Definições e Teorias da Psicologia

A procura pelo entendimento das experiências e processos mentais, com foco no estudo do comportamento e da mente humana.

A psicologia inicialmente buscava explicações para fenômenos psicológicos através de cultos, adivinhação e religião.

Antes de se tornar uma ciência independente, a psicologia estava profundamente ligada à filosofia, buscando compreender a mente e o comportamento humano.

Diferenciar o objeto de estudo da psicologia (o ser humano) do objeto de estudo da filosofia representou um desafio para o estabelecimento da psicologia como ciência.

A psicologia buscava superar a distinção entre sujeito e objeto, pois o conhecimento psicológico nasce da reflexão do ser humano sobre si mesmo.

Wilhelm Wundt é considerado o pai da psicologia experimental e fundou o primeiro laboratório de psicologia experimental em 1879, na Alemanha.

Wundt focou-se em características observáveis do ser humano, inaugurando uma abordagem científica para o estudo da mente humana.

A psicologia se espalhou pelo mundo, com diferentes países desenvolvendo suas próprias vertentes e abordagens, influenciadas pelas características locais.

A interpretação é uma comunicação que ajuda o paciente a entender o significado inconsciente de seu comportamento. É um processo que envolve tornar consciente o que está sendo mantido no inconsciente.

Em psicoterapia, a transferência ocorre quando o paciente projeta sentimentos e comportamentos de figuras importantes do passado em relação ao terapeuta.

A transferência é crucial na psicoterapia, pois permite que o paciente vivencie e compreenda emoções reprimidas em um ambiente seguro e terapêutico.

A resistência é a maneira do paciente se proteger da ansiedade e do conflito ao tentar evitar abordar certos temas na terapia.

A compreensão dos próprios conflitos internos pode ser fundamental para a mudança, mas em alguns casos, pode ser necessário agir diretamente para modificar o comportamento.

O eu é responsável por funções importantes como memória, percepção, controle de impulsos e identidade, e desempenha um papel crucial no desenvolvimento da personalidade.

A psicanálise moderna dá ênfase às experiências psicossociais, além das psicossexuais, que ocorrem nos primeiros anos de vida.

A psicanálise é uma técnica que visa compreender o funcionamento inconsciente da mente e como ele influencia o comportamento.

A psicoterapia psicodinâmica, derivada da psicanálise, visa auxiliar clientes a lidar com defesas inconscientes que impactam suas vidas. Busca promover autoconhecimento e o enfrentamento de padrões repetitivos.

A psicoterapia psicodinâmica, ao contrário da psicanálise, não se concentra na história passada do paciente. O foco está na relação presente entre o cliente e o terapeuta.

A terapia psicodinâmica se baseia na ideia de que os conflitos internos, desconhecidos pelo paciente, geram sintomas indesejáveis. O objetivo é identificar e interpretar esses conflitos.

A psicoterapia psicodinâmica utiliza uma variedade de técnicas, incluindo interpretação de sonhos, análise da transferência e mecanismos de defesa. O terapeuta atua como um guia no processo.

A psicoterapia cognitivo-comportamental (TCC) se concentra em como pensamentos, emoções e comportamentos interagem, impactando o bem-estar.

A TCC se baseia na ideia de que comportamentos inadequados são aprendidos e podem ser modificados através de estratégias específicas.

A TCC utiliza técnicas de aprendizagem como condicionamento clássico e operante para promover mudanças comportamentais. Ex: a exposição gradual, um medo pode ser enfrentado em pequenas etapas.

A TCC é uma abordagem ampla que inclui uma variedade de terapias, como a terapia comportamental dialética e a terapia de aceitação e compromisso.

Uma abordagem que enfatiza como as mudanças no ambiente podem influenciar o comportamento. É frequentemente associada a Skinner e seus estudos sobre reforço.

Uma abordagem que busca identificar e corrigir padrões de pensamento, crenças e comportamentos negativos ou irracionais. Desenvolvida por terapeutas como Beck, Ellis e Meichenbaum.

Uma corrente de pensamento que considera o contexto em que o comportamento ocorre e o papel das funções do comportamento, em vez de apenas sua forma. Inclui abordagens como Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) e Terapia Comportamental Dialética (DBT).

Uma abordagem que acredita que a aprendizagem se dá por meio da observação e imitação de comportamentos. Desenvolvida por Albert Bandura.

Técnicas utilizadas na terapia cognitivo-comportamental, como questionar padrões de pensamento, reforçar comportamentos positivos, utilizar técnicas de relaxamento e reduzir a ansiedade através de processos gradativos.

Uma crítica feita ao modelo de terapia cognitivo-comportamental, que aponta para a falta de uma base teórica clara e consistente, muitas vezes combinando elementos de diversas abordagens.

É um processo onde o paciente fala livremente sobre o que lhe vier à mente, sem restrições.

É uma técnica que visa interpretar o significado inconsciente do comportamento, geralmente através da análise de sonhos, atos falhados ou lapsos de memória.

São mecanismos psicológicos que protegem a pessoa de ansiedade e estresse, como recalcamento, deslocamento e negação.

O psicólogo clínico não oferece soluções prontas, mas ajuda o cliente a explorar suas próprias ideias e pensamentos para encontrar as soluções autonomamente.

Significa ser autêntico, transparente e congruente na relação com o cliente, mostrando empatia e aceitação.

É o foco na experiência subjetiva do cliente, reconhecendo que não são os eventos em si que causam sofrimento, mas a forma como são interpretados.

A TCC se baseia na ideia de que pensamentos, emoções e comportamentos são interdependentes e influenciam o bem-estar psicológico.

A gestalt-terapia acredita que o paciente é dividido em polos opostos, como 'mandão-submisso' ou 'sociável-retraído'. O paciente tende a focar em um polo e evitar o outro, criando defesas contra o polo que lhe causa medo.

A gestalt-terapia reconhece que pessoas com necessidades não satisfeitas podem usar jogos manipulativos para obtê-las indiretamente. Por exemplo, fingir estar doente para receber atenção.

A gestalt-terapia defende que a manipulação em relacionamentos pode causar um ciclo negativo: o manipulador é rejeitado por sua falta de honestidade, o que o leva a procurar novas vítimas para manipular.

A gestalt-terapia aponta que a falta de consciência sobre as próprias necessidades e ações leva à culpabilização de fatores externos, como filhos, ambiente ou destino.

O objetivo da gestalt-terapia é ajudar o paciente a se conectar com seus sentimentos, desejos e impulsos negligenciados, e a reconhecer quais ideias e valores são realmente seus.

Para alcançar o objetivo da gestalt-terapia, o paciente deve lidar com os aspectos de si mesmo que rejeitou e integrar polaridades opostas.

Ao se tornar mais consciente de si mesmo, o paciente pode se apropriar de seus próprios aspectos e descartar características adotadas de outras pessoas.

A gestalt-terapia valoriza o processo de crescimento do cliente, ajudando-o a se tornar mais consciente e autêntico.