Modelos Experimentais em Biomedicina - Frequência

Modelos de transplante que utilizam células precursoras de outro indivíduo da mesma espécie.

Modelos de transplante que utilizam células precursoras de indivíduos com o mesmo background genético (por exemplo, irmãos gêmeos idênticos).

Modelos de transplante que utilizam células precursoras de uma espécie diferente, como humanos.

Modelos de estudo de cancro em animais que desenvolvem tumores espontaneamente, devido a mutações genéticas herdadas ou processos relacionados com o envelhecimento.

Linhas de ratinhos com predisposição genética a desenvolver certos tipos de cancro.

Ratos geneticamente modificados para serem mais predispostos a desenvolver tumores.

Animais de idade avançada que desenvolvem cancro com o aumento da idade devido à predisposição genética.

Modelos de cancro que envolvem a indução artificial de fatores causadores de tumores, criando um ambiente controlado para estudar o desenvolvimento do cancro.

Modelos de cancro induzidos por exposição a químicos carcinogénicos, imitando os efeitos de agentes carcinogénicos em humanos.

Modelos de cancro induzidos pela modificação genética de animais, incluindo a alteração de oncogenes e supressores de tumores.

A mistura de enzimas, liberase RI, contém colagenase e tripsina, utilizadas para degradar o tecido exócrino do pâncreas sem afetar o tecido endócrino.

O processo de obtenção do pâncreas consiste em sacrificar o animal por deslocamento cervical, lavar o pâncreas, colocar o animal em posição dorsal, deixando o ventre exposto e dissecar o pâncreas, separando-o dos órgãos vizinhos.

É crucial executar a extração do pâncreas em um curto período de tempo para evitar que as células do pâncreas entrem em hipóxia, ou seja, faltem de oxigénio.

A solução de liberase RI é injetada lentamente no pâncreas até que ele esteja totalmente distendido. O abdómen do animal é humedecido regularmente com uma mistura de gelo e água durante todo o processo de isolamento para evitar a desidratação do pâncreas.

Após injeção da liberase RI, o pâncreas é dissecado e lavado com a solução de isolamento. Depois, é colocado em banho termostatizado a 37ºC para favorecer a reação enzimática.

A digestão enzimática do pâncreas dura 8-12 segundos e é monitorizada visualmente. A reação é interrompida quando se observam pequenos fragmentos desprendendo-se do pâncreas e a solução torna-se turva.

A liberase RI é mantida inativa durante a injeção no pâncreas pelo arrefecimento dos órgãos e pela mistura de gelo e água.

O número de novos casos de cancro é projetado para aumentar em 47% até 2040, atingindo cerca de 28,4 milhões de casos por ano.

Estratégias terapêuticas inovadoras como imunoterapia e terapias direcionadas melhoram a taxa de sobrevivência em comparação com tratamentos tradicionais.

A resistência ao tratamento representa um grande obstáculo na luta contra o cancro.

O estudo de modelos animais de cancro é essencial para a investigação, pois permite analisar o desenvolvimento de tumores em um ambiente semelhante ao humano.

Os ratos são usados em cerca de 90% dos estudos de cancro por causa de sua similaridade genética com humanos e seu ciclo de vida relativamente curto.

Os modelos de cancro em animais podem ser classificados em quatro categorias: espontâneo, induzido, transgênico e outros.

Estudos em animais fornecem dados importantes que orientam os estudos clínicos, garantindo a segurança e a eficácia de novos tratamentos.

Os modelos de cancro em animais permitem analisar o desenvolvimento de tumores, estudar o efeito de genes no desenvolvimento de tumores, realizar testes de drogas e estudos pré-clínicos.

Os mamíferos, especialmente ratos e ratas, compartilham um alto grau de similaridade genética com humanos, tornando-os modelos ideais para estudos de cancro.

Ratos que não têm timo, uma glândula importante para a maturação dos linfócitos T. Isso os deixa com uma resposta imune muito fraca. São usados para estudos de cancro, mas nem sempre são adequados para todos os tipos de cancro.

Camundongos com deficiência imune combinada grave. Não produzem linfócitos T nem B, o que os torna extremamente suscetíveis à doença. São muito utilizados em pesquisas de cancro para estudar o crescimento de tumores e testar novos tratamentos.

Camundongos NOD SCID Gama. Eles não só não têm linfócitos T e B, mas também não possuem células NK. Isso os torna ainda mais imunocomprometidos, o que os torna ideais para testar o crescimento e a resposta de tumores à terapia.

Modelos experimentais usados para testar novas drogas e terapias para o tratamento do cancro. O tecido tumoral humano é implantado diretamente no rato, permitindo que os pesquisadores investiguem como o cancro cresce e responde ao tratamento.

Modelos de xenoenxerto derivados de pacientes (PDXs). O tumor do paciente é implantado diretamente num rato imunocomprometido. Isso permite estudar o crescimento do tumor e a resposta à terapia num ambiente mais próximo do que seria encontrado no paciente.

Modelos de xenoenxerto derivados de linha celular (CDX). As linhas celulares tumorais são implantadas em ratos imunodeficientes. São amplamente utilizados para testar novas drogas e terapias num ambiente mais controlado.

Modelos de sistema imunitário humanizado (HIS). Os ratos são injetados com células estaminais hematopoiéticas humanas ou células mononucleares do sangue periférico para reconstruir parcialmente o sistema imunitário humano. São muito úteis para estudar interações entre cancro e a resposta imune e para testar imunoterapias.

Modelos de xenoenxerto derivados de organóides (ODX). Organoides (pequenos órgãos tridimensionais) derivados de células tumorais humanas são implantados em ratos. Esses modelos são especialmente úteis para estudar a heterogeneidade do tumor e a resistência a medicamentos.

Peixe-zebra. Um pequeno peixe de água doce com grande potencial para pesquisa biomédica.

Doenças metabólicas hereditárias causadas por defeitos em enzimas lisossomais, transportadores ou proteínas estruturais, levando a acumulação de substratos não degradados nos lisossomas.

Causada por mutações no gene GBA1, leva à deficiência de glucocerebrosidase, resultando na acumulação de glucocerebrosídeo nos lisossomas.

Caracterizada por deficiência na enzima α-glicosidase ácida, resultando na acumulação de glicogénio nos tecidos.

Ocorre quando as células nervosas no cérebro ou no sistema nervoso central perdem função ao longo do tempo, levando à morte celular.

Forma predominante de demência, caracterizada pela perda progressiva de neurónios e pela formação de placas amiloides no cérebro.