Resumo de Habilidades Médicas PDF

Document Details

WelcomeNurture

Uploaded by WelcomeNurture

UNISA

Tags

biossegurança saúde ocupacional medicina práticas de saúde

Summary

Este documento fornece informações sobre biossegurança, normas de boas práticas e classificação de riscos ocupacionais em estabelecimentos de saúde. Os princípios gerais envolvem a análise de riscos e o uso de equipamentos de proteção. O texto cobre procedimentos operacionais padrão (POP) e higienização das mãos.

Full Transcript

Resumo de habilidades médicas Normas de boas práticas de biossegurança Biossegurança: é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos relativos às atividades de prestação de serviços, pesquisa, ensino, visando a saúde do homem, animais e a preservação do meio amb...

Resumo de habilidades médicas Normas de boas práticas de biossegurança Biossegurança: é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos relativos às atividades de prestação de serviços, pesquisa, ensino, visando a saúde do homem, animais e a preservação do meio ambiente, além da qualidade dos resultados. “A biossegurança tem um papel de extrema importância na promoção da saúde, tendo em vista que envolve o controle de infecções para a proteção dos trabalhadores, dos pacientes e do meio ambiente, de forma a reduzir os riscos à saúde.” Biossegurança página 18. →Resumindo: prevenção, minimização ou eliminação de riscos relativos às práticas de saúde. “Os princípios gerais envolvem a análise de riscos, „ uso de equipamentos de segurança, „ técnicas e práticas de laboratório, „ estrutura física dos ambientes de trabalho, descarte apropriado de resíduos, gestão administrativa dos locais de trabalho em saúde.” Biossegurança página 22. Norma Regulamentadora - NR 32: →É uma legislação do Ministério do Trabalho e Emprego; →Estabelece conjuntos de normas e medidas básicas para o funcionamento seguro dos estabelecimentos de saúde; →Segurança a saúde dos profissionais e usuários; →Previne acidentes e adoecimento: diminuem os riscos ocupacionais. Descumprimentos das norma: →Adoecimento; →Aplicação e o pagamento de multa imposta por auditores fiscais do trabalho e da Vigilância Sanitária do trabalho; →Exposição aos riscos ocupacionais: biológicos, físicos, químicos, mecânicos e ergonômicos. Prevenção dos riscos ocupacionais: Deve-se cumprir as normas de boas práticas de biossegurança: - Conhecer a classificação de Risco Ocupacional; - Aplicar os Procedimentos Operacionais Padrão (POP). Classificação de Risco Ocupacional: Riscos Ocupacionais: ações que não estão de acordo com as normas do ambiente de trabalho. →Eventos indesejados no qual resulta em uma lesão ou dano, podendo ser químico, biológico, ergonômico, físico e mecânico; →O Setor e identificado para evitar a ocorrência de acidentes durante a realização de atividades (MAPAS DE RISCO: planejamentos pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA); →Representados e indicados por círculos coloridos em 3 tamanhos diferentes: cada cor indica um risco diferente e o risco cresce conforme o tamanho das bolinhas, ou seja: - Risco leve: bolinha pequena; - Risco médio: bolinha média; - Risco elevado: bolinha grande. →Tipos de riscos: - Vinho = risco biológico: “dizem respeito a microrganismos como bactérias, leveduras, fungos e parasitas, os quais podem ser transmitidos pelos materiais usados pelos profissionais, como alicates, - - - espátulas, entre outros” Biossegurança página 22; Vermelho = risco químico: “ocorrem ao manusear produtos químicos que podem ser prejudiciais à saúde, ao passo que riscos físicos acidentais envolvem o manuseio de equipamentos e máquinas, bem como questões relacionadas à infraestrutura do local, onde o profissional pode estar exposto a temperaturas excessivas, à radiação, à eletricidade, etc” Biossegurança página 22 Amarelo = risco ergonômico: “dizem respeito ao esforço físico, à postura inadequada, entre outros.” Biossegurança página 22 Verde = risco físico; Azul = risco mecânico. Procedimentos operacionais básicos: - Realizar higienização e antissepsia das mãos antes e depois dos procedimentos que envolva o contato direto ou indireto com objetos e superfícies contaminados; - Usar EPIs e EPCs adequadamente; Utilizar-se dos processos de descontaminação (eliminação dos microrganismos); - Preservar o meio ambiente e o homem, descartando corretamente os materiais; - Aplicar medidas de prevenção de doenças (Isolamento = Precaução); Práticas adicionais: - Evitar adornos nos locais de serviço; - Submeter exames de saúde periódicos e aos procedimentos para imunização (vacinação completa e atualizada). Registrada em prontuário funcional como comprovante ao trabalhador; - Consumir alimentos somente nos locais apropriados na unidade. Higienização das mãos: - Evita: disseminação de microrganismos, infecção hospitalar e a infecção cruzada. - Protege e proporciona higiene ao profissional e ao paciente; Obs.: esse procedimento é necessário, porque as mãos e o lugar no qual mais se acumula microrganismo, assim, aumentam a infecção cruzada e hospitalar. Tipos de higienização: 1. Higienização antisséptica: - Água + antisséptico (clorexidina degermante); - 40 a 60 segundos; - Remove sujidade e microrganismos; - Reduz a microbiota transitória. 2. Antissepsia cirúrgica: Degermação - Água + antisséptico + escova; - 3 a 5 minutos; - Remove sujidade e microrganismos; - Elimina a microbiota transitória; - Reduz a microbiota residente. CURIOSIDADE: O Dr. Ignaz Semmelweis, em 1847, realizava autópsia e percebeu que ao tocar nos cadáveres e depois nos pacientes, eles morriam, assim, ele e seus discentes começaram a lavar a mão após tocar no cadáver. Após isso, ele tinha uma paciente que tinha um câncer no ovário com infecção, ao tocar nela e depois nos demais pacientes, eles perceberam que os demais pacientes começaram a morrer, assim, começaram a lavar a mão após procedimentos. Ambas ações levaram a diminuição de mortes nos hospitais. No início, os profissionais resistiram à prática da lavagem das mãos, foi uma grande luta para ser aceita essa ideia. Para saber mais: https://coc.fiocruz.br/index.php/pt/todas-as -noticias/1771-ignaz-semmelweis-as-licoe s-que-a-historia-da-lavagem-das-maos-ens ina.html Momentos para higienização das mãos: Resumindo: antes e depois de tocar no paciente, antes e depois de realizar o procedimento, após tocar áreas próximas do paciente. - O uso de álcool em gel pode ocorrer somente 3 vezes entre procedimentos com o mesmo paciente, por exemplo, após tocar áreas próximas do paciente. EPI e EPC: EPI = equipamentos de proteção individual, devem ser retirados ou descartados quando fora das dependências dos estabelecimentos; →”Visam à proteção da saúde do trabalhador e sua utilização é indicada durante o atendimento aos pacientes, enquanto o profissional estiver em seu local de trabalho. Alguns exemplos de EPIs são: luvas, jalecos, máscaras, toucas, lençóis descartáveis, propé e óculos de proteção.” Biossegurança página 22. - Procedimentos estéreis: cirurgias, SVD (Sondagem Vesical), intubação, etc. EPC = equipamentos de proteção coletiva. →Incluem ”esterilizadores, estufas, autoclaves, kit de primeiros socorros, extintor de incêndio, material para descarte, incluindo caixas amarelas para perfurocortantes, capelas de exaustão química, entre outros.” Biossegurança página 22. →Luvas de procedimento: - Proteção do funcionário; - Manipulação de secreções, sangue, fezes e urina; - Procedimentos de punção venosa, banho, higiene íntima. →Luvas estéreis: - Proteção do funcionário e paciente; - Manipulação de sangue e secreções; Eliminação de microrganismos: processos de descontaminação Antissepsia = remoção de alguns microrganismos na pele X Assepsia = medidas ou técnicas que impedem a contaminação do procedimento, prevenindo infecções nos locais previamente estéreis. Desinfecção = remoção e destruição de quase todos microrganismos objetos e superfícies X Esterilização = destruição de todos os microrganismos dos objetos. Antissépticos: →Álcool 70%: excelente ação, com a ação residual instantânea; →Clorexidine degermante 2 a 4 %: ação residual de 5 - 6 horas; →PVPI degermante (Iodo Polivinil Pirrolidona): ação residual de 30 - 60 minutos. Ação residual = período o qual a substância permanece no local que foi aplicado. Descarte de materiais: → Preservação do homem e do meio ambiente. a) Resíduo Infectante: cor branca; b) Resíduo comum: cor preta; c) Caixa perfuro cortante: caixa cor amarela, é proibido o reencape e a desconexão manual de agulhas, quando este entrou em contato com fluidos corpóreos do paciente. Medidas de prevenção de doenças: 1996: foi publicado o Manual de Medidas de prevenção de doenças (isolamento = prevenção), protege o paciente e o profissional. 1. Precauções de transmissão por contato: - Herpes, vírus sincicial, diarréias, impetigo, etc. - Contato direto (mãos) ou indireto (ambiente ou objetos); - Uso de EPI. 2. Precauções de transmissão por gotículas: - Meningite bacteriana, difteria, coqueluche, influenza, etc. - Tosse, espirro ou fala; - Uso de máscara comum: sem máscara é necessário à distância de 2 metros. 3. Precauções de transmissão aérea: - Tuberculose, sarampo, catapora, herpes zoster disseminada, covid; - Partículas ressecadas: ⇣ ou = 5 micras; - Uso de EPIs: máscara tipo respirador ou N95; - Transporte do paciente: máscara comum. Sinais Vitais São medidas que nos fornecem dados fisiológicos indicando as condições de saúde da pessoa, o funcionamento e as alterações dos órgãos. Incluem a verificação da: - Temperatura (Tº); - respiração (R ou FR); - Pulso (P ou FP); - Pressão arterial (PA); - Dor; - Oximetria de pulso; - Nível de consciência. Objetivos: →Auxiliar na coleta de dados e avaliação das condições de saúde da pessoa; →Instrumentalizar na tomada de decisão sobre intervenções específicas. Diretrizes para a verificação dos sinais vitais: →O profissional deve conhecer a variação normal dos sinais vitais do paciente; →O profissional deve controlar os fatores ambientais que possam influenciar os valores de um sinal vital; →O profissional deve se certificar que o equipamento é adequado e está em perfeito estado de funcionamento: para não cometer erros e consequentemente não atrapalhar os procedimentos . Quando medir os sinais vitais: - Quando o paciente é admitido; - Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico; - Antes e depois de qualquer procedimento invasivo de diagnóstico; - Sempre que as condições físicas do paciente piora repentinamente, como por exemplo a perda da consciência; - Antes e depois da administração de medicamentos que afetam a condição cardiovascular, respiratória e de controle de febre. Fatores que alteram os sinais vitais: Idade, exercício, influências hormonais (como por exemplo a menstruação), estresse, doença, drogas e peso. Temperatura (TºC): Locais para verificação da temperatura corpórea: - Cavidade oral: valores normais entre 36,1ºC e 37,5ºC; - Região axilar: valores normais entre 35,8ºC e 37,3ºC; - Reto: valor geralmente 0,5º maior que a oral/axilar; - Timpânico (pela orelha): valores idênticos ao oral. Terminologia: ermia = temperatura →Hipertermia: temperatura acima de 38°C →Normotermia: temperatura entre 35,8°C e 37,5°C →Hipotermia: temperatura abaixo de 35,8°C →O termo afebril pode ser utilizado com precaução Respiração: Constitui a capacidade do oxigênio em alcançar as células do corpo e da remoção do dióxido de carbono dessas células. Valores de referência para respiração: - Adultos: 12 a 20 respirações/min; - Crianças: 20 a 25 respirações/min; - Bebês: 30 a 60 respirações/min. Terminologia: neia=respiração →Normopneia ou eupneia: frequência respiratória dentro dos padrões/referência; →Bradipneia: frequência respiratória lenta; →Taquipneia: frequência respiratória rápida; →Apneia: ausência de movimento respiratório; →Dispneia: dificuldade/dor para respirar. ATENÇÃO: Para verificar a frequência respiratória ẽ necessário apenas orientar o paciente “de que verificará seus sinais vitais, sem explicar o procedimento (a frequência respiratória pode ser alterada se ele souber que está sendo checada)” Procedimentos de Enfermagem página 123. DIASTÓLICA (mínima) relacionamento do VE. Pulso: É a força que distende as paredes arteriais gerando uma onda de pressão percebida na periferia. Locais para verificação da PA: braço (artéria braquial), coxa (artéria poplítea), e perna (artéria tibial posterior). Obs.: a largura do manguito deve corresponder a 40% da circunferência do membro, por exemplo: braço adulto de 12-13 cm de largura e o comprimento deve ser de aproximadamente 2 vezes a largura recomendada. A palpação do pulso periférico fornece: - Regularidade (ritmo) ou irregularidade (arritmia); - A intensidade (cheio ou filiforme); - A velocidade dos batimentos cardíacos - Artérias (locais) para verificação de frequência de pulso: temporal, carótida, braquial, radial, ulnar, femoral, poplítea, pediosa, tibial posterior, apical. Frequências de pulso normais repouso segundo a faixa etária: ▪︎ Recém-nascido: de 120 a 180 bpm; ▪︎ 1 ano: de 90 a 140 a 160 bpm; ▪︎ Pré-escolar: de 80 a 110 bpm; ▪︎ Adolescente: de 60 a 90 bpm; ▪︎ Adulto: de 60 a 100 bpm. durante o em Terminologia: cardia=pulso →Bradicardia: frequência cardíaca abaixo de 60 bpm (no adulto); →Taquicardia: frequência cardíaca acima de 100 bpm (no adulto); →Normocardia: frequência normal de pulso entre 60 e 100 bpm (no adulto). Pressão arterial: Traduz a força que o sangue exerce sobre as paredes das artérias, relacionada com: débito cardíaco, elasticidade dos grandes vasos, resistência periférica, volemia e viscosidade sanguínea. Obs.: A pressão SISTÓLICA (máxima) ocorre durante a contração do VE e a HORA DO CASO CLÍNICO: A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica não transmissível (DCNT) definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento (não medicamentoso e/ou medicamentos) superam os riscos. Hipertensão é uma condição multifatorial, que depende de fatores genéticos, ambientais e sociais. Terminologia: tensão=pressão arterial →Hipertensão: caracterizada por elevação persistente da pressão arterial (PA), ou seja, PA sistólica (PAS) maior ou igual a 140 mmHg e/ou PA diastólica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg; →Hipotensão: pressão diminuída, PAS menor ou igual a 90 mmHg e/ou PAD menor ou igual a 60 mmHg; →Normotensão: pressão dentro dos valores de referência, ou seja, PAS menor ou igual a 129 mmHg e/ou PAD menor ou igual a 84 mmHg. Dor: Motivo de incapacidade e sofrimento do paciente, mensuração do grau de dor, mensuração do grau da dor: Nível de consciência: Se dá pela observação geral do paciente e suas reações habituais a perguntas e respostas simples Oximetria de pulso: Dispositivo eletrônico que mede a saturação de oxigênio no sangue. Pode ser colocado no dedo ou no lobo da orelha. Taxas normais entre 95 e 100% Materiais para verificação dos sinais vitais: Estetoscópio, esfigmomanômetro, relógio, termômetro, álcool 70%, algodão, caneta, bloco para anotação. Procedimentos para a verificação dos sinais vitais: 1. Lavar as mãos; 2. Reunir os materiais necessários em uma bandeja; 3. Explicar o procedimento para o paciente. Temperatura: Verificação da temperatura axilar: Não colocar o termômetro com a axila úmida, secá-la antes sem atrito, fazer a desinfecção do termômetro, se termômetro com coluna de “mercúrio” ecológico abaixar a (> 35°), deixar o termômetro por aproximadamente 5 minutos, fazer a leitura ao nível dos olhos. “Verificação da temperatura oral: coloque o termômetro sob a língua do paciente, recomendando que o conserve na posição, mantendo a boca fechada. O termômetro deve ser de uso individual. Não utilize essa técnica em pacientes com delírio, inconscientes, com lesões na boca, problemas nas vias respiratórias, em crianças, após ingestão de alimentos gelados e quentes ou em pacientes taquipneicos.” Procedimentos de Enfermagem página 133. “Verificação da temperatura retal: calce as luvas de procedimento e coloque o paciente em decúbito lateral esquerdo com a perna direita flexionada (posição de Sims). Lubrifique a ponta do termômetro (utilizando vaselina ou lidocaína) e introduza-o no ânus na direção do umbigo (cerca de 1,5 cm no lactente, 2 cm na criança e 4 cm no adulto). O termômetro deve ser de uso individual. Essa técnica é mais utilizada na pediatria e na maternidade, e é contraindicada em casos de inflamação, obstrução e cirurgia do reto e em pacientes pós-infarto agudo do miocárdio” Procedimentos de Enfermagem página 133. Pulso: Aquecer as mãos (dedos) antes do procedimento, contar 1 minuto, em pacientes estáveis pode-se contar 30 segundos e multiplicar por 2. Respiração: Contar a frequência respiratória (movimento inspiratório e expiratório) por 1 minuto, observando os movimentos respiratórios, de subida e descida, observando o ritmo e a profundidade. “Para que a verificação da frequência respiratória seja feita de maneira correta, é necessário que o paciente esteja tranquilo e em silêncio.” Procedimentos de Enfermagem página 123. Dor: Avaliado com os outros sinais é uma experiência subjetiva com diferentes características e localização, precisa ser valorizada, pois a sensação dolorosa influência na estabilidade das funções orgânicas e nos outros parâmetros vitais. Pressão arterial: 1. Deixar o paciente em repouso por pelo menos 5 minutos antes do procedimento, se o paciente fez uso de tabaco, aguardar pelo menos 15 minutos, fazer a estimativa da pressão sistólica antes; ATENÇÃO: →O braço selecionado deve estar livre de vestimentas, relaxado e mantido ao nível do coração (aproximadamente no quarto espaço intercostal); →Quando o paciente está sentado, coloca-se o braço sobre uma mesa apoiado com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido. →O pulso braquial deve ser palpado para o diagnóstico de sua integridade; →A pressão arterial poderá estar falsamente elevada caso a artéria braquial fique abaixo do nível do coração. 2. A bolsa inflável deve ser centralizada por sobre a artéria braquial. →A margem inferior do manguito deve permanecer 2,5 cm. acima da fossa antecubital; 3. Prende-se o manguito e posiciona-se o braço de modo que fique levemente fletido. 4. Método palpatório / auscultatório: →Durante a ausculta dos ruídos (de Korotkoff), pode existir uma ausência temporária dos mesmos, sendo este fenômeno chamado de hiato auscultatório, comum em hipertensos graves a em patologias da válvula aórtica. →Localiza-se a artéria radial , insufla-se o manguito, fechando-se a válvula e apertando-se a “pera” lentamente até o desaparecimento do pulso radial, o valor encontrado é uma estimativa da pressão máxima; →Desinfla-se lenta e completamente o manguito, aguarde 1 minuto; →Coloca-se o diafragma do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial; →Insufla-se o manguito suavemente até o nível previamente determinado (acrescentando 30 mmHg acima da pressão arterial máxima verificada pelo método palpatório); →Desinfla-se lentamente, à uma velocidade de 2 a 3 mmHg por segundo; → Verifica-se o nível no qual os ruídos (de Korotkoff) são auscultados, o que corresponde à pressão arterial máxima (sístole); →Continua-se com a válvula aberta até o abafamento das bulhas e a seguir o desaparecimento completo dos ruídos de Korotkoff, o que corresponde à pressão arterial mínima (diástole). Obs.: →Em algumas pessoas, o ponto de abafamento e o de desaparecimento ficam muito afastados, e em raras situações chegam a não desaparecer. “Existem fatores que afetam os valores e devem ser considerados: ansiedade, dor, estresse, ingestão de cafeína, fumo, idade, sexo, posição corpórea, drogas, exercícios, doença e febre” Procedimentos de Enfermagem pagina 126. Suporte Básico de Vida Atendimento pré-hospitalar: dados importantes: →Trauma: epidemia do século atinge jovens, sexo masculino e trabalhadores; →Estatísticas de mortalidade por causas externas: ▪︎ Doenças do aparelho circulatório; ▪︎ Doenças mal definidas (neoplasias); ▪︎ Traumas. Definição: Atendimento pré-hospitalar ou APH é o conjunto de técnicas e procedimentos, prestados a vítima no local do agravo, buscando a estabilização do quadro e redução de sequelas, transportando a vítima de forma segura para uma unidade hospitalar mais indicada para a continuidade do tratamento e continuidade de assistência. Fatores importantes: - Chegada precoce à vítima; - Deslocamento de pessoal treinado; - Ambulâncias equipadas; - Atuação na Golden Hour (contado a partir da ocorrência até a chegada no hospital) servindo de união para: ▪︎ Rever aspectos de prevenção; ▪︎ Redução de incapacidades; ▪︎ Diminuição da mortalidade; ▪︎ Retorno à sociedade. Picos de mortalidade: 1° pico: morte nos primeiros minutos (graves lesões); 2° pico: Golden Hour, é onde o APH atua (1h); 3° pico: morte após vários dias ou semanas por infecções ou falência de múltiplos órgãos. - Situação; - Segurança do local e da equipe. 2. 3 "C": - Controle da cena: controlando a função de cada socorrista; - Comando: priorizando o atendimento de vítimas graves e qual socorrista irá atender qual paciente; - Comunicação: solicita reforços se necessário e informa a central o tipo de acidente, além da localização precisa. 3. 3 "T": - Triagem: cores para avaliação das vítimas: →Verde: sintomas leves ou código 1; →Amarela: sintomas moderados ou código 2; →Vermelha: sintomas graves ou código 3; →Preto: óbitos ou código 4. Atendimento Leigo: Importante não interferir no local do acidente, é necessário apenas ligar para os serviços de emergência para prestar o atendimento profissional. Tipos de atendimento pré-hospitalar: - Suporte Básico de Vida (SBV); - Suporte Avançado de Vida (SAV). Avaliação Inicial: Para saber como proceder com atendimento, avaliar todos os pontos: 1. 3 "S": - Cena (scene): aquilo que visualizo; o - Tratamento: Abordagem primária: A: checagem de vias aéreas com estabilização e controle da coluna vertebral; B: avaliação da respiração; C: avaliação da circulação e controle de grandes hemorragias; D: avaliação do estado neurológico e pupilas. E: exposição = expor a vítima (preparação para a abordagem secundária) e prevenir hipotermia. B - Breathing/Respiração: - Ver, ouvir e sentir; - Respiração presente = avaliar qualidade, sinais de insuficiência. - Transporte: aéreo, terrestre ou fluvial. XABCDE: Avaliação Primária (BLS-PHTLS) - X: hemorragia grave; - A: via aérea com controle da cervical; - B: ventilação e oxigenação adequadas; - C: circulação com controle de hemorragia; - D: estado neurológico; - E: exposição e controle de hipotermia. Abordagem da vítima: →Com controle cervical; →Identificação; →Breve anamnese: Nome? Localização? O que aconteceu? A - Airway/Vias Aéreas: - Vítima responde = vias aéreas permeáveis; - Vítima não responde ou VAS obstruídas = abertura bucal, inspecionados VAS (busca cega), elevação de mento (chin lift), tração de mandíbula (jaw thrust). C - Circulation/Circulação: - Palpar pulso: carotídeo em vítimas inconscientes e periférico em conscientes; - Avaliar o ritmo e intensidade; - Verificar presença de sangramento externo: providências curativos compressivos e/ou manobras de controle de hemorragias; - Ausência de batimentos: iniciar RCP: →Iniciar compressões torácicas na metade inferior do esterno, até a chegada e preparação da DEA; →Complicações da reanimação cardiopulmonar: distensão gástrica, desarticulação das costelas com o esterno, fraturas de ossos (costelas e esterno), perfuração de vísceras (fígado, baço e estômago). →DEA = Desfibrilador Externo Automático. - - - Pequeno, portátil e simples: no kit existem eletrodos (pás) infantis e de adultos, certificar qual está usando; Automático e semiautomático: não dispara automaticamente; Analisa o ritmo do coração: afastar todos quando o ritmo cardíaco estiver sendo avaliado ; Avisa a necessidade de choques; Disponibiliza corrente elétrica. Circulação e controle de hemorragias: →A hemorragia interna é um dos tipos de hemorragia mais graves, é difícil de ser identificada. As causas dela são variadas e podem ser identificadas em: lesões, fratura, hemorragia cerebral, ingestão de anticoagulante e outras. →Sinais de perda sanguínea importante: alterações de consciência, pulso e pele. D - Disability/Nível de consciência: A = alerta, V = verbal, D = dor, I = inconsciente, Verificação das pupilas. E - Exposure/Exposição: - Expor a vítima: preparação para a abordagem secundária; - Prevenir hipotermia. ACLS - AHA (American Heart Association) - 2010/2015/2020: - C: circulação com controle de hemorragia; - A: via aérea com controle cervical; - B: ventilação e oxigenação adequadas; - D: desfibrilador externo automático (DEA). Parada cardiorrespiratória - PCR: PCR = interrupção da atividade do coração, com perda da consciência, apneia e ausência de pulso; RCP = ações coordenadas de salvamento que aumentam a chance de sobrevivência. - Obeso e gestante: - Bebê responsivo: Causas da OVACE (Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho): Pilhas, moedas, dentaduras, caroços, alimentos e água, leite, vômitos, secreções, sangramentos, reações alérgicas, infecções das vias aéreas, queda da língua. Obstrução Grave: - Adulto responsivo: - Criança responsiva: →Sinais: início súbito de grave dificuldade respiratória, choro fraco ou silencioso e tosse silenciosa ou ineficaz. →Procedimentos: realizar ciclos repetidos de 5 golpes no dorso (entre as escápulas) seguidos de 5 compressões torácicas (logo abaixo da linha intermamilar), até que o objeto seja expelido ou a vítima tornar-se não responsiva. Medicamentos por via Intramuscular É uma via parental para administração de medicamentos, com a finalidade profilática ou terapêutica, na qual se realiza a punção da pele com uma agulha acoplada a uma seringa para que o medicamento seja administrado profundamente num grande músculo. Complicações: →Irritação local/dor; →Infecção/abscesso no local da injeção; →Punção arterial/hematoma/sangramento; →Fibrose e contratura do músculo esquelético; →Paralisia; →Lesão nervosa/neuropatia; →Nódulos persistentes; →Necrose tecidual. Como prevenir complicações: →Selecionar o melhor local (músculo) para aplicação, de acordo com características do paciente e do medicamento; →Conhecer os marcos anatômicos para seleção do sítio de aplicação em cada músculo; →Promover relaxamento do paciente/músculo (posicionamento); →Seguir rigorosamente a técnica preconizada; →Rodiziar o local de aplicação, nos casos de múltiplas doses. A injeção IM é mesmo necessária? Características do paciente: - Dificuldade em aderir ao tratamento; - Pouco cooperativos ou relutantes; - Preferência do paciente; - Crenças errôneas (medicamento mais potente ou tecnologia mais avançada). Características do medicamento: - Propriedades físico-químicas e farmacocinéticas; - Início e intensidade do efeito desejado (SC < IM < IV ou EV); - Duração do efeito (IM > EV). Escolha do local: •Idade do paciente; • Local livre de infecção, necrose, hematoma, abrasão, cicatriz; • Condição da massa muscular (tônus, atrofia); • Reconhecer a localização das estruturas anatômicas (ossos, nervos e vasos sanguíneos) subjacentes; • Considerar o volume que deverá ser administrado e as características do medicamento; • Conhecer as vantagens e desvantagens de cada local. Volume máximo a ser administrado (adultos): Região Ventroglútea: - Músculos glúteos médio e mínimo; Localização profunda; Distante de nervos e vasos sanguíneos importantes; Menor camada de tecido adiposo sobre o músculo, em comparação com o glúteo máximo; - Fácil acesso; As complicações são muito raras; Local mais seguro para injeções IM; 1° escolha, especialmente para injeção de medicamentos em grandes volumes, irritantes ou viscosos. Região Dorsoglútea: - Músculo glúteo máximo; - Próximo a grandes vasos (artéria glútea) e nervos (ciático); - Recoberto por grande camada de tecido adiposo; - Absorção relativamente lenta do medicamento em comparação com outros músculos; - Associada à lesão do nervo ciático e da artéria glútea superior. Músculo Vasto Lateral da Coxa: - Localiza-se na região antero-lateral da coxa; - Fácil acesso; - Grande massa muscular em pacientes não atrofiados; - 1° escolha para crianças < 12 meses; - Distante de vasos sanguíneos ou nervos importantes, porem associado a lesão do nervo e da artéria femoral. Músculo deltóide: - Porção média do deltóide; Pequena área muscular: número e volume das injeções são limitadas; - Indicado, especialmente, para a administração de vacinas em adultos. Antes de administrar o medicamento deve-se: - Avaliar a condição do músculo; Consultar as orientações do fabricante do medicamento com relação à utilização deste músculo. Risco de: - Lesão nervosa (axilar, braquial, radial e ulnar) por irritação química ou ação mecânica direta da agulha Métodos para aplicação da injeção: 1.Prega cutânea: - Seleção da seringa e da agulha: →O tamanho da seringa deve ser compatível com o volume de medicamento a ser administrado; →O tamanho da agulha deve ser determinado de acordo com: - Local da injeção; - Idade do paciente; - Compleição física; - Características do medicamento. Indicada para idosos, pacientes edemaciados ou com pouca massa muscular; - Risco de introduzir o medicamento no tecido subcutâneo. 2. Estabilização do músculo por meio do estiramento da pele e exercendo leve pressão; 3. Técnica em Z: minimiza a irritação da pele, pois promove o "selamento" do local onde o medicamento foi depositado. Angulação da agulha em relação à pele: *Não introduzir toda a agulha, 6mm de distância da pele. Aspiração: →Realizada após introdução da agulha no músculo e antes de administrar o medicamento; →Consiste em puxar o êmbolo da seringa por 5 a 10 segundos; →Finalidade: verificar o retorno de sangue - Se ausente: administra-se o medicamento; - Se presente: descarta-se a seringa, agulha e medicamento, repetindo novamente todo o procedimento com material e medicamento estéreis. →Não deve ser realizada na administração de vacinas. Registro: -Checagem da prescrição médica: -Anotações da enfermagem: Procedimentos: Antes: →Conheça a indicação do medicamento para o paciente, sua ação, a dose habitual e a prescrita, efeitos adversos, tempo para o início da ação; →Certifique-se de que o paciente não tem alergia ao medicamento, →Verifique a data de validade do medicamento; →Conheça as características do paciente e do medicamento para verificar se a injeção IM é de fato necessária; →Selecione o local e avalie suas condições para aplicação da injeção IM; →Separe o material necessário; →Faça a higiene das mãos; →Prepare o medicamento (lembre de trocar a agulha); →Garanta a privacidade do paciente; →Explique o procedimento. Procedimento: →Posicione o paciente; →Coloque as luvas de procedimento; →Localize o sítio de aplicação por meio dos marcos anatômicos; →Faça a antissepsia da pele com álcool 70% (até 5 a 8 cm do local de punção), com movimentos circulares, por 30 segundos e aguarde o álcool evaporar; Obs.: A antissepsia com álcool não é realizada na aplicação de vacinas. →Segure o algodão entre o 3o e 4o dedos da mão não dominante; →Remova a capa da agulha; →Segure a seringa entre o polegar e o indicador da mão dominante; →Aplique a injeção; →Utilize, preferencialmente, a técnica Z; →Introduza a agulha a 90°; →Aspire por 5 a 10 segundos para verificar o retorno de sangue; →Administre o medicamento, 1mL/10segundos; →Aguarde de 5 a 10 segundos para retirar a agulha; →Retire rapidamente a agulha (acione o dispositivo de segurança), enquanto coloca-se o algodão embebido em álcool no sítio de punção; →Comprima levemente, mas não massageie o local Aplique curativo adesivo, se necessário; →Coloque o paciente em posição confortável. Depois: →Descarte a seringa e a agulha no recipiente para perfurocortante Retirar as luvas; →Higienizar as mãos; →Organizar a unidade do paciente; →Checar a prescrição médica e realizar a anotação em prontuário. Medicamentos por via Intravenosa É a administração de uma solução estéril diretamente na veia. Indicação: →Administração de medicamento de acesso rápido ao sistema circulatório; →Ação mais rápida da medicação; →Pode fazer o volume necessário conforme a restrição do paciente; →Mais difícil de voltar atrás, ou seja, uma vez feita, é complicado voltar atrás se tiver cometido um erro. Agulhas: →25x8 mm; →30x8 mm. Numeração do Cateter sob Agulha/Jelco: - 14 = adulto e adolescentes: usado em cirurgias, difundir grande quantidade de líquidos, tem uma inserção mais calibrosa e exige uma veia calibrosa; - 16 = adulto e adolescentes: usado em cirurgias, difundir grande quantidade de líquidos, tem uma inserção mais calibrosa e exige uma veia calibrosa; - 18 = crianças mais velhas, adolescentes e adultos: usado para administração de sangue, hemoderivados e outras infusões viscosas, tem uma inserção mais calibrosa e exige uma veia calibrosa; - 20 = crianças, adolescentes e adultos, adequados para a maioria das infusões venosas do sangue e outras venosas (hemoderivados); - 22 = bebês, crianças, adolescentes e adultos: adequados para a maioria das infusões, mais fácil de inserir em veias pequenas e frágeis, deve ser mantida uma velocidade de infusão menor, inserção difícil no caso de pele resistente; 24 = recém-nascido, criança, adolescentes e idosos: adequada para a maioria das infusões, mas a velocidade deve ser menor, é ideal para as veias muito estreitas.. Scalp/Cateter Agulhado/Saelp/Butterfly: Numeração: - 19: adulto; - 21: adulto; - 23: adulto; - 25: criança; - 27: recém-nascido. Localização da rede venosa das mãos e dos braços: Material: - Bandeja; - Frasco de medicamento prescrito; - Seringa de acordo com o volume; - Agulha: scalp ou butterfly / canhão + agulha Vacutainer (em caso de coleta de samgue) ou Jelco; - Algodão com álcool a 70% e seco; - Garrote; - Luva de procedimento. Procedimento: 1. Lavar as mãos reduz o risco de potencial de contaminação / infecção cruzada; 2. Reunir o material; 3. Preparar o medicamento prescrito; 4. Identificar a seringa com o medicamento, organizar o material na bandeja e transportá-la até o paciente; 5. Avaliar as condições da pele da rede venosa do paciente e selecionar o vaso que será pulsionado; 6. Orientar o paciente sobre a melhor posição para realização da punção e ajudá-lo a posicionar-se, garantir um local com boa iluminação; 7. Calçar luvas de procedimento; 8. Colocar o garrote cerca de 10 cm acima do local a ser puncionado; 9. Fazer antissepsia com movimento circular, firme e único do centro para fora, deixar secar completamente; 10. Remover o protetor do dispositivo e esticar a pele com a mão não dominante. Não tocar o local selecionado para punção; 11. Puncionar a veia com o bisel voltado para cima, ângulo de 10 a 45°, compatível com a profundidade da veia; 12. Observar o refluxo de sangue pelo lúmen do dispositivo; 13. Estabilizar a agulha com uma mão e soltar o garrote com outra; 14. Administrar lentamente o medicamento; 15. Solicitar ao paciente que relate qualquer sintoma (dor, incômodo, mal estar); 16. Finalizar a administração do medicamento, retirar a agulha no mesmo ângulo em que foi introduzida e comprimir o local da punção; 17. Solicitar ao paciente que comprima o local da punção por 1-2 minutos, mantendo o braço elevado e estendido; 18. Desprezar os perfurocortantes em recipientes rígido e os demais materiais em local adequado; 19. Retirar as luvas; 20. Realizar higienização das mãos. Hipoderme ou Tecido Subcutâneo: →Não faz parte da pele; →Tecido conjuntivo frouxo ou adiposo: conexão entre a derme e a fáscia muscular; →Variável a pessoa e a localização. Indicação: →Necessidade de absorção contínua de medicação. lenta e Principais medicamentos: →Insulina; →Anticoagulantes: heparina de baixo peso molecular; →Biológicos: vacina, anticorpo monoclonal (Adalimumabe). Volume: - Até 1,5 ml por local. Tipos de seringa: - Insulina: 1ml. Tamanho da agulha: - Agulha fixa ou acoplada: 6 mm, 8 mm ou 12,7 mm; - Agulha móvel: 13 mm. Regiões de aplicação: Injeção Subcutânea Descrição da técnica: →Lavar as mãos; →Realizar o preparo do material e da medicação; →Orientar o cliente e/ou o acompanhante sobre o que será feito; →Selecione um local de injeção apropriado; →Com a sua mão não dominante, segure a pele ao redor do ponto de injeção com os dedos polegar e indicador, formando uma prega; →Posicione a agulha com o bisel para cima em caso de aplicação a 45°; →Insira a agulha em um único movimento, num ângulo de 90° ou 45°; →Não soltar a prega; →Após a injeção, espere 10 segundos e remova a agulha delicadamente (mas de forma rápida) na mesma angulação utilizada para a inserção; →Soltar a prega; →Cubra o local com um chumaço de algodão seco; →Não massageie o local de aplicação; →Descartar o material em caixa de perfuro cortante. - - - Insulina: →Espessura da pele: epiderme e derme: - Locais de aplicação subcutânea; - Constante: variando de 1,9 a 2,4 mm; - Independente do IMC (índice de massa corporal). →Espessura do subcutâneo: - Varia nos locais de aplicação; - Varia com o IMC. →Recomendações: - Comprimento da agulha de canetas e seringas: não usar agulhas maiores que 8 mm; Adultos: →4, 5 e 6 mm, sem prega cutânea; ângulo de 90°; →Exceção em adultos magros: nos membros e no abdômen, usar prega cutânea ou ângulo de 45°; →Se ≥ 8 mm: prega cutânea ou ângulo de 45°; →Agulhas de 12,7 mm: prega cutânea e ângulo de 45°; Crianças e adolescentes: →Caneta: 4,5 e 6 mm; →Avaliar IMC da criança e locais de aplicação; →Sempre realizar prega cutânea; →Sempre avaliar o ângulo de aplicação: 45° ou 90°; →4 mm: sem prega quando possível; →6 mm: com prega ou ângulo de 45°; →Não utilizar ≥ 8 mm; →Seringas: 8 mm: com prega e ângulo de 45°, nunca usar seringas maiores que essa; →Espessura do SC: avaliar cada local de rodízio em crianças / adolescentes magros. Gestantes: →Mesmas recomendações do adulto; →Evitar a região peri-umbilical no último semestre de gravidez; Utilizar flancos (gorduras localizadas na lateral do quadril, localizadas entre a barriga e a região lombar). →Locais de aplicação: 1. Insulinas humanas: - Abdômen > braços > coxas > nádegas; - NPH ao deitar: nádegas ou coxas; - Regular: abdomen. 2. Análogos de insulina: plana e ultra-rápida: - Não apresentam diferença na absorção. 3. Rodízio: - Dividir a área em quadrantes ou metades; - Utilizar uma área durante uma semana; - Espaçar 1 cm entre as injeções; - Uso contínuo de insulina: rodízio ocorre por local e permanece puncionado por 48 a 72 horas. Medidas Antropométricas Medidas de partes do corpo humano. Peso: Semiotécnica: - Passagem com itens pessoais mínimos; Instrumento: - Balança; →Fraco indicador para análise de obesidade: quantidade de massa muscular. Índice de Massa Corpórea (IMC): Cálculo: - IMC = Peso (kg) / Altura2(m) Classificações: - Baixo peso: IMC < 20; - Peso normal: 20 < IMC < 25; - Sobrepeso: 25 < IMC < 30; - Obesidade Classe I: 30 < IMC < 35; - Obesidade Classe II: 35 < IMC < 40; - Obesidade Classe III: IMC > 40. Tipos de Obesidade: - Central ou androide. - Periférica ou ginecoide. Elementos: - Altura, peso e circunferência abdominal. Sinais vitais: - Pressão arterial, pulso, temperatura, frequência respiratória e dor. Altura: Semiotécnica: - Paciente em pé, com a postura ereta, descalço ou de meias, pés aproximados, queixo perpendicular ao tórax; Instrumento: - Haste de balança ou fita métrica; Exceção: Crianças - < 4 anos: medir deitada usando uma fita ou uma régua graduada; Questionamentos: 1. O paciente é baixo ou alto demais? 2. Seu corpo é magro e delgado ou baixo e musculoso? 3. Seu corpo é visualmente volumoso? Circunferência abdominal: Semiotécnica: - Encontrar o ponto médio entre o último arco costal e a crista ilíaca. - Marcar e usar referência para passar a fita em torno do paciente. Instrumento: - Fita métrica. Parâmetros normais: - Mulheres: < 88cm - Homens: < 102cm Referências: - Slides dos professores; - Anotações pessoais; - Livro Biossegurança, autora: Amanda Stapenhorst. →Dica: no final de cada capítulo tem exercícios para treinar os conteúdos; - Procedimentos de Enfermagem: Guia Prático, CARMAGNANI, I.S.M;

Use Quizgecko on...
Browser
Browser