Agricultura Urbana: Alternativa Para Questões Socioambientais Nas Metrópoles - 2024 - PDF
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Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, Faculdade de Tecnologia de Jundiaí
2024
Julia Gibin Petreca, Julia Pereira D' Almeida, Letícia Sanduvetti Calderan, Mariana Sena Giles
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This document is a monography about urban agriculture as a solution to socioenvironmental issues in metropolitan areas. It examines the benefits and challenges of this practice, highlighting its potential to improve socioeconomic conditions and climate resilience in Brazil, in 2024.
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Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Faculdade de Tecnologia de Jundiaí -- Deputado Ary Fossen Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental **JULIA GIBIN PETRECA** **JULIA PEREIRA D' ALMEIDA** **LETICIA SANDUVETTI CALDERAN** **MARIANA SENA GILES** **AGRICULTURA URBANA: COMO...
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Faculdade de Tecnologia de Jundiaí -- Deputado Ary Fossen Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental **JULIA GIBIN PETRECA** **JULIA PEREIRA D' ALMEIDA** **LETICIA SANDUVETTI CALDERAN** **MARIANA SENA GILES** **AGRICULTURA URBANA: COMO ALTERNATIVA PARA REMEDIAR QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS NAS METRÓPOLES** **jUNDIAÍ** **2024** **JULIA GIBIN PETRECA** **JULIA PEREIRA D' ALMEIDA** **LETICIA SANDUVETTI CALDERAN** **MARIANA SENA GILES** **AGRICULTURA URBANA: COMO ALTERNATIVA PARA REMEDIAR QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS NAS METRÓPOLES** Monografia apresentada à Faculdade de Tecnologia de Jundiaí como parte dos requisitos para a obtenção da avaliação parcial que compõem a média P1 e P2 da disciplina Climatologia e Meteorologia do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental Orientador: Prof. MSc Érico Francisco Innocente **JUNDIAÍ** **2024** **RESUMO** ##### O objetivo fundamental deste artigo é apontar os benefícios relacionados à implementação e controle da agricultura urbana para a melhora no desenvolvimento de centros populosos referente a comodidade do ambiente, também possibilitando a utilização de terrenos sem atividade. Esse sistema promove a geração de renda a partir da produção de hortaliças despertando o combate à insegurança alimentar por meio do acesso à alimentação saudável, sem a utilização de defensivos agrícolas, suprindo a necessidade do consumo de alimentos industrializados. Além de possibilitar melhores condições de qualidade de vida nos aspectos físicos, como: redução das ilhas de calor, temperatura e aumento na umidade do ar. Nessa perspectiva, é válido ressaltar que é de suma importância a presença de áreas verdes em regiões metropolitanas que sofrem de intermediação no clima, colaborando para a proteção do sistema ecológico, e também, auxiliando no despertar educacional voltado à preservação e ao vínculo do homem com a natureza. **PALAVRAS CHAVE**: Agricultura urbana. Ilhas de calor. **ABSTRACT** The fundamental objective of this article is to point out the benefits related to the improvement and control of urban agriculture to improve the development of populated centers with regard to environmental comfort, also enabling the use of land without activity. This system promotes income generation from vegetable production, encouraging the fight against food insecurity through access to healthy food, without the use of pesticides, meeting the need for the consumption of processed foods. In addition to enabling better quality of life conditions in physical aspects, such as: reducing heat islands, temperature and increasing air humidity. From this perspective, it is worth highlighting that the presence of green areas in metropolitan areas that suffer from climate change is of utmost importance, contributing to the protection of the ecological system, and also, helping in the educational awakening aimed at preserving and linking man with a nature. **Key words:** Urban agriculture. Heat islands**.** **LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS** **FAO** Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura ----------- ------------------------------------------------------------------ **AU** Agricultura Urbana **SAN** Segurança Alimentar e Nutricional **GOV** Governo Federal do Brasil **PIB** Produto Interno Bruto **ONU** Organização das Nações Unidas **PVC** Policloreto de Vinila **FMUSP** Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo **LISTA DE SÍMBOLOS** CO² Dióxido de carbono ----- -------------------- O² Gás Oxigênio **sumário** {#section.CabealhodoSumrio} [1 Introdução 8](#introdu%C3%A7%C3%A3o) [1.1 Objetivos 8](#objetivos) [1.2 Metodologia da pesquisa 8](#metodologia-da-pesquisa) [1.3 Justificativa 9](#justificativa) [2 Expansão térmica 10](#expans%C3%A3o-t%C3%A9rmica) [2.1 Ilhas de calor 10](#ilhas-de-calor) [2.2 Insegurança alimentar 11](#inseguran%C3%A7a-alimentar) [2.3 Agricultura urbana 11](#agricultura-urbana) [2.3.1 Construção 13](#constru%C3%A7%C3%A3o) [3 Estudo de Caso 14](#estudo-de-caso) [3.1 Agricultura urbana pode resposta criativa à crise climática 14](#agricultura-urbana-pode-resposta-criativa-%C3%A0-crise-clim%C3%A1tica) [4 Análise Crítica 16](#an%C3%A1lise-cr%C3%ADtica) [5 Considerações finais 16](#considera%C3%A7%C3%B5es-finais) [Referências 18](#_Toc48032615) Introdução ========== A agricultura é uma prática realizada desde a Antiguidade, apresenta-se como um divisor de período, visto que através da mesma o Homem perde o atributo de nômade e torna-se sedentário, possibilitando assim que modifique o meio em que vive. Estudiosos ao analisarem a história da agricultura, identificam que esta atividade iniciou de modo independente em diferentes partes do globo, enquanto a Nova-Guiné em 7000 a.C domesticava a cana-de-açúcar em conjunto com alguns vegetais de raiz, a China no ano de 6200 a.C, já havia cultivado o arroz desde 5000 a.C. (Castanho, 2019). Em perspectiva atual, a agricultura revela-se como pilar da sociedade, sendo um dos principais indutores de transformação da biosfera, além disso impacta diretamente em fatores sociais, econômicos e ambientais. Devido ao aumento populacional em regiões urbanas ocasionando no aumento do consumo e promovendo a desigualdade social. Objetivos --------- A pesquisa tem objetivo realizou um levantamento dos benefícios da agricultura urbana para a melhoria socioambiental, com enfoque em aspectos climáticos, tal como, captura de dióxido de carbono (CO~2~), regulação de temperatura, ocupação proveitosa de espaços vazios e locais com acúmulo de resíduos, incentivando a educação ambiental e o acesso à alimentação saudável para população de baixa renda. Metodologia da pesquisa ----------------------- A metodologia adotada na produção deste trabalho é de objetivo exploratório, utilizando a abordagem qualitativa e procedimento técnico bibliográfico, referente ao plantio presente em regiões urbanas, na qual, pode ser a solução para a insegurança alimentar e mudanças climáticas. Justificativa ------------- Atualmente uma das maiores dificuldades da sociedade é a prática do desenvolvimento sustentável, englobando o social, ambiental e econômico, em decorrência ao aumento da aglomeração populacional e a desigualdade social. Nessa perspectiva, é notório que as comunidades com baixo poder econômico normalmente estão localizadas em ambientes não favoráveis para seu avanço, além da ausência de investimento na educação ambiental, a falta de acesso à uma alimentação adequada e de qualidade faz com que aqueles que vivem nessa situação tenham um déficit em seu desenvolvimento. Devido ao aglomeramento urbano repentino e principalmente ao êxodo rural, foi necessário o encontro de moradia de modo rápido, consequentemente ocasionando um aglomeramento urbano repentino sem o devido planejamento, impactando na falta de preparativos para eventuais problemas climáticos. De acordo com a Organização das Nações Unidas Para Alimentação e a Agricultura (FAO, 2009, p.4): Através de levantamentos, foram reunidos as principais ações da agricultura urbana dentro dos cenários apresentados, a fim de evidenciar seus benefícios para toda a sociedade por meio de um desenvolvimento sustentável. Pretende-se também atender à demanda de atividade temática da disciplina Climatologia e Meteorologia em padrão ABNT. Expansão térmica ================ A partir da Primeira Revolução Industrial em 1760, as inovações tecnológicas começaram a atuar no cotidiano da sociedade, facilitando o meio de transporte das pessoas e de produtos. Essas mudanças ocasionaram a transformação do sistema econômico, passando do capitalismo comercial para o industrial buscando a produção em larga escala. Atualmente, esses aspectos ainda são benéficos para a economia e parcela da sociedade, porém exclui o pilar ambiental, visto que promoveu alterações climáticas (Cavalcante e Silva, 2011). Ilhas de calor -------------- A partir da Primeira Revolução Industrial em 1760, as inovações tecnológicas começaram a atuar no cotidiano. O conceito de "Ilhas de calor" refere-se ao acúmulo exacerbado de gás carbônico na atmosfera e outros gases do efeito estufa. No Brasil, regiões metropolitanas como São Paulo e Rio de Janeiro apresentam problemas na qualidade do ar, principalmente por serem grandes centros urbanos, sendo industrializados com uma grande população e frota veicular, esses fatores causam o aumento de temperatura e desestabilização do clima (Silva Junior, 2021). O agravante deste acontecimento se origina na estruturação das cidades citadas, ou seja, a urbanização desenfreada e sem planejamento de áreas verdes, resulta negativamente em questões socioambientais. No âmbito social, principalmente na saúde pública, nota-se a manifestação e o agravamento de doenças respiratórias, além de desidratação, insolação e sangramento nasal, oriundo da baixa qualidade do ar. Conforme Valencio *et al*. (2009): O campo econômico está diretamente relacionado a outros setores, como o ambiental, visto que a ausência de medidas protetivas e corretivas dos biomas ocasiona degradação do meio ambiente, por exemplo o desiano da sociedade, facilitando o meio de transporte das pessoas e de produtos. Essas mudanças ocasionaram a transformação do sistema econômico, passando do capitalismo comercial para o industrial buscando a produção em larga escala. Atualmente, esses aspectos ainda são benéficos para a economia e parcela da sociedade, porém exclui o pilar ambiental, visto que promoveu alterações climáticas (Cavalcante e Silva, 2011). **Insegurança alimentar** {#insegurança-alimentar.abntsubtitulo} ------------------------- Segundo a Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, conhecida popularmente como SAN, intitula a segurança alimentar com a seguinte definição: No ano de 2022, segundo a Agência GOV - Governo Federal, os índices de insegurança alimentar estavam em 33,1 milhões de pessoas, decorrente da problemática mundial - a covid-19. Após a recuperação da crise, em 2023, houve a queda para 8,7 milhões de pessoas, porém é pertinente ressaltar que esse decréscimo ocorreu devido a retomada do ramo comercial em conjunto com as indústrias. O processo e/ou projeto conhecido referente à agricultura urbana pode promover o aumento de alimentos disponíveis - cerca de 13 milhões em São Paulo - além de impactar diretamente em sua qualidade, por não se utilizar agrotóxicos. A integração da AU, por meio de políticas governamentais, promove benefícios diretos em outros setores, como cerca de 4 mil novos empregos que resultam diretamente em aumento do Produto Interno Bruto (PIB) em 12 milhões. (ONU, 2024) Agricultura urbana ------------------ A agricultura urbana é uma tecnologia desenvolvida com a finalidade de produzir alimentos em zonas urbanas, beneficiando a comunidade envolvida, além de promover a baixa nas alterações do clima. Os principais âmbitos ligados à agricultura urbana são ocupação de espaços ociosos, geração de renda e acesso à educação ambiental. Para realização da agricultura urbana, é necessário o uso racional de espaços abandonados, portanto esta ideia surge como uma alternativa para a otimização dos ambientes, além de atuar como redutor de doenças e evitar o despejo de resíduos orgânicos e inorgânicos (Silva, 2020). Ainda que não movimente drasticamente a economia, a agricultura urbana possibilita a geração de renda, já que pessoas em estado de vulnerabilidade podem se beneficiar dos alimentos através da sua venda e pelo seu consumo, possibilitando o acesso a alimentação saudável e sem fertilizantes, evitando o consumo de ultraprocessados, representando uma significativa melhoria na saúde da população. No mais, ocorre a união da comunidade, na construção e manutenção da horta. (Machado; Machado, 2002) Nasce como uma oportunidade para a democratização do acesso à educação ambiental em ambientes urbanizados, levando para os envolvidos o conhecimento ambiental, criando a consciência da preservação da natureza e incentivando o contato frequente com áreas verdes. **Figura 01**: Programa de agricultura urbana em Curitiba, Paraná. Fonte: CIC ### Construção A construção das hortas urbanas não necessita de grandes espaços e materiais muito elaborados, podendo ser utilizados utensílios reciclados, como latas de tintas, bacias, garrafas pet, caixas de leite, pneus e até vasos sanitários quebrados (Almeida, 2004). ![](media/image2.jpeg) **Figura 02**: Reciclagem de canos PVC como suporte de horta comunitária. Fonte:Tellus A utilização de áreas abandonadas/desocupadas colabora para o impedimento do descarte inadequado de materiais e o acúmulo de água, "diminuindo a proliferação de vetores de doenças". (Almeida, 2004) No ano de 2003 foi iniciado o projeto "Conjunto Granja de Freitas" em Belo Horizonte, onde foram cultivadas diversas plantas nativas na alimentação da população, como ervas medicinais e hortaliças, além disso também foi introduzida a tecnologia de compostagem que reduz a quantidade de matéria orgânica e colabora para a produção de adubo. (Almeida, 2004) A partir disso, pode-se concluir que a construção do projeto é algo simples e fácil de ser executado, podendo ser colocado em prática no ambiente disponível nas residências resultando na reciclagem de resíduos orgânicos e economia no consumo da comunidade. Estudo de Caso ============== Os estudos seguintes abordam tópicos relatados anteriormente, mostrando a aplicação da agricultura em regiões metropolitanas. Agricultura urbana pode resposta criativa à crise climática ----------------------------------------------------------- Foi introduzido na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), a horta comunitária é um projeto que foi planejado com o intuito de garantir a segurança alimentar e mais áreas verdes na cidade de São Paulo. Essa atividade promove mais espaços com a agricultura, sendo fundamental devido a instabilidade gerada pela crise climática. **Figura 03**: Horta comunitária na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Fonte: FAPESP - Paulo Sérgio Zembruski No material de estudo houve a comparação entre Melbourne, Austrália e cidade de São Paulo, que apresentam o mesmo projeto, porém com estratégias distintas, enquanto em Melbourne abordam temáticas relacionadas a saúde pública com enfoque no controle de obesidades e é implantado por meio de políticas públicas, já em São Paulo visa outro objetivo de caráter socioeducativo e geração de renda, porém sem auxílio do Estado e sendo incentivado principalmente pelo trabalho voluntário, ocasionando instabilidade na perpetuação do projeto. Na perspectiva do Brasil, se apresenta de diferente forma através da forte presença da agricultura familiar, visto que, é formada por cidadãos que possuem pequenas terras e se sustentam por meio das atividades agrícolas, com isso, a AU é uma alternativa para a prática em zonas urbanas, que se mostra como importante recurso contra o desemprego que ocorre devido ao excesso de população. Além disso, a pesquisa aponta a agricultura urbana como alternativa para mitigar problemas ambientais proporcionados pela urbanização, como: - - - - O estudo escolhido aborda a importância de inserir a agricultura urbana na cidade de São Paulo, evidenciando diversos benefícios para o contexto social, econômico e ambiental. Esse projeto pode representar um avanço significativo para melhorias na qualidade de vida para aqueles que realizam essa atividade, em especial por causa da participação das plantas que são responsáveis pela absorção de CO² e conversão desse gás em oxigênio (O²), tratando-se do processo da fotossíntese, que contribui para a redução das ilhas de calor e possibilitando o conforto térmico, auxiliando também na permeabilização do solo através das suas raízes, gerando assim melhores condições dos seres vivos. Análise Crítica =============== Através do estudo de caso, foi identificado grande potencial na cidade de São Paulo para realização da horta comunitária ou terraço verde, visto a quantidade de espaços vazios, principalmente no cenário de mudanças climáticas, no qual há diversos fatores que interrompem a produção de alimento para a população. Por isso, é necessário que a prefeitura de São Paulo inicie projetos auxiliares com o objetivo de fomentar a agricultura urbana e mitigar as ilhas de calor, por meio de terraços verdes e horta. Este auxílio é primordial para a perpetuação da ideia e pode ocorrer por meio de autorização desses espaços, direcionamento de verbas, com o propósito de financiar os materiais e outros gastos Neste panorama, identifica-se que a agricultura urbana se apresenta como alternativa/solução para questões socioambientais presentes nas metrópoles. Estas questões anteriormente foram desconsideradas, a fim de somente construir e locar prédios, que atualmente acarreta na ausência de espaços verdes e sistemas auto sustentáveis. Além do mais, a perpetuação da agricultura urbana nas metrópoles torna mais tangível uma logística referente a diminuição de frotas nas vias, visto que não há necessidade de transportar alimentos, pois já são plantados e desenvolvidos nas grandes cidades. Ademais, a AU quando aplicada, irá refletir a qualidade de vida da comunidade, promovendo uma alimentação mais saudável, rica em nutrientes, zero agrotóxicos e consequentemente reduzindo os índices de obesidade, colesterol, diabetes e com isso aumentando a perspectiva de vida da população, pois uma alimentação adequada nutre futuros. Considerações finais ==================== Sendo assim, é primordial que exista estímulo por parte da administração pública para a implantação de hortas nas grandes metrópoles, essa ação contribui significativamente para melhoria das cidades, bem estar da população e reversão dos problemas ambientais citados. []{#_Toc48032615.anchor}Referências FAO - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA Alimento para as cidades. Roma: FAO, 2009. Disponível em: http://www.fao.org/docrep/012/ak824pt/ak824pt00.htm. Acesso em: 07 set. 2024. CAVALCANTE, Zedequias Vieira; SILVA, Mauro Luis Siqueira da. 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