferiores. Linfonodos paratraqueais e linfonodos cervicais profundos inferiores. Nervos laríngeos recorrentes e troncos simpáticos cervicais. ESÔFAGO TORÁCICO Segmento em formato de “S”. Desce do mediastino superior para o mediastino posterior, seguindo posteriormente e à direita do arco da aorta e posteriormente ao pericárdio e ao átrio esquerdo. Tem contato com os brônquios, nervos vagos e aorta torácica, durante sua passagem pelo tórax. ESÔFAGO TORÁCICO Atravessa o hiato esofágico no diafragma no nível da vértebra T X. O esôfago pode ter três impressões, ou “constrições”, em sua parte torácica: ▪ Cricofaríngea: no nível do referido músculo. ▪ Constrição broncoaórtica (torácica): atrás do arco aórtico e do brônquio principal esquerdo. ▪ Diafragmática: no hiato esofágico. Ramos bronquiais e dos ramos esofágicos da aorta. ESÔFAGO ABDOMINAL Desce do mediastino superior para o mediastino posterior, seguindo posteriormente e à direita do arco da aorta e posteriormente ao pericárdio e ao átrio esquerdo. Atravessa o hiato esofágico no diafragma no nível da vértebra T X, onde cursa anteriormente e à direita da aorta torácica. Ligamento frenicoesofágico. Termina entrando no estômago no óstio cárdico, à esquerda da linha mediana, no nível da 7ª cartilagem costal esquerda e da vértebra T XI. Circundado pelo plexo nervoso esofágico distalmente. VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DO ESÔFAGO SUPRIMENTO ARTERIAL (1) ramos esofágicos do tronco tireocervical e da artéria carótida externa na região cervical; (2) ramos bronquiais e dos ramos esofágicos da aorta na região do mediastino; (3) ramos esofágicos da artéria frênica inferior e da artéria gástrica esquerda no abdome. DRENAGEM VENOSA O sangue venoso dos capilares esofágicos é drenado pelas veias esofágicas, tireóidea inferior, ázigo e gástricas. VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DO ESÔFAGO DRENAGEM LINFÁTICA A drenagem linfática da parte abdominal do esôfago se faz para os linfonodos gástricos esquerdos, onde os vasos linfáticos eferentes desses linfonodos drenam principalmente para os linfonodos celíacos. INERVAÇÃO O esôfago é inervado pelo nervo vago (parassimpático) e pelo tronco simpático, via plexo esofágico.