Resumo de Patologia - ANDERSON PDF

Summary

Este documento resume a patologia geral e foca nos conceitos de adaptações celulares, vulnerabilidade celular, sinais e sintomas de doenças. Inclui também discussões sobre a função do veterinário e diferentes tipos de doenças. É um resumo de patologia médica, com foco em exames e procedimentos.

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**PATOLOGIA GERAL\ **"***A clínica é soberana"*** Para ter uma doença não precisa necessariamente apresentar sinais clínicos. **O que pode causar doenças?** \- Baixa imunidade\ - Exposição aos fungos e bactérias.\ **\ ADAPTAÇÃO CELULAR\ **- Alterações reversíveis.\ - Degeneração celular.\ Doença...

**PATOLOGIA GERAL\ **"***A clínica é soberana"*** Para ter uma doença não precisa necessariamente apresentar sinais clínicos. **O que pode causar doenças?** \- Baixa imunidade\ - Exposição aos fungos e bactérias.\ **\ ADAPTAÇÃO CELULAR\ **- Alterações reversíveis.\ - Degeneração celular.\ Doença depende de como a célula reage as agressões.**\ Agressão: - Estímulo químico.\ - Estimulo físico.\ \ VULNERABULIDADE CELULAR\ **- Neurônio é mais sensível à deficiência de oxigênio do que o tecido conjuntivo.\ - % de hipóxia.\ - Tempo de hipóxia. **\ ** **SINAIS CLÍNICOS:** O que o médico observa.\ **SINTOMAS CLÍNICOS:** o que o paciente apresenta. **HEMOGRAMA:** O **hemograma**, também conhecido por **hemograma completo**, é um tipo de exame que analisa informações específicas sobre os tipos e quantidades dos componentes no sangue, como: **- Glóbulos vermelhos (hemácias). - Glóbulos brancos (leucócitos). - Plaquetas (coagulação sanguínea).** Esse exame serve para confirmar ou indagar um diagnóstico. Também serve para monitorar algum tratamento que está sendo feito pelo paciente ou apenas para a saúde e se há alguma alteração no organismo do indivíduo. **\ FEBRE:** Síndrome; temperatura alta, dor, calafrios.\ **HIPERTERMIA:** é uma condição clínica em que a temperatura corporal do animal está anormalmente elevada, ultrapassando 40°C. Isso ocorre devido a falhas nos mecanismos de regulação térmica. Durante o exame clínico, a hipertermia é avaliada como um parâmetro químico para identificar se a temperatura está acima do normal. PATOLOGIA: Estudos das doenças, causas, evolução e efeito das doenças. Do grego **PATHOS = DOENÇA.\ LOGOS = TRATADO**. *Duas subdivisões.* **ANATOMIA PATOLÓGICA:** Morfologia das células e tecidos.\ **PATOFISIOLOGIA:** Estudo funcional e mecanismos fisiológicos, bioquímicas, biofísicas e imunológicos envolvidos na doença. **DESCRIÇÃO ANATÔMICA:** Descrevemos o que a gente vê.\ **DIAGNOSTICO:** Quando o médico define qual é a doença que o paciente tem.\ **PROGNÓSTICO:** é a manifestação do médico quanto às possíveis consequências que a doença pode causar ao paciente e qual o devido tratamento da doença diagnosticada. **BIOPSIA:** Consiste na coleta de material biológico (interno ou externo) do animal para análise. O material é colocado em um frasco para transporte e análise. **DERMATITE PURULENTA?\ **Inflamação no folículo puloso, contaminação bacteriana e presença de restos celulares.\ Região do focinho; Dermatite crônica. **SUFIXO:** Quando termina com ITE, é inflamação.\ - Estudo dos fenômenos básicos de formação das doenças.\ - Base para estudar as doenças especificas.\ **\ - FUNÇÃO DO VETERINÁRIO:**\ - diagnosticar\ - tratar\ - prevenir (vacinas)\ - controlar doenças (raiva, brucelose). Devemos:\ - Reduzir perdas econômicas.\ - minimizar perdas afetivas.\ - Visar sempre o bem estar animal.\ - Reconhecer lesões no animal vivo ou morto.\ - Habilidade em diagnosticar.\ - Novas terminologias -- descrição do que é visto. **AGENTES QUÍMICOS:** Tóxicos, poluentes, defensivos agrícolas.\ - industrias, chumbo e inseticidas. **\ AGENTES FISÍCOS:** Traumas mecânicos, eletricidade, calor, frio e irradiação.\ **\ AGENTES BIOLÓGICOS:** Toxinas, plantas, peçonhentas.\ **- Quanto mais vistosa = tóxicas.\ \ MECANISMOS GENÉTICOS:** Deficiências metabólicas, intoxicação crônica por cobre de bedlington terrier.\ Mecanismos imunológicos: reações anafiláticas (lagarta de jardim).\ \ **NEOPLASIA:** Crescimento de uma pele.\ **\ DEFICIENCIA DE ZINCO:** Do ressecamento de pele e começa a cair pelos ao redor dos olhos.\ **\ DESEQUILIBRIO NUTRICIONAL**: Falta de proteína, deficiência de zinco.\ \ **SENELIDADE:** As células vão tendo suja degradação e se decompondo. **LAPAROTOMIA EXPLORADORA?**\ Procedimento em que se abre a cavidade abdominal do animal para explorar e identificar possíveis doenças. Indicada quando o diagnóstico é incerto. **EXAME HISTOPATOLÓGICO?\ **Análise microscópica de tecidos para detectar e entender lesões, oferecendo informações sobre a natureza e gravidade da doença. **AUTÓLISE E PRESERVAÇÃO EM FORMOL?\ **Utiliza-se uma proporção de 10 partes de líquido para 1 de tecido. O animal pode ser mantido em formol por décadas, desde que o frasco esteja bem fechado. Caso o material seja manuseado frequentemente, o formol deve ser trocado; caso contrário, não há necessidade de troca.\ \ **PH DO SANGUE**?\ O sangue é levemente básico, com um pH normal entre 7,35 e 7,45. A escala de pH varia de 0 a 14, ph neutro 7. O corpo mantem o ph sanguíneo próximo de 7,40. **ENDOSCOPIA?**\ Utilizada para investigar doenças em animais por meio de uma câmera. **ENVIO DE AMOSTRAS?**\ Ao enviar uma amostra para outro estado, recomenda-se manter uma cópia da mesma para garantir a continuidade da investigação em caso de perda durante o transporte. **NECROPSIA?**\ Realizada para identificar a causa da morte de animais, útil para controlar riscos de contaminação em rebanhos.\ \ **LAUDO VETERINÁRIO?**\ **IDENTIFICAÇÃO:** - Animal: espécie, nome, gênero, raça (caso seja sem raça definida, usar \"SRD\"), pelagem, microchip (se tiver), peso e idade.\ - Tutor: nome, endereço, telefone e CPF.\ - Veterinário: CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária). ***Postura Profissional***: - Sempre permitir que o tutor informe a raça do animal; evite pressupor ou mencionar \"vira-lata\". ***Entrega do Laudo:*** - Forneça uma cópia para o tutor e guarde uma cópia no arquivo pessoal. ***Histórico:*** - Descreva todo o atendimento ao animal, desde a entrada no hospital até a conclusão da necropsia, registrando procedimentos e observações realizadas.\ \ **EXAME EXTERNO VETERINÁRIO:** Características: Verifique pelagem, lesões, condição corporal e presença de parasitas (ex. carrapatos, pulgas). MIÍASE: Infecção por larvas de mosca em feridas, que danificam a pele. Pupilas: Contraem na luz (miose) e dilatam na escuridão (midríase). Mucosas: Examine boca, nariz, olhos, unhas e possíveis materiais orgânicos.\ \ AUTOPSIA -EXAME INTERNO:\ Animal fica na posição decúbito dorsal (deitado de costas).\ Nos machos deve-se preservar o aparelho reprodutivo.\ Nas fêmeas o corte deve ser do queixo até a vulva, mantendo a vagina.\ O corte é realizado nos tendões e na musculatura nas patas toráxicas.\ Nos membros pélvicos deve ser realizado o corte na região do fêmur e ao acetábulo.\ - Retirar a camada da pele, cortando até a linha alba.\ - A incisão é feita para ver se o animal possui pressão negativa na caixa toráxica.\ - é necessário fazer um barulho como se estivesse "esvaziando", precisa sair a pressão negativa, caso não houver é possível que haja fratura na mesma.\ - É realizado o plastrão que seria o corte nas duas laterais do externo, na região da pélvica. Também é feito os cortes laterais.\ **PLASTRÃO:** Corte nas duas laterais do externo (costelas).\ 1º Realizada a retirada do aparelho digestivo.\ Diafragma -- Esôfago, veia cava caudal, artéria aorta. ![](media/image2.png) **LUGARES QUE O ANIMAL EXCRETO LIQUIDO PARA EXAME TOXICOLÓGICO EM CASO DE ENVENENAMENTO?\ **Rins, fígado e pulmão. **O QUE PRECISA PARA O TOXICOLÓGICO EM ANIMAL?**\ diagnóstico toxicológico empregando cromatografia em camada delgada e cromatografia líquida de alta pressão com detecção ultravioleta em amostras estomacais. **CLASSIFICAÇÃO DAS INFLAMAÇÕES** Para nomear uma inflamação, são observados: Órgão Acometido: \- Usa-se a raiz do órgão mais o sufixo "ite". Exemplos: \- Encefalomielite: cérebro e medula \- Tiflite: ceco \- Celulite: tecido subcutâneo \- Exceção: inflamação nos pulmões é chamada de Pneumonia e, nos pulmões e pleura, Pleuropneumonia. \- Outros sufixos: \- "ose": indica dano não inflamatório (ex.: Nefrose, dano nos rins). \- "patia": indica lesão sem causa esclarecida (ex.: Hepatopatia). 2\. Grau de Severidade: \- Discreta: pouca destruição tecidual, leve edema. \- Moderada: maior dano e evidência de inflamação. \- Acentuada: muito dano e exsudação abundante. 3\. Duração: \- Hiperaguda: ocorre em poucas horas, com hiperemia, edema e poucas células inflamatórias. \- Aguda: surge entre 4-6 horas, dura até 3 dias; contém neutrófilos e mononucleares. \- Subaguda: transição da fase aguda, dura dias a semanas, com aumento de mononucleares. \- Crônica: indica reparo tecidual; ocorre por persistência do agente agressor. 4\. Distribuição: \- Focal: um único foco. \- Multifocal: vários focos separados. \- Miliar: lesões puntiformes em grande quantidade. \- Multifocal a coalescente: focos que se unem. \- Localmente extensa: grande área inflamada em um órgão. \- Difusa: todo o tecido ou órgão inflamado. 5\. Variações Anatômicas: \- Inflamações podem ser descritas por áreas anatômicas específicas: intersticial, bronquial, glomerular, etc. **TIPOS DE EXSUDATO** \- Exsudato: fluido inflamatório rico em proteínas e células inflamatórias. \- Transudato: fluido não inflamatório, pobre em proteínas e células. Os tipos de exsudato variam conforme o agente, severidade e duração da inflamação: 1\. Seroso: líquido claro, ocorre em inflamação discreta (ex.: queimaduras de 2º grau). 2\. Catarral: ocorre em membranas mucosas (ex.: nariz e brônquios) e é composto por muco. 3\. Purulento: contém pus, neutrófilos e restos celulares; ocorre em infecções agudas (ex.: abscessos, empiema). 4\. Fibrinoso: tem fibrina e ocorre em lesão vascular intensa, como na pleura (ex.: pleurite). 5\. Hemorrágico: mistura de sangue com outros exsudatos, comum em inflamações graves. 6\. Gangrenoso: associado à necrose do tecido inflamado. 7\. Crônica Proliferativa: desenvolvimento de tecido de granulação que pode causar cicatrizes e estenose. **INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA** Tipo específico de inflamação com granulomas (acúmulos de células de defesa ao redor do agente agressor): Exemplos: \- Tuberculose: necrose e formação de granuloma no centro com Mo. \- Granuloma PIF: causada por coronavírus, formando granulomas em órgãos. \- Granuloma Eosinófilo: inflamação cutânea em gatos, cães e cavalos. \- Parasitas: granuloma ao redor de parasitas. \- Micose Sistêmica: inflamações granulomatosas causadas por fungos. CÉLULAS INFLAMATÓRIAS\ \ Os efeitos sistêmicos da inflamação\ Os efeitos locais em vários órgãos acarretam:\ - Febre\ - Taquicardia\ - Queda na Pressão arterial\ - Inapetência\ - vômitos\ - diarreia\ - fraqueza muscular\ - dores corporais\ Fenômenos conhecidos como "reações da fase aguda"\ Febre\ É um fenômeno comum das respostas inflamatórias.\ Alteração do centro termorregulador do hipotálamo anterior.\ - vasoconstrição cutânea (perda de calor)\ - tremores musculares (produção de calor). Pirógenos -- substância biológicas que induzem a febre.\ Exógenos -- São produzidos por bactérias e vírus.\ \ - Acredita-se que estimulam a liberação dos pirógenos dos leucócitos.\ Endógenos -- Produzidos pelo organismo (il- 1, noradrenalina, tnf-a e PGE2 local).\ - Il-1 age no hipotálamo, PGE.2 no local.\ Aspirina (AINE´s)\ - Atua interferindo na produção de PGE.2.\ \ **Efeitos Sistêmicos da Inflamação** Os efeitos locais da inflamação podem causar reações em vários órgãos, conhecidas como **Reações da Fase Aguda,** que incluem: Febre Taquicardia Redução da Pressão Arterial Inapetência Vômitos e Diarreia Fraqueza Muscular e Dores Corporais\ \ A febre é uma resposta comum da inflamação e ocorre pela alteração do centro termorregulador do hipotálamo, resultando em: **Vasoconstrição cutânea;** para reduzir a perda de calor. **Tremores musculares;** para aumentar a produção de calor. **PIRÓGENOS ENDÓGENOS: Incluem IL-1, noradrenalina, TNF-α e PGE2, que aumentam a temperatura corporal. Anti-inflamatórios como a aspirina interferem na produção de PGE2, reduzindo a febre.\ Efeito da Aspirina :I**nterfere na produção de PGE2, reduzindo a febre. **EXÓGENOS: Produzidos por bactérias e vírus, estimulam a resposta inflamatória do (pirógenos endógenos).** **Febre em Traumatismo e Estresse:** Traumas ativam o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, resultando em liberação de hormônios (ex.: hormônio do crescimento, prolactina, ACTH, adrenalina) que alteram o metabolismo e causam sintomas como: Palidez, Mal-estar, Fraqueza -Perda de Apetite, Náusea, Vômito e Diarreia **LEUCOCITOSE E LEUCOPENIA** **LEUCOCITOSE:** Aumento temporário de leucócitos no sangue, comum na inflamação, com aumento inicial de granulócitos seguido por monócitos. **Desvio à esquerda: Formas jovens (infecção aguda).** **Desvio à direita: Grânulos tóxicos ou núcleos segmentados (infecção crônica).** **LEUCOPENIA:** Redução de leucócitos, observada em doenças virais, estágios avançados de doenças bacterianas graves, choque séptico ou anafilático, e depressão da granulocitopoese (ex.: parvovirose). **CÉLULAS INFLAMATÓRIAS E FAGOCITOSE** Os principais tipos de células inflamatórias incluem PMNs, monócitos, trombóticos, linfócitos, plasmócitos e mastócitos. Processo de Fagocitose (PMNs e Macrófagos) Reconhecimento e Adesão: Mediada por receptores (Ig ou contato direto). Englobamento: Material é englobado por pseudópodes e forma fagossomos, processo que requer ATP e envolve actina e miosina. Digestão: Fagossomos se fundem com lisossomos (fagolisossomo). Digestão incompleta deixa resíduos, por exemplo, de Mycobacterium, Brucella e Toxoplasma. Pinocitose: Similar à fagocitose, mas envolve material líquido. **OS POLIMORFONUCLEARES (PMNS):** são leucócitos granulares formados na medula óssea. O processo de formação passa pelas seguintes etapas: mieloblasto → pró-granulócito → mielócito → metamielócito → bastonete, resultando nos três tipos de PMNs: neutrófilos, eosinófilos e basófilos. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS PMNS: Origem: Produzidos na medula óssea por meio de divisões mitóticas das células primitivas. Liberação: Podem ser liberados no sangue para atuar diretamente ou armazenados na medula óssea até serem necessários. Papel na Inflamação:\ NEUTRÓFILO: Primeira linha de defesa, fagocitam partículas e combatem infecções bacterianas. EOSINÓFILOS: Envolvidos em respostas alérgicas e combate a parasitas. BASÓFILOS: Liberam heparina e histamina, aumentando a permeabilidade vascular e contribuindo para a resposta inflamatória. **\ ** **NEUTRÓFILOS** Características e renovação: - Possuem receptores para IgG e C3b, permitindo a fagocitose de pequenas partículas. \- São ricos em enzimas lisossomais, essenciais para a destruição de patógenos. \- A reserva circulante é renovada pela medula óssea a cada 10 horas. \- Não possuem armazenamento fora da medula. Particularidades: - Em gatos, o bastonete neutrófilo pode apresentar granulação tóxica. \- Nos cães, podem coexistir com monócitos. **Heterofilos:** - Equivalentes aos neutrófilos nas aves, possuem coloração mais eosinofílica e um conteúdo enzimático diferente dos neutrófilos dos mamíferos. **- FAGÓCITOS MONONUCLEARES (MONÓCITOS E MACRÓFAGOS):** Os fagócitos mononucleares incluem monócitos (no sangue) e macrófagos (nos tecidos), compondo o Sistema Fagocitário Mononuclear, anteriormente chamado de Sistema Retículo Endotelial. Eles passam pela série monocítica: monoblasto → pró-monócito → monócito. **MONÓCITOS:\ -** circulam no sangue por 2-3 dias e migram para os tecidos, onde se diferenciam em histiócitos. \- Tipos de macrófagos nos tecidos: \- Células de Kupffer: no fígado \- Macrófagos alveolares: no pulmão \- Células de Gitter: no SNC, associadas à mielina \- Células epitelioides: presentes em granulomas \- Células gigantes: podem se formar por fusão, chegando a até 100 núcleos, e têm papel na resposta a corpos estranhos (tipos Corpo Estranho e Langhans). \- Papel na cicatrização: macrófagos liberam interleucinas e fibronectina, estimulando fibroblastos para a reparação tecidual. \- Monocitose: aumento de monócitos circulantes, comum na fase de recuperação de infecções bacterianas. Exemplos em Condições Clínicas \- Cão com traumatismo craniano: presença de macrófagos com hemossiderina. \- Cão com bronquite crônica: análise do lavado traqueal revela neutrófilos, linfócitos reativos e macrófagos vacuolizados. **- TROMBÓCITOS (PLAQUETAS):** Originadas na medula óssea, liberam substâncias vasoativas que promovem a formação de microtrombos, essenciais no controle de sangramentos e resposta inflamatória.\ - Sangue canino, plaqueta, monócito e eritroblasto. **- LINFÓCITOS:** são células imunológicas com as seguintes características: -Vida longa: duram de meses a anos e recirculam frequentemente pelos linfonodos (ln). \- Função: não realizam fagocitose ou pinocitose, mas são ativos em inflamações virais e inflamações crônicas. \- Proporção: correspondem a 20-40% dos leucócitos totais (lt). \- Respostas imunológicas: ajudam na recuperação de doenças febris (pirogênicas), infecções virais e lesões. \- Linfocitose: o aumento temporário de linfócitos ocorre após exercício prolongado, febre e estresse. Linfocitose prolongada é rara e pode indicar leucemia. \- Linfopenia: a redução dos linfócitos ocorre em infecções por vírus que atacam o sistema linfoide (como cinomose e parvovirose), peste suína, exposição a radiações e uso de drogas imunossupressoras. \- Origem: são formados a partir do linfoblasto, pró-linfócito até chegarem ao estágio de linfócito. - Em bovinos, é comum encontrar linfócitos com grânulos. **- MASTÓCITOS:** são células imunes divididas em dois tipos no homem, rato e camundongo: **mastócitos de mucosa e mastócitos teciduais.** **Mastócitos de mucosa:** - Têm baixa quantidade de histamina e grânulos pequenos. \- Vida média de 40 dias. \- São conhecidos como leucócitos globulares devido ao seu aspecto. \- Comuns em infecções parasitárias. **Mastócitos teciduais:** - Em maior quantidade. \- Vida média de 6 meses. \- Possuem grânulos maiores. A liberação de grânulos pelos mastócitos não leva à sua morte, permitindo sua regeneração.

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