Propedêutica II PDF
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Alabama A&M University
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This document details aspects of dental procedures and techniques. It covers terminology, indications for extractions, and classifications of teeth. It also addresses risks associated with dental procedures and contraindications.
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Pell e gregory Posição A Nota-se que a parte mais alta do terceiro molar inferior está na mesma altura ou um pouco acima do segundo molar. Posição B Nota-se que a parte mais alta da face oclusal do terceiro molar inferior está abaixo da altura do segundo molar. Posição C Nota-se que a...
Pell e gregory Posição A Nota-se que a parte mais alta do terceiro molar inferior está na mesma altura ou um pouco acima do segundo molar. Posição B Nota-se que a parte mais alta da face oclusal do terceiro molar inferior está abaixo da altura do segundo molar. Posição C Nota-se que a parte mais alta da face oclusal do terceiro molar inferior está na mesma altura ou um pouco abaixo da região cervical do segundo molar Classe I Verifica-se que há espaço hábil entre a margem anterior da mandíbula e a face distal do segundo molar inferior, para alocar a coroa do terceiro molar inferior. Classe II Verifica-se que o espaço entre a margem anterior do ramo mandibular e a face distal do segundo molar inferior é menor que o espaço necessário para que a coroa do terceiro molar inferior seja alocada. Classe III Verifica-se que há indisponibilidade de espaço para que o terceiro molar inferior seja alocado no arco alveolar. Classificação de Winter terminologia: dentes retidos, dentes inclusos, não irrompidos ou impactados. frequência de retenção: 3° molar inferior, 3° molar superior e canino superior Dentes inclusos - são todos os dentes que estão totalmente incluídos no osso. Dentes não irrompidos- são os dentes que já atingiram a idade de irrompimento mas ainda não saíram na cavidade bucal. Dentes impactados- são dentes que não conseguem irromper na gengiva ou na cavidade bucal, por falta de espaço ou de força para romper a camada fibrosa. Etiopatogenia- 1-razões embriológicas 2- obstáculos mecânicos- falta de espaço no arco dental, condensação óssea de dentes vizinhos, elementos patológicos. 3- causas gerais- relacionado às glândulas endócrinas, ligadas ao metabolismo do cálcio, por hábitos adquiridos, INDICAÇÃO DE EXTRAÇÃO 1- quando em uma fase inicial o dente retido causar impactação dos dentes adjacentes ocasionando sua retenção parcial ou total. 2-quando já estiver completamente impactado no dente adjacente, podendo resultar na absorção das raízes. 3- quando for causa de distúrbios locais ou sistêmicos 4-quando o ortodontista recomendar a remoção dos dentes retidos 5- quando o dente estiver parcialmente retirado, não tem nenhuma função mastigatória, podendo ser responsável por distúrbios na oclusão 6- quando o dente retido estiver em área desdentada com prótese 7-na presença de pericoronarites ou infecções recorrentes 8-quando por pericoronarites, cáries e reabsorções internas ou externas, houver problemas para com o paciente, provocando algias de intensidade variável 9- Quando estiverem envolvidos na formação de cistos dentígeros, ou ainda associados com neoplasias. 10- quando a região da cavidade bucal sofrerá processo de irradiação 11- Quando a dor é de etiologia indeterminada, principalmente na região da atm, ouvido, pescoço e dores inoportunas de cabeça. 12-quando por disparidade no tamanho e número de dentes, e a estrutura dos ossos maxilares e da mandíbula 13- quando por estresse relacionando-se com alterações de um dente retido SINAIS RADIOGRÁFICOS 1- escurecimento do ápice 2-desvio das raízes 3- estreitamento do ápice 4-ápice bífido 5- interrupção da linha cortical 6- estreitamento do canal 7- desvio do canal RISCOS DA INTERVENÇÃO CIRÚRGICA alterações nervosas alveolites trismos infecção hemorragia fratura dento-alveolar deslocamentos dentais edema injúria periodontal dos dentes adjacentes complicações à atm sensações alteradas infecções a órgãos vitais fratura da tuberosidade maxilar fratura mandibular RISCOS DA NÃO INTERVENÇÃO CIRÚRGICA apinhamento na dentição baseado no prognóstico do crescimento absorção de dentes adjacentes e estado do periodonto desenvolvimento de alterações patológicas tais como infecção, cistos e tumores PARESTESIAS 1- neuropraxia- perda temporária devido a compressão 2- axonotmese- perda prolongada mas não permanente 3- neurotmese- perda permanente da sensibilidade devido ao rompimento do nervo tratamentos: laserterapia, acupuntura, uso de corticoides ACIDENTES ORIGINADOS DOS DENTES RETIDOS acidentes nervosos- devido a proximidade da raiz com o nervo alveolar inferior acidentes mecânicos- devido a impactação do 3° molar ocorre a absorção da raiz do dente adjacente acidentes infecciosos- pericoronarite (é uma inflamação da gengiva que ocorre quando um dente está em erupção e parte dele fica coberto pela gengiva) INDICAÇÕES DE EXTRAÇÃO 1- Dentes que o tratamento endodôntico não pode ser executado ou falho 2-razões ortodônticas 3- dentes mal posicionados 4- dentes fraturados 5- remanescentes radiculares 6-dentes associados a lesões patológicas 7- indicação protética 8- terapia pré irradiação 9-dentes envolvidos em fraturas dos maxilares 10- motivos econômicos CONTRAINDICAÇÕES 1-dentes localizados dentro de uma área de tumor maligno 2- paciente com pericoronarite grave 3-infecção gengival aguda 4-extração de pré molares e molares superiores durante uma sinusite maxilar aguda 5-história prévia de irradiação CONTRAINDICAÇÃO SISTÊMICA 1-gestação 2-pacientes com discrasias sanguíneas grave 3-paciente em uso de anticoagulante 4-paciente em uso de drogas como corticóides, imunossupressores, e quimioterápicos para tratamento de câncer 5- doenças metabólicas graves não controladas 6- leucemia não controlada e linfomas 7- paciente com isquemia miocárdica grave 8-hipertensão grave não controlada 9- pacientes com disritmia cardíaca não controlada EXAME RADIOGRÁFICO raízes: curvatura número formato tamanho cárie radicular reabsorção radicular tratamento endodôntico prévio CANINO ETIOLOGIA insuficiência do comprimento do arco retenção prolongada ou precoce do canino decíduo posição anormal do germe dental presença de fenda alveolar anquilose formação cística ou neoplasica dilaceração da raiz reposicionamento iatrogênico do incisivo lateral adjacente condição idiopática DIAGNÓSTICO atraso na erupção após os 14 anos retenção prolongada do canino decíduo elevação da mucosa labial ou palatina migração distal do lateral superior com ou sem desvio da linha média dentária TRATAMENTO acompanhamento radiográfico autotransplante do canino extração do canino retido extração e movimentação do pré molar para seu espaço extração e osteotomia para movimentar todo o segmento posterior exposição cirúrgica e tracionamento ortodôntico POSIÇÕES pré-alveolar- coroa e raiz por vestibular trans-alveolar- dente cruza o processo alveolar alveolar- dente ocupa seu lugar no arco dental, sem estar erupcionada retro-alveolar- coroa e raiz se encontram na face lingual ou palatina Dentes supranumerários- quaisquer dentes ou massas de tecido dental em excesso no arco INDICAÇÃO DE EXTRAÇÃO prevenção da doença periodontal prevenção da cárie prevenção da pericoronarite prevenção da reabsorção radicular prevenção de cistos e tumores dentes impactados sobre próteses dentais tratamento da dor de origem desconhecida facilitação do tratamento ortodôntico DORES TRIGEMINAIS Nervo trigêmeo(V) motor e sensitivo. percorre região frontal nasal e bucal ramos: nervo oftálmico nervo maxilar nervo mandibular sai do encéfalo pelo tronco encefálico e no crânio pelo osso esfenóide porção maior do nervo mandibular antes de entrar no crânio pelo forame oval é motor o gânglio trigeminal está localizado na fossa média do crânio cefaleias trigêmino-autonômicas cefaleias em salvas hemicrania paroxística cefaleia de curta duração, unilateral, neuralgiforme,com hiperemia conjuntival e lacrimejamento neuralgia do trigêmeo neuralgia clássica do trigêmeo neuralgia sintomática do trigêmeo CEFALEIA EM SALVAS envolvimento com o primeiro ramo do trigêmeo(oftálmico) É a mais dolorosa entre as cefaléias primárias Dor estritamente unilateral na maioria dos pacientes tem periodicidade circanual ou circadiana Critérios diagnósticos pelo o menos 5 crises de dor forte ou muito forte com: localização unilateral, orbitária, supra-orbitária e ou tempora duração de 15 a 180 minutos se não tratada presença de pelo o menos uma: injeção conjuntival ipsilateral e ou lacrimejamento congestão nasal ipsilateral e ou rinorreia edema palpebral ipsilateral sudorese frontal e facial ipsilateral miose e ou ptose ipsilateral sensação de inquietude ou agitação TRATAMENTO oxigênio a 100% com máscara facial de 7 a 81 minutos sumatriptano via oral dose única (inibe calcitonina) diidroergotamina lidocaína nasal 4 a 6% HEMICRANIA PAROXÍSTICA similar a em salvas quanto a dor e sintomas de menor duração e maior frequência critérios diagnósticos ter pelo o menos 20 crises características crises de dor forte unilateral de 2 a 30 minutos cefaleia acompanhada de hiperemia conjuntival ipsilateral, lacrimejamento, congestão nasal mais de 5 crises ao dia rinorreia edema palpebral ipsilateral, sudorese frontal e facial ipsilateral queda da pálpebra vermelhidão no olho NEURALGIA TRIGEMINAL Clássica Critérios diagnósticos: crises de dor que duram de fração de segundos a menos de dois minutos afetando uma ou mais divisões do nervo trigêmeo A dor pode ser intensa, aguda, superficial ou em facadas. pode ser precipitada por fatores ou áreas gatilho. Crises estereotipadas para cada paciente Sem evidência clínica de déficit neurológico exclusão de lesão estrutural Os ramos mais acometidos pela neuralgia do trigêmeo são o maxilar e o mandibular A neuralgia clássica é consequência de compressão arterial ou compressão venosa É a dor nevrálgica mais comum da face envolve um dos lados e um dos ramos terminais do trigêmeo. é uma das dores mais excruciantes. secundária presença de massa oi aracnoidite agentes virais podem ser implicados herpes simples latente N. sintomática- exame neurológico anormal e ausência de período refratário Dor indistinguivel da neuralgia trigeminal classica, mas causada por lesao estrutural demonstravel, que nao seja por compressao vascular TRATAMENTO Fenitoina carbamazepina e oxcarbazepina baclofeno lamotrigina gabapentina clonazepam