Tricomoníase - PDF
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Hon. Dadasaheb Dandekar Vidyalaya
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Este documento descreve a tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível comum e suas características. Aborda aspectos como infecção, complicações e tratamentos, direcionado para a saúde.
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Tricomoníase Introdução DST não-viral mais comum no mundo Não apresenta forma cística Se locomove por meio de agelos Reprodução é dada por divisão binária É anaeróbico facultativo É um parasita extracelular Vive bem em pH 5-7 Infecçã...
Tricomoníase Introdução DST não-viral mais comum no mundo Não apresenta forma cística Se locomove por meio de agelos Reprodução é dada por divisão binária É anaeróbico facultativo É um parasita extracelular Vive bem em pH 5-7 Infecção Após a entrada do organismo na vagina, ocorre aumento do pH vaginal (3,8-4,5) Tal fato ocorre pela diminuição dos Lactobacillus acidophilus ou Bacilos de Doderlein e um aumento na proporção de bactérias anaeróbicas Os bacilos de Doderlein tem como função quebrar o glicogênio liberado pela mucosa vaginal, liberando ácido lático, tornando o meio ácido Complicações Problemas relacionadas com a gravidez - parto prematuro, baixo peso ao nascer, natimorto. Ocorre por conta de que a resposta in amatória gerada pelo T. Vaginalis desencadeia a liberação de diversas citocinas, entre elas e TGF-B2, que tem uma a nidade pela musculatura lisa, fato que promove contração dessa musculatura e propicia o parto prematuro Problemas relacionados com a fertilidade - há relação com a DIP Transmissão de HIV - por conta do parasita causar um aumento considerável no número de TCD4 na região vaginal, o vírus HIV encontra uma porta de entrada fácil. Além disso, o Trichomonas pode lesar a mucosa vaginal, propiciando uma porta de entrada adicional ao HIV fi fl fl Sintomas Mulher Corrimento amarelo-esverdeado Odor vaginal anormal Prurido vulvar Disúria, estrangúria Sinal clínico característico é a cérvice com aspecto de morango (edematosa e eritematoso, com pontos hemorrágicos) mas é pouco comum Homem Infecção autolimitada Em raros casos, pode apresentar-se como uma uretrite purulenta, clinicamente indistinguível de outras causas de uretrite Diagnóstico Mulher: exame do esfregaço do conteúdo vaginal ou cultura Homem: exame do líquido prostático Tratamento Sistêmico: Tinidazol 2g DU + Metronidazol 2g DU Local: Metronidazol creme 1x/dia por 10 dias Gestantes: Tinidazol 250mg 12/12h por 7 dias OU Metronidazol 500mg 12/12h por 7 dias Lactantes: Metronidazol 2g DU - cessar lactação por 24h