Estudo do Gótico em Portugal

Estilo arquitetônico português caracterizado por construções menores, estruturas mais simples, e poucas janelas/vitrais.

Falta de recursos financeiros, isolamento geográfico, instabilidade política/militar, e influência dos estilos religiosos, impactaram o desenvolvimento arquitetônico português.

Estilo português do século XVI inspirado no reinado de D. Manuel I, caracterizado por decoração extravagante com motivos nacionais e marítimos.

Utilização de motivos nacionais (cruz de Cristo, brasão, esfera armilar), e motivos marítimos (conchas, peixes, algas, âncoras, etc.), além de elementos da natureza não relacionados ao mar. Decorou edifícios Góticos antigos.

A escultura gótica tornou-se independente da arquitetura, ganhando maior destaque como forma de arte em si.

Louvar a Deus e os Homens. As catedrais eram vista como morada de Deus, motivo de orgulho e lugar de participação.

Estrutura de pedra pontuda, decorada com rendilhados, que aumenta a verticalidade e a decoração da catedral.

Estrutura de pedra no exterior da catedral, representam animais/demônios, que decoram, afastam o mal e drenam água.

Semi-arco que transfere o peso do centro do edifício para os lados, para sustentar a estrutura.

Reforço externo da parede que aumenta a resistência do edifício. Ajuda a suportar o peso.

Técnicas inovadoras que eram usadas na arquitetura para criar arcos e tetos da catedral.

Pedaços de vidro colorido, unidos por chumbo, que preenchem as janelas da catedral, usando luz e cores para transmitir narrativas.

Tipo de planta utilizada nas catedrais Góticas, com uma forma de cruz latina, geralmente com três naves.

Arco quebrado ou apontado, substituindo o arco de volta perfeita do estilo Românico, permitindo maior verticalidade e distribuição de força.

Tipo de abóbada que usa arcos ogivais para distribuir as pressões e permitir a construção de edifícios mais altos e arejados.

Primeira fase do estilo Gótico, originário da Île de France (Saint-Denis) e Paris, introduzindo o sistema estrutural gótico.

Fase mais madura do estilo Gótico, caracterizada por um sistema estrutural mais normalizado, paredes mais delgadas, e supressão das tribunas.

Fase do estilo Gótico caracterizada por variantes locais e decoração mais complexa, influenciado pelo aumento de vitrais e janelas maiores, expansão da Europa.

Última fase do estilo Gótico, com intensa decoração com motivos ondulados, coexistindo com o Renascimento.

Estilo Gótico adotado em Portugal em meados do século 12, com exemplos notáveis como o Mosteiro da Batalha.

Característica do estilo Gótico que aumentou o aproveitamento da luz natural nos interiores, devido à maior superfície de vidro.

O túmulo de D. Inês é caracterizado por um detalhe específico: a luva da mão direita de D. Inês toca no colar que lhe cai do pescoço. Essa imagem simboliza a sua morte prematura e o luto que D. Pedro sentiu.

O túmulo de D. Inês é rodeado de figuras que representam cenas da vida de Jesus Cristo, desde a sua infância até à sua paixão e morte. Esses elementos religiosos reforçam o caráter sagrado do túmulo e o destino eterno de D. Inês.

O túmulo de D. Pedro I é marcado pela presença da espada, símbolo do seu poder e da sua posição como rei. A presença de São Bartolomeu, seu santo protetor, representa a busca por conforto e proteção espiritual após a sua morte.

A Roda da Vida, presente no túmulo de D. Pedro I, representa a história de amor e sofrimento do casal. A Roda apresenta 12 cenas que contam a história de D. Pedro e D. Inês, desde o amor até a morte de D. Inês e o castigo dos seus assassinos.

A Roda da Fortuna, presente no túmulo de D. Pedro I, representa a instabilidade e a mudança da vida. A roda mostra o casal antes e depois de casados, e a expulsão de D. Inês por D. Afonso IV, evidenciando a natureza imprevisível do destino.

As figuras nesse período eram alongadas, como estátuas colunares, com falta de expressividade no rosto e corpo. As reformas anatômicas eram intencionais para criar um corpo alongado, mas com falta de volume.

O período do Gótico Pleno buscou uma maior naturalidade e realismo, com corpos mais volumosos e posições levemente curvilíneas, acentuadas pelos quadris. A partir do século XIV, a figura adquire um formato sinuoso em S, quase em contraposto.

No século XIV, a escultura gótica refletiu o sofrimento físico e psicológico da época, como a Peste Negra. As figuras apresentam feridas exageradas e o Cristo muitas vezes é retratado com aparência esquelética.

Nicola Pisano e seu filho, Giovanni Pisano, iniciaram uma revolução na escultura italiana no fim do século XIII. Ambos receberam grandes encomendas de púlpitos e buscaram inspiração na cultura clássica romana.

Os Pisanos, influenciados por modelos clássicos, bizantinos e góticos franceses, conseguiram que a escultura se tornasse independente da arquitetura, criando uma linguagem autônoma.

As esculturas dos Pisanos são caracterizadas por um maior naturalismo, expressividade nos gestos e movimentos, e uma iconografia religiosa expandida, humanizando os temas.

Ambos os túmulos foram construídos em estilo gótico com calcário de Coimbra. Inicialmente, eram lado a lado no Mosteiro de Alcobaça, mas hoje estão frente a frente.

As figuras nos túmulos estão coroadas como rei e rainha, cercadas por anjos que os elevam ao céu. Os túmulos também são decorados com motivos heráldicos, bíblicos, vegetalistas e geométricos.