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ONCOLOGIA CUTÂNEA - CARCINOMAS ANA LUISA TORRES ASPECTOS GERAIS O câncer da pele responde por 25% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil. A exposição excessiva ao sol é a principal causa da doença. A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células qu...
ONCOLOGIA CUTÂNEA - CARCINOMAS ANA LUISA TORRES ASPECTOS GERAIS O câncer da pele responde por 25% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil. A exposição excessiva ao sol é a principal causa da doença. A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. EPIDEMIOLOGIA > 40 anos. Raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas anteriores. Pele e olhos claros (fototipos I e II de Fitz Patrick), sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vítimas. CLASSIFICAÇÃO DE FITZ PATRICK É o sistema de classificação da cor da pele mais utilizado. Fototipo capacidade de bronzear ou queimar/ cor dos cabelos e dos olhos LESÕES PRÉ MALIGNAS QUERATOSES OU CERATOSES ACTÍNICAS DOENÇA DE BOWEN ERITROPLASIA PAPULOSE BOWENÓIDE QUERATOSES ACTÍNICAS Áreas fotoexpostas. Indivíduos idosos ou de meia idade. Placas ou pápulas com superfície áspera com escamas aderentes em sua superfície. Presença de infiltração na base pensar em evolução pra carcinoma. Tratamento: crioterapia, curetagem e eletrocoagulação, quimioterápicos tópicos, terapia fotodinâmica. DOENÇA DE BOWEN Carcinona espinocelular in situ (intra-epidérmico). Lesão solitária. Placa escamosa ou crostosa, avermelhada, com limites bem definidos. Tratamento: cirúrgico de preferência. ERITROPLASIA Carcinoma espinocelular in situ na mucosa. Placa vermelho-brilhante delimitada com pouca ou nenhuma infiltração. Tratamento: curetagem e eletrocoagulação, cirurgia micrográfica, imiquimod. PAPULOSE BOWENÓIDE Erupção papulosa da genitália, com histopatológico semelhante a doença de bowen (cec in situ). Participação de vírus do HPV na gênese. Lesões papulosas múltiplas, eritemato-violáceas ou acastanhadas geralmente isoladas, mas que podem confluir formando placas. Tratamento: eletrocoagulação, criocirurgia, ácido tricloroacético, imiquimod. CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE CÂNCER DE PELE Melanoma Não melanoma – câncer mais comum em humanos. carcinoma basocelular (CBC) – 75-80% carcinoma espinocelular (CEC) – 25% FATORES DE RISCO Exposição a radiação UV: exposição crônica por longos períodos (CEC); episódios intermitentes e intensos de queimadura solar (CBC). Bronzeamento artificial: principalmente CEC. Exposição terapêutica ao UV: fototerapia. Radiação ionizante. FATORES DE RISCO Exposição a agentes químicos: arsênico, pesticidas, asfalto, alcatrão, hidrocarbonetos policíclicos. lesões múltiplas nos braços. Infecção pelo HPV: principalmente os subtipos 16 e 18 (carcinoma verrucoso – subtipo de CEC). Outros fatores: queimaduras térmicas e úlceras crônicas. CARCINOMA BASOCELULAR (basalioma ou epitelioma basocelular) ASPECTOS GERAIS É o mais benigno dos tumores malignos da pele. Não origina metástases. Crescimento lento. Possui poder invasivo local, podendo destruir tecidos adjacentes, inclusive ossos. Deriva-se da proliferação desordenada das células basais da epiderme. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Localização: dois terços superiores da face. Não ocorre em palmas, plantas e mucosas. CBC NÓDULO- ULCERATIVO Pápula rósea, perlácea, que cresce progressivamente formando um nódulo. Pode sofrer ulceração central , recoberta por crosta, que quando retirada provoca sangramento. Finas telangiectasias. CBC TEREBRANTE Invade a pele na sua profundidade, com destruição de estruturas como músculo, cartilagem e osso. CARCINOMA BASOCELULAR PIGMENTADO Presença de áreas escuras e pontos pretos que correspondem a pigmento melânico. Importante diagnóstico diferencial com melanoma. DIAGNÓSTICO Clínico + histopatológico. Tumor derivado das células basais da epiderme, que se proliferam desordenadamente se distribuem em ninhos ou cordões. CARCINOMA ESPINOCELULAR (epidermóide) ASPECTOS GERAIS Corresponde a cerca de 2-25% dos tumores malignos de pele não melanoma. Tem caráter invasivo, podendo dar metástases para outros órgãos. Mais comum em indivíduos do sexo masculino após os 50 anos exposição a agentes cancerígenos (sol e fumo). ASPECTOS GERAIS Pode ocorrer na pele sã, mas o mais comum é que aparece na pele que já tem algum tipo de desordem como: queratose solar leucoplasia radiodermite crônica queratose arseniacal xeroderma pigmentoso úlceras crônicas e cicatrizes de queimaduras ASPECTOS GERAIS Outros fatores envolvidos no surgimento do CEC são: 1) FATORES IMUNOLÓGICOS : indivíduos cronicamente imunodeprimidos (transplantados). 2) DEFEITOS DE REPARAÇÃO NO DNA: xeroderma pigmentoso. 3) FATORES VIRAIS : vírus do papiloma humano (HPV). MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Localizações mais comuns: lábio inferior, orelhas, face, dorso das mãos, mucosa bucal e genitália externa. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Início área queratósica infiltrada dura ou nódulo pode aumentar gradualmente e ulcerar-se pode adquirir aspecto de ulceração com infiltração da borda ou tornar-se vegetante. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Na mucosa placa de leucoplasia, área de infiltração ou lesão vegetante. DIAGNÓSTICO CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO. -Ilhas e cordões invasivos de células epiteliais escamosas malignas. -Células invasoras e massas de células podem se estender destruindo tecido adiposo, músculo, osso. -As células das lesões podem destruir vasos sanguineos e invadir o lúmen de veias e vasos linfáticos. -Pérolas de ceratina (áreas focais redondas de células ceratinizadas). CAMPO DE CANCERIZAÇÃO Compreende uma área da pele que já pode apresentar mutações genéticas nas células, que representarão as futuras lesões de QA ou CEC. As mutações genéticas nas células, no início, podem não se manifestar visivelmente na superfície da pele. Chamamos essa situação de “lesões subclínicas”, pois apesar das células alteradas já existirem, ainda não podem ser percebidas pelo exame dermatológico do paciente. TRATAMENTO DOS CARCINOMAS CUTÂNEOS A escolha do tratamento deve levar em consideração: a localização e o tipo do tumor, índice de cura, riscos envolvidos, efeitos colaterais, resultado cosmético após o tratamento, custo e condições cirúrgicas do paciente. EXÉRESE CIRÚRGICA Margens laterais de 0,5 a 1,0 cm e margem profunda até o subcutâneo. Pode ser necessária a realização de retalhos e enxertos para a reconstrução cirúrgica de uma forma mais estética. CIRURGIA MICROGRÁFICA DE MOHS Retirada do tumor de pele associada à análise microscópica criteriosa da totalidade das margens do tecido removido e ao mapeamento da ferida operatória. Quando há tumor residual, sua localização é identificada com precisão e um novo estágio de remoção é realizado apenas nesta região. CURETAGEM E ELETROCOAGULAÇÃO Em lesões menores que 1 cm de diâmetro. CRIOCIRURGIA Método destrutivo associado a dois ciclos de congelamento a - 50°C da lesão. Pode deixar cicatrizes hipertróficas, hipopigmentação e acromia, além de recidiva do tumor coberto por tecido cicatricial fibroso. QUIMIOTERÁPICOS TÓPICOS 5-flouracil e imiquimod. TERAPIA FOTODINÂMICA Indicada em grandes áreas de ceratoses actínicas, CBCs superficiais, doença de Bowen e CEC in situ. Reação química ativada por luz usada para destruição seletiva de um tecido. Ácido 5-aminolevulínico/ metilaminolevulinato. Lâmpadas LED (light emitting diode) Taxa de cura de 78%. Bons resultados estéticos.