Fenomenologia e Humanismo na Psicologia

Escola de pensamento psicológico que enfatiza a experiência subjetiva, livre-arbítrio, crescimento pessoal e autorrealização, em contraste com o behaviorismo e a psicanálise.

Escola de pensamento que busca explicar o comportamento humano por meio de estímulos e respostas, usando métodos experimentais.

Abordagem psicológica focando o inconsciente, os impulsos instintivos e as experiências passadas, como determinantes do comportamento.

Ideia de que todas as ações são causadas por forças e circunstâncias anteriores.

Capacidade de escolher e agir de acordo com a própria vontade, sem ser influenciado por causas externas.

Processo de atingir o máximo potencial humano, desenvolvendo todo o seu potencial.

Psicólogo influente na Psicologia Humanista, famoso por sua hierarquia de necessidades.

Psicólogo humanista famoso por seu enfoque na terapia centrada no cliente.

Um movimento contínuo que busca valorizar o ser humano, criticando visões que o desvalorizam ou o desapropriam de sua perspectiva. É um esforço para compreender as experiências humanas e valorizar o potencial humano.

Um movimento literário e filosófico com origem na Itália renascentista (século XIV), enfatizando a natureza humana e seu potencial.

O humanismo valoriza o indivíduo, sua singularidade, e sua liberdade, contrastando com a dependência da vontade divina.

O Humanismo destaca a dignidade, a liberdade, a historicidade e o potencial do ser humano. Valoriza a vida ativa em relação à contemplativa.

O Humanismo valoriza a subjetividade e a singularidade do indivíduo, reconhecendo a importância do mundo interno e da privacidade.

O humanismo aceita a diversidade de perspectivas humanas e reconhece a importância de compreender o mundo de experiências humanas.

O humanismo valoriza a capacidade humana de se definir e se desenvolver a partir de suas realizações individuais.

O humanismo tem origem no Renascimento, valorizando o potencial do ser humano, que se redefine sem dependência divina.

O humanismo vê o homem como parte do mundo, com um lugar e uma função no contexto da realidade. Ele reconhece que o homem se define tanto por suas experiências externas quanto pelas suas reflexões internas.

Uma abordagem psicológica que valoriza a experiência individual, o potencial humano para crescimento e autorrealização, e a dignidade do ser humano.

A experiência individual, o crescimento pessoal e a autorrealização, contrastando com abordagens que veem o ser humano como produto de fatores externos.

Possui raízes em ideias europeias, mas está mais associada à cultura americana.

PH contrapõe-se a modelos reducionistas e deterministas de comportamento humano, buscando uma visão mais ampla.

Resgatam e reafirmam o valor e dignidade dos seres humanos.

Incentiva métodos qualitativos além de quantitativos para melhor compreender o comportamento humano.

A PH não se preocupa apenas com o objeto, mas com a relação com ele; é uma mudança na perspectiva.

A PH integra visões anteriores, mas não as considera definitivas e sim parciais.

Teorias psicológicas que a Psicologia Humanista reage, contestando suas abordagens.

A ênfase na busca de significado e propósito na existência humana, central na Psicologia Humanista.

A Psicologia Humanista compreende o ser humano como algo em constante desenvolvimento e busca.

A Psicologia Humanista questiona a abordagem de teorias como behaviorismo e psicanálise no que tange a compreensão de homem.

A Psicologia Humanista surge como uma tentativa de responder aos problemas e anseios humanos numa época de crise de valores.

A ideia de que as palavras, apesar de suas definições, escondem algo além delas, associadas a um sentido mais amplo.

A Psicologia Humanista é definida por uma postura em relação ao ser humano e sua realidade e não exatamente por ideias específicas, diferenciando-se de outras correntes.

Abordagem que enfatiza a existência humana, a liberdade individual, a responsabilidade pelas escolhas e a busca de sentido na vida.

Método filosófico que busca descrever a experiência do mundo como ela é percebida pelo indivíduo, sem pré-conceitos.

Tanto a Psicologia Humanista quanto a Existencial foram influenciadas pelo movimento existencialista europeu.

O debate entre as duas escolas se baseia mais em diferenças de nomenclatura e interpretação do que em diferenças conceituais fundamentais.

O humanismo não é um sistema fechado, mas uma ideia que se manifesta em diferentes épocas e contextos.

A distinção entre ser 'humanista' e 'existencial' é artificial, pois ambos os termos se referem ao humano e sua relação com o mundo.

A ideia de separar a Psicologia em escolas distintas como a Humanista e Existencial é questionável, pois a experiência humana é complexa e abrangente.

A crença de que a filosofia deve analisar a existência humana no mundo, questionando a natureza do ser humano e do mundo em que vivemos.

O existencialismo busca entender como o homem é no mundo, analisando as relações com o mundo, suas capacidades e como o mundo se manifesta a ele.

O filósofo francês Gabriel Marcel cunhou o termo na década de 1940, que foi adotado por Jean-Paul Sartre e aplicado a outros pensadores.

Classificar limita a singularidade de cada pessoa, negando sua individualidade e experiência única.

Os esquemas de conceitos são apenas possibilidades, e sua concretização depende dos sujeitos e não dos conceitos em si.

A análise da existência é crucial para entender a experiência humana, permitindo uma compreensão mais profunda do ser humano e do mundo.

O existencialismo enfatiza a singularidade de cada indivíduo e sua responsabilidade pela construção de seu próprio significado e propósito.

A Psicologia Humanista surgiu como uma reação às limitações do behaviorismo e da psicanálise, buscando uma compreensão mais completa do ser humano.

A Psicologia Humanista é definida por uma atitude em relação ao ser humano e sua realidade, e não por ideias específicas.

A Psicologia Humanista concebe o ser humano como um processo em constante desenvolvimento, buscando sentido e significado.

Um dos pilares da Psicologia Humanista é a busca pelo sentido da vida, indo além de explicações puramente biológicas ou psicológicas.

A Psicologia Humanista surge em um contexto de crise de valores e moral, buscando alternativas para os anseios e questionamentos não respondidos.

A Psicologia Humanista questiona a superficialidade da linguagem, acreditando que ela esconde uma realidade mais profunda e complexa.

A Psicologia Humanista critica a pretensão de neutralidade da ciência, buscando resgatar o significado e a experiência humana.

Para a Psicologia Humanista, o homem é definido por suas buscas de sentido, não por causas explicativas.

Uma abordagem psicológica que se concentra na experiência individual, no potencial humano para o crescimento e a autorrealização, e na dignidade do ser humano.

A Psicologia Humanista critica as abordagens reducionistas e deterministas do comportamento humano, como o behaviorismo e a psicanálise. Ela argumenta que a história pessoal e os instintos não determinam totalmente o futuro de um indivíduo.

A Psicologia Humanista se baseia em conceitos como:

• Livre-arbítrio: a capacidade de fazer escolhas e agir de acordo com a própria vontade;
• Responsabilidade e propósito: o indivíduo tem responsabilidade por suas ações e busca significado na vida;
• Autorrealização: atingir o potencial máximo de desenvolvimento pessoal em todas as áreas da vida.

A Psicologia Humanista vê o ser humano como único, livre, capaz de se reinventar e transformar a vida, com potencial para a mudança contínua e infinita. A realidade é percebida de forma individual, com significados ligados à consciência pessoal.

Enquanto o behaviorismo busca explicar o comportamento por meio de estímulos e respostas e a psicanálise se concentra no inconsciente e nas experiências passadas, a Psicologia Humanista valoriza a experiência individual, o potencial de crescimento e a dignidade do ser humano.

É o processo de atingir o máximo potencial humano, desenvolvendo todas as capacidades e habilidades. É uma busca contínua de crescimento e realização pessoal, a realização de sonhos e aspirações.

Abraham Maslow e Carl Rogers foram importantes psicólogos americanos que ajudaram a desenvolver a Psicologia Humanista. Maslow é conhecido por sua 'hierarquia de necessidades', e Rogers por sua terapia centrada no cliente.

A PH valoriza a experiência individual, o potencial humano para o crescimento, a autorrealização e a dignidade do ser humano. Ela questiona abordagens deterministas e reducionistas sobre o comportamento humano.

O Existencialismo é uma filosofia que enfatiza a liberdade individual, a responsabilidade pelas próprias escolhas e a busca por significado na vida. Ele coloca a existência humana no centro da análise, reconhecendo que cada pessoa é única e tem o poder de moldar seu próprio destino.

Para o Existencialismo, o ser humano não é definido por uma natureza predefinida ou uma essência imutável. Ele se torna quem é através de suas escolhas, experiências e relações com o mundo.

O Existencialismo reconhece que a existência humana é marcada por liberdade, conflitos, angústia e a busca por significado. Essas condições são inerentes à vida, e cada indivíduo precisa lidar com elas à sua maneira.

A finitude da vida é um elemento central no Existencialismo. A consciência da morte nos impulsiona a viver cada momento de forma intensa e a buscar significado na nossa existência.

O Existencialismo reconhece a importância das emoções na experiência humana. As emoções são parte da nossa vida e nos ajudam a entender o mundo e a nós mesmos.

Singularidade significa que cada pessoa é única e diferente das outras. Não existe um modelo predefinido de ser humano, cada um se desenvolve e constrói sua própria identidade.

O Existencialismo nos convida a refletir sobre a nossa própria existência, a assumir responsabilidade pelas nossas escolhas e a buscar significado em nossas vidas. Ele nos liberta da ideia de que somos apenas peças no tabuleiro do destino.

O existencialismo contrasta com o determinismo ao afirmar que a vida não é predeterminada por fatores externos. Ele acredita que somos livres para fazer escolhas e moldar nossos próprios destinos, mesmo dentro de limites e condições existentes.

A angústia, no existencialismo, não é algo ruim, mas um sentimento que surge da consciência da nossa liberdade, finitude e da responsabilidade pelas nossas escolhas. É a angústia de ter que escolher, de enfrentar a morte e de lidar com os limites da vida.

A subjetividade, para o existencialismo, é central: cada indivíduo tem sua própria maneira de perceber o mundo, sentir e se relacionar com ele. Essa singularidade é moldada pela experiência, pelos valores e pelos afetos de cada um.

O existencialismo acredita no “Devir” ou “vir a ser”, que representa a transformação constante que caracteriza tanto o mundo quanto os seres. Tudo está em constante mudança, reconfiguração e transmutação, e nós também estamos em constante transformação.

O existencialismo considera que a finitude, a consciência da morte e dos limites da vida, nos coloca frente a frente com a necessidade de vivermos de forma intensa e significativa. A finitude nos impulsiona a buscar sentido e viver com paixão.

Corrente filosófica que coloca a existência humana como ponto de partida para a compreensão do mundo, enfatizando a liberdade individual e a responsabilidade pelas escolhas.

O foco principal do existencialismo é a análise da experiência humana no mundo, examinando as relações do indivíduo com o mundo, suas possibilidades e como o mundo se revela.

Para o existencialismo, a existência humana não é definida por essência pré-determinada, mas pela liberdade de criar seu próprio significado e propósito.

O existencialismo enfatiza a individualidade e a singularidade de cada pessoa, reconhecendo a experiência única e irredutível de cada indivíduo.

Segundo o existencialismo, classificar e rotular um ser humano é inadequado e limitante, pois desconsidera a singularidade e a complexidade da experiência individual.

Para o existencialismo, os esquemas de conceitos são apenas possibilidades, e sua concretização depende da ação e da experiência do indivíduo, e não dos conceitos em si.

O existencialismo busca compreender a relação do homem com o mundo, examinando como o homem se insere no mundo, como o mundo o influencia e como ele o transforma.

Para o existencialismo, a liberdade individual e a responsabilidade pelas escolhas são elementos centrais da experiência humana, pois o homem é livre para construir seu próprio caminho.

O Existencialismo é uma filosofia que enfatiza a liberdade individual, a responsabilidade pelas próprias escolhas e a busca por significado na vida. O foco está na existência humana como um todo, e não em conceitos abstratos.

O Existencialismo se diferencia por colocar a experiência individual no centro da análise, reconhecendo que cada pessoa é única e tem o poder de moldar seu próprio destino. O ser humano não é definido por regras pré-determinadas, mas sim pelas suas escolhas e ações.

O Existencialismo reconhece que a liberdade é uma das condições da existência humana. Essa liberdade, no entanto, traz consigo a angústia, pois somos livres para escolher, mas não temos garantia de sucesso ou felicidade. Essa angústia é o preço da nossa liberdade.

Para o Existencialismo, a subjetividade é fundamental. A experiência individual, os sentimentos e as emoções são importantes para a compreensão da realidade. Não existem verdades absolutas, e cada pessoa constrói seus próprios valores.

O Existencialismo reconhece a finitude da vida. A consciência da morte nos leva a questionar nossa existência e nos impulsiona a viver cada momento de forma intensa. A morte não é um fim, mas uma parte da vida humana.

Sartre acredita que o sofrimento individual é único e não pode ser compreendido por sistemas de ideias. É uma experiência pessoal e subjetiva, que escapa ao conhecimento objetivo.

Analisar a existência humana é crucial para entender a experiência individual. É fundamental para compreender os desafios, as oportunidades e o significado da vida, permitindo uma compreensão mais profunda de nós mesmos e das nossas relações com o mundo.