Aula 2 Biossegurança PDF

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Summary

This document presents a lecture on biosafety, covering equipment, history, and practical applications in healthcare settings. It explores various aspects of biosafety, including individual and collective protection measures, hand hygiene, types of risks, and relevant regulations.

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Contato institucional: [email protected] METAS DE COMPREESÃO a. Aprender o conceito de Biossegurança; b. Reconhecer os equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva; c. Comparar os níveis de biossegurança e a respectiva forma de trabalho; d. Conhecer as boas prática...

Contato institucional: [email protected] METAS DE COMPREESÃO a. Aprender o conceito de Biossegurança; b. Reconhecer os equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva; c. Comparar os níveis de biossegurança e a respectiva forma de trabalho; d. Conhecer as boas práticas de atuação na área da saúde. UM POUCO DE HISTÓRIA https://www.youtube.com/watch?v=7CjwUhnTVCw&t=39s Preocupação em se evitar riscos, vêm desde os tempos remotos: Vestimenta dos médicos na Peste Negra – bactéria Yersinia pestis Período: 1343-1353; A partir do século XIX, por meio dos estudos do médico obstetra Semmelweiss, as medidas preventivas, como a higienização das mãos na prevenção de doenças; Descobertas de Pasteur, Lister e Koch sobre transmissão de infecções ganharam atenção, por mostrar a existência de microrganismos não visíveis como agentes de doenças; Florence Nightingale observou que pacientes com doenças semelhantes melhoravam mais rapidamente se não fossem colocados no mesmo ambiente; Marco das práticas assistenciais no Brasil 1990 – AIDS. Biossegurança e Atualidade Pandemias; Desastres. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/p ublicacoes/saiba_agir_caso_enc hentes.pdf BIOSSEGURANÇA Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços que possam comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos” aplicado a qualquer local que possa trazer riscos ao ser humano. Ações que visem “à segurança no manejo de produtos e técnicas biológicas” ou à prevenção de acidentes em ambientes ocupacionais por meio do “conjunto de medidas técnicas administrativas, educacionais, médicas e psicológicas, empregadas para prevenir acidentes em ambientes biotecnológicos”. BIOSSEGURANÇA E GENÉTICA 1. Processos envolvendo organismos geneticamente modificados. 2. Lei de Biossegurança – 8.974 de 5 de janeiro de 1995. 3. Normas de segurança e mecanismos de fiscalização no uso das técnicas de engenharia genética. 4. Tendo como foco os riscos relativos às técnicas de manipulação de organismos geneticamente modificados. 5. Órgão regulador dessa lei é a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). BIOSSEGURANÇA ASSISTENCIAL Indústrias, hospitais, 01 02 Prevenção dos riscos gerados laboratórios de saúde pública, pelos agentes químicos, laboratórios de análises físicos e ergonômicos, clínicas, hemocentros, envolvidos em processos nos universidades, entre outros. quais o risco biológico se faz presente ou não. Engenharia de segurança, a medicina do trabalho, a saúde do trabalhador, a higiene 03 04 Ferramenta fundamental para que os profissionais exerçam suas atividades com industrial, a engenharia clínica segurança individual e e a infecção relacionada à planetária, com foco em assistência à saúde. processos de trabalho e não somente no controle de riscos. SÍMBOLOS “Biossegurança é um conjunto de medidas voltadas para a prevenção de riscos...” RISCO: perigo mediado pelo conhecimento! PERIGO: é o desconhecido! ACIDENTES! Material cedido por: Profª. Dra. Francielli Licks DE ONDE VÊM OS ACIDENTES? instrução inadequada; supervisão ineficiente; práticas inadequadas; mau uso de EPI; trabalho falho; não observação de normas. Material cedido por: Profª. Dra. Francielli Licks TIPOS DE RISCOS GRUPO 1: RISCOS FÍSICOS GRUPO 2: RISCOS QUÍMICOS GRUPO 3: RISCOS BIOLÓGICOS GRUPO 4: RISCOS ERGONÔMICOS GRUPO 5: RISCOS DE ACIDENTES Material cedido por: Profª. Dra. Francielli Licks HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS A partir de hoje, 15 de maio de 1847, todo estudante ou médico é obrigado, antes de entrar nas salas da clínica obstétrica, a lavar as mãos com uma solução de ácido clórico, na bacia colocada na entrada. Esta disposição vigorará para todos, sem exceção. (Ignaz Philipp Semmelweis, 1818-1865). IMPORTÂNCIA O uso de água e sabão, aliado à fricção, remove os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele e, também, oleosidade, suor e células mortas, além de retirar a sujidade favorável à permanência e à multiplicação de microrganismos. Prefere-se o termo higienização quando se substitui a lavagem das mãos pela aplicação de álcool a 70% e glicerina a 2%, lembrando-se que esse procedimento deve estar indicado em determinadas situações e se as mãos estiverem limpas. Portanto, o objetivo principal do processo de higienização das mãos é reduzir a transmissão de microrganismos pelas mãos, prevenindo as infecções, uma vez que elas são os instrumentos mais utilizados no cuidado ao paciente. COMO HIGIENIZAR AS MÃOS 1. Retirar os adornos (anéis, pulseiras e relógios), uma vez que, nesses objetos, acumulam-se bactérias não removidas com a higienização das mãos; 2. Abrir a torneira com a mão dominante sem encostar-se na pia, para evitar a contaminação do vestuário, quando não houver torneiras com acionamento por pedal; 3. Molhar as mãos; 4. Aplicar de 3 a 5 mℓ de sabão líquido nas mãos; 5. Ensaboar as mãos, formando espuma por fricção durante 15 a 30 s, atingindo todas as suas faces (palma, dorso, espaços interdigitais, articulações, unhas e extremidades dos dedos) (Figura 6.1). A formação de espuma extrai e facilita a eliminação de partículas; 6. Enxaguar, deixando a água penetrar nas unhas e nos espaços interdigitais (mão em forma de concha). Retirar toda a espuma e os resíduos de sabão, evitando os respingos da água na roupa e no piso; 7. Secar as mãos com papel-toalha descartável (duas folhas). Se a torneira for com contato manual para fechamento, usar o mesmo papel-toalha para fechá-la; 8. Descartar o papel-toalha na lixeira. https://www.youtube.com/watch?v=6EFG_u41LpE ATENÇÃO Não estão indicados secadores elétricos, uma vez que raramente se obedece ao tempo para secagem, além de haver grande dificuldade no seu acionamento. Também não está indicado o uso coletivo de toalhas de tecido ou de rolo, pois permanecem úmidas quando não substituídas. ATENÇÃO Todos os profissionais que prestam assistência em unidades de saúde devem ter unhas bem aparadas, de preferência sem pintura excessiva, para melhor visualização de sujidades. ANTISSÉPTICOS Os antissépticos são formulações bactericidas (com boa ação tuberculicida, sendo ativos para gram- positivos e gram-negativos, incluindo a microbiota da pele), fungicidas e virucidas (para alguns vírus encapsulados, entre os quais, o vírus da imunodeficiência humana [HIV], que são inativados rapidamente, exceto o vírus da raiva e o vírus da hepatite B, no qual são necessárias concentrações superiores a 80% para sua inativação) e não são considerados esporicidas. Entre os de uso hospitalar recomendados pelo Ministério da Saúde, estão: As soluções com detergentes que se destinam à degermação das mãos, removendo impurezas e realizando antissepsia, como a polivinilpirrolidona iodo (PVP-I) a 10% (1% de iodo ativo) e a clorexidina a 4% (com 4% de álcool etílico a 70%). As soluções com álcool iodado a 0,5 a 1% ou álcool etílico a 70%, com ou sem glicerina a 2%, que devem ser usadas após a higienização das mãos com água e sabão. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. São considerados EPI: máscaras, luvas, avental e óculos de proteção, que devem estar junto à higienização das mãos. Qual o papel do empregador? a) adquirir equipamento adequado com o risco; b) exigir seu uso; c) EPIs de qualidade ; d) orientar e treinar o uso, armazenamento e conservação; e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada; h) registrar o seu fornecimento dos EPIs. Qual o papel do empregado? a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Equipamentos de proteção individual (EPIs): Touca Óculos de proteção Máscara de proteção Luvas de procedimento Jaleco com mangas compridas Pró- pés Aventais ou roupas de proteção  Aventais descartáveis não protegem contra substancias químicas; são altamente inflamáveis, devem ser usados uma única vez;  Os aventais devem ficar no ambiente do laboratório  Devem ser de algodão, de mangas longas, e na altura do joelho. Preferencialmente com ribana, de colarinho tipo “padre” e de abertura lateral. Luvas Existem 04 parâmetros para medir a eficiência das luvas:  Bloqueio: capacidade de impedir o contato;  Permeação: velocidade com que um produto permeia através da mesma;  Tempo de resistência: é o tempo decorrido entre o contato inicial com o lado externo da luva e a detecção do produto na parte interna da luva;  Degradação: mudanças em quaisquer propriedades físicas da luva. Luvas  Nenhuma luva pode proteger de todos os produtos;  Luvas de látex são adequadas à proteção biológica: são permeáveis a todos os produtos químicos com maior ou menor grau de permeação;  Para contato prolongado com produtos químicos, usar luvas nitrílicas descartáveis Luvas Proteção facial / ocular  Disponível para trabalhadores de locais onde haja manuseio ou armazenamento de substâncias químicas e/ou biológicas;  Todos os visitantes deste local também deverão utilizar proteção facial/ocular;  O uso é obrigatório em atividades onde houver probabilidade de respingos, de aerossóis, de evaporação ou de escape de produtos. Proteção facial Tipos:  Óculos de segurança  Protetor facial Características:  Não deve distorcer imagens ou limitar o campo visual;  Devem ser resistentes aos produtos que serão manuseados;  Devem ser confortáveis e de fácil limpeza e conservação. Proteção facial/ocular Proteção facial/ocular Uso de lentes de contato no laboratório: Prós:  Melhor visão periférica  Mais confortáveis  Pode funcionar como barreira a alguns gases e partículas  Melhor do que óculos em atmosferas úmidas  Melhor para trabalhar com instrumentos ópticos  Melhor para utilização de óculos de segurança  Não tem problemas de reflexo, como os óculos Proteção facial/ocular Uso de lentes de contato no laboratório: Contras:  Partículas podem ficar retidas sob as lentes de contato;  Podem descolorir ou tornar-se turvas em contato com alguns vapores químicos;  Lentes gelatinosas podem secar em ambientes com pouca umidade;  Alguns vapores e gases podem ser absorvidos nas lentes e causar irritação Visam proteger o meio ambiente, a saúde e a integridade dos ocupantes de determinada área Podem ser de uso rotineiro ou instalados em locais de fácil acesso e devidamente sinalizados Cabines de Segurança Química ou Biológica Lava olhos Chuveiro de emergência Calor úmido Autoclave É o método padrão de eliminação de microrganismos em artigos termorresistentes; Mecanismo de ação: coagulação de proteínas; Calor úmido Autoclaves vertical e horizontal Calor úmido Autoclave VANTAGENS: Apresenta penetrabilidade excelente com ciclo de tempo relativamente curto, além de esterilizar líquidos que contém água; DESVANTAGENS: Material úmido após o ciclo, danificam itens plásticos e de borracha, além de provocar corrosão e oxidação em itens metálicos não-oxidáveis; Calor úmido Autoclave O acondicionamento do material a ser esterilizado deve ser feito em pacotes individuais, envolvidos em campos de tecido de algodão cru, ou material de fibra sintética (papel kraft, papel grau); Os invólucros de papel não devem ser reutilizados, pois isso possibilita microfissuras na embalagem; Controle Biológico - Autoclave Calor úmido Autoclave ? - JOGO DOS 7 ERROS - CRUZADINHA - CAÇA-PALAVRAS Exercícios Cedido por Prof. Marcos Dums 1. Locais onde não se deve usar o jaleco. 2. Sigla utilizada para Equipamento de Proteção Individual. 3. Através destes, identificam-se locais onde se faz necessária a Biossegurança. 4. Quanto maior for este, mais medidas de Biossegurança devem ser adotadas. 5. Equipamento de proteção individual mais utilizado por profissionais da saúde. 6. É um dos riscos biológicos e podem se disseminar por esporos. 7. Área profissional em que o uso do jaleco é obrigatório. 8. Microrganismos que podem contaminar o jaleco. 9. Prática sugerida por Semmelweis após constatar que a falta de higiene podia até causar mortes. 10. Tipo de pessoas que se encontra no grupo de maior risco. 11. Medidas que devem ser adotadas em locais que possuem risco. 12. Local onde fica registrado o conjunto de medidas de biossegurança. Exercícios Cedido por Prof. Marcos Dums

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