Relacionamento Interpessoal PDF
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Este documento abrange o tópico de relacionamento interpessoal, fornecendo uma análise dos fatores que influenciam essas relações no local de trabalho, incluíndo comunicação, emoções e limites. A leitura explora as necessidades dos indivíduos e como os relacionamentos podem influenciar a satisfação e a produtividade.
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Relacionamento interpessoal O relacionamento interpessoal é a interação entre 2 ou mais pessoas e faz parte do dia a dia O processo de interação está presente nas organizações, tendo múltiplas vantagens, tanto ao nível do equilíbrio do indivíduo e das equipas, bem como do aumento da produtividade e...
Relacionamento interpessoal O relacionamento interpessoal é a interação entre 2 ou mais pessoas e faz parte do dia a dia O processo de interação está presente nas organizações, tendo múltiplas vantagens, tanto ao nível do equilíbrio do indivíduo e das equipas, bem como do aumento da produtividade e dos resultados da empresa Qualidade do relacionamento interpessoal Existem 2 níveis interdependentes nas relações no trabalho Nível da tarefa – o que pode ser observado sobre os relacionamentos Nível socioemocional – refere-se às emoções, sentimentos que são demonstrados no dia a dia Quando os sentimentos são positivos, o resultado da tarefa é facilitado e gera produtividade satisfatória Quando o clima emocional é insatisfatório, a tarefa gera ausência de comunicação, conflitos, antipatia, falta de espírito de equipa É impossível agradar a todos, mas há que tornar a relação agradável para não haver conflitos Devemos olhar para os relacionamentos em várias perspetivas diferentes, para agirmos da melhor maneira possível, seja num encontro específico ou num relacionamento a longo prazo Saber estar nos relacionamentos Limites do relacionamento Os limites devem ser conhecidos e respeitados O bom senso e o respeito pelo outro ajudam a reconhecer esses limites Moderar as expectativas Quando as expetativas não são aquilo que esperávamos, ficamos frustrados, no qual pode ser conversado com a pessoa em questão Como vê a outra pessoa Examinar de modo objetivo a maneira como é percebido o outro A análise deve ser objetiva (EMOCIONAL, SOCIAL E PROFISSIONAL) Como vê o outro O modo como as pessoas nos percecionam afetam diretamente o seu comportamento para connosco A qualidade de vida no trabalho está ligada ao bem-estar das pessoas nas situações profissional e visa elevar o nível de satisfação e a produtividade, o que significa maior eficácia Para a maioria das pessoas, a atividade profissional é uma importante componente da vida e envolve: Função material (SALÁRIOS E BENEFÍCIOS) Função de realização (DESEMPENHO DAS TAREFAS) Função socioemocional O dia a dia de trabalho tem um grande impacto na nossa vida e nas nossas emoções Ex: a realização de um importante projeto gera Fatores fundamentais para realização sentimentos positivos | uma discussão com o do trabalho chefe gera sentimentos de preocupação Ambiente As organizações tentam, de alguma forma, Relacionamento proporcional um ambiente de trabalho Saber como as pessoas se sentem agradável, que se mostra vantajoso para todas as em relação às suas tarefas partes envolvidas Fatores que fomentam a qualidade das relações interpessoais Falta de objetivos pessoais As pessoas com dificuldade em traçar rumos precisos para o futuro Desanimam perante obstáculos Não são criativas para procurar soluções Sentem-se frustradas Mudam continuamente o foco dos seus objetivos Nos processos de mudança, estas pessoas são empurradas pelos outros, de maneira a comandarem-lhes a vida Trabalham em profissões que não gostam, mas nada fazem para novos redireccionamentos Dificuldade em estabelecer prioridades Muitas pessoas queixam-se por falta de tempo para realizar as suas tarefas, por terem dificuldade em saber estabelecer prioridades Acumulam tarefas Dificuldade em dizer “não” Dificuldade em ouvir e escutar A maioria dos conflitos ocorrem em virtude que temos em ouvir, escutar e compreender o outro Temos o hábito de julgar o outro a partir dos nossos valores e acabamos por não respeitar as diferenças individuais A dificuldade em escutar o outro aumenta, quando temos pontos de vista diferentes Atitudes negativas Ausência de afabilidade Pouca disponibilidade Satisfação das necessidades mútuas As pessoas entram nos relacionamentos com o propósito de satisfazer algumas das suas necessidades Se apenas as suas necessidades forem satisfeitas, o relacionamento irá ter consequências negativas Reciprocidade – importante, apesar de nem sempre ser fácil identificar as necessidades dos outros Investir no relacionamento A caraterística mais importante dos relacionamentos é a sua continuidade ao longo do tempo Esta continuidade vai gerar desenvolvimento do relacionamento e ganho de conhecimento, que pode ser utilizado para tornar as trocas seguintes o mais produtivas possível Partilhar sentimentos, pensamentos e ideias Relacionar-se com outra pessoa ultrapassa a simples troca de informações e atinge a troca de informações a respeito de sentimentos, pensamentos e ideias Elogiar sempre que se justifique O elogio sincero e merecido faz a pessoa esforçar-se em merecer mais Com isto vamos ajudar para a melhoria e o crescimento do outro Ter interesse pelo outro Mostrar interesse pelos outros e pelos seus assuntos, vai permitir que as relações fiquem mais abertas e disponíveis sorrir Quando sorrimos para alguém estamos a demonstrar que a pessoa é bem aceite e bem-vinda Devemos recompensar as pessoas com um sorriso sincero Saber escutar É importante saber escutar o outro, é considerada uma das maiores competências humanas – implica dar a nossa atenção e compreensão ao outro Escutar é uma atitude ativa que deve demonstrar respeito Fatores pessoais Importância da inteligência emocional Inteligência emocional – manifesta-se na capacidade de Lógica construía através da nos dotarmos do melhor estado emocional inteligência emocional independentemente dos estímulos externos serem, ou não, potenciadores do mesmo Autoconhecimento Autocontrolo Demonstramos baixa inteligência emocional quando Sociabilidade acumulamos aspetos da vida que estimulam um estado Motivação emocional negativo, o que leva a pessoa a ficar tensa em Empatia circunstâncias por si incontroláveis Como pode o profissional marcar a diferença? Inteligência emocional Conhecimentos técnicos A nossa vida é influenciada por emoções A inteligência emocional, é a chave para fazer diferença num profissional A diferença entre sucesso e fracasso está no fator emocional Pessoas inteligentes emocionalmente, são mais ganhadoras Inteligência emocional Eficácia para entender e gerir emoções próprias e as dos outros Na prática, a inteligência emocional: Procura soluções, não culpados Analisa a situação Mantém um clima de respeito Aperfeiçoa e escuta É construtivo a fazer uma crítica Procura a solução ganhar-ganhar Evita preconceitos Mantém a calma Reconhece quando está errado Enfrenta os problemas Intelectualmente inteligente Emocionalmente inteligente Resolução de problemas Saber lidar com emoções Atenção e memória Capacidades para se motivar Raciocínio lógico Saber relacionar-se Saber lidar com nós próprios e com os outros é muito importante e para dizer que temos inteligência emocional, devemos analisar e desenvolver a inteligência intrapessoal (RELACIONADA CONNOSCO PRÓPRIOS) e a inteligência interpessoal (RELACIONADA COM OS OUTROS) Inteligência intrapessoal Inteligência interpessoal Autoconfiança Empatia Automotivação Assertividade Autocontrolo Autoconhecimento Amor Medo Esperança Satisfação Raiva Vergonha Emoções Emoções positivas negativas Confiança Alegria Inveja Tristeza Emoções apreciadas pelas pessoas com quem o profissional de saúde tem contato: Empatia Simpatia Emoção mais importante em contexto de atendimento Respeito Interesse Tolerância Inteligência intrapessoal Refere-se ao próprio indivíduo e à sua análise É definida como autoconhecimento que abrange a automotivação, autoconfiança e autocontrolo É partilhada entre 2 ou mais indivíduos que se distingue pela empatia e assertividade Autoconhecimento Deve ser a 1ª competência a ser desenvolvida A pessoa com um adequado autoconhecimento desenvolve melhor as suas emoções e exprime-se, de um modo mais ajustado às diferentes situações da vida O autoconhecimento permite-nos: Identificar forças e fraquezas Descobrir o que nos impulsa para a ação e comanda as paixões que obedecemos Identificar onde estamos e para onde queremos ir, para que sejamos capazes de proceder às necessárias mudanças para lá chegar Conhecer crenças próprias Identificar o grau de desenvolvimento na tarefa Reconhecer o modo como as emoções modelam a nossa perceção, pensamentos e comportamentos Autoconhecimento – janela de Johari Identifica as competências e limitações do indivíduo evidenciando o seu autoconhecimento Aspetos positivos e negativos percebidos pelo próprio e pelos outros pode gerar: Maior espontaneidade nas relações Menor gasto de energia Algo que é percecionado pelos outros, mas o próprio não admite ou desconhece pode gerar: Receio de ofender Quebra de confiança Reflexão sobre a história de Consciência das emoções, Análise de experiências vida do próprio forças e fraquezas com respostas emocionais Pelo medo de falhar, de rejeição ou perda mostramo-nos inseguros Para trabalhar a confiança, é necessário – saber, pensamento positivo e mostrar segurança 1. Saber – estar preparado para desencadearmos sentimentos de segurança, em vez de medo 2. Pensamento positivo – exercitar o diálogo interior positivo, “estou preparado” 3. Mostrar segurança – aspeto físico e apresentação cuidada, corpo direito, olhar de escuta, rosto abeto, voz de qualidade e gestos coordenados com o conteúdo A base da confiança é acreditar que: Vantagens Deve aprender e melhorar o que não sabe Aproveitar oportunidades Vai conseguir Tem capacidade e determinação Ultrapassar obstáculos É capaz Superar bloqueios Motivação O nosso auxiliar de navegação pela vida fora A razão pela qual nos envolvemos mais uma ou noutra tarefa O que leva alguém a mudar de atividade ao longo da vida Daniel Goleman (1999) fala sobre o fluxo, ou seja, a força psicológica ou estado de espírito Este fluxo conduz a pessoa a empenhar-se, independentemente da tarefa que se proponha a realizar – motivador máximo Segundo o autor, o envolvimento profissional está mais relacionado com o estado de espírito e força psicológica do que com o trabalho em si Vontade de vencer e de lutar pelo desenvolvimento e aperfeiçoamento de competência Empenho em contribuir para os objetivos da equipa e da organização Iniciativa para tirar partido das oportunidades Otimismo e persistência na prossecução dos objetivos Automotivação = energia gerada pelo próprio Pessoas com baixa automotivação Pessoas com elevada automotivação São incapazes de lidar com Conseguem visualizar os objetivos a contratempos e experimentarem alcançar, sabem usar as emoções séries dificuldades em como força positiva e mobilizadora comprometer-se pessoalmente Mudanças inesperadas não com objetivos impendem de prosseguir, têm Preferem evitar fazer determinadas atitudes positivas e iniciativa coisas, mesmo que façam parte das São persistentes quanto aos suas responsabilidades do que objetivos que pretendem alcançar ultrapassar os obstáculos Fontes de automotivação Amigos e familiares O próprio Meio O quanto nos inspiram O que quero da minha Que nos dá e reforçam vida? tranquilidade Como desenvolver a automotivação? Ter objetivos pessoais e profissionais Ser diariamente, persistente e esforçado Ter diariamente, iniciativa e proatividade Ter diariamente, entusiamo e energia Saber diariamente organizar o tempo Ter diariamente vontade de vencer Autocontrolo É a validação racional das emoções Funciona quando, ao reconhecermos as emoções, moderamos e adequamos a resposta a dar Quando conseguimos, assumimos a responsabilidade sobre as nossas atitudes e evitamos ser atraiçoados pelas nossas emoções Tornamo-nos mais flexíveis, adaptáveis e abertos a novas ideias O autocontrolo envolve os seguintes aspetos: Autodomínio das emoções e dos impulsos negativos Inspirar confiança com padrões de comportamento pautados pela honestidade e integridade Consciência, assumindo a responsabilidade pelo desempenho próprio Adaptabilidade e flexibilidade a lidar com as situações de mudança Inovação e abertura a novas ideias e abordagens Autocontrolo é quando conseguimos, gerar sentimentos e emoções, manter a postura profissional, mesmo nos momentos mais difíceis e críticos, pensar com clareza e manter a escuta ativa sob pressão, admitir os erros e cumprir os compromissos Somos nós que controlamos as emoções e não as emoções a controlarem-nos As emoções negativas podem ser inibidas e substituídas por fatos Percecao no contexto profissional A perceção do mundo é diferente para cada um, que percebe um objeto ou situação de acordo com os aspetos que têm importância para o próprio A perceção refere-se a um sentido de observação e análise do ambiente organizacional – campo organizacional A partir da perceção organizacional, é possível identificar as necessidades de melhoria, bem como os fatores positivos que podem ser fortalecidos Fatores que influenciam a perceção Processo de perceção tem início com a atenção, que é um processo de observação seletiva – este processo faz com que nós percebamos alguns elementos em desfavor de outros Existem vários fatores que influenciam a atenção e estão agrupados em 2 categorias: Fatores externos (meio ambiente) Fatores internos (indivíduos) Intensidade – a atenção desperta Motivação – mais atenção a tudo por estímulos que se apresentam aquilo que nos motiva e que dá com grande intensidade (SIRENES prazer DAS AMBULÂNCIAS) Experiência anterior – força do Contraste – a atenção será mais hábito faz com que prestemos mais despertada quanto mais contraste atenção ao que já conhecemos existir entre os estímulos (SINAIS DE Fenómeno social – a nossa natureza TRÂNSITO COM CORES) social faz com que pessoas, de Movimento – elemento principal no contextos culturais diferentes, não despertar da atenção deem igual atenção aos mesmos Incongruência – prestamos mais objetos atenção às coisas absurdas Perceção na realidade profissional Efeito halo projeção Perceção seletiva Quando construímos uma Quando construímos uma Percebemos um pouco de impressão geral de alguém impressão geral de alguém cada vez, seletivamente, de com base numa única com base numa única acordo com os nossos caraterística caraterística interesses e atitudes Efeito contraste estereótipos Comparamos com outras Julgamos com base na pessoas que conhecemos e perceção do grupo do qual que nos relacionamos a pessoa faz parte frequentemente Condições que aumentam a precisão da perceção: Autoconhecimento As emoções, pensamentos e Flexibilidade sentimentos são Equilíbrio ou ajustamento interno desencadeados pelas Julgamento baseado em fatos perceções Fatores relacionais/organizacionais Formação das 1ªs impressões Criar uma impressão significa organizar a informação disponível acerca de uma pessoa, de modo a integrá-la numa categoria com significado para nós Num 1º contato, temos apenas cerca de 20 segundos para transmitir confiança e demonstrar competência aos nossos interlecutores A produção da impressão é mútua: A minha impressão afeta o meu comportamento para com o outro A impressão do outro afeta o seu comportamento para comigo Ao estabelecermos a relação com uma pessoa, não recolhemos toda a informação, apenas aquela que nos parece mais importante e mais óbvia Depois de termos formado as 1ªs impressões, categorizamos a pessoa, agrupando-a segundo caraterísticas que achamos pertinentes Na categorização, existem 3 variáveis: 1. Afetiva – sentimos se gostamos ou não da pessoa à 1ª vista 2. Moral – imaginamos os valores e o caráter da pessoa 3. Instrumental – imaginamos se a pessoa é competente, responsável entre outros A 1ª impressão é emocional que causa grande impacto no comportamento futuro Impacto das 1ªs impressões As 1ªs impressões têm um carater bastante persistente e tendem a manter-se inabaláveis durante muito tempo São determinantes para o desenrolar de uma relação pessoal, do mesmo modo que permitem a emissão de juízos de valor, muitas vezes precipitados Quando ficamos com as 1ªs impressões erradas, temos grandes dificuldades de aceitar o outro e será difícil atingirmos uma relação interpessoal saudável Contributos para uma boa impressão Aparência cuidada A forma como nos vestimos é relevante Importante que sintamos confortáveis porque irá reforçar a nossa autoconfiança Postura assertiva A linguagem corporal é marcante Manter uma respiração tranquila e costas direitas Atenção às mãos Um adequado aperto de mão deve ser firme acompanhado com contato visual e sorriso Contato visual Estabelecer contato visual para criar uma conexão reforçada O olhar não deve ser demasiado prolongado, pode intimidar a outra pessoa Sorriso Todos estes elementos combinam com um sorriso amistoso Uma forma universal de colocar o outro à vontade e de o fazer sentir bem recebido Empatia Representa a aptidão fundamental para o sucesso das relações interpessoais É a capacidade para compreender e estabelecer relacionamentos positivos com os outros Consiste em procurar a sintonia com o outro, em compreender o seu modo de funcionamento – raciocínio, atitudes e linguagem Ter interesse em conhecer as expetativas do outro Querer compreender o outro como pessoa Ter interesse em conhecer as necessidades do outro Mostrar interesse pelas preocupações do outro Querer conhecer os pontos de vista do outro Ter acesso aos sentimentos, crenças e valores do outro Procurar formas que possibilitem o aumento da satisfação do outro Estratégia para trabalhar a empatia profissional Empatia Escutar Questionar Reformular Atitudes que se opões à empatia: Impor o ponto de vista próprio sem considerar as opiniões do outro Não escutar as perguntas que nos são feitas Estar orientado para a sua própria lógica sem tentar compreender a do outro Interromper e cortar a palavra Assumir atitudes de julgamento crítico Não querer ver o que interesse ao outro Querer dominar, impor ou vencer o outro Atitudes de comunicação e flexibilidade Uma atitude gera um determinado comportamento Uma atitude é a concretização de uma intenção ou de um propósito Identificamos como atitude, uma determinada postura ou predisposição emocional, perante um tema específico, uma situação ou uma pessoa Estamos constantemente a mostrar as nossas atitudes em relação às diversas situações do dia a dia As atitudes de comunicação revelam uma intencionalidade em relação ao outro e produzem diversas reações no recetor Michael Porter distinguiu 6 tipos de atitudes: Atitude de avaliação - juízo de valor acerca do comportamento, verbal ou não verbal, manifestado pelo outro Exemplo – “não devia ter tomado esse medicamento, fez bem e fez mal” Efeitos no interlocutor – aumento da tensão, inibição, ativação dos mecanismos de defesa do recetor e redução da capacidade de comunicação Atitude de orientação – consiste em decidir e controlar o comportamento futuro do interlocutor Exemplo – “para a próxima, vai ter de estar mais atento, no seu lugar eu faria...” Efeitos no interlocutor – sensação de manipulação, imposição de autoridade, contestação e redução da capacidade de comunicação Atitude de interpretação – consiste na interpretação negativa da comunicação do interlocutor Exemplo – “pela sua expressão facial, vejo que está confuso” Efeitos no interlocutor – sentimento de incompreensão, sensação de agressão e resistência às mensagens do outro Atitude de apoio – resposta simpática com o objetivo criar um relacionamento afável Exemplo – “tenha calma, eu também já passei por uma situação idêntica” Efeitos no interlocutor – dependência psicológica e manutenção do espaço afetivo criado Atitude de exploração – consiste na recolha de informação sobre a comunicação do nosso interlocutor Exemplo – “o que quer dizer com, como se sente?” Efeitos no interlocutor – aumento da capacidade de análise, interesse pelo problema e aumento da profundidade da comunicação Atitude de compreensão – centra-se no interlocutor, mas sem manifestar os sentimentos Exemplo – “compreendo o que sente, pelo que diz” Efeitos no interlocutor – redução da tensão existente no emissor, aumento da racionalidade e aumento da capacidade de análise e escuta ativa Atitudes de influência Atitudes de não-influência Avaliação, orientação e interpretação Apoio, exploração e compreensão Implicam a invasão do outro quer ao nível Implicam tratar o outro com respeito e do pensamento lógico, da moral e dos assertividade sentimentos Flexibilidade – só é possível sermos assertivos e termos atitudes de compreensão e de exploração se formos flexíveis Capacidade de nos adaptarmos a novas ideias, situações, atitudes e comportamentos mantendo a nossa integridade como pessoa É analisar uma situação e, a partir de diferentes perspetivas, identificar as alternativas que podem estar envolvidas Para sermos assertivos, precisamos de considerar a nossa perspetiva e a do outro Nas organizações, precisamos de uma significativa flexibilidade mental e de atitudes, para lidarmos com os desafios do dia a dia Relacionamento em ambiente profissional Um bom relacionamento interpessoal com os colegas e chefias é fundamental para o sucesso profissional, o que pode fazer a diferença na concretização das oportunidades profissionais As pessoas não nascem a saber relacionar-se Conviver é uma aprendizagem constante Conjunto de regras de boa convivência Ser cordial Ser pontual Ser organizado Ser modesto Não formar grupos Escutar os outros Mostrar disponibilidade Ter cuidado ao criticar Competências interpessoais Pessoas emocionalmente competentes Cultivam relações pessoais e profissionais mais produtivas e satisfatórias Têm melhor saúde física e mental Um ambiente de trabalho em que o relacionamento interpessoal é saudável existe Troca de ideias Cooperação Respeito pelas diferenças Comunicação aberta Empatia Respeito pelos diferentes papéis de hierarquia Forças inibidoras Forças impulsionadoras Vaidade Empatia Apatia Motivação Dependência Iniciativa Timidez Competência Manipulação Apoio Falta de objetivos pessoais Satisfação das necessidades mútuas Dificuldade em estabelecer Investimento no relacionamento prioridades Partilhar sentimentos, pensamentos Dificuldade em ouvir e escutar e ideias Sorrir e saber escutar