Aula4- VI e VD(TP)_Teorica_MIP_2024-25 PDF

Document Details

SelfSatisfactionFriendship

Uploaded by SelfSatisfactionFriendship

Universidade de Lisboa

2024

Tags

psychology research methods variables independent variables psychology

Summary

This document is an academic lecture or presentation on research methods in psychology, especially focusing on independent and dependent variables and other aspects like experimental design. It goes into the conceptualization of variables and operational definitions, potentially useful for undergraduate students or research.

Full Transcript

Sumário: 1. Variáveis Independentes (VIs): Tipo e forma de manipulação, número de VIs 2. Variáveis Dependentes (VDs): Escalas de medição, momentos de medição 3. Variáveis Estranhas (VEs): Como as controlar ses about the answers. A hypothesis, or prediction, is the specific outcome the researcher e...

Sumário: 1. Variáveis Independentes (VIs): Tipo e forma de manipulação, número de VIs 2. Variáveis Dependentes (VDs): Escalas de medição, momentos de medição 3. Variáveis Estranhas (VEs): Como as controlar ses about the answers. A hypothesis, or prediction, is the specific outcome the researcher expects to observe in a study if the theory is accurate. Har- low’s hypothesis related to the way the baby monkeys would interact with two O Método Cientí co kinds of mothers he created for the study. He predicted that the babies would spend more time on the cozy mother than the wire mother. Notably, a sin- gle theory can lead Abordagem to a large number sistemática de fazer of hypotheses because observações, a single testar study hipóteses, e desenvolver teorias is not sufficient to test the entire theory—it is intended to test only part of it. baseadas em test Most researchers evidências. their theories with a series of empirical studies, each designed to test an individual hypothesis. Theory leads researchers to Data are a set of observations. pose particular (Harlow’s data were the amount of time the baby monkeys Re t or stayed on each mother.) vi pp sio Su Depending on whether research questions, n which lead to the data are consistent an appropriate with hypotheses based on a theory, the data may either support or Supporting Nonsupporting data research design. challenge the theory. data strengthen In the context of the design, lead to revised theories or improved research Data that match the the theory. researchers formulate design. theor y ’s hy pothe- ses strengthen the resea rcher ’s con- hypotheses. fidence in the the- Researchers then collect and analyze ory. When the data do not match the theory’s hy pot heses, however, those results indicate that data, which feed back the theory needs to be revised into the cycle. or the research design needs to be improved. Figure 1.5 shows how FIGURE 1.5 fi Operacionalização de Conceitos e Variáveis Teoria Uma teoria é um conjunto de enunciados que descrevem princípios gerais sobre a forma como as variáveis se relacionam entre si. Variáveis conceptuais (constructos) Conceitos abstractos criados e re nados no âmbito do desenvolvimento teórico: Inteligência: “a capacidade de obter informações, aprender com a experiência, adaptar-se ao ambiente, compreender e utilizar corretamente o pensamento e a razão” Atitude: “uma avaliação relativamente duradoura e geral de um objeto, pessoa, grupo, questão ou conceito numa dimensão que vai do negativo ao positivo” Vinculação: “a ligação emocional entre um bebé… e a sua gura parental ou cuidadora” https://dictionary.apa.org fi fi Operacionalização de Conceitos e Variáveis Teoria Uma teoria é um conjunto de enunciados que descrevem princípios gerais sobre a forma como as variáveis se relacionam entre si. Variáveis operacionais De nições operacionais de variáveis conceptuais Inteligência: “performance na Escala de Inteligência de Wechsler para Adultos (compreensão verbal raciocínio perceptivo, memória de trabalho, etc” Atitude: “número de atributos positivos gerados quando pensa na marca X versus Y” Vinculação: “tempo despendido com as mães arti ciais… ” fi fi Operacionalização de Conceitos e Variáveis TABLE 5.1 Variables and Operational Definitions ONE POSSIBLE OPERATIONAL DEFINITION ANOTHER POSSIBLE OPERATIONAL VARIABLE (OPERATIONALIZATION) DEFINITION Gratitude toward one’s Asking people if they agree with the Watching couples interact and counting relationship partner statement: “I appreciate my partner.” how many times they thank each other. Gender Asking people to report on a survey In phone interviews, a researcher whether they identify as male or female. guesses gender through the sound of the person’s voice. Wealth Asking people to report their income Coding the value of a car from 1 (older, on various ranges (less than $20,000, lower-status vehicle) to 5 (new, high- between $20,000 and 50,000, and more status vehicle in good condition). than $50,000). Intelligence An IQ test that includes problem-solving Recording brain activity while people items, memory and vocabulary questions, solve difficult problems. and puzzles. Well-being (happiness) 10-point Ladder of Life scale. Diener’s 5-item subjective well-being scale. they usually feel. Even a simple variable such as gender must be operationalized. As Design/Plano Experimental Plano sistemático em que o investigador faz variar uma variável (ou mais do que uma), mantendo as restantes constantes, e observa (i.e., mede) o resultado dessa variação. 1. Variáveis Independentes: fatores que o experimentador manipula (varia). 2. Variáveis Dependentes: respostas (comportamental, siológica, neuronal, etc) que o investigador mede/observa. 3. Variáveis Estranhas: fatores que são mantidos constantes (controlados). fi Harlow, H. F. (1958). The nature of love. American Psychologist, 13(12), 673–685. One theory, referred to as the cupboard theory of mother-infant attachment, is that a mother is valu- able to a baby mammal because she is a source of food. The baby animal gets hungry, gets food from the mother by nursing, and experiences a pleas- ant feeling (reduced hunger). Over time, the sight of the mother is associated with pleasure. In other words, the mother acquires positive value for the baby because she is the “cupboard” from which food comes. If you’ve ever assumed your dog loves you only because you feed it, your beliefs are consistent with the cupboard theory. An alternative theory, proposed by psycholo- gist Harry Harlow (1958), is that hunger has little to do with why a baby monkey likes to cling to the warm, fuzzy fur of its mother. Instead, babies are FIGURE 1.4 attached to their mothers because of the comfort of The contact comfort theory. cozy touch. This is the contact comfort theory. (In As the theory hypothesized, Harlow’s baby monkeys spent addition, it provides a less cynical view of why your most of their time on the warm, cozy cloth mother, even dog is so happy to see you!) though she did not provide any food. 1. Variáveis Independentes: material de composição In das the natural mães world, (arame,a mother tecido)provides X mãe bothque amamenta food and contact comfort at once, so when the baby (arame, tecido). clings to her, it is impossible to tell why. To test the alternative theories, Harlow 2. Variável Dependente: tempo had todespendido separate the two em influences—food cada mãe. and contact comfort. The only way 3. Variáveis Estranhas: e.g., he could idade do so dos wasmacacos, to create “mothers” nível de of his own. He fome, built two monkey localização foster temperatura das mães, “mothers”—the only mothers his lab-reared baby monkeys ever had. One of the ambiente, etc. mothers was made of bare wire mesh with a bottle of milk built in. This wire 1. Variável Independente (VI) Característica manipulada pelo experimentador. Considerada uma das possíveis causas para o efeito em estudo. Efeito do número de letras distratoras (P) na identi cação da letra alvo (B). fi Tipo de manipulação da VI Presença/Ausência: variação sim/não. E.g., a um grupo é pedido para comerem chocolate, a outro grupo é pedido para não comerem chocolate. Quantitativa: variação na quantidade. E.g., 10g, 20g, 50g de chocolate. Qualitativa: variação da categoria. E.g., chocolate negro, chocolate de leite. Invocada: o investigador recorre a situações da vida corrente. E.g., pessoas que gostam de chocolate e pessoas que não gostam de chocolate. Forma de manipulação da VI Inter-participantes: grupo diferente de Intra-participantes: cada participante é participantes em cada nível da VI. testado em todos os níveis da VI. Grupo 1: 10g chocolate Dia 1: 10g chocolate Grupo 2: 50g chocolate Dia 2: 50g chocolate Número de VIs e seus níveis O comportamento é multideterminado e por isso o investigador pode querer estudar o efeito de várias VIs: O efeito do chocolate na memória em diferentes horas do dia. O efeito do chocolate na memória em diferentes grupos etários. O efeito do chocolate e da cafeína na memória. Os níveis da VI correspondem aos valores que a VI pode tomar. O efeito do chocolate na memória em diferentes grupos etários. Comparou-se o efeito que comer vs. não comer chocolate tem em crianças, jovens adultos, e idosos. 2. Variável Dependente (VD) Característica comportamental, siológica ou neuronal sobre a qual se mede o efeito da VI. Como é que a tipicidade dos conceitos in uencia a categorização desses conceitos? fi fl Este animal é mamífero? Este animal é mamífero? 2. Variável Dependente (VD) Característica comportamental, siológica ou neuronal sobre a qual se mede o efeito da VI. Como é que a tipicidade dos conceitos in uencia a categorização desses conceitos? Proporção média Tempo médio respostas certas respostas certas Tempo de resposta (ms) Precisão a pico pico a pico pico tí tí tí tí fi fl 2. Variável Dependente (VD) Característica comportamental, siológica ou neuronal sobre a qual se mede o efeito da VI. Como é que a tipicidade dos conceitos in uência a categorização desses conceitos? A pico > Típico Típico > A pico tí tí fi fl 2. Variável Dependente (VD) Característica comportamental, siológica ou neuronal sobre a qual se mede o efeito da VI. Como é que a tipicidade dos conceitos in uência a categorização desses conceitos? 3 VDs usadas: Tempo de resposta, precisão, e ativação neuronal. Várias medidas convergentes aumentam o rigor e con ança nos resultados. fi fl fi Escalas de medição CHAPTER 3 VARIABLES, CONCEPTS AND MEASURES 51 FIGURE 3.1 Different types of scales of measurement and their major characteristics Escalas de medição Nominal/Categorial: dados pertencem a categorias que são exaustivas, mutuamente exclusivas e não ordenáveis. Exemplos: Sexo: masculino, feminino Espécies de macacos: rhesus, chimpanzé, bonobo Podemos atribuir números aos níveis destas categorias (rhesus = 1, chimpanzé = 2, bonobo = 3), mas estes números não têm signi cado numérico. fi Escalas de medição No caso das variáveis quantitativas, os seus níveis são codi cados com números com signi cado. Ordinal: dados podem ser ordenados. O valores atribuídos têm signi cado, mas distância entre eles não. Exemplos: Livros mais populares na livraria X: 10 livros mais vendidos do mês Preferência por chocolates : Ordenar 5 chocolates do mais ao menos preferido Indica a ordem relativa de algum tipo de característica. fi fi fi Escalas de medição De Intervalo: A distância entre os valores que a escala toma é constante. O zero é arbitrário e não expressa ausência de quantidade. Exemplos: Teste de QI: A distância entre as pontuações de QI de 100 e 105 representa o mesmo que a distância entre as pontuações de 105 e 110. No entanto, uma pontuação de 0 não signi ca que a pessoa não tem “inteligência" (signi ca que não conseguiu realizar as tarefas que compõem o teste). A temperatura corporal em graus Celsius: Os intervalos entre os níveis são iguais; no entanto, uma temperatura de 0 graus não signi ca que uma pessoa não tenha "temperatura". fi fi fi Escalas de medição De Razão: A distância entre os valores que a escala toma é constante. O zero expressa ausência de quantidade. Exemplos: Altura Peso Tempo de resposta Número de vezes que pisca os olhos numa situação stressante Etc… Momento da medição Pós-teste: a medição é feita após a Pré- e pós-teste: a medição é feita in uência da VI. antes e depois da in uência da VI. Os resultados são diretamente E.g., medição da agressividade comparados. realizada no m do dia, depois de um dia stressante. E.g., medição da agressividade realizada de manhã e ao m do dia (antes e depois de um dia stressante). medição da agressividade indução de stress (VI) (VD momento 1) medição da agressividade (VD) indução de stress (VI) medição da agressividade (VD momento 2) fl fi fi fl 3. Variável Estranha (VE) Característica que varia sistematicamente com a VI; in uencia (confundindo) os resultados; não permite uma conclusão sobre a relação entre VI e VD. Qual o impacto da psicoterapia nos sintomas de depressão? Possíveis VE: Medicação Motivação do paciente Estádio da doença... fl Controlo de VE Visa neutralizar a in uência de variação não pertinente de modo a que seja possível identi car as causas da variação observada. Implica incorporar no plano experimental uma ou mais técnicas de controlo: 1. Randomização ou aleatorização 2. Emparelhamento 3. Balanceamento fi fl Randomização ou aleatorização Refere-se a uma distribuição ao acaso. A distribuição aleatória dos participantes. Cada participante tem igual probabilidade de ser colocado em qualquer um dos grupos ou condições experimentais consideradas. Emparelhamento Fazer equivaler os diferentes grupos e condições relativamente a um conjunto de VEs. E.g., Comparar o efeito de duas terapias breves. Os dois grupos de pacientes devem ser equivalentes num conjunto de características: idade, sexo, nível de escolaridade, QI. Os dois tipos de terapia também devem ser equivalentes, e.g., tempo da terapia, experiência do terapeuta. Balanceamento Permite minimizar o efeito de ordem de apresentação das condições ou tarefas (efeitos sequenciais). Pepsi Challenge: A=Pepsi; B=Coca-cola Participante 1: A, B Participante 2: B, A Participante 3: A, B... Bibliogra a Howitt, D. & Cramer, D. (2016). Introduction to research methods in psychology (5th ed). Harlow, England: Pearson. Capítulo 3. Variables, concepts and measures. Capítulo 9. Basic laboratory experiments. fi

Use Quizgecko on...
Browser
Browser