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Índice O que é o citrato de sintase?..........................................................................................................................3 O que é a capacidade oxidativa mitocondrial? ..............................................................................................4...

Índice O que é o citrato de sintase?..........................................................................................................................3 O que é a capacidade oxidativa mitocondrial? ..............................................................................................4 Que tipo de treino aumento das enzimas oxidativas? ...................................................................................4 O que são enzimas oxidativas? ......................................................................................................................5 O que provoca um tipo de treino predominantemente anaeróbio láctico? ..................................................6 Pergunta 1: .....................................................................................................................................................6 O que é fosfrutoquinase e para que serve? ...................................................................................................7 Que tipo de treino aumenta a creatinaquinase? ...........................................................................................8 Pergunta 2 ......................................................................................................................................................9 Pergunta 3 ......................................................................................................................................................9 Pergunta 4 ................................................................................................................................................... 10 Pergunta 5: .................................................................................................................................................. 11 Pergunta 6: .................................................................................................................................................. 12 Qual a via que envolve a presença de oxigénio e o único substrato energético possível de utilizar são as gorduras e os hidratos de carbono? ........................................................................................................... 13 Qual a via que tem uma participação reduzida em intensidades inferiores ao limiar láctico? .................. 14 Qual a via que é predominante em esforços de curta duração e em intensidades superiores ao VO2 máximo?...................................................................................................................................................... 15 Pergunta 7: .................................................................................................................................................. 16 Pergunta 8: .................................................................................................................................................. 17 Pergunta 9: .................................................................................................................................................. 18 Pergunta 10 ................................................................................................................................................. 20 Pergunta 11 ................................................................................................................................................. 21 Pergunta 12 ................................................................................................................................................. 22 Pergunta 13 ................................................................................................................................................. 23 Pergunta 14 ................................................................................................................................................. 24 Pergunta 15 ................................................................................................................................................. 25 Pergunta 16 ................................................................................................................................................. 26 Pergunta 17 ................................................................................................................................................. 29 Pergunta 18 ................................................................................................................................................. 30 Pergunta 19 ................................................................................................................................................. 31 Pergunta 20 ................................................................................................................................................. 32 1 O gráfico que se segue representa a curva de Oxiemoglobina. Explique quais são os fatores que promovem o desvio da curva de oxiemoglobina e que relação assume o desvio na saturação de O 2 e PO2. .................................................................................................................................................................... 33 Identifique quais são os Fatores Nervosos Centrais e Periféricos que condicionam a produção de força. Explique os Fatores Nervosos Periféricos. ................................................................................................... 35 Identifique e explique quais são as adaptações circulatórias crónicas ao esforço, nomeadamente a forma como os parâmetros cardíacos e vasculares se alteram em função da adaptação ao processo de treino.36 Descreva as respostas agudas da GH ao exercício, relacionando-as com a sua função. ........................... 37 É fisiologista num importante clube de atletismo e obteve os seguintes gráficos de dois maratonistas nos relatórios fisiológicos mensais: ................................................................................................................... 39 - Explique os dois gráficos referindo o que está a ser avaliado. ................................................................. 40 - Explique o conceito de estado estacionário máximo de lactato (EEML), relacionando com um dos gráficos apresentados. ................................................................................................................................ 40 - Indique qual o atleta que apresenta uma melhor condição física, fundamentando a sua opção com base nos gráficos apresentados. ......................................................................................................................... 40 É Personal Trainer num ginásio e tem dois clientes que o abordam com objetivos diferentes. Um pretende perder peso e outro pretende participar num campeonato de lançamento do peso dentro de dois meses. Fundamente, com base em pressupostos fisiológicos (metabólicos, respiratórios, cardiovasculares e neuromusculares), que tipos de treino deve planear para os seus clientes. .............................................. 40 2 O que é o citrato de sintase? A citrato sintase é uma enzima central no metabolismo celular, desempenhando um papel crucial no ciclo de Krebs, também conhecido como ciclo do ácido cítrico ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos (TCA). Essa enzima está envolvida na primeira etapa do ciclo de Krebs, catalisando a reação na qual o acetil coenzima A (acetil-CoA) se combina com o ácido oxalacético para formar o citrato. A equação química simplificada dessa reação é: Acetil-CoA+Aˊcido Oxalaceˊtico→Citrato+Coenzima A Essa reação é essencial para iniciar o ciclo de Krebs, que ocorre na matriz mitocondrial e é parte integrante do processo de respiração celular aeróbica. Durante o ciclo de Krebs, o citrato é metabolizado para produzir NADH (Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo) e FADH₂ (Flavina Adenina Dinucleotídeo), que são transportadores de elétrons utilizados na cadeia respiratória para gerar adenosina trifosfato (ATP), a principal forma de energia utilizada pelas células. A atividade da citrato sintase é frequentemente utilizada como um indicador da atividade metabólica das células, uma vez que sua atividade está correlacionada com a taxa de consumo de oxigênio celular. Em pesquisas bioquímicas e fisiológicas, a medição da atividade da citrato sintase é frequentemente usada como um marcador para avaliar a função mitocondrial e o estado metabólico das células. Que tipo de treino, aumenta da quantidade de citrato sintase? A enzima citrato sintase desempenha um papel importante no ciclo de Krebs (ou ciclo do ácido cítrico), que é uma das etapas essenciais do metabolismo energético nas células. A atividade da citrato sintase é frequentemente utilizada como um marcador de capacidade oxidativa mitocondrial(1), indicando a função e a eficiência das mitocôndrias nas células. Vários fatores podem influenciar a atividade da citrato sintase, e o treinamento físico, especialmente o exercício aeróbico, é conhecido por ter efeitos positivos nesse sentido. Aqui estão alguns pontos relevantes: Treino Aeróbico: Exercícios aeróbicos, como corrida, ciclismo e natação, têm sido associados ao aumento da atividade da citrato sintase. Isso ocorre em parte devido à demanda aumentada por produção de energia aeróbica nas mitocôndrias. Treino de Resistência: O treinamento de resistência, embora não seja tão diretamente associado à citrato sintase quanto o aeróbico, também pode ter efeitos positivos. Ele pode influenciar a biogênese mitocondrial e, indiretamente, afetar a atividade da citrato sintase. 3 Intervalos de Alta Intensidade: Treinos intervalados de alta intensidade (HIIT) têm ganho popularidade. Esses treinos envolvem períodos curtos de atividade muito intensa intercalados com períodos de descanso ou atividade de baixa intensidade. Alguns estudos sugerem que o HIIT pode influenciar positivamente as adaptações mitocondriais. O que é a capacidade oxidativa mitocondrial? A capacidade oxidativa mitocondrial refere-se à capacidade das mitocôndrias de uma célula para realizar a oxidação de substratos (como ácidos graxos e glicose) durante o processo de produção de energia. As mitocôndrias são as organelas celulares responsáveis pela produção de adenosina trifosfato (ATP), a principal forma de energia utilizada pelas células. A oxidação desses substratos ocorre principalmente no ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs) e na cadeia respiratória, que são processos mitocondriais. Durante essas etapas, a energia armazenada nos substratos é gradualmente liberada e capturada na forma de ATP. A capacidade oxidativa mitocondrial é crucial para fornecer energia suficiente para as atividades celulares. Se uma célula possui uma alta capacidade oxidativa mitocondrial, significa que suas mitocôndrias são eficientes na produção de ATP a partir dos substratos disponíveis. Isso é especialmente importante em tecidos metabolicamente ativos, como músculos esqueléticos durante o exercício, onde a demanda por energia é aumentada. O treinamento regular, especialmente o exercício aeróbico, pode aumentar a capacidade oxidativa mitocondrial. Isso ocorre devido a adaptações como o aumento na densidade mitocondrial, maior eficiência na utilização de substratos e melhorias na cadeia transportadora de elétrons. Essas adaptações são benéficas para a resistência e desempenho atlético, pois aumentam a capacidade do corpo de fornecer energia de maneira eficiente durante atividades prolongadas. Que tipo de treino aumento das enzimas oxidativas? Para aumentar as enzimas oxidativas, como aquelas envolvidas na produção de energia nas mitocôndrias, é benéfico incorporar certos tipos de treinamento em sua rotina. Aqui estão alguns tipos de treino que têm sido associados ao aumento das enzimas oxidativas: Treino Aeróbico Contínuo: Exercícios aeróbicos contínuos, como corrida, ciclismo, natação ou caminhada rápida, são eficazes para aumentar a atividade de enzimas oxidativas. Isso ocorre porque essas atividades aumentam a demanda de oxigênio, promovendo adaptações nas mitocôndrias para produzir mais energia aeróbica. Treino Intervalado de Alta Intensidade (HIIT): O treino intervalado, especialmente o HIIT, envolve períodos curtos e intensos de exercício seguidos por períodos de recuperação ou exercício de baixa intensidade. 4 Estudos mostraram que o HIIT pode aumentar a biogênese mitocondrial e melhorar a eficiência das enzimas oxidativas. Treino de Resistência: O treinamento de resistência, que envolve o levantamento de pesos, também pode ter impacto nas adaptações mitocondriais e no aumento das enzimas oxidativas. Embora o foco principal do treinamento de resistência seja o desenvolvimento muscular, ele pode contribuir para melhorias na eficiência metabólica. Treino de Endurance Muscular: Além dos exercícios cardiovasculares, os exercícios que visam a resistência muscular, como repetições prolongadas com pesos moderados, podem promover adaptações nas mitocôndrias e nas enzimas oxidativas. O que são enzimas oxidativas? As enzimas oxidativas são um grupo de enzimas que desempenham um papel fundamental nos processos de oxidação-redução no corpo. Elas estão envolvidas na transferência de elétrons durante reações químicas, desempenhando um papel crucial na produção de energia celular e em muitos outros processos metabólicos. As principais enzimas oxidativas estão associadas à respiração celular, um processo pelo qual as células obtêm energia a partir de moléculas de nutrientes, como glicose e ácidos graxos. Essas enzimas estão localizadas principalmente nas mitocôndrias, as organelas celulares responsáveis pela produção de energia. Aqui estão algumas das principais enzimas oxidativas e seus papéis: NADH Desidrogenase: Catalisa a transferência de elétrons do NADH (nicotinamida adenina dinucleotídeo reduzido) para a cadeia transportadora de elétrons nas mitocôndrias. Citrato Sintase: Participa do ciclo do ácido cítrico, onde converte o acetil-CoA em citrato, desempenhando um papel importante na produção de intermediários metabólicos. Succinato Desidrogenase: Envolvida no ciclo do ácido cítrico, catalisando a conversão do succinato para fumarato. Citocromo C Oxidase: É a última enzima da cadeia transportadora de elétrons, transferindo elétrons do citocromo C para o oxigênio, formando água. Enzimas Antioxidantes: Enzimas como superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase protegem as células contra o estresse oxidativo, neutralizando espécies reativas de oxigênio. 5 O que provoca um tipo de treino predominantemente anaeróbio láctico? O treinamento predominantemente anaeróbico lático é caracterizado por atividades intensas e de curta duração, durante as quais o corpo não consegue fornecer oxigênio suficiente para suprir completamente as demandas energéticas, resultando na produção de ácido lático. Esse tipo de treino visa principalmente melhorar a capacidade de tolerância ao ácido lático e a eficiência em atividades de alta intensidade. Aqui estão alguns tipos de treino que provocam predominantemente uma resposta anaeróbica lática: Treino Intervalado de Alta Intensidade (HIIT): O HIIT envolve períodos curtos e intensos de exercício seguidos por períodos de recuperação ativa ou repouso. Essa abordagem pode ser aplicada em várias formas de exercício, como corrida, ciclismo, remo e treinamento de resistência. Treino de Sprints: Sprints de curta distância, como sprints de 100 metros ou 200 metros, são um exemplo clássico de treino anaeróbico lático. Eles exigem esforço máximo por um curto período, resultando na acumulação de ácido lático. Treino de Levantamento de Peso com Alta Intensidade: Levantamento de peso com cargas pesadas e poucas repetições por série pode resultar em um ambiente metabólico anaeróbico lático. Exercícios como levantamento terra, agachamento e supino em séries de alta intensidade podem se enquadrar nessa categoria. Treino de Circuito Intenso: Circuitos que combinam exercícios de força e cardio, realizados em alta intensidade, podem provocar uma resposta anaeróbica lática. Isso é especialmente verdadeiro se os períodos de descanso entre os exercícios forem curtos. Treino Específico de Desportos de Alta Intensidade: Desportos que envolvem atividades explosivas e de curta duração, como judô, boxe e hóquei, são naturalmente anaeróbicos láticos. O treinamento específico para esses desportos frequentemente envolve exercícios que imitam as demandas metabólicas do desporto. Esses tipos de treino visam melhorar a capacidade do corpo de lidar com a acumulação de ácido lático, aumentar a tolerância à fadiga muscular e melhorar a eficiência nos sistemas anaeróbicos. É importante notar que, embora esse tipo de treino seja eficaz para melhorar o desempenho em atividades de alta intensidade, é fundamental equilibrar isso com treinos aeróbicos e um programa abrangente de condicionamento físico. Pergunta 1: O treino predominantemente anaeróbio láctico provoca: a) Aumento da quantidade de citrato sintase; b) Aumento das enzimas oxidativas; c) Aumento da quantidade de fosfofrutuquinase; 6 d) Nenhuma das alíneas anteriores.X Que tipo de treino aumenta a produção de fosfofrutoquinase? Para aumentar a quantidade de fosfofrutoquinase (PFK), é importante focar em treinos que desafiem os sistemas energéticos anaeróbicos e aeróbicos. Aqui estão alguns tipos de treinos que podem influenciar positivamente a fosfofrutoquinase: Treino Intervalado de Alta Intensidade (HIIT): O HIIT envolve períodos de exercício de alta intensidade seguidos por períodos de recuperação. Esse tipo de treino pode estimular a glicólise, uma via metabólica onde a PFK desempenha um papel crucial. Treino de Resistência com Peso: Treinos de resistência, especialmente com cargas mais pesadas, podem desafiar os sistemas anaeróbicos e, consequentemente, afetar a fosfofrutoquinase. Exercícios intensos de curta duração podem ser particularmente eficazes. Treino de Sprint e Corrida Intervalada: Atividades que envolvem sprints, como corrida intervalada de alta intensidade, estimulam a glicólise e podem impactar a fosfofrutoquinase. Treino Específico de Desportos de Alta Intensidade: Esportes que exigem esforços curtos e intensos, como basquete, futebol e tênis, podem influenciar a glicólise e, assim, a fosfofrutoquinase. O treino específico desses desportos pode ter esse efeito. Treino de Circuito Intenso: Circuitos que combinam exercícios de resistência e cardio em sequência intensa podem estimular a fosfofrutoquinase devido à demanda metabólica variada. É importante adaptar o treino às suas necessidades individuais e objetivos específicos. Além disso, uma abordagem equilibrada que inclui treino aeróbico e uma dieta adequada é crucial para um condicionamento físico abrangente e saudável. Se tiver mais alguma pergunta ou precisar de esclarecimentos adicionais, estou à disposição. O que é fosfrutoquinase e para que serve? A fosfofrutoquinase (PFK) é uma enzima chave no metabolismo, desempenhando um papel crucial na glicólise, que é a via metabólica pela qual a glicose é quebrada para produzir energia. Essa enzima catalisa uma reação específica no início da glicólise, mais precisamente a fosforilação da frutose-6-fosfato para formar frutose-1,6-bifosfato. Essa reação é irreversível e é um passo determinante na glicólise. 7 A glicólise ocorre em várias etapas e é um processo anaeróbico, o que significa que não requer oxigênio. Durante a glicólise, a glicose é dividida em duas moléculas de piruvato, produzindo ATP (adenosina trifosfato), que é a principal forma de energia utilizada pelas células. A função da fosfofrutoquinase é regular a velocidade da glicólise com base nas necessidades energéticas da célula. Esta regulação é influenciada por várias condições, incluindo a disponibilidade de ATP e de fosfato inorgânico. Quando a célula precisa de mais energia, a fosfofrutoquinase é ativada para aumentar a taxa de glicólise e, assim, aumentar a produção de ATP. Além disso, a fosfofrutoquinase desempenha um papel importante em processos fisiológicos, como regulação hormonal e resposta ao exercício. Mudanças na atividade da fosfofrutoquinase são parte integrante da adaptação metabólica do corpo em diferentes situações. Em resumo, a fosfofrutoquinase é uma enzima chave que regula a entrada da glicose na via da glicólise, desempenhando um papel vital na produção de energia celular. Que tipo de treino aumenta a creatinaquinase? A creatina quinase (CK), também conhecida como creatina fosfoquinase (CPK), é uma enzima encontrada nas células, especialmente nos músculos. Ela desempenha um papel fundamental na produção de energia celular, catalisando a transferência de fosfato de creatina para o ADP (adenosina difosfato), regenerando assim ATP (adenosina trifosfato), que é a forma de energia utilizada pelas células. A concentração de creatina quinase pode aumentar em resposta a diversos fatores, incluindo danos musculares. Treinos intensos e atividades que envolvem exercícios de resistência ou exercícios de alta intensidade podem contribuir para o aumento temporário dos níveis de creatina quinase devido ao estresse colocado nos músculos. Aqui estão alguns tipos de treino que podem estar associados a um aumento nos níveis de creatina quinase: Treino de Resistência de Alta Intensidade: Treinos de resistência com pesos ou exercícios de resistência que envolvem séries intensas e levantamento de cargas pesadas podem resultar em danos musculares, levando a um aumento temporário nos níveis de creatina quinase. Treino de Intervalo de Alta Intensidade (HIIT): O HIIT, que envolve períodos curtos de exercício de alta intensidade intercalados com períodos de recuperação, pode desafiar os músculos e contribuir para o aumento da creatina quinase. Exercícios de Alta Intensidade: Atividades que envolvem explosões de esforço, como sprints, saltos e exercícios pliométricos, podem resultar em estresse muscular e, consequentemente, no aumento temporário da creatina quinase. 8 Treino de Musculação com Excentrismo: Exercícios que enfatizam a fase excêntrica (alongamento muscular durante o movimento) podem causar mais danos musculares e contribuir para um aumento temporário nos níveis de creatina quinase. Treinos de Longa Duração: Exercícios de resistência de longa duração, como corridas de longa distância, podem contribuir para o aumento da creatina quinase devido ao estresse prolongado nos músculos. É importante notar que o aumento nos níveis de creatina quinase após o exercício é geralmente temporário e faz parte do processo de reparo e adaptação muscular. Contudo, se houver preocupações com dores musculares excessivas ou persistentes, é aconselhável procurar orientação de um profissional de saúde. Pergunta 2 a) b) c) d) O treino predominantemente aeróbio provoca: Aumento das enzimas oxidativas;X Aumento da quantidade de fosfofrutuquinase; Aumento da quantidade de Creatinaquinase; Nenhuma das alíneas anteriores. Pergunta 3 Uma reação exergónica é: a) Uma reação química que liberta energia, resultante da degradação de uma substância simples em outra quimicamente mais complexa; b) Uma reação química que armazena energia, resultante da degradação de uma substância simples em outra quimicamente mais complexa; c) Uma reação química que liberta energia, resultante da degradação de uma substância complexa em outra quimicamente mais simples; (CATABOLISMO)X d) Nenhuma das alíneas anteriores. Explica-me uma reação exergónica: Uma reação exergónica é uma reação química na qual a energia é liberada para o ambiente circundante. Nesse tipo de reação, a energia dos produtos é menor do que a energia dos reagentes, resultando na liberação líquida de energia. Em outras palavras, a energia é liberada durante o curso da reação. A energia liberada em reações exergónicas está muitas vezes na forma de calor, mas também pode ser liberada na forma de luz ou outras formas de energia. Essas reações geralmente ocorrem espontaneamente, uma vez que a energia é liberada e os produtos têm uma maior estabilidade energética do que os reagentes. 9 Um exemplo comum de uma reação exergónica é a combustão. Vamos usar a combustão da glicose como exemplo: Reação de Combustão da Glicose: C6H12O6+6O2→6CO2+6H2O+energia Nesta reação, a glicose (C₆H₁₂O₆) e o oxigênio (O₂) são os reagentes. Os produtos são dióxido de carbono (CO₂), água (H₂O), e energia. A energia é liberada porque os produtos (CO₂ e H₂O) têm uma menor quantidade de energia armazenada do que os reagentes (glicose e oxigênio). É importante notar que a espontaneidade de uma reação exergónica não significa que ela ocorra rapidamente. A velocidade da reação é uma consideração separada. Mesmo reações exergónicas podem ocorrer lentamente, dependendo das condições específicas do ambiente. Pergunta 4 Uma das características do ATP é: a) Possuir capacidade de acumular energia proveniente das reações endergónicas e do ceder essa energia às reações exergónicas; b) Possuir capacidade de acumular energia proveniente das reações exergónicas e do ceder essa energia às reações endergónicas;X c) Encontrar-se em quantidades abundantes nas células; d) Nenhuma das alíneas anteriores. Explica-me todas as características do ATP: O trifosfato de adenosina, conhecido como ATP, é uma molécula essencial para o armazenamento e transferência de energia nas células. Aqui estão algumas características importantes do ATP: Estrutura Molecular: O ATP é uma molécula composta por uma base nitrogenada (adenina), uma molécula de ribose (um açúcar de cinco carbonos) e três grupos fosfato. A energia é armazenada nas ligações entre os grupos fosfato. Função Principal: O ATP é frequentemente chamado de "moeda energética da célula" porque armazena e libera energia prontamente para as atividades celulares. Ele atua como um intermediário energético, transferindo energia entre processos catabólicos (que quebram moléculas complexas para liberar energia) e anabólicos (que constroem moléculas complexas usando energia). Hidrólise do ATP: 10 A energia armazenada no ATP está na forma de ligações fosfato de alta energia. Quando uma molécula de ATP é quebrada pela remoção de um grupo fosfato através da hidrólise, libera-se energia. A equação simplificada para essa reação é: ATP+H2O→ADP+Pi+energia Ciclo ATP/ADP: O ATP pode ser regenerado a partir do ADP (adenosina difosfato) pela adição de um grupo fosfato em um processo que requer energia. Este processo muitas vezes ocorre durante a respiração celular e a fotossíntese. Armazenamento de Energia: As células armazenam uma quantidade limitada de ATP, já que é mais eficiente armazenar energia em outras formas, como gorduras ou glicogênio. No entanto, o ATP é usado como uma fonte imediata de energia para atividades celulares. Transporte de Energia: Além de ser uma fonte de energia intracelular, o ATP é usado para transportar energia entre as células e dentro delas. Por exemplo, é frequentemente usado como um mensageiro energético em células nervosas. Reciclagem do ATP: O ATP é continuamente reciclado na célula através de processos metabólicos. O ciclo constante de formação e quebra do ATP é crucial para o funcionamento eficiente das células. Essas características tornam o ATP uma molécula fundamental para a energia celular e uma peça central nos processos metabólicos que sustentam a vida. Pergunta 5: O sistema ATP-CP assume predominância em: a) Esforços de cargas suaves e longa duração; b) Esforços de cargas suaves e curta duração; c) Esforços de cargas intensas e longa duração; d) Nenhuma das alíneas anteriores.X Em que tipos de exercícios o sistema até -cp assume maior predominância? O sistema de fosfocreatina (ATP-CP) é um dos sistemas energéticos do corpo e é utilizado durante atividades de curta duração e alta intensidade. Ele fornece energia rápida para esforços explosivos e é predominante em exercícios anaeróbicos aláticos, nos quais não há acumulação significativa de ácido lático. Aqui estão alguns exemplos de exercícios nos quais o sistema ATP-CP assume maior predominância: Sprints Curtos: 11 Sprints de curta distância, como sprints de 50 ou 100 metros, dependem fortemente do sistema ATP-CP para fornecer a energia necessária para uma explosão inicial de velocidade. Levantamento de Peso de Alta Intensidade: Exercícios de levantamento de peso com cargas pesadas e baixo número de repetições, como levantamento terra ou supino pesado, envolvem esforços explosivos e, portanto, dependem significativamente do sistema ATP-CP. Saltos Verticais e Horizontais: Atividades que requerem saltos explosivos, como saltos verticais e horizontais, dependem do sistema ATP-CP para fornecer a energia necessária para o rápido desenvolvimento de força. Arremessos e Lançamentos: Desportos que envolvem arremessos ou lançamentos de alta intensidade, como o lançamento de dardo ou o arremesso de peso, dependem do sistema ATP-CP para a fase inicial do movimento. Exercícios Plyométricos: Exercícios plyométricos, que incluem movimentos explosivos como saltos em caixa e burpees, dependem do sistema ATP-CP para fornecer energia para a fase de salto ou explosão. Musculação Intensa: Séries de exercícios de musculação intensos e de curta duração, especialmente aqueles que visam levantar cargas pesadas, recorrem ao sistema ATP-CP. O sistema ATP-CP fornece energia imediata, mas tem uma capacidade limitada de armazenar e regenerar ATP. Portanto, é mais eficaz para atividades de curta duração. Para exercícios de maior duração, outros sistemas energéticos, como a glicólise anaeróbica e o metabolismo aeróbico, começam a assumir um papel mais significativo. Pergunta 6: A via aeróbia: a) Envolve a presença de oxigénio e o único substrato energético possível de utilizar são as gorduras e os hidratos de carbono; b) Tem uma participação reduzida em intensidades inferiores ao limiar láctico; c) É predominante em esforços de curta duração e em intensidades superiores ao VO2 máximo; d) Nenhuma das alíneas anteriores.X Explica-me a via aerobia: A via aeróbica refere-se à produção de energia que ocorre em presença de oxigênio. Este processo é mais eficiente em termos de produção total de ATP (adenosina trifosfato) em comparação com os processos anaeróbicos. A via aeróbica é vital para atividades de longa 12 duração e atividades que exigem resistência. Vamos detalhar os principais aspectos da via aeróbica: Localização: A via aeróbica ocorre principalmente nas mitocôndrias das células, que são as organelas responsáveis pela produção de energia. As mitocôndrias são frequentemente chamadas de "usinas de energia" da célula. Principais Reações: A glicólise aeróbica: A glicose, um carboidrato, é inicialmente quebrada em piruvato no citoplasma celular, como na glicólise anaeróbica. No entanto, em vez de se transformar em ácido lático como na anaeróbica, o piruvato é transportado para as mitocôndrias para ser completamente oxidado. O ciclo do ácido cítrico (ou ciclo de Krebs): O piruvato entra nas mitocôndrias e é convertido em acetil-CoA, que entra no ciclo do ácido cítrico, resultando na produção de moléculas ricas em energia (NADH e FADH₂) e dióxido de carbono. Fosforilação Oxidativa: O NADH e o FADH₂ gerados durante a glicólise aeróbica e o ciclo do ácido cítrico alimentam a cadeia de transporte de elétrons nas membranas mitocondriais internas, liberando energia. Essa energia é usada para bombear prótons através das membranas, criando um gradiente eletroquímico. A ATP sintase, então, utiliza esse gradiente para sintetizar ATP a partir de ADP e fosfato inorgânico. Eficiência Energética: A via aeróbica é muito eficiente em termos de produção total de ATP. Cada molécula de glicose pode produzir até 36 a 38 moléculas de ATP durante a respiração celular aeróbica completa. Isso ocorre porque o processo de fosforilação oxidativa gera uma quantidade significativa de energia. Fontes de Substrato: Além da glicose, outras moléculas, como ácidos graxos provenientes de gorduras e aminoácidos provenientes de proteínas, podem ser usadas como substratos na via aeróbica. Produção de Dióxido de Carbono: A via aeróbica produz dióxido de carbono como subproduto durante o ciclo do ácido cítrico. Esse CO₂ é eliminado do corpo através da respiração. A via aeróbica é essencial para atividades de resistência, como corrida de longa distância, natação e ciclismo, que exigem uma produção sustentada de energia ao longo do tempo. Ela fornece uma fonte eficiente e sustentável de ATP, permitindo que as células mantenham as atividades metabólicas por períodos prolongados. Qual a via que envolve a presença de oxigénio e o único substrato energético possível de utilizar são as gorduras e os hidratos de carbono? A via que envolve a presença de oxigênio e utiliza tanto gorduras quanto hidratos de carbono como substratos energéticos é conhecida como metabolismo aeróbico. No 13 metabolismo aeróbico, as células utilizam oxigênio para produzir energia de forma eficiente. Esta via é crucial para atividades de longa duração e resistência. Existem duas fases principais no metabolismo aeróbico: Glicólise Aeróbica: A glicólise aeróbica ocorre no citoplasma celular e envolve a quebra da glicose para produzir piruvato. Ao contrário da glicólise anaeróbica, o piruvato resultante não é convertido em ácido lático, mas entra nas mitocôndrias para participar da próxima fase. Ciclo do Ácido Cítrico (ou Ciclo de Krebs): O piruvato entra nas mitocôndrias e é convertido em acetil-CoA. O acetil-CoA, então, entra no ciclo do ácido cítrico, onde ocorrem uma série de reações para produzir NADH, FADH₂ e mais moléculas de ATP. Fosforilação Oxidativa: Os elétrons transportados por NADH e FADH₂ durante a glicólise aeróbica e o ciclo do ácido cítrico alimentam a cadeia de transporte de elétrons nas membranas mitocondriais. Esse processo resulta na produção de ATP através da fosforilação oxidativa. Utilização de Substratos Diversos: O metabolismo aeróbico é flexível em termos de substratos. Além da glicose, ele pode utilizar ácidos graxos provenientes de gorduras e aminoácidos provenientes de proteínas como fontes de energia. Esse fenômeno é conhecido como metabolismo de substratos mistos. Produção de Dióxido de Carbono: O metabolismo aeróbico gera dióxido de carbono como subproduto durante o ciclo do ácido cítrico. O CO₂ é eliminado do corpo através da respiração. O metabolismo aeróbico é a principal fonte de energia para atividades de longa duração e resistência, como maratonas, ciclismo prolongado e natação de longa distância. Ele fornece uma quantidade significativa de ATP de maneira eficiente, permitindo que as células sustentem a produção de energia ao longo do tempo. Qual a via que tem uma participação reduzida em intensidades inferiores ao limiar láctico? A via que tem uma participação reduzida em intensidades inferiores ao limiar láctico é a via anaeróbica láctica, também conhecida como glicólise anaeróbica. O limiar láctico é o ponto em que a produção de ácido lático começa a aumentar significativamente durante o exercício. Abaixo desse limiar, a produção de ácido lático é relativamente baixa. A glicólise anaeróbica ocorre no citoplasma celular e envolve a quebra da glicose para produzir ácido lático na ausência de oxigênio suficiente para a via aeróbica. No entanto, em intensidades de exercício mais baixas, o corpo pode satisfazer suas demandas energéticas principalmente através do sistema aeróbico, que utiliza oxigênio para produzir energia de forma mais eficiente. 14 Quando a intensidade do exercício é baixa, a glicólise anaeróbica desempenha um papel menor na produção total de energia, e a via aeróbica se torna predominante. Nesse contexto, as células utilizam a glicose e outras fontes de energia para gerar ATP através de processos metabólicos aeróbicos, sem produzir grandes quantidades de ácido lático. O limiar láctico é um ponto de transição significativo, marcando a intensidade do exercício na qual a glicólise anaeróbica começa a contribuir significativamente para a produção de energia, resultando em um aumento nos níveis de ácido lático. Acima do limiar láctico, a glicólise anaeróbica torna-se mais proeminente, especialmente durante atividades de alta intensidade e curta duração. Qual a via que é predominante em esforços de curta duração e em intensidades superiores ao VO2 máximo? A via predominante em esforços de curta duração e em intensidades superiores ao VO2 máximo é a via anaeróbica alática. Esta via metabólica é também conhecida como o sistema ATP-CP (adenosina trifosfato-creatina fosfato). Durante esforços de curta duração e alta intensidade, como sprints ou levantamento de peso máximo, o corpo requer uma rápida liberação de energia. Nesses momentos, o sistema ATP-CP fornece uma fonte imediata de ATP, a moeda energética da célula. Aqui estão os principais pontos relacionados ao sistema ATP-CP: Predominância em Esforços de Curta Duração: O sistema ATP-CP é particularmente eficaz para esforços muito breves, geralmente com duração inferior a 10 segundos. Ele é responsável por fornecer a energia necessária para atividades explosivas e intensas. Substratos Envolvidos: Os substratos principais são o ATP (adenosina trifosfato) e a CP (fosfocreatina). A fosfocreatina armazena um grupo fosfato de alta energia que pode ser rapidamente transferido para o ADP (adenosina difosfato), regenerando ATP. Rápida Capacidade de Regeneração de ATP: O sistema ATP-CP é capaz de regenerar ATP rapidamente, mas tem uma capacidade limitada. Após alguns segundos de atividade, a contribuição deste sistema diminui. Independente de Oxigênio: A produção de energia pelo sistema ATP-CP ocorre independentemente de oxigênio, o que o torna ideal para esforços de curta duração, quando o suprimento de oxigênio não pode ser aumentado rapidamente. Intensidades Superiores ao VO2 Máximo: Em intensidades superiores ao VO2 máximo, o corpo pode depender fortemente do sistema ATP-CP para atender à demanda imediata de energia, especialmente em atividades que exigem explosões máximas de força. 15 É importante notar que o sistema ATP-CP é eficaz em atividades de curta duração, mas sua contribuição diminui rapidamente. Para esforços de maior duração, outros sistemas energéticos, como a glicólise anaeróbica e o metabolismo aeróbico, começam a desempenhar papéis mais proeminentes. Pergunta 7: Sistema Endócrino: a) Quanto mais intenso for o exercício, maior a libertação de GH, imediatamente após esse exercício;X b) A produção de adrenalina aumenta com a intensidade e duração do exercício; c) A produção de insulina é inibida durante o exercício; d) Todas as anteriores. Explica-me o sistema Endocrino: O sistema endócrino é um sistema de comunicação do corpo humano que utiliza hormônios para regular várias funções fisiológicas e manter a homeostase. Os hormônios são substâncias químicas produzidas por glândulas endócrinas e liberadas na corrente sanguínea para afetar órgãos-alvo em diferentes partes do corpo. Esses órgãos-alvo têm receptores específicos para os hormônios, permitindo que eles respondam às instruções hormonais. Aqui estão os principais componentes e funções do sistema endócrino: Glândulas Endócrinas: São órgãos especializados que produzem e secretam hormônios diretamente na corrente sanguínea, sem ductos. Exemplos de glândulas endócrinas incluem a hipófise, a tireoide, as glândulas paratireoides, as suprarrenais, o pâncreas, os ovários e os testículos. Hormônios: São mensageiros químicos que regulam uma ampla variedade de funções no corpo. Eles podem influenciar o crescimento e desenvolvimento, o metabolismo, a reprodução, o equilíbrio eletrolítico, o sistema imunológico e muitos outros processos fisiológicos. Hipotálamo e Hipófise: O hipotálamo, localizado no cérebro, atua como um centro de controle que regula muitas funções endócrinas. Ele se comunica com a glândula pituitária (hipófise), que por sua vez secreta hormônios que estimulam outras glândulas endócrinas a liberarem seus próprios hormônios. Controle Negativo e Positivo: Muitas respostas hormonais são controladas por mecanismos de feedback negativo, nos quais o aumento dos níveis de um hormônio inibe sua própria produção. No feedback positivo, o aumento dos níveis de um hormônio estimula ainda mais a produção desse hormônio. 16 Órgãos-Alvo: Cada hormônio exerce seus efeitos em tecidos e órgãos específicos chamados órgãosalvo. Esses órgãos têm receptores específicos para o hormônio, permitindo uma resposta precisa às instruções hormonais. Regulação do Metabolismo e Energia: Hormônios como a insulina (produzida pelo pâncreas) e o hormônio tireoidiano (produzido pela tireoide) desempenham papéis cruciais na regulação do metabolismo e no equilíbrio energético. Desenvolvimento e Crescimento: Hormônios como o hormônio do crescimento (GH) são essenciais para o desenvolvimento e crescimento normais durante a infância e a adolescência. Resposta ao Stresse: Hormônios como o cortisol (produzido pelas glândulas suprarrenais) desempenham um papel fundamental na resposta ao estresse, ajudando o corpo a lidar com situações desafiadoras. O sistema endócrino trabalha em conjunto com o sistema nervoso para regular as funções corporais e manter a estabilidade interna (homeostase). Distúrbios do sistema endócrino podem resultar em uma variedade de condições médicas, exigindo, em alguns casos, intervenção médica e tratamento hormonal. Pergunta 8: As glândulas endócrinas caracterizam-se por: a) Segregarem os compostos hormonais diretamente para os espaços extracelulares que circundam a glândula entrando posteriormente na corrente sanguínea sendo transportados por todo o organismo;X b) Segregarem os compostos hormonais diretamente para um compartimento específico ou uma superfície, que não atuam em células-alvo: c) São exclusivamente produzidas pela hipófise; d) Nenhuma das alíneas anteriores. O que são, onde estão e o que fazem as glândulas endócrinas? As glândulas endócrinas são órgãos especializados do sistema endócrino que produzem e secretam hormônios diretamente na corrente sanguínea, sem a utilização de ductos. Esses hormônios atuam como mensageiros químicos, regulando diversas funções fisiológicas no corpo. Aqui estão algumas das principais glândulas endócrinas, onde estão localizadas e suas funções: Hipófise (ou Glândula Pituitária): Localização: Base do cérebro, abaixo do hipotálamo. Função: A hipófise é frequentemente chamada de "mestre das glândulas endócrinas" porque secreta hormônios que controlam outras glândulas endócrinas. Ela produz hormônios como o hormônio do crescimento (GH), a prolactina, o hormônio adrenocorticotrópico (ACTH), entre outros. 17 Hipotálamo: Localização: Também no cérebro, acima da hipófise. Função: O hipotálamo regula a liberação de hormônios pela hipófise, controlando assim muitas funções endócrinas. Também está envolvido em funções autônomas como a regulação da temperatura corporal. Tireoide: Localização: Na parte anterior do pescoço, logo abaixo da laringe. Função: Produz hormônios tireoidianos (tiroxina e triiodotironina) que regulam o metabolismo, o crescimento e o desenvolvimento, bem como influenciam a função de outros sistemas, incluindo o cardiovascular. Paratireoides: Localização: Quatro pequenas glândulas localizadas na superfície da tireoide. Função: Secretam o hormônio paratireoidiano (PTH), que regula os níveis de cálcio e fósforo no sangue, desempenhando um papel crucial na homeostase mineral óssea. Suprarrenais (ou Glândulas Adrenais): Localização: Acima dos rins, em cada lado da parte superior da cavidade abdominal. Função: Produzem hormônios como cortisol (envolvido na resposta ao estresse), aldosterona (regula a pressão arterial e os eletrólitos) e catecolaminas (como adrenalina, envolvida na resposta de luta ou fuga). Pâncreas: Localização: Atrás do estômago. Função: Além de produzir enzimas digestivas, o pâncreas secreta insulina e glucagon, hormônios envolvidos na regulação dos níveis de glicose no sangue. Ovários (em mulheres): Localização: No sistema reprodutor feminino. Função: Produzem hormônios sexuais como estrogênio e progesterona, que regulam o ciclo menstrual, o desenvolvimento dos órgãos reprodutivos e características sexuais secundárias. Testículos (em homens): Localização: No sistema reprodutor masculino. Função: Produzem hormônios sexuais como testosterona, que regula o desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos, a produção de esperma e características sexuais secundárias. Essas glândulas endócrinas trabalham em conjunto para manter a homeostase do corpo, regulando funções como crescimento, metabolismo, resposta ao estresse, reprodução, equilíbrio eletrolítico e muitas outras. Distúrbios nas glândulas endócrinas podem resultar em condições médicas conhecidas como distúrbios endócrinos, que podem exigir tratamento médico para restaurar a função hormonal adequada. Pergunta 9: A Hematose Pulmonar é: 18 a) Uma troca gasosa entre o O2 e o CO2 nas paredes dos alvéolos pulmonares, entre o ar e o sangue arterial permitindo a sua oxigenação, que o torna venenoso; b) Uma troca gasosa entre o O2 e o CO2 nos pulmões, entre o ar e o sangue arterial permitindo a sua oxigenação, que o torna venenoso; c) Uma troca gasosa entre o O2 e o CO2 nas paredes dos alvéolos pulmonares, entre o ar e o sangue venoso permitindo a sua oxigenação, que o torna arterial;X d) Uma troca gasosa entre o O2 e o CO2 nas paredes dos capilares, entre os tecidos e o sangue venoso permitindo a sua oxigenação, que o torna arterial. Explica-me a hematose pulmonar e explica -me para que serve: A hematose pulmonar é o processo de troca gasosa que ocorre nos pulmões, onde ocorre a oxigenação do sangue venoso (rico em dióxido de carbono - CO2) e a eliminação do CO2 do sangue. Esse processo é vital para o fornecimento de oxigênio aos tecidos do corpo e para a remoção do dióxido de carbono, um produto residual do metabolismo celular. A hematose pulmonar envolve a interação entre o sistema respiratório e o sistema circulatório. Aqui estão os principais passos do processo: Inspiração: Durante a inspiração, o ar rico em oxigênio é inalado pelos pulmões. Esse ar é composto principalmente por oxigênio (O2), nitrogênio (N2) e outros gases. Troca Gasosa nos Alvéolos: Nos pulmões, o ar inalado atinge os alvéolos, pequenos sacos de ar nos pulmões onde ocorre a troca gasosa. Os alvéolos são cercados por capilares sanguíneos. Difusão de Gases: A difusão é o processo pelo qual os gases se movem através das membranas dos alvéolos e dos capilares para equilibrar suas concentrações. Durante a hematose pulmonar, o oxigênio passa dos alvéolos para os capilares sanguíneos, enquanto o dióxido de carbono se move do sangue para os alvéolos. Oxigenação do Sangue: O oxigênio difundido nos capilares se liga à hemoglobina nos glóbulos vermelhos do sangue, formando a oxi-hemoglobina. Isso resulta na oxigenação do sangue, que agora está arterializado e pronto para ser transportado para os tecidos do corpo. Eliminação do Dióxido de Carbono: Ao mesmo tempo, o dióxido de carbono, que é produzido como subproduto do metabolismo celular, difunde-se dos capilares sanguíneos para os alvéolos. O dióxido de carbono é eliminado do corpo durante a expiração. 19 Transporte Sanguíneo: O sangue arterializado, agora rico em oxigênio, é transportado pelas artérias para fornecer oxigênio aos tecidos do corpo. O sangue venoso, carregado com dióxido de carbono, retorna aos pulmões através das veias para o próximo ciclo de hematose pulmonar. A hematose pulmonar é essencial para a produção de energia nas células do corpo, já que o oxigênio é necessário para a respiração celular, um processo no qual a glicose é oxidada para liberar energia. Além disso, a eliminação eficaz do dióxido de carbono é crucial para manter o equilíbrio ácido-base no corpo. Em resumo, a hematose pulmonar desempenha um papel central no fornecimento de oxigênio aos tecidos e na remoção de dióxido de carbono, garantindo assim a homeostase do ambiente interno do corpo. Pergunta 10 A curva de dissociação da oxiemoglobina desloca-se para a direita, facilitando a entrega de O2 às células quando: a) O pH, a pressão de CO2 e a temperatura corporal diminuem; b) O pH e a temperatura corporal aumentam e a concentração de CO2 diminui; c) A concentração de H+, a pressão de CO2 e a temperatura corporal aumentam;X d) Não há alteração do pH e de temperatura. Explica-me esta frase: A curva de dissociação da oxiemoglobina desloca -se para a direita, facilitando a entrega de O2 às células A frase "A curva de dissociação da oxiemoglobina desloca-se para a direita, facilitando a entrega de O2 às células" refere-se à relação entre a hemoglobina (Hb) e o oxigênio (O2) no sangue e como essa relação pode ser afetada por diferentes condições. A curva de dissociação da oxiemoglobina é um gráfico que representa a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio em diferentes pressões parciais de oxigênio (PO2). Em condições normais, a curva já é inclinada para a direita, o que significa que a hemoglobina libera mais facilmente o oxigênio em condições de baixa PO2, como nos tecidos periféricos. Quando a frase menciona que a curva se "desloca para a direita", ela está indicando uma diminuição na afinidade da hemoglobina pelo oxigênio. Isso pode ocorrer em resposta a certos fatores, como: Aumento da Acidez (Diminuição do pH): Em tecidos metabolicamente ativos, onde há produção de ácido láctico e outros ácidos, o pH pode diminuir. A acidose (aumento da acidez) desloca a curva para a direita, facilitando a liberação de oxigênio da hemoglobina para os tecidos. Aumento da Concentração de Dióxido de Carbono (CO2): O aumento da concentração de CO2 nos tecidos periféricos, um subproduto do metabolismo celular, também desloca a curva para a direita. A hemoglobina tende a liberar mais oxigênio em condições de maior concentração de CO2. 20 Aumento da Temperatura: O aumento da temperatura corporal pode afetar a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio. Em condições de febre ou atividade muscular intensa, a curva pode se deslocar para a direita, facilitando a liberação de oxigênio. Esses deslocamentos para a direita na curva são adaptativos, permitindo que a hemoglobina entregue mais eficientemente o oxigênio aos tecidos que estão em maior necessidade metabólica. Isso é particularmente importante durante atividades físicas ou em condições em que os tecidos estão produzindo mais CO2 e se tornando mais ácidos. Em resumo, quando a curva de dissociação da oxiemoglobina se desloca para a direita, isso indica uma maior capacidade da hemoglobina de liberar oxigênio nos tecidos periféricos, otimizando a entrega de oxigênio às células que estão demandando mais energia. Pergunta 11 A diferença arteriovenosa de O2 é: a) A diferença existente de O2 entre o sangue arterial e venoso verificando-se um aumento desta diferença em exercício;X b) A diferença existente de CO2 entre o sangue arterial e venoso verificando-se um aumento desta diferença em exercício; c) A diferença existente de O2 entre o sangue arterial e venoso verificando-se uma diminuição desta diferença em exercício; d) Todas as anteriores. Explica-me: A diferença arteriovenosa de O2 é a diferença existente de O2 entre o sangue arterial e venoso verificando -se um aumento desta diferença em exercício A diferença arteriovenosa de oxigênio (DAVO2) é uma medida que representa a quantidade de oxigênio que é retirada do sangue pelos tecidos durante sua passagem pelos capilares. Existem várias razões para esse aumento em exercício: Maior Demanda Metabólica: Durante o exercício, os tecidos musculares aumentam sua atividade metabólica para fornecer energia. Isso resulta em uma maior extração de oxigênio do sangue para atender às demandas energéticas. Aumento do Fluxo Sanguíneo: Durante o exercício, há um aumento no fluxo sanguíneo para os músculos ativos. Isso significa que o sangue passa mais rapidamente pelos capilares, permitindo uma maior extração de oxigênio. Maior Difusão de Oxigênio nos Tecidos: O aumento do débito cardíaco e do fluxo sanguíneo permite uma entrega mais eficiente de oxigênio aos tecidos. Além disso, a difusão de oxigênio dos capilares para os tecidos é aprimorada durante o exercício. 21 Aumento na Pressão Parcial de Oxigênio no Sangue Arterial: Durante o exercício, a respiração aumenta, elevando a pressão parcial de oxigênio no sangue arterial. Isso contribui para uma maior diferença arteriovenosa de oxigênio. Liberação Acelerada de Oxigênio pela Hemoglobina: Em condições de exercício, a curva de dissociação da oxiemoglobina pode se deslocar para a direita, facilitando a liberação de oxigênio nos tecidos. Pergunta 12 O Limiar Láctico pode ser definido como: a) A intensidade a partir da qual se verifica um equilíbrio entre a produção/remoção do lactato, obtendo-se o estado estacionário máximo de lactato; b) Intensidade a partir da qual a via anaeróbia láctica é a única ativa; c) A intensidade a partir da qual se verifica um desequilíbrio entre a produção/remoção do lactato, obtendo-se o estado estacionário mínimo de lactato; d) Intensidade a partir da qual a concentração de lactato é superior ao repouso.X Explica-me: O Limiar Láctico pode ser definido como intensidade a partir da qual a concentração de lactato é superior ao repouso O limiar láctico, também conhecido como ponto de inflexão de lactato ou limiar anaeróbico, é um conceito relacionado à produção e acúmulo de ácido lático no organismo durante o exercício. Ele pode ser definido como a intensidade do exercício na qual a concentração de lactato no sangue começa a aumentar significativamente em relação aos níveis em repouso. A explicação tradicional para o aumento da concentração de lactato no sangue está associada ao aumento da produção de ácido lático pelos músculos em atividade. Quando a produção de lactato supera a capacidade do organismo de removê-lo ou utilizá-lo como fonte de energia, ocorre o acúmulo de lactato no sangue. A definição do limiar láctico está frequentemente associada a um ponto em que a produção de lactato excede a capacidade de remoção do corpo, resultando em um aumento rápido nos níveis sanguíneos de lactato. Isso pode ocorrer em intensidades de exercício moderadas a intensas, dependendo do condicionamento físico do indivíduo. O limiar láctico é um marcador importante para atletas e profissionais de condicionamento físico, pois está relacionado à capacidade aeróbica e à resistência. Quando os exercícios são realizados abaixo do limiar láctico, o corpo é capaz de lidar com a produção de lactato de maneira eficiente. No entanto, quando a intensidade do exercício ultrapassa o limiar láctico, a fadiga pode se instalar mais rapidamente devido ao aumento da acidificação do ambiente muscular. É importante notar que o limiar láctico não é um ponto fixo e pode variar entre os indivíduos. O treinamento regular pode melhorar a capacidade do corpo de lidar com o 22 lactato, adiando o ponto em que a produção de lactato supera a capacidade de remoção. Medir o limiar láctico é comum em avaliações fisiológicas para prescrever treinamentos mais específicos e melhorar o desempenho em desportos de resistência. Pergunta 13 Um atleta treinado, relativamente a um sedentário apresenta: a) Maior débito cardíaco Máximo;X b) Maior débito cardíaco em repouso; c) Menor diferença artério-venosa em esforços máximos; Miocárdio de menores dimensões. Explica-me porque é que um atleta treinado, relativamente a um sedentário apresenta um maior débito cardíaco máximo Um atleta treinado, em comparação com um indivíduo sedentário, geralmente apresenta um débito cardíaco máximo (DCM) maior. O débito cardíaco máximo é a quantidade máxima de sangue que o coração pode bombear por minuto e é determinado pelo volume sistólico (a quantidade de sangue bombeada a cada batimento) multiplicado pela frequência cardíaca. Aqui estão algumas razões pelas quais um atleta treinado pode ter um débito cardíaco máximo maior: Volume Sistólico Maior: O treinamento físico regular, especialmente o treinamento aeróbico, pode levar a um aumento no volume sistólico. Isso significa que o coração do atleta treinado é capaz de bombear mais sangue a cada contração, resultando em um aumento do débito cardíaco. Aumento do Tamanho do Coração (Hipertrofia Cardíaca): O treinamento cardiovascular de longa duração pode induzir a hipertrofia cardíaca, um aumento no tamanho do músculo cardíaco. Um coração maior é capaz de acomodar mais sangue e, portanto, bombeia mais sangue por batimento, contribuindo para um aumento no volume sistólico e, consequentemente, no débito cardíaco. Melhoria na Eficiência Cardíaca: Atletas treinados muitas vezes apresentam uma maior eficiência cardíaca, o que significa que o coração pode bombear mais sangue com menos esforço. Isso resulta em um débito cardíaco mais eficaz durante o exercício. Aumento na Capacidade Pulmonar e Trocas Gasosas: O treinamento aeróbico também melhora a capacidade pulmonar, a eficiência do transporte de oxigênio e a capacidade dos músculos em usar o oxigênio durante o exercício. Isso contribui para uma demanda maior de débito cardíaco para fornecer oxigênio aos músculos em atividade. Menor Frequência Cardíaca em Repouso (Bradicardia): 23 Atletas treinados frequentemente apresentam uma frequência cardíaca em repouso mais baixa (bradicardia), o que significa que o coração não precisa bater tão rápido para atender às demandas metabólicas em repouso. Isso permite uma margem maior para aumentar a frequência cardíaca durante o exercício intenso, contribuindo para um débito cardíaco máximo mais elevado. Em conjunto, esses fatores adaptativos resultam em um aumento global no débito cardíaco máximo em atletas treinados, permitindo-lhes atender às demandas fisiológicas e metabólicas associadas a exercícios de alta intensidade. Pergunta 14 Num exercício de carga constante, um atleta treinado: a) Apresent

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