Orações Coordenadas e Subordinadas PDF

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This document provides an overview of coordinated and subordinate clauses in Portuguese grammar. It explains the different types of clauses and gives examples.

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ORAÇÕES COORDENADAS E SUBORDINADAS ÍNDICE 1. PERÍODO COMPOSTO.......................................................................................................3 Frases x Orações x Períodos........................................

ORAÇÕES COORDENADAS E SUBORDINADAS ÍNDICE 1. PERÍODO COMPOSTO.......................................................................................................3 Frases x Orações x Períodos............................................................................................................................................ 3 Coordenação x Subordinação......................................................................................................................................... 3 2. ORAÇÕES COORDENADAS.............................................................................................4 Tipos de Orações Coordenadas......................................................................................................................................4 3. ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS.............................................................. 7 Orações Subordinadas........................................................................................................................................................7 Tipos de Orações Subordinadas......................................................................................................................................7 Orações Subordinadas Substantivas Reduzidas.................................................................................................. 10 4. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS....................................................................11 Tipos de Orações Adjetivas............................................................................................................................................. 11 5. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS..................................................................14 Tipos de Orações Subordinadas Adverbiais........................................................................................................... 14 1. Período Composto Frases x Orações x Períodos Frase é todo enunciado capaz de transmitir mensagens em um contexto de comunicação. Não necessariamente este enunciado terá um verbo. Orações são enunciados linguísticos caracterizados, agora sim, pela presença de um verbo. De fato, são unidades sintáticas. E, sintaticamente falando, caracterizam-se pela presença de um predicado, introduzido por um verbo. Pode-se dizer que orações são quaisquer frases que possuam verbo. Sintaxe é o ramo da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, dedicada à integração e interação dos elementos da liguagem escrita. A função sintática determina o papel da palavra dentro de uma oração, e a análise sintática é o estudo das funções sintáticas Período é um trecho verbal que possui sentido inteiro por si só. Pode-se dizer que é o enunciado com verbo e sentido completo. Ele é também uma frase (enunciado capaz de transmitir mensagens) e se forma por orações (tem verbo(s)). O período pode ser simples ou composto. Período simples é aquele formado por uma única oração, e período composto é constituído por duas ou mais orações. Coordenação x Subordinação Períodos compostos podem conter orações coordenadas ou subordinadas, a depender do sentido que estabelecem entre si. Alguns exemplos: A menina comprou chocolate (Período simples) Saímos de manhã e voltamos à noite.(Período composto por coordenação. Não foi à aula porque estava doente. (Período composto por subordinação) Fui à escola e busquei minha irmão que estava esperando. (Período composto por coordenação e subordinação). www.trilhante.com.br 3 2. Orações Coordenadas As orações coordenadas são aquelas sintaticamente independentes. Isto é, cada oração do período pode ser compreendida independentemente das demais. Ainda assim, as orações coordenadas ligam-se por sentido, podendo ou não ser estabelecido por meio de conectivos - as conjunções. Orações coordenadas sindéticas são aquelas ligadas por conjunções, e orações coordenadas assindéticas são aquelas que não possuem conjunção. Exemplos: Chame rápido a ambulância, o acidente foi grave. (Oração coordenada assindética). Chame rápido a ambulância que o acidente foi grave. (Oração coordenada sindética). No outro dia fui assistir tv, caí no sono. (Oração coordenada assindética). No outro dia fui assistir tv e caí no sono. (Oração coordenada sindética). Viver é arriscado, não abdicamos da vida. (Oração coordenada assindética). Viver é arriscado mas não abdicamos da vida. (Oração coordenada sindética). Tipos de Orações Coordenadas As orações coordenadas sindéticas podem ser de cinco tipos: ADITIVAS Essas orações coordenadas estabelecem, entre si, sentido de soma. Conjunções: e; nem; não só... mas também; não só… como também. Não só estuda como também trabalha meio período. Não estuda nem trabalha. Ela estuda e trabalha. ADVERSATIVAS Essas orações estabelecem entre si uma relação de sentido que exprime oposição, contraste. Se temos a expressão “mais de um” repetindo-se na frase, o verbo fica no plural. Conjunções: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, senão, e... Se temos reciprocidade na ação, verbo no plural. Cerca de/perto de:o verbo ficará no plural se usarmos um numeral que também atrai o plural. www.trilhante.com.br 4 Estudou muito, mas não foi aprovada. Embora não tenha estudado satisfatoriamente, conseguiu ser aprovada. Não se preparou para o concurso e conseguiu passar! O conectivo ‘e’ normalmente é usado como conjunção coordenativa aditiva, mas pode funcionar também como conjunção coordenativa adversativa. CONCLUSIVAS São orações que exprimem conclusão. Conjunções: logo, pois (posposto ao verbo), portanto, por conseguinte, assim, então, por isso… Estudou muito; será, pois, aprovada. Trabalhou muito, logo, terá sucesso. Se preparou bem para o concurso, por conseguinte, foi aprovada. EXPLICATIVAS Têm sentido de justificativa/explicação. Conjunções: porque, pois (anteposto ao verbo), porquanto, que.... Deve ter chovido, pois o chão estava molhado. Cumpimente-o, pois hoje é seu aniversário. Vou embora, que cansei de esperá-lo. Veja que, nesta última frase, o que vem com sentido de porque! ALTERNATIVAS Exprimem alternância de fatos. Conjunções: ou...ou; ora...ora; quer… quer; seja… seja; já… já. www.trilhante.com.br 5 Ou você estuda, ou será reprovado. Ora age com calma, ora trata todos com muita aspereza. www.trilhante.com.br 6 3. Orações Subordinadas Substantivas Orações Subordinadas Orações subordinadas são aquelas que exercem uma função sintática (de sentido) sobre outras, isto é, são aquelas cujo sentido subordina ou depende de outra oração. Normalmente, estabelece-se, entre essas orações, uma inter-dependência. Exemplos: Não sei se viajarei amanhã. (Oração subordinada substantiva). Serão premiados os atletas que venceram. (Oração subordinada adjetiva). Realizaremos nosso sonho se acreditarmos. (Oração subordinada adverbial). As orações subordinadas classificam-se, de acordo com a função sintática, em substantivas, adjetivas e adverbiais. ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS A oração subordinada substantiva exerce função sintática de substantivo. Geralmente, vem introduzida por conjunção integrante (que, se). Pronomes interrogativos (que, quem, qual) e advérbios interrogativos(por que, quando, onde, como) também introduzem as orações subordinadas substantivas. Quando introduzidas por conectivo (conjunção), as orações substantivas serão chamdas desenvolvidas. Caso não venham introduzidas por conectivo, serão chamadas reduzidas. Tipos de Orações Subordinadas SUBJETIVA Exercem a função sintática de SUJEITO. Exemplos: É bom que você estude. O que é bom? Isso: “Que você estude.” Trata-se do sujeito da oração! Sabe-se que eles dormem. O que se sabe? Isso: “Que eles dormem.” De novo, este é o sujeito da oração. www.trilhante.com.br 7 PREDICATIVA Exercem a função sintática de PREDICATIVO DO SUJEITO. Exemplos: Nossa vontade é que ele volte à escola. “Nossa vontade” é o sujeito da oração; “que ele volte à escola” seria o predicado! Minha impressão é de que você é feliz. “Minha impressão” é o sujeito. O predicado, então: “de que você é feliz”. OBJETIVA DIRETA Essas orações exercem a função de OBJETO DIRETO. Exemplos: Imaginei que resolveria logo o problema. (Eu) imaginei isso: que resolveria logo o problema. Verifique se eles já voltaram. (Você) verifique isso: se eles já voltaram. Elisa só quer que você saiba que estou aqui. Elisa só quer isso: que você saiba que estou aqui. OBJETIVA INDIRETA Essas orações exercem a função de OBJETO INDIRETO. Há, portanto, presença de preposição + conjunção. Exemplos: www.trilhante.com.br 8 Confiei em que você me mandaria mensagem. (Eu) confiei nisso: em que você me mandaria mensagem. Ana esqueceu-se de que eu o ajudaria. Ana esqueceu-se disso: de que eu o ajudaria. No meu colégio, cuidamos para que haja o respeito pelos professores. (Nós) cuidamos para isso: que haja o respeito pelos professores. Objeto direto e objeto indireto são termos da oração que servem para complementar o sentido dos verbos transitivos. Os objetos diretos são aqueles que completam o sentido de verbos transitivos diretos, isto é, que não exigem preposição. Já os objetos indiretos se ligam aos verbos por meio de preposição. COMPLETIVA NOMINAL Orações que exercem função de COMPLEMENTO NOMINAL. Assim, aparecerão complementando o sentido de um nome (que pode ser um substantivo, adjetivo ou advérbio) com o auxílio de uma preposição. Exemplos: Tínhamos certeza de que você estava doente. (Nós) tínhamos certeza disso: de que você estava doente. Tenho confiança em que voltarás. (Eu) tenho confiança nisso: em que voltarás. www.trilhante.com.br 9 APOSITIVA Exerce a função sintática de APOSTO, ou seja, junta-se a um outro termo de valor substantivo ou pronominal para melhor explicá-lo ou para especificá-lo. Exemplos: Quero apenas uma coisa: que me deixe em paz. Desejo uma coisa: que nós melhores o mundo. Orações Subordinadas Substantivas Reduzidas As orações subordinadas reduzidas são aquelas introduzidas sem uso de um conectivo (conjunção), apresentando um verbo em uma de suas formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio). No caso das orações substantivas reduzidas, o verbo, em geral, estará no infinitivo. Exemplos: SUBJETIVA É necessário perdoar as meninas. OBJETIVA DIRETA Deixei-o partir. OBJETIVA INDIRETA Aconselhei o rapaz a fugir. PREDICATIVA Meu desejo é comprarmos essa casa. COMPLETIVA NOMINAL Tinham necessidade de ajudar nossos amigos. APOSITIVA Só lhe resta uma coisa: ganhar na loteria. www.trilhante.com.br 10 4. Orações Subordinadas Adjetivas Orações subordinadas adjetivas são aquelas que se ligam à oração principal e exercem a função de adjunto adnominal ou de aposto de um termo da oração principal. Em suma, funcionam como um adjetivo na frase. Existem as orações subordinadas adjetivas desenvolvidas, identificáveis por serem introduzidas por um pronome relativo (que; a qual; onde; quem; cujo; quanto) e apresentarem verbo no modo indicativo (faço, fiz) ou subjuntivo (faria, fizesse), e as orações subordinadas adjetivas reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (mas podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais (não apresentam flexão de tempo e modo, sendo tomados como nomes. São infinitivo, gerúndio ou particípio). Exemplos: Admiramos os alunos estudiosos. (adjetivo) - Admiramos os alunos que estudam. (Oração sub. adj. desenvolvida) O menino preparado aprende. (adjetivo) - O menino, preparando-se, aprende. (Oração sub. adj. reduzida) A primeira pessoa que se interessou obteve respostas. A primeira pessoa a se interessar obteve respostas. Serão premiados os alunos que conseguirem as melhores notas. Serão premiados os alunos a conseguir as melhores notas. Tipos de Orações Adjetivas RESTRITIVAS São aquelas que restringem ou especificam o sentido do termo ao qual fazem referência, individualizando-o. Elas nunca serão separadas por vírgulas. Exemplos: O homem que fuma vive menos. (Poderia ser qualquer homem, mas se restrigem as possibilida- des a esta: o homem que fuma); O homem que trabalha vence na via. (De novo, poderia ser qualquer homem, mas se restrigem as possibilidades a esta: o homem que trabalha); Resolvemos os exercícios que faltaram. (Aqui, estaríamos falando de qualquer exercício, mas especificamos: falamos daqueles que faltaram). EXPLICATIVAS São aquelas que dão detalhes a mais ou fornecem quaisquer dados sobre o termo antecedente sem, contudo, intenção de restringir as opções às quais ele se refere. São separadas por vírgula, exercendo função de aposto! Exemplos: A alegria, que é uma dádiva, faz um bem danado. www.trilhante.com.br 11 Dom Casmurro, que é um dos grandes livros de Machado de Assis, tem um grande mistério. O homem, que é um ser racional, diferencia-se dos demais. Interrompem-se as frases para inserirem-se, nelas, explicações a respeito do que se falava. Nas frases acima, se não houvesse o emprego das vírgulas antes e depois das orações adjetivas expicativas, elas deixariam de exercer a função de explicar e passariam a exercer a função de restringir o termo anterior. A alegria que é uma dádiva faz um bem danado. Aqui, pode-se inferir que há alegrias que são dádivas e alegrias que não o são. A alegria que é, faz um bem danado, a que não é, não faz esse bem. O homem que é um ser racional diferencia-se dos demais. Infere-se que aquele homem específico que é um ser racional é diferente dos demais.. Pois, neste caso, há outros que não o são. Tal qual ocorre com as orações substantivas, e conforme já explicamos, as orações adjetivas podem figurar na sua forma reduzida. Relembrando, quando não forem introduzidas por conjunção, serão chamadas reduzidas. No caso das orações adjetivas, a oração subordinada apresentará o verbo em qualquer uma de suas formas nominais - gerúndio, particípio e, mais raramente, infinitivo. RESTRITIVAS Esse é um livro contendo gravuras. Esse é um livro que contém gravuras. Gosto de crianças a correr pela sala. Gosto de crianças que correm pela sala. Temos apenas um automóvel comprado com sacrifício. Temos apenas um automóvel que foi comprado com sacrifício. O homem a cantar uma linda canção chamou atenção de muitas mulheres. O homem que canta uma linda canção chamou atenção de muitas mulheres. EXPLICATIVAS Eles, dormindo tranquilos, chegaram em paz. Eles, que dormiam tranquilos, chegaram em paz. Encontrei Maria, saindo de férias. Encontrei Maria, que estava saindo de férias. Fiquei surpresa com a casa, pintada de verde. Fiquei surpresa com a casa, a qual foi pintada de verde. www.trilhante.com.br 12 O homem, a cantar uma linda canção, chamou atenção de muitas mulheres. O homem, que can- ta uma linda canção, chamou atenção de muitas mulheres. www.trilhante.com.br 13 5. Orações Subordinadas Adverbiais Tipos de Orações Subordinadas Adverbiais A última categoria de orações subordinadas é a das orações subordinadas adverbiais. Tais orações são introduzidas por conjunção subordinativa (quando, se, porque, que, embora, contanto, caso, conforme, logo, quanto, segundo, consoante, enquanto), funcionando como adjuntos adverbiais, o que significa que exercem a função de advérbio na oração principal. COMPARATIVAS Estabelece uma comparação entre os fatos presentes nas duas orações. Conjunções: como, assim como, (tanto) quanto, de que, que (…). Exemplos: CONDICIONAIS “Amou daquela vez como se fosse a último...” (Chico Buarque) Ana entende de direito tanto quanto a juíza. Expressam uma condição. Conjunções: se, salvo se, desde que, exceto se, caso, desde que, contanto que, sem que, a menos que, não obstante (…). Exemplos: Viajaremos se não chover amanhã. Não farei nada para te ajudar sem que você tenha terminado sua lição.. CONFORMATIVAS As orações subordinadas adverbiais conformativas indicam ideia de conformidade. Conjunções: conforme, desde que, contanto que, como, consoante, segundo (...). Exemplos: Fiz o bolo conforme ensina a receita. Segundo consta em lei, racismo é crime. Ela faltou com a palavra como me diriam que faria. www.trilhante.com.br 14 CAUSAIS Exprimem a causa do fato que ocorreu na oração principal. Conjunções: porque, visto que, já que, uma vez que, como, porquanto, na medida em que (...). Exemplos: A rodovia estava congestionada porque era feriado. Por causa da estupidez do homem, não teremos festa amanhã. CONSECUTIVAS Indicam a consequência ou o efeito do que se declara na oração principal. Conjunções: que (precedida de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que (...). Exemplos: Dancei na festa de ontem de forma que fiquei extremamente cansado. A fila estava tão longa, que desisti de esperar. CONCESSIVAS Exprime uma concessão. Conjunções: embora, ainda que, posto que, ainda quando, conquanto, mesmo que, se bem que, por mais que, apesar de que (…). Exemplos: Embora estivesse atrasado, não perdeu a viagem. Por mais que goste do filho, não pode fazer tudo por ele. Não sei se vou ao baile, apesar de querer. TEMPORAIS Indicam circunstância de tempo. Conjunções: quando, enquanto, antes que, assim que, logo que, até que, depois que, cada vez que, desde que (…). Exemplos: Enquanto for apaixonado por ela, não irão se separar. Meu sonho só será realizado quando eu acreditar nele. www.trilhante.com.br 15 PROPORCIONAIS Expressa proporção entre as orações. Conjunções: à medida que, quanto mais/menos... mais/menos, à proporção que, ao passo que, tanto mais/menos... mais/menos (…). Exemplos: À medida que sorrimos, a vida fica mais fácil. Quanto mais estudo, mais aprendo. FINAIS Exprimem finalidade ou objetivo. Conjunções: para que, a fim de que, que (…). Exemplos: Sonhos existem para que se tornem realidade. Estudo a fim de que seja aprovado em um concurso. www.trilhante.com.br 16 ORAÇÕES COORDENADAS E SUBORDINADAS www.trilhante.com.br /trilhante /trilhante /trilhante

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