Psicologia Social: Atitudes e Comportamento

A relação entre atitudes e comportamentos é mais forte quando existe especificidade entre ambos (ex: atitude específica sobre um comportamento específico).

Os estereótipos são crenças generalizadas sobre um grupo, podendo ser precisos ou imprecisos, enquanto o preconceito é uma atitude negativa (ou positiva) em relação a um grupo, e a discriminação é um comportamento hostil direcionado a um indivíduo por causa da sua pertença a um grupo.

Pressupostos: a necessidade de compreender e prever a realidade; Princípios motivacionais: a procura de aceitação dos outros; Princípios de processamento: a acessibilidade da informação.

O conceito de 'embodied cognition' defende que o corpo e a mente são interdependentes, e que os movimentos corporais podem afetar as atitudes. A teoria da auto-perceção de Bem argumenta que podemos inferir nossas atitudes a partir de nossos comportamentos.

Heurísticas da atratividade (atração física) e da credibilidade (conhecimento e expertise da fonte).

O humor positivo na audiência pode aumentar a probabilidade de elaboração da mensagem, mas pode diminuir a efetividade de pistas periféricas (como o status da fonte).

As correlações ilusórias baseadas em expectativas tendem a ocorrer mais em pares (atributo + grupo social) contra-estereotípicos do que estereotípicos (ex: um grupo minoritário e um comportamento positivo).

A dissonância cognitiva surge quando existe uma incongruência entre a atitude e o comportamento, levando o individuo a tentar reduzir essa dissonância, muitas vezes mudando sua atitude para que seja consistente com o comportamento, mesmo que a atitude não esteja consolidada.

O modelo expectativa x valor é um exemplo da base afetiva das atitudes, pois sugere que as atitudes são formadas com base em nossas expectativas sobre as consequências de um objeto e o valor que atribuímos a essas consequências.

Procuramos comparação com pessoas superiores em uma determinada área quando almejamos auto-desenvolvimento, buscando inspiração e metas a serem alcançadas.

O nível de obediência à autoridade tende a diminuir quando o feedback do experimentador é enfraquecido e o participante executa os choques perto do 'aprendiz', pois aumenta a proximidade e a responsabilidade.

O experimento da prisão de Stanford ilustra o poder da situação, especialmente o conformismo (guardas e prisioneiros assumindo seus papéis) e a obediência à autoridade (prisioneiros obedecendo aos guardas, mesmo com desindividuação).

As consequências do poder da situação podem ser verificadas em estudos sobre altruísmo (bom samaritano, efeito espectador) e na visão interacionista da personalidade, que reconhece a influência do ambiente na formação da personalidade.

O conformismo aumenta quando: o grupo é grande (até um certo ponto), não há anonimato, e o grupo tem alto estatuto.

O efeito de contraste ocorre quando a comparação social mostra uma grande diferença entre o indivíduo e o padrão de comparação, especialmente quando a informação inconsistente entre ambos é mais acessível (ex: percebermos as diferenças com alguém que tem um atributo que desejamos muito).

O erro fundamental da atribuição é a tendência de superestimar a importância de fatores disposicionais (internos) e subestimar a importância de fatores situacionais (externos) ao explicar o comportamento dos outros. Por exemplo, atribuirmos o mau comportamento de alguém à sua má índole em vez de considerar as circunstâncias que o levaram a agir assim.

A afirmação de que as mulheres se conformam mais do que os homens é discutível, pois depende da natureza da tarefa. Pode ser verdade que mulheres se preocupam mais com os relacionamentos, mas isso não significa que se conformem mais em todas as situações.

Mobilidade individual (desidentificação) e criatividade social são formas de lidar com a ameaça à identidade social. Desidentificação: distanciamento do grupo; Criatividade social: reinterpretar a identidade do grupo de forma a diminuir a inferioridade em relação a outro grupo.

A teoria da identidade social afirma que as pessoas necessitam de uma identidade social positiva e estável para manter sua auto-estima. Essa necessidade pode levar a comparações sociais favoráveis ao endogrupo (próprio grupo) para fortalecer a identidade.

Um lembrete direto de pertença a um grupo ocorre quando algo nos remete explicitamente a esse grupo, como o uso de símbolos ou pertences (ex: usar a camisa do time favorito).

Grupos menores tendem a ser mais equilibrados pela teoria da distintividade ótima porque satisfazem a necessidade de inclusão e auto-estima de seus membros, pois há uma distinção do grupo em relação a outros e uma sensação de união interna.

O

As percepções individuais num grupo de pessoas tornam-se semelhantes sem que as pessoas tenham consciência.

Podemos influenciar o comportamento de jogar lixo no chão (littering) se tornarmos saliente aquilo que é normativo em relação a este comportamento (i.e., não mandar papel para o chão).

É um juízo de valor.

É uma atitude com conteúdos positivos e negativos sobre o mesmo objeto.

Dificuldade percebida do comportamento de doação de sangue.

As pessoas levam menos tempo a reconhecer uma arma num alvo Afro-Americano do que num alvo Branco.

Porque os comportamentos são determinados por uma cadeia complexa de variáveis (e.g., normas sociais, valores).

Estão erradas, porque ainda recentemente se replicou o efeito de obediência à autoridade com uma amostra mais atual.

Influência social informativa.

À medida que o grupo aumenta, a tendência para o conformismo também aumenta, mas só até certo ponto.

Se há 10 pessoas com uma opinião contrária à minha, eu preciso de apenas uma pessoa do meu lado para conseguir resistir à pressão dos outros.

leva à aceitação privada da posição avançada pela maioria. Nós não nos limitamos apenas a imitar a resposta da maioria; nós adoptamos verdadeiramente a perspectiva do grupo e passamos a acreditar na mesma.

O comportamento das pessoas numa dada situação depende tanto de fatores de personalidade como de fatores situacionais.

apesar de a situação ser um poderoso preditor do comportamento, também se verifica a influência dos valores e motivações das pessoas, sendo que aquelas que estão mais motivadas para ajudar têm maior probabilidade de intervir numa situação em que é precisa a sua ajuda.

O erro fundamental de atribuição.

A comportamentos ou ações em relação a um grupo, ou a uma pessoa desse grupo, tendo por base somente a sua pertença grupal.

Atitude fraca em relação à doação de sangue.

As pessoas levam o mesmo tempo a reconhecer uma arma num alvo Afro-Americano do que num alvo Branco.

Porque as atitudes são representações demasiado simples sobre o mundo.

Uma pessoa é vista como mediamente atraente se estiver rodeada de outras pessoas que sejam quer muito atraentes quer pouco atraentes.

Por um lado estão certas, porque uma vez sabendo dos estudos e prevendo o seu comportamento, elas tenderão de facto a agir de acordo com as suas previsões. Porém, por outro lado estão erradas, porque se não tivessem sabido dos estudos e se fossem postas à prova, provavelmente teriam mostrado obediência à autoridade.

Influência social normativa.

Quanto maior é o grupo, maior é a tendência para acreditar na opinião da maioria.

Se há 10 pessoas com uma opinião contrária à minha, eu preciso de mais do que 10 pessoas do meu lado para conseguir resistir à pressão dos outros.

tem um maior impacto na conformidade pública do que na aceitação privada. Para evitar a reprovação dizemos uma coisa, mas continuamos a acreditar noutra.

é mais provável de acontecer com questões pouca ambíguas, sobre as quais o indivíduo que está a ser potencialmente influenciado tem conhecimento.

Certas pessoas, com perturbações de personalidade e valores morais errados, são capazes de cometer atos de crueldade.

verifica-se que, ironicamente, as pessoas que estão mais motivadas para ajudar têm menor probabilidade de intervir numa situação em que é precisa a sua ajuda.

Obediência à autoridade.

Fenómeno que ocorre num grupo, quando as percepções individuais se tornam semelhantes, mesmo sem que a pessoa tenha consciência disso.

Uma atitude representa um juízo de valor que uma pessoa possui em relação a um objeto, pessoa ou ideia.

Em comparações sociais descendentes (com pessoas consideradas inferiores), a motivação subjacente é o auto-enaltecimento, ou seja, a busca por sentir-se superior.

Os participantes no estudo de Milgram acreditavam que, se fossem eles os participantes, não cometeriam os mesmos atos de crueldade. No entanto, estudos mais recentes replicam o efeito de obediência à autoridade, sugerindo que essa crença está equivocada.

A influência social informativa é mais poderosa nesse estudo, pois os participantes usam as informações fornecidas pelo grupo para formar suas percepções do ambiente.

Com grupos maiores, a tendência para o conformismo aumenta, mas só até certo ponto. Depois de um determinado tamanho de grupo, o aumento da conformidade se torna menos significativo.

Estudos como os de Darley-e-Batson, Milgram e Zimbardo demonstram que a maioria das pessoas, mesmo com bons valores morais, são capazes de cometer atos de crueldade, influenciados por fatores situacionais.

A influência dos valores e motivações das pessoas também é um fator importante na apatia do espectador. As pessoas que têm maior motivação para ajudar têm maior probabilidade de auxiliar.

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