Safo - PROVÃO PDF
Document Details
Tags
Summary
This document details basic first aid knowledge, including trauma assessment, closed and open injuries, falls, and exsanguination. It also provides information on the signs and symptoms of injuries, and measures for dealing with them.
Full Transcript
Conhecimentos elementares de primeiros socorros Trauma: Lesões internas ou externas no corpo causadas por energias que não são suportadas pela nossa fisiologia/anatomia. Avaliação da cena: (A segurança pessoal e da equipe é o mais importante) -Segurança; -Mecanismo de trauma; -Recurs...
Conhecimentos elementares de primeiros socorros Trauma: Lesões internas ou externas no corpo causadas por energias que não são suportadas pela nossa fisiologia/anatomia. Avaliação da cena: (A segurança pessoal e da equipe é o mais importante) -Segurança; -Mecanismo de trauma; -Recursos; -Número de vítimas; Física do trauma / Fatores envolvidos em um impacto: -Direção; -Tempo de parada; -Ejeção; -Velocidade; -Sistemas de contenção e proteção; Trauma fechado: Esgarçamento ou compressão; Trauma penetrante: Cone de lesão; Quedas: -Quedas de mais de 3x a altura do paciente podem ser muito graves; -A velocidade aumenta com a altura; -A superfície sobre a qual a vítima cai afeta a distância de parada (desaceleração); -Posição da íntima na queda (em pé, mãos espalmadas, de cabeça); X Exsanguination Hemorragias externas graves A Airway Via aérea / Coluna cervical B Breathing Ventilação C Circulation Circulação D Disability Disfunção Neurológica E Exposition Exposição Os principais sinais de perna de sangue são: Pele (palidez, arroxeamento de extremidades e boca, temperatura fria e úmida), Pulso (acelerado) e Perfusão lenta (verificada a partir da pressão nos dedos, acima de 2 segundos); Trauma de crânio: -Lesões no couro cabeludo: Podem sangrar abundantemente e, portanto, esse sangramento deverá ser contido com as técnicas já descritas, na etapa X, se ativo e intenso ou na etapa C, se for um sangramento mínimo e autolimitado; -Fraturas de crânio: Podem ser causadas por traumas fechados ou penetrantes, podem ser lineares ou ter afundamento. As fraturas de base de crânio podem apresentar equimoses atrás da orelha (Sinal de Battle), ao redor dos olhos (Sinal de Guaxinim) e saída de líquor (misturado com sangue, em geral) pelo nariz e/ou ouvido; -Concussão: Ocorrem alterações transitórias da função neurológica, tais como perda de memória, dor de cabeça, respostas motoras e verbais lentificadas, confusão mental, vômitos, etc; -Laceração: Perda da continuidade do tecido cerebral. Pode acometer somente o couro cabeludo ou também internamente ao crânio (Lesão por arma de fogo, por exemplo). Avaliar e conter a perda de sangue na etapa X ou C, a depender da quantidade de sangramento, com pressão direta do local após o preenchimento da laceração com gazes estéreis, quando necessário. Obs: Pupilas assimétricas ou com alterações de tamanho - muito dilatadas ou muito contraídas - sugerem possível lesão cerebral. Etapa E: Cuidados de traumas como entorses e luxações, ou até mesmo pequenas fraturas. Tipos de lesão Entorse Luxação Definição Lesão que ocorre quando Lesão pelo deslocamento se ultrapassa o limite de um dos ossos que normal de movimento de compõem uma uma articulação articulação. Sinais e Sintomas Dor no local, inchaço, Dor intensa no local, vermelhidão deformidade, incapacidade funcional Medidas em primeiros Compressas com gelo e Não tentar recolocar o socorros imobilização do local. osso na articulação (procedimento médico) e imobilizar o local. O que fazer em uma queda de pressão? - Os sinais mais comuns de pressão baixa são: tontura, sensação de cansaço, fraqueza, escurecimento visual, sensação de desmaio. - Primeiros socorros: Manter a vítima deitada com as pernas elevadas acima do nível da cabeça e afrouxar suas roupas. Se a vítima não estiver desmaiada, oferecer muito líquido, pode ser preferencialmente um suco de frutas ou água com uma pitada de sal. Não é recomendado o uso de sal diretamente na boca, pois demora a agir. Prevenção e controle da poluição no meio ambiente aquaviário Hidrovias ou vias navegáveis: São denominações comuns para os rios, lagos ou lagoas navegáveis. As vias navegáveis interiores são balizadas e sinalizadas oferecendo boas condições de segurança para a navegação e meio ambiente. -Hidrovias no Brasil: Solimões-Amazonas, Tocantins, São Francisco, Paraná-Tietê e Paraguai. Barragens e eclusas: São obras feitas pelo homem para solucionar dificuldades encontradas em cursos de água. Litorais brasileiros: -Litoral Norte: Formado por sedimentos recentes, havendo o predomínio de restingas, lagunas e mangues; -Litoral Nordeste: Nele se localizam belas praias e dunas, além de alguns importantes portos comerciais; -Litoral Leste: Além de belas praias e portos importantes, abriga restinga, recifes e também algumas barreiras; -Litoral Sudeste: Caracterizado pelas cotas baixas e falésias, apresenta também restingas, lagunas e mangues na sua parte sul. É o mais movimentado do país, com importantes portos comerciais, como o de Santos e o do Rio de Janeiro; -Litoral Sul: Formado por costas baixas e arenosas, além de extensas lagoas no Rio Grande do Sul. Os principais portos são Itajaí, Paranaguá e Rio Grande. Mar territorial: 12 MN a partir das linhas de base. A soberania estende-se à coluna de água, ao espaço aéreo sobrejacente, ao leito e ao subsolo. Ecossistemas: Conjunto de organismos que residem em uma região criando um sistema estável graças à interação entre si e com o meio em que vivem. Biomas Brasileiros: São 6. Bioma Amazônia, Bioma Caatinga, Bioma Cerrado, Bioma Pantanal, Bioma Mata Atlântica e Bioma Pampa. Manguezais: São ecossistemas costeiros regidos por um sistema de marés, onde ocorre a mistura das águas doces continentais com as águas salgadas do oceano. Relevo submarino: Pode ser dividido em quatro: Plataforma continental, talude continental, região pelágica e região abissal. -Plataforma continental: É a continuação natural do relevo continental. -Talude continental: Fica entre a borda marítima da PC e as profundezas oceânicas, formando um desnível abrupto da ordem de 200m a 2.000m. -Região Pelágica: É constituída pelas bacias oceânicas e as cristas ou dorsais oceânicas. O início é o limite inferior do talude se estendendo por 2.000m a 5.000m. -Região Abissal: É a região dos abismos ou fossas submarinas, depressões longas e estreitas que chegam a alcançar mais de 10.000m de profundidade. Primeiros socorros médicos Regra dos nove: Serve para estimar a extensão da queimadura, exceto nas queimaduras superficiais. -Cabeça: 9% -Tronco: 36% (anterior vale 18% e dorso vale 18%) -Cada braço: 9% -Cada perna: 18% -Parte íntima: 1% OBS: Gravidade de queimadura em crianças, extensão acima de 10% e em adultos, acima de 20%. PCR (Parada cardiorrespiratória): É considerada uma situação de emergência grave pois é caracterizada pela interrupção do funcionamento do coração e da ventilação, com potencial de levar à morte rapidamente. As condutas em primeiros socorros envolvem o Suporte Básico de Vida (SBV). Os três primeiros elos dessa cadeia são voltados para o socorrista leigo. -Reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência; -RCP imediata de alta qualidade; -Rápida desfibrilação. -Avaliação inicial no SBV: 1º O local está seguro? 2º A vítima responde? Chamar a vítima com voz firme e tocar nos ombros dela. Fazer essa avaliação entre 5 e 10 segundos. 3º Pedir ajuda/Contatar serviço especializado. Caso a vítima esteja inconsciente, deve-se pedir a alguém próximo que vá buscar o desfibrilador externo automático (DEA) imediatamente, enquanto outra pessoa (se disponível) já realiza o contato com a equipe médica de referência. 4º A vítima respira? Tem pulso central? Observar se o tórax da vítima se expande. Ao mesmo tempo, checar se a vítima tem pulso central (pescoço). Essa avaliação simultânea deve ser feita entre 5 e 10 segundos. +Iniciar as compressões até o DEA chegar - Exceto em afogamentos. OBS: A ressuscitação cardiopulmonar - RCP - tem o objetivo de manter a viabilidade dos órgãos vitais até que seja iniciado o SAV. Somente compressões ou “C - A - B” -”C - A - B”: -C (Compressões torácicas): 30 compressões e 2 ventilações ou somente compressões sem parar até revezar (hands only). Afundar o tórax em 5 a 6 cm. A cada 2 minutos (ou 5 ciclos), revezar o “compressor” até a equipe de socorro chegar. -A (Abrir vias aéreas): Após 30 compressões, abrir vias aéreas - extensão da cabeça. Para não perder tempo, abrir a via aérea já com o dispositivo que vai ventilar. As prioridades de uma RCP são as compressões torácicas e a desfibrilação precoce, quando indicado. Portanto, se não tiver o dispositivo para ventilar OU se estiver sozinho, lembre de realizar apenas as compressões (100 a 120/min) - exceto em PCR por afogamento, que é válido fazer até a ventilação boca-a-boca, alternando com as compressões. -B (Boa ventilação): Ao executar 2 ventilações, observe se há elevação do tórax. Se não houver, pensar se o problema está no dispositivo ou na técnica e corrigir. - D (Desfibrilação): Ligue-o imediatamente, assim que chegar ao local. Conecte suas pás adesivas no aparelho e no tórax da vítima e volte para as compressões enquanto ele carrega. Siga seus comandos, se choque indicado, AFASTAR TODOS e apertar o botão de “choque”. Se o choque não estiver indicado, retomar as compressões. OBS: Cuidados com as pás adesivas: Tórax molhado, tórax com excesso de pêlos, adesivos de medicação e portadores de marca-passo. OBS: Quando posso parar a RCP? Na hora de dar o choque, Restauração da circulação espontânea, exaustão da equipe e risco ambiental. Intoxicação por injeção: -Vias de intoxicação: Toxinas de diversas formas, aranhas, escorpiões, cobras ou drogas injetadas com seringa e agulha. -Sinais de intoxicações por injetáveis: Respiração anormal (rápida, lenta ou com dificuldade); pulso lento, rápido ou irregular; alterações da consciência; convulsões; suor; salivação; alterações pupilares; alterações cutâneas, dor, vômitos e sinais neurotóxicos também em casos de animais peçonhentos. -Abordagem geral: 1º Avaliação da cena: se houver risco, não expôr a equipe até a chegada de socorro especializado. Se necessário, remover a vítima do local antes de iniciar o atendimento, para reduzir exposição ao agente tóxico; 2º Utilização de EPI; 3º Remoção do agente causador quando possível / centro de controle de intoxicações (cci) 4º Se possível, recolher objetos que possam contê-lo para posterior identificação (copo, garrafa, frasco...). No caso de animais peçonhentos, se possível, encaminhá-lo com a vítima ou tirar uma foto. -Animais peçonhentos: +Manter repouso absoluto; +Remover adornos e lavar a área com água e sabão imediatamente; +Cobrir o local - gaze / micropore; +Transportar ao hospital ideal - soroterapia; +NUNCA sugar o veneno, cortar a pele, aplicar torniquete, coisas caseiras, etc. Angina: Angina é a obstrução parcial por placas de gordura Infarto agudo do miocárdio (IAM): Obstrução total por placas de gordura. É a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela ausência da irrigação sanguínea (que leva nutrientes e oxigênio ao coração) -Fatores de risco para um infarto: 1º Alimentação desequilibrada rica em gorduras, carboidratos, sal e alimentos processados; 2º Uso de álcool, de cigarro e de outras drogas; 3º Situações recorrentes de estresse; 4º Sedentarismo; -Sintomas típicos: Dor no peito, dor irradiando para mandíbula e braço esquerdo, suor, náusea e vômito e dificuldade para respirar. -O que fazer? +Incentivar a pessoa a mascar 1 aspirina adulto ou 2 aspirinas infantis; +Soltar roupas apertadas, evitar esforços e barulhos; +Pronto socorro urgente! Diabetes: É uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Insulina é um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. Sem ele, o nível de glicose no sangue se eleva - HIPERGLICEMIA. -Sintomas de hiperglicemia: +Urinar com muita frequência (poliúria); +Sede constante e intensa (polidipsia); +Sensação de boca seca (xerostomia); +Fome constante e difícil de saciar; +Cansaço; +Comichão no corpo (sobretudo ao nível dos órgãos genitais); +Visão turva; O que fazer? Contato com equipe de saúde para diagnóstico e plano de tratamento; Insulinoterapia - DT1; Hipoglicemiantes orais - DT2; Mudanças no estilo de vida - DT1 e DT2; -Sintomas da hipoglicemia: +Suor excessivo; +Tremores; +Fraqueza; +Palidez; +Fome; +Dificuldade de concentração; +Irritabilidade/Agressividade; +Alteração de consciência; +Coma. O que fazer? No paciente consciente: Oferecer bebidas muito adoçadas (refrigerante, suco, água com açúcar, mel, …) No paciente inconsciente: Pode ser colocado açúcar ou mel embaixo da língua ou na gengiva Engasgo parcial: A vítima consegue “falar”, produzir algum som. É necessário incentivar a tosse; Engasgo total: Quando a vítima não consegue tossir ou faz sinal de asfixia. Será necessário realizar a Manobra de Heimlich. OBS: Vítimas grávidas, obesas ou inconsciente - comprimir o tórax e não o abdômem; OBS: Nas vítimas inconscientes - pedir ajuda e DEA - 30 compressões torácicas - abre a via aérea e visualiza - objeto visível? se sim, remover com dedos em pinça e ventilar duas vezes; OBS: Se não visualiza nada, tentar ventilar com cuidado observando se o tórax expande e repete (mais 30 compressões torácicas e visualização) Segurança no trabalho Perigo x Risco: Perigo é uma fonte com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, dano à propriedade, meio ambiente, local de trabalho ou a combinação destes. Risco é a possibilidade elevada ou reduzida de alguém sofrer danos provocados pelo perigo associada à gravidade. Perda: Produto do acidente e pode manifestar-se como lesão ou morte de pessoas, danos a materiais, equipamentos, instalações ou edificações ou descontinuidade do processo normal de trabalho; Dano: Lesão corporal, perturbação funcional ou doença resultante, direta ou indiretamente de acidente de trabalho que provoque redução na capacidade de trabalho, de ganho ou a morte do trabalhador; Acidente: É uma ocorrência causal e indesejável que tem como consequência alguma perda. Melhor dizendo, evento ou fato negativo que acarrete algum prejuízo financeiro,material ou pessoal; Incidente: É uma ocorrência casual e indesejável que NÃO produz qualquer tipo de perda; Medidas de segurança ao trabalhar com eletricidade: - As instalações elétricas que opera com alta tensão requerem, além de capacitação profissional, pessoas com maior conhecimento no manuseio e manutenção dos sistemas elétricos, uma vez que o risco de choque elétrico, queimadura e queda, entre outros, é elevado. -Equipamentos de Proteção Individual específicos e adequados às atividades desenvolvidas em áreas energizadas têm que ser utilizados, assim como os Equipamentos de Proteção Coletiva. -Legislação mandatória para as fainas com energia elétrica nas embarcações: +SOLAS - Capítulo II/1 - parte D instalações elétricas; +STCW - Certificado de proficiência para alta tensão (DPC - 1034); +NR10 - Norma regulamentadora nº 10 - segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ato inseguro: São procedimentos praticados por trabalhadores que desrespeitam regras de segurança ou não as conhecem devidamente, ou ainda que têm um comportamento contrário à prevenção. À vista disso, o ato inseguro está diretamente associado às atitudes comportamentais do homem. Assim, é comum, no dia a dia, encontrarmos pessoas praticando atos que podem causar acidente. (Consciente, inconsciente ou circunstancial) Condição insegura: São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas no ambiente de trabalho que constituem ou favorecem o aparecimento de riscos para o trabalhador e para os bens materiais da empresa. Assim, podemos conceituar condição insegura como o ambiente físico de trabalho que expõe a perigo ou risco à integridade física do trabalhador e à própria segurança das instalações e equipamentos. OBS: O ato ou condição insegura no ambiente com potencial de causar acidente ou incidente é denominado de DESVIO. NR-10 - Serviços com eletricidade: O objetivo é a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade. Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para a sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis. Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece a NR10 e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança. Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em ALTA TENSÃO, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço. É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino. É considerado profissional legalmente habilitado, o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe. É considerado trabalhador capacitado aquele que receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado e trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado. Legislação Marítima e ambiental 1- Assinale V ou F e depois escolha a alternativa adequada: ( V ) Oficial: significa o membro da tripulação que não o comandante designado como tal por lei ou, na ausência de tal designação, por consenso ou costume; ( F ) Oficial de Náutica: significa oficial qualificado de acordo com o disposto no capítulo 3 da convenção; ( F ) Chefe de máquinas: oficial de máquinas mais moderno, responsável pela mecânica e pela operação e manutenção das instalações mecânicas do navio; ( V ) Subchefe de Máquinas: oficial de máquinas que segue ao chefe de máquinas na hierarquia, e sobre o qual recairá a responsabilidade do comando do navio em caso de incapacidade do chefe de máquinas; ( F ) Subalterno: um membro da tripulação que não o comandante ou um oficial; 2- Código internacional que busca resguardar o comandante de sua responsabilidade com relação à segurança marítima e à proteção ao meio ambiente, buscando manter altos padrões de segurança e proteção ambiental, é o: R: ISM Code 3- Qual é a classe correspondente aos líquidos inflamáveis no IMDG Code? R: Classe 3 4- Documento emitido para comandantes, oficiais e rádio operadores de GMDSS, habilitando seu portador a servir na capacidade e a desempenhar funções envolvidas no nível de responsabilidade especificado, é denominado: R: Certificado de competência 5- O certificado de segurança de um navio de passageiros deverá ser emitido para um período não superior a: R: 12 meses 6- Dentro da estrutura da IMO, a quem compete eleger, em cada sessão ordinária, entre seus membros, seu presidente e dois vice-presidentes, que devem permanecer nas suas funções até à sessão ordinária seguinte? R: Assembleia Técnicas de sobrevivência Pessoal IMO : Organização marítima internacional SOLAS: Convenção internacional para salvaguarda da vida humana no mar LSA CODE: Código internacional de dispositivos salva-vidas NORMAM 1: Normas da Autoridade Marítima STCW: Convenção internacional sobre Padrões de Instrução, Certificação e Serviço de Quarto para Marítimos IAMSAR: Manual Internacional Aeronáutico e Marítimo de Busca e Salvamento ISM CODE: Código Internacional para o Gerenciamento da Operação Segura de Navios e para a Prevenção da Poluição (Em matéria de segurança e prevenção da poluição, são as atitudes, o compromisso, competência, e motivação dos indivíduos, em todos os níveis, que determinam o resultado final) MODU CODE: Código para Construção e aparelhamento de Unidade Móveis de Perfuração Marítima Princípios de sobrevivência no mar: -Familiarização; -Treinamentos e exercícios regulares; -Estar preparado para qualquer emergência; -Conhecer as ações a serem tomadas nos seguintes casos: +Quando for chamado para os postos de reunião; +Quando for necessário abandonar o navio; +Quando estiver na água; +Quando estiver numa embarcação de sobrevivência; +Conhecer os principai perigos para os sobreviventes: Afogamento, hipotermia, sede e alimentação; -Localização; Graus centígrados Estimativa do tempo de sobrevivência Abaixo de 1,6 Menos de 15 minutos De 1,6 a 4,4 Menos de 1,5 hora De 4,4 a 10 Menos de 3 horas (somente 50% sobrevivem + de 1 hora) De 10 a 15,6 Menos de 6 horas De 15,6 a 21,1 Menos de 12 horas (dependendo da resistência individual) Acima de 21,1 Indefinido (dependendo da fadiga) Colete salva vidas: Deve ser vestido em no máximo 1 minuto, sem ajuda. Cor laranja, Apito, Fita retrorrefletiva, Luz sinalizadora e Cabo flutuante. Classe I (SOLAS); Tem luz. Embarcações de navegação em mar aberto e plataformas; Classe II: Não tem luz. Embarcações de mar aberto e que operem somente nas AJB; Classe III:Não tem luz e não tem fita retrorrefletiva. Navegação interior; Classe IV: Material fabricado para uso, por logos períodos, por pessoas envolvidas em trabalhos realizados próximos à borda da embarcação, cais ou suspensos por pranchas ou outros dispositivos que corram risco de cair na água acidentalmente; Classe V: Atividades de esporte e recreio; Classe V especial: Esporte radical. Marcação do Bebê Criança Adulto colete salva vidas Peso (KG) menos de 15 15 ou mais, mas 43 ou mais menos de 43 Altura (cm) menos de 100 100 ou mais, mas 155 ou ma*is menos de 155 Facho Holmes - luz da boia Amarelo: MOB Balsa salva vidas: Embarcação de sobrevivência. Pode ser lançada manualmente, por meio de turco (giratório) ou liberadas e acionadas através do sistema automático de flutuação livre, com o emprego de válvulas hidrostáticas. Baleeira: Embarcação de sobrevivência. Bote de resgate: Embarcação de salvamento. É concebida para salvar pessoas em perigo e conduzir às embarcações de sobrevivência. Roupa de imersão: Deve ser vestida em menos de 2 minutos. Reduz a perda de calor da pessoa imersa em água fria, que a estiver usando. Roupa anti-exposição: É uma roupa de proteção projetada para ser utilizada pela tripulação de embarcações de salvamento. Meio de proteção térmica: É um saco, ou roupa, confeccionado com material à prova d’água, com baixa condutividade térmica. Principais emergências que podem redundar em incêndio ou afundamento do navio: -Colisão/abalroamento; -Encalhe; -Reação adversa de cargas perigosas; -Movimentação de cargas perigosas; -Incêndio ou explosão na praça de máquinas; -Avaria no casco (Água Aberta); Complicações durante um abandono: -Impossibilidade de lançamento de qualquer embarcação de sorevivência ou resgate; -Ausência de energia; -Falta de tripulante designado para certas funções. OBS: Os navios de passageiros deverão ter em cada bordo, embarcações salva-vidas para 50% do número total de pessoas a bordo. OBS: Os navios de carga deverão ter em cada bordo, embarcações salva-vidas para 100% do número total de pessoas a bordo. OBS: Os tipos de turcos para baleeiras são móvel, fixo e de queda-livre Palamenta da balsa salva vidas: Aro de salvamento flutuante (30m), faca não dobrável (flutuante), cuia flutuante, duas esponjas, duas âncoras flutuantes, dois remos flutuantes, caixa de primeiros socorros, um apito, sinalizadores (facho manual 6, fumígeno 2, foguete para quedas 4), rações sólidas e líquidas, apetrechos de pesca, recipientes graduados, refletor radar e abridor de latas. Bote de resgate: -Navios de passageiros AB 500 ou +: 1 bote em cada bordo -Navios passageiros AB -500: 1 bote -Navios de carga: 1 bote Como se afastar do navio: Lançar a barlavento e nas extremidades do navio; Proteção: Cobertura da balsa, Entradas com abas e piso inflável; Enjoo: Fazer uso do remédio anti-enjoo Uso prudente das rações: Quantidade suficiente para 6 dias. Uso do drogue ou âncora flutuante: Reduzir a velocidade de deriva do vento; Aproar as entradas da balsa ao vento; EPIRB (Emergency Position Indicating Radio Beacon): Balizas radio indicadoras de posição em emergência marítima. Transmitem sinais personalizados em 406 Mhz para satélites COSPAS-SART ou 1.6 Ghz na cobertura INMARSAT. Autonomia de 24h a 48h. Validade de bateria : 5 anos. Validade do HRU: 2 anos. INMARSAT (EPIRB 1,6 GHz): Sistema de satélites operados pela INMARSAT - Organização de Satélite Marítimo Internacional, elemento importante do sistema GMDSS. DSC - VHF/MF/HF: Transmissores em HF/MF e VHF. Transmissão automática de pedido de socorro. Código digital é o mesmo da EPIRB. Os equipamentos DSC possuem escuta contínua na frequência de socorro e varredura automática nos demais canais. SART (Search and Rescue Transponder): Transponder radar de busca e salvamento que opera na banda de 9 Ghz (banda X). Equipamento receptor-transmissor radar que tem por objetivo auxiliar as unidades SAR (busca e salvamento) na localização de navios e embarcações de sobrevivência. Tem alcance aproximado de 5 milhas. AIS SART: A partir de janeiro de 2010 o (AIS – SART) passou a ser utilizado como uma alternativa ao SART, pois cumpre a mesma função desse equipamento, sendo que utiliza a apresentação no AIS em vez de no radar da banda X. NAVTEX: É um sistema automático internacional para distribuição instantânea de alertas de navegação marítima, previsões meteorológicas, avisos de busca e resgate e informações dessa natureza. SAFETY NET: É um serviço de comunicação que transmite os mesmos assuntos recebidos pelo NAVTEX, mas por satélites. Esse equipamento é exigido pelo GMDSS para todos os navios que trafegam fora da área de cobertura do NAVTEX. Equipamento de içamento: Alças, cestas, maca e assento. 1- Para navegação de cabotagem, é utilizado o seguinte tipo de classe de colete salva-vidas: Classe II 2- O procedimento padrão adotado pelos tripulantes que caírem na água, usando colete salva-vidas, para evitar a hipotermia é: Posição HELP 3- A estimativa de uma pessoa que fica submersa em água, a uma temperatura de aproximadamente 18° C, é de: Menos de 12 horas 4- O SART fica instalado o mais alto possível nas embarcações de sobrevivência para: Compensar a visada na curvatura da terra 5- Sinal pirotécnico usado durante o dia: Fumígeno flutuante 6- Alimentação na palamenta: Jujuba e paçoca Conscientização de Proteção de Navios Ameaças atuais ao Tráfego Marítimo: -Pirataria e assaltos armados; -Terrorismo; -Contrabando e descaminho; -Roubo de cargas; -Danos colaterais; Atribuições da IMO: Promover mecanismos de cooperação entre os governos, no campo da regulamentação e práticas relacionadas com questões técnicas que afetam o comércio feito pelo mar. OBS (Questão do provão 2023): Compete a CONPORTOS (Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis) estabelecer os níveis de proteção das instalações portuárias / normatizar o código ISPS. OBS 2: CONPORTOS é presidida pelo Ministério da Justiça. CONPORTOS (Comissão interministerial com os seguintes representantes): Ministério da Justiça, Ministério da Defesa (Comando da Marinha), Ministério da Fazenda, Ministério das Relações Exteriores e Ministério dos Transportes. CESPORTOS (Comissões Estaduais de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis): Composta, no mínimo, por um representante: do Departamento de Polícia Federal (coordenador), da Capitania dos Portos, da Secretaria da Receita Federal, da Administração Portuária e do Governo do Estado. - Combate ao narcotráfico e ao crime organizado nos portos, terminais e vias navegáveis; - Controlar a entrada e saída de armas no país; - Reprimir o roubo e furto de cargas; - Utilizar subsistema de inteligência de segurança pública; Plano de Proteção do Navio: Documento desenvolvido para assegurar a aplicação das medidas a bordo do navio, projetado para proteger pessoas a bordo, carga, unidades de transporte da carga, provisões ou o navio dos riscos de um incidente de proteção. OBS: A obrigatoriedade do número IMO no Registro Contínuo de Dados (RCD) está previsto na SOLAS. OBS: A Avaliação de Risco e Medidas corretivas são etapas de uma Avaliação de Proteção, assim como Identificação do Cenário, Resumo da condição atual e fraquezas identificadas. OBS: A quem compete estabelecer os níveis de proteção das instalações portuárias (Código ISPS) OBS: Os treinamentos e exercícios deverão ser conduzidos com a presença do SSO pelo menos uma vez a cada três meses ou quando houver uma troca de tripulantes envolvendo uma parte significativa da tripulação. OBS: Declaração de Proteção, antes da chegada ao porto, o navio deverá verificar se o porto possui a devida certificação ISPS OBS: Declaração de Proteção, acordo celebrado entre o navio e outro navio ou porto para estabelecimento de medidas a serem implementadas para proteger a interface navio-navio ou navio-porto Introdução à Marinha Mercante Povos do mar: - Fenícios: Desenvolveram-se em cidades estados, controladas por uma elite mercantil (talassocracia) liderada por um rei e um corpo de anciãos ilustres. Dedicaram-se à pesca e atividades do artesanato. - Cretenses: Talassocracia (Governo do mar) - Gregos: - Cartagineses: Lutaram com os Gregos, Etruscos, Massílios e Romanos - Etruscos: - Egípcios: - Vikings: Guerras Medas (Persas x Gregos) Guerras Púnicas (Cartagineses x Romanos) Avanços tecnológicos contemporâneos nos meios marítimos: - Instrumentos náuticos: régua paralela, compasso, cronômetro aferido, evolução do astrolábio atéo sextante, sistemas eletrônicos de posicionamento e navegação por satélites e agulha giroscópica. - Sistemas de Posicionamento e navegação: LORAN (Long range navigation): Dava o posicionamento do navio por estações de terra emitindo sinais radio em locais específicos. OMEGA: Sistema utilizava sinais de baixa frequência de alcance mundial para dar a posição do navio. INS: Sistemas eletromecânicos que fornecem posição, rumo e atitude de onde se encontram instalados, usando apenas sensores inerciais (giroscópios e acelerômetros). GPS: Sistema de posicionamneto global é um sistema de posicionamento por satélite que fornece a um aparelho receptor móvel a sua posição, assim como informação horária, sob quaisquer condições atmosféricas, a qualquer momento e em qualquer lugar na Terra. - Cartografia: As cartas náuticas que eram impressas em papel, são agora sob a forma de cartas eletrônicas digitais para serem utilizadas nos modernos sistemas digitais de navegação por satélite. - Sistemas de propulsão de navios e automação: Ao longo tempo, os remos, a vela, o motor a vapor, o motor a Diesel, a turbina a vapor, a turbina a gás e o motor elétrico foram os principais meios de propulsão utilizados na navegação. A crescente automação dos sistemas de bordo foi um dos avanços tecnológicos mais importantes na operação dos navios mercantes. A automação tem como objetivos minimizar o esforço humano, aumentar a qualidade, diminuir custos e aumentar a segurança e a comodidade. - Telecomunicações: Código morse por rádio frequência, rádio frequência por satélites e GMDSS (Global Maritime Distress and Safety System) GMDSS - Sistema Global Internacional que usa tecnologia terrestre e satélite e sistemas rádio instalados a bordo dos navios, que asseguram o alerta rápido e automático das estações terrestres e autoridades responsáveis pela busca e salvamento, e no caso de uma emergência marítima alerta também os navios que naveguem nas proximidades. O bulbo é projetado para alterar o fluxo da água ao redor do casco pela criação de ondas, reduzindo a resistência, e como consequência trazendo um ganho de velocidade e diminuindo o consumo de combustível. DP (Sistema de Posicionamento Dinâmico): Faz com que o barco possua o controle automático de sua posição e de seu aproamento, por meio de propulsores ou “thrusters” (propulsores responsáveis pela movimentação da embarcação em todas as direções). Os “thrusters” recebem sinal da Unidade de Controle com informações da quantidade de força a ser utilizada e sua direção. Principais atos do Príncipe regente: Tratados de comércio e navegação (tarifas alfandegárias reduzidas para produtos ingleses - porto livre) e tratado de amizade e aliança. Tríplice Aliança: Brasil, Argentina e Uruguai. A Marinha Brasileira tinha como objetivo bloquear o Paraguai e impedir que as forças paraguaias operando na Argentina e Rio Grande do Sul recebessem reforços. Assim foi travada a Batalha Naval do Riachuelo. Guerra da Lagosta: Foi um contencioso entre os governos do Brasil e da França que se desenvolveu entre 1961 e 1963. O episódio faz parte da História das Relações Internacionais do Brasil, e gurou em torno da captura ilegal de lagostas, por parte de embarcações de pesca francesas, em águas territoriais no litoral da região Norte/Nordeste do Brasil. Guerra da Cisplatina: A Guerra da Cisplatina foi um conflito travado pelo Império do Brasil contra as Províncias Unidas do Rio da Prata (atual Argentina) pelo controle da Cisplatina, região que atualmente conhecemos como Uruguai. Essa foi a primeira guerra de que o Brasil participou como nação independente e estendeu-se de 1825 a 1828".Este conflito se mostrou em grande impasse pois apesar das vitórias da força naval brasileira, as derrotas em terra levaram a um impasse. Decidiu-se pelo armistício e arbitragem internacional que coube à Inglaterra. Como resultado foi decidido pela criação de uma nova nação: a República da Banda Oriental do Uruguai. Poder Naval x Poder Marítimo: O Poder Naval compõe-se de uma esquadra ou de forças navais (como núcleo), das bases navais, do pessoal engajado, e de vários outros elementos diretamente ligados à guerra naval. Além do poder naval, o Poder Marítimo engloba a marinha mercante (atividade comercial), o território marítimo, as indústrias subsidiárias, a vocação marítima do povo, a política governamental e outros elementos afins. Principais segmentos do setor marítimo: -Marinha Mercante; -Construção Naval; -Indústria Pesqueira; -Setor de Pesquisa aplicada ao mar; -Administração Portuária; -Ensino Profissional Marítimo; -Reparo Naval - Estaleiros: reparo de navios mercantes, de apoio marítimo, de guerra e de patrulha costeira; -Segmento de Plataforma - atividades offshore. Participação de navios mercantes em operações de guerra: retirada de Dunquerque (operação Dínamo) e Desembarque da Normandia (operação Overlord). SISTRAM - Sistema de Informações do Tráfego Marítimo: Apoiar o COMPAAz (Comando de Operações Marítimas e Proteção da Amazônia Azul) na missão de contribuir para a segurança do tráfego marítimo de interesse do Brasil, não somente na salvaguarda da vida humana no mar, como também buscando assegurar um menor risco ao patrimônio natural do país. Permite a MB ter CONSCIÊNCIA SITUACIONAL MARÍTIMA, que é basicamente atentar-se para as ameaças existentes no mar. DPC: A Diretoria de Portos e Costas (DPC) da Marinha do Brasil tem várias atribuições principais, que incluem: 1. Regulação e Fiscalização: Elaborar normas e regulamentações para a segurança da navegação e a proteção do meio ambiente nos portos e nas águas costeiras. 2. Administração de Portos: Supervisionar e coordenar as atividades dos portos e instalações portuárias, garantindo a eficiência e segurança das operações. 3. Planejamento e Desenvolvimento: Planejar e promover o desenvolvimento da infraestrutura portuária e costeira, visando à melhoria das condições de navegação. 4. Gestão de Segurança: Implementar medidas de segurança em áreas portuárias e costeiras, incluindo a prevenção de acidentes e poluição. 5. Capacitação e Treinamento: Promover treinamentos e capacitações para profissionais da área, visando a atualização e a conscientização sobre normas e procedimentos de segurança. 6. Atuação em Emergências: Coordenar ações de resposta a emergências marítimas e acidentes ambientais que afetem os portos e a costa. Essas atribuições são fundamentais para garantir a segurança da navegação, a proteção ambiental e a eficiência das atividades portuárias no Brasil. STCW (Standards of Training, Certification, and Watchkeeping for Seafarers): Convenção Internacional sobre Padrões de Treinamento, Certificação e Serviço de Quarto para Marítimos. Estabelece padrões internacionais à instrução dos marítimos, emissão de certificados de qualificação para funções a bordo e ao serviço de quarto nos navios. MARPOL (Convenção Internacional para Prevenção da Poluição por Navios): Estabelece regras para a prevenção da poluição por óleo, por substâncias nocivas transportadas em fardos, contêineres, tanques portáteis ou vagões-tanque rodoviários e ferroviários. SOLAS (Safety of Life at Sea): A Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar tem por propósito estabelecer os padrões mínimos de segurança para: Construção de navios, dotação de equipamentos de segurança e proteção, procedimentos de emergência e inspeões e emissão de certificados. LL 66: Convenção Internacional sobre Linhas de Carga. PSC (Port State Control): É o procedimento regulatório que verifica se os navios em portos estrangeiros cumprem as convenções marítimas internacionais, como a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS), Prevenção da Poluição por Navios (MARPOL) e Normas de Treinamento, Certificação e Serviço de Quarto para Marítimos (STCW). Arquitetura Naval - 1 Calado (H): Distância entre o ponto mais baixo da embarcação e o plano de flutuação. Calado moldado (Hmol): Distância vertical entre o onto mais baixo da superfície moldada do casco e o plano de flutuação. Carena ou obras vivas: A parte mergulhada do casco. Compartimentos: São assim denominadas as divisões internas de um navio. Compartimentos estanques: São compartimentos limitados por um chapeamento impermeável. Tipos de aparelhos de laborar e suas respectivas formações: - Teque: Formado por um par de moitões, um fixo e outro móvel. - Talha singela: Composta por um cadernal de dois gornes e um moitão. O cadernal é fixo. - Talha dobrada: Formada com dois cadernais de dois gornes. Um fixo e outro móvel. - Estralheira singela: Formada por dois cadernais, um de dois gornes e outro de três gornes. O cadernal de três gornes é o fixo. - Estralheira Dobrada: Formada por um par de cadernais de três gornes e o outro móvel. Quartel da amarra: Os quartéis comuns têm 15 braças ou 27,5 metros aproximadamente. Arquitetura Naval - 2 Volume da Carena: É o volume de água deslocado. DESLOCAMENTO = VOLUME DA CARENA X DENSIDADE/ PESO ESPECÍFICO Deslocamento em toneladas Limite de flutuabilidade: É o máximo de volume que pode alcançar sua carena. Reserva de Flutuabilidade: É o volume da parte estanque das obras mortas, ou seja, a parte estanque do navio acima da linha d’água. Limita o MÁXIMO de flutuabilidade. OBS: Para um navio imergir completamente é necessário carregá-lo com o peso correspondente a uma quantidade de água que ocupe um volume igual à reserva de flutuabilidade. Disco de Plimsoll e as linhas de carga: -Do WNA para o W: 50mm -Do W para S: dv (calado) / 48 -Do S para T: dv / 48 -Do S para F: p (pontal) -Do T pro TF: p -Do F pro TF: dv/48 P = Deslocamento em água salgada, em toneladas, na linha de carga atual / 40. TPC p = i. TPC i é quanto mudou no calado p = peso a somar ou subtrair do deslocamento de verão (peso permitido para a nova linha de carga)