Epidemiologia e Pé Diabético

Epidemiologia do Diabetes Mellitus

• A doença crônica mais prevalente no mundo, impactando todos os países independente do nível de desenvolvimento.

• 30 milhões de adultos diabéticos no mundo em 1985.

• 135 milhões de adultos diabéticos no mundo em 1995.

• 173 milhões de adultos diabéticos no mundo em 2002.

• Estima-se que 300 milhões de adultos diabéticos no mundo em 2025.

• 2/3 dos diabéticos vivem em países em desenvolvimento.

Pé Diabético

• Lesões ulcerativas nos pés causadas por neuropatia periférica e micro e macroangiopatia.

• Infecções geralmente por bactérias Gram-positivas (G+) e Gram-negativas (G-).

• Infecções invasivas e mionecróticas associam-se a bactérias anaeróbicas como Clostridium perfrigens e Bacteroides fragilis.

• 14 a 20% dos pacientes com úlceras nos pés são submetidos à amputação.

• 85% das amputações são precedidas de úlceras.

• Neuropatia diabética é um fator predisponente comum.

• 5 a 7% dos pacientes com neuropatia diabética apresentam lesões nos pés.

• Sintomas da neuropatia, deformidades, DVP, limitação da mobilidade, pequenos traumas, história de ulceração ou amputação são indicadores de pé diabético.

Amputação

• Hiperglicemia prolongada, tempo de doença, dislipidemia, neuropatia, doença vascular periférica, lesões ulcerativas e hábitos como tabagismo e álcool aumentam o risco de amputação.

• Risco de amputação 5 vezes maior em indivíduos com DM comparado a indivíduos sem DM.

• 10 a 15% dos diabéticos sofrem amputação.

• 40% dos pacientes com amputação necessitam de uma segunda amputação em 5 anos.

• 60 a 95% das amputações de membros inferiores são precedidas de uma lesão crônica.

• Mais de 50% das amputações não traumáticas do adulto são efetuadas em diabéticos.

Classificação do risco

• Aumento do número de pacientes diabéticos e os custos do tratamento levaram à necessidade de ações de prevenção.

• Diferentes estratégias para prevenção e tratamento do pé diabético em diferentes países com necessidade de uma diretriz única.

• Arco médio elevado, metatarsos proeminentes, dedos em garra/martelo, áreas de pressão plantar anormal e calosidades, susceptível a alterações articulares graves como pé de Charcot.

• Pé isquêmico: Pé frio, com pobre perfusão, pulsos diminuídos ou ausentes, pele fina e brilhante, unhas atrofiadas, ausência/rarefação dos pelos.

• Pé neuroisquêmico: Combina neuropatia e alterações vasculares, com ou sem deformidades.

• Neuropatia, pontos de hiperpressão plantar e diminuição do fluxo arterial podem ocorrer simultaneamente ou não.

Alterações Biomecânicas

• Pé com 26 ossos, 29 articulações, 42 músculos e inúmeros tendões e ligamentos.

• O homem caminha cerca de 46.000-60.000 km ao longo da vida, equivalente a três a quatro voltas ao mundo.

• A neuropatia, DVP e deformidades podem limitar a extensão dos movimentos das articulações.

Ulceração

• Ulcera em pacientes diabéticos é uma complicação crítica.

• Neuropatia presente em 90% dos pacientes com lesões.

• Incidência de lesões arteriais distais maior em pacientes com DM.

Infecção

• O organismo convive com microrganismos em condições inatas e adquiridas.

• O processo infeccioso começa com a presença do microrganismo, seguida de adesão às superfícies epiteliais e, caso não haja resistência, inicia a invasão e multiplicação.

Este questionário explora a epidemia de Diabetes Mellitus e suas complicações, como o pé diabético. Através de dados históricos e estatísticas, você aprenderá sobre a prevalência da doença e os desafios enfrentados pelos pacientes. Prepare-se para testar seus conhecimentos sobre este importante tema da saúde.