Sistema Cardiovascular PDF
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Summary
This document provides a detailed explanation of the cardiovascular system, focusing on the development of the heart. It includes diagrams and descriptions of the stages and structures involved. The text covers the formation of different parts of the heart, the role of various tissues (such as endocardial and mesodermal cells), and the process of septation leading to the definitive heart structure.
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10. Sistema Cardiovascular SISTEMA CARDIOVASCULAR Primeiro sistema que começa a se formar, iniciando na 3ª semana com a migração de células endodérmicas das ilhotas sanguíneas. Os batimentos iniciam com 21 dias, que se tornam eficazes ao 24º dia do desenvolvimento Na 4ª semana ocorre o dobrame...
10. Sistema Cardiovascular SISTEMA CARDIOVASCULAR Primeiro sistema que começa a se formar, iniciando na 3ª semana com a migração de células endodérmicas das ilhotas sanguíneas. Os batimentos iniciam com 21 dias, que se tornam eficazes ao 24º dia do desenvolvimento Na 4ª semana ocorre o dobramento, permitindo a fusão dos tubos endocárdicos e a migração para a área cardiogênica secundária DESENVOLVIMENTO DO CORAÇÃO Células do mesênquima lateral esplâncnico e se diferenciam nos cordões angioblásticos na região cranial, e depois migram para formar os cordões angioblásticos laterais. As células se multiplicam na primeira região cardiogênica, canalizam e formam os 2 tubos endocárdicos. Na 4ª semana, os tubos são fusionados com o dobramento, originando o tubo cardíaco (coração tubular) Dilatações: bulbo cardíaco, ventrículo primitivo, átrio primitivo e seio venoso - primórdios das cavidades ○ Bulbo cardíaco = tronco arterioso, cone arterioso, cone cardíaco ▪ Tronco arterioso é contínuo com o saco aórtico ○ O seio venoso recebe veias umbilicais, vitelínicas e cardinais comuns. Constrições O miocárdio primitivo (precursor cardíaco da RCP) é formado por mesoderme esplâncnica, que circunda a cavidade pericárdica. Nesse ponto, o miocárdio é um tubo com a geleia cardíaca (matriz gelatinosa) separando do miocárdio. O tubo endotelial vira o endocárdio e o miocárdio primitivo vira o miocárdio. O epicárdio deriva da RCS e de células mesenquimais do seio venoso. Com o desenvolvimento, o coração invagina para a cavidade pericárdica. No início, é suspenso pelo mesocárdio dorsal. A parte central desse mesocárdio degenera e forma o seio pericárdico transverso. Dobramento do Coração A região do bulbo cresce mais rápido que as demais porções. Além disso, a cavidade não acomoda o coração totalmente, que passa a se dobrar. Página 1 de Embrio Assim, ocorre um dobramento entre o ventrículo primitivo e o átrio primitivo, movimentando o bulbo e o ventrículo ventral e inferiormente, e o átrio e o seio dorsal e superiormente, formando a alça bulboventricular. Átrios ficam posteriores, ventrículos ficam anteriormente. Com o dobramento, o seio venoso fica dorsal ao tronco arterioso, ao bulbo e ao ventrículo, e desenvolve os cornos D e E. SEPTAÇÃO DO CORAÇÃO PRIMITIVO Septação Atrioventricular Inicia na 4ª semana e se completa ao final da 8ª. Ocorre pela formação das valvas atrioventriculares. O tubo cardíaco consistia, inicialmente, apenas de endotélio, mas o mesoderme esplâncnico se diferencia nos cardiomiócitos, células formadoras do miocárdio, que produzem a geleia cardíaca. Página 2 de Embrio 458 A geleia cardíaca (MEC) se situa entre o tubo endotelial e o miocárdio em desenvolvimento. Dela e de células da crista neural se formam os coxins endocárdicos atrioventriculares. Coxins endocárdicos primários surgem entre A e V, ventral e dorsalmente. Eles se aproximam para fusionar e gerar a septação Septação do Átrio Primitivo Na formação do septo interatrial, ocorre a formação sequencial de 2 septos. O forame primum constitui uma comunicação entre o AD e o AE, e precisa ser fechado. O septo primário (septum primum) se desenvolve a partir de uma membrana delgada que cresce craniocaudal do teto do átrio até a região do coxim endocárdico. ○ Na porção cranial, o septo sofre apoptose, surgindo perfurações que criam um novo forame (secundário). Entre a 5ª e a 6ª semanas, o septo secundário (septum secundum) se desenvolve por meio de uma prega muscular espessa, que também cresce craniocaudal para recobrir o forame secundário quase que totalmente, o que cria o forame oval. ○ O forame oval constitui via de passagem entre o AD e o AE (bypass), permitindo a passagem do sangue oxigenado para o AE e dele para o corpo. ○ O forame oval só é ocluído após o nascimento pelo crescimento do septo primário (após o 1º ano ocorre fusão entre as membranas), ocasionado pela alta pressão no AE. O processo termina com a formação da fossa oval. Página 3 de Embrio Septação Ventricular A porção muscular é originária da crista muscular mediana, que surge na região mediana do assoalho do ventrículo primitivo, a qual cresce cranialmente. O forame interventricular é uma abertura entre a borda livre do septo IV muscular e os coxins fusionados que comunica os ventrículos. O forame é fechado ao final da 7ª semana pela fusão das cristas bulbares com os coxins endocárdicos. A porção membranosa deriva das cristas bulbares D e E, e do coxim endocárdico. As cristas crescem em direção ao coxim, com o qual se fusionam. O fechamento do septo IV e a formação da parte membranosa do septo IV permite a comunicação entre o tronco pulmonar e o VC Septação do Bulbo Cardíaco O bulbo cardíaco está junto ao ventrículo primitivo. Sua septação permite a formação das grandes artérias. Na 5ª semana, surgem as cristas bulbares (lateralmente ou anteroposteriormente) pela proliferação mesenquimal. Na região do tronco arterioso (local de saída do fluxo sanguíneo) também surgem as cristas troncais pela proliferação mesenquimal. Ocorre a junção entre as cristas bulbares e as cristas truncais na linha mediana em conjunto a rotação em 180° em espiral, o que forma o septo aórtico-pulmonar, estrutura espiralada em 180°. A espiralização permite a saída da aorta do VE e do tronco pulmonar do VD. Se células da crista neural não migram, ocorrem alterações nessa septação, o que prejudica o desenvolvimento e a oxigenação. O bulbo é incorporado nas paredes ventriculares Representa o cone arterioso no VD, para originar o tronco pulmonar No VE, o bulbo forma as paredes do vestíbulo aórtico, abaixo da valva aórtica. Página 4 de Embrio FORMAÇÃO DOS ÁTRIOS Os átrios apresentam 2 apêndices, as aurículas, e apresentam parede lisa e uma parede rugosa (com mm pectíneos). AE ○ Parede rugosa e aurículas - advêm do átrio primitivo ○ Parede lisa - incorporação das veias pulmonares AD ○ Parede rugosa e aurículas - átrio primitivo ○ Parede lisa - incorporação do corno direito do seio venoso ALTERAÇÕES NO SEIO VENOSO No começo, o seio venoso se abre na parede posterior do AR. O seio venoso apresenta 2 cornos. O corno D contribui para a formação da parede do AD. O corno E regride para formar o seio coronário. No final da 4ª semana, o corno D fica maior, movimentando o orifício sinoatrial para a D, e o seio se abre na região que vai virar o AD adulto. O corno sinusal D aumenta e passa a receber todo o sangue que chega a partir de VCS e VCI Página 5 de Embrio VEIA PULMONAR PRIMITIVA A veia pulmonar primitiva forma a parede lisa do AE. A veia se estende da parede atrial dorsal. Com a expansão do AE, a veia e os ramos são incorporados. DESENVOLVIMENTO DAS VALVAS CARDÍACAS As valvas atrioventriculares, formadas a partir de cristas que surgem ao redor dos orifícios atrioventriculares. As cristas/saliências sofrem cavitação e originam as cúspides das valvas mitral e tricúspide. As valvas semilunares se desenvolvem de saliências do tecido subendocárdico ao redor dos orifícios da aorta e do TP. Precursores da originados da crista neural contribuem. SISTEMA DE CONDUÇÃO DO CORAÇÃO Com o desenvolvimento das câmaras cardíacas, os miocárdios delas passam a depolarizar mais rápido. Inicialmente, o átrio atua como marca-passo, mas o seio venoso passa a assumir a função. Na 5ª semana surge o nó sinoatrial no AD, perto da entrada da VCS. Com a incorporação do seio venoso, as células da parede ficam na base do septo interatrial, perto do seio coronário. Juntas, as células da região AV e as células da parede E do septo interatrial formam o nó e os feixes AV acima dos coxins endocárdicos. Um tecido fibroso isola os A e os V. Fibras do feixe AV passam para o V e se dividem nos ramos D e E do feixe, os quais se distribuem pelo miocárdio ventricular. A inervação parassimpática advém de células da crista neural. Página 6 de Embrio DESENVOLVIMENTO INICIAL DOS VASOS SANGUÍNEOS O desenvolvimento dos vasos começa por volta do 17° dia, a partir de células mesodérmicas esplâncnicas, que se diferenciam em hemangioblastos. Os hemangioblastos se diferenciam em células progenitoras hematopoiéticas (que formam os eritroblastos, os quais posteriormente formarão as hemácias) e em células precursoras endoteliais (células pavimentosas que revestem os vasos) ○ Com o surgimento das células precursoras endoteliais, começa a vasculogênese. ○ A ação de indutores embrionários altera a formação para artéria ou veia. As 2 veias dorsais se ramificam em artérias que suprem os arcos faríngeos. As artérias umbilicais drenam para a placenta o sangue desoxigenado, e da aorta sai a artéria vitelínica DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS ASSOCIADAS AO CORAÇÃO EMBRIONÁRIO 3 grupos de veias formam o Sistema Venoso, desembocando no seio venoso, uma região de entrada no tubo cardíaco com corno D e E. Veias Vitelínicas ○ Retornam o sangue pouco oxigenado da vesícula umbilical Veia Umbilical ○ Transporta o sangue oxigenado da placenta para a circulação sistêmica do feto. Veias Cardinais ○ Devolvem o sangue do corpo do embrião para o coração Página 7 de Embrio Veias Vitelínicas Drenam o saco vitelínico até o seio venoso. Com a regressão do seio venoso, a veia vitelínica E também regride junto ao corno E. Veia Vitelínica D É modificada e forma um plexo capilar do tipo sinusoide (tipo mais permeável) por ramificações craniais. ○ Esses sinusoides são envolvidos por cordões dos hepatócitos, de forma a originar os sinusoides hepáticos. Também forma a veia mesentérica superior, a veia porta, e porções da VCI (1º segmento, chamado segmento hepático) e do ducto venoso (estrutura que recebe sangue da veia umbilical para transportar até a VCI). Veias Umbilicais A veia umbilical D e a parte cranial da umbilical E involuem e desaparecem completamente. A veia umbilical E inicialmente é conectada ao seio venoso. A conexão é perdida e surge uma anastomose com o ducto venoso, o qual desemboca na VCI. Além disso, a porção caudal da umbilical E se transforma da veia umbilical que transporta o sangue da placenta para o feto. Veias Cardinais As veias cardinais são pares, 2 anteriores e 2 posteriores, se unindo em D e E para formar as cardinais comuns. São o principal sistema de drenagem. As cardinais anteriores drenam a região cranial (cabeça e pescoço), desembocando na veia cardinal comum. Porções craniais → veias jugulares I e E. Porções proximais ○ Cardinal E + Cardinal D → desvio da E na 8ª semana e anastomose → veia braquiocefálica E ▪ Porção caudal da cardinal E inferior à anastomose degenera Cardinal D [parte proximal] + Cardinal Comum D → VCS As cardinais posteriores são veias de drenagem da região caudal (tórax, abdome, pelve), e também desemboca na cardinal comum. Subcardinais - se formam primeiro, por volta da 6ª semana ○ Bilaterais → veias suprarrenais, veias gonadais ○ Subcardinal E → Veia renal E ○ Subcardinal D → anastomose com a veia vitelínica → 2º segmento da VCI Supracardinais (interrupção na região dos rins) Página 8 de Embrio Supracardinais (interrupção na região dos rins) ○ Porção cranial → anastomose → veia ázigo e hemiázigo ○ Porção caudal E → regride ○ Porção caudal D → 4º segmento da VCI Remanescentes da cardinal posterior, mais caudais ○ Veias ilíacas, veia sacral média e veia hipogástrica VEIA CAVA INFERIOR A VCI é gerada por 4 segmentos, formados por fusões: 1. Veia Vitelínica D [proximal] → segmento hepático 2. Veia Subcardinal D → segmento pré-renal 3. Veias Subcardinais + Veias Supracardinais [anastomose] → segmento renal 4. Veias Supracardinal D → segmento pós-renal Para o restante do organismo, ramificações nos vasos acompanham o desenvolvimento ARTÉRIAS DOS ARCOS FARÍNGEOS E OUTROS RAMOS DA AORTA DORSAL Arcos Aórticos Alguns dos cordões angioblásticos formados dão origem a artérias, como os arcos aórticos, na região de cabeça e pescoço. O tronco arterioso tem uma porção dilatada, o saco aórtico/aorta ventral, do qual se formam os sacos aórticos, dos quais os arcos aórticos seguem para a aorta dorsal. Aorta dorsal é dupla até o 4º segmento somítico torácico, a partir do qual é única Os arcos aórticos contribuem para a vascularização dos arcos faríngeos, sendo 5 arcos formados (5º é rudimentar). Ramos da Aorta Dorsal A aorta dorsal é pareada cranialmente, e caudalmente é fusionada em um aorta única. A aorta primitiva advém da aorta dorsal pareada remanescente [E]. Artéria Vitelínica Ramo ventral Ramos Laterais → atuam na irrigação de órgãos retroperitoneais Artérias Suprarrenais Artérias Gonadais Artérias Renais Artérias Intersegmentares → são Ramos Dorsolaterais que penetram entre os somitos As artérias intersegmentares surgem como 30 ramos da aorta dorsal, e contribuem para a formação das artérias dos membros. Ramos Intersegmentares Cervicais ○ 6 primeiros ramos intersegmentares cervicais se anastomosam para formar artérias vertebrais ○ 7º ramo intersegmentar cervical vai contribuir para a formação de artérias dos MMSS ▪ Origina a artéria axial, a qual se ramifica em artérias braquial e artéria interóssea do antebraço □ A partir da braquial, se originam as artérias radial, mediana e ulnar □ Da interóssea do antebraço, deriva o arco palmar profundo Ramos Intersegmentares Torácicos ○ Persistem como artérias intercostais Ramos Intersegmentares Lombares ○ 5ª intersegmentar lombar contribui para a vascularização dos MMII ▪ Ramifica em artérias ilíacas interna e ilíaca externa □ Parte da ilíaca interna origina a artéria axial, que degenera em parte. A porção não degenerada divide em artérias isquiática, poplítea e fibular □ Da artéria ilíaca externa originam outras artérias, sendo o principal ramo para originar as artérias do MMII Ramos Intersegmentares Sacrais ○ Formam as artérias sacrais laterais Página 9 de Embrio ○ Formam as artérias sacrais laterais DERIVADOS DAS ARTÉRIAS DOS ARCOS FARÍNGEOS A vascularização dos arcos faríngeos advém dos arcos aórticos, artérias que se originam dos sacos aórticos e terminam na aorta dorsal. A formação dos arcos aórticos é craniocaudal, com o 5º arco sendo rudimentar e regredindo. 1º PAR 1º arco aórtico → artérias maxilares O 1º arco faríngeo é primordial para a formação da face, apresentando as proeminências maxilares e mandibulares 2º PAR 2º arco → artérias estapédicas 3º PAR 3º arco aórtico → artéria carótida comum e parte da carótida interna 4º PAR 4º arco aórtico lado D → regride, contribuindo para parte da artéria subclávia D 4º arco lado E → origina parte do arco da artéria aorta (porção proximal a partir do saco aórtico e porção distal deriva da aorta dorsal E) 5º PAR Regride, degenera 6º PAR 6º arco aórtico lado D [porção proximal] → artéria pulmonar D 6º arco lado E → artéria pulmonar E, e o ducto arterioso (ducto que permite bypass do sangue oxigenado da artéria pulmonar para a circulação sistêmica via aorta) DESTINO DAS ARTÉRIAS VITELINAS E UMBILICAIS As artérias vitelínicas irrigam o saco vitelino e o intestino primitivo. 3 derivados permanecem como tronco arterial celíaco, artéria mesentérica S e mesentérica I. Na 4ª semana, as artérias umbilicais são ramos diretos das aortas dorsais. Na 5ª semana, as artérias ilíacas se formam, e assim, as artérias umbilicais se tornam ramos das ilíacas internas. Artérias umbilicais ficam contínuas com o córion e a placenta. A porção distal fibrosa e permanece como ligamento umbilical mediano. A porção proximal origina as artérias vesicais superiores e as artérias ilíacas internas CIRCULAÇÃO ATRAVÉS DO CORAÇÃO PRIMITIVO Artéria umbilical desvia pelo ducto venoso até chegar na VCI, que até o desvio estava carregando sangue desoxigenado. O ducto venoso permanece como o ligamento redondo do fígado A VCI adentra no coração com o sangue oxigenado. Parte do sangue passa pelo forame para o AE e parte descende para o VD, no qual ocorre a mistura entre o sangue oxigenado da VCI e o desoxigenado da VCS. Para os pulmões embrionários e fetais, o sangue é misturado A partir do AE, o sangue desviado se une com o sangue misturado das veias pulmonares, passando para a aorta, irrigando o corpo Ducto arterial → ligação entre aa pulmonares e aorta descendente, o sangue que carrega é misturado e menos oxigenado ○ É fechado e permanece como ligamento arterioso [?] A aorta permite maior irrigação das porções superiores, principalmente do encéfalo em desenvolvimento HEMATOPOIESE Inicia na 3ª semana de células mesenquimais nas paredes do saco vitelínico das ilhotas, depois o fígado é responsável Aglomerações no mesoderme esplâncnico na aorta, crista genital e mesonefros (AGM) Células transportadas para o fígado após a 6ª semana, atuando até o nascimento (declínio inicia no 6º mês) No 4º mês, a medula óssea passa a atuar na produção A HbF apresenta maior eficiência no transporte de gases por grande afinidade com O2. Gower 1 → Gower 2 → Portland → HbF Na 30ª semana, começa a troca por HbA CIRCULAÇÃO FETAL E NEONATAL No feto, as trocas sanguíneas ocorrem na placenta. Logo, as veias umbilicais transportam sangue oxigenado por meio da VCI até o AD. No AD, o forame oval permite a passagem do sangue oxigenado para o AE, dele para a Aorta e para o corpo. No neonato, os pulmões estão funcionantes, permitindo as trocas gasosas. Assim, o sangue oxigenado é transportado pelas veias pulmonares até o AE. CIRCULAÇÃO FETAL Veia umbilical → sangue oxigenado da placenta Metade do sangue vai para o ducto venoso, que conecta a veia umbilical até VCI Outra metade vai para os sinusoides e adentram a VCI pelas veias hepáicas Após o sangue passar pela VCI, ele adentra no AD. Dele, passa pelo forame oval para o AE, onde se mistura com uma quantia pequena sangue pobremente oxigenado que vem dos pulmões. Do VE, é enviado ao corpo. Sangue oxigenado sai pela aorta ascendente Parte do sangue sai da aorta ascendente para a descendente e irriga a porção inferior do corpo. A maior parte passa da aorta descendente para as artérias umbilicais para sofrer reoxigenação na placenta. Página 10 de Embrio Parte do sangue oxigenado que adentra o AD se mistura com o sangue pobre do VCS e do seio coronário, e adentra, a prtir do VD, o TP. O fluxo pulmonar do feto é baixo Dos pulmões, o sangue retorna ao AE CIRCULAÇÃO NEONATAL TRANSITÓRIA A quantia de sangue que passa pelo ducto venoso reduz, desviando o fluxo para os sinusoides e reduzindo a pressão na VCI e no AD. Aumenta o fluxo pulmonar, aumentando a pressão no AE. Isso contribui para o fechamento do forame oval e separando as circulações. O ducto arterioso constringe ao nascimento e inicia o processo de fechamento. Artérias umbilicais se contraem ao nascimento, evitando a perda sanguínea, e também iniciam o processo de fechamento. Página 11 de Embrio DERIVADOS DOS VASOS E DAS ESTRUTURAS FETAIS As estruturas vasculares passam por fibrose e originam ligamentos: Veia Umbilical → ligamento redondo do fígado Permite uma transfusão neonatal em caso de lesão cerebral ou anemia eritroblástica, pois está em contato com a VCI (a fibrose é progressiva, não está estabelecida ao nascimento) Ducto Venoso → ligamento venoso Artérias Umbilicais → partes distais viram os ligamentos umbilicais medianos, partes proximais formam as artérias vesicais superiores Ducto Arterioso → ligamento arterioso (formação rápida, iniciando de 10-15h pós-natal e se completando até a 12ª semana após o nascimento) SISTEMA LINFÁTICO Formação inicia no final da 6ª semana, com derivação a partir de células endoteliais das veias cardinais, que se desprendem e se condensam em aglomerações para desenvolvimento da rede linfática (capilares vão se unindo). Ao final do período embrionário existem 6 sacos linfáticos primários 2 sacos linfáticos jugulares 2 sacos linfáticos ilíacos 1 saco linfático retroperitoneal 1 cisterna do quilo Os vasos se conectam aos sacos e seguem ao longos das principais veias. DESENVOLVIMENTO DOS LINFONODOS Os sacos linfáticos viram linfonodos, com exceção da cisterna do quilo. Células mesenquimais invadem e formam redes de canais, o primórdio dos seios linfáticos Outras células mesenquimais originam a cápsula e o TC Os linfócitos são originados de CT primordiais do mesênquima do saco vitelino/da vesícula umbilical, e posteriormente de células do fígado e do baço. Linfócitos iniciais se dividem em linfoblastos na medula Página 12 de Embrio Os linfócitos são originados de CT primordiais do mesênquima do saco vitelino/da vesícula umbilical, e posteriormente de células do fígado e do baço. Linfócitos iniciais se dividem em linfoblastos na medula óssea. Na 19ª semana, placas de peyer começam a se desenvolver DESENVOLVIMENTO DO BAÇO E DAS TONSILAS Baço → células mesenquimais no mesogástrio dorsal Tonsilas palatinas → endoderma 2º par de bolsas Tonsilas tubárias → agregados em torno dos óstios faríngeos das tubas Tonsilas faríngeas / adenoides → agregação de nódulos na parede da nasofaringe Tonsilas linguais → nódulos agregados na raiz da língua DEFEITOS CONGÊNITOS DO CORAÇÃO E DOS GRANDES VASOS Classe mais comum de malformação congênita. Divididos em cianóticos/shunt e acianóticos Dextrocardia Ocorre pela torção errônea dos tubos, que vira para a E posicionando o coração para a D Se for isolado, é mais grave, pois os órgãos adjacentes não acompanham Se ocorrer com outros órgãos, é menos grave → situs inversus totalis Ectopia Cardis Coração permanece exposto na superfície torácica, pois não regride para a cavidade antes do estabelecimento das demais estruturas. Comumente ocasiona morte precoce por infecção, IC ou hipoxemia. Tronco Arterial Persistente Não fechamento do canal arterial, permitindo o desvio de sangue e mistura na aorta, reduzindo oxigenação Transposição de Grandes Artérias Aorta e tronco pulmonar se ligam nos V errados. Também tem DSA e DSV. Defeito no Septo Atrial (forame oval patente) Mais comum em meninas. Pode resolver espontaneamente Defeito no Septo Interventricular Porção membranosa do septo IV. Também podem fechar no 1º ano de vida. Desvio sanguíneo da D para E Estenose Aórtica Bordas das válvulas se fusionam, estreitando a abertura. Pode aumentar o trabalho cardíaco e gerar hipertrofia e sopros Atresia Aórtica Aorta ou válvula aórtica são obstruídas Coarctação de Aorta Constrições Tetralogia de Fallot Apresentação clássica. Normalmente, o fechamento inadequado do septo e a estenose, levam ao maior trabalho cardíaco, ocasionando hipertrofia. A hipertrofia também dificulta o fechamento do septo até o 1º ano, por sobrecarga nas estruturas. Geralmente, acompanha um estreitamento do TP. Defeitos: Estenose pulmonar Defeito de SV Dextroposição da aorta Hipertrofia de VD Hemangioma Tumores vasculares benignos do crescimento exacerbado do tecido vascular. Aparenta como manchas ou massas. Pode ser removido. Hemangioma hepático apresenta maior risco de complicações DEFEITOS NAS ESTRUTURAS LINFÁTICAS Linfedema Congênito Edema difuso de parte do corpo, por dilatação dos canais primordiais ou por hipoplasia congênita dos vasos Higroma Cístico Edemas grandes na parte infralateral do pescoço, criado por cavidades preenchidas por líquido Página 13 de Embrio