Revisão Prova - Claudia - 01/10 PDF

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personality psychology personality disorders psychology study

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This document reviews the concept of personality, its development, and various personality disorders. It outlines different approaches and risk factors, and has multiple questions related to the topic.

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🦕 Revisão Prova - Claudia - 01/10 PERSONALIDADE Conjunto de características singulares de cada indivíduo Construção que se desenvolve ao longo da vida Personalidade é a unidade fundamental onde se encontram...

🦕 Revisão Prova - Claudia - 01/10 PERSONALIDADE Conjunto de características singulares de cada indivíduo Construção que se desenvolve ao longo da vida Personalidade é a unidade fundamental onde se encontram o EU e o MIM EU: personalidade social externalizada MIM: individualidade O EU depende das circunstâncias Skinner se refere à personalidade como um responder diferencial selecionado por circunstâncias ambientais e, deste modo, diferentes personalidades, ou seja, diferentes padrões de respostas, seriam emitidos a depender das relações ambientais estabelecidas. A personalidade e o self são construídos a partir de interações sociais A experiência do EU é um processo discriminativo que tem início no momento em que o bebe tem suas necessidades supridas → o corpo é importante para a discriminação Desenvolvimento do EU → processo gradual do controle público (exercido pela comunidade verbal) em direção ao controle privado (desenvolvimento da autonomia): a validação e a segurança existencial são fundamentais Para isso, é necessário que haja um ambiente estável Isso quer dizer que, conforme os pais vão dizendo o que a criança está sentindo (está com dor, com fome, etc.), em um ambiente estável, a criança vai começar a entender o que ela está sentido sem precisar do auxílio de outra pessoa Caso isso dê errado, caso não haja fronteira entre público e privado, é difícil diferenciar o Eu e o mundo. Podendo ver as outras pessoas, por Revisão Prova - Claudia - 01/10 1 exemplo, como objetos. E o oposto, quando essa barreira se torna muito forte, pode surgir uma personalidade dependente Controle Privado do Controle Público do Comportamento Comportamento Sentir-se seguro consigo mesmo Precisar do outro para sentir-se seguro TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE (TP) Etiologia Relações instáveis ou abusivas na primeira infância Contingências rígidas produzem comportamentos rígidos Cultura como um importante papel para o desenvolvimento de transtornos da personalidade Fatores de risco para TP: Práticas parentais antissociais Agressividade, usa a criança como objeto, abuso, hiperproteção Práticas parentais negligentes e frias Ambas colocam em risco o controle privado do comportamento Conceito Segundo o DSM-5-TR: um padrão persistente de experiência interna e comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo, é difuso e inflexível, começa na adolescência ou no início da fase adulta, é estável ao longo do tempo e leva a sofrimento do indivíduo e das pessoas que convivem com a pessoa. Manifesta-se em duas (ou mais) das seguintes áreas: Cognição Afetividade Funcionamento interpessoal Revisão Prova - Claudia - 01/10 2 Controle de impulsos Nos transtornos de personalidade, parece que temos áreas estáveis, e outras áreas instáveis ao longo do tempo (ou seja, que se modificam ao longo do tempo) É aqui que atuamos como terapeutas Muitos dos diagnósticos de TP são TP Não-Especificado, por conta da imprecisão diagnóstica, já que há uma falta de validade científica Críticas ao DSM-5-TR: pouca ênfase ao ambiente e ao contexto onde os comportamentos ocorrem. Há pessoas que preenchem critérios para mais de um transtorno de personalidade, então não há uma confiabilidade diagnóstica. Grupos/Clusters Clusters Cluster A Cluster B Cluster C Principais Esquisitice e/ou Impulsividade e/ou Ansiedade e/ou Características Desconfiança manipulação Controle Borderline Esquizoide Anancástico ou (emocionalmente (Distanciamento), Obsessivo, Tipos instável), Antissocial Paranoide e Dependente e (dissocial), Histriônico e Esquizotípico Evitativo Narcisita Modelo dos 5 fatores (Big Five) 1. Extroversão/introversão a. Esse fator está relacionado à maneira como as pessoas se relacionam com o mundo externo, e não necessariamente significa que introvertidos são antissociais, mas sim que têm uma preferência por menos estimulação social. 2. Neuroticismo/estabilidade emocional a. Este fator mede a propensão das pessoas a experimentar emoções negativas vs a capacidade de se manter emocionalmente equilibrado. 3. Responsabilidade/desinibição Revisão Prova - Claudia - 01/10 3 a. Esse traço envolve a capacidade de planejar e organizar a própria vida e lidar com metas e responsabilidades. 4. Sociabilidade/antagonismo a. Esse fator está relacionado à forma como uma pessoa lida com as interações sociais e à sua tendência a ser amigável ou competitivas, cínicas, desconfiadas ou hostis em relação aos outros. 5. Abertura à experiência/fechamento a. Esse fator mede a disposição de uma pessoa para explorar novas experiências, tanto intelectuais quanto emocionais. Borderline Neuroticismo, desinibição, meticulosidade, antagonismo Antissocial Antagonismo, desinibição, extroversão, meticulosidade Obsessivo- Meticulosidade, neuroticismo, distanciamento Compulsivo Extroversão, abertura, antagonista, neuroticismo e antagonismo Histriônica (grandiosidade) Narcisista Antagonismo, antagonista Dependente Neuroticismo Evitativa Neuroticismo, distanciamento Paranoide Neuroticismo, antagonismo Esquizotípica Psicoticismo, distanciamento Esquizoide Distanciamento/introversão Dimensões Transdiagnósticas Dimensões Transdiagnósticas são pontos em comum de determinados transtornos. Clusters são divididos por esses pontos em comum Essas dimensões são importantes para dar uma direção terapêutica Mostrar de onde vem os sentimentos e pensamentos da pessoa Para onde vou dirigir um trabalho terapêutico Grupo A Revisão Prova - Claudia - 01/10 4 Alteração da vivência do EU SOCIAL: dificuldades na percepção e interação social Hiperrefrexibilidade: reflexão excessiva sobre experiências e sentimentos Grupo B Alterações da vivência do EU: distúrbios na percepção da própria identidade e emoções Impulsividade: tendência a agir de forma precipitada sem considerar as consequências Desregulação Emocional: explosões de raiva e hostilidade diante da possibilidade de rejeição Grupo C Rigidez: dificuldade em adaptar-se a novas situações ou mudar de opinião Perfeccionismo: busca incessante pela perfeição, frequentemente em detrimento do bem-estar Alta sensibilidade a eventos aversivos/ansiedade: vulnerabilidade à ansiedade em resposta a situações percebidas como ameaçadoras 💡 Todos os grupos apresentam essas características, mas cada um destaca algumas Cluster A 1. Esquizoide (distanciamento) 2. Paranoide 3. Esquizotípico Predomínio de comportamentos sociais inadequados e ideação paranoide Apresentam-se isolados socialmente, inexpressivos, distantes e desconfiados Revisão Prova - Claudia - 01/10 5 Transtorno de Personalidade Esquizoide O padrão difuso de distanciamento das relações sociais, faixa estreita de expressão de emoções em contextos interpessoais Preenchem 4 ou mais critérios Não deseja nem desfruta de relações íntimas, inclusive ser parte de uma família Quase sempre opta por atividades solitárias Manifesta pouco ou nenhum interesse em experiência sexuais com outra pessoa Tem prazer em poucas atividades (ou nenhuma) Não tem amigos próximos ou confidentes que não sejam familiares de primeiro grau Indiferentes ao elogio ou à crítica de outrem Demonstra frieza emocional, distanciamento ou embotamento afetivo Esse transtorno não é parte de outras condições, como esquizofrenia ou transtornos bipolares, mas pode haver surtos psicóticos em situações de estresse elevado. Transtorno de Personalidade Paranoide O Transtorno de Personalidade Paranoide é marcado por um padrão de desconfiança constante em relação aos outros, interpretando suas ações como mal-intencionadas. As pessoas com esse transtorno: Suspeitam, sem provas, que estão sendo enganadas ou prejudicadas. Questionam constantemente a lealdade e confiança de amigos e parceiros. Relutam em confiar nas pessoas, temendo que informações possam ser usadas contra elas. Interpretam comentários inofensivos como ameaças ou insultos. Guardam rancores por muito tempo. Reagem com raiva a ataques percebidos ao seu caráter que os outros não notam. Revisão Prova - Claudia - 01/10 6 Têm ciúmes injustificados sobre a fidelidade do parceiro. Este transtorno geralmente ocorre junto com a ansiedade, mas não é parte de condições como esquizofrenia ou transtorno bipolar. Transtorno de Personalidade Esquizotípica O Transtorno de Personalidade Esquizotípica é caracterizado por dificuldades em relacionamentos, comportamentos excêntricos e distorções perceptivas ou cognitivas. As pessoas com esse transtorno: Têm ideias de referência (acham que eventos ou conversas se referem a elas, mas sem ser um delírio). Acreditam em coisas estranhas ou práticas mágicas incomuns para sua cultura. Experimentam percepções incomuns, como ilusões sensoriais. Falam de maneira vaga ou metafórica e têm pensamentos incomuns. Desconfiam dos outros ou apresentam paranoia. Mostram emoções inadequadas ou limitadas. Vestem-se ou agem de maneira peculiar. Têm poucos amigos próximos e sofrem de ansiedade social que não melhora com o tempo. Esse transtorno não está relacionado exclusivamente a outras condições como esquizofrenia ou transtorno bipolar. Cluster B 1. TP Antissocial 2. TP Borderline 3. TP Histriônica 4. TP Narcisista Os indivíduos são descritos como impulsivos, dramáticos e imprevisíveis Apresentam raiva e hostilidade em contexto de rejeição Revisão Prova - Claudia - 01/10 7 Transtorno de Personalidade Antissocial O Transtorno de Personalidade Antissocial é caracterizado por um padrão de desconsideração e violação dos direitos dos outros, manifestando-se a partir dos 15 anos. Para o diagnóstico, é necessário apresentar três ou mais dos seguintes critérios: Desvio das normas sociais, com repetição de comportamentos ilegais. Tendência a mentir, usar nomes falsos e buscar ganhos pessoais. Impulsividade e falta de planejamento. Irritabilidade e agressividade, incluindo lutas físicas. Desrespeito pela própria segurança e pela dos outros. Irresponsabilidade em compromissos financeiros e profissionais. Indiferença ao causar danos ou prejuízos a outros. O diagnóstico é realizado a partir dos 18 anos e deve haver evidências de transtorno de conduta antes dos 15 anos. Esse transtorno não ocorre exclusivamente no contexto de esquizofrenia ou transtorno bipolar. Transtorno de Personalidade Histriônica O Transtorno de Personalidade Histriônica é marcado por uma busca excessiva de atenção e uma emocionalidade intensa, começando na vida adulta. Para o diagnóstico, a pessoa deve apresentar cinco ou mais dos seguintes critérios: Desconforto quando não está no centro das atenções. Comportamento sexualmente provocativo ou sedutor. Mudanças rápidas e superficiais nas emoções. Uso da aparência para atrair atenção. Estilo de discurso impressionista e carente de detalhes. Alta sugestibilidade. Percepção exagerada das relações pessoais. Esse transtorno apresenta risco de suicídio se a pessoa não recebe a atenção desejada, ao contrário do transtorno narcisista, onde o risco está associado à diminuição ou ridicularização. Revisão Prova - Claudia - 01/10 8 Transtorno de Personalidade Narcisista O Transtorno de Personalidade Narcisista é caracterizado por grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia, iniciando na vida adulta. Para o diagnóstico, são necessários cinco ou mais dos seguintes critérios: Sentido grandioso de importância pessoal. Preocupação com fantasias de sucesso ilimitado, poder e beleza. Crença de ser especial e único. Demanda por admiração excessiva. Sensação de direitos especiais. Exploração nas relações interpessoais. Falta de empatia para com os sentimentos dos outros. Inveja dos outros e crença de que os outros o invejam. Comportamentos arrogantes e insolentes. 💡 A principal diferença entre os transtornos histriônico e narcisista é que o histriônico busca atenção, enquanto o narcisista busca poder. Transtorno de Personalidade Borderline O Transtorno de Personalidade Borderline é caracterizado por instabilidade nas relações interpessoais, na autoimagem, nas emoções e impulsividade acentuada, com início na vida adulta. Para o diagnóstico, é necessário apresentar pelo menos cinco dos seguintes critérios: Esforços Desesperados para Evitar Abandono: Medo intenso de ser abandonado, real ou imaginário. Relacionamentos Instáveis: Alternância entre idealização e desvalorização das pessoas. Perturbação da Identidade: Instabilidade acentuada na autoimagem ou na percepção de si mesmo. Revisão Prova - Claudia - 01/10 9 Impulsividade: Comportamentos impulsivos em pelo menos duas áreas que podem ser prejudiciais (ex: gastos excessivos, abuso de substâncias). Comportamento Suicida: Reincidência de gestos, ameaças ou automutilação. Instabilidade Afetiva: Mudanças de humor intensas e reativas. Sentimentos Crônicos de Vazio: Sensação constante de falta de propósito ou significado. Raiva Intensa: Dificuldade em controlar a raiva ou explosões emocionais inapropriadas. Ideação Paranoide: Pensamentos paranoides temporários em situações de estresse ou dissociação. Tempo Médio para Remissão dos Sintomas 0-2 anos: Sintomas graves, como pensamentos quase psicóticos e comportamentos desviantes. 2-4 anos: Comorbidades com transtornos relacionados a substâncias e automutilação. 4-6 anos: Experiências perceptivas incomuns e preocupações intensas com abandono. 6-8 anos: Depressão maior, sentimentos de desamparo e ansiedade crônica. 8-10 anos: Raiva crônica e solidão persistente. Riscos de Suicídio O suicídio é uma das principais causas de morte entre indivíduos com TPB. Os principais fatores de risco incluem: Comorbidades: Alta incidência de transtornos do humor e uso de substâncias. Taxa de Suicídio: Até 50 vezes maior do que na população geral. Comportamento Suicida: Cerca de 84% dos pacientes relatam autolesões ou tentativas de suicídio. O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) está fortemente ligado a traumas, abusos e negligência na infância, que afetam profundamente a Revisão Prova - Claudia - 01/10 10 percepção de si mesmo e do mundo. Esses eventos criam vulnerabilidades emocionais e dificultam a regulação das emoções. A desregulação emocional pervasiva, característica central do TPB, envolve uma maior sensibilidade emocional, dificuldade em controlar impulsos e problemas para lidar com crises emocionais. Isso resulta em dificuldades como manter o foco em prioridades e redirecionar a atenção para longe do sofrimento. A maior chance de suicídio ocorre nas transições entre estados de mania e depressão, quando o indivíduo enfrenta maior instabilidade emocional. Além disso, comportamentos que parecem manipulativos geralmente não são intencionais, mas uma consequência da intensa reatividade emocional e medo de abandono. Cluster C 1. Transtorno da Personalidade Evitativa 2. Transtorno da Personalidade Dependente 3. Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva Descritos como medrosos, ansiosos, dependentes, fóbicos e submissos Alta sensibilidade a eventos potencialmente aversivos Provoca raiva Bem parecido com transtornos de ansiedade Transtorno de Personalidade Evitativa O Transtorno de Personalidade Evitativa é caracterizado por um padrão de inibição social, sentimentos de inadequação e hipersensibilidade à avaliação negativa. As pessoas com esse transtorno: Evitam atividades que envolvem contato interpessoal devido ao medo de críticas ou rejeição. Se envolvem com pessoas somente quando têm certeza de que serão bem aceitas. São reservadas em relacionamentos íntimos, temendo passar vergonha. Revisão Prova - Claudia - 01/10 11 Preocupam-se excessivamente com críticas ou rejeições em contextos sociais. Sentem-se inibidas em novas situações interpessoais, experimentando sentimentos de inadequação. Veem-se como socialmente incapazes ou inferiores. Relutam em assumir riscos pessoais ou tentar novas atividades por medo de constrangimento. Embora semelhante ao Transtorno de Personalidade Esquizoide, a diferença principal é que as pessoas com o transtorno evitativo desejam ter relacionamentos sociais, mas se sentem incapazes de fazê-lo devido a seus medos. Transtorno de Personalidade Dependente O Transtorno de Personalidade Dependente é caracterizado por uma necessidade excessiva de cuidados que resulta em comportamentos submissos e apegados. Para ser diagnosticado, a pessoa deve apresentar cinco ou mais dos seguintes critérios: Dificuldade em tomar decisões sem buscar conselhos excessivos. Dependência de outros para assumir responsabilidades em várias áreas da vida. Dificuldade em expressar desacordo devido ao medo da desaprovação. Dificuldade em iniciar atividades ou projetos por conta própria. Disposição a fazer coisas desagradáveis para obter carinho e apoio. Inquietação quando está sozinho, temendo não conseguir se cuidar. Busca rapidamente um novo relacionamento após um término para obter amparo. Preocupações irracionais com o abandono e a incapacidade de se manter. Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva O Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsivo (TPOC) é diferente do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e é caracterizado por um Revisão Prova - Claudia - 01/10 12 padrão de preocupação excessiva com ordem, perfeccionismo e controle, comprometendo a flexibilidade e eficiência. Para o diagnóstico, a pessoa deve apresentar quatro ou mais dos seguintes critérios: Foco excessivo em detalhes, regras e organização, frequentemente perdendo de vista o objetivo principal. Perfeccionismo que interfere na conclusão de tarefas. Dedicação extrema ao trabalho, resultando em prejuízos nas amizades e na vida de lazer. Excessiva rigidez em valores éticos e morais, sendo inflexível. Dificuldade em descartar objetos, mesmo que sem valor. Relutância em delegar tarefas, insistindo que os outros sigam seu método. Estilo de vida frugal e avesso a gastos, evitando riscos financeiros. Comportamento rígido e teimoso. Essas características podem levar a dificuldades significativas nas relações interpessoais e na qualidade de vida. REGULAÇÃO EMOCIONAL Regulação emocional são respostas bem-sucedidas que a pessoa emite diante de uma ativação emocional, e que facilitam a modulação dos estados afetivos interno finalmente conduzem a um funcionamento social afetivo. A pessoa desenvolve habilidades de alterar suas próprias respostas, exercendo autocontrole diante dos efeitos emocionais vividos em dadas emocional A Regulação Emocional se refere a um sistema complexo de resposta que envolve aspectos bioquímicos, fenomenológicos, de expressão facial cognitivos e comportamentais. Regulação Emocional envolve habilidade com quatro tipos de repertório: Inibir um comportamento inapropriado (seja ele positivo ou negativo); Autorregular-se ou auto acalmar ativações fisiológicas intensas; Revisão Prova - Claudia - 01/10 13 Refocalizar a atenção; Organizar-se para ações coordenadas e escolhidas. Desregulação Emocional Desregulação emocional são respostas emocionais bastante reativas, dificuldade diante de episódios de depressão, ansiedade e irritabilidade. Problemas com a regulação ou contenção excessiva da raiva e na expressão da mesma. Comportamentos impulsivos e autolesivos Desregulação emocional tem mais chance de aparecer em ambientes que invalida o indivíduo. Alta Sensibilidade Emocional + Ambientes Invalidantes = aumento de chances de Desregulação Emocional Desregulação emocional pervasiva: “Uma das características mais salientes no diagnóstico de TPB, que pode ser observada no caso aqui descrito, é a desregulação emocional pervasiva, definida como um padrão pervasivo de maior suscetibilidade para sentir intensamente as emoções, com consequente dificuldade de regulá-las. Esse padrão é marcado por quatro dificuldades básicas: frear os impulsos derivados da experiência emocional extrema; reduzir a ativação fisiológica durante crises emocionais; comportar-se conforme seus valores pessoais e prioridades; redirecionar o foco atencional do sofrimento e o evento que o ativou (Lieb et al., 2004).” AMBIENTES INVALIDANTES Um ambiente invalidante é aquele em que os sentimentos e experiências de uma pessoa são constantemente desvalorizados ou desconsiderados. Nele, o indivíduo recebe mensagens implícitas ou explícitas de que suas emoções, pensamentos e ações não têm importância ou valor, levando à invalidação do EU. Essas experiências sistemáticas de invalidação impedem que a pessoa desenvolva uma compreensão saudável e autônoma de suas próprias emoções, dificultando seu controle emocional. Isso pode gerar confusão Revisão Prova - Claudia - 01/10 14 sobre o que realmente sente e levar a uma busca constante por validação externa. Ou seja, estamos falando da comunicação de experiências privadas que acabam tendo consequências públicas que não proporcionam, para a criança, uma conexão entre a comunicação de comportamentos privados com a estimulação ambiental que a precede, assim, com as consequências dela. Por exemplo, se uma criança expressa tristeza ou frustração e o ambiente ignora ou nega esses sentimentos, ela não aprende a associar suas emoções com respostas que validem ou façam sentido para ela. Isso afeta sua habilidade de entender suas próprias emoções e como elas influenciam seu comportamento, além de gerar uma desconexão entre suas vivências internas e a forma como elas são tratadas externamente. Ambientes Nutridores Ambientes Nutridores são o oposto dos ambientes invalidantes, oferecendo um espaço que promove o desenvolvimento de comportamentos sociais positivos e saudáveis. Nesses ambientes, há um incentivo para que as pessoas reflitam sobre seus pensamentos e sentimentos de maneira flexível, sem exigir uma coerência rígida entre o que sentem, pensam e como agem. Isso significa que: A pessoa pode sentir algo, pensar de forma diferente e ainda assim ter a liberdade de escolher a melhor forma de agir, sem ser "presa" a uma resposta automática ou rígida. Nem todo pensamento ou emoção precisa levar diretamente a uma ação, permitindo uma maior liberdade para escolher como se comportar. Nesses ambientes, há menos conflitos e coerção, resultando em uma menor chance de surgimento de comportamentos problemáticos. A flexibilidade no pensar e agir também impede que as pessoas se sintam rotuladas ou limitadas em suas escolhas, diminuindo a possibilidade de comportamentos problemáticos. Revisão Prova - Claudia - 01/10 15 PERGUNTAS 1. O que é personalidade? 2. Como a personalidade é desenvolvida? 3. Quais são os fatores de risco para Transtornos de Personalidade? 4. Como se da o desenvolvimento do EU? 5. O que é preciso para que o controle público das ações da criança se tornem controle privado? 6. Explique o controle privado e o controle público do comportamento. 7. Qual a etiologia dos TP? 8. Qual o conceito de TP no DSM-V-TR? 9. Quais são os TP presentes nos Clusters A, B e C? 10. Quais os Big Five? 11. O que são Dimensões Transdiagnósticas e por que é importante saber delas para a terapia? 12. Quais são as Dimensões Transdiagnósticas dos Clusters A, B e C? 13. Explique os TP do Cluster A. 14. Explique os TP do Cluster B. a. Qual a diferença entre TP Histriônico e TP Narcisista? b. O que é a Desregulação Emocional Pervasiva, característica central do TPB? c. Qual a maior causa de morte na população com TPB, e em que momento há uma maior probabilidade dessa causa ocorrer? 15. Explique os TP do Cluster C. 16. O que é Regulação Emocional? 17. Regulação Emocional envolve habilidade com quatro tipos de repertório, quais são elas? 18. O que é Desregulação Emocional? 19. O que são Ambientes Invalidantes? 20. O que são Ambientes Nutridores? Revisão Prova - Claudia - 01/10 16

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