CURSO DE TREINADORES DE FUTSAL - GRAU III PDF

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This document is a presentation about a Futsal training course, focusing on pedagogy and training methodology. It includes information about the history of the trainer and the training methods used.

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Pedagogia do Desporto Rui Araújo Rui Araújo [email protected] @ruimfaraujo @RuiMFAraujo Rui Araújo Docente na Universidade da Maia 2024 Investigador CIDESD Treinador de Voleibol 2023 Campeão...

Pedagogia do Desporto Rui Araújo Rui Araújo [email protected] @ruimfaraujo @RuiMFAraujo Rui Araújo Docente na Universidade da Maia 2024 Investigador CIDESD Treinador de Voleibol 2023 Campeão Regional e Nacional de Voleibol de Formação Doutoramento em Ciências do Desporto na FADEUP – Ensino do Desporto 2015 Treinador de 1ª Divisão de Seniores Feminino Coordenador Técnico de Voleibol 2011 2º lugar na Taça de Portugal Seniores Feminino Campeão Nacional de Seniores Feminino da 2ª Divisão (subida à divisão principal) Formador da Federação Portuguesa de Voleibol 2010 Treinador de Voleibol Grau III Mestrado em Treino de Alto Rendimento Desportivo 2009 Licenciatura em Desporto e Educação Física Treinador Vice-Campeão Nacional Seniores Masculinos na 2ª Divisão Treinador Campeão Nacional de Seniores Masculinos na 3º Divisão 2004 Início da carreira como Treinador de Voleibol Nem sempre vamos falar de Futsal. Nem sempre os exemplos são de Futsal. A culpa é dos referenciais ☺ First and foremost Pedagogia vs Didática Conceitos indissociáveis. Conteúdos do curso também eles indissociáveis. Abrangência da Pedagogia. Por vezes vamos até à Psicologia e Sociologia. First and foremost Pedagogia vs Didática Conceitos indissociáveis. Conteúdos do curso também eles indissociáveis. Abrangência da Pedagogia. Por vezes vamos até à Psicologia e Sociologia. Sources (2000-2022): Physical Education and Sport Pedagogy European Physical Education Review Sport Education and Society First and foremost Formação de treinadores Estruturada vs Não-Estruturada Literatura aponta para a valência da formação não-estruturada. Importância das experiências antecipatórias. Problemas instigadores de reflexão e debate. First and foremost Se em Pedagogia nunca houve receitas neste nível muito menos Lista de temas, conceitos e autores. Questions you have Grande parte dos conteúdos não não verdades absolutas. Grande parte do transmitido são exemplos. Adaptar ao contexto. Perceber que podem já conhecer ou ser um conteúdo completamente novo. Answers I do have not First and foremost Formação Grau III Rendimento vs Formação Grau III Formação Roteiro 1. Treino centrado no praticante na formação e alto rendimento 2. Estratégias de treino centradas no praticante 3. Pressupostos e atributos do treinador de Alto Rendimento 4. A identidade profissional do Treinador 5. Mente de qualidade do Treinador 6. Prática Reflexiva do Treinador 7. A Mentoria no Treino de Alto Rendimento “Treino centrado no praticante... O que é isso? Porquê?? Como?!” Treino centrando no praticante Treino desportivo tem sido predominantemente marcado por abordagens comportamentalistas. O treinador ocupa uma posição central (coach-centred approaches), direcionando os atletas no que fazer e como o fazer. Atletas recebem a informação e reproduzem-na de forma passiva o que põe em causa o seu engajamento e metacognição (self-awareness, self-reflection e self- regulation) e, consequentemente, o seu desenvolvimento e performance. ATLETAS NÃO TOMAM CONTA DE SI Treino centrando no praticante Recente interesse em aplicar abordagens centradas nos atletas (construtivistas) no treino desportivo. “Athletes are placed at the centre of the teaching and learning process (athlete-centred approaches) and play an important role in actively constructing their own knowledge, through active learning experiences.” ATLETAS COMO CONSTRUTORES ATIVOS DO SEU CONHECIMENTO Treino centrando no praticante Começando desde logo pela nossa instrução Os atletas como o centro do processo de treino A importância do scaffolding Os objetivos de aprendizagem são altamente individualizados Mesmo numa tarefa comum a toda a equipa a intervenção do treinador pode ser individualizada no feedback (e.g. task and sense players) ou accountability Representatividade não é só relativa às exigência do jogo Até uma tarefa não representativa para o jogo pode ser representativa para um jogador em particular As tarefas devem ser significantes para cada um dos atletas Pequenas sub-tarefas dentro da mesma tarefa Começando desde logo pela nossa instrução Tarefas envolvendo níveis elevados de incerteza e de variabilidade contextual não são compatíveis com respostas pré-definidas nem se conformar a um padrão estrito de execução, sendo necessário abordá-las de formas percetiva e cognitivamente ativas. Mais do que prescrever, questionar para guiar a aprendizagem! Começando desde logo pela nossa instrução Mas questionar não é apenas “Fazer perguntas...” Deixar claro que não há problema em Perguntas significativas e interessantes. errar. Evitar perguntas genéricas e ambíguas, Questões com complexidade crescente e bem como questões irrelevantes. especificidade decrescente. Reformular se necessário (não prescrever Validade de conteúdo (com o objetivo) e e ao máximo) e aprofundar sempre que adequação ao praticante (e.g. linguagem). possível. NÃO SIGNIFICA QUE TENHA DE SER UTILIZADO EM TODOS OS MOMENTOS E CIRCUNSTÂNCIAS “Será que as tarefas de treino também têm uma palavra dizer sobre isto?” Estruturação das tarefas de treino Progressão Simples → Complexo vs Complexo → Simples Estruturação das tarefas de treino If plan A does not work, the alphabet has more letters! Estruturação das tarefas de treino Refinamento Representatividade Informação de qualidade Implicação cognitiva Repetição Estruturação das tarefas de treino Interferência contextual Fator a ter em consideração do desenho das tarefas de treino Elevada Moderada Baixa Jogo formal Jogo condicional Tarefas analíticas Estruturação das tarefas de treino Estruturação das tarefas de treino Performer Environment Task Tal como em todos os jogos desportivos coletivos, também no Futsal o jogo é composto por vários jogos reduzidos Estruturação das tarefas de treino Article Perceptual and Motor Skills 2021, Vol. 128(4) 1684–1711 H ow Infor m at ional ! The Author(s) 2021 Article reuse guidelines: Const r aint s for sagepub.com/journals-permissions DOI: 10.1177/00315125211016350 Decision-Making on journals.sagepub.com/home/pms Passing, Dr ibbling and Shoot ing Change W it h t he Manipulat ion of Sm all-Sided Gam es Changes in Fut sal David Pizar r o 1 , A lba Pr áxedes1, Br uno Tr avassos2,3, Br uno Gonçalves3,4,5, and A lber t o Mor eno 6 A bst r act In this study, we explored how manipulating floaters’ positions in small-sided futsal games (SSGs) promote changes in the informational constraints that support decision-making (DM) for passing, dribbling and shooting tactics. We made changes in four experimental 3 vs 3 small-sided game conditions with 30 male futsal players (U19 age categor y): (a) Floaters Off (FO), (b) Final Line Floaters (FLF), (c) Lateral 1 Faculty of Life Sciences and Nature, University of Nebrija, Madrid, Spain 2 Research Center in Sport Sciences, Health and Human Development (CIDESD), Department of Spor t Sciences, University of Beira Interior, Covilh~ a, Portugal 3 Portugal Football School, Portuguese Football Federation, Oeiras, Portugal 4 Departamento de Desporto e Saude, Escola de Saude e Desenvolvimento Humano, Universidade de Évora, Évora, Portugal 5 Comprehensive Health Research Centre (CHRC), Universidade de Évora, Évora, Portugal 6 Faculty of Sport Sciences, University of Extremadura, Cáceres, Spain Cor r esponding A ut hor : David Pizarro, Faculty of Life Sciences and Nature, University of Nebrija, Del Hostal s/n, La Berzosa, 28248 Madrid, Spain. Email: [email protected] https://www.futsalfocus.net/futsal-small-sided-games-approach/ “Mas então basta jogar e siga?” Estruturação das tarefas de treino (...) Constraints-led Approach emphasizes a performer-environment-centered approach focused on the mutual interaction between players and the task constraints of a specific performance environment. Construção de contextos de aprendizagens (e.g. tarefas) representativos e significantes, através da manipulação dos constrangimentos (material, regras, espaço, etc.), os quais promovem oportunidades para o desenvolvimento dos atletas. Continuous representative practice allows players to become perceptually attuned to affordances of and for others, stimulating their ability to efficiently (re)organise collective behaviours in competition. Por exemplo, manipular tipos, zonas e tempos de ataque, organizar campos triangulares, proibir ou obrigar alguma técnica, etc. Manipular para ensinar sem prescrever Vejam os exemplos seguintes... Vá... Ainda não é desta que são sobre Futsal. “Como podemos treinar isto?” Estruturação das tarefas de treino Estruturação das tarefas de treino – A Aprendizagem Diferencial Aumento da variabilidade das tarefas para promover comportamentos adaptativos e ”padrões” motores “ótimos” para cada atleta. “Fosters adaptive mechanisms in the perception-action system of the players by increasing fluctuations in their movement patterns throughout neither movement repetition nor corrective feedback after the task executions.” “By being exposed to a wider range of movements, DL allows the players not only to develop momentary individual solutions but even more to prepare athletes to stay individually adaptive to constantly changing internal and external boundary conditions in the future.” “Fluctuations added during the practice would help each individual to explore and refine their optimal and situational movement pattern.” JOGADOR CAMPO REGRAS MATERIAL Mãos, apoio, de costas, em salto, Campos triangulares, rede a Limitar ações, tipos de Ataque, Diferentes bolas, objetos para jogar olhos vendados, etc. diferentes alturas, obstáculos, etc. pontuação diferente, etc. a bola, etc. Estruturação das tarefas de treino – A Aprendizagem Diferencial Estruturação das tarefas de treino – A Aprendizagem Diferencial Estruturação das tarefas de treino – A Aprendizagem Diferencial Aumento das ações versáteis e originais Diminuição das ações falhadas e aumento das ações bem sucedidas Impacto nos escalões mais jovens “De que forma usam o vídeo no processo de treino?” A utilização de vídeo como estratégia instrucional Investigação tem mostrado a eficácia do vídeo como estratégia instrucional. “Using video as feedback allows athletes to reflect on their performance, analyse their movements, self-assess their skill, and consequently reduce possible errors or failures.” “Video-feedback pedagogical strategy, athletes can identify areas for improvement and develop their own solutions to the challenges they face.” A utilização de vídeo como estratégia instrucional Pode ser usado através de diversas formas: Formal (e.g. em sala com toda a equipa ou durante o treino com estrutura própria) ou Informal (durante o treino para resolver alguma questão pontual) Modelagem ou autorregulação Focado na própria equipa vs adversário Individual ou grupo de atletas A utilização de vídeo como estratégia instrucional Investigação tem mostrado a eficácia do vídeo como estratégia instrucional. “Using video as feedback allows athletes to reflect on their performance, analyse their movements, self-assess their skill, and consequently reduce possible errors or failures.” “Video-feedback pedagogical strategy, athletes can identify areas for improvement and develop their own solutions to the challenges they face.” A utilização de vídeo como estratégia instrucional Vários dispositivos e aplicações PC/MAC A utilização de vídeo como estratégia instrucional Vários dispositivos e aplicações iOS/Android Uma imagem com texto, captura de ecrã, Tipo de letra, círculo Uma imagem com texto, captura de ecrã, Tipo de letra, logótipo Descrição gerada automaticamente Descrição gerada automaticamente Uma imagem com texto, relógio, projetor Descrição gerada automaticamente “Acham que faz sentido os atletas participarem na construção do processo de treino e competição?” Atletas ativos na construção do processo Porque não ser atribuída autonomia aos atletas na construção do processo? Na evolução do conteúdo dentro da tarefa (diferentes critérios) ou escolha do nível de dificuldade da tarefa (sub-tarefas e variantes) Na construção de parte do treino ou até mesmo de uma sessão de treino Na observação da própria equipa ou do adversário Na correção dos próprios colegas (ensino de pares) Não exclusivo do Desporto de formação Atletas ativos na construção do processo Ritmo individual de aprendizagem preservado Apropriação instrucional Atleta parte integrante do processo de treino – motivação intrínseca Desenvolvimento pessoal e social Atletas ativos na construção do processo “Eu sei que ela não sabe tanto como o professor... Mas aprendo mais.” “Sinto-me mais à vontade...” “Professor preocupa-se com toda a gente. Ela só comigo.” “Ao observar estou a aprender.” “O facto de ter que dar o treino fez-me ir estudar mais sobre o tema.” “Com os meus atletas a ‘treinarem-se’ uns aos outros consigo chegar a todos.” Atletas ativos na construção do processo Autonomia instrucional deve ser progressiva e requer tempo Ninguém tem agenciamento sem estrutura Depende dos conteúdos a treinar Facilitar o processo e não substituir os tutores Caos controlado Nem todos os/as atletas se sentem confortáveis Há tempo para tudo “Naturalmente, o erro vai aumentar. Mas será assim tão mau?” Redefinição do conceito de erro Erros são ações necessárias para a aprendizagem e que importam ser intepretadas. “During this process of psycho-motor skill development, there is a seeming inevitability of errors as players learn what the correct, functional or desirable sensations would be like, and there is extensive research that suggests these mistakes serve to benefit players in the long term.” “…closed-loop theory proposed that by comparing intrinsic feedback (‘this is what I did’) to a correct template (‘this is what I should do’), performers could identify errors to inform corrections.” APRENDIZAGEM VS PERFORMANCE Redefinição do conceito de erro “Autonomia mas com responsabilidade.” Redefinição do conceito de erro COMPROMISSO Autonomia no processo Responsabilidade para com o processo Estabelecimento de condições (critérios, constrangimentos, etc.) para que o/a atleta se mantenha no objetivo de aprendizagem pretendido. Caso contrário, as tarefas vão sendo “negociadas” para serem mais facilmente solucionadas. Desencontro entre o pretendido inicialmente e o alcançado. Accountability pedagógica Sistemas de accountability informais Sistemas de accountability formais Estabelecimento de critérios de êxito para cada uma das tarefas Alteração dos constrangimentos da tarefa (dimensões do campo, (eficiência) tipo de bola, altura de rede) Focalização da atenção do praticante na tarefa e seus critérios Utilização de outros constrangimentos (material, segunda rede, etc.) Definição dos diferentes níveis de dificuldade da tarefa Sistemas de pontuação (também para critérios de eficiência) “Abre chamada logo que o teu colega fale na Recepção.” ”Sempre que não receberes tens que ir tocar no cone...” Treino centrado no atleta “Pode até ter implicações para a identidade do próprio treinador.” Treinador como facilitador Perceber o caminho de cada atleta. Objetivos, necessidades, perfis de aprendizagem, etc. Processo que permite ao atleta questionar, modificar e até mesmo fazer parte da construção do mesmo. Autorregular-se, observar os colegas, criar, etc. Adaptação do plano aos constrangimentos situacionais. Plano não é protocolo. O exemplo do Bidirectional Feedback. Treino e competição como um processo de descoberta guiada. “Ao invés de dar o peixe, ensina a pescar”. Educar os atletas para a atenção. Pressupostos e atributos do treinador de alto rendimento Treinador como... Técnico Líder Gestor Psicólogo Formador ? Pressupostos e atributos do treinador de alto rendimento Mesquita (2004); Mesquita et al. (2015) A atividade do treinador, por abranger áreas diversificadas, exige-lhe o desenvolvimento de um leque alargado de competências Para tal deverá possuir um conjunto de capacidades específicas CAPACIDADES DO TREINADOR Conceptual Comunicativa Técnica Reflexiva Pressupostos e atributos do treinador de alto rendimento Conceptual “Para se exercer as funções de treinador não basta ter sido jogador e fazer como se viu fazer. De facto, pode- se dominar as técnicas específicas, mas sem motivação e sem conhecimentos atualizados dificilmente se poderá ser bom treinador.” (Mesquita & Sousa, 1994)  Interligação de fatores intervenientes no processo de preparação desportiva do atleta  Conhecimentos das ciências do desporto em geral e da modalidade que intervém em particular  Repetições acríticas não contribuem para o incremento da qualidade no processo Pressupostos e atributos do treinador de alto rendimento Conceptual Treinadores qualificados e atualizados permitem um trabalho sistemático e consistente assentando em metodologias fundamentadas. Pressupostos e atributos do treinador de alto rendimento Comunicativa “Treinar bem é o resultado de comunicações eficientes. Quando estabelecemos objetivos, ensinamos ou aprendemos, fazemo-lo através da comunicação; é, por isso, que é tão importante para o treinador o domínio das técnicas de comunicação.” (Leith, 1992)  Principal capacidade mas não suficiente  Treinador: comunicação no sentido genérico (relação com os outros intervenientes no mundo desportivo), comunicação específica (relação com os atletas no treino e na competição)  Facilidade em se relacionar com os outros, saber trabalhar em equipa e motivar os outros para participar nos seus projetos Pressupostos e atributos do treinador de alto rendimento Técnica “Compete ao treinador conceber, aplicar e modificar estratégias de intervenção suscetíveis de criar um contexto de treino que maximize e otimize o rendimento dos seus atletas.” (Carreiro da Costa, 1986)  Organização e condução do processo de treino  Tipo de estratégias que intervenção utilizadas e condições de prática proporcionadas têm influência decisiva nos progressos dos atletas  Treinadores mais eficazes gerem melhor o tempo de treino maximizando o tempo que os atletas executam os exercícios e informam de forma clara, concisa e precisa o que fazer Pressupostos e atributos do treinador de alto rendimento Reflexiva  Conhecedor profundo das características cognitivas, motivacionais e situacionais da aprendizagem  Hábito de refletir sobre as próprias aprendizagens  Hábito de questionar as suas crenças e convicções Acessível Introspetivo Crítico Observador Pressupostos e atributos do treinador de alto rendimento Reflexiva “The role of a sports coach is characterized by non-linear actions, where the same input may result in different outcomes, and often the same outcome emerged from different inputs.” As it happens with teachers, literature has been showing novice coaches’ difficulties in reflect their own practice as well as achieve deep levels of reflection. “Solitary reflection can be difficult for novice learners who may need support to attain higher levels of abstraction.” Pressupostos e atributos do treinador de alto rendimento Reflexiva “There is a need for the coach, in addition to being equipped with specific and technical knowledge, the association of reflection to his daily practice so that he can develop his practice, problems related to this, generate strategies and evaluations.” Dada a sua complexidade o seu desenvolvimento não é linear, sendo por isso necessário entender os seus pressupostos, bem como aproveitar as experiências como as quais somos confrontados. Pressupostos e atributos do treinador de alto rendimento Reflexiva Momentos de reflexão Reflexão para a prática “Caso faltem isto aconteça, vou...” Reflexão na prática “Este exercício não está resultar... Vou alterar...” Reflexão sobre a prática “Não consegui atingir o objetivo... Para a semana tenho de...” Reflexão sobre a reflexão sobre a prática “Claramente tenho que melhorar a minha decisão perante aqueles constrangimentos.” Pressupostos e atributos do treinador de alto rendimento Reflexiva Níveis de reflexão Descritivo “Hoje realizei o jogo 2x2 com a regra de comunicarem na primeira bola.” Técnico/prático ”Este exercício claramente não é representativo do jogo 2x2.” “O exercício tinha 25’ e eu demorei 30.’” Personalista “Se fosse outro treinador a fazer as mesmas coisas que eu, o resultado ia ser diferente...” Crítica “Claramente não estou a dividir os alunos de forma equitativa... Estou a promover desigualdade...” Pressupostos e atributos do treinador de alto rendimento Reflexiva Pressupostos Reflexão visita-nos... Pensamentos dogmático e dualista têm que ser abandonados. Reflexão é mais profícua quando feita em colaboração. Practice study and written reflection O próprio coaching dos desportos é exemplo disso mesmo Orchestration Coaching as an activity that exists at “the edge of chaos” “Social life to be imbued with elements of uncertainty, ambiguity and, irony (…) such uncertainty cannot be solved; rather, the problem is one of living with it.” “…guiding or steering as opposed to smoothly and painlessly directing, a complex social process." O próprio coaching dos desportos é exemplo disso mesmo Orchestration Coaching as an activity that exists at “the edge of chaos” Notice “…if orchestration is built upon micro realities and management of context, it must be premised on being able to see or notice opportunities to act in the first place…” “...noticing is an act of attention, with what is noticed becoming intake for learning. Emphasis here is placed on looking beyond the immediate, to a close analysis of the seemingly ordinary expression of everyday life." O próprio coaching dos desportos é exemplo disso mesmo Orchestration Coaching as an activity that exists at “the edge of chaos” Micro-politics “…strategies by which individuals and groups in organizational contexts seek to use their resources of power and influence to further their interests.” “…’white lies´, humorous friendly personas, and constant face work to make athletes believe in them and their coaching agendas.” O próprio coaching dos desportos é exemplo disso mesmo Caring Coaching not only as a pedagogical activity but also as a caring practice “‘time’, which required the time and presence of a caring person…” “…’being there’ to help, thus expressing the spirit of availability that in itself can provide comfort and security…” “…‘dialogue’ as a means of building and maintaining a caring relationship…” both confrontational or empathetic… Empowering’ students by fostering self-esteem and self-reliance within. “infusing such relationships with ‘feelings and sentiment.’” “O treinador consolidado é também mentor de novos treinadores...” O papel pedagógico da mentoria Apoio no desenvolvimento profissional de alguém Não só centrado na componente técnica mas também na própria pessoa, o protegido Orientada para o futuro: Olhar mais à frente Vislumbrar opções futuras Ajudar o protegido a perspetivar caminhos para lá chegar Expansão do conhecimento individual mas também coletivo Partilha de significados de determinada cultura de trabalho (clube, modalidade, etc.). “Mentor tem de cuidar da pessoa que “mora” no protegido (Mesquita 2021, in Manual do Curso de Treinadores de Desporto Grau III) O papel pedagógico da mentoria Apoio no desenvolvimento profissional de alguém Não só centrado na componente técnica mas também na própria pessoa, o protegido Atributos do mentor: Não querer dar impressão que sabe mais do que o realmente sabe Não procurar imitar alguém Ser acolhedor com preocupação genuína Positivo mas realista Justo, leal e coerente Empatia relacional para o diálogo sinérgico e negociação constante (diferentes perspetivas, discutir argumentos, pensar diferente pode ser um bom ponto de partida) Necessidade de diagnóstico dos protegidos (dificuldades, interesses, etc.) Mentoria Formal ou Informal O papel pedagógico da mentoria Apoio no desenvolvimento profissional de alguém Não só centrado na componente técnica mas também na própria pessoa, o protegido Sugestões... 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