Técnicas de Imunoprecipitação PDF

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USF - Universidade São Francisco

Profa. Dra. Thaisy Pacheco

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imunoprecipitação imunologia medicina

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Esta apresentação descreve as técnicas de imunoprecipitação, incluindo o método de Oudin e Ouchterlony. Também abrange conceitos como antígenos, anticorpos e precipitados, explicando como a quantidade de precipitado depende de fatores físico-químicos e imunológicos.

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08/09/2024 IMUNOLOGIA LABORATORIAL Profa. Dra. Thaisy Pacheco Técnicas de Imunopre...

08/09/2024 IMUNOLOGIA LABORATORIAL Profa. Dra. Thaisy Pacheco Técnicas de Imunoprecipitação [email protected] 1 2 1 2 Imunoprecipitação Imunoprecipitação  Antígeno e anticorpos, ambos solúveis, que se ligam e formam  A quantidade de precipitado formado depende de: um precipitado.  Fatores físico-químico (pH, temperatura);  Imunológicos (tipo de Ag e Ac);  Principalmente – Concentrações relativas do antígeno e de  Precipitado é uma substância formada por uma reação anticorpo equivalentes (zona de equivalência) química, e que é insolúvel, ou seja, é um sólido que se forma e que se deposita no meio de uma solução líquida. 3 4 08/09/2024 Zona de equivalência: A precipitação é máxima Zona de equivalência: A precipitação é máxima Precipitação baixa Precipitação baixa Antigen added Antigen added 5 6 Imunoprecipitação Imunoprecipitação Simples Método de Oudin - 1946 Após a gelificação, adiciona-se  Imunodifusão Simples a amostra (Ag) e aguarda uma Gel de Agarose com Anticorpo semana a formação da linha de Amostras com Antígeno precipitação.  Imunodifusão Radial Dupla Antígeno  Imunodifusão Radial Simples Quando os imunoprecipitados são formados no gel, o tamanho Imunoprecipitado dos agregados fica maior do que Anticorpo em gel o diâmetro dos poros e evita-se a de Agarose difisão dos complexos Ag-Ac. Formando o imunoprecipitado 7 8 08/09/2024 Imunoprecipitação Simples Imunoprecipitação Radial Dupla Método de Oudin - 1946 Método de Ouchterlony - 1947 Gel sem anticorpo Ágar ou Agarose sobre uma lâmina ou placa de Petri Anticorpo: Orifício Central Antígeno: Orifício Periférico Faz-se pequenos orifícios no gel e adiciona Antígeno e Anticorpo Ambos se deslocam – Radial Dupla 24 a 48 h para difusão Imunoprecipitado 9 10 Imunoprecipitação Radial Dupla Imunoprecipitação Radial Dupla Método de Ouchterlony - 1947 Método de Ouchterlony - 1947 Diagnóstico de:  Candidíase  Paracoccidioidomicose  Cisticercose 11 12 08/09/2024 Imunoprecipitação Radial Simples Imunoprecipitação Radial Simples Método de Mancini e Fahey, 1965 Método de Mancini e Fahey, 1965 O anticorpo é uniformemente distribuído no gel e o antígeno (amostra teste) é aplicado em um orifício. A amostra teste difunde radialmente no gel, formando um halo de precipitação circular e torno do orifício da amostra. Zona de Equivalência 13 14 Imunoprecipitação Radial Simples Imunoprecipitação Radial Simples Método de Mancini e Fahey, 1965 Método de Mancini e Fahey, 1965 – A técnica pode ser utilizada principalmente na quantificação de proteínas como imunoglobulinas, fatores do complemento, proteínas de fase aguda, cadeias leves e proteínas de transporte. Ex Diagnóstico: Infecciosas: Hanseníase, Histoplasmose. Autoimunes: Artrite, Vasculite, Nefrite, Lúpus Eritematoso Sistêmico. 15 16 08/09/2024 Imunoprecipitação Radial Simples Relembrando Método de Mancini e Fahey, 1965 Precipitação, ocorre quando anticorpos solúveis no soro reagem com antígenos solúveis para formar complexos antígeno-anticorpo que são insolúveis em solução aquosa. Estes complexos formam precipitados que podem ser medidos ou analisados por diversos métodos. 18 17 18 Relembrando Resumindo As técnicas de precipitação são úteis para a quantificação e a identificação de a aglutinação refere-se à agregação de antígenos e anticorpos em amostras, sendo aplicadas em análises mais detalhadas como imunoprecipitação e imunoeletroforese. partículas maiores mediada por anticorpos, enquanto a precipitação se refere à formação de complexos insolúveis entre antígenos e anticorpos solúveis. 19 19 20 08/09/2024 Bibliografia da aula 21 22 23 16/09/2024 IMUNOLOGIA LABORATORIAL Diagnóstico Laboratorial da Sífilis Profa. Dra. Thaisy Pacheco [email protected] 1 2 1 2 SÍFILIS Sífilis SÍFILIS Sífilis Doença Infecciosa causada por uma espiroqueta: Problema de saúde pública pela OMS, apesar de diagnóstico e tratamento –Treponema pallidum (Fritz Schaudin e Paul Erich Hoffman, 1905) bem estabelecido e de baixo custo. Boletim Epidemiológico Sífilis 2023, do Ministério da Saúde, de 2012 Não é cultivado em meios a 2022: artificiais o Notificados no país 1.237.027 casos de sífilis adquirida, Sensível à ação do sabão e de o 537.401 casos de sífilis em gestantes, outros desinfetantes, podendo o 238.387 casos de sífilis congênita sobreviver por até 10 horas em o 2.153 óbitos por sífilis congênita. objetos úmidos. o Houve aumento na taxa de detecção de sífilis adquirida de 2012 a 2022, exceto em 2020, provavelmente em decorrência da pandemia de covid-19. 3 4 1 16/09/2024 TRANSMISSÃO Transmissão HISTÓRICO DA DOENÇA Histórico da doença Relação sexual sem preservativo com uma pessoa infectada; A Sífilis é uma doença de evolução lenta; Períodos sintomáticos e assintomáticos, com características Mãe infectada para a criança durante a gestação ou o parto; - Em qualquer momento da gestação clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas, divididas em três fases: Sífilis Sífilis Sífilis Primária Secundária Terciária 5 6 SÍFILIS PRIMÁRIA Sífilis Primária Sífilis Primária Após infecção período de incubação: 10 – 90 dias O primeiro sintoma - Lesão única no local de entrada da bactéria (cancro duro ou protossifiloma) - É indolor, tem a base endurecida, contém secreção serosa e muitos treponemas. - A lesão primária se cura espontaneamente, num período aproximado de duas semanas. Período de incubação é o tempo decorrido entre a exposição de um animal a um organismo patogênico e a manifestação da doença. 8 7 8 2 16/09/2024 SÍFILIS SECUNDÁRIA Sífilis Secundária Sífilis Secundária Sífilis não tratada na fase primária, evolui para sífilis secundária; Treponema já invadiu todos os órgãos e líquidos do corpo. Manifestação clínica: o exantema (erupção) cutâneo, rico em treponemas e se apresenta na forma de máculas, pápulas ou de grandes placas eritematosas branco-acinzentadas Condiloma lata - regiões úmidas do corpo. 9 10 SÍFILIS LATENTE Sífilis Latente Sífilis Terciária A sífilis terciária pode levar dez, vinte ou mais anos Se não houver tratamento, após o desaparecimento dos sinais e para se manifestar. sintomas da sífilis secundária, a infecção entra no período latente: Manifestação: inflamação e destruição de tecidos e - recente no primeiro ano e ossos. - tardio após esse período. É caracterizada por formação de gomas sifilíticas, tumorações amolecidas vistas na pele, nas mucosas A sífilis latente não apresenta qualquer manifestação clínica. e em outras regiões do corpo. Manifestações mais graves : cardiovascular e a neurosífilis. 11 12 3 16/09/2024 Estágio da Sífilis ESTÁGIOS DA SÍFILIS SÍFILIS CONGÊNITA Sífilis Congênita Trata-se da infecção do feto em decorrência da passagem do treponema pela placenta. É mais grave quanto mais recente for a infecção materna. Manifestações Gestação: aborto, nascimentos prematuros ou nascimentos seguidos de morte. 13 14 Sífilis Congênita SÍFILIS CONGÊNITA DIAGNÓSTICO Diagnóstico O diagnóstico da Sífilis exige correlação entre: Criança: lesões bolhosas, ricas em Dados clínicos treponemas, na palma das mãos, planta dos Resultados de Testes Laboratoriais pés, ao redor da boca e do ânus. Histórico de Infecções passadas e Deficiência visual, auditiva, física e mental Investigação de exposições recentes Infecção latente: manifestações durante a Apenas o conjunto de todas essas informações permitirá a correta avaliação diagnóstica de infância ou mesmo na vida adulta. cada caso, e consequentemente, o tratamento adequado. 15 16 4 16/09/2024 Diagnóstico - Classificação - CLASSIFICAÇÃO Diagnóstico – Exames Diretos - EXAMES DIRETOS EXAMES DIRETOS Identifica o Treponema pallidum a partir do material colhido das lesões em atividade (cancro duro, condiloma plano, sifílides papulo-escamativas, bolhas do pênfigo sifilítico) das secreções e tecidos contaminados (líquido amniótico, cordão umbilical, placenta, secreção nasal) Biologia Molecular Reação em cadeia da polimerase (PCR) 17 18 Diagnóstico – Exames Diretos Diagnóstico – Exames Diretos - IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA - MICROSCOPIA DE CAMPO ESCURO Microscopia de Campo Escuro Imunofluorescência Direta Princípio: Com o bloqueio dos raios centrais, apenas a iluminação oblíqua incide sobre na amostra. Características: Útil apenas durante a infecção primária Experiência técnica necessária para execução 19 20 5 16/09/2024 Diagnóstico- TESTES – Testes Sorológicos SOROLÓGICOS Ø Triagem - Testes não treponêmicos - Detectam anticorpos não treponêmicos Diagnóstico – Testes - TESTES Sorológicos SOROLÓGICOS - Qualitativos ou quantitativos Ø Confirmatório - Testes treponêmicos - Antígeno Treponema pallidum, e detectam anticorpos antitreponêmicos. - Esses testes são feitos apenas qualitativamente 21 22 Diagnóstico – Testes Não Treponêmicos Diagnóstico DIAGNÓSTICO – Testes DA SÍFILIS Não Treponêmicos – Testes - Testes não treponêmicos - TESTES NÃO não treponêmicos TREPONÊMICOS Detectam anticorpos não treponêmicos TIPOS Esses anticorpos não são específicos para Treponema pallidum, porém estão presentes na sífilis. Existem vários testes de triagem (não treponêmicos), sendo o VDRL um dos testes mais utilizados. 23 24 6 16/09/2024 Diagnóstico – Testes Não Treponêmicos - Testes não treponêmicos Diagnóstico – Testes Não Treponêmicos - VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) Os testes não treponêmicos podem ser: Suspensão Antigênica : solução alcoólica contendo cardiolipina, colesterol e lecitina Ø Qualitativos: Testes de triagem para determinar se uma amostra é reagente ou não. Ø Quantitativos Soro do paciente Título dos anticorpos presentes nas amostras que tiveram resultado O que vamos tentar reagente no teste qualitativo e monitoramento da resposta ao tratamento. detectar no soro do paciente? Queda do título: sucesso do tratamento Detectar IgG e IgM contra material lipídico de células lesadas do hospedeiro e cardiolipina liberada pelos treponemas. 25 26 Diagnóstico – Testes Não Treponêmicos - VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) Diagnóstico – Testes Não Treponêmicos - VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) Os anticorpos não treponêmicos presentes na amostra ligam-se às cardiolipinas. A ligação de anticorpos em várias micelas resulta na floculação. Flocos ou grumos 27 28 7 16/09/2024 Diagnóstico – Testes Não Treponêmicos - VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) Diagnóstico – Comparativo - COMPARATIVO VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) Limitações Possibilidade de efeito prozona Altos níveis de anticorpos podem inibir a reação de aglutinação Para identificar a pró-zona, os laboratórios devem diluir as amostras em série Muito comum na sífilis secundária - quando há muito anticorpo 29 30 Diagnóstico – Comparativo Diagnóstico – Resultados Não Treponêmicos 31 32 8 16/09/2024 Diagnóstico – Vantagens e Desvantagens - VANTAGENS/DESVANTAGENS Diagnóstico – Testes Treponêmicos VANTAGENS DESVANTAGENS Rápida execução, Os resultados são subjetivos Barato Variabilidade intra e interlaboratorial Triagem Inespecífico Nenhuma instrumentação especializada Resultados falsos (+) 1-2% decorrentes de - TESTES TREPONÊMICOS necessária outras condições infecciosas ou não infecciosas, Normalmente reverte para negativo após EBV, Lupus, Tb, etc. a terapia Sensibilidade limitada na sífilis inicial / primária Pode ser usado para monitorar a resposta e na sífilis tardia / latente à terapia Baixo rendimento Problemático para laboratórios de alto volume 33 34 Diagnóstico -–TESTES Testes Treponêmicos TREPONÊMICOS Diagnóstico -–FTA-abs Testes Treponêmicos Fluorescent Treponemal Antibody - absorption São testes que detectam anticorpos contra antígenos do Treponema pallidum. Estes testes são qualitativos. Eles definem a presença ou ausência de anticorpos na amostra. Utiliza Treponema pallidum fixado em áreas demarcadas de lâminas de vidro em que são feitas as reações. Amostra do paciente na demarcação Anticorpos específicos se ligam Após a lavagem para remover anticorpos que não se ligaram, adição de uma anti-IgG marcada com uma substância fluorescente FTA-abs- é considerado o teste de referência ou padrão ouro dentre os testes treponêmicos. 35 36 9 16/09/2024 Diagnóstico -–FTA-abs Testes Treponêmicos - Interpretação Resultado – Testes Treponêmicos Fluorescent Treponemal Antibody - absorption Ø REAGENTE: quando os treponemas ficam fluorescentes (emitem cor de maçã verde) sob microscopia de imunofluorescência; Ø NÃO-REAGENTE: quando os treponemas apresentam uma coloração avermelhada ou cor verde pálida, sem sinal de fluorescência; 37 38 Resultado – Vantagens e Desvantagens - VANTAGENS/DESVANTAGENS 39 40 10 16/09/2024 Interpretação dos Resultados - INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Interpretação dos Resultados 41 42 Interpretação dos Resultados - FTA-abs - Interpretação Interpretação dos Resultados Falso positivo Em caso de suspeita repetir o exame 20 a 30 dias 43 44 11 16/09/2024 Diagnóstico Sorológico – Sífilis Congênita - INTERPRETAÇÃO DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO – Sífilis DOS RESULTADOS Congênita Fluxograma Diagnóstico – Sífilis Congênita - FLUXOGRAMA Teste Não Treponêmico – VDRL -Um resultado reagente no teste não treponêmico em crianças com menos de 18 meses de idade só tem significado clínico se o título encontrado aumentar em duas diluições quando comparado ao título encontrado na amostra da mãe, e deve ser confirmado com uma segunda amostra que deverá ser coletada na criança. Teste Treponêmico – FTA-abs -Não confirma transmissão congênita ( IgG atravessa a placenta) -Crianças maiores de 18 meses. IgG materno não está mais na circulação. 45 46 47 48 12 16/09/2024 49 50 Bibliografia da aula https://telelab.aids.gov.br/ 51 52 13 23/09/2024 IMUNOLOGIA LABORATORIAL Diagnóstico Imunológico da Profa. Thaisy Pacheco [email protected] Doença de Chagas 1 2 1 2 DOENÇA DE CHAGAS Doença de Chagas Ciclo no Inseto Vetor (Triatomíneos ou Barbeiros) DOENÇA DE CHAGAS O inseto vetor, conhecido como barbeiro, se infecta ao se alimentar do sangue de um hospedeiro contaminado com Trypanosoma cruzi. É uma parasitose causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi (barbeiro, chupão, procotó); Dentro do intestino do barbeiro, o parasita se transforma em tripomastigota metacíclico, que é a forma infecciosa do parasita. Descrita em 1909 pelo sanitarista brasileiro Carlos Chagas; Quando o inseto se alimenta novamente de sangue, ele defeca próximo à área da picada, e os tripomastigotas metacíclicos presentes nas fezes podem penetrar na Feito inédito na História da Medicina pele através da ferida ou de membranas mucosas, como olhos ou boca. Descreveu sozinho o ciclo completo da doença 3 4 1 23/09/2024 Ciclo no Hospedeiro Vertebrado (Humanos ou Animais): DOENÇA DE CHAGAS TRANSMISSÃO Transmissão Uma vez dentro do corpo do hospedeiro, os tripomastigotas metacíclicos invadem as células da pele ou de tecidos subjacentes. Dentro das células, os tripomastigotas se transformam em amastigotas, que são a forma intracelular do parasita. Os amastigotas se multiplicam por divisão binária dentro das células do hospedeiro. Após essa multiplicação, os amastigotas se transformam novamente em tripomastigotas, que rompem as células infectadas e entram na corrente sanguínea. Esses tripomastigotas podem infectar novas células ou ser ingeridos por outro barbeiro quando este se alimentar do sangue de um hospedeiro infectado, reiniciando o ciclo 5 6 TRANSMISSÃO Transmissão Epidemiologia DOENÇA DE CHAGAS Transfusões com sangue contaminado; América do Sul e América Central. Transplantes de órgãos e tecidos. No Brasil, a ocorrência é particularmente elevada em Minas De mãe para filho (transmissão vertical); Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Bahia e Piauí. Infecção acidental em laboratório; Recentemente descrito em regiões Via oral, pela ingestão de alimentos contaminados pelo T. cruzi. não endêmicas: Espanha e EUA (transfusão sanguínea, transplante de órgãos ou transmissão vertical).. 7 8 2 23/09/2024 SINTOMAS Sintomas DIAGNÓSTICO Sintomas Aguda - Febre, calafrios, aparecimento de gânglios, crescimento do baço Ø Determinado pelo estágio da infecção e do fígado, alterações elétricas do coração ou inflamação das meninges Fase Aguda (casos graves). 3 – 8 semanas Fase Crônica Crônica – Os sintomas estão relacionados a distúrbios no coração e/ou intestino. 70% portadores permanecem 2 a 3 décadas na forma assintomática. 9 10 Sintomas Sintomas Fase aguda: ocorre logo após a Fase crônica: pode ocorrer anos após a infecção, pode durar semanas a meses e fase aguda. A infecção pode permanecer é caracterizada por sintomas leves, latente, mas em algumas pessoas evolui como febre, cansaço, inchaço no local da para formas graves da doença, afetando picada (chagoma) ou inchaço em volta o coração (cardiomegalia, arritmias) e o de um olho (sinal de Romaña). Em sistema digestivo (megacólon, alguns casos, a fase aguda pode ser megaesôfago). assintomática. Forma Tripomastigota Forma Amastigota Fase aguda Fase crônica Parasitemia Níveis de anticorpos Níveis de anticorpos Parasitemia 11 12 3 23/09/2024 DIAGNÓSTICO – FASE AGUDA Diagnóstico Fase Aguda DIAGNÓSTICO – FASE CRÔNICA Diagnóstico Fase Crônica CRITÉRIOS PARASITOLÓGICOS DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO Presença de parasitos circulantes no sangue periférico. Elisa Hematoaglutinação Indireta (HAI) CRITÉRIOS SOROLÓGICO Imunofluorescência indireta (IFI) Presença de anticorpos anti-Tripanosoma cruzi (IgM) no sangue periférico associado ao diagnóstico clínico e epidemiológico Laboratórios de referência 13 14 DIAGNÓSTICO – HAI Diagnóstico HAI Diagnóstico HAI Exemplo: Hemácias sensibilizadas com antígenos do Trypanosoma cruzi Partícula Antígeno Partícula carreadora sensibilizada Antígeno Hemácia Partícula Anticorpo sensibilizada Aglutinação Partícula Anticorpo sensibilizada Aglutinação Amostra positiva 15 16 4 23/09/2024 DIAGNÓSTICO – HAI Diagnóstico HAI Diagnóstico HAI DIAGNÓSTICO – HAI Exemplo: Hemácias sensibilizadas com antígenos do Trypanosoma cruzi Antígeno Hemácia Partícula Sem Anticorpo sensibilizada Ausência de Aglutinação Amostra negativa 17 18 DIAGNÓSTICO – HAI Diagnóstico HAI Diagnóstico HAI Interpretação dos Resultados Interpretação dos Resultados Teste qualitativo ou quantitativo? https://w w w.w am adiagnostica.com.br/bulas/im uno-hai/chagas-1.pdf 19 20 5 23/09/2024 Diagnóstico IFI Diagnóstico ELISA PRINCIPIO DO MÉTODO: Os anticorpos anti-Trypanosoma cruzi, quando presentes no soro, ligam-se ao antígeno fixado na lâmina e são revelados por uma antigamaglobulina marcada do inglês “Enzime Linked ImmunoSorbent Assay” Se baseia em reações antígeno-anticorpo detectáveis através de reações enzimáticas. A enzima mais comumente utilizada nestas provas é a peroxidade, que catalisa a reação de desdobramento da água oxigenada (H2O2) em H2O mais O2 – Reação de cor Pode detectar antígenos e anticorpos. Anticorpo Conjugado T. cruzi da amostra Fluorescente https://www.wamadiagnostica.com.br/bulas/imuno-con/chagas-1.pdf https://www.wamadiagnostica.com.br/bulas/imuno-con/ana-hep2-1.pdf 21 22 Diagnóstico ELISA Diagnóstico ELISA indireto Antígeno conjugado com enzima Anticorpo na Amostra Indireto Direto (Sanduiche) Antígeno Substrato Competição Indireto porque localiza o anticorpo (e não o patógeno) na amostra 23 24 6 23/09/2024 Diagnóstico ELISA direto DIAGNÓSTICO – ELISA DIRETO (SANDUICHE) Diagnóstico ELISA de competição Antígeno conjugado Antígeno biotinizado com enzima (com biotina) Antígeno na Antígeno com afinidade Amostra na Amostra Anticorpo Anticorpo Substrato Enzima Adição de um Substrato (Se liga a biotina) Direto porque localiza Objetivo: confirmar que o paciente é ou não positivo diretamente o patógeno na (Reação cruzada) - Se a amostra emitir cor, significa amostra que o paciente é negativo. (Leitura contrária) 25 26 Interpretação ELISA Interpretação ELISA Interpretação dos Resultados A presença ou ausência dos anticorpos anti-T cruzi é determinada relacionando a absorbância da amostra como valor do Cut-off.. 27 28 7 23/09/2024 Interpretação ELISA Interpretação ELISA Interpretação dos Resultados Interpretação dos Resultados 29 30 Interpretação ELISA 31 32 8 23/09/2024 Interpretação ELISA Interpretação ELISA 1,135 0,182 0,011 + 0,300 = 0,311 0,011 + 0,300 = 0,311 0,011 0,011 0,311 + 10% = 0,342 0,311 + 10% = 0,342 0,298 Zona de indeterminação 0,974 Zona de indeterminação 0,311 – 10% = 0,280 0,311 – 10% = 0,280 33 34 DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO ELISA e HAI, Teste 1 e Teste 2 (-/-) ELISA e IFI ou Amostra negativa HAI e IFI. Recomenda-se o ELISA como uma das escolhas, sempre que possível; 35 36 9 23/09/2024 DIAGNÓSTICO Diagnóstico Teste Quantitativo DIAGNÓSTICO – Teste Quantitativo Como são feitas as diluições da amostra para os testes Reagente ou Indeterminada quantitativos ELISA – Repetir em duplicata HAI – Teste quantitativo IFI – quantitativo O fabricante do conjunto diagnóstico fornece o diluente específico e define a diluição inicial da amostra para o teste qualitativo. *Com o mesmo conjunto diagnóstico qualitativo/anterior Como fazer o teste quantitativo? 37 38 Diagnóstico Teste Quantitativo HAI Diagnóstico Teste Quantitativo HAI Uma amostra foi reagente no HAI qualitativo na diluição 1/40 de acordo com as orientações do fabricante. Para o teste HAI qualitativo foram feitas cinco diluições da amostra a partir da diluição 1/40 como apresentado na figura. TITULAÇÃO 50 µL da diluição 1/1 Qual o título da amostra? O título é a última diluição de soro em uma sequência 50 µL da diluição crescente de uma amostra com capacidade de gerar um Soro 50 µL da diluição 1/2 50 µL da diluição 1/4 50 µL da diluição 1/8 50 µL da diluição 1/16 Descarta resultado positivo. 5 µL Diluente 195 µL 50 µL 50 µL 50 µL 50 µL 50 µL 1/40 1/80 1/160 1/320 1/640 1/1280 Diluente 39 40 10 23/09/2024 Diagnóstico Teste Quantitativo HAI Diagnóstico Teste Quantitativo HAI 41 42 Diagnóstico Teste Quantitativo IFI Diagnóstico Teste Quantitativo IFI (+/+) Encaminhar para laboratório de referência 43 44 11 23/09/2024 DÚVIDAS? 45 46 Bibliografia da aula https://telelab.aids.gov.br/ 47 48 12

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