Fisiologia Humana PDF - Notas de Aula
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Márcio Lopes Fernandes Júnior
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Estas são notas de aula sobre Fisiologia Humana, que cobrem os tópicos como células, introdução ao estudo da fisiologia, sistema nervoso, e homeostasia. Fornecem informações e conceitos relacionados a essas áreas.
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Prof. Msc. Márcio Lopes Fernandes Júnior Apresentação: Graduação: Educação Física (UFRJ) Graduação: Nutrição (UNESA) Especialização: Fisiologia do Exercício (UFRJ) Mestrado: Ciências Biológicas do Exercício (UERJ) Membro Laboratório CROSSBRIDGES (UERJ) Contato: Instagram:@profma...
Prof. Msc. Márcio Lopes Fernandes Júnior Apresentação: Graduação: Educação Física (UFRJ) Graduação: Nutrição (UNESA) Especialização: Fisiologia do Exercício (UFRJ) Mestrado: Ciências Biológicas do Exercício (UERJ) Membro Laboratório CROSSBRIDGES (UERJ) Contato: Instagram:@profmarciolopes Orientações Criar grupo no WhatsApp da matéria para a turma e me adicionar (21) 9 75499948. Ideia para o nome do grupo para organizar. Ex: Fisiologia Humana (Caxias manhã) AURA Como acessar ao conteúdo AURA AURA Como acessar ao conteúdo AURA AURA Acessar com o email do aluno da Microsoft Ex. Matrí[email protected] AURA Como acessar ao conteúdo AURA AURA Como acessar ao conteúdo AURA Ementa da matéria Ementa da matéria Unidade 1 Unidade I - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FISIOLOGIA HUMANA 1.1. Conceito de Fisiologia Humana e sua relação com disciplinas afins. 1.2. Organização funcional do corpo humano e controle do líquido extracelulr. 1.3. Líquido extracelular e líquido intracelular 1.4. Homeostasia 1.5. Mecanismos de controle homeostáticos Introdução Base das ciências da saúde (Ed.física e Fisioterapia) Anatomia Biomecânica Fisiologia Forma Movimento Função Fisiologia qual a sua importância? Fisiologia Sistema Sistema Sistema nervoso hormonal cardiovascular Sistema Sistema Sistema respiratório digestório urinário Introdução A palavra "fisiologia" tem origem grega: onde "physis" significa "fisio" ou "natureza das coisas" e "logos" significa "logia" ou "estudo". Dessa forma, a fisiologia estuda a natureza dos organismos, onde são abordados as características e mecanismos específicos do corpo humano que fazem dele um ser vivo. Portanto, fisiologia é o estudo do funcionamento normal de um organismo vivo, considerando os processos químicos e físicos (GUYTON E HALL, 2006 p. 3; SILVERTHORN, 2010 p. 2). Introdução Introdução Introdução Introdução E qual é a unidade básica do nosso organismo? Unidade - 1 A célula A célula é a unidade fundamental do corpo humano, ou seja, a menor unidade estrutural capaz de realizar todas as funções vitais. Conjuntos de células especializadas, iguais ou diferentes entre si, organizam-se em unidades estruturais e funcionais conhecidas como órgãos. Unidade - 1 Unidade - 1 Com isso... O esquema acima representar a “cadeia hereditária” de transformação das substâncias simples para mais complexas. A fisiologia corresponde (englobando) a maior parte desta organização. Unidade - 1 Devido à inter-relação entre anatomia e fisiologia, vocês terão revisões de conteúdos anatômicos ao longo de nossas aulas. Essas revisões ilustraram a anatomia dos sistemas fisiológicos em diferentes níveis de organização. Anatomia X Fisiologia Humana Unidade - 1 Cada tipo de célula está adaptado para realizar funções determinadas e essas funções são desempenhadas por estruturas subcelulares específicas conhecidas como organelas. As células possuem estruturas complexas que interagem com a finalidade de manter a homeostase*. Dessa maneira, as células precisam de estratégias para se comunicar com o meio externo, e é a membrana plasmática que permite a comunicação seletiva entre os meios interno e externo. * Para entendermos como funciona a manutenção deste equilíbrio devemos abordar sobre os compartimentos de líquidos corporais Unidade - 1 Compartimento dos líquidos corporais Água: - Constitui aproximadamente 60% da massa corporal; - Varia de acordo com o gênero; -O tecido gorduroso tem um baixo teor de água em relação aos músculos e aos órgãos internos. Homem magro = 70% Mulher obesa = 50% *Maior parte desse líquido encontra-se dentro das células, formando o chamado fluido intracelular. Unidade - 1 Compartimento dos líquidos corporais Perda de água diária em condições normais: 700 mL eliminação insensível (pele e trato respiratório); 100 mL sudorese (altamente variável – atividade física e temperatura do ambiente); 100 mL fezes 1400 mL urina. Redução de 4 a 5% da água corporal total (ACT), reduz cerca de 20 a 30% a capacidade de trabalho dos órgãos e sistemas orgânicos. Não há mecanismo de armazenamento de água. Água é mais importante que alimento sólido (jejum x desidratação). Unidade - 1 Esta água esta distribuída pelo nosso corpo nos meio intracelular e extracelular. A maior parte desse líquido encontra-se dentro das células (fluido intracelular/LIC) Cerca de um terço de todo líquido que compõe o corpo humano está presente no fluido extracelular/LEC (fora das células) e está em movimento constante por todo o corpo. *Regra 60%-40%-20% Unidade - 1 Diferença entre o fluído intracelular e extracelular Unidade - 1 Homeostasia* O conceito é atribuído ao médico francês Claude Bernard, em meados de 1800. Durante os seus estudos de medicina experimental, Bernard percebeu a estabilidade de diversas funções fisiológicas, como a temperatura corporal, a frequência cardíaca e a pressão arterial. Ele escreveu que “a constância do meio interno é a condição para uma vida livre e independente.” Homeostasia: manutenção de condições quase constantes no meio interno. O termo foi criado em 1929 pelo fisiologista norte-americano Walter B. Cannon. Unidade - 1 Homeostasia FEEDBACK (retroalimentação) negativo/positivo Unidade - 1 FEEDBACK (retroalimentação) negativo Aumento da ventilação CO2 Unidade - 1 FEEDBACK (retroalimentação) positivo Hemorragia P.A cai Unidade - 1 Dúvidas? Unidade - 2 Unidade II - SISTEMA NERVOSO 2.1. Sistema Nervoso: organização, divisão e funções. 2.2. Sistema Nervoso Somático e Sistema Nervoso Visceral: funções e características gerais. 2.3. Sistema Nervoso Autônomo. 2,4, Sinapse, neurotransmissores, potencial de repouso da membrana, potencial de ação. 2.5. Sistemas Sensoriais: receptores sensoriais; Sentidos especiais (olfato, gustação, audição e visão); Sistema Somatossensorial (tato, propriocepção, dor, temperatura). Sistema Nervoso O sistema nervoso representa uma rede de comunicações do organismo. É formado por um conjunto de órgãos do corpo humano que possuem a função de captar as mensagens, estímulos do ambiente, "interpretá-los" e "arquivá-los". Consequentemente, ele elabora respostas, as quais podem ser dadas na forma de movimentos, sensações ou constatações. Sistema Nervoso É um conjunto formado por ligações de nervos e órgãos do corpo, com a função de captar informações, mensagens e demais estímulos externos, assim como também respondê-los, além de ser o responsável por comandar a execução de todos os movimentos do corpo, sejam eles voluntários ou involuntários. Homeostasia* Sistema Nervoso É formado por células de neurônios e Células Gliais: Tudo em perfeito funcionamento para a Homeostasia* Santiago Ramón y Cajal "pai da neurociência moderna“ 1852 - 1934 Sistema Nervoso Unidade -1 Homeostasia* O conceito é atribuído ao médico francês Claude Bernard, em meados de 1800. Durante os seus estudos de medicina experimental, Bernard percebeu a estabilidade de diversas funções fisiológicas, como a temperatura corporal, a frequência cardíaca e a pressão arterial. Ele escreveu que “a constância do meio interno é a condição para uma vida livre e independente.” Homeostasia: manutenção de condições quase constantes no meio interno. O termo foi criado em 1929 pelo fisiologista norte-americano Walter B. Cannon. Sistema Nervoso Unidade -1 Homeostasia Sistema Nervoso Sistema Nervoso Funções do sistema nervoso: Função sensorial/aferentes: O sistema nervoso utiliza os seus milhões de receptores sensoriais para monitorar mudanças que ocorrem tanto no ambiente interno como externo ao corpo. Estas mudanças são os chamados estímulos, e a informação coletada é chamada de input sensorial. Função integrativa: O sistema nervoso processa e interpreta o input sensorial e toma decisões sobre o que deveria ser feito em cada momento – este processo é chamado de integração. Função motora/eferente: O sistema nervoso manda então informação aos músculos, glândulas e órgãos (estes são denominados efetores), assim estes podem responder corretamente, seja com contrações musculares, seja com secreções glandulares. Sistema Nervoso Integração (2) Input sensorial (1) Resposta motora(3) Sistema Nervoso Através do sistema nervoso/neuroendócrino, explicamos as manifestações do nosso interior e sua relação com o mundo exterior. Explicamos nossas vivências, medos, alegrias, atração amorosa, conceitos e pré-conceitos etc. Vamos ver alguns exemplo..... Sistema Nervoso Tripofobia Sistema Nervoso Talasofobia Sistema Nervoso Hibristofilia Sistema Nervoso Cleptofobia Sistema nervoso Vamos a um exercício para reforçarmos aplicações básicas cerebrais. Unidade Sistema 2 Nervoso Observem com atenção as seguintes imagens: Sistema Nervoso Unidade 2 Sistema Nervoso Unidade 2 Sistema Nervoso Unidade 2 Unidade Sistema 2 Nervoso Sistema Nervoso Unidade 2 Sistema Nervoso Unidade 2 Sistema Nervoso Unidade 2 Unidade Sistema 2 Nervoso Sistema Nervoso Unidade 2 Sistema Nervoso Unidade 2 Sistema Nervoso Unidade 2 Unidade Sistema 2 Nervoso Sistema Nervoso Unidade 2 Sistema Nervoso Unidade 2 E aí, vocês conseguem lembrar o conteúdo de todas as imagens que foram apresentadas?? Se sim, de quais vocês lembram?? Unidade Sistema 2 Nervoso O que vocês acabaram de exercitar foi a Percepção Fatores que afetam a percepção: O estado psicológico de quem recebe o estímulo Experiências anteriores → por experiências fracassadas no passado, não confiamos em um profissional atual Formação do indivíduo → audição de um músico Motivações, emoções, expectativas e pressupostos → quando se espera dor, pode-se perceber mais. Aprendizagem perceptiva → aprendizado → imagem corporal (Ex: adolescentes que crescem rapidamente e membro fantasma). Aspectos situacionais → percepção depende da situação Uma pessoa ouvindo uma voz sussurrada em casa. Uma pessoa ouvindo uma voz sussurrada em um cemitério, à noite. Sistema Nervoso Unidade 2 Outro exemplo de até onde podemos aplicar conhecimento de neuro Sistema Nervoso Unidade 2 Compulsão alimentar? Abstinência de carboidrato? Sistema de recompensa? Ansiedade de confinamento? Sistema Nervoso Dúvidas? Sistema Nervoso Células que compõem o sistema nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Células que compõem o sistema nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Célula Neuróglia (Staff – suporte do neurônio) A neuróglia compreende células que ocupam os espaços entre os neurônios, com funções de sustentação, revestimento ou isolamento, modulação da atividade neuronal e defesa. Neurônios são a minoria quase insignificante em termos numéricos: 2% a 10% do total de células cerebrais, o resto são células gliais. Sistema Nervoso Tipos de células glias (neuroglias) Sistema Nervoso Células satélites: encapsulam as células dos gânglios das raízes dorsais e dos nervos cranianos, regulando seu microambiente de modo semelhante aos astrócitos. Fazem parte do SNP Sistema Nervoso Tipos de células glias (neuroglias) Sistema Nervoso Célula de Schwann atualmente conhecido com "neurolemócitos" é um tipo de célula glial que produz a mielina que envolve os axónios dos neurónios no sistema nervoso periférico, isolando eletricamente os nervos e assim permitindo a propagação rápida de potenciais de ação. Sistema Nervoso Tipos de células glias (neuroglias) Sistema Nervoso Os oligodendrócitos (ou oligodendróglia) são as células da neuróglia, responsáveis pela formação, e manutenção das bainhas de mielina dos axônios, no SNC (sistema nervoso central), função em que no SNP (sistema nervoso periférico) é executada pelas células de Schwann (só que apenas um oligodendrócito contribui para formação de mielina em vários neurônios ao contrário da célula de Schwann que mieliniza apenas um axônio). Sistema Nervoso Tipos de células glias (neuroglias) Sistema Nervoso Sistema Nervoso Tipos de células glias (neuroglias) Sistema Nervoso As células da microglia são células fagocitárias latentes. Quando o SNC é danificado, a microglia ajuda a remover os produtos celulares produzidos pela lesão. Elas são auxiliadas pela neuroglia e por outras células fagocitárias que invadem o SNC a partir da circulação. Sistema Nervoso Tipos de células glias (neuroglias) Sistema Nervoso As células ependimárias formam o epitélio que reveste os espaços ventriculares do cérebro, que contêm o LCE (líquido cerebrospinal). Diversas substâncias cruzam, facilmente o epêndima, localizado entre o espaço extracelular do cérebro e o LCE. Sistema Nervoso Sistema Nervoso Células que compõem o sistema nervoso Sistema Nervoso Neurônio O neurônio é a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso que é especializada para a comunicação rápida. Tem a função básica de receber, processar e enviar informações. São células altamente excitáveis que se comunicam entre si ou com células efetuadoras, usando basicamente uma linguagem elétrica. Sistema Nervoso Sistema Nervoso Neurônio ESTÍMULO MUSCULAR ENTRE NEUNÔNIOS Sistema Nervoso Neurônio ESTÍMULO MUSCULAR ENTRE NEUNÔNIOS Sistema Nervoso Envelhecimento e saúde dos neurônios Dos 20 aos 90 anos, perdem-se em média, 10% dos neurônios corticais. Mulheres = 19 bilhões de neurônios no córtex Homens = 23 bilhões de neurônios no córtex (16% a mais) 31 milhões de neurônios morrem no córtex a cada ano 85 mil por dia 1 por segundo Sistema Nervoso Corpo Celular/SOMA É o centro metabólico do neurônio, responsável pela síntese de todas as proteínas neuronais. Contém o núcleo e organelas celulares. Também pode receber informações além de integrá-las. Sistema Nervoso Dendritos São os processos ou projeções que transmitem impulsos para os corpos celulares dos neurônios ou para os axônios. Ou seja, recebem informação. Sistema Nervoso Axônio São os processos que transmitem impulsos que deixam os corpos celulares dos neurônios ou dos dendritos. A porção terminal do axônio sofre várias ramificações para formar de os terminais axônicos (neurotransmissores químicos). Sistema Nervoso Axônio São os processos que transmitem impulsos que deixam os corpos celulares dos neurônios ou dos dendritos. A porção terminal do axônio sofre várias ramificações para formar de os terminais axônicos (neurotransmissores químicos). Sistema Nervoso Bainha de mielina Acelera a transferência do impulso nervoso do corpo para o terminal do axônio Sistema Nervoso Sistema Nervoso Classificação dos neurônios Sistema Nervoso Neurônios sensitivos ou aferentes: conduzem impulsos nervosos dos receptores sensoriais para o sistema nervoso central. Sistema Nervoso Neurônios de associação ou interneurônios: responsáveis por funções integradoras do sistema nervoso central. Sistema Nervoso Neurônios motores ou eferentes: conduzem impulsos nervosos do sistema nervoso central para os órgãos efetores. Sistema Nervoso Sistema Nervoso Unidade - 2 Unidade II - SISTEMA NERVOSO 2.1. Sistema Nervoso: organização, divisão e funções. 2.2. Sistema Nervoso Somático e Sistema Nervoso Visceral: funções e características gerais. 2.3. Sistema Nervoso Autônomo. 2,4, Sinapse, neurotransmissores, potencial de repouso da membrana, potencial de ação. 2.5. Sistemas Sensoriais: receptores sensoriais; Sentidos especiais (olfato, gustação, audição e visão); Sistema Somatossensorial (tato, propriocepção, dor, temperatura). Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso 12 pares cranianos e 31 pares espinhais Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Dúvidas? Sistema Nervoso Sistema Nervoso Potencial de repouso de membrana, potencial de ação, sinapse, neurotransmissores. Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso ORIGEM Potencial de Repouso da Membrana Permeabilidade da membrana é menor ao Na que ao k quando a célula está em repouso; Bombeia sódio para fora da célula e ao mesmo tempo, bombeia potássio para dentro dela ( 3 Na+ para fora em troca de 2 K+ para o interior), deixando um déficit real de íons positivos no interior, isso produz uma carga negativa no interior da membrana celular (-90Mv) Sistema Nervoso Para a geração do potencial de repouso, são necessárias duas proteínas Canal de “extravasamento” K+-Na+ Bomba de Na+-K+ (Na+,K+-ATPase) Sistema Nervoso Os potenciais de difusão causados pela difusão do sódio e do potássio atuando isoladamente produziriam um potencial de membrana de cerca de -86 milivolts, quase todo determinado pela difusão do potássio. Então, -4 milivolts adicionais são somados ao potencial de membrana pela bomba eletrogênica contínua de Na+-K+, resultando no potencial de membrana efetivo de -90 milivolts. Sistema Nervoso Sistema Nervoso Conceito de Potencial de Ação Neural Os sinais nervosos são transmitidos por potenciais de ação que são variações rápidas do potencial da membrana; Começa por uma alteração do potencial de repouso, normalmente negativo, para um potencial de membrana positivo; Para conduzir um sinal nervoso, o potencial de ação se desloca ao longo da fibra nervosa até sua extremidade final. Sistema Nervoso Potencial de ação - estágios Sistema Nervoso Sistema Nervoso ESTADO DE REPOUSO: corresponde ao potencial de repouso da membrana antes que comece o potencial de ação. Diz-se que a membrana esta polarizada devido à presença de grande potencial negativo da membrana(-90Mv); Sistema Nervoso ETAPA DE DESPOLARIZAÇÃO: a membrana fica subitamente permeável aos íons sódio, permitindo o fluxo de grande quantidade de íons sódio com carga positiva para o axônio. O estado normal (-90mV) desaparece. Isso é chamado de despolarização; Nesta fase ocorre um fenômeno chamado de princípio do “TUDO OU NADA” Sistema Nervoso Princípio do TUDO OU NADA Uma vez em que o potencial de ação foi gerado em algum lugar da membrana, o processo de despolarização trafega por toda a membrana se as condições forem adequadas, ou não se propaga de nenhum modo se as condições não forem adequadas. Sistema Nervoso ETAPA DE REPOLARIZAÇÃO: após a membrana ter ficado muito permeável aos íons sódio, os canais de sódio começam a se fechar, enquanto os canais de potássio se abrem mais do que o fazem normalmente, permitindo a rápida difusão de íons potássio para o exterior da fibra, o que restabelece o potencial negativo de repouso. Sistema Nervoso Sistema Nervoso Resumo Sistema Nervoso Resumo Sistema Nervoso Dúvidas? Sistema Nervoso Transmissão dos sinais nervosos Esses potenciais que acabamos de estudar, como esses impulsos percorrem as células nervosa? Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Vamos ao exemplo de uma doença que afeta o sistema nervoso. Sistema Nervoso Síndrome de Guillain-Barré Sistema Nervoso Dúvidas? Sistema Nervoso Sinapse Sistema Nervoso Processo de geração do potencial de ação Qualquer fator que promova a difusão de um grande número de íons sódio para o interior da célula pode desencadear a abertura dos canais de sódio. Isto pode resultar de distúrbio mecânico da membrana (terminações sensoriais na pele), de efeitos químicos (neurotransmissores) ou da passagem de eletricidade (corrente elétrica entre as sucessivas células musculares no coração e no intestino). Sistema Nervoso Uma vez que atinge o terminal do axônio, ou pré- sináptico, o potencial de ação estimula, ou inibe, outra célula. No sistema nervoso central essa outra célula pode ser um neurônio. Já no sistema nervoso periférico, a outra célula pode ser tanto um neurônio como uma célula efetora de um órgão. A conexão funcional entre um neurônio e uma segunda célula é denominada sinapse. Sistema Nervoso A sinapse é formada por duas partes: o terminal axônico da célula pré-sináptica e a membrana da célula pós-sináptica. Na maioria das sinapses entre neurônios, os terminais axônicos pré- sinápticos influenciam os dendritos (sinapse axodendrítica) ou o corpo celular (sinapse axossomática) do neurônio pós-sináptico. Entretanto, elas também podem ocorrer no axônio ou no terminal axônico da célula pós-sináptica (sinapse axoaxônica). Sistema Nervoso Sinapse Existem dois tipos de sinapses: a sinapse química e a elétrica. Sistema Nervoso Nas sinapses elétricas ocorre a transferência de uma corrente diretamente do citoplasma de uma célula para a outra através de junções comunicantes. Elas existem em neurônios do sistema nervoso central, mas também são encontradas nas células da glia, em músculos cardíaco e liso, no embrião em desenvolvimento. As sinapses elétricas permitem comunicação mais rápida que as sinapses químicas em razão dos potenciais de ação serem conduzidos, diretamente, através das junções comunicantes para a pós-sináptica e também pela distância entre os terminais pré e pós sinápticos. Sistema Nervoso Sinapse química: A grande maioria das sinapses no sistema nervoso são sinapses químicas, nas quais ocorre a liberação de substâncias químicas, os neurotransmissores, dos terminais pré-sinápticos na fenda sináptica. Sistema Nervoso Estágios da sinapse química Sistema Nervoso De acordo com a substância secretada podemos ter dois tipos de fenômenos conhecidos por sinapses excitatória e inibitória Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Axônio SINAPSE São os processos que transmitem impulsos que deixam os corpos celulares dos neurônios ou dos dendritos. A porção terminal do axônio sofre várias Atuação de para formar de os terminais axônicos ramificações (neurotransmissores químicos). fármacos Exemplos: anestésico e antidepressivos Sistema Nervoso Sinapse e neurotransmissores A despolarização da membrana do terminal axônico abre canais de cálcio controlados por voltagem. Os íons cálcio, mais concentrados no líquido extracelular, se movem para o interior da célula e se ligam a proteínas reguladoras. A membrana da vesícula sináptica se funde com a membrana celular e os neurotransmissores se movem de dentro da vesícula sináptica para a fenda sináptica. Ocorre a liberação de neurotransmissores que se difundem pela fenda, indo atuar sobre receptores situados na membrana plasmática do neurônio pós- sináptico iniciando uma resposta elétrica (via canais iônicos) ou ativando uma via de segundo mensageiro (ativando vias de sinalização). Mais de 40 neurotransmissores foram descobertos nos últimos anos! Sistema Nervoso Neurotransmissores Neurotransmissores são definidos como mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios, ou células nervosas e outras células do corpo. Existem vários neurotransmissores de acordo com sua função e ou categoria Sistema Nervoso Sistema Nervoso Dentre os vários neurotransmissores mostrarei alguns mais conhecidos Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Dúvidas? Sistema Nervoso Dentre os vários neurotransmissores apresentados falaremos sobre a atuação e ação de um em específico a acetilcolina (Ach). A acetilcolina (ACh) foi o primeiro neurotransmissor descoberto. Ela possui um papel importante tanto no sistema nervoso central (SNC) - constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal - no qual está envolvida na memória e na aprendizagem, como no sistema nervoso periférico (SNP). Esta associada também a passagem do impulso nervoso dos neurônios para as células musculares, cardíacas, respiratórias etc. A biossíntese(formação) desse neurotransmissor por parte dos neurônios colinérgicos se dá pela acetilação da colina, catalisada pela enzima colina- acetiltransferase (CAT), com acetil coenzima A (acetil-CoA) funcionando como doador de grupos acetil. Vejamos o esquema a seguir Sistema Nervoso Sistema Nervoso Efeitos Aseguintes ACh também é responsável por causar os efeitos no organismo: broncoconstrição, dilatação de esfíncteres no No sistema cardiovascular, a ACh é responsável trato gastrointestinal, sudorese, aumento da por: salivação e miose. Vasodilatação; Redução da frequência cardíaca; Diminuição da força de contração cardíaca; Queda da condução nervosa no nodo sinoatrial e nodo atrioventricular. Na mente, a ACh desempenha um importante Os inibidores dos receptores de ACh, como, por papel nas funções cognitivas, como, por exemplo, exemplo, a atropina, causam relaxamento na a aprendizagem. musculatura e outros efeitos, devendo ser utilizado com cautela. Sistema Nervoso Dúvidas? Vamos agora retornar ao sistema nervoso só que agora com ênfase em sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático). Sistema Nervoso Sistema nervoso autônomo Sistema Nervoso Sistema nervoso autônomo Sistema Nervoso Sistema nervoso autônomo Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema nervoso autônomo Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso De todas as fibras nervosas e suas inervações acima o único órgão que apresenta uma pequena diferença é a medula adrenal. Sistema Nervoso Vamos agora para o sistema parassimpático Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Vamos agora aprender sobre as características básicas simpáticas e parassimpáticas Sistema Nervoso Características básicas das funções simpáticas e parassimpáticas Sistema Nervoso Sistema Nervoso Autônomo Ou seja..... Diante de uma situação de “estresse” Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Síntese de norepinefrina: Norepinefrina é removida do local secretório: (1) recaptação para dentro da própria terminação nervosa adrenérgica por um processo de transporte ativo (remoção de 50 a 80% da norepinefrina secretada); (2) difusão para fora das terminações nervosas para os fluidos corporais adjacentes e então para o sangue (responsável pela remoção de quase todo o resto); (3) destruição de pequenas Tanto a acetilcolina quanto a quantidades por enzimas teciduais. norepinefrina, ambas possuem receptores específicos Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso É nestes receptores que os medicamentos anti-hipertensivos da categoria (Beta bloqueadores e alfa bloqueadores) atuam Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sintomas Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sintomas Sistema Nervoso Dúvidas? Sistema Nervoso Vamos agora falar sobre Sistemas Sensoriais: receptores sensoriais; Sentidos especiais (olfato, gustação, audição e visão); Sistema Somatossensorial (tato, propriocepção, dor, temperatura). Nosso último assunto de sistema nervoso Sistema Nervoso Sistemas sensoriais Sentidos especiais Sistema somatossensorial Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Ocorre uma diminuição da intensidade tempos depois criando uma “anestesia”. Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Somatossensorial Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Separaremos nosso conteúdo somatossensorial da seguinte forma: Tato Dor Temperatura Propriocepção Visão Audição Olfato e Paladar Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Teste de discriminação de dois pontos Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Dúvidas? Sistema Nervoso Separaremos nosso conteúdo somatossensorial da seguinte forma: Tato Dor Temperatura Propriocepção Visão Audição Olfato e Paladar Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Logo, Acupuntura não é bruxaria Sistema Nervoso Separaremos nosso conteúdo somatossensorial da seguinte forma: Tato Dor Temperatura Propriocepção Visão Audição Olfato e Paladar Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Dúvidas? Sistema Nervoso Separaremos nosso conteúdo somatossensorial da seguinte forma: Tato Dor Temperatura Propriocepção Visão Audição Olfato e Paladar Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Dúvidas? Sistema Nervoso Separaremos nosso conteúdo somatossensorial da seguinte forma: Tato Dor Temperatura Propriocepção Visão Audição Olfato e Paladar Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Fóvea Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Dúvidas? Sistema Nervoso Separaremos nosso conteúdo somatossensorial da seguinte forma: Tato Dor Temperatura Propriocepção Visão Audição Olfato e Paladar Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Dúvidas? Sistema Nervoso Separaremos nosso conteúdo somatossensorial da seguinte forma: Tato Dor Temperatura Propriocepção Visão Audição Olfato e Paladar Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Separaremos nosso conteúdo somatossensorial da seguinte forma: Tato Dor Temperatura Propriocepção Visão Audição Olfato e Paladar Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Dúvidas? Sistema endócrino Sistema endócrino Unidade III - SISTEMA HORMONAL 3.1. Introdução ao Sistema Hormonal: conceituação, classificação e mecanismo de ação hormonal. 3.2. Hormônios hipofisários e seu controle pelo hipotálamo: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. 3.3. Glândula Tireóide e Paratireóide: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. 3.4. Glândulas Suprarrenais: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. 3.5. Pâncreas: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. Definição Claude Bernard, considerado o pai da Fisiologia e quem lançou o conceito de homeostasia na segunda metade do século XIX, já demonstrara que a manutenção do meio interno dependia da atividade coordenada de dois sistemas essenciais: o sistema endócrino e o sistema nervoso autônomo, salientando que a acetilcolina e a norepinefrina podiam circular no sangue agindo como verdadeiros hormônios. Surgiu então a ideia de que o sistema nervoso interage com o endócrino, confundindo-se às vezes, e o que se conhece hoje é uma completa interação neuroendócrina, especialmente em sistemas localizados no sistema nervoso central (SNC), onde não existem barreiras separando o "nervoso“ do "endócrino”. A medula adrenal, um dos primeiros sistemas definido como neuroendócrino, é sabidamente glândula e gânglio pós-ganglionar ao mesmo tempo. Definição Definição ENDOCRINO+LOGIA É uma especialidade médica que estuda as ordens do sistema endócrino e suas secreções específicas, chamadas de secreções fisiológicas. Introdução a Endocrinologia O sistema endócrino consiste em todos os tecidos ou glândulas que secretam hormônios. Os hormônios são mensageiros químicos Introdução a Endocrinologia Introdução a Endocrinologia Introdução a Endocrinologia Introdução: Para estudarmos sobre os hormônios, iremos relembrar os tipos de comunicação celular que existem e posteriormente iremos classificar os hormônios quanto ao tipo e como é organizado a sua secreção e concentração Definição Definições na fisiologia endócrina: Glândulas: Estruturas responsáveis pela produção e excreção de substâncias químicas na corrente sanguínea, que controlam o funcionamento do organismo (hormônios). Hormônios: atualmente, o melhor conceito para definir hormônio é: substância química não nutriente capaz de conduzir determinada informação entre uma ou mais células. Classificação das glândulas Glândulas Exócrinas: Secretam substâncias através de um ducto para uma cavidade ou para fora do corpo. Glândulas Endócrinas: Liberam o seu produto diretamente para o meio intersticial e tem destino final na corrente sanguínea. Classificação Ações hormonais clássicas: Ações hormonais clássicas: 1) Endócrina – o hormônio age em uma célula-alvo distante, na qual ele chega por meio do sangue; 2) Parácrina – o hormônio difunde-se no interstício agindo em células vizinhas da célula secretora; 3) Autócrina - o hormônio, uma vez secretado, volta a agir na própria célula secretora. Classificação Ações hormonais clássicas: Classificação Ações hormonais não clássicas: Criptócrina: a secreção e ação do hormônio ocorrem em um sistema fechado, que envolve diferentes células, intimamente relacionadas. Como exemplo, há as interações da célula de Sertoli e as espermátides, em que a membrana basal do túbulo seminífero impede que os hormônios se difundam para o interstício testicular. Classificação Ações hormonais não clássicas: Justácrina: o hormônio sintetizado passa a integrar a membrana plasmática (com parte da proteína localizada no meio extracelular) e, embora possa ser clivado formando um peptídio solúvel que se distancia da célula secretora, em geral permanece aderido à membrana plasmática da célula secretora, mantendo sua capacidade de ação restrita às células vizinhas, cujo alcance depende do tamanho de sua haste de sustentação. Agem desta maneira fatores de crescimento como EGF, TGF-a, TNF-a, entre outros. Classificação Ações hormonais não clássicas: Intrácrina: a síntese do hormônio e a ligação ao seu receptor específico ocorrem dentro da mesma célula. O principal exemplo é o receptor Ah (hidrocarbonos aromáticos). Entretanto, uma variante deste tipo de sistema inclui a geração de metabólitos ativos dentro da célula-alvo, como a síntese do T3 (a partir do precursor T4) dentro da célula-alvo, onde vai agir sem ao menos sair da célula. Introdução a Endocrinologia Classificação quanto diferença química. Iremos estudar agora a diferença entre os tipos de hormônios proteícos/peptídicos (hidrossolúveis) e os hormônios esteróides (lipossolúveis). Hormônios (hidrossolúveis) Hormônios Hormônios Os hormônios proteicos (Hidrossolúveis) se ligam aos chamados receptores de membrana, que são proteínas inseridas na membrana plasmática da célula. Quando ocorre a ligação da substância no referido receptor, os mensageiros secundários (proteínas e íons citoplasmáticos como o AMP-cíclico intracelular) enviam mensagens para o núcleo para que aí se realize a efetiva resposta celular. Hormônios Hormônios hidrossolúveis - Vão ser secretados em vesículas. - Normalmente se solubilizam facilmente tanto no interstício como no sangue, tornando possível a livre circulação (como moléculas isoladas). - Algumas regiões do organismo são ricas em enzimas proteolíticas, como o fígado e o rim, sendo locais de degradação de hormônios proteicos. - Não poderão entrar na célula-alvo, pois não pode atravessar a membrana celular lipoproteica. - Apresentam receptores localizados na membrana plasmática da célula-alvo. Hormônios Hormônios lipossolúveis: - A característica básica dos hormônios lipossolúveis é ter uma molécula precursora lipídica, cujo caráter lipofílico está preservado na forma ativa do hormônio. - A síntese dos hormônios lipossolúveis depende: - 1) do aporte do substrato lipídico precursor à célula secretora. - 2) E da presença, na célula secretora, de enzimas específicas que metabolizam a molécula precursora até chegar à forma ativa. - A grande maioria desses hormônios deriva do colesterol, sendo por isso chamados de hormônios esteroides. Podem derivar de análogos do colesterol, os calciferóis, originando as diferentes formas de vitamina D. Também podem derivar de ácidos graxos, como as prostaglandinas e alguns feromônios. Hormônios Hormônios Os hormônios esteroides, de constituição lipídica, penetram na célula pela membrana plasmática (sem precisar de receptores na membrana), chegando até o núcleo, em que se ligam a receptores nucleares, exercendo seus efeitos celulares com ativação de genes. Com a ativação de determinados genes, o RNA mensageiro se desloca para o citoplasma da célula e determina a síntese de proteínas. Hormônios Hormônios lipossolúveis: Hormônios Classificação química dos hormônios: Os hormônios são classificados bioquimicamente como proteínas/peptídeos, catecolaminas, iodotironinas, ou hormônios esteroides. Hormônios Proteínas/peptídeos: hormônio proteico visto em microscópio. Hormônios Catecolaminas: As catecolaminas são sintetizadas pela medula suprarrenal e pelos neurônios e incluem a norepinefrina, epinefrina e dopamina. As catecolaminas são solúveis no sangue e circulam ou livres ou ligadas de forma fraca à albumina. Elas são similares aos hormônios proteicos/peptídeos no sentido de não atravessarem prontamente as membranas celulares, portanto produzem suas ações por meio de receptores de membrana. Hormônios Esteroides São produzidos pelo córtex suprarrenal, ovários, testículos e placenta. São divididos em cinco categorias: progestinas, mineralocorticoides, glicocorticoides, androgênios e estrogênios. São sintetizados por uma série de modificações enzimáticas do colesterol. Cada classe tem o seu receptor específico. Os hormônios esteroides são hidrofóbicos e passam pelas membranas celulares facilmente. Portanto, os receptores de hormônios esteroides clássicos são localizados no ambiente intracelular e atuam regulando a expressão gênica. Hormônios Esteroide: hormônio esteroide visto em microscópio. Hormônios Iodotironina Os hormônios tireoideos são iodotironinas. Os hormônios tireoideos atravessam as membranas celulares tanto por difusão quanto por sistemas de transporte. Eles são estocados no ambiente extracelular da tireoide como parte integral da molécula glicoproteica tireoglobulina. Os hormônios tireoideos são pouco solúveis no sangue e fluidos aquosos e são transportados no sangue ligados (> 99%) a proteínas séricas de ligação. *Alimentação com iodo melhora a produção desses hormônios Hormônios Iodotironina A principal proteína de transporte é a globulina de ligação a hormônio tireoideo (TBG). Os hormônios tireoideos são similares aos hormônios esteroides porque o receptor do hormônio tireoideo (TR) é intracelular e atua como um fator de transcrição. Hormônios Finalizando/resumo: Ação dos hormônios esteroides e proteicos Sistema endócrino Dúvidas? Secreção e concentração Vamos aprender agora sobre as características da secreção, concentração e meia vida hormonal. Secreção e concentração Os hormônios são secretados de maneira pulsátil possuindo concentrações alternadas em ciclos diários e/ou ciclos mensais. Essa secreção sofre influência de diversos fatores. (feedback negativo e estímulos externos (sistema nervoso) Secreção e concentração Meia vida: Meia vida é o tempo necessário para que a concentração inicial de um hormônio se reduza a 50%. A meia vida depende da depuração (clearance) metabólica do hormônio. Hormônios podem ser eliminados da circulação via inativação pelo fígado e subsequente secreção na bile (fezes) ou na urina. Ainda podem ser degradados pela célula alvo. Hormônios ligados a proteínas carreadoras apresentam tempo de meia vida mais longos. Secreção e concentração Por exemplo: Secreção e concentração O sistema endócrino também interage com o sistema nervoso. O sistema nervoso pode fornecer ao sistema endócrino diversas informações, estímulos que vêm do ambiente externo, enquanto que o sistema endócrino regula as respostas internas do organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino, em conjunto com o sistema nervoso, trabalha coordenando e regulando as diversas funções corporais. Secreção e concentração Logo... Secreção e concentração Como as glândulas endócrinas sabem quando e quanto hormônios devem liberar em nosso sistema? Secreção e concentração Retroalimentação negativa (Feedback negativo) A produção hormonal baseia-se no equilíbrio entre estímulo e inibição da síntese e secreção do hormônio. Este padrão de equilíbrio tem uma importante base funcional: o mecanismo de feedback (ou retroalimentação) negativo na grande maioria dos sistemas hormonais. Em uma alça de retroalimentação negativa, o “hormônio A” atua em um ou mais órgãos-alvo para induzir uma mudança (diminuição ou aumento) nos níveis circulantes do “componente B”, e a mudança no componente B por sua vez inibe a secreção do hormônio A. Secreção e concentração Retroalimentação negativa (Feedback negativo) Secreção e concentração Retroalimentação negativa (Feedback negativo) Secreção e concentração Retroalimentação negativa (Feedback negativo) Secreção e concentração O feedback negativo/Retroalimentação negativa é o mecanismo primário por meio do qual o sistema endócrino mantém a homeostase. Glicose Insulina Secreção e concentração Eu: Como um pedaço de bolo. Pâncreas: Libera insulina para diminuir o nível de açúcar. Eu: Como outro pedaço de bolo. Pâncreas: Secreção e concentração Retroalimentação positiva Existem poucos exemplos de retroalimentação positiva (feedback positivo) na regulação endócrina. Uma alça de retroalimentação positiva, na qual o hormônio X aumenta os níveis do componente Y e o componente Y estimula a secreção do hormônio X. hormônio X hormônio Y Ação - Interação hormônio-receptor (complexo chave- fechadura): afeta somente tecidos que contém esses receptores. Ação Sistema endócrino Dúvidas? Sistema endócrino Unidade III - SISTEMA HORMONAL 3.1. Introdução ao Sistema Hormonal: conceituação, classificação e mecanismo de ação hormonal. 3.2. Hormônios hipofisários e seu controle pelo hipotálamo: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. 3.3. Glândula Tireóide e Paratireóide: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. 3.4. Glândulas Suprarrenais: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. 3.5. Pâncreas: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. Glândulas Endócrinas e seus hormônios Glândulas Endócrinas e seus hormônios O hipotálamo é uma pequena porção do diencéfalo, localizado abaixo do tálamo e acima da hipófise. Ele é responsável por controlar e integrar as atividades do sistema nervoso autônomo, controlar a temperatura corporal, regular a ingestão de alimentos e de líquidos e controlar a liberação hormonal pela hipófise, servindo como uma conexão primária entre o sistema nervoso e o sistema endócrino. Glândulas Endócrinas e seus hormônios Hipotálamo Sintetiza e secreta hormônios que controlam a secreção dos hormônios da adeno-hipófise (glândula pituitária anterior). Esses hormônios são transportados para a adeno-hipófise por um sistema portal que forma uma ligação vascular direta entre o hipotálamo e a adeno- hipófise conhecido como sistema porta hipotalâmico-hipofisário. O hipotálamo também controla a secreção da adrenalina e da noradrenalina pela medula supra-renal por via das fibras nervosas que atravessam a medula espinhal. Glândulas Endócrinas e seus hormônios Então, o hipotálamo exerce controle nervoso direto sobre as secreções da neuro-hipófise e medula supra-renal, e via vasos sanguíneos portais, controle hormonal sobre as secreções da adeno-hipófise. Esta glândula realiza controle neural da neuro-hipófise e da medula supra-renal através de dois hormônios que produz: ADH ou vasopressina e ocitocina. Glândulas Endócrinas e seus hormônios Glândulas Endócrinas e seus hormônios Glândulas Endócrinas e seus hormônios Também chamada de glândula pituitária. É uma massa de tecido com cerca de 1 cm de diâmetro, pesando aproximadamente 0,8 g, no adulto. Consiste em duas divisões básicas: A adeno-hipófise (gandula hipófise anterior); E a neuro- hipófise (glândula hipófise posterior). Glândulas Endócrinas e seus hormônios Hipófise Posterior Neuro-hipófise - (Glândula Hipófise Posterior) Não produz hormônio ”muitas vezes chamada de falso órgão endócrino”, mas funciona no armazenamento de dois hormônios nas terminações nervosas dos neurônios, cujos corpos celulares estão localizados nos núcleos supra- óptico e paraventricular do hipotálamo. Hipófise Posterior Os dois hormônios, ocitocina e ADH, descritos acima, são sintetizados e armazenados nos grânulos de secreção nos corpos celulares neuronais e transportados pelos axônios para as terminações nervosas. A liberação dos hormônios dos grânulos de secreção nas terminações nervosas é controlada pelos impulsos nervosos dos núcleos hipotalâmicos. Hipófise Posterior Hipófise Posterior Ocitocina - Contração uterina e secreção de leite Ajuda também a desenvolver apego e empatia entre pessoas; produzir parte do prazer do orgasmo; e modular a sensibilidade ao medo. Hipófise Posterior Hipófise Posterior Hormônio antidiurético (HAD / ADH) ou vasopressina. Hipófise Posterior Hipófise Posterior Hipófise Posterior Hipófise Posterior Viscosidade sanguínea Viscosidade sanguínea Hipófise Posterior Hipófise Posterior Hipófise Posterior Curiosidade clínica Curiosidade clínica Curiosidade clínica Sistema endócrino Dúvidas? Hipófise Anterior Hipófise Anterior Adeno-hipófise - (Glândula Hipófise Anterior) Os principais hormônios da adeno-hipófise, com a exceção do hormônio de crescimento (GH), controlam as atividades de glândulas-alvo específicas: Tireóide, córtex supra-renal, ovário, testículo, e glândula mamária. Todos os hormônios da adeno- hipófise são proteínas. Hipófise Anterior Hipófise Anterior Hipófise Anterior Sistema endócrino Dúvidas? Hipófise Anterior Prolactina Hormônio tireoestimulante (TSH) Hormônio luteinizante (LH) Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) Hormônio folículo estimulante (FSH) Hormônio do crescimento (GH) Hipófise Anterior Hipófise Anterior Homem pode produzir leite? Hipófise Anterior Hipófise Anterior Prolactina Hormônio tireoestimulante (TSH) Hormônio luteinizante (LH) Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) Hormônio folículo estimulante (FSH) Hormônio do crescimento (GH) Hipófise Anterior Hipófise Anterior Sistema endócrino Dúvidas? Hipófise Anterior Prolactina Hormônio tireoestimulante (TSH) Hormônio luteinizante (LH) Hormônio folículo estimulante (FSH) Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) Hormônio do crescimento (GH) Hipófise Anterior Hipófise Anterior Hipófise Anterior No homem Hipófise Anterior Hipófise Anterior Hipófise Anterior Hipófise Anterior Hipófise Anterior Hipófise Anterior MESTRUAÇÃO Menstruação é a descamação das paredes internas do útero quando não há fecundação. Essa descamação faz parte do ciclo reprodutivo da mulher e acontece todo mês. O corpo feminino se prepara para a gravidez, e quando esta não ocorre, o endométrio (membrana interna do útero) se desprende. Hipófise Anterior Hipófise Anterior Sistema endócrino Dúvidas? Hipófise Anterior Prolactina Hormônio tireoestimulante (TSH) Hormônio luteinizante (LH) Hormônio folículo estimulante (FSH) Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) Hormônio do crescimento (GH) Hipófise Anterior Hipófise Anterior Sistema endócrino Dúvidas? Hipófise Anterior Prolactina Hormônio tireoestimulante (TSH) Hormônio luteinizante (LH) Hormônio folículo estimulante (FSH) Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) Hormônio do crescimento (GH) Glândulas Endócrinas e seus hormônios Glândulas Endócrinas e seus hormônios Hormônio peptídico Hormônio do crescimento - GH Hormônio do crescimento - GH Hormônio do crescimento - GH Acromegalia/gigantismo Excesso de GH pré-púbere Excesso de GH na vida adulta Hormônio do crescimento - GH Nanismo Hormônio do crescimento - GH Sistema endócrino Dúvidas? Glândulas Endócrinas e seus hormônios Pineal Glândulas Endócrinas e seus hormônios Glândula Pineal Acredita-se também que a melatonina esteja relacionada com ciclo sono/vigília, possuindo um efeito tranquilizante. Ela tem sido chamada de “relógio biológico do corpo”, controlando a maioria dos biorritmos. Sistema endócrino Dúvidas? Sistema endócrino Unidade III - SISTEMA HORMONAL 3.1. Introdução ao Sistema Hormonal: conceituação, classificação e mecanismo de ação hormonal. 3.2. Hormônios hipofisários e seu controle pelo hipotálamo: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. 3.3. Glândula Tireóide e Paratireóide: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. 3.4. Glândulas Suprarrenais: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. 3.5. Pâncreas: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. Glândulas Endócrinas e seus hormônios Pineal Tireoide Tireoide Tireóide Estrutura química: aminas Estimulada pelo TSH –T4 (tiroxina) –T3 (triiodotironina) ↑ Metabolismo (ambos) ↑ VO2 ↑ Síntese de proteínas ↑ Glicogenólise ↑ Lipólise Estrutura química: peptídeo –Calcitocina Cálcio (↑ reabsorção nos ossos/, ↓ líquido extracelular) Não são muito afetados pelo condicionamento Tireoide Tireoide Tireoide Tireoide Tireoide Tireoide Tireoide Curiosidade Tireoide Tireoide Tireoide Tireoide Tireoide Paratireoide Paratireoide Estrutura química: peptídeo –PTH (paratormônio) Controle da concentração do íon cálcio no soro (↑ absorção intestino e rins, liberação ossos*) Paratireoide Paratireoide Paratireoide Paratireoide Paratireoide Paratireoide Paratireoide Paratireoide Paratireoide Paratireoide Hiper e hipotireóidismo Hiper e hipotireóidismo Hiper e hipotireóidismo Caso clínica Hiper e hipotireóidismo Hiper e hipotireoidismo Tratamento: Terapia com iodo radioativo (contra indicação gestante) Cirúrgico: tireoidectomia Sistema endócrino Dúvidas? Sistema endócrino Sistema endócrino Timo: localizado próximo do coração. Além de produzir as substâncias como a timosina (Hormônio) e a timina, o timo produz anticorpos e faz a maturação dos (linfócito T). No adulto o Timo se torna tecido adiposo diminuindo seus benefícios em nosso sistema imunológico. Duvidas? Sistema endócrino Unidade III - SISTEMA HORMONAL 3.1. Introdução ao Sistema Hormonal: conceituação, classificação e mecanismo de ação hormonal. 3.2. Hormônios hipofisários e seu controle pelo hipotálamo: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. 3.3. Glândula Tireóide e Paratireóide: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. 3.4. Glândulas Suprarrenais: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. 3.5. Pâncreas: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. Glândulas Endócrinas e seus hormônios Pineal Medula Adrenal Medula Adrenal Medula Adrenal Medula Adrenal Medula Adrenal Medula Adrenal Medula Adrenal Estrutura química: aminas (catecolaminas) –Epinefrina –Norepinefrina Efeitos similares a estimulação simpática Medula Adrenal Epinefrina: - Estimula a degradação de glicogênio no fígado e no músculo, e a lipólise no tecido adiposo e no músculo. -Aumenta o fluxo sanguíneo para a musculatura esquelética -Aumenta a frequência cardíaca, PA e a contratilidade do coração - Aumenta o consumo de oxigênio Norepinefrina: - Estimula a lipólise dos tecidos adiposo e muscular - Promove a constrição das arteríolas e das vênulas, elevando a pressão arterial Medula Adrenal Resumo catecolaminas adrenomedulares Córtex Adrenal Resumo catecolaminas adrenomedulares Córtex Adrenal Córtex Adrenal Córtex Adrenal Córtex Adrenal Cortisol Córtex Adrenal Estrutura química: esteróides - Cortisol Metabolismo e inflamação - Aldosterona Sódio renal, potássio e íons H+ Aldosterona Equilíbrio hidroeletrolítico Promove o aumento de conteúdo líquido do organismo → restaurar níveis normais do volume plasmático e PA Liberação de renina (rins) → angiotensina I → angiotensina II → aldosterona (córtex adrenal) ↑ reabsorção de Na+ e H2O dos túbulos renais Doença de Cushing Doença de Cushing A doença de Cushing é um termo dado especificamente à síndrome de Cushing causada por um estímulo excessivo das glândulas adrenais (cortisol), normalmente devido a um tumor hipofisário (Adeno-hipófise). Nesse distúrbio, as glândulas adrenais estão hiperativas, porque a hipófise está fornecendo um estímulo excessivo a elas, e não porque elas têm algum problema. Os sintomas da doença de Cushing são semelhantes aos da síndrome de Cushing. Diagnóstico Medir o nível de cortisol na urina, saliva e/ou sangue Às vezes, outros exames de sangue e de imagem Tratamento Dieta com alto teor de proteína e potássio (nutricionista) Medicamentos que reduzem os níveis de cortisol ou bloqueiam os efeitos do cortisol Cirurgia ou radioterapia Cortisol resumo Cortex adrenal Cortex adrenal Cortex adrenal Cortex adrenal Cortex adrenal Resumo Duvidas? Sistema endócrino Unidade III - SISTEMA HORMONAL 3.1. Introdução ao Sistema Hormonal: conceituação, classificação e mecanismo de ação hormonal. 3.2. Hormônios hipofisários e seu controle pelo hipotálamo: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. 3.3. Glândula Tireóide e Paratireóide: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. 3.4. Glândulas Suprarrenais: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. 3.5. Pâncreas: morfologia e mecanismo de regulação hormonal. Glândulas Endócrinas e seus hormônios Pâncreas Pâncreas Estrutura química: peptídeos Hormônios: –Insulina (Células Beta) –Glucagon (Células Alfa) –Somatostatina (células delta) Pâncreas Glândulas Endócrinas e seus hormônios Células Beta Células Alfa Insulina A célula responde tanto à concentração absoluta de glicose quanto à taxa de mudança da glicemia. A insulina é liberada em condições basais uniformes e também em resposta a uma elevação da glicemia. - Consumo celular de glicose - Glicólise e síntese de glicogênio - Síntese de triglicerídeo - Redução da glicemia Insulina Insulina Insulina Insulina Resumo Insulina Pâncreas Glucagon Atua nas concentrações plasmáticas de glicose e aminoácidos. Aumenta a glicose sanguínea Estimula a degradação de proteínas e gorduras Pâncreas Pâncreas Pâncreas Glucagon resumo Pâncreas Somatostotina Atua nas concentrações plasmáticas de glicose, insulina e glucagon Diminui a secreção de insulina e glucagon Duvidas? Diabetes mellitus Diabetes mellitus tipo 2 O diabetes melito (DM) e definido como um distúrbio no metabolismo glicídico resultante de diversas causas, no qual o hormônio insulina tem sua secreção e/ou ação comprometida, levando a uma hiperglicemia característica da doença. O Diabetes Tipo 2 (DM2) era considerado uma doença adulta proveniente da má alimentação e do estilo de vida sedentário. Porem, agora e visto em um crescente numero de crianças, principalmente adolescentes, devido ao aumento da obesidade infanto-juvenil. Diabetes mellitus tipo 2 Conhecendo as diferentes diabetes Diabetes mellitus tipo 2 Diabetes mellitus tipo 2 Nesta unidade daremos ênfase na diabetes tipo 2 A Resistência Insulínica (RI) precede o DM2 pela ineficiente ação da insulina plasmática, em concentrações normais, o que resulta em uma hiperinsulinemia compensatória para manter as concentrações de glicemia dentro da normalidade. Nesse caso, o pâncreas tem exaustão progressiva pelo fato de manter elevados níveis para compensar a ação reduzida da insulina. Ação da insulina Diagnóstico Período de jejum: 8 hrs à 12 hrs SBD, 2009 Diagnóstico SBD, 2009 Tratamento Não medicamentoso: alimentação adequada (nutricionista) e exercícios físicos (educador físico) Medicamentoso: Insulina, Hipoglicemiantes, Estatinas e Anticoagulantes Duvidas? Glândulas Endócrinas e seus hormônios Gônadas Estrutura química: Esteróides –Testosterona (testículos) Aromatase – Estrogênios (ovários) Sistema reprodutor e características sexuais (ambos) –Progesterona (ovários) Glândulas mamárias Útero para gravidez Gônadas Testosterona: caracteres sexuais masculinos, espermatogênese, crescimento, desenvolvimento e maturação do sistema esquelético, e hipertrofia. Estrogênio: caracteres sexuais feminino e oogênese. Progesterona: prepara o útero para gravidez e as mamas para lactação. Gônadas Gônadas Gônadas Gônadas Gônadas Gônadas Gônadas Pílula do dia seguinte Gônadas Gônadas Gônadas Gônadas Gônadas Gônadas Gônadas Outros “orgãos” endócrinos Leptina: saciedade. Adiponectina: Maior sensibilidade a insulina e oxidação de Acidos graxos No músculo Estômago Secreção de hormônio gástrina (secreção ácido clorídrico(suco gástrico) e hormônio grelina (sensação de fome). Sistema fome saciedade Sistema fome saciedade/repouso Outros hormônios Serotonina (Amina) - Sintetizada nos neurónios serotoninérgicos do SNC. A serotonina representa um papel importante no sistema nervoso central como neurotransmissor na inibição da ira, agressão, temperatura corporal, humor, sono, vômito e apetite. Sua liberação também atua na redução da depressão Outros hormônios Dopamina (amina) - A dopamina é produzida especialmente pela substância negra cerebral na área tegmental ventral (ATV). A dopamina esta relacionado com o sistema de comportamento motivado a recompensa. A maioria das recompensas aumentam o nível de dopamina no cérebro, e muitas drogas viciantes aumentam a atividade neuronal da dopamina. Sua ação influencia as nossas emoções, aprendizado, humor, atenção e movimentos. A desregulação da dopamina está relacionada a transtornos neuropsiquiátricos como Doença de Parkinson Outros hormônios Endorfina – (proteína) – Produzida na hipófise Melhora o sistema nervoso central, proporcionando a elevação da auto estima, reduzindo sintomas depressivos e de ansiedade, além de manter o controle do apetite. A endorfina faz parte do sistema opioide do organismo, e esta a nível do hipotálamo atua sobre as sinapses inibindo a transmissão da dor. Outros hormônios Duvidas? Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular O sistema cardiovascular ou circulatório é uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo. Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração. Sistema Cardiovascular O crescimento e a manutenção da vitalidade do organismo são proporcionados pela adequada nutrição celular. A função básica do sistema circulatório é a de levar material nutritivo e oxigênio às células. Assim, o sangue circulante transporta material nutritivo que foi absorvido pela digestão dos alimentos às células de todas as partes do organismo. Da mesma forma, o oxigênio que é incorporado ao sangue, quando este circula pelos pulmões, será levado a todas as células. Sistema Cardiovascular Além desta função primordial, o sangue circulante transporta também os produtos residuais do metabolis- mo celular, desde os locais onde foram produzidos até os órgãos encarregados de os eliminar (Rins principalmente). O sangue possui ainda células especializadas na defesa orgânica contra substâncias estranhas e microrganismos (Glóbulos brancos). O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos. Sistema Cardiovascular O sistema cardiovascular é constituído por: Coração Vasos sanguíneos Sistema Arterial Sistema Venoso Sangue Sistema Cardiovascular O sistema cardiovascular é constituído por: Sistema linfático (Próxima unidade), formado pelos vasos condutores da linfa (capilares linfáticos, vasos linfáticos e troncos linfáticos) e por órgãos linfóides (linfonodos e tonsilas). Sistema Cardiovascular - Coração Sistema Cardiovascular - Coração O coração humano é um órgão muscular oco que representa a parte central do sistema circulatório. Ele mede cerca de 12 cm de comprimento e 9 cm de largura. Pesa, em média, de 250 a 300 g nos adultos. O coração é um órgão muscular presente nos humanos e em outros animais que bombeia o sangue através dos vasos sanguíneos do sistema circulatório. O sangue fornece ao corpo oxigénio e nutrientes e ajuda a eliminar resíduos metabólicos. Nos humanos, o coração situa-se na cavidade torácica entre os pulmões, num espaço denominado mediastino. Sistema Cardiovascular - Coração É um órgão muscular, oco, que funciona como uma bomba contrátil-propulsora. O tecido muscular que forma o coração é de tipo especial — tecido muscular estriado cardíaco, e constitui sua camada média ou miocárdio. Forrando internamente o miocárdio existe endotélio (endocárdio), o qual é contínuo com a camada íntima dos vasos que chegam ou saem do coração. A cavidade do coração é subdividida em quatro câmaras (dois átrios e dois ventrículos). Os ventrículos têm como função impulsionar o sangue para fora do coração, para os pulmões ou para o organismo, já os átrios são as câmaras responsáveis por receber o sangue do corpo. Sistema Cardiovascular - Coração Localização: Mediastino. Mediastino anterior: Timo Mediastino Médio: Coração e Brônquios Mediastino Posterior: Esófago e Aorta torácica. Sistema Cardiovascular - Coração Sistema Cardiovascular - Coração Sistema Cardiovascular - Coração Sistema Cardiovascular - Coração *A espessura do Miocárdio é maior na parte do ventrículo esquerdo Sistema Cardiovascular - Coração Sistema Cardiovascular - Coração Sistema Cardiovascular - Coração Sistema Cardiovascular - Coração Corte no Plano Transverso (Estruturas do coração) 1. Átrio direito 2. Ventrículo direito 3. Átrio esquerdo 4. Ventrículo esquerdo 5. Válvula tricúspide 6. Válvula pulmonar 7. Válvula mitral 8. Válvula aórtica Sistema Cardiovascular - Coração Sistema Cardiovascular - Coração O coração possui 4 Válvulas Sistema Cardiovascular - Coração Sistema Cardiovascular - Coração Sistema Cardiovascular - Coração Sistema Cardiovascular - Coração O coração é o ponto central da circulação. Partindo dele temos dois circuitos fechados distintos: Circulação Pulmonar ou direita ou pequena circulação: vai do coração aos pulmões e retorna ao coração. Destina-se à troca de gases Hematose. Circulação Sistêmica ou esquerda ou grande circulação: vai do coração para todo o organismo e retorna ao coração. Destina-se à nutrição sistêmica de todas as células. Sistema Cardiovascular - Coração Sistema Cardiovascular - Coração Sistema Cardiovascular - Coração Sistema Cardiovascular - Coração E como o coração sabe quando contrair e relaxar? Quem dita esse ritmo? Sistema Cardiovascular - Coração Condução Elétrica Sistema Cardiovascular - Coração Sistema Cardiovascular - Coração Nódulo sino-atrial, nó sinusal é responsável pela função de marcar o passo natural, ou seja, produz seu próprio potencial de ação, que é o estímulo elétrico. Sistema Cardiovascular - Coração Sob influências locais, do sistema nervoso autônomo e de vários hormônios. Este nó ou nodo, envia um estímulo elétrico pelos feixes internodais até o nodo ou nó atrioventricular (NAV), localizado ao lado do septo interatrial, apoiado sobre o fundo da cavidade do átrio direito, próximo à válvula atrioventricular tricúspide. Sistema Cardiovascular - Coração No NAV, o estímulo sofre um retardo, que é importante para que os átrios contraiam pouco antes dos ventrículos. Depois o estímulo segue pelo feixe de Purkinje que se ramifica e se espalha para os ventrículos direito e esquerdo. Sistema Cardiovascular - Coração No átrio esquerdo existe o ramo de Bachman que faz com que o estímulo se dissipe nesta região, permitindo que os dois átrios se contraiam simultaneamente. Sistema Cardiovascular - Coração E como eu faço a leitura desta condução elétrica? Sistema Cardiovascular - Coração Eletrocardiograma Sistema Cardiovascular - Coração O eletrocardiograma (ECG) é feito com um aparelhinho ligado a eletrodos que avalia o ritmo dos batimentos cardíacos em repouso. É um exame bem simples, usado rotineiramente tanto na triagem dos prontos- socorros quanto em checkups preventivos solicitados pelo cardiologista. Sistema Cardiovascular - Coração Para que serve O objetivo é ver se há alguma falha na condução elétrica pelo coração. Ou seja, se existem bloqueios ou partes do músculo que não estão se movendo como deveriam, o que pode sinalizar problemas cardíacos. O eletro é muito utilizado para flagrar arritmias e taquicardias ou bradicardias, quando o peito bate rápido ou devagar demais, respectivamente. Mas é um teste inicial. Ou seja, ele aponta possíveis suspeitas, que devem ser confirmadas com outros exames (Sangue por exemplo). Sistema Cardiovascular - Coração Eletrocardiograma É através dessa condução elétrica que acontece a famosa sístole e diástole @profmarciolopes Antes de falarmos de Sístole e diástole mostrarei um dos motivos de se conhecer um eletrocardiograma... Eletrocardiograma Os movimentos cardíacos: Sístole e Diástole. A contração ventricular é conhecida como sístole e nela ocorre o esvaziamento dos ventrículos. O relaxamento ventricular é conhecido como diástole e é nessa fase que os ventrículos recebem sangue dos átrios. Eletrocardiograma O que precisamos saber sobre a sístole e diástole?? Quais são as válvulas que se abrem e que se fecham em cada ciclo. Eletrocardiograma Eletrocardiograma Eletrocardiograma Eletrocardiograma Eletrocardiograma Eletrocardiograma Eletrocardiograma Eletrocardiograma Sistema Cardiovascular – Vasos sanguíneos Sistema Cardiovascular – Vasos sanguíneos Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração em direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração. Os vasos podem ser divididos em sistema arterial e sistema venoso: Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares. Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o coração. Sistema Cardiovascular – Vasos sanguíneos Estrutura dos Vasos: 1- Túnica Externa: é composta basicamente por tecido conjuntivo. Nesta túnica encontramos pequenos filetes nervosos e vasculares que são destinados à inervação e a irrigação das artérias. Encontrada nas grandes artérias somente. 2- Túnica Média: é a camada intermediária composta por fibras musculares lisas e pequena quantidade de tecido conjuntivo elástico. Encontrada na maioria das artérias do organismo. 3- Túnica Íntima: forra internamente e sem interrupções as artérias, arteríolas, veias, vênulas e capilares. São constituídas por células endoteliais. Sistema Cardiovascular – Vasos sanguíneos Sistema Cardiovascular – Vasos sanguíneos Principais artérias *As artérias coronárias que são responsáveeis por nutrir o coração com oxigênio e nutrientes. Principais artérias Principais veias Principais veias Atuação em conjunto do circuito fechado Sistema Cardiovascular - Sangue Sistema Cardiovascular - Sangue As células de nosso organismo precisam constantemente de nutrientes para manutenção do seu processo vital, os quais são levados até elas pelo sangue. Estes elementos nutritivos são constituídos por proteínas, hidratos de carbono e gordura, desdobrados em suas moléculas elementares (protídeos, lipídeos e glicídios) e ainda sais minerais, água e vitaminas. Ao sangue cabe também a função de transportar oxigênio (Hemácias) para as células, e servir de veículo para que elementos indesejáveis como Gás carbônico/Dióxido de carbono (CO²), que deve ser expelido pelos pulmões, e ureia, que Sistema Cardiovascular - Sangue Os glóbulos dividem-se em vermelhos e bancos. Os Glóbulos Vermelhos são as hemácias, células sem núcleo contendo hemoglobina, um pigmento vermelho do sangue responsável pelo transporte de oxigênio e de gás carbônico. Os Glóbulos Brancos são os leucócitos, verdadeiras células nucleadas, incumbidas da defesa do organismo. São eles: neutrófilos, basófilos, eosinófilos, monócitos e linfócitos. Hemácias são de 5 milhões por milímetro cúbico. Leucócitos são de 5 a 9 mil por milímetro cúbico. Plaquetas são fragmentos citoplasmáticos de células da medula óssea, implicadas diretamente no processo de coagulação sanguínea. São em número de 100 a 400 mil por milímetros cúbicos. Sangue Hemácias Sangue Hemácias Possuem a forma de um disco bicôncavo e não possuem núcleo e, portanto, não possuem material genético. Em razão dessa característica, as hemácias são células que vivem por um período curto de tempo e são incapazes de se dividir. A cor vermelha das hemácias resulta de um pigmento vermelho denominado de hemoglobina. Objetivo principal é de Monóxido de Carbono (CO) transportar oxigênio. Sangue Sangue Sangue Plaquetas/coagulação: Encontrados principalmente em mamíferos Contagem: 150.000 e 450.000 mm³. As plaquetas formam uma rede de filamentos de fibrina, uma proteína derivada do fibrinogênio plasmático, que retém as células sanguíneas. (coagulação) Plaquetopenia: (nível inferior a 150.000/mm3) Causas exemplo: medula óssea: aplasia medular, fibrose ou infiltração por células malignas (câncer visceral ou hematológico, como linfomas e leucemias), quimioterapia. Principais fisiopatologias cardiovasculares Epidemiologia Top 10 causas de mortes mundiais, 2016 Mortes (milhões) Doença Cardíaca Isquêmica Acidente Vascular Encefálico DPOC Infecções Respiratórias Inferiores Alzheimer e outras demências Causa/grupo Câncer de traqueia, brônquios e pulmão Comunicáveis, maternal, neonatal Diabetes mellitus e condições nutricionais Lesões em acidentes de trânsito Mortes não comunicadas Diarreia Mortes por lesão Tuberculose Adaptado de Global Health Estimates 2016: Deaths by Cause, Age, Sex, by Country and by Region, 200-2016. Geneva, World Health Organization, 2018 ALGUMAS COMPLICAÇÕES VASCULARES Aterosclerose Aterosclerose Aterosclerose Aterosclerose - intervenções Aterosclerose - intervenções Em caso de omissão? Acidente Vascular Cerebral (AVC) @profmarciolopes Infarto do Miocárdio ❖ A área afetada do coração se torna tecido conjuntivo, ou seja não, não recebe mais condução elétrica de maneira adequada, que por sua vez diminui a eficiência cardíaca (Insuficiência cardíaca). Infarto do Miocárdio Infarto do Miocárdio @profmarciolopes Infarto do Miocárdio Quais complicações eu poderia ter com insuficiência cardíaca? @profmarciolopes Trombose venosa profunda Coágulo de sangue em uma veia profunda, geralmente nas pernas. Esta condição é grave, pois os coágulos sanguíneos podem afrouxar e alojar-se nos pulmões (Tromboembolia pulmonar (TEP)) Pode haver dor ou inchaço na perna, bem como não ocorrer sintomas. Os tratamentos incluem medicamentos e uso de meias de compressão. Trombose venosa profunda Fatores de risco: Pré disposição genética Consumo de álcool Sedentarismo Cirurgia de grande porte Obesidade Fumo Hipercolesterolimia Anticoncepcional Trombose venosa profunda Sintomas: Dor nas pernas Inchaço (Edema) Pele quente (Inflamação) Sensibilidade Trombose venosa profunda Tratamentos: Não medicamentoso: Meias elásticas que comprimem o sangue das pernas para evitar inchaço e formação de coágulos sanguíneos. Medicamentoso: Anticoagulantes que ajudam a prevenir a formação de coágulos sanguíneos ou a dissolver coágulos existentes. Trombo Trombose venosa profunda Caso o trombo se solte (embolo) ele pode se anexar num vaso de menor calibre podendo causar tromboembolismo pulmonar Tromboembolismo pulmonar (TEP) Uma doença em que um ou mais vasos pulmonares ficam bloqueadas por um coágulo sanguíneo. Na maioria das vezes, a embolia pulmonar é causada por coágulos de sangue originários das pernas ou, em casos raros, de outras partes do corpo (trombose venosa profunda). Tromboembolismo pulmonar (TEP) Sintomas: Falta de ar (dispneia súbita) Respiração acelerada (taquipneia) Dor no torácica Tosse Taquicardia Diminuição da saturação de oxigênio (PaO2) Tromboembolismo pulmonar (TEP) Tratamento Oxigênio Anticoagulante (ex: heparina intravenosa) Cirúrgico (Embolectomia) Hemostasia Hemostasia Hemostasia Hemostasia Hemostasia Dúvidas? Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Em um adulto jovem, o coração em repouso ejeta aproximadamente 5 litros de sangue, porém, durante a prática de uma atividade física, o calibre do vaso é alterado, aumentando a quantidade de sangue que retorna ao coração. Então, em ocasiões deste tipo, o coração passa a ejetar a mesma quantidade de sangue através de suas câmaras inferiores (ventrículos), evitando assim que o sangue entre em estase nas câmaras cardíacas. A quantidade de sangue que é ejetada pelo coração (Débito Cardíaco) não é determinada apenas pelo coração. Fatores relacionados à circulação periférica afetam o fluxo sanguíneo uma vez que o sangue pode retornar pelas veias em maior ou menor quantidade para o coração. Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Sistema cardiovascular Hipertensão Hipertensão Definição de pressão arterial: É a pressão exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos (força de cisalhamento), com a força proveniente dos batimentos cardíacos. Quanto mais sangue for bombeado do coração por minuto, maior será esse valor(Hipertensão arterial), que tem dois números: um máximo, ou sistólico, e um mínimo, ou diastólico. Hipertensão Hipertensão arterial: É uma doença crónica em que a pressão sanguínea nas artérias se encontra constantemente elevada. A doença geralmente não causa sintomas. Na maior parte dos adultos, a pressão arterial normal em repouso sistólica é de 120 a 140 milímetros de mercúrio (mmHg) e a diastólica de 75 a 85 mmHg. Hipertensão Fatores de risco Hipertensão A avaliação da pressão arterial (PA), em repouso, poderá ser realizada já na infância, ou seja, toda avaliação clínica realizada pelo médico pediatra deverá incluir, pelo menos uma vez por ano, a verificação da PA em crianças acima de três anos. Hipertensão Dados divulgados na VII Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial alertam que a porcentagem de crianças e adolescentes com diagnóstico de Hipertensão Arterial (HA) dobraram nas últimas duas décadas. A prevalência atual para HA infanto- juvenil encontra-se em torno de 3% a 5%, já para a Pré Hipertensão (PH) a prevalência é maior, estando entre 10% e 15% e são atribuídos ao grande aumento da obesidade infantil. Hipertensão Os instrumentos utilizados para verificação da pressão arterial são Esfigmomanômetro e Estetoscópio. O Esfigmomanômetro poderá ser aneroide (1) ou digital (2). 1 2 Hipertensão A pêra é a parte do instrumento responsável por inflar o manguito. O manômetro é o relógio que possui um leitor de 0 à 300 mmHg e deverá ficar posicionado sempre de frente para o avaliador. Para inflar o manguito podemos utilizar um ritmo de 10 em 10 mmHg e para deflação um ritmo bem mais lento, entre 2 e 4 mmHg. Já a válvula é responsável pela deflação, visto que a abertura da mesma deverá ser bastante controlada para que o manguito esvazie aos poucos, possibilitando a ausculta dos sons de Korotkoff. A pressão arterial sistólica (PAS) será identificada no 1º som de Korotkoff (primeiro som) e a pressão arterial diastólica (PAD) no 5º som de Korotkoff (quando o som desaparece). Hipertensão O manguito é a bolsa de borracha que deverá envolver 40% do perímetro e 80% do comprimento do braço. É necessário verificar o perímetro do braço relaxado para definir qual tamanho do manguito antes de qualquer verificação. A VII Diretriz Brasileira de Hipertensão sugere a utilização do manguito denominado criança para perímetros de braço entre 6 e 15 centímetros, infantil para perímetros entre 16 e 21 centímetros e adulto pequeno entre 22 e 26 centímetros. Hipertensão Dúvidas? Sistema Respiratório Sistema Respiratório A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio (O2) no sangue, necessária para as reações metabólicas, e em contrapartida servindo como via de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbônico (CO2). Sistema Respiratório O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos nariz e cavidade do nariz, a boca, a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios, bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões. Sistema Respiratório Outras funções resumidas: Possibilitar as trocas gasosas: ingestão de O2 para entregá-lo às células corporais e remoção do CO2 produzido pelas células do corpo. Ajudar a regular o pH do sangue. Conter receptores para o sentido do olfato, fltrar o ar inspirado, produzir sons vocais (fonação) e eliminar água e calor. Anatomia do sistema respiratório Os órgãos do sistema respiratório podem ser divididos anatomicamente: Vias aéreas superiores – são os órgãos localizados na cabeça ( cavidade nasal, faringe e laringe). Vias aéreas inferiores – são os órgãos localizados do pescoço para baixo (traquéia, brônquios e pulmões). Anatomia do sistema respiratório Cavidade nasal A cavidade nasal é um espaço grande na face anterior do crânio que se encontra inferiormente ao osso nasal e superiormente à cavidade oral; está alinhada ao músculo e à túnica mucosa. Uma estrutura vertical, o septo nasal, divide a cavidade nasal nos lados direito e esquerdo. A parte anterior do septo nasal é composta principalmente por cartilagem hialina; o restante é formado pelos ossos vômer, lâmina perpendicular do etmoide, maxila e palatinos Na entrada da narina existem pelos e muco que atuam retirando impurezas do ar, como poeira e agentes patogênicos Cavidade nasal Nariz O nariz é o primeiro órgão do sistema respiratório, está localizado no centro da face e é formado por osso (nasal e maxila) e cartilagens (como a alar). O ponto superior do nariz, onde este emerge da face, é a raiz deste órgão que se estende ao longo do dorso do nariz até seu ápice. Inferiormente, na base do nariz localizam-se dois orifícios denominados de narinas, são separadas pelo septo nasal que se estende até o final da cavidade nasal dividindo estes dois primeiros órgãos em lados direito e esquerdo. Cavidade nasal Cavidade nasal Cavidade nasal Cavidade nasal Cavidade nasal e Faringe Esta cavidade inicia-se logo após o nariz, também é dividida pelo septo nasal e possui uma grande quantidade de mucosa revestindo seu interior. A cavidade nasal da passagem para o ar do nariz até a faringe, mas também é importante porque conecta-se com os seios paranasais (da face) levando até estes espaços aéreos o ar que inspiramos. No interior da cavidade nasal existem três projeções laterais de ambos os lados que são as conchas nasais (superior, média e inferior), estas conchas tem a função de restringir a passagem do ar e fazer com que este entre em contato com uma maior superfície de mucosa. No interior das conchas nasais superior e média encontramos o inicio do nervo olfatório, responsável pela captação dos estímulos químicos dos diferentes odores. Cavidade nasal Cavidade nasal Cavidade nasal Cavidade nasal Ossos paranasais (seios da face) São ossos que situam-se em volta da cavidade nasal e possuem cavidades aéreas no seu interior. Estas cavidades são revestidas por mucosa respiratória e funcionam como uma extensão da cavidade nasal. São eles: Seio frontal Seio da maxila Seio do esfenóide Seio do etmóide (células etmoidais). Cavidade nasal Cavidade nasal Cavidade nasal Cavidade nasal Cavidade nasal Caso clínico Anatomia do sistema respiratório Faringe Faringe A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento.A faringe é dividida em três regiões anatômicas: Nasofaringe, Orofaringe e Laringofaringe. Faringe Faringe - Nasofaringe A porção superior da faringe, denominada parte nasal ou Nasofaringe, tem as seguintes comunicações: duas com as coanas, dois óstios faríngeos das tubas auditivas e com a orofaringe. A tuba auditiva se comunica com a faringe através do ósteo faríngeo da tuba auditiva, que por sua vez conecta a parte nasal da faringe com a cavidade média timpânica do ouvido. Faringe - Nasofaringe A porção superior da faringe, denominada parte nasal ou Nasofaringe, tem as seguintes comunicações: duas com as coanas, dois óstios faríngeos das tubas auditivas e com a orofaringe. A tuba auditiva se comunica com a faringe através do ósteo faríngeo da tuba auditiva, que por sua vez conecta a parte nasal da faringe com a cavidade média timpânica do ouvido. Faringe - Orofaringe A parte intermediária da faringe, a Orofaringe, situa-se atrás da cavidade oral e estende-se do palato mole até o nível do hioide. A parte da orofaringe tem comunicação com a boca e serve de passagem tanto para o ar como para o alimento. Faringe - Orofaringe A parte intermediária da faringe, a Orofaringe, situa-se atrás da cavidade oral e estende-se do palato mole até o nível do hioide. A parte da orofaringe tem comunicação com a boca e serve de passagem tanto para o ar como para o alimento. Faringe - Laringofaringe A Laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso hioide, e conecta-se com o esôfago (canal do alimento) e anteriormente com a laringe (passagem de ar). Como a parte oral da faringe, a laringofaringe é uma via respiratória e também uma via digestória. Faringe - Laringofaringe A Laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso hioide, e conecta-se com o esôfago (canal do alimento) e anteriormente com a laringe (passagem de ar). Como a parte oral da faringe, a laringofaringe é uma via respiratória e também uma via digestória. Faringe – plano frontal Caso clínico - Faringite Anatomia do sistema respiratório Laringe Laringe Laringe Laringe Laringe A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traqueia. Ela se situa na linha mediana do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebra cervicais. A Laringe tem três Funções: Atua como passagem para o ar durante a respiração; Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz); Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias (como a traqueia). A laringe desempenha função na produção de som, que resulta na fonação. Na sua superfície interna, encontramos uma fenda antero-posterior denominada vestíbulo da laringe, que possui duas pregas: prega vestibular (cordas vocais falsas) e prega vocal (cordas vocais verdadeiras). Laringe Laringe Laringe – impedir corpos estranhos Laringe – formação da voz Dublador? Como emular a voz? Laringe – formação da voz O tom do som é controlado pela tensão nas pregas vocais. Se elas estão esticadas pelos músculos, vibram mais rapidamente, e isso resulta em um tom maior. A diminuição da tensão muscular nas pregas vocais faz com que elas vibrem mais lentamente e produzam sons de tons mais baixos. Laringe – formação da voz Por causa da influência de andrógenos (hormônios sexuais masculinos), as pregas vocais geralmente são mais espessas e maiores no sexo masculino do que no feminino e, portanto, vibram mais lentamente. É por isso que a voz do homem geralmente tem menor variação no tom do que em uma mulher. Laringe – casos clínicos Laringe - cartilagem Laringe - cartilagem O esqueleto da laringe é composto de nove cartilagens Três ímpares: Três pares: Tireóide; Aritenóides; Epiglote; Corniculadas; E cricóide. e Cuneiformes. Laringe - cartilagem Laringe - cartilagem Laringe - cartilagem Laringe - cartilagem A cartilagem tireóide consiste de cartilagem hialina e forma a parede anterior e lateral da laringe, é maior nos homens devido à influência dos hormônios durante a fase da puberdade. A cartilagem cricóide localiza-se logo abaixo da cartilagem tireóide e antecede a traquéia. A epiglote se fixa no osso hióide e na cartilagem tireóide, esta cartilagem é uma espécie de válvula para via aérea inferior, onde permite apenas a passagem do ar ou substâncias gasosas para a laringe. No interior da laringe, lateralmente, podemos observar duas projeções em ambos os lados; uma superior denominada prega vestibular e outra inferior, a prega vocal. Esta última vibra com a passagem do ar e produz o som (fonação). O local de passagem do ar entre as pregas vocais é chamado de glote. Laringe - cartilagem Cartilagem tireoide/pomo de adão/”gogó” Essa estrutura é formada pela convergência da cartilagem da tireoide com a laringe, e o nome tem a ver com a metáfora bíblica a respeito de Adão, Eva e do famoso “fruto proibido”. A crença que deu origem ao nome tem relação, então, com um pedacinho desse fruto, geralmente chamado de maçã, que teria ficado entalado na garganta de Adão. Mas e as mulheres? Elas também têm cartilagem da tireoide e da laringe? Cartilagem tireoide/pomo de adão/”gogó” Cartilagem tireoide/pomo de adão/”gogó” O pomo-de-adão nos meninos cresce e fica visível na puberdade, que é a fase na qual a laringe aumenta de tamanho para ajudar no processo de amadurecimento vocal. Nas mulheres, a laringe também se expande na puberdade, só que não com tanta ênfase como ocorre com os homens. Nelas, isso se dá durante um processo que faz com que a voz feminina fique mais aguda, ao contrário do que acontece com eles. Por isso elas geralmente não têm a estrutura proeminente, mas, como sabemos, toda regra tem uma exceção. Na mulher, o pomo-de-adão – ou alguma estrutura que se pareça com ele – pode ser visível por várias razões. Entre as mais comuns para que isso aconteça estão herança genética, irregularidades anatômicas e disfunções hormonais. Em alguns casos, o pomo-de-adão de uma mulher nem é um pomo-de-adão, mas o resultado de algum problema de saúde. Anatomia do sistema respiratório Traqueia Traqueia A traqueia é um tubo de 10 a 12,5 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. Faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita. O arcabouço da traqueia é constituído aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos que são denominados cartilagens traqueais. Internamente a traqueia é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, e o epitélio é ciliado, fac