Resumo 1° Prova Fitopatologia PDF
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Este documento fornece um resumo do 1º exame de Fitopatologia. Aborda o histórico da disciplina, incluindo diferentes períodos (místico, predisposição, etiológico, ecológico e atual), bem como conceitos e classificações de doenças em plantas. Os sintomas relacionados à fitopatologia são também discutidos. Este documento descreve os conceitos importantes do estudo das doenças em plantas.
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Estudos do progresso da doença em condições Fitopatologia de campo Finalidade do século XX: BIOTECNOLOGIA HISTÓRICO, CPMCEITOS E IMPORTÂNCIA IMPORTÂNCIA D...
Estudos do progresso da doença em condições Fitopatologia de campo Finalidade do século XX: BIOTECNOLOGIA HISTÓRICO, CPMCEITOS E IMPORTÂNCIA IMPORTÂNCIA DA FITOPATOLOGIA Fitopatologia é o estudo de doenças de plantas; 1º EVENTO: Irlanda (1845-1846) = Requeima da batata Patógeno é o microrganismo que estão infectando a A catástrofe de Bengala (1942) = Heeminthosporium planta (fungo, bactéria, nematoide, vírus); orizae Hospedeiro é a planta que está sendo infectada. O fogo de Santo Antônio = Sementes de Centeio HISTÓRIA (5 FASES OU PERÍODOS) A tristeza dos citrus A vassoura de bruxa do cacauseiro Período místico (Antiguidade); A ferrugem da Soja (Phakopsosa Pchyrizhi) Período da Predisposição (século XIX); Hianglongbing em citrus Período Etiológico (1853); Período Ecológico (1874); Período atual. PERÍODO MÍSTICO (ANTIGUIDADE) Ausência de explicação racional (causas Místicas) No final deste período: descrição de doenças e associações entre planta doente e fungo Nesta época prevalecia a teoria da geração espontânea (Lineu) PERÍODO PREDISPOSIÇÃ O Inicio do século XIX Suas teorias não foram estendidas para outras doenças, ainda predominava a Teoria da Geração espontânea PERÍODO ETIOLÓGICO Microbiologia (Louis Pasteur) origem bacteriana de várias doenças Robert Kalch (1881), estabeleceu os postulados, possibilitando a determinação exata de patógenos Este período caracteriza-se pela preocupação com o agente causal PERÍODO ECOLÓGICO Catalogação das principais doenças e seus agentes (reconhecimento da importância do ambiente) Vários estudos, avaliaram diversos fatores: foto período, temperatura, luminosidade, fatores climáticos e edáficos PERÍODO ATUAL Décadas de 40 e 50: pesquisas básicas Fisiologia de fungos e plantas TRIPOLOGIA DE DANOS Sintomas primários: são aqueles resultantes da ação direta do patógeno sobre os tecidos dos órgãos afetados - Dano Potencial: danos que podem ocorrer na ausência Sintomas secundários: Observados em órgãos distantes de medidas de controle do local de ação do patógeno (murchas vasculares) Dano real: danos que já ocorreram e ainda estão SINTOMAS HISTOLÓGICO S ocorrendo; Dano direto: danos na qualidade, quantidade e Granulose: produção de partículas granulares ou capacidade futura de produção cristalinas em células Dano indireto: Efeitos econômicos e sociais das doenças Plasmólise: perda de turgência das células de plantas, além do impacto agronômico imediato Vacuolize: formação anormal doas vacúolos do CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE DOENÇAS DE protoplasma das células, levando a degeneração PLANTAS SINTOMAS MORFÓLOGICOS Fenômeno biológico, interferência em processos “ Por sintoma morfológico entende-se qualquer alteração fisiológicos visível na forma ou anatomia dos órgãos da planta Interferência é prejudicial à planta mãe (redução decorrente da ação do patógeno (tarr, 1972)” na sua eficiência fisiológica), processo contínuo Necróticos: degeneração do protoplasto Condições desfavoráveis do ambiente (desiquilíbrio Plásticos nutricional, deficiência hídrica) que levam a uma irritação Os sintomas morfológicos necróticos são caracterizados celular contínua. pela degeneração do protoplasma seguida da morte de O QUE É DOENÇA? células, tecidos e órgãos. Doença infecciosa (biótica) X Doença não infecciosa SINTOMAS NECRÓTICOS (abiótica) Amarelecimento: Sintoma causado pela AMBIENTE destruição da clorofila (destruição de pigmento ou de cloroplastos) + comum nas folhas Encharcamento: Conhecido por anasarca, é a condição translúcida do tecido encharcado devido à expulsão da água das células para os DOENÇA espaços intercelulares (primeira manifestação de muitas doenças com sintomas necróticos especialmente bacterioses). PATÓGENO HOSPEDEIRO Murcha: pode ser entendido como o estado SINTOMATOLOGIA flácido das folhas ou brotos destruídos a falta de Diagnose X Sintomatologia água, geralmente causada por distúrbios nos tecidos vascular e/ou radicular “ Sintomatologia é a parte da fitopatologia que estuda os sintomas e sinais visando a diagnose de doenças e - As células das folhas e outros órgãos áereos perdem plantas” a turgência, resultando em um definhamento do tecido ou órgão - Sintomas é a manifestação das reações da planta em agente nocivo; - A murcha pode ser permanente, resultando a morte dos órgão afetados, ou temporária com plantas - Sinal é qualquer parte ou estrutura do patógeno. murchas nos períodos quentes do dia, mas Diagnose: identificação de uma doença e o seu agente recuperando a turgidez durante a noite. causal Cancro: Caracterizado por lesões necróticas Sinais de patógenos: Cistos, apotécio, desprimidas, mais frequente nos tecidos escleródios, cleistotício corticais de caules, raízes e tubérculos (esse sintoma pode ser observado em folhas e CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO frutos) Quanto a localização em relação ao patógeno (sintomas Crestamento: também denominada primários e secundários (reflexo)) requeima, refere-se a necrose repentina de órgãos aéreos (folhas, flores, brotações) Sintomas Histológicos Damping-off ou tombamento: Representa o Sintomas Fisiológicos tombamento de plântulas, resultado da Sintomas Morfológicos podridão de tecidos tenros da base de seu - Anomalias no crescimento, multiplicação ou caulícolo diferenciação de células vegetais geralmente levam a distorções nos órgãos da planta - se a podridão ocorrer antes da emergência da planta, caracteriza uma redução no estante de Sintomas hipoplásticos: quando plantas semeadura, diz-se que ocorreu damping-off de apresentam subdesenvolvimento devido a pré-emergência redução ou supressão na multiplicação ou crescimento das células Escaldadura: Caracterizado pelo descoloramento da epiderme e de tecidos adjacentes em órgãos Sintomas Hiperplásticos: onde ocorre aéreos (seu aspecto visual lembra o órgão superdesenvolvimento escaldado por água quente Albinismo: Falta congênita da produção de Estrias: também conhecida por listras, é uma clorofila, apresentando-se como variegações lesão alongada, estreita, paralela à nervura das brancas nas folhas, mas podendo em certos folhas de gramíneas casos, tomar todo órgão Gomose: Exsudação da goma (substâncias Clorose: Sintoma de esmaecimento do verde em viscosas) a partir de lesões, é um sintoma de órgãos clorofilados (o sintoma também é comum ocorrência em certas espécies frutíferas decorrente da falta de clorofila, mas os órgãos quando afetadas por patógenos que colonizam o não ficam brancos, como no albinismo) córtex ou o lenho Enfezamento: também conhecido por nanismo, Manchas: Morte de tecidos foliares, que se refere-se à redução no tamanho da planta toda tornam secos e pardos ou seus órgãos - a forma das manchas foliares varia com o tipo de Mosaico: Sintoma em que as áreas cloróticas patógeno envolvido aparecem intercaladas com áreas sadias nos - embora as manchas sejam mais comuns em folhas, elas órgão clorofilados podem estar também presentes em flores, frutos, vagens Roseta: encurtamento dos entrenós, brotos ou Morte dos ponteiros: a morte progressiva de ramos, resultando no agrupamento de folhas em ponteiros ou ramos jovens de árvores, sintoma rosetas comum em algumas doenças Bronzeamento: é a mudança de cor da epiderme, Mumificação: aparece em finais de que fica bronzeada devido à ação de patógenos desenvolvimento de certos frutos Calo Cicatricial: Hiperplasia de células da planta - Frutos apodrecidos secam rapidamente, com em torno da lesão (reação da planta na tentativa consequente enrugamento e escurecimento, formando de cicatrizar uma ferida) uma massa dura, conhecida como múmia Enação: desenvolvimento de protuberâncias Perfuração: queda de tecidos necrosados em similares a folhas rudimentares, sobre as folhas, formação de uma camada de abscisão ao nervuras da folha, decorrente da infecção por redor dos sintomas, resultando em perfurações alguns vírus Plústula: sintoma típico das ferrugens, Encarquilhamento: também conhecido por caracterizado por pequena macha necrótica, com encrespamento, representa uma deformação de elevação da epiderme, que se rompe por força órgãos da planta, resultando crescimento da produção e exposição de esporos do fungo exagerado das plantas (hiperplasia e/ou hipertrofia) Seca: o secamento e morte de órgãos da planta é semelhante ao crestamento, diferenciando-se Epinastia: Curvatura para baixo da folha, parte dele por processar mais lentamente (pode atingir dela ou do ramo devido à rápida expansão da por duas vezes a parte aérea). superfície superior desses órgão Podridão: este sintoma aparece quando o tecido Fasciação: é o estado achatado, muito ramificado necrosado encontra-se em fase adiantada de e unido de órgãos de plantas desintegração Galhas: desenvolvimento anormal dos tecidos de plantas resultante da hipertofia de células Superbrotamento: representa a ramificação excessiva do caule, ramos ou brotações florais SINTOMAS PLÁSTICOS Verrugose: Crescimento excessivo de tecidos epidérmicos e corticiais geralmente modificados São caracterizados por anomalias que levam a uma alteração invisível na forma ou no conteúdo dos tecidos pela ruptura e suberificação das paredes doentes celulares. Caracteriza-se por lesões salientes e ásperas em frutos, tubérculos e folhas. PREPARO E ESTERELIZAÇÃO Procedência dos constituintes Naturais: composição desconhecida; MEIOS DE CULTURA, SOLUÇÕES E OBJETOS Complexos: composição parcialmente conhecida; A diversidade e a quantidade de microrganismos Sintéticos: composição definida e conhecida. são quase infinitas; Composição química Microrganismos são onipresentes; Básica: não satisfaz nenhuma exigência; Eles formam sucessões de populações mistas, Especiais: cumprem certas exigências. complexas e organizadas; De acordo com a finalidade No entanto, para estudarmos o comportamento de uma dada espécie, precisámos isolá-la das Meios de enfraquecimento: crescimento demais (precisando de culturas puras ou microrganismos exigentes e/ou lentos ou axênicas); presentes em baixo número; Maioria dos patógenos são facilmente Meios para identificação; cultiváveis; Meios diferenciais; Patógenos obrigatórios: não são cultiváveis em Meios para esporulação; meios artificiais. Ex: oídio, nematoides fitopatógenicos Meios seletivos: Varias aplicações Fastidiosos: patógenos cultiváveis, mas muito -organismos com crescimento lento e com dificuldade de exigentes e crescem pouco e lentamente. EX: isolamento dos tecidos infectados. Xyelela fastidiosa (causa mancha amarela nos Isolamento de orgânicos do solo; citros); Isolamento de orgânicos a partir de materiais em Por conta da diversidade dos microrganismos, composição também se tem uma diversidade de meios. - contém compostos antimicrobianos: Ciclobexamida (cinibe org. 80S)/ Estreptomicina (cinibe org. 70S) MEIOS DE CULTURA PREPARO DO MEIO DE CULTURA São associações qualitativas e quantitativas de substâncias que fornecem os nutrientes necessários ao Pesagem; desenvolvimento (cultivo) de microrganismos fora do seu Solubilização; meio natural. Esterilização - Formação que fornece nutrientes para o crescimento Distribuição microbiano; Existem no mercado meios esterilizados e já Composição: varia de acordo com os objetivos distribuídos. em estudo; pode ser em placas ou tubos. Água, carbono e nitrogênio, fósforo e enxofre, MEIO DE CULTURA BDA metais, fatores de crescimento. - 140g de batatas em fatias/ 800mL de água (DECOTO) Aplicações: -15g de celulose; Isolamento e identificação de microrganismos; -15-20 gotas de agar Multiplicação de microrganismos; -água q.s.p 1000mL Testes de sensibilidade; Modo de preparo: Preservação de microrganismos; 1- Retirar 700mL de água da fervura(DECOTO) e Cultura de tecidos vegetais; adicionar a glicose; Dieta de insetos. 2- Dissolver o agar em 300mL de água; Classificação: 3- Misturar o agar dissolvido e o decoto Estado físico 4- Fracionar em 100mL, tampar os frascos com Sólido: 13 a 20g ágar/L algodão Semi-sólido: 0,3-0,6g ágar/L 5- Esterilizar durante 12 min a 120°C Líquidos: sem ágar Fatores associados ao cultivo de fitopatógenos Obs: ágar é um polissacarídeo complexo Temperatura: crescimento e esporulação (mesófilos 20- 30°C) Gelificação: 32 a 45°C e solubilização 95-100°C Luz: regula a esporulação pH: crescimento e esporulação: fungos (pH: 5,0- Doses de exposição: idade do material, estádio 6,0)/Bactérias(pH: 6,8-7,0) fisiológico do organismo, espécie isolado (alguns mais resistentes a T° Aeração: precisam de Co2 e O2 ESTERILIZAÇÃO Métodos de esterilização Por agentes físicos: Calor úmido, calor seco, radiação, é feita a esterilização pois é necessário ter culturas puras ou axênicas filtração Métodos físicos: + empregados Passos para a esterilização: Limpeza; Calor: oxidação e coagulação de proteínas Alta eficiência, baixo custo, rapidez Assepsia; Calor úmido: Desinfestação; Mais eficiente: propagação mais rápida Esterilização. Vapor saturado por pressão Limpeza: é o processo de remoção de materiais orgânicos e sujidade dos objetos que precede ações de Autoclaves (121°C/15-20min) Solo úmido: 3vezes desinfestações e/ou esterilizações. em dias consecutivos por 1 hora Mãos, chão e superfícies, condicionamento de ar, Pasteurização: eliminação seletiva de vidrarias e utensílios. microrganismos (100°C) Assepsia: é a série de procedimentos para eliminar ou Tindalização: esterilização fracionada com reduzir a contaminação por microrganismos indesejáveis intervalos de 24h, 2 a 3 vezes. Temperatura – 80- 100°C Trabalhar em laboratório com pouca circulação de pessoas; prender os cabelos antes de iniciar CUIDADOS: Não encher o enlenmeyer- máximo 2/3 e os trabalhos; não conversar durante o trabalho; algodão + papel na tampa desligar ventiladores; fechar portas e janelas; Autoclavagem utilizar câmaras assépticas de fluxo; utilizar câmaras filtro de ar. -Limitações: materiais que se danificam com a umidade e temperaturas altas, meios de cultura com compostos Desinfestação: é o processo pelo qual se faz a reativos com outros, ágar acidificado (problemas de descontaminação de estruturas vivas, antes de qualquer solidificação), antibióticos, vitaminas e hormônios intervenção (degradação). Desinfetante: é uma substância química que - Considerações: Evaporação de 3 a 5%; acidifica o meio mata as formas vegetativas de microrganismos 0,2-0,4, hidrólise parcial de carboidratos patogênicos, mas não necessariamente suas formas esporuladas. Calor seco: morte por oxidação celular e desidratação do núcleo Germicida: microrganismos mortos por um germicida não são necessariamente patógenos. Flambagem: agulha, pinça, alça de platina, alça de Drigalski, lâminas e lamínulas - Soluções desinfetantes: Fornos e estufas (com/sem curculação de ar): vidrarias, Etanol: 40-70% instrumentos metálicos H2O2 – 5% *Não é empregado para materiais que contenham NaCl e CacO (0,1-1,0%) = desinfesta tecidos vegetais e são algodão, borracha fotodegrádaveis *contagem do tempo a partir da T° desejada Amônia quaternária: Limpeza de chão *material envolto em papel ou dentro de botões Formaldeído (1:10): Limpeza de chão *conexões, juntas esterilizar desmontadas Esterilização: eliminação de todas as formas de vida Radiações: Radiação ionizante e não ionizante especialmente as dormentes (esporos de resistência) Radiação não ionizante: energia insuficiente para Deve-se esterilizar: meios de cultura; soluções; ionizar átomos ou moléculas equipamentos e vidraria; laboratório. Luz UV (260nm): excita os elétrons (resultando em uma Importância: obter culturas puras ou axênicas; molécula que reage diferente das moléculas não para não ter contaminação (resultados irradiadas) causando variação noDNA. confusos); permite reutilização de materiais. Radiação Ionizante: Possui energia suficiente Critérios para a escolha do método: Eficiência; para ionizar átomos e moléculas, ou seja, é capaz aplicabilidade; viabilidade; custos; resíduo e de arrancar um elétron de um átomo ou toxicidade; efeito nas propriedades do material molécula Esteriliza o material dentro das próprias embalagens Gama: cobalto e césio 137 Radiação beta Vantagens: o material que se esteriliza não sofre danos físicos ou químicos que podem ocorrer nos demais processos; esteriliza material dentro das próprias embalagens. Desvantagens: Necessidade de controle médico constante para o pessoal que trabalha; necessidade de pessoal especializado. Filtrações: separação por diâmetro, adsorção e carga elétrica - Filtros tipo membrana: Acetato de celulose ou nitrato de celulose/ Poros de 0,45 a 0,29 um Métodos Químicos Demora mais tempo; São tóxicos; Mais caros; Gás é inflamável; Não se aplica a substâncias higroscopias Agentes químicos: Formaldeído; Glutaraldeido; Óxido de Etileno; Peróxido de Hidrogênio, ácido paracético -Formaldeído: incolor, cáustico a pele Comercial: solução 38-40% e contém 8-15% de etanol No ar a [ ] permitida é de 1ppm por 30 min Perde a ação com a presença de Mo É corrosivo Deixa resíduos tóxicos Tem ação lenta Limpeza: etapa prévia Assepsia: cuidados prévios, formas vegetativas Desinfestação: superfície, formas vegetativas Esterilização: absoluta, formas vegetativas e esporulados BACTÉRIAS FITOPATÓGENICAS Bactéria típica Histórico Teofrasto (371-286 ac) = nódulos em galhas de oliveira Galha: Plínio, o velho Paladio: mal negro da nogueira 1863: no Brasil – gamose: Xanthomonas vasculoum CARACTERÍSTICAS CULT URAIS Capsula: tem função de embalar e proteger Formato e borda da colônia - muito espessa, da brilho Forma: Circular * É amorfa - Composta de exopolissacarídeos Borda inteiro Funções: Aderência (forma Biofilme), proteção e Forma em ágar inclinado: filiformes virulência Cor e brilho Quanto mais capsula mais intenso o sintoma Varia bastante; Envelope celular: Parede + membranas Fluorescentes Parede celular: Semirrígida, confere forma, complexa, Actinobactérias: cor fosca e esbranquiçada proteção, dividi as bactérias em grupos, ancoragem do (parece fungo) flagelo Sem parede celular: fitoplasmas (vários BACTÉRIAS formatos) Características Morfológicas: extremamente pequenas Com parede celular: Peptidoglicano (dá rigidez a parede) N-acetilglicosamina (NAG) + Ácido N- Diferentes formas: Bacilos (quase todas), locos, espirilos, acetilmurânico (NAM) vibriões Coloração do Gram - TÉCNICAS DE COLORAÇÃ O - colocar solução de cristal violeta Gram Parede -colocar iodo Sudam black Grânulos de polidroxialconoatos -lavar com álcool: as que mantém a cor roxa são GRAM POSITIVAS (lisa) porque os poros que elas tem são Wirtz esporos pequenos e não deixam o complexo cristal violeta sair Hiss Cápsula - Colocar Saframina para deixar rosada e conseguir Albert laybourn grânulos metaclomáticos visualizar as GRAM NEGATIVAS (enrugadas) Zettnow flagelos * elas colorem assim porque tem paredes diferentes, composição química e tamanho de poros Iodo glânulos de glicogênio A parede GRAM POSITIVA tem uma camada bem *Observações microscopias: diferentes técnicas grossa de peptidaglicano Transmissão e varredura Na parede GRAM NEGATIVA a camada de Organização celular peptidoglicano é bem fina Ribossomos 70S: procariotos = bactérias GRAM NEGATIVA Ribossomos 80S: eucariotos = fungos, nematoides - 2 camadas de membrana (interna e externa) e 1 de peptifoglicano; PROCARIOTOS - Lipopolissacarídeos = tem na membrana externa Ausência de organelas envolvidas por - Proteína porina: permite a passagem de compostos de membranas fora para dentro; Ausência de núcleo - Espaço entre uma membrana e outra: espaço Apenas 1 cromossomo periplasmico Presença de peptídoglicano e plasmídeo GRAM POSITIVA Ausência de zigoto -1 camada de membrana e várias camadas de Genoma circular peptidoglicano DNA cromossomal = sem membrana envolvida - Ácido tecóico e lipotéoico Caracteristicas GRAM Positiva GRAM Negativa Reação de Gram Rétem corante Aceita o contracorante violeta (safranina) Também possuem bactérias atriqueas = sem Camada de Espessa-múltiplas Camada única-fina flagelo peptidoglicano Gram negativa: 2 anéis Ácidos teicóicos Presentes em Ausentes muitas Pili Espaço Ausente Presente Fios rígidos, curtos, de natureza proteica, periplamático similares a flagelos Membrana Ausente Presente externa Geralmente não estão envolvidos com o Conteúdo de LPS Nenhum Alto movimento Participam do processo de adesão Conteúdo de Baixo Alto (devido à ME) lipídios e Podem participar do processo patogênico lipoproteinas Participam da conjugação Resistência a Alta Baixa Pilis sexual: um doador e um receptor (podem ser de ruptura física diferentes espécies) -Movimentos: Mesossomos: sua formação é pela invaginação da membrana plasmática * Suximing dependem de flagelos Funções: Respiração, associados à divisão celular * Swarming - Membrana celular esta ligada ao transporte * Twitching: depende dos pili tipo IV -Transporte é a passagem de compostos de dentro para * Slidiing: Crescimento fora e de fora para dentro da célula *Darting Transporte: - Bactérias fazem movimento de rotação ABSORÇÃO – de fora para dentro - CCW rotation – anti-horário (movimento com direção)- Difusão composto que atrai Transporte ativo: altamente seletivo - CW rotation – horário (cambalhotas) – composto repelente Secreção: de dentro para fora Piritrecheas: -Vários sistemas: para bactérias os importantes são: Composto repelente = direcionam todos seus flagelos Sistema secretório tipo III: T3SS para um lado (CCW rotation) Sistema secretório tipo IV: T4SS Composto que não atrai e não repele = ficam Sistema secretório tipo III: faz o trafégo de moléculas desordenados os flagelos (CW rotation) efetoras para o citoplasma da célula vegetal No passado: Reativo da ferrugem= coloria todo o *Supressoras da resistência basal em plantas núcleo da célula eucariotas e as células bacterianas coloria aleatório (núcleo difuso) Sistema secretório do tipo IV: única habilidade de transportas ácido nucleico (DNA) associado a proteínas Sintetiza DNA cromossomal - papel importante na adesão e mobilidade da célula Plasmídeos bacteriana Descobertos na década de 50 Flagelos Pequenos fios de DNA Fios longos, flexíveis Podem ser perdidos ou transferidos De natureza proteica – flagelinas Similiares em estrutura, mas com algumas Estão envolvidas com o movimento diferenças em relação ao: TAMANHO, ESSENCIALIDADE, TIPOS DE GENES Estão envolvidos com a quimiotaxia – estímulos químicos Fita dupla circular Estão envolvidos com a resitência Características taxonômicas # Genes em plasmídeos Tratos culturais; insetos; alongamento de raízes; intemperes; ressecamento de solo; abscisão de Ressitência a antibióticos órgãos; fungos; nematoides; desbrotas; podas; Resistência a metais pesados outras causas Síntese de toxinas Estômatos Alguns casos de fito patogenicidade Existem em grande quantidade; Auto replicação Abertura bem maior que a bactéria Auto transferência (através do pilus sexual) Talvez a mais importante PLASMÍDEOS = TUMORES = PLASMIDEO TI Umidade é muito importante Incesões : na maioria das bactérias não tem Bactérias nadam para penetrar Ribossomos Flagelos são muitos importantes para locomoção Tipo 70S Eventos pós penetração Subunidade maior e subunidade menor = RNA passa e Lesões na folha – Cuneiforme (típica de bactéria) ocorre síntese proteica Células bacterianas nos espaços intercelulares Crescimento bacteriano # Multiplicação no xilema -Viabilidade microbiana Fitobactérias (preferencialmente no xilema) - Considera a população e não a célula Aparentemente paradoxo biológico -Ocorre por fissão binária Xilema = seiva bruta = meio poere DNA plasmidial é autonomo Tecido morto = menos defesas Multiplicação: 1-2-3-4-8-16-32 # Multiplicação no Floema *Progressão de base 2 Excreção = colonização restrita Crescimento bacteriano é representado na escala logarítima log-10 PG: período de geração Condições favoráveis: Radiação solar; temperaturas extremas; indisponibilidade de O2; antagonismo É constante para a éspecie microbiano. pH desfavorável Função (espécie+aeração+nutrição+T°) Posição protegida: dentro do hospedeiro da semente Fitobactérias – 40 a 60 mim (condições ideais) Endofita Bactéria esta dentro do tecido vegetal, mas não entra no processo de patogenia (sem causar danos) Em determinado momento a bactéria deixa essa fase e assume o papel de fase patogênica Temperatura: são mesófilas (todas) Fase endófito: assintomático Relação com oxigênio: Fase patogênica: sintomático Maioria é aeróbio (precisa de O2) Epifita Sobrevive sobre a superfície da folha pH: Bactérias fito patogênicas estão próximas do 7 Espera condições favoráveis para penetrar na (neutro) planta Sexo bacteriano: Restos de cultivo 01: transformação A bactéria esta dentro protegida pelos restos vegetais 02: conjugação Enterrado = B degradam + os restos = sua 03: trandução população diminuiu CICLO DE VIDA Fora do hospedeiro Penetração Insetos: podem sobreviver associados ao corpo do inseto, Aberturas naturais, ferimentos (penetração passiva) interna ou extremamente Penetração dos ferimentos Sobrevivência em vasilhame e em implementos agrícolas Disseminação Commonadaceae Chuva, vento, sementes e mudas infectadas - Acidovorax: doenças no melão, podridão aquoso na melancia, ainda existe acidovorax arne = causa lesões em Posicionamento taxonômico gramíneas - Pathovar: categoria taxonômica subespecifica por ser infra especifica não interfere na nomenclatura binominal -Burkloldeira: tem na cebola, no arroz = Buskholderaceae * considera os fatos patogenicidade - Raestonia: Raestoniacea (a mais importante) * causa murcha em centenas de hospedeiros PRINCIPAIS GÊNEROS E BACTERIOSES * Murchadeira das solanáceas (tomate, batata) Bactérias Gram + (roxa) - Clavibacter -Pseudomonas – pseudomonadaceae *causam lesões foliares, podridão mole, necrose em * Imóveis frutos * Bastonetes irregulares * Gammaproteobacteria - Curtobacterium (soja e feijão) Gammaproteobacteria * causa murcha Xanthomonadaceae * Móveis - Xanthomonas – amarela * Bastonetes curtos * causa da videira, mancha em tomate, pimentão, Bactérias Gram – (rosa) mancha vasada no pessêgo, cancro nos citros, lesões Ewinia Pantola estriados em gramíneas *Não especificas -Xylella (CVC): clorose variegada dos citros *Petriquias *ocorre também no café, oliveira *Branca *Amarela *vetor: cigarrinhas Causam podridões moles Alfaproteobacteria Pectobacterium Dickeya Phyleobacteriaceae *pectoíticas Zebra, sintomas em citros *Peritriquias AEROBIAS ESTREITAS E GRAM NEGATIVAS *Sintomas locais Sintomas sistêmicos (murcha) *Agrobacterium = Hipertrofias, peritríquias Gammaproteobacteria *Acidovoras = monotríquias Pseudomonadoceal *Burkholdeira: monotriquias - Pectobacterium * Restonia = lofotuquias -Dickeya *Pseudomonas = Lofotiguias *Podridões moles *Xanthomonas = monotúquias, xantomonadina Ewinia = causa doença em macieira, pereira e não tem no *Xylella = atríquias, longos, flexíveis Brasil (tem no Brasil a que causa morte das ponteiras) ANAEROBIAS FACULTATIVOS E GRAM NEGATIVAS Pantora = causa doença no milho, cebola -Ewinia = petriquias Alfaproteobacteria -Pantola = Pertriquias, amarelos -Rhizobiaceae - Pectobacterium = Peritriquias, sintomas não sistêmicos Agrobacterium -Dixkeya = peritriquias, sintomas sistêmicos *Hipertrofilas AEROBICAS ESTREITAS E GRAM POSTIVOS *Peritriquias Clavibacter = Imóvel (ATRÍQUIAS), bastonetes irregular GRUPO DE PSEUDOMAS Cystobacterium = Móvel (monotriquias), bastononete Acidovorax: não fluorescentes, monotríquias curto Burkholdeira: não fluorescentes, monotríquias Controle: Material de propagação sadio, remoção natural infectado, desinfestação de Raestonia: não fluirescentes, lofotríiquias instrumentos, rotação de culturas, resistência Pseudomonas: Fluorescente, lofotríquias genética, controle químico, controle biológico. Betaproteobacteria Isolamento de bactérias Zona de transição: Corte= se coloca água (lamina) Exsudação bacteriana = nuvem de bactéria (exclusivo de bactérias) Esgotamento Zona de transição: álcool 70% - 1min- hipoclorito de sódio 2%-2min- água estéril-1mim = repouso (depois de maserar) – 5min – maceração em água – estrias compostas – após 24-48h = colônias isoladas – após 24h-48h FITONEMATOIDES aproximadamente cilíndrico geralmente esqueios e alongados, afilando-se de modo gradual ou ASPECTOS HISTÓRICOS E IMPORTÂNCIA abrupto nas extremidades anterior e posterior. ECONÔMICA ESTILOS DE VIDA Principais fatos históricos: evidência paleontológicos (existência de nematoides), Endoparasitismo: ingressam no tecido vegetal surgimento do microscópio Migradores X Sedentários N.A. cobb – Pai da nematologia Dr. Luiz Gonzaga Lordello – Pai da nematologia Ectoparasitas: não ingressam no tecido vegetal, injetam no brasil toxinas (se alimentam externamente) A Relevância econômica depende da cultura, Parasitas de parte aérea e subterrânea região e espécie Generalidades NEMATOIDE DAS GALHAS RADICULARES Vermiforme (filciforme) (NELOIDOGYNE) Movimento dorsoventrae (grande maioria) Nematoides secundários Movimento criconemoides (paxos) Amplamente distribuído Machos: vermiformes Sintomas indiretos e diretos pelas nodosidades Fêmeas: vários gêneros com formas sedentárias típicas Formas e tamanhos variados Ampla gama de hospedeiro Grande maioria microscopia NEMATOIDE DO CISTO DA SOJA (HETERODERA 0,2 a 3 mm de comprimento médio GLYCINES) Coloração: branco leitosa nas fêmeas, amarelo Nematoide sedentários pardacentos : visível para espécies sedentárias Amplamente distribuído Simetria bilateral Estreita gama de hospedeiros (olifago) ESTRTUTRA GERAL DO CORPO Parte aérea = nanismo amarelado Parte subterrânea: raízes subdesenvolvidas Longitudinal (tubo dentro de outro tubo) e Diversas raças fisiológicas transversal Animais tipicamente triploblásticos NEMATOIDE DAS LESÕES RADICULARES Pseudocelomados: fluido pseudo celomático (PRATYLENCHUS BRACHYRUS) banha todos os órgãos internos (esqueleto o Nematoide migrados hidrostático) o Amplamente distribuído Parede do corpo: o Ampla gama de hospedeiros Cutícula: Revestimento externo, anelações, o Diversas raças fisiológicas estrias longitudinais, asas caudais Epiderme: Densa camada de tecido (glicogênio) NEMATOIDES PARASITAS DE PARTE AÉREA abaixo da cutícula, intensa atividade metabólica, (APHELENCHOIDES) cordas laterais, dorsal e ventral Musculatura somática: Camada única de células Galhas foliares – Ditylenchus abaixo da hipoderme, reveste o corpo dos Murchas – Bursapjelenchus nematoides Manchas foliares – aphlenchoides Musculatura especializada: músculos cefálicos, - nematoides são os mais abundantes animais esofagianos, intestinais e anais multicelulares do planeta Machos: músculos selecionados a cápsula - ocupam diversos nichos da natureza Fêmeas: músculos vulvares e vaginais - Fitoparasitismo só foi possível por conta de uma estrutura rígida = estilete Sistema digestivo: Estomódeu – Mesêntero – Proctodéu DEFINIÇÃO GERAL Boca e lábios, cavidade bucal Os nematoides são vermes (animais multi celulares), pseudicelomado, de corpo Tipos de estilete Dispersão por material propagativo (cistos Estomatostílio – ordens + ylenchida (cone, haste contaminando lotes de sementes de soja) e bulbos nasais) Odontostílio (dente) INFESTAÇÃO, COLONIZAÇÃO E REPRODUÇÃO Onchioestilete Subprocessos e mecanismos de infecção Tipos de esôfago Pré penetração: fatores de exclosão, Tilecoide: 4 partes – com estomatoestilete movimentação direcionada Afeleconcoide: nematoides parasitas de parte Penetração aérea Relações parasitas estáveis Dorilaimoide: 2 partes – com adontostílio Colonização Movimento: Parasitismo refinado Supentiforme (banha órgãos) Parasitismo bruto Fitonematoides (maioria) lentos Não parasitos (quase sempre) ativos e rápidos Mecanismos de reprodução Maioria por anfimixia (reprodução sexuada) Partenogênese Não possuem órgãos de visão; Hermafroditismo Captação por estruturas sensoriais; Anterior: anfídios / posterior: fasmídeos MÉTODOS EM NEMATOLOGIA DE PLANTAS SNC – Sistema Nervoso Periférico e entérico Objetivos da amostragem me extração de nematoides Modelo conceitual: Infecção, colonização, - Identificar o nematoide; reprodução, sobrevivência, disseminação -Estimar a densidade populacional de espécies infestantes FATORES QUE AFETAM A ATIVIDADE DOS -Diagnose/prevenção de problemas futuros FITONEMATOIDES -Tomar decisões de manejo Condições ambientais: umidade do solo, T°, -Pesquisas e levantamento textura do solo, pH, aeração Como amostrar: Suprimento de alimento Ferramentas: enxadas, trado, pá Compatibilidade do hospedeiro N° de amostras: depende Solo seco: dificuldade de locomoção Solo úmido: precisam de O2 livre, morte da Padrão de amostragem planta hospedeira MÉTODOS COMUNS DE AMOSTRAGEM Textura: influencia na movimentação Aeração: O2 é indispensável Amostras de raízes pH: são adaptados as condições Funilde Barmann SOBREVIVÊNCIA Métodos de hussey e Barker Centrifugação e penlisamento Mecanismos passivo e ativo Estruturas especializadas de resistência: Cistos e massa de Amostras de solo aos Funil de Baermann Estádios do ciclo de vida – Dormência Funil Baermann modificado Hospedeiros Cientif. e peneiram DISSEMINAÇÃO Homem (máquinas e matéria propagativo infestados) Água Insetos Distribuição vertical e horizontal