Exame Andrológico PDF
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Unibra Centro Universitário Brasileiro
Antônio Guilherme Roncada Pupulim
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This document describes an andrological examination for bull reproduction. It details the general and specific clinic examination, semen evaluation, and aspects of fertilization in different species. The document covers the evaluation aspects, from physical characteristics of the animal to the physical characteristics of the ejaculate.
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Exame Andrológico Prof. Dr. Antônio Guilherme Roncada Pupulim Médica veterinária 8° período Introdução Definição de exame clínico andrológico è uma ferramenta que avalia a fertilidade de Fonte: acervo pessoal...
Exame Andrológico Prof. Dr. Antônio Guilherme Roncada Pupulim Médica veterinária 8° período Introdução Definição de exame clínico andrológico è uma ferramenta que avalia a fertilidade de Fonte: acervo pessoal um touro reprodutor e envolve vários aspectos que podem interferir no seu potencial de fertilidade Introdução Quando é usado Puberdade Comercialização Real potencial do touro e é fundamental pré-estação de monta para a seleção perante aos desafios nos sistemas de produção Centrais Falhas reprodutivas Introdução Avalia a potencia generandi e pontencia coeundi EXAME CLÍNICO AVALIAÇÃO DO 01 COMPORTAMENTO GERAL E 03 05 ESPECÍFICO SEXUAL INFORMAÇÕES AVALIAÇÃO DA CONCLUSÃO DO QUALIDADE DO LAUDO/CERTIFICADO REPRODUTOR SÊMEN 02 04 Exame Clínico geral Após coletadas as informações do animal. Histórico do rebanho e animal (anamnese detalhada); o máximo de informações que podem influenciar a fertilidade. Escore corporal, peso, idade Sistemas locomotor, neurológico e pele Fonte: acervo pessoal Exame Clínico geral Aprumos Angulação correta e fortes; identificação do cio, cortejo, propulsão do salto e sustentação do peso; Principalmente os posteriores - angulação de 160°; Lesões jarretes, quartelas e cascos; EPMURAS - associações de raças. Fonte: acervo pessoal Exame Clínico Específico Órgãos genitais e o comportamento sexual Testículos Escroto - lesões, cicatrizes, dermatite e a pigmentação Simetria, posição consistência, mobilidade, temperatura e sensibilidade. PE e VTT Exame Clínico Específico Testículos Fonte: Reprodução Animal, Cap.9, vol. 2 Exame Clínico Específico Testículos Exame Clínico Específico Epidídimo Avalia-se os segmentos - posição, consistência, processos inflamatórios e aplasia Fonte: acervo pessoal Exame Clínico Específico Prepúcio e pênis integridade, presença de lesões e obstruções impeditivas de exposição peniana Exame Clínico Específico Pênis e prepúcio Fonte: acervo pessoal Exame Clínico Específico Glândulas sexuais anexas Glândulas vesiculares, próstata, ampolas e glândulas bulbouretrais Avaliação ultrassonográfica - processos obstrutivos, neoplasias ou processos inflamatórios. Fonte: Konig, 2016 Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Coleta do sêmen Eletroejaculação (mais utilizado) Massagem de ampolas (perícia) Indução famarcológica (situações impeditivas de outros meios) Vagina artificial (comportamento sexual) post-mortem Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Coleta do sêmen Eletroejaculação (mais utilizado) Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Coleta do sêmen Massagem Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Aspectos físicos Volume, cor, aspecto, odor, turbilhonamento, motilidade progressiva, vigor e concentração 2 - 6 ml (muitas influências) esbranquiçada, amarelo, amarelo citrino leitoso, marmóreo, opaco e aquoso (concentração) sui generis Fonte: acervo pessoal Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Aspectos físicos Turbilhonamento, motilidade progressiva, vigor e concentração Fonte: acervo pessoal Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Aspectos físicos Turbilhonamento Turbilhonamento ou motilidade de massa 0: ausência de turbilhão. 1: movimento lento, ondas rasas. 2: movimento moderado, ondas ainda rasas, aparecimento de aglomerações. 3: movimento ativo, ondas e aglomerações ou turbilhões negros nítidas. 4: movimento ativo e forte, ondas negras pronunciadas sem divisar espermatozoides nas bordas da gota. 5: movimento ativo e intenso, ondas com contracorrente e formação de áreas negras densas. Fonte: acervo pessoal Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Aspectos físicos Motilidade e vigor (fertildiade) 34 - 37 °C % de espermatozóides móveis motilidade progressiva Análise subjetiva que exige treinamento Choque térmico, vento e sol Vigor - escala de 0 a 5. intensidade do movimento retilíneo. Fonte: acervo pessoal Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Aspectos físicos Concentração sptz/ml - 800 milhões a 2 bilhões de sptz/ml Amostra do ejaculado diluida em 1/100 (20 μL de sêmen em 2 mL de solução formol-salina Contagem feita em 1/5 da câmara de Neubauer fator 10 de profundidade da câmara. Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Aspectos físicos Concentração Fonte: Reprodução Animal. Cap. 9, Vol 2. Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Morfologia espermática Grande impacto na fertilidade do touro Preparação da amostra em formol-salina com pH 6,8-7,2 até turvar a amostra Cuidado com excessos, choque térmico; Lâminas coradas (Giemsa, Karras,) em imersão e aumento de 1000x. Ideal é o DIC ou microscopia de contraste de fase Contagem de 200 células (muitos defeitos --> aumenta a contagem) Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Morfologia espermática - Classificação Defeitos primários, secundários ou terciários defeitos compensáveis e não compensáveis Defeitos maiores e menores; O CBRA considera no máximo 20% de defeitos menores e 10% de defeitos maiores, total de 30% Limite para defeitos maiores individual é de 5% e 10% para defeitos menores Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Morfologia espermática - estrutura do espermatozoide Fonte: Molecular Biology of the Cell. 4th edition. Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Defeito na Cabeça: Acrossoma, cabeça piriforme, delgada, CGLP, isolada normal/anormal, Pouch formation, crateras, diademas, contorno anormal, cabeças duplas – formas teratológicas, inserção abaxial), Fonte: Reprodução animal. Cap. 9, Vol. 2. Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Defeitos de peça intermediária: Colo irregular, dobrada – com ou sem gota, enrolada, parcial ou totalmente desnuda, corkscrew – saca-rolha, Dag, espessada ou edemaciada, irregular, encurvada. Fonte: Reprodução animal. Cap. 9, Vol. 2. Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Defeitos de cauda (CDS/CFD, CFE, pseudogota, GCP/GCD, oblíqua/retroaxial, duplas – formas teratológicas, cauda enrolada na cabeça). Fonte: Reprodução animal. Cap. 9, Vol. 2. Exame Clínico Específico Avaliação do sêmen Integridade de membrana Corante a base de eosina e negrosina usado para identificação da integridade de membrana. Fonte: Acervo pessoal Exame do comportamento sexual Exame auxiliar Dificuldade locomotoras, neurológicaas ou comportamentais bem descrito em taurinos Fonte: Acervo pessoal Exame ultrassonográfico Laudo Laudo de aptidão reprodutiva contendo todas as informações obtidas de exame clínico do animal, método de coleta seminal e avaliações de aspectos físicos e morfológicos do sêmen, além de exames complementares. É um instrumento legal que pode ser utilizado como garantia da integridade de um reprodutor Laudo Laudo Laudo Fonte: Reprodução animal. Cap. 9, Vol. 2. OBRIGADO! Contatos: whatsapp: 044 991447121 e-mail: [email protected] 01/11/2024 Fertilização Prof. Dr. Antônio Guilherme Pupulim Medicina Veterinária 8° período Disciplina: Teriogenologia Passos para a fertilização Espécies Espermatozóides Oócitos Contato e reconhecimento espécie específico Maturação e oocitação do oócito Suínos 24 h 16-24 Capacitação espermática Equinos 72-120 6-8 Reação acrossomal Bovinos 24-48 8-12 Fusão do espermatozóide Ovinos 30-48 8-10 Ativação do metabolismo do óvulo Humanos 28-48 6-24 Singamia Maturação oócitária Oócitos primário – folículos pré-antrais Folículos primordiais (quiescentes) Pouca atresia Bloqueio meiótico Diploteno – Prófase I Folículos competentes para o crescimento Baixa taxa de atresia Oócitos secundários Folículos que respondem às gonadotrofinas Ativação hormonal Atresia intermediária Profase II Folículos dependentes de gonadotrofinas Alta taxa de atresia (FSH ‹1 ng/ml) Óvulo Após fecundação OVULAÇÃO Sai do 2° bloqueio meiótico pró núcleos Presença do pico de LH pre-ovulatório Zigoto 01/11/2024 Capacitação espermática Capacitação espermática Preparação do espermatozoide para a fecundação “Viagem” 7 – 8 horas em bovinos Chang e Austin (1951), verificaram que os espermatozoides precisavam ficar no trato reprodutivo da Remoção da cobertura glicoproteica e proteínas da superfície do fêmea antes de se tornarem capazes de unirem e acrossoma penetrar no óvulo. Ativação das enzimas hidrolíticas do acrossoma Depleção do colesterol espermático Adesão dos espermatozoides na zona pelúcida Acrosina – ZP2 – movimento de hiperativação Adesão dos espermatozoides Polispermia na zona pelúcida Rápida Lenta Schultz & Willians, 2005 01/11/2024 Ativação do oócito – resgate de Ca+ do retículo endoplasmático Término da 2° divisão meiótica Por proteína de membrana Influxo de cálcio Por fator citoplasmático (Fosfolipase C) Libera o corpúsculo polar Vesiculação do material genético Fusão dos pró-núcleos Ao mesmo tempo ocorre substituição das protaminas por histonas Descondensação do material genético (masculino logo após a fusão) Descondensação da cromatina Desintegração dos envoltório nucleares Reinicio da meiose Cromossomos pareiam-se Migração dos pró-núcleos Centríolo Axonema do sptz centríolo = singamia (ligação dos dois pró- núcleos) Duplicação do DNA Ativação do metabolismo do zigoto e retomada da divisão celular Desenvolvimento embrionário Clivagem Clivagem zigoto 2 células Até mórula compacta 4 células 8 células óvulo mórula 1° indício da diferenciação Mórula MCI compacta blastocisto TF 01/11/2024 Ativação do genoma embrionário Ativação do genoma embrionário Compactação Cavitação GENOMA MATERNO GENOMA FETAL Ativação do genoma embrionário Ativação do genoma embrionário RNA oocitário RNA Embrionário Bovino e Coelho 8-16 células Humanos METILAÇÃO do DNA: 4 células Camundongo 2 células Altera a estrutura da cromatina permitindo ou não a transcrição DNA Metilado DNA não Metilado Silenciamento do gene Ativação do gene Compactação Junções de oclusão Compactação Junções gap Cavitação Preparação para sepração MCI e TF 01/11/2024 Cavitação - Blastulação Formação de um epitélio de transporte Posicionamento das bombas de Na+ e K+ Cavitação Denominação dos embriões M: mórula / Mc: mórula compacta (5-6 dias) Bi: Blastocisto inicial (6 dias) Implantação Bl: Blastocisto (7 dias) Prof. Dr. Antônio Guilherme Pupulim BX: Blastocisto expandido Medicina Veterinária Disciplina: Teriogenologia (8 dias) Integrado Implantação Implantação 1. Ruptura da zona pelúcida e liberação do blasctocisto Contato físico útero – embrião Perda da zona pelúcida 2. Blastocisto se adere a mucosa uterina Desenvolvimento de interdigitações 3. Trofoblastos invadem o endométrio Citocinas, hormônios e enzimas Secreção de leite uterino pelas glândulas endometriais Espécie Dias da gestação 30 – 35 dias Vaca 30-40 Ovelha 18-20 Égua 35-40 Porca 12-20 01/11/2024 Implantação Implantação Reconhecimento materno Prof. Dr. Antônio Guilherme Pupulim Medicina Veterinária Disciplina: Teriogenologia Integrado AG1 Reconhecimento Materno Reconhecimento Materno Previne a secreção de PGF2a Secreção de progesterona é fundamental para a Altera a distribuição da PGF2a manutenção da gestação; Secreta uma substância que compete com os efeitos da PGF2a Síntese Corpo lúteo (CL) ciclico é transformado em CL gravídico; de PGF2a CL P4 - Endométrio Ovário Mecanismos de sinalização da presença do embrião no + OXTR - útero. + Folículo R – E2 E2 Slide 36 AG1 Antonio Guilherme; 13/03/2019 01/11/2024 Reconhecimento Materno Reconhecimento Materno Vacas Início 14-16 dias de gestação Bloqueio da luteólise Alongamento do embrião Blastocisto sintetiza grande quantidade de interferon-tau (IFNτ) Atua no endométrio Possui ação anti-luteolítica Inibe os receptores endometriais de estrógeno *mecanismos não completamente esclarecidos Inibe os receptores de ocitocina Estabiliza os receptores para progesterona Reconhecimento Materno Reconhecimento Materno Vacas Porcas Reconhecimento Materno Éguas Cápsula embrionária Placentação Proteção mecânica e biológica Alongamento e fixação precoce Até o 17° dia (uteroferrinas) Prof. Dr. Antônio Guilherme Pupulim Medicina Veterinária Disciplina: Teriogenologia Integrado 01/11/2024 Placentação Placentação Secreções uterinas Intercambio materno e fetal Formação da placenta Separados por camadas Função ovariana Troca de nutrientes, gases e imunoglobulinas Crescimento fetal Coriovitelina e corioallantoide Glândula mamária Processo do parto Placentação Placentação Distúrbios Número de Camadas Crescimento fetal deficiente EPITELIOCORIAL Endotélio fetal Estresse fetal Tecido conjuntivo fetal Abortamento Epitélio coriônico fetal Epitélio endometrial materno Morte perinatal Tecido conjuntivo materno Distocias Endotélio materno Placentação Placentação Número de Camadas Número de Camadas SINEPITELIOCORIAL ENDOTELIOCORIAL Sindesmocorial - sinepitéliocorial Endotélio fetal Sincício Tecido conjuntivo fetal Células binucleadas Epitélio coriônico fetal Endotélio materno 01/11/2024 Placentação Placentação Número de Camadas Vilosidades HEMOCORIAL Endotélio fetal Tecido conjuntivo fetal Epitélio coriônico fetal Placentação Placentação Vilosidades Vilosidades Placentação Placentação Vilosidades Vilosidades 01/11/2024 Placentação Placentação Vilosidades Vilosidades Placentação Anexos fetais Interação materno-fetal Decidua – anexos eliminados durante o parto Saco vitelínico primitivo Placenta verdadeiras Discoidal Âmnio ALANTOCÓRIO Zonária Adeciduas – placenta retida por curto período (sem Alantoide hemorragia) Semiplacenta Cotiledonaria Difusa Boa noite!!! 01/11/2024 DURAÇÃO DA GESTAÇÃO: Intervalo entre o serviço fértil e o parto. Fatores maternos: Idade da mãe. (fêmeas muito novas ou muito velhas) GESTAÇÃO Fatore fetais: Tamanho da ninhada. Tamanho do feto. Fatores genéticos: Raças (transferência de embriões). Híbridos. Problemas Hereditários. Prof. Dr. Antônio Guilherme Pupulim Medicina Veterinária Fatores ambientais: Stress. Disciplina: teriogenologia Medicamentos. Integrado Após a ovulação o Corpo Luteo se forma e secreta progesterona por vários dias DURAÇÃO DA GESTAÇÃO: O CL se forma a partir das células do folículo ovariano MÉDIA LIMITES FÊMEA APROXIMADA As células da teca se luteinizam em células luteínicas PEQUENAS; (dias) (meses) E as células da granulosa em células luteínicas GRANDES. Jumenta 12 343-375 Égua 11 330-340 Égua muladeira 11,5 340-360 Vaca Européia 9 280-290 Vaca Indiana 9,5 286-296 Cabra 5 140-158 Ovelha 5 140-153 Porca 3,5 a 4 114-120 Cadela 2 58-64 Gata 2 60-64 Coelha 1 30-32 HORMÔNIOS DA GESTAÇÃO HORMÔNIOS DA GESTAÇÃO Estrógeno: Progesterona: Crescimento Uterino. Aumento do número de células epiteliais por mitose Desenvolvimento das glândulas uterinas Aumento do número de células endometriais Diminuição da contratilidade do miométrio Aumento do tamanho das células do estroma uterino Desenvolvimento da glândula mamária Aumento da síntese de actina, miosina e tubulina - relacionadas com a contração celular. Supressão da lactação Deposição de glicogênio no endométrio (usado durante o parto). Prepara a glândula mamária para a ação da progesterona e da prolactina. Síntese de Receptores de relaxina na sínfise púbica. Prepara o endométrio para a ação da progesterona. 01/11/2024 “Leite Uterino” HORMÔNIOS DA GESTAÇÃO Secreção das glândulas endometriais Induzida pelo efeito prolongado da progesterona Absorvida pelas células do corio em formação Nutre o embrião no período pré-implantação Relaxina: A relaxina é sintetizada pelo CL e, parcialmente, pela Induz as mudanças morfológicas que resultam na formação da placenta placenta. A relaxina e a ocitocina estão em concentrações baixas Induz a aderência do tecido materno e fetal durante a gestação, aumentando próximo aos 30 dias antes do parto. Relaxar os ligamentos. Dilatação cervical Aumento da mobilidade das articulações dos animais gestantes Supressão da lactação. Endocrinologia da gestação na Porca: Endocrinologia da gestação na vaca: Estrogeno alto, alcancando um pico próximo ao parto Concentrações médias de progesterona no soro situam-se em torno de 3 a 12 ng/ml, na presença de CL ativo. Na vaca o CL é requerido até o último terço da gestação (de 280 dias, em média), sendo assim, a presença de progesterona na circulação é parcialmente dependente deste. Gestação - égua Gestação - égua Cálices endometriais eCG – 33 a 90 dias, com regressão aos 150 dias Mudanças endrócrina diferentes em relação aos outros animais Auxilia na formação dos CL acessórios – esteroidogênese luteal CL primário – 6 a 10ng/ml até 40 dias de gestação 40 dias – concentração sérica de P4 é duplicada Cálices endometriais CL acessório permanecem até 150 dias Placenta com 80 dias 01/11/2024 A placenta torna-se um órgão endócrino, Espécies na qual a placenta não assume a durante a gestação produção de Progesterona O colesterol, principal precursor dos hormônios esteroides, é derivado da circulação materna e atravessa o tecido placentário para ser convertido em pregnenolona (P5) pela enzima P450SCC, que está presente em tecidos placentários e fetais Cadela progesterona vai, então, ser Gata metabolizada na adrenal fetal formando a dehidroepiandrosterona Cabra sulfatada (DHEA-S) que, por sua vez, pode ser convertida em estrogênios (estradiol, estrona e estriol), no fígado Coelho fetal. Sendo assim, estabelece-se, Alpaca, Lhama e Camelo uma relação química entre mãe, placenta e feto. Morte embrionária e fetal Patologias Mais comum – aumento intervalo entre parto – produção da gestação Período da fertilização ao fim da morfogênese Prof. Dr. Antônio Guilherme Pupulim Medicina Veterinária Fatores infecciosos e não infecciosos relacionados a condições Disciplina: teriogenologia sanitárias Integrado Morte embrionária e fetal Morte embrionária e fetal Falha na fertilização e perda embrionária precoce Causas Genéticas Consanguinidade Ligado a fêmea, macho, cobertura ou IA Repetição de cio – perda embrionária precoce Externos Temperatura Deficiencia nutricional – Vit A, Cu, Zn, F e I. estresse metabólico Fase inicial do desenvolvimento embrionário com reabsorção Tratamento hormonal Antes do reconhecimento materno Materno Falha no reconhecimento Cistos grande ou numerosos Sem prolongamento do CL Endometrite Alta produção leiteira 01/11/2024 Hidropsia Embriões de FIV e clonagem Alterações nos anexos fetais – aumento do líquido fetal Fetos com padrão anormal de crescimento; contratura, defeito no septo cardíaco e malformação na face Especifica de bovinos Meio de cultura – distribuição dos blastômeros na formação do trofoblasto Últimos 3 meses de gestação Falha na formação dos placentomas Gestação gemelar e problemas hepatorrenais do feto Retardo do crescimento fetal Distenção abdominal – 270l; alterações digestivas e Diminuição do número de placentomas e presença de cotilédones cardiorrespiratórias; grandes Gestação múltiplas Gestação múltiplas Égua Ovulação sincrônica ou assincrônica (superfetação) Naturalmente eliminado em unilaterais Taquipneia Derivação – explicação para a eliminação de uma ou duas vesículas Alterações digestivas Grau 1 – sem contato com lúmen Grau 2 – pouco contato, porém eliminado antes do alantoide Alterações cardiovasculares Grau 3 – contato inadequado Grau 4 – contato adequado e sobrevivência variável Égua e vaca – unípara Distúrbios metabólicos Ovelha – 1 a 2 Parto distocico; potros fracos; infecção, baixa desempenho; Cabra – 1 a 3 Complicação no parto nascimento de 2, um deles morre no 3 ou 4 dia de vida; Porca – 10 –a14 Tratamento indução ou cesárea Cadela - 2 a 12 Quando há aborto – retenção de placenta; lento retorno ao cio. Gata – 2 a 5 Placentite Placentite Comum em fim de gestação em éguas Espessamento edematoso do corioalantoide, podendo envolver toda a placenta Via hematógena Comprometimento da nutrição fetal Endometrite Parto prematuro ou septicemia com morte antes do abortamento Infecção ascendente Sinais – desenvolvimento do úbere, lactação prematura, abertura da cérvix e corrimento vaginal Pneumovagina vaginite Aborto pode ocorre com ausência de sinais 90% bacterina e 10% fúngicas Tratamento – ATB e AINES, bem como P4 01/11/2024 Molas Molas Promovem morte do embrião Reabsorção Desenvolvimento dos anexos fetais, com modificações Bovinos, caninos e suínos Especulação cientifica quanto a origem Sem sinais característicos Molas Boa noite!!! Mola cística: formação de bolsa liquida após destruição embrionária Mola hidatiforme: vilosidades sofre degeneração císticas Mola vilosa: crescimentos das vilosidades Mola hemorrágia: morte traumática com hemorrágia com formação de coagulo mola carnosa Absorção Expulsão Mumificação Consequências da morte fetal Feto enfisematoso Prof. Dr. Antônio Guilherme Pupulim Medicina Veterinária Disciplina: Obstetrícia Maceração Integrado 01/11/2024 Mumificação Mumificação Etiologia – ainda não perfeitamente elucidadas Torção do cordão ou uterina Morte fetal no terço médio ou final, sem expulsão e contaminação Problemas placentários Traumatismo Presença de CL ou outros fetos Progesterona em cães FASES: Absorção dos líquidos fetais Sintoma Diagnóstico Ressecamento do feto Transitórios como indigestão e Cio e parto Retração fetal cólica Palpação- feto endurecido e sem Endurecimento fetal Pode ficar retido por: flutuação Ressecamento e encurtamento da placenta 3 meses em éguas Globo ocular e corrimento Até 24 meses na vaca e na ovelha Tratamento – aborto terapêutico Feto enfisematoso Maceração fetal Alterações no feto morto e retido Similar a mumificação – feto morto Parto laborioso que não chega a termo Cérvix aberta - cotaminação Morte fetal durante ou na eminência Amolecimento e liquefação das partes moles Contaminação Temperatura corpórea 24-72hrs Bovinos Sintoma Tratamento Diagnóstico Tratamento Timpanismo Fetotomia Sintomas – esforço, corrimento T°C, OSH Remoção do feto metrite crônica, septicemia e Sistêmicos leve Indução ao aborto (ossos) perfuração Cérvix aberta com corrimento Cesariana Ausencia de frêmito; flutuação e Abertura da cérvix Aumento de volume fetal com Osh espessamento uterino; ossos Prognostico ruim crepitação Antibioticoterapia Radiografia; Anamnese e corrimento Parto Normal Prof. Dr. Antônio Guilherme Pupulim Medicina Veterinária Disciplina: Obstetrícia Integrado 01/11/2024 Parto Normal Parto – Eixo hipotálamo-hipófise-adrenal Progesterona Estresse fetal Cortisol Fisiologicamente há uma resposta do feto Estrógeno CRH – hipotálamo Prostaglandina PGF2α ACTH – hipófise Ocitocina Adrenal - Cortisol Relaxina Parto – Eixo hipotálamo-hipófise-adrenal Estrógeno Receptores de ocitocina no miométrio Estática Fetal e Auxílio Reflexo de Fergunson ao Parto Medicina Veterinária Relaxina – sínfese pélvica, Disciplina: Teriogenologia músculos e ligamentos Professora Dr. Antônio Guilherme Roncada Pupulim 01/11/2024 Fases do parto Preparatória Preparatório Inquietação, edema mamário, tampão mucoso, presença de colostro, vocalização Contrações uterinas em direção à cérvix Dilatação Início da dilatação Queda na temperatura Expulsão Dilatação Expulsão Grande contração abdominal Contrações mais intensas em menor intervalo Reflexo de Ferguson – 1contração/15 min Força máxima Comprometido conforme a estática fetal 1-2 horas na vaca; 30 minutos na égua; Inércia uterina secundária Ruptura das membranas fetais 2 – 4 horas vaca; 1 – 3 horas égua; Exame trans-parto - Geral Exame trans-parto - Interno Histórico Contenção e higienização Estado geral e nutrição Lubrificação, elasticidade e dilatação Abdome Corioalantóide e amniótica Mecônio Pelve Presença de contração sem expulsão Vulva Úbere 01/11/2024 Exame trans-parto - Feto Tamanho, viabilidade, malformações Reflexo podal, globo ocular, pulso, sucção, reflexo anal Alonso Pereira Silva Filho 2015 Exame trans-parto - Feto Estática fetal Distocia de causa fetal Apresentação Estática fetal Posição Atitude Estática fetal Estática fetal Apresentação Apresentação Transversoventral Posição Transversodorsal Atitude Verticoventral Lateral Verticodorsal 01/11/2024 Estática fetal Estática fetal Apresentação Posição Atitude Estática fetal - Correção Estática fetal - Correção Higienização, vestuário, água, lubrificantes, antisséptico, correntes, cordas, ganchos e anestésico. Retropulsão Extensão Rotação Versão Tração Estática fetal - Correção a Conclusão 01/11/2024 Obrigado! Início do parto Parto normal Possível Estática normal tração Avaliação Parto distócico Impossível tração Possível Estática correção anômala Bezerro vivo Impossível Cesárea/fetotomia correção Bezerro morto Adaptado de Schuijt e Ball, 1980 01/11/2024 INTERVENÇÃO E PROCEDIMENTOS OBSTÉTRICOS PROF. DR. ANTÔNIO GUILHERME PUPULIM MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: TERIOGENOLOGIA INTEGRADO APRESENTAÇÃO, POSIÇÃO E POSTURA APRESENTAÇÃO, POSIÇÃO E POSTURA FETAL FETAL LONGITUDINAL ESTÁTICA FETAL TRANSVERSO VERTICAL APRESENTAÇÃO, POSIÇÃO E POSTURA FETAL Dorsal Ventral Lateral 01/11/2024 APRESENTAÇÃO, POSIÇÃO E POSTURA FETAL Membros Cabeça APRESENTAÇÃO, POSIÇÃO E POSTURA FETAL APRESENTAÇÃO, POSIÇÃO E POSTURA FETAL RETROPULSÃO: RECOLOCAR O FETO PARA DENTRO DO ÚTERO APRESENTAÇÃO TRANSVERSAL COMUM E DE DIFÍCIL DIAGNÓSTICO EXTENSÃO: ESTENDER PORÇÕES FLETIDAS APRESENTAÇÃO VERTICAL IMPOSSÍVEL ROTAÇÃO: GIRO VERSÃO: APRESENTAÇÃO (TRANSVERSO E VERTICAL) TRAÇÃO: TRACIONAR CUIDADOS PRÉ-PROCEDIMENTO PEQUENOS ANIMAIS DISTOCIA MATERNAL DEDO FÓRCEPS ANIMAIS DOMÉSTICO GRANDES ANIMAIS 1.ENFAIXAR CAUDA RUMINANTES E CADELAS 2.HIGIENIZAÇÃO DO LOCAL 3.ÁGUA EM ABUNDÂNCIA 4.LUBRIFICANTE EM ABUNDÂNCIA 5.CORDAS, GANCHOS, CORRENTES 6.ANESTÉSICOS LOCAIS 01/11/2024 Distocia maternal Atonia uterina TRAÇÃO FORÇADA ANOMALIA PÉLVICA Materna ou fetal FORÇA SOBRE O FETO ANOMALIA VULVARES BOVINOS E EQUINOS Hipertonia ESTREITAMENTO Égua BUHNER E FLESSA CORRENTES E CORDAS ENVOLTÓRIOS FETAIS Torção ANOMALIAS VAGINAIS ARTICULAÇÕES LACERAÇÃO Desconforto FORÇA MECÂNICA ANOMALIAS CERVICAIS Prolapso uterino DILATAÇÃO LUBRIFICAÇÃO FETOTOMIA INDUÇÃO AO PARTO E INTERRUPÇÃO A GESTAÇÃO FRAGMENTAÇÃO DO FETO NO INTERIOR DO ÚTERO APLICAÇÃO: ANIMAIS DE GRANDE PORTE FETO MORTO FETOS GRANDES, ENFISEMATOSOS DISTOCIAS DE IMPOSSÍVEL CORREÇÃO PROF. DR. ANTÔNIO GUILHERME PUPULIM MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: TERIOGENOLOGIA INTEGRADO CADELAS RISCO MATERNO PEQUENOS GRANDES CONSIDERAR SEMPRE QUE HÁ PRENHEZ SUPERPOPULAÇÃO BEM-ESTAR ANIMAIS DE RAÇA NECESSIDADE DEPENDENTE DO CL (P4) OSH MEDICAMENTOS MORTE FETAL, LISE E BLOQUEIO DE P4 01/11/2024 CADELA CADELA ESTRÓGENO ATÉ 20 - 22 DIAS SAÚDE DA MÃE; CL DEPENDENTE 0-22 DIAS DE GESTAÇÃO, FASE EM QUE O CL ESTÁ BEM ATIVO 22 - 44 DIAS BEM PENSADO, DIAGNÓSTICO MOVIMENTAÇÃO DO EMBRIÃO; GLÂNDULAS ENDOMETRIAIS; EMBRIOTÓXICO 45 DIAS TRAUMATIZANTE, AFECÇÕES HIPERESTROGENISMO PELE LEUCOPENIA COM TROMBOCITOPENIA INTOXICAÇÃO POR ESTRÓGENO PIOMETRA CADELA CADELAS DIESTILBESTROL (DES) 1 – 2 MG/DIA/7DIAS A PARTIR DO D0 PGF2 ALFA ESTRÓGENO ECP 0,25 – 1MG DOSE ÚNICA LISE; P4; CONTRAÇÃO UTERINA 0-22 DIAS DE GESTAÇÃO, FASE EM QUE O CL ESTÁ BEM ATIVO VALERATO DE ESTRADIOL 3 – 7 MG DOSE ÚNICA ENTRE D4 E D7 P4 50% DA DOSE DE MANUTENÇÃO EM 24HRS MOVIMENTAÇÃO DO EMBRIÃO; GLÂNDULAS ENDOMETRIAIS; EMBRIOTÓXICO BENZOATO DE ESTRADIOL 0,5 – 3MG/DIA/3DIAS A PARTIR DO D4 CL REFRATÁRIO ANTES DO 30 DIAS HIPERESTROGENISMO PELE LEUCOPENIA COM TROMBOCITOPENIA 30 – 40 DIAS SEM SINAL DE ABORTAMENTO INTOXICAÇÃO POR ESTRÓGENO PIOMETRA CORRIMENTO SEROSSANGUINOLENTO, FORTES CONTRAÇÕES CADELAS CADELA PGF2 ALFA (DINOPROST) INIBIDORES DA PROLACTINA DOSE, TEMPO E ESTÁGIO SUCESSO CONSENTIMENTO 0,25MG/KG 3 – 10 DIAS (ACOMPANHAMENTO) LUTEOTRÓFICO ATUA NA M.M SIALORREIA, VÔMITO, DIARREIA, MICÇÃO, ANSIEDADE, HIPOTERMIA 2° FASE – LUTEÓLISE, DIMINUIÇÃO DE P4 ATROPINA E CLORPROMAZINA AGONISTA DOPAMIMÉRGICOS (CABERGOLINA 1,7-5ΜG/KG POR 5 DIAS MAIS SEVERO QUE A PGF2 ALFA 01/11/2024 CADELA PARTO CADELA 58 DIAS CORTICOSTERÓIDES DILATAÇÃO CÉRVIX, 120-180BAT/MIN DEXAMETASONA INERCIA UTERINA, CONTRAÇÕES FRACAS CAMINHADA METADA DA GESTAÇÃO OCITOCINA 1 -5 UI/IV REPETIDAS VEZES. TETANIA UTERINA (RUPTURA E MORTE) 200 ΜG/KG, VO, POR 7 DIAS E REDUÇÃO 20 ΜG/KG, OS 3 DIAS SEGUINTES POLIURIA, POLIDIPSIA E IMUNOSSUPRESSOR GLUCANATO DE CÁLCIO 10%: 0,2-1,5ML/KG IV MELHORA A VIABILIDADE FETAL 10MIN ANTES DA OCITOCINA MONITORAMENTO DA MÃE ÉGUA ÉGUA - ABORTO ABORTO GEMELAR COBERTURA INDESEJADA NATURAL RUPTURA DA VESICULAR AO 15° ATÉ 25 DIAS FLUMEXIN MEGLUMINE GESTAÇÃO GEMELAR E2 DILATAÇÃO DA CÉRVIX – INFUSÃO COM SOLUÇÃO SALINA (7 – 35 DIAS) SEXO 80 DIAS ALANTOCÓRIO E REMOÇÃO FETAL ABORTAMENTO 2 – 7 DIAS MORTE FETAL PGF2 ALFA 4° DIA APÓS OVULAÇÃO ATÉ 4° MESES 35° DIA 4 APLICAÇÕES ÉGUA - PARTO ÉGUA - PARTO CONVENIÊNCIA, RISCO, PARTO RETARDADO, GESTÃO PROLONGADA PROSTAGLANDINA – CLOPROSTENOL DEMASIADA CONTRAÇÃO APRESENTAÇÃO, POSIÇÃO E POSTURA DESCOLAMENTO DA PLACENTA MOJO COMPLICAÇÕES CONTRA-INDICADO CÉRVIX (COBERTURA; ASFIXIA) CORRIMENTO VAGINAL PREMATURO HIPERTERMIA OCITOCINA 40 – 80UI; DESCONFORTO; 2-5HORAS; MATURIDADE VIABILIDADE FETAL POUCO VIÁVEIS E2 – 10-30MG ÚTIL 12HRS ANTES DA OCITOCINA IMUNIDADE PASSIVA PARTO EM 1 HORA DISTOCIA RETENÇÃO DE PLACENTA DEXAMETASONA 100MG SID 4 DIAS – PARTO EM 7 DIAS (IMUNIDADE) 01/11/2024 BOVINOS - ABORTO BOVINOS - ABORTO INDICAÇÕES: MECÂNICO COBERTURAS INDESEJÁVEIS ENUCLEAÇÃO DO CL NOVILHAS PEQUENAS (RISCO DISTOCIAS) RUPTURA DAS BOLSAS FETAIS ESCOLHA DO SEXO MORTE FETAL HEMORRAGIAS OVARIANA, LESÕES UTERINAS (INFERTILIDADE), ADERÊNCIA. CONDIÇÕES PATOLÓGICAS: HIDROPSIA, HEMORRAGIA UTERINA, PROLAPSO VAGINAL GRAVE BOVINOS - ABORTO BOVINOS - PARTO 270 DIAS MEDICAMENTOSA DEXAMETASONA – PLACENTOMA AUMENTA E2 E PGF2 ALFA; 20- PGF2 ALFA – 3° MÊS, COM RETORNO AO CIO. 25MG IM 40MG 5-8 MESES P4 FONTE EXTRAGONODAL; ABERTURA DA CÉRVIX 2 – 4 DIAS OCORRERÁ O PARTO 6, 7 E 8 MÊS COMBINAÇÃO COM DEXAMETASONA EXPULSÃO COMPLICAÇÕES RETENÇÃO DE PLACENTA, IMATURIDADE, DIMINUIÇÃO DO LEITE CAPRINOS E OVINOS SUÍNOS CAPRINOS CL DEPENDE; OVINOS CL E PLACENTA MANEJO DOS NASCIMENTO E LEITEGADA ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA 75% MORTE PERINATAL NATIMORTO ABORTO SEMELHANTE AOS BOVINOS DEXAMETASONA – CARO E POUCO VIÁVEL PROSTAGLANDINA + OCITOCINA SEM INTERFERÊNCIA NA PRODUÇÃO DE LEITE PGF2 ALFA – 111 A 113 COM PARTO EM 24HRS (E2 E OCITOCINA) 01/11/2024 PRESTES, N.C; LANDIM-ALVARENGA, F.C. OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA. RIO DE JANEIRO. GUANABARA. 2006 NEONATOLOGIA PROF. DR. ANTÔNIO GUILHERME PUPULIM MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: TERIOGENOLOGIA INTEGRADO NASCIMENTO TRANSIÇÃO PERINATAL - FETO LÍQUIDOS NO PULMÕES ASFIXIA RESPIRAÇÃO Mudanças metabólicas que DUCTO ARTERIOSO, FORAME OVAL, DUCTO VENOSO preparam para a vida livre; AMBIENTE E ÚRACO EXCRETAS Distúrbios multissistêmicos. TEMPERATURA PRODUÇÃO DE CALOR FLUXO SANGUÍNEO HOMEOSTASE DA GLICOSE – PÂNCREAS E TIREÓIDE COMIDA PERINATAL - FETO RESPIRAÇÃO MOVIMENTO RESPIRATÓRIOS (ATRASO) REFLEXOS E PULSO CONTRAÇÃO DO DIAFRAGMA, DILATAÇÃO DO PULMÃO E PRESSÃO NEGATIVA DRENAGEM DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR FLUXO SANGUÍNEO UMBIGO FECHAMENTO DO DUCTO ARTERIOSO E DUCTO VENOSO COLOSTRO ESTÍMULO MATERNO; MENOR CONCENTRAÇÃO DE O² MECÔNIO VIAS ÁREAS E ELEVAÇÃO DO POSTERIOR 01/11/2024 ACIDOSE PATOGENIA ACIDOSE METABÓLICA E RESPIRATÓRIO 48 HORAS DISTOCIA – ACIDOSE SEVERA (SUCÇÃO E VIGOR) POSIÇÃO ESTERNAL 4 – 6 MINUTOS TÔNUS MUSCULAR E PEDALAR ESCLERA E CONJUNTIVA HEMORRÁGICA MORTE TERMORREGULAÇÃO BEZERROS E POTROS – TRANSITÓRIO POTRO CORDEIROS – EM HORAS SUPLEMENTAÇÃO LEITÕES – 24 HORAS ADAPTAÇÃO AO AMBIENTE CÃES E GATOS – 9 DIAS 24 HORAS PRIMORDIAIS GORDURA MARROM REDUÇÃO DE PERDA DE CALOR POTRO OBSERVAÇÃO DO POTRO POTRO LEVANTAR, FORÇA E COORDENAÇÃO Critério Tempo MAMAR FR 60 - 80 130 – 150 mpm MECÔNIO FC 70 – 100 bpm T°C retal 37,5 – 38,5 ACOMPANHAMENTO MATERNO Sucção 20 min Amamentação 35 – 420 min HIPOTERMIA Ficar em pé 57min Mucosa oral Rosada, úmida TRP 2’’ POTRO ANORMAL EM ESTAÇÃO EM MAIS DE 2 HORAS Mecônio 24 horas 01/11/2024 COLOSTRO ASPECTO AMARELO OURO, CREMOSO E ESPESSO POTRO EMULSÃO DE GOTÍCULAS DE GORDURA E PROTEÍNA EM ÁGUA UMBIGO 12 A 16 G/L (LEITE 2G/L) ROMPER?!?! IMUNOGLOBULINAS (IG) G, A E M MEIA VIDA DE 20-23 DIAS ÚRACO ALTA TAXAS DE GORDURA E VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS (A E E) DISTANCIA INGESTÃO ATÉ 6 HORAS DE VIDA. LIGADO?!?! 1 LITRO DE COLOSTRO DO BANCO DE COLOSTRO DESINFETAR – SOLUÇÃO DE IODO 24 A 36 HORAS DE VIDA NÃO ABSORVENDO MAIS IG. PINOCITOSE ALEITAMENTO ALEITAMENTO ARTIFICIAL 10% DO PESO 2 HORAS SUCEDÂNEO 400ML ÁGUA, LEITE EM PÓ, CAL-D-MIX (5ML),GLICOPAN (2ML) PROMUNEQUI 1G, PREMATURO RUMINOL (1ML) BEZERRO BEZERRO MAIS RESISTENTES PARTOS DISTOCICOS AÇÃO DAS CATECOLAMINAS – 30MIN – BEZERROS ANORMAIS MORTE 1° OU 2° DIA DE VIDA HIPOTERMIA (0,5°C ABAIXO DA MÃE); HIPOGLICEMIA; ANORMALIDADE 01/11/2024 CANINO CANINO PREPARAÇÃO COMPORTAMENTO MATERNO SOBREVIVÊNCIA DO NEONATO NUTRIÇÃO ADEQUADA – ACIMA DA MANUTENÇÃO ROMPER O CORDÃO EM ATÉ 3 MINUTOS AUMENTO DE PESO 25% NA GESTAÇÃO E 5-10% NA LACTAÇÃO AGILIDADE AO MAMAR CAIXA MATERNIDADE INCAPACIDADE DE CONTROLAR A T°C CORPORAL – SEPARADOS DAS MÃES DIMINUIÇÃO DA TEMPERATURA EM 1°C – UMA SEMANA ANTES 35 – 37,2 36,1 – 37,8 TERMOGÊNESE ESPONTÂNEA APGAR - CANINOS CANINO INTERFERÊNCIA PREVENIR HIPOTERMIA MASSAGEM NO DORSO BOCA E NARINAS POSTERIOR ELEVADO BOA NOITE! REFERÊNCIAS JACKSON, G.G.P. OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA. 2° EDIÇÃO. SÃO PAULO: ROCA, 2005 DYCE, K.M; SACK, W.O; WENSING, C.J.G. TRATADO DE ANATOMIA VETERINÁRIA. RIO DE JANEIRO: ELSEVIER, 2010. PRESTES, N.C; LANDIM-ALVARENGA, F.C. OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA. RIO DE JANEIRO. GUANABARA. 2006 01/11/2024 PUERPÉRIO PARTO RESTABELECIMENTO DA CONDIÇÃO NORMAL ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS INATIVIDADE SEXUAL E OVARIANA VARIÁVEL PRODUÇÃO LEITEIRA PUERPÉRIO AMAMENTAÇÃO PROF. DR. ANTÔNIO GUILHERME PUPULIM NUTRIÇÃO MEDICINA VETERINÁRIA ECC CONDIÇÕES UTERINAS DISCIPLINA: OBSTETRÍCIA INTEGRADO PUERPÉRIO Eficiência reprodutiva FISIOLOGIA DO PUERPÉRIO Involução uterina RETORNO A CICLICIDADE TARDIO ESTABELECIMENTO DE UMA NOVA GESTAÇÃO – LIMPEZA E INVOLUÇÃO + CICLICIDADE Ciclicidade Estro BEN CRESCIMENTO FOLICULAR SAUDÁVEL (OÓCITO) Concepção/serviço RETENÇÃO DE PLACENTA Intervalo entre partos CIO Eventos 1 – contração do miométrio INFECÇÕES UTERINAS E DISTOCIA (IMPACTO NA SAÚDE E PRODUTIVIDADE) OVULAÇÃO 2 – expulsão do lóquio FERTILIZAÇÃO 3 – reparo endometrial PARTO DANOS, PLACENTA, CONTAMINAÇÃO 4 – funções ovarianas EMBRIÃO VIÁVEL 5 – eliminação de contaminação TAXA DE CONCEPÇÃO COMPROMETIDA bacteriana PUERPÉRIO DELIVRAMENTO FISIOLOGIA DO PUERPÉRIO PARTO – ELIMINAÇÃO DAS MEMBRANAS 3 períodos CONTRAÇÕES UTERINAS DIMINUÍDAS Período puerperal propriamente dito CORTISOL – SEPARAÇÃO PLACENTÁRIA RESPOSTA IMUNE – NEUTRÓFILOS Período intermediário RESERVAS PROTEICAS SÃO MOBILIZADAS DESORDEM METABÓLICAS COM ALTERAÇÃO NA Delivramento CONTRAÇÃO UTERINA Período pós-ovulatório Involução uterina ENDOMETRITE E RETENÇÃO DE PLACENTA 12 HORAS 01/11/2024 PUERPÉRIO PUERPÉRIO INVOLUÇÃO UTERINA CICLO OVARIANO CONTRAÇÃO FÍSICA, NECROSE E LIBERAÇÃO DAS CARÚNCULAS, REGENERAÇÃO DO OVULAÇÃO SEGUIDA DE CICLO OVARIANO REGULAR DE 18-24 DIAS DE ENDOTÉLIO E ELIMINAÇÃO BACTERIANA; DURAÇÃO REPARAÇÃO LOCAL APÓS DESTACAMENTO DA CARÚNCULA SHRESTHA ET AL., 2004 – 150 VACAS HOLANDESAS Ciclo % % 60 A 120 DIAS Normal 42,9 Anormal 57,1 LÓQUIO DEVE SER ELIMINADO ATÉ 30 DIAS Fase luteal prolongada 35,2 Anovulação 13,2 AMAMENTAÇÃO E PRIMÍPARAS X DISTÓCICO, GEMELARES, RETENÇÃO E PLURÍPARAS. Ovulação tardia 35,6* PUERPÉRIO PUERPÉRIO RETORNO A CICLICIDADE RETORNO A CICLICIDADE PÓS-PARTO = MAIOR DEMANDA NUTRICIONAL EM ANIMAIS LEITEIROS BEN MOBILIZAÇÃO ENERGÉTICA MANUTENÇÃO DA PROGÊNIE TECIDO ADIPOSO ÚBERE COM MOLÉCULA TRANSPORTADORA DE GLICOSE; PULSOS DE LH HIPOGLICEMIA SUPRIME SECREÇÃO DE GNRH E IGF-1 HIPOGLICEMIA IGF-F E INSULINA AUMENTA PRODUÇÃO DE GH DESENVOLVIMENTO FOLICULAR COMPROMETIDO (ESTRÓGENO) GLICONEOGÊNESE HEPÁTICA E LIPÓLISE MENOR FERTILIDADE EM ALTA PRODUÇÃO AGNES E GH ANTAGONIZAM A AÇÃO DA INSULINA AUMENTA GLICOSE DISPONÍVEL PARA O ÚBERE PUERPÉRIO PUERPÉRIO – ENFERMIDADES UTERINAS RETORNO A CICLICIDADE AMAMENTAÇÃO, PERCEPÇÃO VIASUAL, AUDITIVA E OLFATÓRIA CONTAMINAÇÃO DURANTE O PARTO RETORNO AO CIO 30 – 72 LEITEIRAS ALIMENTAÇÃO PRÉ-PARTO 46 – 104 CORTE INFERTILIDADE PRODUÇÃO DE GNRH O HIPOTÁLAMO – MENOR NÍVEL DE LH (ANESTRO) FASE LÚTEA PROLONGADA; FALHA NA OVULAÇÃO INCAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE E2 (PATOLÓGICO QUANDO LIBERAÇÃO PROSTAGLANDINA COMPROMETIDA EXCEDENTE) 01/11/2024 PUERPÉRIO – ENFERMIDADES UTERINAS PUERPÉRIO – ENFERMIDADES UTERINAS METRITE PUERPERAL – 21 DIAS MUCO VAGINAL VAGINOCOSPIA METRITE CLÍNICA – SEM SINAIS SISTÊMICOS ISOLAMENTE BACTERIANO ENDOMETRITE CLÍNICA – PUS OU PUS+MUCO PROSTAGLANDINA E ANTIBIÓTICO TERAPIA ENDOMETRITE SUBCLÍNICA – TARDIA SISTÊMICA OU INTRAUTERINA PIOMETRA – CL E CÉRVIX FECHADA DÚVIDAS??? REFERÊNCIAS JACKSON, G.G.P. OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA. 2° EDIÇÃO. SÃO PAULO: ROCA, 2005 DYCE, K.M; SACK, W.O; WENSING, C.J.G. TRATADO DE ANATOMIA VETERINÁRIA. RIO DE JANEIRO: ELSEVIER, 2010. KLEIN, B.G. CUNNIGHAM TRATADO DE FISIOLOGIA VETERINÁRIA. 5° EDIÇÃO. SÃO PAULO: ELSEVIER, 2014 MORAES, CAROLINA NOGUEIRA DE ; MAIA, LEANDRO ; LANDIM, F. C. ; OBA, E.. CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO POS-PARTO EM BOVINOS. VETERINÁRIA E ZOOTECNIA (UNESP), V. 21, P. 53-63, 2014.