Abolição da Escravidão e Transição para a República

A Abolição da Escravidão

• A Lei Áurea, em 1888, aboliu a escravidão no Brasil.
• A lei não inseriu os ex-escravizados na sociedade, gerando desigualdade social, racismo, violência, favelas e baixa escolaridade.
• A abolição no Brasil ocorreu de forma emancipacionista, evidenciada pelas leis criadas durante o processo.
• A Lei de Feijó, a Lei Eusébio de Queiroz, a Lei do Ventre Livre e a Lei dos Sexagenários demonstram a gradualidade da abolição.
• Pressão internacional (inglesa) e nacional, com o movimento abolicionista liderado por José do Patrocínio, influenciaram a abolição.
• O movimento abolicionista defendia a abolição imediata, com argumentos de questão humana.
• O movimento emancipacionista defendia a abolição gradual para evitar crises econômicas e sociais.

A Transição da Monarquia para a República

• Militares e oligarquias deram um golpe em D. Pedro, instaurando a república sem consulta popular.
• Problemas financeiros no governo, discordância das oligarquias e militares, e a abolição da escravidão contribuíram para o fim da monarquia.

República da Espada e República Oligárquica

• A Primeira República foi marcada pela República da Espada (militares) e pela República Oligárquica (oligarquias).
• Marechal Deodoro da Fonseca foi o primeiro presidente da República da Espada, mas renunciou após a primeira revolta armada.
• Floriano Peixoto, seu vice, enfrentou a segunda revolta armada e a revolta federalista.
• Floriano Peixoto cedeu a posse para as oligarquias ao final de seu mandato.
• A República Oligárquica foi comandada por um grupo pequeno de pessoas da mesma classe social.
• A "Política dos Governadores" consistia em um acordo para aprovar leis favoráveis aos cafeicultores e impedir a eleição de opositores.
• A "Política do Café com Leite" era um acordo de revezamento no poder entre Minas Gerais e São Paulo.
• O "Voto de Cabresto" envolvia a troca de votos por benefícios ou ameaças, liderado pelos coronéis.
• O coronelismo se baseava na influência de pessoas poderosas para convencer eleitores a votar em seus candidatos.

A Constituição de 1891 e o Federalismo

• A Constituição de 1891 estabeleceu o federalismo: independência dos estados brasileiros para fazerem suas próprias leis.
• O federalismo influenciou a política do café com leite, o voto de cabresto, a política dos governadores, fraudes e o coronelismo.
• Elegeu-se que os eleitores seriam homens, com mais de 21 anos e alfabetizados
• O poder moderador foi retirado, mantendo os poderes executivo, legislativo e judiciário.

O Darwinismo Social e as Políticas de Branqueamento

• O darwinismo social aplicava as teorias de Darwin à sociedade, definindo raças superiores e inferiores.
• No Brasil, a mestiçagem era vista como positiva, pois acreditava-se que as características positivas (ser branco) seriam herdadas.
• Na Europa, a mestiçagem não era vista com bons olhos, pois pensavam que as características negativas (ser negro) iam ser herdadas.

Transformações Econômicas e Sociais nas Cidades

• A imigração europeia forneceu mão de obra barata e aumentou a população urbana.
• Ocorreu migração da área rural para a área urbana em busca de serviços (ricos) e oportunidades (pobres).
• As cidades se modernizaram para abrigar a nova população.
• O aumento de fábricas gerou mais empregos e criou a classe dos trabalhadores/operários.
• Os trabalhadores se mobilizaram em protestos e greves para defender seus direitos.
• A valorização das horas de trabalho, o fim do trabalho infantil e a redução das horas de trabalho foram conquistas dos movimentos operários.